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quarta-feira, 10 de julho de 2019

In Memorian: Paulo Henrique Amorim. Morre aos 77 anos um de nossos personagens.



Paulo Henrique Amorim faz parte dos personagens do Especial "É tudo um assunto só" desde 2015, nesse post:

A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)



Em sua última Conversa Afiada ele parecia feliz, no Maracanã, vendo o Brasil sendo campeão da copa América (acredito que ele preferiria ver o Fluminense campeão), aproveitou para denunciar o governador corrupto do Rio de Janeiro e termina o vídeo com o som da torcida cantando o hino nacional a capela: 

Ultima Conversa afiada:


Em uma das suas últimas entrevistas públicas foi no Tutameia:



TUTAMÉIA entrevista Paulo Henrique Amorim


Esse foi o último post do Conversa Afiada:




Intercept divulga o primeiro áudio: é a voz do Dalainho

Hipócrita celebra a decisão de Fux que calou a imprensa
publicado 09/07/2019

De Leandro DemoriAlexandre de SantiRafael Moro MartinsAmanda AudiTatiana Dias e Bruna de Lara, no Intercept Brasil:

HÁ UM MÊS, o Intercept iniciou uma série de reportagens que mudaram para sempre a história da operação Lava Jato, de seus procuradores e do ex-juiz e atual ministro de Jair Bolsonaro, Sergio Moro. Antes vistos como heróis intocáveis, os monopolistas do combate à corrupção (que tentavam silenciar qualquer voz que se levantasse para expor seus erros, abusos e ilegalidades) hoje são vistos de outra maneira pela população: 58% dos brasileiros acreditam que as conversas de Moro com procuradores são inadequadas. A desconfiança é ainda maior entre os jovens: na faixa etária de 16 a 24 anos, 73% não querem um país guiado pelo espírito justiceiro de Moro.
Em seus primeiros capítulos, as histórias dos arquivos secretos da Vaza Jato mostraram Moro atuando como chefe de fato dos procuradores, o que é ilegal; expuseram o coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol apresentando uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da qual ele próprio duvidava; e revelaram os procuradores da Lava Jato (incluindo Deltan) operando secretamente para evitar que Lula desse uma entrevista durante a campanha eleitoral por medo que pudesse ajudar a “eleger o Haddad”.
28 de setembro de 2018 – chat privado
Anna Carolina Resende – 11:24:06 – ando muito preocupada com uma possivel volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve
Deltan Dallagnol – 13:34:22 – Valeu Carol!
Dallagnol – 13:34:27 – Reza sim
Dallagnol – 13:34:32 – Precisamos como país

A propósito disso, nós publicamos agora, pela primeira vez, um áudio da conversa entre os membros da força-tarefa a respeito da guerra jurídica em torno da entrevista. Na manhã do dia 28 de setembro de 2018, a imprensa noticiou que o ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizara Lula a conceder uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Em um grupo no Telegram, os procuradores imediatamente se movimentaram, debatendo estratégias para evitar que Lula pudesse falar. Para a procuradora Laura Tessler, o direito do ex-presidente era uma “piada” e “revoltante”, o que ela classificou nos chats como “um verdadeiro circo”. Uma outra procuradora, Isabel Groba, respondeu: “Mafiosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Eram 10h11 da manhã. A angústia do grupo – que, mostram claramente os diálogos, agia politicamente, muito distante da imagem pública de isenção e técnica que sempre tentaram passar – só foi dissolvida mais de doze horas depois, quando Dallagnol enviou as seguintes mensagens, seguidas de um áudio.
28 de setembro de 2018 – grupo Filhos do Januario 3

Deltan Dallagnol – 23:32:22 – URGENTE
Dallagnol – 23:32:28 – E SEGREDO
Dallagnol – 23:32:34 – Sobre a entrevista
Dallagnol – 23:32:39 – Quem quer saber ouve o áudio
Dallagnol – 23:33:36 –
 
A comemoração de Dallagnol expõe mais uma vez sua hipocrisia e sua motivação política: antes de serem alvos de vazamentos, os procuradores da força-tarefa enfatizavam – em chats privados com seus colegas – a importância de uma imprensa livre, o direito de jornalistas de publicar materiais obtidos por vias ilegais e que a publicação desses materiais fortalece a democracia.
No passado, Dallagnol era o maior entusiasta das garantias que foram justamente a base para a decisão de Lewandowski autorizar a entrevista de Lula. Em novembro de 2015, como o Intercept publicou, Deltan alertou seus colegas que investigar jornalistas que publicavam material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”. Naquele época, ele era um dos principais defensores da importância de uma imprensa livre em uma democracia, um princípio que abandonou quando poderia, aos seus olhos, ajudar o PT a vencer a eleição.
Apesar do apelo do procurador para que a informação não fosse compartilhada, a notícia já se espalhava pela internet.
Depois do impacto inicial da Vaza Jato, o Intercept e seus parceiros continuaram a publicação de uma sequência de reportagens que mostraram as entranhas da operação, iluminando as conversas secretas que o público brasileiro e mundial precisavam ver.
Em parceria com Folha de S.Paulo, revista Veja e o jornalista Reinaldo Azevedo, mostramos comportamentos antiéticos e transgressões.
O ex-juiz Sergio Moro pediu aos procuradores da Lava Jato uma nota à imprensa para rebater o que chamou de “showzinho” da defesa de Lula, logo após o depoimento do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá. A Lava Jato seguiu a sugestão como uma ordem.
Enquanto Lula era o alvo central da operação, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era poupado pelos investigadores por ser considerado por Moro um aliado. Quando viu na TV uma notícia sobre uma investigação contra FHC, Moro chamou Dallagnol no Telegram e, mais uma vez, fez uma de suas sugestões: era melhor não seguir a investigação porque ela “melindra alguém cujo apoio é importante”.
A postura de Moro, escancarada pelas revelações da série, já eram conhecidas entre os procuradores – que o elogiavam em público, mas criticavam no privado. “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”, disse a procuradora Monique Cheker.
A violação do sistema levou a Lava Jato a conspirar, depois de um comentário de Moro, para além das fronteiras do Brasil. Os procuradores se articularam para vazar informações sigilosas da delação da Odebrecht para a oposição venezuelana, mesmo que isso representasse “mais convulsão social e mais mortes”, como ponderou o procurador Paulo Galvão em um grupo. O colega dele, Athayde Ribeiro Costa, advertiu: “Imagina se ajuizamos e o malucomanda prender todos os brasieliros no territorio venezuelano”. Deltan Dallagnol não se comoveu: “é algo que cabe aos cidadãos venezuelanos ponderarem”.
Como dissemos em nosso editorial, logo no primeiro dia das publicações, “esse escândalo generalizado envolve diversos oligarcas, lideranças políticas, os últimos presidentes e até mesmo líderes internacionais acusados de corrupção”. O combate à corrupção é fundamental em qualquer democracia, por isso a importância de todo esse trabalho: para melhorar a conduta dos agentes escalados pela sociedade para liderar a luta contra os desvios éticos e o roubo do dinheiro público. Nosso parágrafo final, publicado em 9 de junho, serve também para fechar esse primeiro mês – e é um farol para o que ainda está por vir.
“Tendo em vista o imenso poder dos envolvidos e o grau de sigilo com que eles operam– até agora –, a transparência é crucial para que o Brasil tenha um entendimento claro do que eles realmente fizeram. A liberdade de imprensa existe para jogar luz sobre aquilo que as figuras mais poderosas de nossa sociedade fazem às sombras.”

OUTRO LADO


O Intercept enviou para a Lava Jato o conteúdo do áudio. A força-tarefa respondeu: “O site se recusou a enviar o material usado na reportagem para avaliação da força-tarefa, prejudicando o direito de resposta e de análise do material. As mensagens que têm circulado como se fossem de integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, de modo fraudado ou descontextualizado, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos.”
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E essas foram algumas das últimas palestras que ele deu:


Paulo Henrique Amorim palestra




"Midiocracia" (PARTE 2) - Seminário Mídia da Crise [ou] Crise da Mídia?





Apartir de hoje, ficará mais difícil entender o Brasil e seu complexidade.
Descanse em paz PHA!


Depois de Várias e várias tentativas, finalmente sua voz se calará:

https://www.conversaafiada.com.br/nao-me-calarao


Não me calarão

por admin — publicado 24/08/2015 15h55, última modificação 15/05/2018 17h20

Daniel Dantas e assemelhados movem duas dezenas de ações judiciais contra Paulo Henrique Amorim.

É a tentativa inútil de me calar pelo bolso.

É a tentativa inútil de fechar um meio de expressão novo, revolucionário e independente.

Ainda mais que, no Brasil, Daniel Dantas e assemelhados conseguiram controlar o PiG (*).

É a tentativa de amordaçar a internet do Brasil como se fosse a da China.

É a tentativa de manipular a Justiça para continuar a fazer negócios escusos, defender ideias nocivas e proteger homens públicos com privilégios.

Com a ajuda da Justiça e dos ilustres advogados Maria Elizabeth Queijo, Cesar Marcos Klouri e José Rubens Machado de Campos, não me calarão.

Aqui nesse espaço publicarei alguns movimentos dos processos judiciais (até agora não perdi um).

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
 











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Morre Paulo Henrique Amorim aos 77 anos

Jornalista sofreu infarto fulminante na madrugada desta quarta-feira, depois de sair para jantar com amigos na noite de terça-feira
Amorim sofreu infarto e morreu aos 77 anos de idade
Greg Salibian/Folhapress - 19.08.2017
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. O jornalista deixou o legado para a comunicação brasileira.
Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante — informação confirmada pela mulher dele.
Na noite da terça-feira (9), o jornalista havia saído para jantar com amigos.
Paulo Henrique Amorim estava na Record TV desde 2003. Antes, passou por diversos jornais, revistas e emissoras de televisão do país.
Nascido em 22 de fevereiro de 1942, Paulo Henrique estreou no jornal A Noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja.
Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional em Nova York.
Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou oJornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, foi para a TV Cultura.
Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônicaTudo a Ver na emissora. Em 2006, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano. 
Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.
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https://www.cartacapital.com.br/?p=82717

Mino Carta: Paulo Henrique Amorim, um veterano da perseguição



Por que o afastamento do jornalista do seu vitorioso Domingo Espetacular só é possível no país da casa-grande e da senzala

Paulo Henrique Amorim, amigo fraterno e excelente jornalista no sentido exato do termo, acaba de ser afastado do leme do programa de maior audiência da TV Record, o Domingo Espetacular. Fosse um filme, diríamos que ele é diretor e intérprete, com a competência de quem, entre outras coisas, sabe tudo de televisão, exibe o brilho e a simpatia que todos lhe reconhecem e age com total lealdade aos interesses da emissora. Ainda assim não é preciso espremer as meninges para entender os motivos do afastamento.
Fora da Record, Paulo Henrique mantém pela internet a sua impagável e desassombrada “Conversa Afiada”, destinada à prática do espírito crítico para incomodar o poder onde quer que se manifeste. Para quem, além da verdade factual, frequenta com garbo e ironia, atravessamos um momento ideal. Recentemente, Paulo Henrique constatou que o presidente Bolsonaro é torcedor plúrimo de futebol, Flamengo, Palmeiras e Fluminense são seus times preferidos, sem deixar de anotar que o hino flamenguista exalta torcedores definitivos que somente a morte pode remover do estádio. O deputado Eduardo Bolsonaro, chanceler in pectore de papai, vociferou em plenário que o meu amigo pretendia a morte do presidente da República. Um atentado bem-sucedido serviria magnificamente ao propósito. Choveram na Record invocações graúdas à punição do jornalista atrevido e o bispo finalmente as atendeu.
Paulo Henrique é veterano neste gênero de enredo, desde quando, priscas eras, foi exonerado da Globo, não sem antes ter assistido à manipulação do célebre debate pré-eleitoral entre Fernando Collor e Lula, esmerada obra pessoal do nosso colega Roberto Marinho. Repetiu-se a história na Bandeirantes, onde o âncora do jornal diário assumia a tarefa aprazível de irritar o presidente Fernando Henrique Cardoso. DoUOL, etapa seguinte do périplo de Paulo Henrique, as razões não foram tão imponentes e nem por isso menos decisivas: meu desabusado amigo costumava baixar o guatambu no banqueiro orelhudo do Opportunity, Daniel Dantas, que mandava no portal. Não consigo evitar a menção ao diretor Caio Túlio Costa, profissional oriundo da Folha de S.Paulo, onde talvez tenha aprendido a eliminar companheiros de trabalho.
É admissível entender que um pica-pau às vezes bate asas nas entranhas do meu amigo para animá-lo no cumprimento pontual do seu mister a despeito de patrões e pretensos colegas. De todo modo, o afastamento de Paulo Henrique do Domingo Espetacular, programa que elevou a qualidade e o Ibope daRecord, não corresponde a uma forma bolsonarista de censura. De fato, o ex-capitão conforma-se aos hábitos nefandos do país da casa-grande e da senzala, o que nos relega à medievalidade mais sombria e nos torna únicos na desgraça entre os países do G20, em relação à Argentina inclusive. Apesar de Macri, a nação portenha não é medieval.
Da próxima reunião do G20 Bolsonaro prepara-se a participar. Não sei quem irá integrar a comitiva dos nativos, não me surpreenderei se contar com Sergio Moro, e com o devido destaque. Não faltará um cacho de ocasiões para gargalhar e sentir vergonha, a se oferecer generosamente aos cidadãos conscientes do desastre, da unicidade da tragédia brasileira, entre eles quem acompanha Paulo Henrique. O qual, aliás, é dono da gargalhada mais sonora e contagiante entre todas as que caíram nos meus ouvidos. A nossa amizade dura in crescendo há 52 anos.
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Jornalista Paulo Henrique Amorim morre aos 77 anos


Felipe Pinheiro
Do UOL, em São Paulo
10/07/2019 08h37
O jornalista e apresentador Paulo Henrique Amorim morreu nesta madrugada aos 77 anos após sofrer um infarto fulminante. Ele havia acabado de retornar de um jantar com amigos e estava em casa, no Rio de Janeiro, quando passou mal. A informação foi confirmada pela Record.
Em entrevista para o telejornal SP No Ar, o jornalista Michael Keller, que trabalhou com Amorim por quase 10 anos, lamentou a morte do colega:
"Ele era muito do contraditório. Era contundente nas colocações dele, mas também ouvia quando a gente falava. Já tive discussões com ele. Nessa hora só procuramos exaltar o profissional e a pessoa que ele foi. Mas tive discussões no 'Domingo Espetacular' em situações políticas e profissionais. O Paulo era desse jeito. Ele tinha um ponto de vista e dificilmente conseguia mudar o ponto de vista dele. A discussão era salutar. Era uma pessoa com quem que aprendi muito pelo contraditório".
A apresentadora Ana Hickmann, que começou a carreira na televisão com Paulo Henrique Amorim no programa Tudo a Ver, disse que o jornalista acreditava em seu potencial.
"Acabei de chegar na emissora e recebi essa notícia. Tenho que confessar que ainda estou extremamente chocada. O Paulo Henrique foi uma pessoa muito importante. Foi ele que me deu a chance de começar minha nova profissão na televisão e me deu grandes conselhos na minha vida. Lembro da primeira ligação me convidando para trabalhar na Record TV. Como um grande jornalista como você vem procurar uma modelo para fazer esse tipo de trabalho? Ele falou, 'eu acredito em você'. Foi assim que comecei minha história na TV. Desculpa, estou bastante emocionada", afirmou Ana Hickmann.
Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.
Paulo Henrique Amorim trabalhava na Record TV desde 2003, onde apresentou o Jornal da Record - 2ª edição, ajudou a criar o Tudo a Ver e esteve à frente do Domingo Espetacular, até junho deste ano, quando foi afastado da revista eletrônica. Em nota, a Record informou que ele havia deixado o programa e que permanecia na emissora à disposição para novos projetos.
O jornalista estreou no jornal A Noite, em 1961, foi correspondente em Nova York da revista Realidade e foi da Veja. Na TV, passou também por Manchete e Globo, onde teve fases como correspondente internacional, Band e TV Cultura.
Em 1972, ganhou Prêmio Esso na categoria informação econômica pela reportagem "A renda dos brasileiros", pela revista Veja.
Entre 2000 a 2004 ele passou pelo UOL, onde foi âncora do UOL News, programa pioneiro de jornalismo em vídeo na internet brasileira. Atualmente ele mantinha um blog, chamado Conversa Afiada, em que abordava assuntos sobre política e economia.

Jornalista controverso

Paulo Henrique Amorim era conhecido pelo temperamento forte, por vezes polêmico, e chegou a enfrentar processos na Justiça.
Em 2016 ele foi condenado por racismo contra o jornalista Heraldo Pereira, da Globo. Em um post em seu blog Conversa Afiada, publicado em 2010, Amorim chamou o colega de profissão de "negro de alma branca".
Ele já havia sido condenado a pagar 30 salários mínimos por ofensas ao jornalista Merval Pereira.

"Olá, tudo bem?"

Paulo Henrique Amorim fico famoso pelo bordão "olá, tudo bem?". O conhecido cumprimento surgiu após a participação do jornalista em uma edição especial da rede americana CNN.
"A editora da CNN disse que gostaria que correspondentes estrangeiros saudassem o público americano na sua língua própria. Eu fiz uma vinhetinha falando 'Olá, tudo bem?', que é a maneira que nós brasileiros saudamos as pessoas", disse ele ao extinto Programa do Porchat.
De volta ao hotel é que Paulo Henrique se deu conta de que havia encontrado um bordão: "Um americano que me viu na CNN me reconheceu e falou 'olá, tudo bem?' [imitando sotaque]. Aí eu [pensei]: 'Opa, é um bordão'. E como diz o Boni, televisão é bordão".
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