Ontem Franklin Martins, o ex-guerrilheiro ouve música, deu uma entrevista na TV 247.
Comunico então que atualizei o Post dedicado a ele com essa entrevista.
Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)
Incluí a entrevista também no Post Democratizando a mídia: Entrevistas e mais entrevistas na TV 247
ENTREVISTA COM FRANKLIN MARTINS - Jornalista político brasileiro
Nessa entrevista ele conta um pouco da necessidade que temos pra cumprirmos o artigo 220 da constituição
Art. 220.
§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
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Atualizei também o Post
Comentários políticos com Bob Fernandes.
Com esse comentário:
Bob Fernandes/FBI discute a Lava Jato em São Paulo, com brasileiros, em evento reservado
Ilustro esse comentário com essa matéria que saiu na ConJur:
https://www.conjur.com.br/2018-fev-07/fbi-ampliou-presenca-brasil-antes-lava-jato-ficar-famosa
FBI ampliou presença no Brasil em 2014, antes de operação "lava jato" ficar famosa
7 de fevereiro de 2018, 16h42 Por Marcos de Vasconcellos
O FBI se orgulha da cooperação internacional para combate à corrupção no Brasil, que aponta como exemplo para o mundo inteiro. O órgão do governo americano reforçou o time que investiga possíveis casos de corrupção em solo brasileiro em 2014, antes de a operação "lava jato" se tornar conhecida do grande público.
A cooperação internacional levou, por exemplo, a “lava jato” — investigação que levou diversos empresários para a prisão e é tida como fator decisivo para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff — a cerca de 50 países.
Em 2014, após uma reunião do grupo anticorrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris, onde representantes do Brasil falaram sobre esforços que estava sendo feito para combater a corrupção no país. Os Estados Unidos resolveram ampliar a equipe no Brasil especializada em Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) — lei de combate à corrupção no exterior.
A “Convenção sobre o Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais” da OCDE, da qual o Brasil é signatário, prevê um mecanismo aberto de monitoramento ponto-a-ponto, ou seja, pelos órgãos de investigação dos países membros. Em reuniões semestrais, representantes desses países trocam informações e impressões. Foi numa dessas que os brasileiros apontaram a ponta do iceberg que vislumbravam e pediram suporte.
Reunidos em evento em São Paulo nesta semana, funcionários e ex-funcionários do FBI e do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) — equivalente ao Ministério Público — e advogados discutiram investigações internacionais e práticas de compliance. O evento foi organizado pelo escritório internacional CKR Law, que está se estabelecendo no Brasil, pelo Comitê Brasileiro da Câmara de Comércio Internacional e pelo Demarest Advogados.
Especialistas do departamento de Justiça dos EUA e do FBI tratam com certa naturalidade o compartilhamento de provas entre países sem a necessidade de passar pela burocracia exigida para compartilhamento de provas processuais. Vale lembrar que este é um ponto muito criticado na “lava jato” desde seu começo, como no caso apontado pela ConJur, em que o procurador da República Deltan Dallagnol trouxe da Suíça informações sobre contas de investigados, de forma ilegal).
George “Ren” McEachern, que, até dezembro, liderava a equipe de combate à corrupção internacional do FBI, é claro em sua explicação: “A troca de informações e dados é feita o tempo inteiro entre investigadores. Só quando essas informações precisam ser usadas em um processo é preciso validá-las, com um ‘MLAT’. O “MLAT”, no caso, é o tratado entre países para troca de informações e provas na área criminal.
A melhor prática, diz, é a troca de inteligência entre os países, para saber exatamente o que é possível em um MLAT. Desde dezembro, McEachern passou a atuar na consultoria internacional Exiger, especializada em compliance, governança e risco.
“O compartilhamento informal [de informações] é essencial para adaptar investigações rapidamente”, diz Robert Appleton, ex-DOJ e atual advogado da CKR Law, especialista em crimes do colarinho branco. No caso de provas a serem usadas judicialmente, “o pedido de MLAT passa por um processo formal, cuidadosamente escrutinado, que depende de revisões muito profundas de ambos os governos envolvidos.”
Os pedidos oficiais de compartilhamento de provas têm outra utilidade, segundo os especialistas: serve para chamar a atenção do outro governo de que um crime envolvendo seu país está sendo investigado. Assim, quem recebe um pedido de cooperação na área criminal passa, quase que automaticamente, a investigar também aquele caso, tendo o pedido servido como catalisador.
E essas conexões entre investigadores de vários países não são difíceis de se fazer, explicam especialistas ouvidos pela ConJur. Como são poucas pessoas que especializadas em investigar a corrupção nos governos, bastam algumas ligações.
Na visão do governo americano, ele passou a ter uma espécie de jurisdição mundial para investigar casos de corrupção com base FCPA — lei de combate à corrupção no exterior. Trocando em miúdos, segundo a norma, qualquer um que tenha operado dólares ou com empresas americanas, passa a responder também nos EUA se estiver envolvido em casos de corrupção. “A princípio, eram problemas comerciais, empresas tiram outras do mercado usando corrupção. Mas passou a ser uma questão muito mais importante quando identificamos uma relação profunda do dinheiro da corrupção com o financiamento do terrorismo, por exemplo”, explica Appleton, que foi mediador do debate.
Prisões e delações
Outro ponto polêmico da operação “lava jato”, a quantidade de prisões e delações também é elogiada pelos americanos. Colocar pessoas atrás das grandes durante a investigação, dizem, aumentou o número de pessoas dispostas a fazer delações premiadas. Ainda que o MPF e o juiz Sergio Moro, responsável pelo caso na primeira instância em Curitiba, neguem constantemente que as prisões são feitas para forçar delações.
As delações, nos EUA chamadas plea bargain, são ferramentas extremamente importantes na Justiça Criminal americana, diz Appleton, mas ele faz a ressalva de que a grande maioria dos casos investigados não caminha por falta de provas. “Não basta o delator acusar, ele precisa apresentar documentos, gravações, fatos. Por isso, às vezes, o melhor é ir com cuidado nos casos, pois a acusação só terá um tiro a disparar”, aconselha.
Hoje do outro lado do balcão, Appleton avalia que as empresas que buscam seu serviço muitas vezes acreditam que é questão de sorte tornarem-se alvos de investigação, mas garante que não é. Muitas vezes, diz, investigações correm por anos até que o investigado saiba. Por isso, o melhor é criar um programa efetivo, que, se não necessariamente evite 100% a prática de corrupção, consiga dar uma resposta rápida para os casos que aparecerem. Isso também porque a janela de oportunidade para fazer um acordo costuma ser rápida.
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E finalmente acrescentei essa matéria do jornal The Intercept no post de ontem sobre FakeNews
Exemplo prático de como nasce uma FakeNews.
https://theintercept.com/2018/02/07/fake-news-ja-influenciava-eleicoes-brasileiras-desde-1945/
“FAKE NEWS” JÁ INFLUENCIAVAM ELEIÇÕES BRASILEIRAS EM 1945
AO CONTRÁRIO DO que sugere um engano em que muita gente tropeça, a história do Brasil não começou ontem. Nem as notícias falsas são praga recente, embora o rótulo “fake news” bafeje a novo.
Semear mentira para colher vantagem é trapaça manjada. Em 1996, ainda não havia redes sociais e robôs digitais para plantar cascatas. Nada que impedisse artimanhas eleitorais para confundir. O prefeito Cesar Maia lançara Luiz Paulo Conde para concorrer à sua sucessão no Rio. O antagonista mais robusto era Sérgio Cabral Filho – ele mesmo.
Cesar contratou mais de uma centena de pessoas para espalhar, no centro da cidade, que Cabral desistira da eleição. De boteco em boteco, aglomeração em aglomeração, os boateiros a serviço do prefeito comentavam a “novidade”. Os incautos ouviam e compartilhavam a informação com os amigos. Com o rumor sobre o abandono chegando ao noticiário, Cabral teve de, em sinal de anemia política, esclarecer que persistiria. Persistiu e perdeu.
O trambique, hoje um case do marketing político nacional, não foi confidência de um desafeto de Cesar Maia. E sim dele, em livro.
Anos antes, em 1989, a campanha de Fernando Collor de Mello à Presidência disseminara o boato de que, se vencesse, Luiz Inácio Lula da Silva obrigaria todas as famílias a cederem um quarto de suas residências para grupos de sem-terra morarem. E que garfaria a sagrada poupança dos brasileiros.
Collor ganhou, e sua primeira medida foi bloquear os depósitos bancários.
Mais atrás, em 1960, os adversários de Carlos Lacerda na disputa para o governo da Guanabara, o equivalente geográfico do atual Município do Rio de Janeiro, soaram o alarme: o deputado e jornalista exterminaria as escolas públicas da cidade-Estado.
Lacerda triunfou e, nos cinco anos vindouros, construiu centenas de colégios.
Completa uma década este ano a patacoada que certa imprensa embalou como fato consumado: o ministro Gilmar Mendes teria sido grampeado em seu gabinete no Supremo. Uma investigação metódica e obsessiva não encontrou indício de escuta ilegal.
A notícia falsa sobre o grampo custou a cabeça do delegado Paulo Lacerda, que dirigia a Agência Brasileira de Inteligência. Não era esse o objetivo?
O episódio dos marmiteiros
Costuma-se interpretar o confronto entre Hillary Clinton e Donald Trump, em 2016, como uma arena em que a engrenagem das “fake news” revelou-se potente, azeitada e daninha à democracia.
Mas uma campanha presidencial no Brasil antecipou em quase três quartos de século o cenário em que uma mentira pode influenciar decisivamente as escolhas dos cidadãos.
Os idos de 1945 ensinam como uma invencionice, mesmo resumida a uma só palavra, pode pesar nas urnas.
No caso, a palavra foi “marmiteiros”.
Depois do término da Segunda Guerra Mundial, um golpe de Estado depôs o chefe da ditadura do Estado Novo. Os militares, que oito anos antes haviam se associado ao presidente constitucional Getúlio Vargas no golpe, derrubavam agora, em 29 de outubro de 1945, o ditador Getúlio Vargas.
A eleição direta para presidente foi marcada para 2 de dezembro. Seria a primeira desde a de 1930, cujo primeiro colocado foi impedido de assumir – a Revolução de 30, também um golpe, entregou o poder a Getúlio. Do quarteto de candidatos, dois duelavam com chances de vitória: o brigadeiro Eduardo Gomes, da União Democrática Nacional; e o general Eurico Gaspar Dutra, do Partido Social Democrático.
Dutra prosperara na ditadura como ministro da Guerra, o comandante do Exército. Com dicção deficiente, trocava letras – “você” virava “voxê”. O jornalista e historiador Hélio Silva testemunhou:
“Dutra não era um candidato popular. […] Não era bom orador. […] A impressão dominante era da vitória, de antemão assegurada, do brigadeiro em torno de quem se agrupavam as forças de oposição”.
Dutra era apoiado também pelo Partido de Representação Popular, que abrigava os veteranos da Ação Integralista Brasileira. Nos anos 1930, os galinhas-verdes da AIB haviam adotado aqui ideias que o fascismo e o nazismo cultivavam na Itália e na Alemanha.
A UDN de 1945 era uma frente ampla que reunia de oligarcas decaídos em 1930 a políticos de frescor liberal e frações de esquerda partidárias da socialização dos meios de produção. Não se definira ainda como o partido conservador e reacionário que, na futura síntese crítica do udenista Carlos Lacerda, se constrangia até em chamar pobre de pobre. Em documentos, preferia “os menos favorecidos”.
Mas o brigadeiro estava longe de ser uma figura com apelo entre os… menos favorecidos. Falava em tom monótono, carente de emoção, com carisma de filatelista. A massa trabalhadora não se entusiasmava com ele e sua pregação. O porvir confirmaria que era ruim de voto. A campanha, porém, parecia destinada ao sucesso. Embalava o candidato a legenda de herói da rebelião tenentista de 1922, um dos sobreviventes dos mal contabilizados “Dezoito do Forte” de Copacabana. “Vote no brigadeiro, que é bonito e é solteiro”, recitavam suas fãs.
Até que, em 20 de novembro, emissoras de rádio controladas pelo empresário Hugo Borghi, vinculado à candidatura Dutra, detonaram uma bomba. Em discurso, alardearam, o brigadeiro se jactara: “Não preciso do voto dos marmiteiros”. Ele teria empregado a palavra com sentido de trabalhadores humildes, que carregam comida na marmita (marmiteiro era igualmente o funcionário de bares e restaurantes entregador de marmitas).
Era tudo mentira, ou “fake news”.
Era tudo mentira, ou “fake news”.
Calúnia
Páginas de jornal pró-Dutra foram coladas nas paredes e grades da Galeria Cruzeiro, na avenida Rio Branco. Populares paravam, liam, batiam boca e vituperavam a insolência do brigadeiro.
Em suas rádios, algumas delas adquiridas com financiamentos do Banco do Brasil durante a ditadura, Borghi reverenciou Getúlio Vargas e mandou brasa na propaganda: “Não vencerá aquele que disse não necessitar dos votos dos marmiteiros e da patuleia, quando os trabalhadores se reuniam em praça pública para manifestar suas aspirações”. Getúlio mantinha-se discreto sobre o pleito, sem anunciar adesão a nenhum postulante.
Borghi acumulara fortuna no Estado Novo, sobretudo em negócios obscuros com algodão. Animara a campanha “Queremos Getúlio”, empenhada na preservação do ditador. O empresário afirmou ao “Globo”:
“Dizem que sou um banqueiro feito à sombra da ditadura e financiador do movimento queremista, à custa de desvio de verbas oficiais, destinadas ao amparo da lavoura de algodão”.
O amigo de Getúlio jurava inocência, mas poucos se fiavam nele.
O brigadeiro não percebeu o estrago que a estória ameaçava provocar. No dia 21, ele passava pela cidade paulista de Bauru quando o “Correio da Manhã” alcançou-o com uma ligação telefônica. O repórter perguntou “se estava a par do caso dos marmiteiros”.
“Marmiteiros?”, indagou. Não entendera.
O jornalista empostou a voz e repetiu sílaba por sílaba:
“Mar-mi-tei-ros!”
“Que é isso?” insistiu Eduardo Gomes, que ao fim deu de ombros: “Quem pode crer em semelhante tolice?”
Carlos Lacerda rememoraria lhe ter dito: “Brigadeiro, o senhor tem que fazer um discurso hoje, desmentindo isso, mas hoje”.
O oficial da Aeronáutica encaminhou-o a outro correligionário, o ex-deputado Prado Kelly, que teria minimizado: “Mas isso, Carlos, não tem tanta importância! O povo não vai acreditar nisso. Imagina…”.
Os grandes jornais cariocas, na então capital da República, alinhavam-se com o brigadeiro, e contra-atacaram. “Mentira”, acusou o “Correio da Manhã”, identificando no “grande capitalista” Hugo Borghi a origem da lorota. “Calúnia”, estampou o “Diário de Notícias”.
Já era tarde. Nos comícios da UDN, os palanques aclamavam Eduardo Gomes como um amigão dos trabalhadores. “Mas não houve mais pobre no Brasil que se convencesse disso”, reconheceu Lacerda.
“Fake news” decisiva
A historiadora e socióloga Alzira Alves de Abreu assinalou, no “Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro”:
“Borghi passou a declarar através das estações de rádio e de jornais como ‘O Radical’ que o candidato udenista não precisava dos votos dos marmiteiros, dos que trabalham, dos que lutam pela vida, pois contava com o apoio dos ricos, dos grã-finos, dos privilegiados. […] Segundo alguns analistas políticos, essa campanha teria sido finalmente responsável pela derrota de Eduardo Gomes”.
Ao divulgar, no finzinho de novembro, uma declaração pedindo votos para Dutra, Getúlio selou o revés do brigadeiro. O manifesto se celebrizou com o slogan, de autoria de Borghi, “Ele disse”.
É possível que a bênção de Getúlio Vargas, cuja política social e trabalhista lhe granjeara vasta simpatia popular, tenha sido mais importante do que a calúnia dos marmiteiros. Mas a “fake news” foi também decisiva.
Eduardo Gomes conquistou a maioria nas urnas do Rio, mas malogrou no país – um chocolate de 3,3 milhões de sufrágios para Dutra, contra 2,0 milhões para o udenista.
Antes de 1945 se despedir, Hugo Borghi vangloriou-se numa entrevista em Porto Alegre por ter inventado a frase sobre marmiteiros:
“Explicou que, após o discurso do brigadeiro Eduardo Gomes no Teatro Municipal, onde há um trecho fazendo referência ao ‘voto dessa malta de desocupados que anda por aí’, procurou no dicionário de Cândido de Figueiredo a significação da palavra ‘malta’, tendo encontrado ‘gente de baixa condição, súcia, reunião de trabalhadores que se transportam juntamente de um lugar para outro à procura de trabalhos agrícolas’. ‘Não poderia haver dúvida’, disse Borghi: ‘O brigadeiro queria dizer que não precisava do voto dos marmiteiros, ou seja, dos trabalhadores’”.
A versão é falsa, evidenciam documentos e periódicos de outrora.
No cair da tarde de 19 de outubro de 1945, o brigadeiro foi homenageado no Teatro Municipal do Rio. Diante de uma mesa coberta de flores, leu para milhares de presentes o discurso em que mencionou a manifestação queremista no Palácio Guanabara, residência oficial do ditador, poucas semanas antes da deposição.
Relacionou o episódio a um evento de 1830 na França, às vésperas da queda do rei Carlos X:
“A cena, que então se desdobrou nos jardins do Guanabara, bem se parecia com uma tela histórica _a invasão do Palais-Royal por uma festiva multidão de desocupados, quando o duque de Orléans homenageava Carlos X e o rei de Nápoles, em visita a Paris”.
Eduardo Gomes não falou em “malta”, mas em “festiva multidão de desocupados”. Nem em precisar dos votos destes ou daqueles.
Os “marmiteiros”, balela inspirada pela palavra “desocupados”, foram obra da criatividade de um fabricante de “fake news”.
Quantos Hugo Borghi estarão à espreita no Brasil de 2018?
Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)
MCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz
Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.
O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
Cursos/Seminários:
Curso de Capacitação Política
Seminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.
Seminário "O petróleo, o Pré-Sal e a Petrobras" e Entrevista de Julian Assange.
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito
Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados AtivistasMCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz
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Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
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(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)
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Um ano do primeiro golpe de estado no Brasil no Terceiro Milênio.
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A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
CPI da Previdência
CPI da PBH Ativos
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Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
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Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
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Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!
Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira.
Onde está a falsidade?? O caso Vladimir Herzog === Romário X Marin === Verdade X Caixa Preta da Ditadura
Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just )
Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo
Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...
Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!
Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!
Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!
Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!
Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!
Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...
Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...
Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...
Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!
Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)
Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol
Acompanhando o Governo Michel Temer
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