Aí está o lançamento do Projeto Brasil Nação...
Não é coincidência, foi no clube dos engenheiros, mesmo local que ano passado ocorreu o Seminário "O petróleo, o Pré-Sal e a Petrobras" (https://goo.gl/Cg1DpU )
Não é coincidência, foi no clube dos engenheiros, mesmo local que ano passado ocorreu o Seminário "O petróleo, o Pré-Sal e a Petrobras" (https://goo.gl/Cg1DpU )
Essa é a tentativa dos que estão do lado do povo de mostrar a realidade e não o "Brasil paralelo".
As expressões "Brasil Paralelo" e "Projeto Brasil Nação" são antônimos. São projetos antagônicos. Não em sua base, nos seus seguidores, os seguidores dos dois querem a mesma coisa: Que o Brasil seja um grande país.
Os dois contam a história da mesma época, do mesmo país, tentando explicar o porque o país que é a 9º maior economia do mundo(já fomos a 6º) é também o 79º no IDH(índice de desenvolvimento humano), estamos empatados com Granada, uma ilha/país caribenho que fica perto de Trinidad e Tobago.
( https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano )
( https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano )
O Ciro Gomes, esse que venho acompanhando de longe desde 2010 devido a rasteira que ele levou do finado por acidente de avião Eduardo Campos, e mais de perto desde da acirrada eleição de 2014, no meio da esquerda toda, logo depois da fala do Lindbergh Farias lembrou a todos presentes que fomos nós que mantemos o tripé econômico defendido pelo Brasil Paralelo, nós que colocamos o vice-presidente que defende o modelo econômico do Brasil Paralelo, que levamos a taxa básica de juros SELIC a 14,25, coisa que o Brasil Paralelo achava pouco queria mais, apesar de ser o dobro do segundo lugar no mundo...
Uma das duas histórias irá para os livros de histórias como a oficial.
Ou a escrita com caneta importada ou a escrita com caneta nacional.
Independente de quem ganhar a batalha da narrativa eu já escolhi o meu lado.
Ou a escrita com caneta importada ou a escrita com caneta nacional.
Independente de quem ganhar a batalha da narrativa eu já escolhi o meu lado.
Acho que fica fácil escolher quando comparamos a narrativa de cada uma com a realidade acontecida no país.
Só uma dica: 50 anos depois de 1964, foram abertos o sigilo de vários documentos ultra secretos americanos, os documentos tornaram-se públicos. Lá confirmamos a participação americana no golpe de 1964.===============================================================================
Projeto Brasil Nação lançado nessa quinta-feira 27/04/2017, em SP, com a presença de intelectuais, artistas e políticos
Intelectuais, artistas, profissionais liberais, estudantes, lideranças políticas e sociais lançam na quinta-feira, dia 27 de abril, o manifesto do Projeto Brasil Nação, que já colheu mais de 7 mil assinaturas. O ato será às 18h, na faculdade de direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo.
O evento terá a participação de Luiz Carlos Bresser-Pereira, Celso Amorim, Raduan Nassar, Fábio Konder Comparato, Leda Paulani, entre muitos outros. Conta com o apoio do Centro Acadêmico XI de Agosto.
O manifesto, cuja íntegra está em www.bresserpereira.org.br, condena a destruição em curso no Brasil, os ataques a direitos e conquistas sociais, a desnacionalização, o desemprego, o esmagamento da indústria, o aumento da desigualdade.
“Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país. O desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento”, afirma o texto, que segue recebendo adesões.
“Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos”, defende o documento.
O manifesto expõe os pilares do Projeto Brasil Nação: “autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente”.
No campo da economia, o grupo propõe cinco pontos:
1 Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde
2 Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil
3 Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva
4 Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade
5 Reforma tributária que torne os impostos progressivos.
http://www.bresserpereira.org.br/manifesto.asp
Manifesto do Projeto Brasil Nação
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O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados. Mudanças nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional. A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes. Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono. A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito. No conjunto, são as ideias de nação e da solidariedade nacional que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma coalizão de classes financeiro-rentista que estimula o país a incorrer em deficits em conta corrente, facilitando assim, de um lado, a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual. Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado. Para o governo, a causa da grande recessão atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o investimento privado. A política macroeconômica que o governo impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos, alega que são “naturais”, decorrendo dos déficits fiscais, quando, na verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu suas metas de superávit primário (1999-2012). Buscando reduzir o Estado a qualquer custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES, esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive em áreas sensíveis ao interesse nacional. Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país. O governo antinacional e antipopular conta com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento, com ascensão das famílias e avanço das empresas. Ao contrário, o desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento. Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Um projeto que esteja baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto que seja fruto de um amplo debate. É isto que propomos neste manifesto: o resgate do Brasil, a construção nacional. Temos todas as condições para isso. Temos milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte, esporte – vitais para a construção de nossa identidade. Temos riquezas naturais, um parque produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior biodiversidade do mundo. Temos posição e peso estratégicos no planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção. O governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária. Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos. Nossos pilares são: autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime desenvolvimentista e social. Para termos autonomia nacional, precisamos de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar. Para termos democracia, precisamos recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República. Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação. Precisamos reduzir o custo das campanhas eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses dos mais ricos. Para termos Justiça precisamos de um Poder Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício de seu papel. Para termos segurança, precisamos de uma polícia capacitada, agindo de acordo com os direitos humanos. Para termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo interesse público. Precisamos estimular a cultura, dimensão fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros. Para termos desenvolvimento econômico, precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e principalmente investimentos privados. E para os termos precisamos de uma política fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa de câmbio competitiva; e precisamos ciência e tecnologia. Para termos diminuição da desigualdade, precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem-estar social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda básica. E precisamos garantir às mulheres, aos negros, aos indígenas e aos LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos. Para termos proteção do ambiente, precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento global. Neste manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as políticas públicas de caráter econômico. Apresentamos, assim, os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil Nação. 1 Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde 2 Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil 3 Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva 4 Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade 5 Reforma tributária que torne os impostos progressivos Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas. A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano. Os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil são seus instrumentos – não os únicos instrumentos, mas aqueles que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil. Estamos hoje, os abaixo assinados, lançando o Projeto Brasil Nação e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores. 30 de março de 2017 Subscritores originais
Subscritores originais |
Os subscritores originais foram aqueles que participaram das reuniões e os que foram diretamente convidados por esses participantes.
O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!
Ontem (28/IV), no auditório da Faculdade de Direito da USP, centenas de pessoas assistiram ao lançamento do manifesto do Projeto Brasil Nação, iniciativa do professor Luiz Bresser-Pereira que apresenta soluções para a retomada do crescimento econômico do país. Também participaram do encontro Lindbergh Farias, Ciro Gomes, Celso Amorim, Fábio Konder Comparato, Carina Vitral, entre outros políticos e intelectuais. Por que isto é importante
O Movimento PROJETO BRASIL NAÇÃO nasceu da preocupação de um grupo de brasileiros com o que está acontecendo com o Brasil. É um Projeto autonomo, sem vinculações político‐partidária.
Entre seus autores/subscritores originais encontram‐se Luiz Carlos Bresser‐Pereira, Celso Amorim, Chico Buarque de Hollanda, Raduan Nassar, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, entre outros. Hoje, ao invés de uma nação coesa buscando a democracia, crescimento econômico, geração de empregos, e justiça social, somos uma sociedade dividida. Ao invés de uma economia que cresce fortemente, a uma taxa superior a 4 % ao ano, somos uma economia semiestagnada, crescendo menos de 1%, com graves impactos sociais. Buscamos, entre o que nos separa, uma agenda comum que possa nos unir. Estamos diante de uma crise econômica de longo prazo, que foi agravada pela descoberta de um amplo esquema de corrupção envolvendo empresas, políticos, lobistas e funcionários de empresas estatais. Essa crise moral e política abriu espaço para um liberalismo radical moralista, de direita, que pouco se preocupa com um projeto nacional soberano, que vise retomada da economia com justiça social. Dada esse diagnóstico geral, realizamos uma série de reuniões para redigir o manifesto que agora estamos tornando público, e lançando no dia 27 de abril de 2017. O manifesto visa lançar o movimento Projeto Brasil Nação – três substantivos unidos que dizem bem o que queremos: um Brasil que volte a ser uma nação e tenha um projeto de desenvolvimento econômico, político, social e ambiental. A última vez que a nação brasileira foi forte e soberana foi quando nos unimos para realizar a transição democrática e aprovar uma bela Constituição. O cinco pontos do manifesto apontam o caminho econômico. Será também necessário encontrar o caminho político, com o qual contamos com a ajuda de todos brasileiros e forças democráticas conscientes de que a crise que enfrentamos não admite vacilações. LEIA ABAIXO MANIFESTO COMPLETO MANIFESTO DO PROJETO BRASIL NAÇÃO O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados. Mudanças nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional. A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes. Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono. A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito. No conjunto, são as ideias de nação e da solidariedade nacional que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma coalizão de classes financeiro‐rentista que estimula o país a incorrer em deficits em conta corrente, facilitando assim, de um lado, a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual. Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado. Para o governo, a causa da grande recessão atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o investimento privado. A política macroeconômica que o governo impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos, alega que são “naturais”, decorrendo dos déficits fiscais, quando, na verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu suas metas de superávit primário (1999‐2012). Buscando reduzir o Estado a qualquer custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES, esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive em áreas sensíveis ao interesse nacional. Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país. O governo antinacional e antipopular conta com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento, com ascensão das famílias e avanço das empresas. Ao contrário, o desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento. Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Um projeto que esteja baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto que seja fruto de um amplo debate. É isto que propomos neste manifesto: o resgate do Brasil, a construção nacional. Temos todas as condições para isso. Temos milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte, esporte – vitais para a construção de nossa identidade. Temos riquezas naturais, um parque produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior biodiversidade do mundo. Temos posição e peso estratégicos no planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção. O governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê‐lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária. Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos. Nossos pilares são: autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime desenvolvimentista e social. Para termos autonomia nacional, precisamos de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar. Para termos democracia, precisamos recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República. Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação. Precisamos reduzir o custo das campanhas eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses dos mais ricos. Para termos Justiça precisamos de um Poder Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício de seu papel. Para termos segurança, precisamos de uma polícia capacitada, agindo de acordo com os direitos humanos. Para termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo interesse público. Precisamos estimular a cultura, dimensão fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros. Para termos desenvolvimento econômico, precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e principalmente investimentos privados. E para os termos precisamos de uma política fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa de câmbio competitiva; e precisamos ciência e tecnologia. Para termos diminuição da desigualdade, precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem‐estar social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda básica. E precisamos garantir às mulheres, aos negros, aos indígenas e aos LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos. Para termos proteção do ambiente, precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento global. Neste manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as políticas públicas de caráter econômico. Apresentamos, assim, os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil Nação. 1 Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde 2 Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil 3 Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva 4 Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade 5 Reforma tributária que torne os impostos progressivos Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas. A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano. Os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil são seus instrumentos – não os únicos instrumentos, mas aqueles que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil. Estamos hoje, os abaixo assinados, lançando o Projeto Brasil Nação e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores. 30 de março de 2017
Manifesto do Projeto Brasil Nação
- um manifesto em busca de um Brasil
novamente unido em torno do desenvolvimento e da justiça
O movimento Projeto Brasil Nação nasceu da grande preocupação com o que está acontecendo com o Brasil. É um movimento político para devolver ao Brasil a ideia de nação. Hoje, ao invés de uma nação coesa buscando a democracia e a justiça social, como éramos nos anos 1980, somos uma sociedade dividida, na qual um governo nascido de um golpe parlamentar tenta impor ao povo brasileiro uma política liberal radical. Hoje, ao invés de uma economia que cresce fortemente, a uma taxa superior a 4 % ao ano, somos desde 1980 uma economia semiestagnada, crescendo menos de 1%. Estamos, portanto, diante de uma crise econômica de longo prazo, que foi agravada pela descoberta de um amplo esquema de corrupção envolvendo empresas, políticos, lobistas e funcionários de empresas estatais. Embora a corrupção envolvesse políticos de todos os partidos, ela abriu espaço para um liberalismo radical moralista, de direita, como eu nunca havia visto antes. Uma verdadeira luta de classes de cima para baixo. Dada esse diagnóstico geral, realizamos uma série de reuniões para redigir o manifesto que agora estamos tornando público.
O nome do movimento Projeto Brasil Nação é constituído de três substantivos unidos que dizem bem o que queremos: um Brasil que volte a ser uma nação e tenha um projeto de desenvolvimento econômico, político, social e ambiental.
A última vez que a nação brasileira foi forte e soberana foi nos anos 1980, quando nos unimos para aprovar uma Constituição democrática e social. Mas em seguida começou a divisão, porque os liberais a viram como excessivamente social, envolvendo uma carga tributária alta demais, e porque boa parte dos brasileiros perderam a ideia de nação diante da hegemonia ideológica do liberalismo internacional. Em consequência o Brasil, desde 1990, através da abertura comercial, da abertura financeira, das privatizações de monopólios públicos, e de uma política de altos juros e câmbio apreciado crônica e ciclicamente, passou a ter um regime de política econômica liberal, desindustrializou-se e passou a crescer a uma taxa per capita quatro vezes menor do que a vigente no regime de política econômica anterior, que era desenvolvimentista. No período em que o PT esteve no poder (2003-2015) houve tentativas de mudar esse quadro, mas fracassaram. Afinal, tanto nos governos conservadores como nos progressistas, a alta preferência pelo consumo imediato dos brasileiros refletiu-se no populismo fiscal e principalmente no populismo cambial, que aumentou artificialmente o valor dos salários e dos rendimentos rentistas (juros, dividendos e aluguéis) enquanto causava desindustrialização e baixo crescimento.
Diante desse quadro, entendemos que precisávamos de um documento que não fosse uma simples manifestação de protesto e indignação contra o atual governo, nem pretendesse ser um projeto para o Brasil que cobrisse todos os campos. Precisávamos de um documento que enunciasse valores, e definisse apenas uma das áreas desse projeto – a econômica. Foi daí que nasceram os cinco pontos econômicos do projeto:
(1) regra fiscal que não seja mera tentativa de reduzir o tamanho do Estado a força, como é a atual regra; (2) taxa de juros mais baixa, semelhante à de países de igual nível de desenvolvimento; (3) superavit em conta-corrente necessário para que a taxa de câmbio assegure competitividade para as empresas industriais eficientes; (4) retomada do investimento público; e (5) reforma tributária que torne os impostos progressivos. Enfim, precisávamos de um programa que fosse uma clara alternativa tanto ao populismo cambial combinado com desrespeito aos direitos sociais, quanto ao populismo cambial. O manifesto define essa alternativa.
São dois os próximos passos: obter através de internet um grande número de assinaturas para o documento; e conversarmos com os partidos políticos e movimentos sociais que estiverem interessados em esclarecer e aprofundar as questões e as políticas que estão no manifesto.
É importante assinalar que o movimento Projeto Brasil Nação não é partidário. Nem pretende ter a chave para todas as questões. É um movimento de cidadãos que quer mostrar que EXISTE UMA ALTERNATIVA PARA O BRASIL – uma alternativa que poderá unir trabalhadores, empresários, classes médias em torno das ideias de nação, desenvolvimento econômico, diminuição das desigualdades e proteção do ambiente.
Caso queira se juntar a nós, entre no link www.bresserpereira.org.br/ , leia o manifesto Projeto Brasil Nação, o subscreva, e passe a divulgá-lo para que outros também o assinem. E para que todos nós possamos mostrar que a nação brasileira não está morta, que não estamos condenados à dependência, à divisão interna, à desigualdade e ao baixo crescimento.
www.bresserpereira.org.br/
====================================================
Aqui a página Todos com Ciro explica o que é https://todoscomciro.com/projeto-nacional-desenv/ Aqui detalha alguns dos caminhos possíveis: https://todoscomciro.com/projeto-nacional/ Projeto Nacional de Desenvolvimento - Ciro Gomes Parte 1 https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/292558/Contra-desmonte-de-Temer-intelectuais-se-unem-no-Projeto-Brasil-Na%C3%A7%C3%A3o.htm https://www.cartacapital.com.br/revista/948/bresser-pereira-e-a-tentativa-de-erguer-uma-nacao-dos-escombros https://secure.avaaz.org/po/petition/assinaturasprojetobrasilnacaogmailcom_Manifesto_do_Movimento_PROJETO_BRASIL_NACAO/ ====================================================
É tudo o que a Folha de São Paulo tem a falar sobre isso:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/04/1878999-grupo-de-intelectuais-lanca-manifesto-do-projeto-brasil-nacao.shtml
Um grupo de intelectuais, liderados pelo
economistaLuiz Carlos Bresser-Pereira, lança nesta quinta
(27), às 18h, o manifesto do Projeto Brasil Nação, que se dispõe a debater um
projeto nacional e traz cinco pontos econômicos.
O texto, que propõe redução dos juros e
diminuição do superavit para estimular a economia, tem a participação de Celso
Amorim e André Singer, colunista da Folha,
entre outros.
O manifesto já conta
com mais de 8.000 assinaturas, incluindo as de personalidades como Raduan
Nassar, Chico Buarque, Roberto Schwarz, Fábio Konder Comparato, Laerte, Wagner
Moura, Frei Betto e Rogério Cezar de Cerqueira Leite, integrante do conselho
editorial da Folha.
O evento será na
Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco,
Aqui o Instituto Millenium falando mal do projeto:
https://www.institutomillenium.org.br/artigos/aprendizado/
Se Brizola estivesse vivo diria: Se o Instituto Millenium é contra, então ou sou a favor. Se ele for a favor, então sou contra.
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Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914 Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!... A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do NióbioTrechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)
Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
Cursos/Seminários:
Curso de Capacitação PolíticaSeminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.Seminário "O petróleo, o Pré-Sal e a Petrobras" e Entrevista de Julian Assange.Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do MéritoJogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados AtivistasMCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano
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Sobre Propostas Legislativas:
Manifesto Projeto Brasil NaçãoA PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!A PEC 55 (antiga PEC 241). Onde as máscaras caem.Em conjunto CDH e CAE (Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Assuntos Econômicos)Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.
Debates/Diálogos:
Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.Plano Safra X Operações Compromissadas.Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...
Comissão Especial sobre o impeachment no Senado. Análise do Relatório de acusação(?) do Antônio Augusto Anastasia (AAA)
Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
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