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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Bom Gosto Musical - Minhas 20 músicas favoritas - Carlos Maltz






Minhas 20 músicas favoritas 

 Carlos Maltz





Farinha do mesmo saco

Pode ser apenas

Quase uma oração


Lanterna na Proa



Torre de babel

Quando eu nascer

Fuga


Passos dos mundos

Canção agalopada


Jardim das acácias

Guerra santa

Anjos de metal

Afuera

Por nao saber amar

Folia de Reis
O castelo dos destinos cruzados

Depois de nós

Vícios de linguagem


Cinza

Recomeçar

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Entrevista: Carlos Maltz
16, Abril, 2017 por Paulo Argollo

O rock brasileiro nos brindou com diversos e excêntricos personagens ao longo dos anos. Certamente, Carlos Maltz é um deles. Ele ficou conhecido como baterista fundador dos Engenheiros do Hawaii ao lado de Humberto Gessinger, Carlos Stein e Marcelo Pitz em 1985 e ficou sentado no banquinho da banda até 1996 acumulando sete discos de estúdio (quase todos com vendagens acima das 100 mil cópias), dois álbuns ao vivo, vários sucessos nacionais e grandes shows em cidades como Moscou e Leningrado em 1989 (cinco datas em cada cidade) e no Rock in Rio II, que aconteceu no Maracanã, em 1991, entre muitos outros.

Depois que deixou os Engenheiros do Hawaii, Carlos Maltz montou o grupo Irmandade, que lançou os discos “A Irmandade Interplanetária” (1996) e “Anjos de Metal” (1997) evocando uma temática de astrologia e extraterrestres (baixe os dois discos site). Em 2001 lançou seu único disco solo, “Farinha do Mesmo Saco”, seguiu participando eventualmente de discos dos Engenheiros, mas deixou a música de lado para se dedicar a psicologia jungiana e a astrologia. Mudou do Rio de Janeiro para Brasília, escreveu os livros “Abilolado Mundo Novo“, de 2010, e “O Último Rei do Rock”, de 2015, mesmo ano em que voltou a gravar músicas em Londrina, PR.

Agora, Carlos Maltz reaparece com uma regravação de “Folia de Rei”, composição de Chico Anysio e Arnould Rodrigues presente no disco “Baiano & Os Novos Caetanos”, lançado em 1974. Para esse novo registro, Maltz contou com a participação do amigo Humberto Gessinger, seu velho parceiro, no baixo e vocais, no primeiro registro conjunto da dupla em 10 anos – a última colaboração entre Carlos Maltz e Humberto Gessinger havia sido em 2007, na canção “Cinza”, do disco “Novos Horizontes”, dos Engenheiros do Hawaii. Ouça a canção abaixo e confira o bom papo de um baterista e astrólogo com muita coisa a dizer.



O seu único disco solo, “Farinha do Mesmo Saco”, foi lançado em 2001. De lá para cá, além de algumas participações, você voltou a entrar em estúdio somente em 2015, quando gravou “Lanterna na Proa”. O que aconteceu neste período de 14 anos? Você continuou compondo? O que te motivou a voltar para o estúdio?
Cara, acontece muita coisa na minha vida. As pessoas me conhecem como o baterista dos Engenheiros, um cara que faz umas músicas e tal, mas eu estudo um monte de coisas, tenho um monte de outras atividades. Neste período todo, minhas filhas nasceram, morei por um período numa chácara, fiz faculdade de psicologia… Enfim, aconteceu um bocado de coisas. Depois que mudei para Brasília, parei de tocar com banda. Enquanto eu estava morando no Rio, estava com a galera da Irmandade, então eu compunha muito mais. Mas depois que me mudei, minha atenção se voltou para todas essas outras coisas, e meio que parei mesmo de compor, não tinha tempo e nem atenção para isso. Mas com a amizade que tenho com o El Escama (nota: um amigo que está fazendo a produção executiva de seus trabalhos atuais e que está gravando um disco no mesmo estúdio em Londrina em que ele grava), quando fui lançar o livro “O Último Rei do Rock” (2015), a editora (Belas Letras) me pediu algum material antigo dos Engenheiros para fazer algum tipo de promoção. Eu disse: “Olha, material antigo eu não tenho, até porque o que eu tinha já passei pra frente, para os fãs. Não fico guardando essas coisas. Mas se vocês quiserem, gravo uma música nova e a gente usa como material promocional”. Os caras acharam ótimo. Então eu tinha essa música, “Lanterna na Proa”, que eu já tinha composto há uns 10 anos, e apareceu essa oportunidade de gravar em Londrina. E foi aquela coisa: gravamos uma e “Ah, vamos gravar outra…”. E assim foi. A gente fez “Vícios de Linguagem”, eu fiz a participação no disco do El Escama, veio “Folia de Reis”, as coisas foram acontecendo. Não é nada muito planejado, do tipo: “Ah, agora vou me dedicar a isso!”. A minha vida parece um caminhão descendo a ladeira desgovernado, cara. As oportunidades foram aparecendo e eu fui fazendo.

Como rolou a gravação de “Vícios de Linguagem”. Por que você decidiu gravá-la?
Foi pelo momento político do país mesmo. Acho que, na época em que essa música foi gravada, ela não recebeu a atenção merecida, ficou meio escondida ali no meio do “Simples de Coração”. E eu falei: “Pô, essa música tem tudo a ver com o que está acontecendo agora, vamos gravar ela de novo, com um andamento mais rápido.” Porque ela tem uma pegada bem blues no disco e a gente quis dar uma cara mais punk rock, botar ela mais pra frente. E tinha tudo a ver, a gente soltou no dia em que estava sendo votado o impeachment da Dilma. Então foi mais essa coisa de perceber a relação da música com o que estava acontecendo no país.

E depois disso você já começou a gravação de “Folia de Reis”. Ela já estava, inclusive, na demo do “Farinha do Mesmo Saco”. Como você chegou até essa música, por que ela não entrou no disco e por que gravá-la agora?
Bom, essa música é antiga, da década de 70. Lembrei-me dela, ouvi de novo, me amarrei. Eu já tocava ela de vez em quando e, realmente, ela entrou na demo do “Farinha”, mas acho que ela não tinha muito a ver com as outras. E agora, nesse momento, eu resolvi gravá-la. E teve um monte de coisas que envolveu essa gravação. Eu fui pra Londrina para fazer a participação no disco do El Escama e parte da bateria que nós gravamos sumiu, desapareceu no ar. Então a gente teve que ir lá de novo para gravar. Sobrou um tempo e eu disse: “Rapaz, vamos fazer alguma coisa, vamos gravar um negócio aí”. E gravei a bateria da “Folia de Reis”. No domingo seguinte eu ia gravar a voz, e meu pai faleceu em Porto Alegre. Era dia dos pais. E eu não consegui ir para Porto Alegre, não tive condição de ir, de estar presente no enterro dele. E eu disse “Bom, vamos gravar. Estamos aqui mesmo, não tem nada mais que eu possa fazer…”. Gravei a voz nesse dia, do falecimento do meu pai. E ficou isso lá gravado. E em Londrina é quando aparece tempo, né. O El Escama me ligou depois de uns meses e disse: “O Julio [Anizelli, produtor e dono do Plugue Estúdio] vai pegar sua música pra trabalhar”. E naquele fim de semana eu ia para Maringá e Curitiba para fazer uns atendimentos astrológicos. Fui uns dias antes para Londrina para acompanhar isso. Nessa época eu já estava com uns problemas de saúde, acabei tendo que passar por uma cirurgia. Eu estava sem dormir, praticamente, nessa época. E o El Escama me ligou de novo e disse: “Cara, você sabe quem vai estar aqui em Londrina no dia da sua gravação? O Humberto (Gessinger)!”. Eu disse: “Caralho! Nesse dia?!”, lembro que era 11 de novembro. Eu mandei mensagem para ele dizendo que estaria lá gravando e (perguntando) se ele não queria participar. Ele topou, veio e fez a participação. Enfim, as coisas foram acontecendo dessa maneira. Essa música tem toda uma história. Foi uma peleja para gente chegar até ela.

Desde “Lanterna na Proa”, você tem gravado em Londrina, no Plugue Estúdio. Como tem sido essa mudança, de estar num estúdio menor, trabalhando com músicos mais novos?
Para mim não tem dificuldade, na verdade. Em 1995 eu estava em Los Angeles gravando o “Simples de Coração” e em 1996 eu estava num quarto da minha casa gravando o disco da “Irmandade Interplanetária” com a galera, que era o Marcus Melgar, que era roadie do Lobão – conheci ele através do Nilson Batista, que era meu roadie nos Engenheiros. Então nunca tive essa dificuldade não, cara. Para mim, estar em Los Angeles ou em um Tascan de oito canais, ou estar em Londrina com o Julião e toda a galera lá, não tem dificuldade nenhuma isso aí.

E a participação do Humberto Gessinger em “Folia de Reis”, como foi?. Afinal, fazia muito tempo que vocês não se juntavam em estúdio.
Sim. Antes teve aquela participação no acústico dos Engenheiros em 2005… desde essa época que a gente não tocava junto. A gente tinha tocado juntos no “Farinha do Mesmo Saco”, depois fizemos essa gravação do acústico, a música “Depois de Nós”, e então a gente se encontrou em Londrina, mas por obra do acaso, né? Foi muita coincidência o Humberto estar em Londrina justo naquele dia em que eu estava, e nem era pra estar. Enfim, as coisas conspiraram para que isso acontecesse.

[Nota do Editor: A última colaboração entre Carlos Maltz e Humberto Gessinger antes de “Folia de Reis” foi em 2007, na canção “Cinza”, do disco “Novos Horizontes”]

Em 2017, o “A Revolta dos Dândis” está completando 30 anos de lançamento. Para os fãs, ele é um disco emblemático, praticamente concebido no baixo e bateria, foi o início da formação GLM (Gessinger, Licks e Maltz) e traz alguns dos maiores clássicos da banda até hoje. E para você, qual a representatividade deste disco?
Esse disco é o que mais gosto da banda. É o que eu mais gosto de escutar. Acho que é o melhor disco dos Engenheiros e foi o disco que empurrou a banda para outro patamar, né? O “Longe Demais das Capitais” tinha sido um sucesso, ganhamos disco de ouro e abrimos umas portas no país, mas acho que o “A Revolta dos Dândis” marcou a cara da banda, do trio, que ficou conhecido como a formação clássica. E tinha aquela capa toda esquisita, com letra da música na capa. Eu me lembro que a gente estava numa rádio em Porto Alegre fazendo divulgação e os Paralamas também estavam, a gente se encontrou e eu mostrei o disco pros caras e o Herbert [Viana] falou: “Pô, legal o encarte, mas cadê a capa?”. Foi um disco muito importante.


Ainda sobre essa época, fica uma curiosidade sobre as tuas referências musicais. Todo mundo sabe que o Humberto Gessinger tem toda essa influência de rock progressivo, Pink Floyd e etc. Mas e você? Quais eram as tuas referências na época dos Engenheiros?
Pois é, eu e o Humberto somos fãs do Pink Floyd, do Roger Waters… acho que essa é a nossa maior ligação musical. Algumas outras coisas que a gente também gostava era Rush. Mas a minha primeira referência musical é o John Bonham, foi o primeiro cara que ouvi mesmo, 200 vezes por dia. Naquela época não tinha internet, era tudo no toca disco. E era mais isso, além do Pink Floyd, o Rush… E a gente também era influenciado pela música que se fazia na época no Rio Grande do Sul, caras como o Nei Lisboa e o Saracura. Eu não sei como que a gente não se encontrou na adolescência, a gente estava presente sempre nos mesmos shows e nunca se encontrou. A gente foi se encontrar só mais para frente, na faculdade de arquitetura. Então as influências eram essas, basicamente, o rock inglês da década de setenta.

E isso mudou muito ao longo do tempo? Você mudou muito o seu gosto ao longo desses 30 anos? Até porque você gravou o Zé Ramalho no “Farinha do Mesmo Saco”…
O Zé Ramalho eu já ouvia em 1977. Praticamente a única grande referência que tenho de música brasileira é o Zé. Eu não curtia Chico, Caetano e esses caras, achava meio papo furado [risos]. Reconheço o talento deles e tudo, mas nunca me interessou. Comecei a escutar música brasileira mesmo com o Zé Ramalho. Em 77 ouvi o primeiro disco dele e vi um show no Teatro Ipanema, no Rio, e comecei achar possível ouvir música em português, porque até então, achava chato. Depois do Zé, comecei a ouvir outros caras, Alceu Valença, principalmente. Esses caras que misturavam rock com música nordestina. Até hoje continuo meio que a mesma coisa. De coisas mais novas, o que eu escuto é o Muse, que já nem é tão novo assim, década de 90. Acho pouco atraente a música que se faz hoje em dia. Os caras estão fazendo muito revival, tudo é muito Retroland, então por que vou ficar ouvindo a cópia do que sempre ouvi o original, entende? Mas é óbvio que tem muita coisa boa por aí, o talento nunca acaba, graças a Deus. Eu que tô por fora. Meu foco na vida é outro, tô focado em outros assuntos.

Sabendo então dessas suas influências e tal, como foi a sua evolução para a Irmandade, compor coisas novas, você teve ainda muita influência dos Engenheiros do Hawaii para produzir suas músicas?
Nesse caso, tive que fazer as músicas eu mesmo, e fui fazendo do jeito que sabia, do jeito que podia. Acho que são muito simples as coisas que eu faço, musicalmente sou um cara meio limitado, meu conhecimento técnico é limitado e as músicas que eu gosto sempre foram as mesmas a vida inteira: eu gosto de rock, música com energia. Me vejo mais como um baterista emocional do que como um baterista técnico. Então faço o que gosto, não sou profissional, não vivo mais disso, então posso me dar ao luxo de fazer o que bem entender. Acho aquele disco da Irmandade muito doido, muito fora de qualquer contexto. Tanto que a gente não conseguiu nada. Eu achava que ia arranjar gravadora, continuar em turnê do mesmo jeito que eu estava com os Engenheiros. Ledo engano. Não aconteceu nada. Então fui fazer outras coisas da vida, estudar outros assuntos. Mas considero minha composição bem elementar, bem simples, meio punk rock com pretensões progressivas, melódicas. E dou o recado do jeito que estou pensando mesmo, sem papas na língua.

Você fala bastante do punk rock e a Irmandade soa muito pós punk. É uma referência natural sua?
É o que a gente ouvia em 1984, 1985. Echo and the Bunnymen, o começo do U2, o Police, principalmente, o The Clash… Acho que tem sim uma coisa desse pessoal, que é o que a gente ouvia no começo dos Engenheiros. Pode ver que o primeiro disco dos Engenheiros é um disco da década de 80 e o segundo disco é da década de 70. Parece que a gente regrediu. [risos]


O “Farinha do Mesmo Saco” parece ser um disco de transição para você. Além de ser um disco que leva o seu nome, e não o de uma banda, você já tinha se mudado para Brasília, já estava estudando astrologia e etc. É por aí? Esse disco marca uma transição na tua vida?
Com certeza. Acho que você conseguiu sintetizar bem. É um disco de transição. Eu apareço ali já bem diferente do cara que eu era com uma banda. Tem umas músicas mais antigas, mas tem músicas mais novas, trazendo outros assuntos, fazendo uma ponte com as coisas que eu viria a desenvolver na minha vida depois. Ele fecha uma época. Gosto muito dele. Tem até gente que diz que ele é o melhor disco dos Engenheiros depois do “Simples de Coração” [risos]. Eu mesmo não digo isso, deixo para vocês, fãs, decidirem, Mas enfim estamos lá, eu e o Humberto, tocando juntos.

Em 2010 você lançou o livro “Abilolado Mundo Novo”. Como é que rolou essa mudança de mídia? Como pintou essa ideia de escrever um livro?
Veja bem, quando eu comecei a gravar, fazer música, eu olhava para aquelas músicas que eu fazia e pensava: “Mas rapaz, isso aqui parece mais um tratado filosófico de tanta palavra que tem”. De terem tantos assuntos e assuntos tão complexos, pensei que acaba sendo mais negócio escrever livros do que escrever letra de música, porque essas letras de músicas acabam saindo esses tratados filosóficos. Então fui fazer o “Abilolado Mundo Novo”, que é uma pretensão de trazer para uma linguagem bem acessível, aquela coisa das pessoas estarem na internet conversando assuntos dos mais diversos, temas espirituais, temas de complexidade psicológica e tal. E me pareceu que tinha isso a internet, pelo menos no começo. Depois popularizou mais, hoje parece que ficou mais imbecil. Mas no começo era um veículo muito interessante, tinha muita coisa interessante circulando, com uma acessibilidade que não existia até então. Hoje em dia você precisa de qualquer livro, você encontra online. Pô, na década de 70a, a gente ia para Buenos Aires, porque lá o disco do Pink Floyd chegava seis meses antes de chegar aqui. Hoje é uma coisa impensável, um disco já está circulando antes de ser lançado. E o começo da internet era essa coisa, muito interessante, essa mistura de assuntos sofisticados com uma linguagem mais acessível. O “Abilolado Mundo Novo” é fruto disso, desse momento começo dos anos 2000.

Nessa época você tinha uma comunidade, a Com-Unidade-1-Manos. O livro saiu dali, daquelas conversas?
Exatamente. Eu olhei para aquilo ali e falei: “Rapaz, isso aqui é muito interessante”. Porque a gente está discutindo temas super bacanas com uma linguagem muito acessível. Então pensei em como transformar isso numa mídia. Era um desafio porque eu não poderia simplesmente reproduzir, pegar o papo da comunidade e publicar. Tive que criar aqueles personagens, que nasceram de um sorteio aleatório que fiz de números, para gerar datas, que geraram mapas astrológicos, e coloquei esses mapas na parede e passei a dialogar com esses caras, que tinham nascido nesse sorteio. E esses nicknames eu tirei da internet, misturando alguns, criei outros… e surgiram essas pessoas. Eu tinha os mapas delas na minha frente, então elas tinham personalidade própria e surgiam esses diálogos. Fui trazendo os assuntos e esses caras iam discutindo comigo, para a gente poder reproduzir o ambiente de diálogo que tinha na comunidade, nos fóruns de discussão, no Orkut e essas coisas do começo da internet. Hoje a coisa fica meio limitada a 140 caracteres, né? Mas naquela época o pessoal escrevia o quanto quisesse. Então o livro foi uma tentativa de transformar em literatura aquela linguagem.

E o processo de concepção d’”O Último Rei do Rock” foi muito diferente do “Abilolado Mundo Novo”?
Ah, sim. Bem diferente. Quando lancei o “Abilolado Mundo Novo”, pensei: “É isso aí. Para mim está bom. Minha contribuição para a literatura fica por aqui”. Dai algumas pessoas vieram para mim e falaram: “Olha, legal, mas você vai pagar royalties para esses caras que fizeram junto o livro com você?”. E eu: “Mas que caras? Eles são personagens. Eu inventei esses caras!”. Teve gente que falou: “Eu não entendi por que você lançou esse livro. Você pegou uma conversa da internet e publicou.”. Percebi que consegui criar uns personagens que tem alguma verossimilhança com a realidade, porque as pessoas estão achando que copiei pessoas reais. Daí me veio a ideia de escrever um livro de ficção mesmo, contar uma história. Eu estava com esse cara na cabeça, que nasceu no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo hospital em que o John Lennon foi declarado morto. Eu tinha o mapa astrológico dele também: Nova York, 8 de dezembro de 1980, 23 horas e 45 minutos. A história dele começou a aparecer na minha cabeça. O pai dele era argentino e colocou esse nome, Juan Leno, no filho que teve com uma brasileira, e ele tocava numa banda de punk chamada Paralelepípedos do Óbvio, e a história dessa coisa de controlar o pensamento das pessoas, que, no livro, eu escrevi de uma forma figurada. Quer dizer, o cara vai colocar um implante na cabeça das pessoas, mas você vê que essa coisa do controle dos pensamentos é um tema que a gente vive hoje, né? As pessoas até me perguntam se escrevi inspirado na série “Black Mirror”, mas o livro veio bem antes.

E, mesmo sendo uma obra de ficção, ele justamente é um livro bem questionador dos tempos atuais. Como é a recepção do livro para o público e o que exatamente você quis dizer com ele?
Não sei o que eu quis passar [risos]. É mais o lance de compartilhar com as pessoas coisas que me angustiam. O que me leva a escrever é mais isso do que passar uma mensagem, ou qualquer coisa assim. Então essas questões do controle de pensamento e da liberdade são grandes questões do momento em que estamos vivendo. O que é a liberdade e de que maneira nós estamos negligenciando a liberdade, ou estamos fugindo da liberdade na hora que nos colocamos no lugar de vítimas da sociedade. E essas pessoas que querem controlar as outras, quem são essas pessoas, como elas estão fazendo isso? Eu estou escrevendo mais um livro. Tem o “Retroland”, que está esperando para ser lançado, mas tem mais um para ser escrito que vai entrar mais nessa questão política mesmo. Como esse controle de pensamento acontece através do que eu chamo de parques temáticos políticos, que nós vivemos hoje.

E a música “Lanterna na Proa” saiu como um single promocional com o lançamento d’”O Último Rei do Rock”. Depois veio “Vícios de Linguagem”, agora vem aí “Folia de Reis”, tudo em plataformas digitais, são canções lançadas independentes. A maneira como a gente consome música hoje mudou muito. Como é essa evolução para você, com menos álbuns sendo lançados em formato físico e etc.
Pois é, sou um old fashion guy, das antigas. Gosto de disco. O CD, para mim, já é um negócio muito avançado, embora ainda tenha a capa. Sou um cara que adora capas de discos, de livros, já comprei muito disco por causa da capa. As capas do Pink Floyd não tinham foto dos caras! Tinha só aquela coisa conceitual e adoro isso. Hoje em dia a gente tem acesso a muito mais quantidade de coisas, o que sinceramente não me entusiasma muito. O cara diz pra mim: “Maltz, vou te dar aqui um mp3 com os 200 mil melhores solos de guitarra de todos os tempos!”. Eu não quero ouvir isso, tá entendendo? Se ouvir isso, provavelmente não vou querer mais ouvir nada pro resto da minha vida. Não quero essa quantidade de coisa. Tenho esses pen drives, devo ter uns cinco no meu carro, e são os mesmos há mais de três anos. Eu fico ouvindo os mesmos discos dos Ramones, ou do Rush. Mas, sei lá, não aconselho ninguém a seguir o meu exemplo [risos] Não sei se é muito saudável. Mas esse sou eu.

Pegando esse gancho do passar do tempo, você citou que o seu pai faleceu durante a gravação de “Folia de Reis”, e você teve um problema cardíaco. Como foi passar por tudo isso? Essa experiência é refletida na música? E como foi receber o suporte do teu público pela internet?
Não foi brincadeira. Inclusive, quando dei entrada no hospital, a mulher perguntou: “Quando foi que você fez um exame do coração pela última vez?” e eu falei “Nessa encarnação?” [risos]. Achei que eu estava acima dessas coisas, entende? Não sou frequentador de médicos e nem tomador de remédios. Tinha até certo machismo ufanista gaúcho nesse aspecto. Errei, né. Tive que passar por uma cirurgia de emergência. Esse tipo de situação que passei… Eu cheguei ao hospital no limite, com um aneurisma na aorta. É uma coisa que não dá sinal, diferente do cara ter uma artéria entupida ou algo assim. Eu não sentia dor nem nada, foi uma coisa muito repentina e quando vi, já estava na UTI do hospital. E a UTI do hospital é um lugar muito bom para você avaliar a sua vida, o que realmente importa na sua vida, o que tem valor, quem são as pessoas com quem você pode contar… E foi muito bacana o apoio que tive, e que não imaginava. Era um monte de gente, de tudo quanto é tipo. Fãs dos Engenheiros, pessoas que eu atendia como astrólogo, como psicólogo, enfim, gente que me conhece de um tanto de lugar por aí. Pessoas super ligadas me dizendo que estavam fazendo corrente de oração. Fiquei até envergonhado porque não costumo fazer esse tipo de coisa pelas pessoas, aliás não costumava. Porque agora até revi essa posição depois de passar por tudo isso. Então foi uma coisa muito forte na minha vida, tanto no sentido da reflexão que tive que fazer, estando numa cama de UTI, e também essa mobilização toda das pessoas. Até o Augusto Licks [Ex-guitarrista dos Engenheiros, “saído” da banda em 1993 e sumido da mídia desde então] me mandou mensagem se oferecendo para fazer transfusão de sangue ou qualquer coisa assim. E eu não tinha contato com o Augusto há não sei quantos anos, 20 e tantos. Então foi um momento muito importante, que trouxe algumas transformações. Mas ainda acho muito cedo para falar que mudou isso ou mudou aquilo. Já estou vendo algumas coisas de outra forma. O valor de uma amizade, de um cara como o El Escama, por exemplo, pessoas que estão comigo há tanto tempo, que eram fãs da banda e estão comigo até hoje. Isso, para mim, hoje em dia tem outro valor.

E depois de passar tanta coisa, você foi um cara que via o mundo do ponto de vista ateu e materialista, vivendo em uma banda de rock famosa. Agora você acha que encontrou o seu ponto de equilíbrio em Brasília, trabalhando com psicologia e astrologia? E como isso reflete na sua vida como músico e escritor?
Eu não sou uma pessoa muito equilibrada, sabe? Até do ponto de vista astrológico, sou de escorpião com ascendente em áries. É difícil uma coisa dessas ser muito equilibrada. Então me equilibro na velocidade. Na minha vida acontece um monte de coisas e eu acredito que preciso dessa velocidade pra eu conseguir ter algum equilíbrio. Sou ciborgue! Tô aí com válvula, cano, esses negócios [risos]. Então tenho que pegar mais leve. É pela necessidade. Mas o meu equilíbrio acontece dessa forma. Não sou um cara muito zen. Agora tive que reduzir porque o motor já tá com peça que não é original de fábrica. Mas não vou dizer pra você que sou um cara que já alcancei o equilíbrio. Até porque ainda pretendo ficar aqui por esse planeta por um bom tempo, né? E eu acho que quando o cara chega ao equilíbrio já não tem mais muita coisa pra fazer por aqui, entende? Então que eu continue desequilibrado pelo menos mais uns 30 anos. Porque tenho coisa pra fazer.

E pra finalizar, eu queria falar um pouco do futuro. Você já disse que está com dois livros engatilhados, mas você tem planos de voltar pra Londrina pra continuar gravando? Como são os seus projetos?
A gente tem planos de gravar um CD mesmo, que as pessoas possam comprar e guardar. Atualmente o nome dele é “El Cool Del Mondo”, mas esse ainda é um nome temporário. Pode ser e espero que mude! (risos) Atualmente estou fazendo palestras dentro de um projeto novo que se chama #Jung4Young, que é trazer esse conhecimento do Jung pra galera jovem. Nós vamos inaugurar um canal no Youtube que se chama justamente #Jung4Young, onde a gente vai trazer isso. Então lê um trecho de uma obra do Jung, comenta e depois relaciona com os acontecimentos atuais do mundo. Considero que o Jung vem ter no século XXI mais ou menos a importância que o Freud teve pra cultura no século XX. Mas embora muita gente fale do Jung, poucas pessoas conhecem realmente o pensamento dele, que ainda é muito avançado em relação ao que a gente está vivendo. Tem essa ideia. Vou, provavelmente, lançar um livro sobre a palestra que estou fazendo, que é o “Ninguém = Ninguém”. Sobre os tipos psicológicos que já falei no “Abilolado Mundo Novo”, mas aprofundando o assunto. Vou lançar um livro sobre a minha maneira de trabalhar com a Astrologia, porque é uma maneira bem particular. Eu não vou dizer que inventei isso, mas fui adaptando uma série de coisas que existem por aí. E tem esse outro livro que eu pretendo escrever ainda, sobre essa figura que é um líder populista latino-americano que, de repente, entra num processo de decadência e tal. Então estou com esse projeto e, quem sabe ano que vem, a gente consegue entrar em estúdio pra fazer mais músicas e lançar o CD. Então tem coisa aí pra fazer, amigo. [risos]
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A história pop-fantástica de Carlos Maltz

Pré-venda do livro do ex-baterista do Engenheiros do Hawaii já começou na loja virtual da Belas-Letras 

Não por coincidência e nem por mero acaso o protagonista da história de O Último Rei do Rock, o novo livro de Carlos Maltz, nasceu no mesmo dia e local da morte de John Lennon. “O livro começou aí e era a única coisa que eu sabia”, conta Maltz, ex-baterista da banda Engenheiros do Hawaii e que lança seu primeiro livro de ficção, pela Belas-Letras. 

Nesta entrevista exclusiva, Maltz detalha como a astrologia e a psicologia o influenciaram na hora de escrever o livro, sua identificação com o protagonista da história e as recordações dos anos em que esteve nos Engenheiros. 


Editora Belas-Letras: Trabalhar como astrólogo e como psicólogo ajudou no processo de escrita do livro?
Carlos Maltz: Esse livro só podia ter sido escrito por um astrólogo. Juan LMK nasceu no mesmo dia, hora e local em que John Lennon morreu. Só um astrólogo poderia ter pensado uma coisa dessas. O livro começou aí e era a única coisa que eu sabia. Então eu tinha o mapa astrológico do Juan. O cara nasceu em Nova York, às 23h45min do dia 8 de Dezembro de 1980. Coloquei o mapa astrológico do cara na parede e comecei a fazer um estudo psicológico da figura, que é exatamente o trabalho que eu faço no meu consultório. De repente, Juan LMK criou vida no meu quarto e começou a me contar a sua história. Eu só fiz escrevê-la.

Belas-Letras: Você se identifica com Juan LMK?
Maltz: Alguém, eu não lembro quem, disse: toda autobiografia é ficção e toda ficção é autobiografia. Sim, Juan LMK tem algum parentesco comigo. Nós dois somos judeus errantes sem pátria e sem vínculos com o próprio passado. Teremos futuro? S.D.S. (Só Deus Sabe) bom… Leia o livro e tire suas próprias conclusões.

Belas-Letras: Você disse que seu processo de escrita é sem planejar. Como O Último rei do rock foi escrito? 
Maltz: Quando eu comecei a escrever o livro a única coisa que eu tinha era o mapa astrológico do Juan LMK. Ela foi sendo escrita em tempo real, ou seja , eu só sabia o que estava escrevendo. Não tinha a menor ideia do que ia acontecer depois e nem da maneira como aquilo tudo ia terminar. O livro me surpreendeu demais. Não sei se positivamente. Eu jamais teria escrito um final daqueles, tão anti-heroico.  A culpa não foi minha, a culpa é toda do Juan LMK.

Belas-Letras: O Último rei do rock se passa em 2020 e em Brasília, cidade que você mora atualmente. Brasília é um lugar bom para viver?
Maltz: Para um ex-estudante de arquitetura, morar em Brasília é um sonho real. Como Juan LMK diz, Brasília é a acrópole de concreto, uma não-cidade perdida em algum espaço tempo que ainda não existe e nem sabemos se existirá um dia. Daqui, olhando pra trás, vislumbro o futuro que já passou. 2020 é aqui e agora.

Belas-Letras: Quais as principais recordações e ensinamentos do tempo de Engenheiros?
Maltz: Infinita Highway era a nossa Bíblia. Nós vivíamos aquilo mesmo, não era só uma letra de música, e quando deixamos, pelo menos eu deixei de seguir aquela “religião”, a banda implodiu. Com a banda aprendi a “viver de arte”, não só no sentido financeiro, mas existencial. Com a lei da Highway, aprendi que vida é arte e arte é vida. Se não for assim, melhor não se meter com isso.

Belas-Letras: O que os leitores, tanto os seus fãs como os fãs da banda, podem esperar de O Último rei do rock?
Maltz: Apesar dos meus cabelos não serem mais os mesmos, eu continuo o mesmo maluco que coloca a alma na frente e corre atrás. Ninguém é obrigado a concordar e nem a gostar do que eu penso e digo, mas uma coisa podem ter certeza: eu não fico em cima do muro e nem morro de tédio. Eu não saí do processo de escrita desse livro do mesmo jeito que entrei. E eu garanto que você também não vai.

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Programa Alta Voltagem - Reportagem Especial - Rock de Protesto no Brasil


Após os Engenheiros do Hawaii ele tornou-se psicólogo, escritor e astrólogo...



Abilolado Mundo Novo - Carlos Maltz


Carlos Maltz entrevista para @tvsenado





Entrevista com Astrólogo Carlos Maltz






Luis Vilar e Carlos Maltz

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A carta abaixo aborda a saída de Augusto Licks dos Engenheiros do Hawaii, tendo sido escrita por uma fã de nome Lara (presidente do extinto FC Alívio Imediato). Esta carta inicialmente foi divulgado entre poucas pessoas, mas acabou chegando até Carlos Maltz (co-fundador e primeiro baterista dos Engenheiros do Hawaii) por intermédio de minha pessoa. Para acabar com qualquer típico de polêmica, Carlos comentou toda a carta, deixando tudo esclarecido.
Abraços,
Anderson Fonseca

“Quem sabe isso pode ser o primeiro passo
para a reaproximação com o Augusto...” (Carlos Maltz)

A CARTA

(...)

Meninas, o F.C Alivio Imediato fechou suas portas há mais de anos, agora estou sabendo que a gravadora ainda anuncia o clube até na Internet. Eu vou protestar lá, porque eu não quero meu nome envolvido com Eng do Hawaii. Nunca mais. (Apesar de que ainda mantenho em mim boas recordações dos velhos tempos e me pego, algumas vezes, escutando vinis como Revolta dos Dandis). Vocês devem estar se perguntando: mas porque tanta raiva??? Há algum tempo atrás eu cansei de explicar isso para quem ainda escrevia para mim, por isso passei a ignorar as cartas. Mas não vou ignorar vocês, porque simplesmente, me apeguei à vocês. E principalmente porque vocês são de São Paulo, estado em que tenho um vinculo profundo pela atividade que exerço e que amo demais, principalmente pelas pessoas daí. Mas essa é outra stória e fica pro final da carta. Agora, vou contar outra historinha. Fundei o fã clube na época de lançamento do LP Alívio Imediato. O próprio Carlos Maltz, baterista da época, deu o nome do FC e era nosso padrinho. Mas esta que vos fala aqui, sempre foi mais chegada no guitarrista Augusto Licks, até porque ele tem uma tradição na música gaúcha, foi um dos percursores do rock por aqui e eu tinha uma banda de rock onde era o guitarrista. Até hoje tenho amizade com a família Licks, principalmente com a bondosa senhora mãe do Augusto, de que muitas vezes fiz companhia pra ela quando estava sozinha. Portanto meu grau de amizade com Licks sempre foi intenso. Então certo dia, Augusto me liga e diz: Estou fora. Ele estava chorando ao telefone. E eu perguntei: fora do quê, aocnteceu algo com sua mãe? (ela tem 80 anos). Então as coisas que o Augusto me contou, me fizeram criar um informativo, distribuir aos 300 e poucos associados do FC e fechar as portas do Alivio Imediato. Sem Licks na banda, sem fã-clube. Pela saída de Agusto na banda, eu terminei com o FC. Foi duro, porque eu criei tantos amigos via clube, até viajei pelo Brasil para conhecer essas pessoas, mantenho amizade até hoje, mas nunca mais falamos de ENGHAW. Eu ia aos shows, tirava fotos. Fazia cada uma...Mas o certo mesmo é que também sofria muito. Só pra vocês terem idéia, quando eles tocaram em PoA, uma rede de tv local queria fazer uma entrevista com o meu FC. Voltei de PoA pra Canoas, peguei minhas tralhas todas levei tudo de ônibus (o maior sacrifício). Quando voltei lá, a repórter pediu desculpas. Mas disse que não poderia nos entrevistar. Eu não sou pessoa de meias palavras, então fui ver o que havia acontecido. O Sr. Ilustríssimo Humberto Gessinger proibiu a entrada do meu clupe na entrevista, porque não queria clubes daqui. Só deixou um de SP participar. Não foram raras às vezes que tive atritos com este cidadão. Mas eu não levo desafora pra casa (mal dos capricornianos) Acho que o problema entre eu e o Humberto é cosmico. Nunca nos enfretávamos. Quando ele abaixava a crista pra mim eu empinava o nariz. Quando eu abaixava a crista ele empinava o narigão (parte borrada). Vocês devem estar se perguntando: mas o Licks não foi culpado? A versão dada pela imprensa daqui (onde Humberto tem muitos amigos influentes) foi a de que Augusto havia registrado o nome da banda apenas no nome dele. E que saiu por vontade própria. E essa foi a versão passada à toda imprensa do país. Se me derem um tempo, eu acharei os artigos e mandarei para vocês por carta. A versão oficial, a que ninguém sabe, é muito diferente. Humberto e Maltz disseram a Licks que tava na hora de "afundar o navio". Não queriam mais tocar. Estavam cansados disso. Agusto foi pra casa dele (no RJ) e ficou aguardando eles se resolverem. Nisso um advogado amigos do Augusto, ligou desesperado pra ele, dizendo que HG e CM estavam obtendo informações de como registrar a banda. Ou seja: eles iam registrar a banda no nome dels e ficar com toda a grana, já tinham guitarrista novo e iam deixar Augusto de lado, sem nada. Então Augusto entrou com o registro antes deles. Ficaram tão P da vida, que começaram a alardear a imprensa, contando essa mentira aí que ficou como a oficial. Maltz era quem falava, porque HG sempre manda os outros fazerem o serviço sujo. O cinismo foi tanto que Augusto teve de sair do RJ e fugir de casa da noiva dele em Curitiba. Pegou a menina e foram pros EUA dar um tempo, porque ninguém da fampilia aguentava mais receber telefonema anônimo ameaçando Augusto de morte. A pobre D. Irmâ (mãe dele) nem dormia de noite mais. Então, foi por essas baixarias aí vindas de HG e CM que eu fechei o clube. Mas pelo menos eu pude rir aliviada com HG aplicou a mesma para se livrar do CM. Ele não tinha se livrado antes pq precisava do CM para se livrar pro Augusto. Então, Maltz pagou na mesma moeda. Dia desses ele tava dando uma palestra em PoA sobre ufologia mistica. O maltz ficou meio pirado depois de tudo. Mas ele mereceu, porque não era a primeira dele Se vocês não sabem a mulher do Maltz era esposa do melhor amigo do Augusto. Aqui se faz, aqui se paga. Bom eu poderia contar tanta coisa, mas acho que vou entupir as orelhas de vocês. O fato é que não acompanho mais o trabalho deles desde a saída de Augusto. olha que fiquei tentada, porque Fernando Deluqui havia entrado na banda, e eu amava RPM. Mas não cedi, porque eu sabia que não duraria muito.

Fim.
Nome da escritora deste texto: Lara

A RESPOSTA DE CARLOS MALTZ (TEXTO NEGRITADO EM VERMELHO)

Meninas, o F.C Alivio Imediato fechou suas portas há mais de anos, agora estou sabendo que a gravadora ainda anuncia o clube até na Internet. Eu vou protestar lá, porque eu não quero meu nome envolvido com Eng do Hawaii. Nunca mais. (Apesar de que ainda mantenho em mim boas recordações dos velhos tempos e me pego, algumas vezes, escutando vinis como Revolta dos Dandis).
Nossa!!! Que Coração cheio de má-água.

Vocês devem estar se perguntando: mas porque tanta raiva???
As coisas que acontecem em nossa vida servem apenas para revelar o que carregamos na alma.A má-água já vem com agente de longe ...Como ela pode estar mais magoada do que eu mesmo, que, segundo ela, também fui expulso? será que ela tem mais motivos do que eu para não poder perdoar? Será que alguém é tão puro e santo que possa se colocar no lugar de acusar alguém, julgar e condenar? Sem direito à perdão? Sei não maninha...Isso tá me cheirando à paixão não correspondida? Será que não é não?

Há algum tempo atrás eu cansei de explicar isso para quem ainda escrevia para mim, por isso passei a ignorar as cartas. Mas não vou ignorar vocês, porque simplesmente, me apeguei à vocês. E principalmente porque vocês são de São Paulo, estado em que tenho um vinculo profundo pela atividade que exerço e que amo demais, principalmente pelas pessoas daí. Mas essa é outra stória e fica pro final da carta. Agora, vou contar outra historinha. Fundei o fã clube na época de lançamento do LP Alívio Imediato. O próprio Carlos Maltz, baterista da época, deu o nome do FC e era nosso padrinho. Mas esta que vos fala aqui, sempre foi mais chegada no guitarrista Augusto Licks, até porque ele tem uma tradição na música gaúcha, foi um dos percursores do rock por aqui e eu tinha uma banda de rock onde era o guitarrista. Até hoje tenho amizade com a família Licks, principalmente com a bondosa senhora mãe do Augusto, de que muitas vezes fiz companhia pra ela quando estava sozinha. Portanto meu grau de amizade com Licks sempre foi intenso. Então certo dia, Augusto me liga e diz: Estou fora. Ele estava chorando ao telefone. E eu perguntei: fora do quê, aocnteceu algo com sua mãe? (ela tem 80 anos). Então as coisas que o Augusto me contou, me fizeram criar um informativo, distribuir aos 300 e poucos associados do FC e fechar as portas do Alivio Imediato. Sem Licks na banda, sem fã-clube. Pela saída de Agusto na banda, eu terminei com o FC. Foi duro, porque eu criei tantos amigos via clube, até viajei pelo Brasil para conhecer essas pessoas, mantenho amizade até hoje, mas nunca mais falamos de ENGHAW. Eu ia aos shows, tirava fotos. Fazia cada uma...Mas o certo mesmo é que também sofria muito. Só pra vocês terem idéia, quando eles tocaram em PoA, uma rede de tv local queria fazer uma entrevista com o meu FC. Voltei de PoA pra Canoas, peguei minhas tralhas todas levei tudo de ônibus (o maior sacrifício). Quando voltei lá, a repórter pediu desculpas. Mas disse que não poderia nos entrevistar. Eu não sou pessoa de meias palavras, então fui ver o que havia acontecido. O Sr. Ilustríssimo Humberto Gessinger proibiu a entrada do meu clupe na entrevista, porque não queria clubes daqui. Só deixou um de SP participar.

Hehe... E qual a diferença? Provavelmente, só tinha tempo pra uma entrevista ou algo assim. Qundo a pessoa tá com a má-água, quando ela não se ama e tem um certo complexo de inferioridade, qualquer coisa que acontece serve para alimentar o fantasma... Qual a lógica do Humberto preferir um fã-clube de São Paulo?
Não foram raras às vezes que tive atritos com este cidadão. Mas eu não levo desafora pra casa (mal dos capricornianos) Acho que o problema entre eu e o Humberto é cosmico. Nunca nos enfretávamos. Quando ele abaixava a crista pra mim eu empinava o nariz. Quando eu abaixava a crista ele empinava o narigão (parte borrada).

Creio que ela está aumentando um pouquinho o seu real tamanho e importância, que é característico também de quem tem complexo de inferioridade. É um mecanismo de compensação.

Vocês devem estar se perguntando: mas o Licks não foi culpado?

Culpado é uma palavra desnecessária e imprópria. Ela mesma , lá na frente, afirma que nós mesmos colhemos o que plantamos, que eu concordo plenamente. Então poderíamos substituir o "culpado" por responsável pela colheita que teve. Sim, ele colheu o que plantou, assim como todos nós. Nesse mundo, não existem culpados nem vítimas....Seria muito mais fácil se existisse né?

A versão dada pela imprensa daqui (onde Humberto tem muitos amigos influentes)

Haha.... Humberto com amigos na Imprensa...Esssa é a melhor de todas... E eu é que sou o doido.....

foi a de que Augusto havia registrado o nome da banda apenas no nome dele.

Foi exatamente isso o que ele fez.

E que saiu por vontade própria.

Nunca falamos isso. Falamos e repito: Nós não queríamos mais tocar com ele, devido a falta de energia e disposição do cara. Reconheço que nos faltou amizade para com ele, Mas isso é coisa que nós não tínhamos...OS TRÊS....Vamu dexá de viadagem gente, vamu devxá de ficá se fazendo de vítima....Nos tiramos o cara da banda sim. E ele registrou o nome da banda no nome dele, sim.

E essa foi a versão passada à toda imprensa do país. Se me derem um tempo, eu acharei os artigos e mandarei para vocês por carta.

A versão oficial, a que ninguém sabe, é muito diferente.

Humberto e Maltz disseram a Licks que tava na hora de "afundar o navio". Não queriam mais tocar. Estavam cansados disso. Agusto foi pra casa dele (no RJ) e ficou aguardando eles se resolverem.

Eu não falei nada disso. Falei pro cara que não tava mais dando certo os três, e que era melhor ele sair....O serviço de falar sempre ficava pra mim mesmo...O Humberto é muito covarde pressas coisas.
Nisso um advogado amigo... 

Aí é que mora o perigo...."Amigo" advogado....Aí aí aí....Muy amigo....

do Augusto, ligou desesperado pra ele, dizendo que HG e CM estavam obtendo informações de como registrar a banda. Ou seja: eles iam registrar a banda no nome dels e ficar com toda a grana, já tinham guitarrista novo e iam deixar Augusto de lado, sem nada. Então Augusto entrou com o registro antes deles.
HAHAHA....Se nós quiséssemos registrar o nome, que não era nada mais do que o nosso direito, já teríamos feito isso há muito tempo...Não registramos porque nunca pensamos nesse tipo de coisa...Podem nos acusar do que quiser, mas não invertam os fatos. Augusto só conseguiu registrar o nome, influenciado pala víbora, porque nós não tínhamos feito isso.Ou seja, porque eramos e continuamos sendo uns babacas sem a menos noção da "realidade".... Pagamos uma grana pro Augusto....E quando eu saí, a única grana que cobrei do Humberto foi a que eu paguei pro Augusto.... Não penso que o Humberto nem ninguém me deva nada... Sou muito grato a ele pelas coisas todas que aprendí, andando do seu lado e acho que ele tem todo o direito de tocar comigo ou não, ou com quem ele bem entender... Montamos uma banda de rock porque não somos uns burocratas a fim de se encostar em baixo de uma asa. Saí dos Engenheiros e continuei fazendo a minha música. Sou artista sempre, não só quando tô ganhando grana e aparecendo no Gugu........E é por isso, que apesar de tudo o que aconteceu entre nós, eu e Humberto voltamos a nos falar, e nos relacionar como irmãos, que é exatamente o que somos... Eu cometí um monte de erros na minha vida. Mas estou aqui de cara limpa, me expondo e respondendo a qualquer pergunta. Entendo a vergonha e "culpa" que o Augusto carrega na alma, mas penso que ele deve se absolver, ele agiu no impulso do momento, assustado e influenciado ´por uma pessoa mal intencionada...Depois, é claro, aparecem um monte de pessoas que estão sintonizadas com o negativo, como é o caso dessa menina, para ficarem alimentando a fogueira do ódio e do rancor... Sai dessa ,irmã, isso não vai te levar a receber o amor que queres receber do Humberto....Aliás, como é que alguém que espalha ódio e ressentimento pode receber amor? Mesmo que ele quisesse te abraçar mana, não teria como....A porta está fechada.Quem está sintonizado com o ódio, está comendo na mão do satanás....Sai dessa mana, enquanto ainda tens tempo.Deixa o amor se aproximar de tí...."...Pedoa o que puder ser perdoado, esquece o que não tiver perdão..." e abre o teu Coração....Estás comprando um rancor que não é teu, pra poder vivenciar o que trazes no teu Coração....Quem foi que te magoou? Teu Pai, Tua mãe...Deus? Mana, o rancor só servr pruma coisa: Alimentar o Câncer.

Ficaram tão P da vida, que começaram a alardear a imprensa, contando essa mentira aí que ficou como a oficial. Maltz era quem falava, porque HG sempre manda os outros fazerem o serviço sujo.

Tudo o que falei e continuo falando, é de Coração. Realmente, sentí muita raiva do Augusto e de mim mesmo. Fiquei com raiva de mim por ter chamado para a banda um cara capaz de fazer uma coisa daquelas...Mas, também estava julgando e condenando. E quem sou eu pra condenar alguém....

O cinismo foi tanto que Augusto teve de sair do RJ e fugir....

...De encarar a sí mesmo e as consequências do que ele plantou..... 

de casa da noiva dele em Curitiba. Pegou a menina e foram pros EUA dar um tempo, porque ninguém da fampilia aguentava mais receber telefonema anônimo ameaçando Augusto de morte. A pobre D. Irmâ (mãe dele) nem dormia de noite mais.

Acredito nisso. Esse negócio de registrar o nome dos Engenheiros no nome dele realmente deve ter deixado muita gente irada...Eu fui um... As pessoas deviam ligar pro advogado....esses caras plantam o veneno no coração das pessoas, levam elas a precisar de um advogado....E depois caem fora com o bolso cheio de grana... E ainda posam de gostosão, terno gravatinha yuppie, etc... A justiça dos Hômi é cega, mas a lá de cima, tarda mas num fáia...
Então, foi por essas baixarias aí vindas de HG e CM que eu fechei o clube. Mas pelo menos eu pude rir aliviada 

E como é que o sofrimento de alguém pode aliviar um Coração cheio de má-água? A vingança não resolve nada, vejam a situação do Oriente médio. Plantei e colhi um bocado de coisas boas e coisas não tão boas nessa vida. Víví e sofrí intensamente... E estou aquí de peito aberto e limpo me expondo diante de qualquer um...Não tenho necessidade de me esconder....De mim mesmo.

com HG aplicou a mesma para se livrar do CM. Ele não tinha se livrado antes pq precisava do CM para se livrar pro Augusto. Então, Maltz pagou na mesma moeda.

Quem provocou a minha saída do grupo fui eu mesmo. E não me arrependo. Tive a coragem de assumir a minha arte e pagar o preço de ser quem eu sou. Fiz e faço as minhas músicas que muitas pessoas acham doidas e fora da realidade....Mas aquí estou: Sem grana e inteirinho da silva. Com toda a minha integridade e com a minha alma ao meu lado.Humberto fez o que pode preu ficar. Só que tinha que ser do jeito que ele queria, e eu não sou o que ele ou quem quer que seja queira...Mas esse é o meu desafio, ninguém tem nada que ver com isso nem é "culpado". E é por isso que eu estou aquí. Olhando vocês todos no olho. 

Dia desses ele tava dando uma palestra em PoA sobre ufologia mistica. O maltz ficou meio pirado depois de tudo.
Não é de hoje que as pessoas chamam de loucas, aquelas que estão falando coisas que elas não entendem...Bão, pode sê até que eu seja maluco né? Mas pode ser também que ela seja mal informada e acomodada na merreca que ela conhece e que sai nas "vozes oficiais"....Sei lá.....

Mas ele mereceu,

Quem me julgará, será a minha propria consciência. Por isso eu procuro manerá e dentro do possível não julgar ninguém. Sei que serei julgado pela mesma mão com que julgo os outros...

porque não era a primeira dele Se vocês não sabem a mulher do Maltz era esposa do melhor amigo do Augusto. Aqui se faz, aqui se paga.

Bão, pra entrá nesses assunto, a pessoa tem que fazer uma investigação séria, conversando com as pessoas envolvidas para saber bem direitinho dos fatos...Se não fica perecendo coisa de político jogando lama em adversário....

Bom eu poderia contar tanta coisa, mas acho que vou entupir as orelhas de vocês. O fato é que não acompanho mais o trabalho deles desde a saída de Augusto. olha que fiquei tentada, porque Fernando Deluqui havia entrado na banda, e eu amava RPM. Mas não cedi, porque eu sabia que não duraria muito.

Bão, os Engenheiros tão aí, firme e forte, eu e Humberto já passamos por cima das mágoas...Ele me ajudou de diversas formas a realizar o meu trabalho...E estamos esperando ansiosamente poder voltar a falar e trocar um abraço de irmão com o Augusto. Reconheço que plantei um bocado de coisas sofridas para outras pessoas, e colhí um bocado de sofrimento também...E sou muito grato a Deus por ter me permitido receber a Graça do sofrimento, que me abriu os olhos e o Coração para um bocado de coisas que eu não enxergava...E por ter me permitido chegar a conhecer o significado da palavra"Salva-dor", aquele que nos ensinou o caminho do perdão...De nós mesmos e de quem, por ventura, tenha nos colocado em contato com o sofrimento. Sou uma pessoa franca. Minha vida é um livro aberto e eu estou pronto a qualquer momento para responder qualquer questão à respeito de qualquer assunto de minha vida, para qualquer pessoa que queira perguntar. Só não comete erros nessa Terra, aquele que fugiu da vida. Apontar o cisco no olho do irmão é cômodo, porque nos alivia da carga de olharmos para para o lixo que carregamos no nosso.... Estamos todos atravessando um momento muito difícil na caminhada da nossa Humanidade. Os desafios que temos pela frente, tanto nos acontecimentos que estão sujeitos a se apresentarem no mundo, quanto em nossas vidas pessoais são de magnitude inimaginável....A hora é de deixarmos para trás o passado, e olharmos para o que esse momento tão transformador pode nos trazer de positivo. Será que somos tão puros e santos que não podemos perdoar alguém? Será que não temos algo para ser perdoado também? E quando chegar a nossa hora? De que maneira vamos ser julgados? " ...Pai, perdoa as minhas faltas, ASSIM COMO eu quero ser perdoado..." Contra quem está se voltando, aquele que tem sede de vingança? Minha querida e sofrida irmã, a má-água só serve de adubo para o mal e a doença. Ninguém é responsável pela má-água em nosso Coração. Ela já estava lá, e quem colocou lá, fomos nós mesmos com a nossa revolta contra os desígnios de Deus. As pessoas surgem em nosso caminho apenas para nos revelar como anda o nosso Coração. Eu estou inteiramente a sua disposição para que venhas, se quiseres, limpar o teu Coração comigo. Tens o meu e-mail, e a minha porta aberta: carlosmaltz@xxx.xxx.xx  Se preferires, vai lá no Fórum da www.carlosmaltz.com  e coloca tudo na frente do mundo inteiro...Tô pronto. Vamos aprender a falar as coisas na frente das pessoas mana. E a limpar o nosso Coração. Um grande abraço desse seu irmão Carlos Maltz.

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Outros personagens do "Especial Bom gosto musical"



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Especial: É tudo um assunto só!


Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado,  o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...













Mais desse assunto:










Sobre Propostas Legislativas:



Debates/Diálogos:

Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...


Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.


Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.


Plano Safra X Operações Compromissadas.


Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...


Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)


Democratizando a mídia:


Questões de opinião:


Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:



CPI da Previdência


CPI da PBH Ativos


Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):




Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):










Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:

KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K


A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!


Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira. 



Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just ) 




Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo



Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...


Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!


Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!


Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!


Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!


Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!


Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...


Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...


Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...


Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!


Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)

Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol



Acompanhando o Governo Michel Temer

Acompanhando o Governo Michel Temer I



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