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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Indicados ao Oscar 2022. Trailers, Sinopse, Ficha técnica, IMDB e sites oficiais dos candidatos a melhor filme.




Confira abaixo a lista completa dos indicados:
MELHOR FILME
"Amor, Sublime Amor"
"Não Olhe Para Cima"
"Belfast"
"Duna"
"No Ritmo do Coração"
"King Richard"
"Licorice Pizza"
"O Beco do Pesadelo"
"Ataque dos Cães"
"Drive My Car"

MELHOR DIREÇÃO
Jane Campion - "Ataque dos Cães"
Paul Thomas Anderson - "Licorice Pizza"
Steven Spielberg - "Amor, Sublime Amor"
Kenneth Branagh - "Belfast"
Ryusuke Hamaguchi - "Drive My Car"

MELHOR ATOR
Andrew Garfield - "tick, tick... BOOM!"
Will Smith - "King Richard"
Denzel Washington - "A Tragédia de Macbeth"
Benedict Cumberbatch - "Ataque dos Cães"
Javier Bardem - "Apresentando os Ricardos"

MELHOR ATRIZ
Jessica Chastain - "Os Olhos de Tammy Faye"
Olivia Colman - "A Filha Perdida"
Kristen Stewart - "Spencer"
Nicole Kidman - "Apresentando os Ricardos"
Penélope Cruz - "Madres Paralelas"

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Troy Kotsur - "No Ritmo do Coração"
Kodi Smit-McPhee - "Ataque dos Cães"
Ciarán Hinds - "Belfast"
Jesse Plemons - "Ataque dos Cães"
J. K. Simmons - "Apresentando os Ricardos"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana DeBose - "Amor, Sublime Amor"
Kirsten Dunst - "Ataque dos Cães"
Aunjanue Ellis - "King Richard"
Judi Dench - "Belfast"
Jessie Buckley - "A Filha Perdida"

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
"Não Olhe Para Cima"
"Belfast"
"The Worst Person in the World"
"Licorice Pizza"
"King Richard"

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
"Ataque dos Cães"
"No Ritmo do Coração"
"Duna"
"Drive My Car"
"A Filha Perdida"

MELHOR FILME INTERNACIONAL
"Drive My Car" - Japão
"A Mão de Deus" - Itália
"Flee" - Dinamarca
"The Worst Person in the World" - Noruega
"Lunana: A Yak in the Classroom" - Butão

MELHOR DOCUMENTÁRIO
"Ascension"
"Flee"
"Summer of Soul"
"Attica"
"Writing with Fire"

MELHOR ANIMAÇÃO

"Luca"
"Raya e o Último Dragão"
"A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas"
"Encanto"
"Flee"

MELHOR FOTOGRAFIA
"Ataque dos Cães" 
"Duna" 
"Amor, Sublime Amor" 
"A Tragédia de Macbeth" 
"O Beco do Pesadelo"

MELHOR EDIÇÃO
"Ataque dos Cães"
"Duna"
"tick, tick... BOOM!"
"Não Olhe Para Cima"
"King Richard"

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
"O Beco do Pesadelo"
"Amor, Sublime Amor"
"Duna"
"Ataque dos Cães"
"A Tragédia de Macbeth"

MELHOR FIGURINO
"Amor, Sublime Amor"
"Duna"
"Cruella"
"Cyrano"
"O Beco do Pesadelo"

MELHOR MAQUIAGEM

"Casa Gucci"
"Duna"
"Os Olhos de Tammy Faye"
"Cruella"
"Um Príncipe em Nova York 2"

MELHOR EFEITOS VISUAIS
"Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis"
"Duna"
"Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa"
"007 - Sem Tempo Para Morrer"
"Free Guy"

MELHOR SOM
"Belfast"
"Duna"
"Amor, Sublime Amor"
"007 - Sem Tempo Para Morrer"
"Ataque dos Cães"

MELHOR TRILHA SONORA
"Madres Paralelas"
"Duna"
"Ataque dos Cães"
"Não Olhe Para Cima"
"Encanto"

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
"Be Alive" - "King Richard"
"No Time to Die" - "007 - Sem Tempo Para Morrer"
"Dos Oruguitas" - "Encanto"
"Down to Joy" - "Belfast"
"Somehow You Do" - "Four Good Days"

MELHOR CURTA-METRAGEM
"The Long Goodbye"
"Ala Kachuu - Take and Run"
"Dress"
"On My Mind"
"Please Hold"

MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
"The Queen of Basketball"
"Three Songs for Benazir"
"Audible"
"When We Were Bullies"
"Onde eu Moro"

MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
"A Sabiá Sabiazinha"
"The Windshield Wiper"
"La Bestia"
"Affairs of the Art"
"Boxballet"

 





Amor, Sublime Amor


Trailer:


Sinopse:

Adaptado de um musical da Broadway, Amor, Sublime Amor conta uma história de amor e rivalidade juvenil que se passa na Nova Iorque de 1957. As gangues Jets, estadunidenses brancos, e os Sharks, descendentes e/ou porto-riquenhos, são rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side. Maria (Rachel Zegler) acaba de chegar à cidade para seu casamento arranjado com Chino (Josh Andrés Rivera), algo ao qual ela não está muito animada. Quando em uma festa a jovem se apaixona por Tony (Ansel Elgort), ela precisará enfrentar um grande problema, pois ambos fazem parte de gangues rivais; Maria dos Sharks e Tony dos Jets. Nesta história inspirada por Romeu e Julieta, os dois pombinhos precisarão enfrentar a tudo e todos se quiserem celebrar este romance proibido.

Uma adaptação do musical de 1957 que explora o amor proibido e a rivalidade entre os Jets e os Sharks, dois gangues de rua de adolescentes de diferentes origens étnicas.

Site oficial: https://www.20thcenturystudios.com/movies/west-side-story/

Imdb:https://www.imdb.com/title/tt3581652/


Direção

Steven Spielberg

Roteiristas

Tony Kushner(roteiro por)Arthur Laurents(based on the stage play, book by)

Artistas

Ansel ElgortRachel ZeglerAriana DeBose


Data de lançamento

9 de dezembro de 2021 (Brasil)

País de origem

Estados Unidos da América

Centrais de atendimento oficiais

20th Century Studios (United States)Amblin (United States)

Também conhecido como

West Side Story

Locações de filme

Paterson, Nova Jersey, EUA

Empresas de produção

20th Century StudiosAmblin EntertainmentAmblin Partners


Orçamento

US$ 100.000.000(estimativa)

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 36.907.284

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 10.574.61812 de dez. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 64.214.556





Não Olhe Para Cima




Site oficial:  https://www.netflix.com/title/81252357/

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt11286314/

Sinopse:


Não Olhe Para Cima conta a história de Randall Mindy (Leonardo DiCaprio) e Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence), dois astrônomos que fazem uma descoberta surpreendente de um cometa orbitando dentro do sistema solar que está em rota de colisão direta com a Terra. Com a ajuda do doutor Oglethorpe (Rob Morgan), Kate e Randall embarcam em um tour pela mídia que os leva ao escritório da Presidente Orlean (Meryl Streep) e de seu filho, Jason (Jonah Hill). Com apenas seis meses até o cometa fazer o impacto, gerenciar o ciclo de notícias de 24 horas e ganhar a atenção do público obcecado pelas mídias sociais antes que seja tarde demais se mostra chocantemente cômico. Porém a dupla terá que fazer mais do que falar a chocante notícia para o público, já que ninguém quer acreditar neles ou muito menos dar notícias tristes para o mundo. Um retrato de uma realidade e de um futuro extremamente próximo.


Conta a história de dois astrônomos que participam de uma gigantesca cobertura de imprensa para alertar a humanidade sobre a aproximação de um cometa que destruirá a Terra.


Ficha técnica:

Direção

Adam McKay

Roteiristas

Adam McKay(roteiro por)David Sirota(story by)

Artistas

Leonardo DiCaprio

Jennifer Lawrence

Meryl Streep


Detalhes

Data de lançamento

24 de dezembro de 2021 (Brasil)

País de origem

Estados Unidos da América

Central de atendimento oficial

Official Netflix

Idioma

Inglês

Também conhecido como

No miren arriba

Locações de filme

Boston, Massachusetts, EUA

Empresas de produção

Hyperobject Industries

Province of British 

Columbia Production 

Services Tax Credit

Bluegrass Films





Belfast




Sinopse:

Belfast narra a vida de uma família protestante da Irlanda do Norte da classe trabalhadora da perspectiva de seu filho de 9 anos, Buddy, durante os tumultuosos anos de 1960. O jovem Buddy (Jude Hill) percorre a paisagem das lutas da classe trabalhadora, em meio de mudanças culturais e violência extrema. Buddy sonha em um futuro melhor, glamoroso, que vai tirá-lo dos problemas que enfrenta no momento, mas, enquanto isso não acontece, ele se consola com o carismático Pa (Jamie Dornan) e a Ma (Caitríona Balfe), junto com seus avós (Judie Dench e Ciarán Hins) que contam histórias maravilhosas. Enquanto isso, a família luta para pagar suas dívidas acumuladas. Pa sonha em emigrar para Sydney ou Vancouver, uma perspectiva que Ma encontrou com aflição. No entanto, ela não pode mais negar a opção de deixar Belfast à medida que o conflito piora e Pa recebe uma promoção e um acordo de moradia na Inglaterra de seus empregadores.

Um menino e sua família da classe trabalhadora vivenciam o fim tumultuado dos anos 60.

Ficha técnica:


Direção
Kenneth Branagh
Roteirista
Kenneth Branagh
Artistas
Jude Hill
Lewis McAskie
Caitriona Balfe


Detalhes
Data de lançamento
21 de janeiro de 2022 (Reino Unido)
País de origem
Reino Unido

Idioma
Inglês
Também conhecido como
Белфаст
Locações de filme
Belfast, County Antrim, Northern Ireland, RU
Empresa de produção
TKBC
Consulte mais créditos da empresa na IMDbPro
Bilheteria
Faturamento bruto nos EUA e Canadá
US$ 7.586.155
Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá
US$ 1.779.41014 de nov. de 2021
Faturamento bruto mundial
US$ 21.511.155




Duna




Site oficial: https://www.warnerbros.com/movies/dune

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt1160419/

Sinopse:

Inspirado na série de livros de Frank Herbert, Duna se passa em um futuro longínquo. O Duque Leto Atreides administra o planeta desértico Arrakis, também conhecido como Duna, lugar de única fonte da substância rara chamada de "melange", usada para estender a vida humana, chegar a velocidade da luz e garantir poderes sobrehumanos. Para isso ele manda seu filho, Paul Atreides (Timothée Chalamet), um jovem brilhante e talentoso que nasceu para ter um grande destino além de sua imaginação, e seus servos e concubina Lady Jessica (Rebecca Fergunson), que também é uma Bene Gesserit. Eles vão para Duna, afim de garantir o futuro de sua família e seu povo. Porém, uma traição amarga pela posse da melange faz com que Paul e Jessica fujam para os Fremen, nativos do planeta que vivem nos cantos mais longes do deserto.


Adaptação do romance de ficção científica de Frank Herbert, sobre o filho de uma família nobre encarregada de proteger um planeta temperado.



Ficha técnica:

Direção

Denis Villeneuve

Roteiristas

Jon Spaihts(roteiro por)

Denis Villeneuve(roteiro por)

Eric Roth(roteiro por)

Artistas

Timothée Chalamet

Rebecca Ferguson

Zendaya


Detalhes

Data de lançamento

21 de outubro de 2021 (Brasil)

Países de origem

Estados Unidos da AméricaCanadá

Idiomas

Inglês

Mandarim

Também conhecido como

Duna: Primeira Parte

Locações de filme

Wadi Rum, Jordânia

Empresas de produção

Warner Bros.

Legendary Entertainment

Villeneuve Films

Consulte mais créditos da empresa na IMDbPro

Bilheteria

Orçamento

US$ 165.000.000(estimativa)

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 107.682.575

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 41.011.17424 de out. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 399.082.575




No Ritmo do Coração







Sinopse:
No Ritmo do Coração conta a história de uma família com deficiência auditiva que comanda um negócio de pesca em Gloucester, nos Estados Unidos. Ruby (Emilia Jones), a única pessoa da família que escuta, ajuda os pais e o irmão surdo com as atividades do dia-a-dia. Mas por conta disso, ela é vista como alguém estranha em sua escola, isso até ela se juntar ao coral, onde acaba se envolvendo romanticamente com um de seus colegas e começa a fazer amizades. Com o tempo, ela percebe que tem uma grande paixão por cantar e seu professor a encoraja a tentar entrar em uma escola de música, já que sua voz é linda. Enquanto isso, sua família luta para pagar as contas com o negócio de pesca, pois novas taxas e sanções são impostas pelo conselho local. A jovem, então, treina para ser aceita na faculdade de Berklee, onde poderá seguir com o canto, mas ela precisa decidir entre continuar ajudando sua família ou ir atrás de seus sonhos.
Ruby é a única pessoa ouvinte em sua família surda. Quando o negócio de pesca da família é ameaçado, Ruby fica dividida entre o amor pela música e o medo de abandonar seus pais.
Ficha técnica:

Direção
Sian Heder
Roteiristas
Sian Heder(roteiro)Victoria Bedos(motion picture "La Famille Belier")Stanislas Carré de Malberg(motion picture "La Famille Belier")
Artistas
Emilia Jones
Marlee Matlin
Troy Kotsur
Detalhes
Data de lançamento
13 de agosto de 2021 (Brasil)
Países de origem
Estados Unidos da América
França
Canadá
Idiomas
Língua Americana de SinaisInglês
Também conhecido como
CODA
Locações de filme
Gloucester, Massachusetts, EUA
Empresas de produção
Vendome Pictures
Pathé Films
Picture Perfect Federation
Bilheteria
Faturamento bruto mundial
US$ 1.052.792




King Richard






Site oficial: https://www.kingrichardfilm.net/

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt9620288/

Sinopse:

King Richard: Criando Campeãs é um filme biográfico inspirado em Richard Williams, pai das famosas tênistas Serena Williams e Venus Williams. Obstinado em fazer de suas filhas futuras campeãs de tênis, Richard (Will Smith) usa métodos próprios e nada convencionais, seguindo a visão clara de futuro que construiu para as filhas Serena (Demi Singleton) e Venus (Saniyya Sidney). Determinado, o pai das garotas vai fazer de tudo para que elas saiam das ruas de Compton para as quadras do mundo todo. Armado com plano ousado, Richard Williams trabalha para escrever suas filhas na história. Treinando nas quadras de tênis negligenciadas de Compton, Califórnia - faça chuva ou faça sol - as meninas são moldadas pelo compromisso inflexível de seu pai e pela perspectiva equilibrada e intuição aguçada de sua mãe, desafiando as probabilidades aparentemente intransponíveis e as expectativas prevalecentes diante delas. King Richard segue a jornada edificante de uma família cuja determinação inabalável e crença incondicional acaba por entregar duas das maiores lendas do esporte do mundo.


Um olhar sobre como as superestrelas do ténis Vénus e Serena Williams se tornaram quem são depois do treino do seu pai Richard Williams.


Ficha técnica:


Direção

Reinaldo Marcus Green

Roteirista

Zach Baylin

Artistas

Will Smith

Aunjanue Ellis

Jon Bernthal



Detalhes

Data de lançamento

2 de dezembro de 2021 (Brasil)

País de origem

Estados Unidos da América

Centrais de atendimento oficiais

Official siteOfficial site (Germany)

Idioma

Inglês

Também conhecido como

King Richard

Locações de filme

EUA

Empresas de produção

Warner Bros.

Star Thrower Entertainment

Westbrook Studios

Bilheteria

Orçamento

US$ 50.000.000(estimativa)

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 14.873.308

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 5.406.03321 de nov. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 32.173.308




Licorice Pizza





Site oficial: https://www.unitedartistsreleasing.com/licorice-pizza/

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt11271038/

Sinopse:

Licorice Pizza é a história de Alana Kane (Alana Haim) e Gary Valentine (Cooper Hoffman) crescendo, correndo e se apaixonando no Vale de San Fernando, 1973. Os dois iniciam vários negócios, flertam, fingem que não se importam um com o outro e, inevitavelmente, se apaixonam por outras pessoas para evitar se apaixonar um pelo outro. Mas há um detalhe entre os dois: ela tem 25 e ele 15. Eles se conhecem em um dia de foto na escola de Gary, onde Alana está ajudando os fotógrafos no fatídico dia. Escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson, o filme acompanha a navegação traiçoeira do primeiro amor e como Alana tem a jornada de autodescoberta de uma jovem: experimentando diferentes empregos e roupas, diferentes prioridades e personalidades e vendo o que se encaixa. Enquanto Gary está iniciando sua carreira de ator em Hollywood, com a ajuda dos pais e trazendo consigo Alana para o meio.

Situado nos anos 70, o filme segue a vida de um estudante que está se tornando um grande ator.

Ficha técnica:

Direção

Paul Thomas Anderson

Roteirista

Paul Thomas Anderson

Artistas

Alana Haim

Cooper Hoffman

Sean Penn


Data de lançamento

17 de fevereiro de 2022 (Brasil)

Países de origem

Canadá

Estados Unidos da América


Idiomas

Inglês

Japonês

Também conhecido como

Лакрична піца

Locações de filme

Encino Union - 16900 Ventura Blvd, Encino, Los Angeles, Califórnia, EUA

Empresas de produção

BRON Studios

Focus Features

Ghoulardi Film Company


Bilheteria

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 12.996.161

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 345.15728 de nov. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 21.540.161




O Beco do Pesadelo




Site oficial: https://www.searchlightpictures.com/nightmarealley/

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt7740496/

Sinopse: 

Em O Beco do Medo, quando o carismático, mas sem sorte, vigarista Stanton Carlisle (Bradley Cooper) acaba entrando para um "circo dos horrores" após perder tudo. Lá ele encontra a vidente Zeena (Toni Collette) e seu marido Pete (David Strathairn), que fazem um show de leitura fria e um engenhoso sistema de linguagem codificada para fazer parecer que ela tem poderes mentais extraordinários. Mas logo Pete começa a ensinar a Stan sobre os truques, fazendo com que Stan tenha uma ideia para um "passaporte" para a riqueza e tirar dinheiro da elite Nova Yorkina dos anos 1940. Anos depois, após sair do circo e se juntar com Molly (Rooney Mara), uma das intérpretes do show, Stan é conhecido como "O Grande Stanton", pondo em prática o que tinha imaginado anos antes. Mas durante uma de suas performances, ele acaba se envolvendo em um jogo de gato e rato com a psicóloga Lilith Ritter (Cate Blanchet) que tentar expor suas habilidades fraudulentas. Não conseguindo, Stan se envolve com um rico da época que quer contratá-lo para falar com o falecido filho e ganhar muito dinheiro, mas a psicóloga não vai deixar isso passar tão rapidamente.


Um jovem ambicioso com talento para manipular pessoas com algumas palavras bem escolhidas junta-se a uma psiquiatra que é ainda mais perigosa do que ele.


Ficha técnica:

Direção

Guillermo del Toro

Roteiristas

Guillermo del Toro(roteiro por)Kim Morgan(roteiro por)William Lindsay Gresham(based on the novel by)

Artistas

Bradley Cooper

Cate Blanchett

Toni Collette


Detalhes

Data de lançamento

27 de janeiro de 2022 (Brasil)

Países de origem

Estados Unidos da AméricaMéxicoCanadá

Idioma

Inglês

Também conhecido como

Nightmare Alley

Locações de filme

Buffalo, Nova Iorque, EUA

Empresas de produção

Fox Searchlight Pictures

Double Dare You (DDY)

Ontario Creates

Bilheteria

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 10.899.004

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 2.811.70319 de dez. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 29.901.307




Ataque dos Cães




Site oficial: https://www.netflix.com/title/81127997/

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt10293406/

Sinopse:

Phil Burbank (Benedict Cumberbatch) é brutalmente sedutor. Ele é um caubói tão cru quanto suas peles. O ano é 1925. Os irmãos Burbank são fazendeiros ricos em Montana. No restaurante Red Mill a caminho do mercado, os irmãos conhecem Rose, a proprietária viúva, e seu filho impressionável Peter. Phil se comporta tão cruelmente que leva os dois às lágrimas, divertindo-se com a dor e fazendo seus companheiros vaqueiros rirem - todos, exceto seu irmão George, que conforta Rose e depois volta a se casar com ela. Enquanto Phil oscila entre a fúria e a astúcia, sua provocação a Rose toma uma forma misteriosa - ele paira nas bordas de sua visão, assobiando uma música que ela não pode mais tocar. Sua zombaria de seu filho é mais aberta, amplificada pelos aplausos dos discípulos vaqueiros de Phil. Então Phil aparece para colocar o menino sob sua asa. A relação dos dois vai do céu ao inferno. O invejoso Phil fará de tudo para atrapalhá-los. Este último gesto é um abrandamento que deixa Phil exposto, ou um enredo que se torna ainda mais ameaçador?


Dois irmãos que possuem um grande rancho em Montana são colocados um contra o outro quando um deles se casa.


Ficha técnica:

Direção

Jane Campion

Roteiristas

Jane Campion

Thomas Savage(based on the novel by)

Artistas

Benedict Cumberbatch

Kirsten Dunst

Jesse Plemons


Detalhes

Data de lançamento

17 de novembro de 2021 (Brasil)

Países de origem

Reino Unido

Canadá

Austrália

Nova Zelândia


Idioma

Inglês

Também conhecido como

El poder del perro


Empresas de produção

See-Saw Films

Brightstar

Max Films International


Bilheteria

Faturamento bruto mundial

US$ 54.608




Drive My Car






Site oficial: https://www.janusfilms.com/films/2040

Imdb: https://www.imdb.com/title/tt14039582/

Sinopse:

Adaptado de um conto de Haruki Murakami, Drive My Car segue duas pessoas solitárias que acham coragem para enfrentar o seu passado. Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima) é um ator e diretor de sucesso no teatro, casado com Oto (Reika Kirishima), uma linda roteirista com muitos segredos, e com que divide sua vida, seu passado e colaboração artística. Quando Oto morre repentinamente, Kafuku é deixado com muitas perguntas sem respostas de seu relacionamento com ela e arrependimento de nunca conseguir compreendê-la. Dois anos depois, ainda sem conseguir sair do luto, ele aceita em dirigir uma peça no teatro de Hiroshima e vai com seu precioso carro Saab 900. Lá, ele encontra e tem que lidar com Misaki Watari (Toko Miura), um mulher e chauffeur com que tem que deixar o carro. 


Nishijima Hidetoshi como ator e diretor de teatro, felizmente casado com sua mulher dramatúrgica. Então, um dia, a esposa desaparece.

Ficha técnica:



Direção

Ryûsuke Hamaguchi

Roteiristas

Haruki Murakami(short story)

Ryûsuke Hamaguchi

Takamasa Oe

Artistas

Hidetoshi Nishijima

Tôko Miura

Reika Kirishima


Data de lançamento

20 de agosto de 2021 (Japão)

País de origem

Japão

Idiomas

Japonês

Inglês

Língua Coreana de Sinais

Alemão

Mandarim

Tagalo

Coreano

Indonésio


Também conhecido como

Кермуй моїм авто


Locações de filme

Hiroshima City, Hiroshima, Japão


Empresas de produção

Bitters End

Bungeishunju

C&I Entertainment


Bilheteria

Faturamento bruto nos EUA e Canadá

US$ 944.796

Fim de semana de estreia nos EUA e Canadá

US$ 13.77528 de nov. de 2021

Faturamento bruto mundial

US$ 3.250.592




 

 A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, nesta terça-feira (8), a lista de indicados ao Oscar 2022 (veja abaixo).


O grande destaque da edição deste ano é “Ataque dos Cães”, indicado a 12 estatuetas. A produção da Netflix disputa as 10 principais categorias, e pode render à cineasta Jane Campion o Oscar de Melhor Diretora: sendo apenas a terceira mulher na história a conquistar a estatueta.


A diretora de fotografia, Ari Wagner também pode fazer história: nunca uma mulher recebeu o troféu de Melhor Direção de Fotografia – a única categoria do Oscar que, em 93 anos, nunca teve uma ganhadora feminina.


Há um brasileiro na disputa: o cineasta carioca Pedro Kos é co-diretor de “Onde eu Moro” (Lead Me Home), indicado a Melhor Curta em Documentário. A produção, parceria com a Netflix, conta a história acompanha vários moradores de rua que vivem nas ruas da Costa Oeste dos Estados Unidos, vítimas das crises econômica e imobiliária globais. Kos já havia feito parte da cerimônia anteriormente, com “Lixo Extraordinário”, documentário montado por ele e indicado ao Oscar em 2011.



Chamou atenção também o destaque ao longa japonês “Drive My Car”, de Ryûsuke Hamaguchi. A adaptação de um conto de Haruki Murakami foi indicado, surpreendentemente, a Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, além da nomeação na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Há uma tendência recente da premiação em olhar para o cinema asiático: o filme sul-coreano “Parasita” foi o grande vencedor da edição de 2020, e no ano passado a chinesa Chloé Zhao ganhou como Melhor Diretora.


Entre as ausências, a mais polêmica é a exclusão de Lady Gaga. A artista chamou atenção pela sua performance em “Casa Gucci”, e foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz. No Oscar, porém, foi preterida em prol de nomes como Jessica Chastain e Penélope Cruz. A favorita da categoria é, agora, Kristen Stewart, por sua interpretação da Princesa Diana em “Spencer”. Leonardo DiCaprio, por “Não Olhe Para Cima” foi outra estrela esperada entre as nomeações de hoje, mas que ficou de fora.


A categoria de Melhor Canção Original, por outro lado, está cheia de celebridades. Beyoncé recebeu sua primeira indicação, por “Be Alive”, de “King Richard: Criando Campeãs”. Billie Eilish também concorre com a música-tema de “007: Sem Tempo para Morrer”. A compositora pop Diane Warren (“Somehow You Do”, de “Four Good Days”) e o ícone do blues Van Morrison (“Down to Joy”, de “Belfast”) acompanham. O favorito, porém, é Lin-Manuel Miranda, responsável por “Dos Oruguitas”, indicação da animação “Encanto” – cuja trilha de sucesso também compete como Melhor Trilha Sonora.


“Mães Paralelas”, de Pedro Almodóvar, apesar das indicações a Melhor Atriz e Melhor Trilha Sonora, foi esquecido na categoria de filme estrangeiro. Também foi surpresa na lista a presença do longa “A Felicidade das Pequenas Coisas”, produção do Butão. É a primeira nomeação da história do pequeno país asiático.


A 94ª cerimônia do Oscar vai acontecer no domingo, dia 27 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles. Será a primeira vez desde 2018 que o Oscar terá um anfitrião apresentando a premiação, mas o nome ainda não foi divulgado pelos organizadores.


As taxas de audiência da transmissão caíram nos últimos anos, chegando ao menor nível de 10,4 milhões de pessoas assistindo nos Estados Unidos em 2021.


No ano passado, a cerimônia precisou ser adiada em dois meses por conta do avanço da pandemia de Covid-19. A previsão, neste 2022, é de uma cerimônia presencial completa.


Responsável pela organização do Oscar, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood é composta por uma comunidade de mais de 10 mil artistas, cineastas e executivos do meio.



Oscar 2022: Ataque dos Cães lidera premiação; confira os indicados

Duna e King Richard: Criando Campeãs também receberam diversas menções

O Oscar 2022 revelou hoje (8) a lista completa de indicados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Ataque dos Cães, filme de Jane Campion com Benedict Cumberbatch, liderou a lista de menções com 12 indicações no total, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator. Duna, de Denis Villeneuve, foi o segundo mais indicado, aparecendo em 10 categorias. 

Seguindo os líderes, Amor, Sublime Amor e Belfast receberam sete indicações, enquanto King Richard: Criando Campeãs, fechou o ano com seis categorias. Todos os mencionados foram incluídos na categoria de Melhor Filme, completa pelas seguintes produções: No Ritmo do Coração, Não Olhe Para Cima, Drive My Car, Licorice Pizza e O Beco do Pesadelo.

Mais importante prêmio do cinema mundial, o Oscar divulgou nesta terça (8) a lista de indicados de sua 94ª edição.  O longa Ataque dos Cães, dirigido por Jane Campion, lidera a lista, concorrendo em 

 em dozes categorias. Com o filme, Campion se tornou a primeira mulher da história da premiação com duas indicações na categoria melhor direção. 

 O segundo filme mais indicado foi Duna, de Denis Villeneuve, na disputa em dez categorias. 

 Em terceiro lugar, ficaram empatados Belfast, de Kenneth Branagh, e Amor, Sublime Amor, de Steven Spielberg,  com sete indicações cada um. 

Apesar da expectativa por sua atuação em Casa Gucci, de Ridley Scott, Lady Gaga ficou de fora. O filme concorre apenas na categoria Maquiagem e cabelo. Gaga havia sido indicada a quatro grandes prêmios, que costumam funcionar como prévia do Oscar: Critic’s Choice, Globo de Ouro, Screen Actors Guild e BAFTA. 

Já Kristen Stewart, que vive a princesa Diana em Spencer, de Pablo Larrain, faz sua estreia na premiação, na categoria de Melhor Atriz. Kirsten Dunst também recebeu a primeira indicação em seus 33 anos de carreira, por Ataque dos Cães. Enquanto isso, Denzel Washington se tornou o ator negro com mais indicações ao Oscar, por seu papel em A Tragédia de Macbeth, de Joel Coen 

A cerimônia de premiação está marcada para 27 de março, no tradicional Dolby Theatre em Hollywood, na Califórnia. Pela primeira vez desde 2018, a premiação terá um apresentador, que ainda não foi anunciado.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Lançamento do novo site www.cirogomes.com.br



Na live Ciro Games de hoje 01/02/2022 foi lançado o novo Site do Ciro Gomes.



 www.cirogomes.com.br

Youtube: https://www.youtube.com/c/CiroGomesOficial 

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MENSAGEM AO BRASIL

O Brasil vive a maior crise econômica, política e moral da sua história. Milhões estão desempregados ou subempregados e, no país que é o maior produtor de comida do mundo, mais da metade da população passa fome ou come menos do que é necessário. Nada disso acontece por acaso. É o resultado de um modelo político e econômico que há 30 anos condena o nosso país ao fracasso e, nos últimos dez, produziu um crescimento igual a zero.


A verdade é que, do jeito que está, o Brasil não vai sair do lugar. Os ricos vão ficar mais ricos. Os pobres vão acordar todos os dias mais pobres. A classe média vai continuar perdendo o sono tentando descobrir como manter seu padrão de vida. E os mais jovens vão seguir alimentando as estatísticas dos ‘nem nem’- nem estudam nem trabalham.


Minha rebeldia vem daí. De ver um país como o nosso caminhar para o abismo sem esboçar nenhuma reação. Chega dessa apatia! Quero chacoalhar os brasileiros e as brasileiras para fazermos as transformações que o Brasil tanto precisa e merece. Não podemos continuar achando que é normal lideramos as estatísticas mundiais de concentração de renda e desigualdade social. Ou que tenhamos um sistema político baseado na corrupção, na truculência e em ameaças cotidianas à democracia.


Uma mudança rebelde e consequente pede passagem. Tenho a maior fé que essa mudança é perfeitamente possível. E vem daí a minha esperança.


Tenho um projeto de país e não um projeto de poder. Ele está impresso num livro – Projeto Nacional: O Dever da Esperança – para que todos tenham oportunidade de conhecer, debater e questionar as minhas ideias. Elas são fruto de uma vida pública de 40 anos absolutamente limpa e dedicada a melhorar a vida do povo brasileiro. Fui deputado estadual e federal, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e duas vezes ministro – da Fazenda e da Integração Nacional.


Sei o que fazer e como fazer para transformar o Brasil no país que ele pode ser. Mais feliz, próspero e moderno. Estou convidando você para caminhar ao meu lado. Com rebeldia, mas sem perder a esperança. E vice-versa. Vamos nessa? Vamos mudar o Brasil?

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O PROJETO

CONHEÇA O Projeto Nacional de Desenvolvimento



COMO REVITALIZAR A INDÚSTRIA

Sem uma indústria forte, capaz de diminuir as importações e ampliar as exportações, o Brasil não terá como melhorar o padrão de consumo e a qualidade de vida da maioria da população. Hoje, nossa indústria de transformação, que já respondeu por 35,9% do PIB, participa apenas com 10%, percentual equivalente ao que tinha em 1910! De forma sintética, o Projeto Nacional de Desenvolvimento prevê a criação de cinco novos complexos industriais para reverter essa situação absurda. São eles:


• Complexo Industrial de Petróleo, Gás e Bioenergia 


• Para aumentar a nossa capacidade de refino (lembrando que hoje as refinarias da Petrobras estão com 30% de sua produção criminosamente paralisada), mas também para desenvolver uma indústria petroquímica de alto valor agregado e preparar a empresa para se tornar a maior, mais moderna e tecnológica empresa de energia do mundo. 


• Complexo Industrial de Saúde 


• Para reduzir a importação de produtos que consomem cerca de US$ 19 bilhões ao ano e poderiam estar sendo feitos aqui mesmo, desde os mais básicos (leitos hospitalares, muletas, próteses, cadeiras de rodas, máscaras, etc.) até os mais sofisticados (respiradores, monitores de UTI, aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada). E, também, para acelerar o desenvolvimento de componentes médicos com patente já vencida. 


• Complexo Industrial do Agronegócio 


• Para incentivar a criação de uma indústria de processamento de cereais e frutas, que hoje vendemos apenas em estado bruto, e, também para estimular o surgimento de uma indústria nacional de defensivos, fertilizantes e implementos agrícolas, que hoje importamos aos montes. 


• Complexo Industrial da Defesa 


• Para que as Forças Armadas tenham controle sobre seu sistema de comunicações e desenvolvam seu próprio sistema de GPS. E, também, para substituir todas as importações de munição e armas convencionais; recuperar o projeto de submarino nuclear e o programa de foguetes e de lançamento de satélites brasileiros; aumentar a transferência de tecnologias com nossos parceiros comerciais; e produzir aeronaves de combate e vigilância pela Embraer.



O PETRÓLEO É NOSSO!

Sou o único pré-candidato que está mobilizando os brasileiros para interromper a tremenda negociata que Bolsonaro e Guedes estão fazendo por debaixo do pano para privatizar a Petrobras, utilizando para isso uma extorsiva política de preços dos combustíveis. Com isso, antipatizam a nossa maior empresa junto à população e a fazem cada mais atraente aos tubarões viciados em lucros exorbitantes. Considerando que a Petrobras é uma empresa mega estratégica para o país, tanto do ponto de vista econômico como da afirmação da soberania nacional, pretendo:


• Convocar o Conselho de Administração da Petrobras já no primeiro dia de governo para pedir a mudança na atual política de preços da empresa e acabar com esse crime que é obrigar o brasileiro a pagar combustíveis em dólar; 

• Ao mesmo tempo, anunciarei que o governo irá comprar as ações dos acionistas que ficarem insatisfeitos com essa ‘desdolarização’ do preço dos combustíveis. Esta compra de papéis será feita da forma mais criteriosa possível, sempre preservando os interesses coletivos e o equilíbrio da empresa; 

• Com o aumento do controle do governo na empresa, teremos as condições políticas e empresariais para traçar um novo rumo para a Petrobras, mais afinado com os interesses presentes e futuro dos brasileiros;

• A longo prazo, quero transformar a Petrobras na maior, mais moderna e mais ecológica empresa de energia do mundo, capaz de não só de explorar petróleo e gás de forma menos poluente, como de desenvolver fontes alternativas de energia, como a eólica, a solar e o hidrogênio verde, entre outras 




MAIS EMPREGOS E COMIDA NA MESA

Minha atuação como gestor público – ministro, governador, prefeito -tem duas marcas principais: a responsabilidade fiscal e a permanente preocupação em melhorar a vida da população mais pobre e da classe média. Digo isso porque, nesse momento em que o Brasil vive a maior crise econômica e política da sua história, creio que minhas propostas representam boa parte da solução para muitos dos gravíssimos problemas que enfrentamos, incluindo o desemprego, os baixos salários, a fome e a subnutrição. Veja o que pretendo fazer para combate-los.


• Criar um Plano Emergencial de Pleno Emprego para gerar 5 milhões de vagas já nos dois primeiros anos de governo. A ideia é retomar todas as obras já licitadas que foram paralisadas ou não iniciadas, especialmente as relacionadas à habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana, que geram emprego e renda mais rapidamente e também impactam diretamente a qualidade de vida da população;


• Aumentar o salário-mínimo sempre acima do PIB; 


• Mudar a política de preços dos combustíveis, hoje dolarizada, para reduzir o custo da gasolina e do diesel, o que vai aliviar o gasto das famílias e ajudar a conter a inflação. Ao mesmo tempo, vamos reduzir pela metade o preço do gás de cozinha para famílias com renda mensal até três salários-mínimos.


• Criar um programa de descontos de dívidas, como fizemos no Ceará, para limpar o nome dos 63,7 milhões de brasileiros que hoje não têm crédito porque estão inscritos no SPC ou no Serasa; 


• Implantar o Programa Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural;


• Criar estoques reguladores dos alimentos da cesta básica para forçar a redução dos preços.



VAMOS REVOLUCIONAR A EDUCAÇÃO

Tenho muito orgulho de ter ajudado o Ceará a construir a melhor educação pública do Brasil. Hoje, 79 escolas cearenses estão entre as 100 melhores do ensino fundamental e 73 entre as 100 melhores do ensino médio. Entre essas escolas, as líderes do ranking são de Sobral, minha cidade. É esse modelo bem-sucedido que pretendo levar a todo o Brasil baseado nas seguintes propostas:


• Aposentar o ‘decoreba’ e valorizar o pensamento crítico e analítico; 

• Investir na formação e na remuneração dos professores; 

• Massificar a informatização nas escolas de educação básica; 

• Garantir apoio material à criança pobre para assegurar a sua permanência na escola;

• Viabilizar remuneração mensal para alunos do ensino médio mediante avaliação de frequência e rendimento escolar;

• Implantar Escolas Federais em Tempo Integral, as EFETIS, nos bairros mais pobres e populosos das nossas grandes cidades; 

• Criar o programa Minha Escola, Meu Emprego, Meu Negócio, unindo ensino, trabalho e assistência profissional, além de garantir estágios remunerados pelo governo, a exemplo do que já é feito no Ceará;

• Investir na universalização do acesso à creches de tempo integral, uma conquista fundamental para as crianças, seus pais e suas mães que já está prestes a acontecer em Sobral. 



MAIS SAÚDE PARA TODOS

Não podemos, no atual estágio de nosso desenvolvimento e renda per capita, ter um SUS com padrão europeu. Mas podemos, sim, ter um sistema bem melhor se revogarmos o teto de gastos, que hoje não permite o aumento progressivo dos recursos para a saúde, e se removermos problemas estruturais que estão aí há décadas, sem solução. Vamos às propostas que temos para cumprir esses objetivos:


• Enfrentar o mais dramático problema da saúde no Brasil - o preço dos medicamentos e insumos hospitalares. Para isso, seria criado o Complexo Industrial da Saúde que passaria a produzir aqui mesmo a maior parte dos medicamentos hoje importados, além de componentes químicos de medicamentos com a patente vencida;


• Revitalizar o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para agilizar os pedidos de patente;


• Ampliar a informatização do sistema para reduzir despesas e melhorar a prestação de serviços on-line, incluindo a marcação de consultas e avaliação dos serviços prestados; 


• Redistribuir algumas atribuições hoje concentradas exclusivamente em médicos para outros profissionais da área, como enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e fisioterapeutas, o que irá agilizar o atendimento. É assim que funciona o NHS, sistema inglês que inspirou o SUS; 


• Reestruturar a formação pública em Medicina para ampliar a formação em especialidades que hoje fazem muito falta à rede pública, como as de clínico geral, anestesista, pediatra e médico intensivista; 


• Criar uma carreira de Estado para a saúde, como já há no Judiciário e no Ministério Público. A ideia é que o jovem recém-formado em uma universidade federal inicie a carreira em pequenas cidades, carentes de atendimento, e só depois seja transferido para centros maiores. Aos que não quiserem restituir o investimento do Estado com trabalho, seria dada a oportunidade de o ressarcirem em dinheiro.




COMBATE À CORRUPÇÃO E À VIOLÊNCIA

Não podemos admitir que o Brasil seja o 96º país mais corrupto do mundo, segundo ranking recém-divulgado pela Transparência Internacional. E tampouco que seja um dos mais violentos, superando até países em guerra em número de mortes violentas. Sei muito bem o tamanho do desafio que me aguarda, mas não vou me intimidar. Desde já, estou elaborando, ao lado de vários especialistas de cada área, um rigoroso plano de combate à corrupção e um moderno plano de segurança pública, sobre os quais adianto alguns pontos.


O plano de combate à corrupção, que pretendo apresentar de forma mais detalhada muito em breve, parte da premissa que essa praga se expressa por uma aliança entre parcelas das elites políticas e econômicas para capturar e dominar o destino do país. Trata-se de um problema causado não apenas por defeitos morais, mas por profundas falhas políticas e institucionais.


Por isso, enfrentar a corrupção deve ser tarefa de uma política de Estado. Nela, não haverá espaço para estrelismos e efeitos especiais, nem para espetáculos de conquista de plateias e de eleitores. Os que agem desta forma, produzem efeitos negativos para a sociedade e também para si mesmo. É o caso do notório Sergio Moro, de glória efêmera como juiz e agora candidato a se derreter em contradições, mentiras e despreparo.


No caso da segurança pública, o plano em elaboração terá a mesma filosofia de divisão de tarefas do SUS, integrando esforços federais, estaduais e municipais (Guardas Municipais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal), sob a coordenação estratégica do governo federal.


Na parte tecnológica, que será uma das principais responsabilidades do governo federal, iremos implantar um eficiente sistema de mega dados: uma superplataforma que integrará fichas criminais, banco de DNA, sistema de reconhecimento facial, monitoramento on line de áreas estratégicas e aperfeiçoamento dos radares das nossas fronteiras.


Vamos também fortalecer e modernizar a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, com aumento de contingente, equipamentos e aprimoramento dos modelos de treinamento.


A prioridade será combater o crime organizado e as milícias, evitando repetir o modelo que o governo Lula importou dos Estados Unidos, e que prevalece deste então, baseado no encarceramento em massa de jovens pobres e negros, sem enfrentar a raiz do problema da criminalidade.




VEM AÍ A INTERNET DO POVO

Alguém já disse que a internet é a nova eletricidade. Sem ela, não há como se manter minimamente sintonizado com as atuais exigências do mercado de trabalho, da educação, da vida. Por isso, vou criar a Internet do Povo com três objetivos principais:


• Financiar a compra de smartphones em 36 prestações sem juros; 


• Instalar wi-fi de graça em áreas comunitárias das nossas maiores cidades; 


• Oferecer cursos gratuitos de informática e de profissionalização em games. 



A REFORMA TRIBUTÁRIA QUE QUEREMOS

Fui ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, governador do Ceará, prefeito de Fortaleza, e nunca gastei mais do que arrecadava. É provável que, por isso, eu seja o único homem público brasileiro que não produziu um dia sequer de déficit. Portanto, quando falo em reforma tributária, falo em manter em dia as contas públicas e, ao mesmo tempo, em acabar com essa aberração brasileira do pobre e da classe média pagarem mais imposto que o rico. Minhas propostas não só contemplam essas prioridades, mas também explicam direitinho de onde virá o dinheiro para o governo investir na melhoria de vida da nossa população:


• Vou estimular a poupança interna e não prejudicar a competitividade dos produtos nacionais, isentando investimento, produção, exportações e emprego, e se concentrando na tributação do consumo, da renda e do patrimônio;


• Vou acabar com esse festival de desonerações sem controle e sem retorno. Pretendo diminuir em 20% todas as isenções fiscais distribuídas no país, que somam cerca de R$ 340 bilhões sem qualquer critério ou obrigação de investimento. Só essa providência arrecadaria algo ao redor de R$ 70 bilhões por ano;


• Vou regulamentar o imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição de 1988, mas nunca implantado. A alíquota seria progressiva, entre 0,5% e 1%, para os patrimônios superiores a R$ 20 milhões; 


• Vou tributar os lucros e dividendos das grandes corporações empresariais, o que fiz quando fui ministro da Fazenda de Itamar Franco, mas deixou de ser feito pelos governos seguintes. Hoje, apenas o Brasil e a Estônia não cobram esse tributo;


• Vou implantar uma alíquota maior sobre as heranças e doações, de caráter progressivo para não castigar a classe média, e somente incidir sobre heranças acima de R$ 2 milhões; 


• Vou reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de Pessoa Física e o de Pessoa Jurídica;


• Vou diminuir os custos de cumprimento das obrigações fiscais das empresas, que hoje gastam em média 2.600 horas anuais para cumprir essas obrigações, contra 356 horas na maioria dos países latino-americanos.


FIM DO TETO DE GASTOS

Uma das maiores aberrações do Brasil é o chamado “Teto de Gastos”, criado pelo governo Temer e continuado com gosto por Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga”. O tal teto proíbe aumentar os investimentos em áreas sociais e de infraestrutura, mas permite que as despesas financeiras fiquem fora de qualquer controle.


Explicando em detalhes: o orçamento da União é de R$ 4,8 trilhões, mas o Teto de Gastos só vale para os investimentos em educação, saúde, infraestrutura, etc., que somam R$ 1,8 trilhão. Não há nenhum “teto” ou controle sobre os outros R$ 3 trilhões destinados a despesas com juros, amortização e renegociações. Em outras palavras, o governo segue uma regra que proíbe o aumento de investimentos naquilo que beneficiaria diretamente a população, mas está livre para remunerar como bem entender os tubarões do mercado financeiro.


Para vocês terem uma idéia: com apenas 1% de aumento dos juros decretado pelo Banco Central, a nossa dívida pública aumenta em 33 bilhões de reais em poucos segundos. E quem ganha com isso não é o nosso povo nem o setor produtivo, muito pelo contrário.


Prometo, portanto, acabar com esta ficção fraudulenta chamada Teto de Gastos e colocar em seu lugar um modelo que vai tocar o país adiante, sem inflação e com equilíbrio fiscal verdadeiro.



GOVERNAR COM E PARA AS MULHERES

Quero governar para e com as mulheres, a exemplo do que já fiz no Ceará. Quando fui governador, por exemplo, mais da metade do orçamento estadual era administrado por mulheres. Questão de justiça e reconhecimento a elas, que são mais da metade da população brasileira – 52% - mas continuam sofrendo todo o tipo de discriminação.


Aqui, a violência contra as mulheres é tamanha que o Brasil é o quinto país com maior número de feminicídios no mundo. Elas também ganham 23% menos que os homens para fazer o mesmo trabalho e têm pouquíssimo acesso a cargos políticos – o Brasil é o penúltimo país da América Latina nesse quesito.


Vou combater esses e outros absurdos para que o Brasil tenha a consciência e o orgulho de ser um país feminino e aprenda a respeitar as mulheres e a garantir os seus direitos.



BRASIL, POTÊNCIA VERDE

A grande e indiscutível vocação do Brasil é ser a maior potência verde do planeta. Somos líderes mundiais em biodiversidade, reservas de água doce e fontes de energia limpa e renovável. Desgraçadamente, o governo Bolsonaro está mais empenhado em destruir esse patrimônio do que em transformá-lo num vetor de desenvolvimento sustentável que só o Brasil pode ter. Isso tem que mudar, já. Veja o que proponho:


• Reconstruir instituições como o Ibama, o Inpe e a Embrapa, que foram desmanteladas pelo governo Bolsonaro, assim como suas políticas de fiscalização ambiental, retomando o compromisso do Brasil com os tratados internacionais;

• Retomar o controle sobre nosso território, incumbindo o Exército de atuar contra os criminosos nacionais e internacionais que estão desmatando nossas florestas; 

• Definir uma nova política energética baseada na integração de geradores de energia renovável (solar, eólica e mini hidroelétricas privadas) ao sistema de distribuição energética; 

• Oferecer alternativas econômicas para a população amazônica, o que inclui o incentivo  ao beneficiamento do setor extrativista e a racionalização  do licenciamento de diversas culturas com valor econômico, a exemplo do látex, açaí, guaraná e cacau; 

• Utilizar o know how da Embrapa para promover o reflorestamento e o enriquecimento do solo de áreas degradadas, o que irá diversificar a agricultura e favorecer um novo modelo de desenvolvimento agropecuário. A Embrapa também irá incorporar métodos mais científicos ao manejo sustentável de florestas, ao uso da biodiversidade para fins farmacêuticos e ao aproveitamento do nosso imenso potencial hídrico, sem necessidade de alagar grandes áreas. 





UMA NOVA DIMENSÃO CULTURAL

Não por acaso, a cultura talvez seja a dimensão da vida nacional mais perseguida pelo desgoverno Bolsonaro. Absolutamente todas as estruturas do Estado foram desmanteladas e entregues ao comando de gente que alia má fé e despreparo na mesma medida. Nossa primeira missão será reestruturar o setor e, a partir daí, trabalhar a cultura como o centro de afirmação da identidade nacional, seja democratizando acesso às suas mais diversas manifestações, seja incentivando o surgimento de uma vigorosa indústria do ramo. Aqui, algumas das nossas propostas:


• Criar um marco regulatório para consolidar em um único instrumento legal toda a regulação do setor. Através desse marco, ficariam estabelecidas políticas governamentais voltadas para: 


• Ampliar o acesso à cultural e ao lazer, criando novos espaços ou valorizando os já existentes, especialmente na periferia das nossas cidades;


• Valorizar as manifestações regionais e estimular o florescimento e a sustentação de formas artísticas mais alternativas e vanguardistas; 


• Avançar as Políticas Nacionais de Inclusão Digital para garantir acesso universal à internet 5G num futuro próximo;


• Democratizar a produção, com estímulos a cooperativas e agentes sintonizados com a espontaneidade que as novas mídias trouxeram às manifestações culturais;


• Enxergar a cultura também na sua dimensão econômica. A criação de uma indústria cultural de ponta, envolvendo a criação de serviços nacionais de streaming e a produção de filmes, séries e novelas, contribuiria para gerar mais emprego e renda, oferecer alternativas à estética internacional e projetar o nome no Brasil no exterior. 

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Discurso lançamento pré-campanha



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A FALTA QUE A CORAGEM FAZ

01/02/2022

Nos últimos 30 anos, o Brasil teve governos de diferentes matizes ideológicos. Da dita esquerda até a extrema-direita. Mas todos, absolutamente todos, seguiram exatamente o mesmo modelo econômico, baseado no chamado tripé econômico - meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. O que nasceu como uma solução provisória para conter uma crise no balanço de pagamentos do país, na década de 90, se perenizou.


Deu certo? Não, não deu certo. Desde a adoção do tripé macroeconômico, o Brasil, salvo esporádicos voos de galinha, deixou de crescer. Pior: entre 2010 e 2020, nosso crescimento foi igual a ZERO pela primeira vez em 120 anos. Mais uma vez, perdemos outra década inteira no pântano da estagnação. E não foi por falta de alternância no comando do país. Nessa década perdida, o Brasil foi governado durante seis anos pelo PT de Dilma e Lula e outros quatro divididos entre Temer e Bolsonaro.


Mais recentemente, o tripé macroeconômico ganhou a companhia do “teto de gastos” e o que já estava ruim piorou de vez. Na prática, o tal teto impede o crescimento do setor produtivo e a melhoria da vida do povo, pois impõe um limite de R$ 1,8 trilhão aos investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc. Agora, reparem: não há nenhum controle sobre os outros R$ 3 trilhões que compõem o orçamento da União e são destinados – adivinhe? - ao setor financeiro, incluindo gastos com juros, amortizações, renegociações de dívidas, etc. É ou não é um escândalo?


Aí você pode perguntar: se esse modelo econômico já provou ser incapaz de promover desenvolvimento – na verdade, é exatamente o contrário - por que, afinal, é mantido governo após governo? Eu não tenho nenhuma dúvida: é por falta de coragem para romper com um sistema apoiado no conchavo, na corrupção e nos interesses dos grandes tubarões do mercado financeiro.


Sou pré-candidato para romper com esse sistema. O PND, Plano Nacional de Desenvolvimento que venho elaborando com alguns dos mais conceituados economistas, juristas e técnicos do país, sob a liderança de Nelson Marconi, professor e mestre em economia da Fundação Getúlio Vargas, oferece a resposta do que vou colocar no lugar. Em síntese, trata-se de criar as condições necessárias para que os interesses do povo brasileiro, e não os de uma certa elite política e financeira, venham em primeiro lugar.


Tenho uma trajetória que, modéstia à parte, sustenta essa ambição. Como prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e ministro da Fazenda jamais gastei mais do arrecadava e nem produzi um dia sequer de déficit fiscal. Por isso, peço ao nosso povo: acredite no Brasil. Acredite que podemos realizar todo o nosso potencial hoje adormecido. Venha caminhar ao lado da Rebeldia e da Esperança.



COM QUEM VOU GOVERNAR?
01/02/2022
Vou começar pelo óbvio: sou o único pré-candidato que assume o compromisso de romper com um sistema que há 30 anos condena nosso país à estagnação econômica e a intermináveis crises políticas. Mas a afirmação desse meu compromisso vem sempre acompanhada pelo questionamento sobre com que vou governar. No fundo, e constato isso com um misto de tristeza e indignação, essa dúvida simboliza a acomodação geral com um modelo fundado no conchavo e na corrupção. É como se fora dele não houvesse saída, alternativa ou solução. Não posso aceitar esse estado de coisas. Exatamente por isso o lema da minha pré-campanha é “A Rebeldia da Esperança”.

Vou governar sem capitular diante de uma certa classe política e econômica que está interessada em tudo, menos no desenvolvimento do Brasil e no bem-estar da população. Itamar Franco, a quem tiver a honra de servir como ministro da Fazenda, já provou que, sim, é possível governar dessa maneira. Ele dialogou com todos os partidos, com todos os segmentos, mas não se corrompeu. Não cedeu ao tal “governo de coalizão”, nome chique que Fernando Henrique deu ao tradicionalíssimo “toma lá da cá”.

Infelizmente, Itamar foi um hiato num ciclo de crises institucionais que, ao lado de um equivocadíssimo modelo econômico, tem impedido o Brasil de realizar todo o seu potencial. Pergunto: a não ser repúblicas de banana, que outro país viveu o que o Brasil vive há 30 anos? Collor foi cassado. Fernando Henrique e o PSDB nunca mais venceram uma eleição nacional. Lula foi preso. Dilma foi cassada. Temer foi preso. E Bolsonaro se desmoralizou complemente já no meio do mandato. Perceberam a que nos levou esse modelo político?

Por isso, tenho pedido à população que, este ano, não vote em Chico, Manuel e Maria ou no Lula, no Bolsonaro ou no Ciro. Vote numa ideia, num projeto de governo comprometido com a mudança desse modelo de governança cujo fracasso é certo. Chegou a hora de rompermos definitivamente com esse ciclo de crises, com as ilusões do passado e com a tragédia do presente. Um novo Brasil está pedindo para nascer. Um Brasil cheio de rebeldia e esperança.



DEMOCRACIA DE ALTA INTENSIDADE
01/02/2022
Falei na Convenção Nacional do PDT, que oficializou a minha pré-candidatura à presidência, que nada é mais rebelde e esperançoso do que uma democracia de alta intensidade. Na minha concepção, trata-se de uma democracia capaz de garantir os direitos individuais e coletivos e diminuir as terríveis desigualdades do nosso país pela via da geração do emprego, da justiça tributária, do acesso a uma educação e uma saúde de qualidade, pelo respeito às mulheres, pelo combate ao racismo, etc.

Viabilizar essa democracia de alta densidade exige não só um equilíbrio saudável entre as práticas do sistema representativo, mas também a incorporação de novos mecanismos de decisão popular direta, administrada em circunstâncias periódicas. Com isso, quero dizer que a participação do povo nos rumos do país não pode ficar restrita ao processo eleitoral. Ele tem que ser ouvido em todas as horas e em todos os minutos.

É exatamente isso o que pretendo fazer se tiver a honra de ser eleito, especialmente no primeiro ano de governo, que será dedicado às grandes reformas que o Brasil tanto precisa. Adianto aqui que já no primeiro semestre encaminharei essas reformas ao Congresso e tudo o que for votado deverá ser submetido depois à aprovação popular, através de plebiscito, inclusive o fim da reeleição, compromisso que assumi desde sempre. Pretendo repetir o mesmo rito no meio do governo, quando lançaremos as reformas complementares. Neste momento, reexaminaremos tudo que não esteja funcionando bem e já começaremos a preparar o país para o meu sucessor.

São essas, em linhas gerais, as bases da democracia de alta densidade que quero implantar. Entendo que a velha democracia padece de um cansaço que se reflete em contradições que ameaçam a sua própria existência. Cabe a nós, em todos os países do mundo, encontrarmos as formas de reinventa-la. O Brasil tem um papel decisivo nisso tudo. Como tem papel decisivo em tudo que signifique o futuro e o destino do mundo.

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PORQUE SER REBELDE?

Porque o Brasil tem a pior concentração de renda do mundo. Aqui, os cinco mais ricos acumulam uma fortuna equivalente a tudo que os 100 milhões de brasileiros mais pobres possuem.

Porque o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo, 40 mil indústrias e mais de 350 mil comércios fecharam as portas do governo Dilma para cá, mais de 14 milhões de pessoas estão desempregadas e 63,7 milhões com o nome sujo no SPC.

Porque a Petrobras foi completamente desvirtuada e, para enriquecer seus acionistas, deixou de servir aos interesses do povo brasileiro. Ela dolarizou o preço dos combustíveis e do gás de cozinha e passou a ter um lucro até sete vezes maior do que o de outras petroleiras ao redor do mundo.

Porque a escola pública não valoriza os professores nem prepara os alunos para o trabalho e para a vida. Porque sem creche em tempo integral as crianças não têm a atenção que merecem e os pais e mães o apoio que precisam. Porque a evasão escolar no ensino médio chega a criminosos 60%. E porque sem universidades públicas comprometidas com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, o Brasil deixa de ser uma nação soberana.

Porque a legislação, a polícia e o aparelho da justiça estão estruturados de uma forma que garante a impunidade das elites e castiga os pobres, especialmente jovens e negros das periferias. Porque a Polícia Federal, responsável por combater crimes graves, como o narcotráfico, o contrabando de armas e a corrupção no âmbito político e financeiro, têm um ridículo contingente de apenas 11 mil policiais para um país com 210 milhões de habitantes.

Porque a rede pública de saúde, apesar do heroico esforço de seus funcionários, oferece um serviço indigno ao nosso povo. Faltam profissionais, remédios, exames e consultas com especialistas. Milhões de pessoas sofrem à espera de cirurgias eletivas. Entre elas, mulheres que detectaram nódulos numa mamografia e não conseguem fazer uma pequena cirurgia para saber se o nódulo é benigno ou não. Se maligno, o tempo perdido pode ser uma sentença de morte.

Porque, sem saber, uma pessoa pobre ou de classe média paga quase 40% de impostos em seu consumo básico de telefonia, energia elétrica e remédios, por exemplo, enquanto um super rico paga menos de 6% de sua renda em impostos.

Porque o governo, que diz que não ter dinheiro para melhorar a vida do povo, deixa de arrecadar R$ 340 bilhões por ano em renúncias fiscais que beneficiam os mais ricos e absurdamente não exige nenhuma contrapartida em termos de empregos, investimentos ou inovação tecnológica. Com apenas 20% de corte nestes favores, muitos deles obtidos pela via da corrupção que se generalizou no Brasil, paga-se um ano inteiro de Bolsa Família.

Porque um motoqueiro de aplicativo paga 4% de IPVA e, se atrasar, tem a moto apreendida e sofre multas, enquanto os donos de jatinhos, iates, lanchas e helicópteros não precisam pagar esse imposto.

Porque o Brasil paga o segundo pior salário-mínimo da América do Sul (só perde para a caótica Venezuela) mesmo sendo, disparada, a maior economia da região.

Porque o Brasil, maior produtor de comida do mundo, condena mais de 20 milhões a passar fome e mais da metade da população a comer menos do que é necessário. Porque só uma em cada quatro crianças faz as três refeições diárias.

Porque o Brasil gasta bilhões de reais para financiar empregos no estrangeiro, importando coisas que poderíamos perfeitamente produzir aqui, como combustíveis e gás de cozinha, equipamentos de saúde, remédios, fertilizantes, defensivos agrícolas e artefatos militares.

Porque os latifúndios do agronegócio mais lucrativo do mundo pagam de Imposto Territorial Rural por ano o equivalente ao que a classe média de uma única cidade brasileira, como São Paulo, paga de IPTU todo mês.

Porque o governo deixa que apenas cinco bancos concentrem 84% de todas as transações financeiras do país, criando um cartel ultrapoderoso que acumula os maiores lucros do planeta, destrói empresas e empregos, arruína as finanças públicas e tudo isso sem pagar um centavo de imposto sobre seus lucros e dividendos. Cobrei esse imposto quando fui ministro da Fazenda, mas depois ele foi revogado e, desde então, só o Brasil e a pequena Estônia mantém esse absurdo privilégio.

Porque, em consequência desse cartel dos bancos, os juros do crédito pessoal, do cartão de crédito ou do cheque especial são os maiores do mundo há décadas, chegando até a enojantes 327% ao ano! Sem concorrência, o consumidor paga também, além dos maiores juros, as maiores tarifas. Os mesmos cartões de crédito nos Estados unidos cobram 17% de juros ao ano!

Porque a baderna se generalizou e é liderada pelo sistema mais corrupto e corruptor do mundo. No Brasil, capitão corrupto das rachadinhas, expulso do Exército, vira presidente cercado de generais cúmplices; o líder corrompido da esquerda promove a farra dos bancos enquanto anestesia o povo com migalhas; juiz vira político; o orçamento publico é submetido à mordaça da censura, e boa parte dos intelectuais, artistas e partidos de retórica progressista passam pano para todas as contradições que levaram nosso país à maior tragédia social, econômica e política de sua historia.

Porque a cooptação das entidades da sociedade civil impôs uma apatia generalizada. Nosso povo assiste à destruição de seus mínimos direitos sem esboçar reação. O quanto pior melhor é a energia motriz da parte podre da esquerda brasileira. O poder pelo poder impõe um silêncio mortal ao debate vital que temos que fazer com o povo sobre as causas que nos trouxeram até este momento trágico e, mais importante, sobre uma nova e fundamental aliança capaz de promover a mudança que o Brasil tanto merece e precisa.

PORQUE TER ESPERANÇA?

Porque o Brasil já provou que, com os estímulos certos, é capaz de se desenvolver rapidamente e recuperar o tempo perdido nas últimas décadas, especialmente nos últimos dez anos, quando o crescimento foi igual a zero. Basta lembrar que fomos o país que mais cresceu no mundo entre as décadas de 1930 e 1980 e, nesse período, não havia Pré-Sal e estávamos longe de ter um potencial mineral, agropecuário e tecnológico como o que temos hoje.

Porque o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) que proponho vai criar um novo modelo econômico, não mais baseado no neoliberalismo representado pelo tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário), que condenou o país à estagnação e à dependência do capital estrangeiro, muito pelo contrário. Faremos tudo isto sem déficit e sem inflação. Todas as propostas do PND visam atender, única e exclusivamente, aos reais interesses do povo brasileiro.

Porque vamos estimular a poupança interna e não prejudicar a competitividade dos produtos nacionais, isentando investimento, produção, exportações e emprego, e se concentrando na tributação do consumo, da renda e do patrimônio.

Porque cortando tão somente 20% das renúncias fiscais, que hoje chegam a R$ 340 bilhões, o governo terá uma arrecadação adicional de cerca de R$ 70 bilhões por ano, o que irá melhorar consideravelmente a saúde das contas públicas.

Porque o Brasil pode arrecadar outros R$ 66 bilhões ao ano cobrando impostos sobre lucros e dividendos empresariais e mais R$ 40 bilhões cobrando uma alíquota moderadíssima, de meio por cento, sobre os grandes patrimônios, acima de 20 milhões de reais.

Porque vamos libertar a Petrobras da sanha de acionistas viciados em lucros exorbitantes e devolvê-la ao povo brasileiro: a curto prazo, aumentando a participação do Estado nas decisões estratégicas da empresa e revendo a dolarização que dita a atual política de preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a médio e longo prazos, preparando a Petrobras para a transição energética já em curso no mundo, o que a transformará na maior, mais moderna e ecológica empresa de energia do mundo.

Porque vamos recuperar o consumo das famílias com um ousado programa de renegociação de dívidas, como o que foi feito no Ceará. Com isso, cerca de 63,7 milhões de brasileiros que hoje estão com o nome sujo no SPC vão recuperar seu crédito e o senso de dignidade.

Porque não mais permitiremos que a conta do descalabro administrativo e financeiro dos últimos governos recaia sempre sobre as costas do povo brasileiro. Vamos aumentar o salário-mínimo sempre acima do crescimento do PIB; implantar a renda mínima universal, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural; criar estoques reguladores dos alimentos da cesta básica para forçar a redução dos preços; e reduzir pela metade o preço do gás de cozinha para famílias com renda mensal de até três salários-mínimos.

Porque é possível criar cinco milhões de novos empregos já nos dois primeiros anos de governo apenas retomando ou iniciando obras já licitadas que, por algum motivo, foram paralisadas ou nem começaram. Essas obras se concentrarão especialmente nas áreas de habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana, que mais rapidamente geram emprego e renda, e também impactam diretamente a qualidade de vida da população.

Porque a política educacional adotada por estados como o Ceará e Pernambuco já provou que a escola pública pode ser tão boa ou melhor que a escola privada. Para isso, não é preciso adotar nenhuma fórmula mágica, apenas uma receita básica: planejamento, valorização dos professores, estímulo à leitura, escolas bem equipadas e informatizadas, envolvimento de pais e mães, e nomeações técnicas, e nunca políticas, para os corpos docente e diretivo.

Porque iremos implantar um Complexo Industrial de Saúde para reduzir a importação de produtos que demandam gastos de cerca de US$ 19 bilhões ao ano e poderiam perfeitamente estar sendo feitos aqui mesmo, desde os mais básicos (leitos hospitalares, muletas, próteses, cadeiras de rodas, máscaras, etc.) até os mais sofisticados (respiradores, monitores de UTI, aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada).

Porque vamos atuar fortemente na inclusão digital da população mais carente com o programa Internet do Povo. Ele terá três objetivos principais: 1) financiar a compra de smartphones em 36 prestações sem juros; 2) instalar wi-fi de graça em áreas comunitárias das nossas maiores cidades; 3) oferecer cursos gratuitos de informática e de profissionalização em games.

Porque será criado um programa de reforma urbana e de regularização fundiária para legalizar a posse da casa e outro para financiar, em dez anos, a reforma de moradias populares e a contratação de mão de obra, que pode ser gente da própria família ou da comunidade.

Porque faremos a sempre prometida e nunca realizada reforma política, aposentando de vez o tenebroso ‘toma lá da cá’ que só produziu crises, como o impeachment de Dilma, as prisões de Lula e Temer, a desmoralização do PSDB e o descalabro de Bolsonaro. O governo manterá o diálogo com todas as correntes políticas e ideológicas, mas com base em projetos e ideias. É possível? Sim, é possível, como demonstrou o governo Itamar Franco, o qual tive a honra de servir como ministro da Fazenda.

Porque mantenho intacta a minha convicção de que o Brasil tem tudo para dar certo. Temos riquezas naturais que nenhum outro país têm e um povo que já provou a sua criatividade e talento em vários momentos da história. Podemos e devemos transformar esse potencial numa usina geradora de riqueza, bem-estar e felicidade para a grande maioria da população e não para apenas 1% de afortunados.

Porque sei que milhões e milhões de brasileiras e brasileiros estão esperando só um convite para promover as transformações que o Brasil tanto anseia. É esse convite que lhes faço. Vamos à luta para libertar esse gigante chamado Brasil. Chega de divisões, de ódio e de autodesprezo. Somos brasileiros. Fizemos o país que mais cresceu no século XX, se industrializou em trinta anos e exportou a sua cultura para o mundo todo. Não podemos assistir impávidos à destruição do nosso país e sua entrega a interesses estrangeiros. Com rebeldia e esperança, coragem e determinação, podemos e devemos mudar o Brasil. Esse é o dever que temos com nós mesmos e o maior legado que podemos deixar para as gerações que estão a caminho.