Essa história infelizmente é a continuação desse post:
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
Nesse post eu faço uma comparação da situação da Petrobrás com a situação da Vale pouco antes de ser privatizada.
Secretário de Estado classifica a Samarco como vítima do rompimento
(Jornal Hoje em dia)
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, classificou a Samarco como vítima do rompimento de sua barragem ocorrido na tarde dessa quinta e que já tem pelo menos duas vítimas fatais confirmadas e um número ainda incalculável de vítimas totais, entre feridos e mortos. O representante do governo mineiro também defendeu que a fiscalização ambiental deixe de ser realizada pelo Estado, e passe a ser responsabilidade da iniciativa privada.
As declarações foram dadas pela manhã em um Fórum de mineração realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.
“A empresa (Samarco) é uma das que mais se preocupam com segurança e com meio ambiente. Todas as licenças da empresa estão devidamente corretas e tudo foi feito para que isso não ocorresse. Em um primeiro momento nossa ação é com as pessoas, e depois com o tempo, serão feitas as análises para ver o que ocasionou esses problemas. Neste primeiro momento temos que ser solidários, tanto com a empresa, que também é uma vítima, como com a população e os trabalhadores”, disse.Questionado sobre eventual falta de rigor no licenciamento ambiental e da falta de estrutura do governo para fiscalizar as barragens existentes em Minas Gerais, que chegam a 754 unidades distribuídas pelo Estado, ele defendeu a concessão dessa responsabilidade para a iniciativa privada.
“Discordo que não haja rigidez no licenciamento ambiental, pelo contrário. Afirmo com toda tranquilidade que existe excesso de rigidez no licenciamento e um excesso de órgãos envolvidos. Por isso temos até uma proposta para mudar esse sistema. Alguém precisa fiscalizar, não precisa ser o Estado, que pode delegar a outros. Uma empresa pode ser contratada para fazer isso”, disse.
A prefeitura informou que já recebeu um grande número de colchões, cobertores e roupas e que novas doações desses objetos não são mais necessárias. A prioridade agora é recolher doações de escovas de dentes, toalhas de banho, copos, talheres e pratos descartáveis, além de água potável.
Os materiais devem ser entregues no Centro de Convenções Alphonsus Guimaraens, localizado na Avenida Getúlio Vargas, s/n, centro. Para receber doações de fora de Mariana, a prefeitura abriu uma conta no Banco do Brasil, com o CNPJ 18.295.303/001-44. A agência é 2279-9 e a conta corrente, 10.000-5.
Barragem que se rompeu passava por obras, afirma Samarco
Empresa disse que abriu um procedimento de investigação para checar as causas da tragédia. Barragem passava por obra de preparação para aumentar capacidade
(Jornal Estado de Minas)
A empresa Samarco confirmou em coletiva na tarde desta sexta-feira que uma obra para aumentar a capacidade de uma das represas acontecia no momento do rompimento em Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Porém, afirmou ainda que não tem explicação para a tragédia e que uma investigação foi aberta para checar as causas. Já foi confirmada uma morte e o desaparecimento de pelo menos 13 funcionários que trabalhavam para a empresa. Número de moradores que ainda não foram encontrados está sendo computado pela Defesas Civil do município.
De acordo com o presidente da empresa, Ricardo Vescosi, o rompimento da primeira barragem ocorreu por volta das 15h e que todos os procedimentos do plano de emergência foram realizados. “Entramos em contato com as autoridades, conforme o plano. Em seguida, tivemos o rompimento da Santarém (segunda barragem), que é de água e fica após a barragem de Fundão. Esse rompimento da barragem de rejeitos, em seguida, provoca uma onda que se propaga e atinge a comunidade de Bento Rodrigues”, explica.
No momento do acidente, operários de empresas terceirizadas e da Samarco faziam obras no local. O presidente confirmou que 13 trabalhadores seguem desaparecidos. Eles realizavam um serviço para aumentar a capacidade da represa. “A obra é natural para operações de rotinas da barragem e o alteamento da barragem de Fundão, que é um alteamento licenciado dentro de todos os protocolos do Estado de Minas Gerais”, disse.
O presidente também informou que as operações aconteciam sem nenhum impedimento. “Importante relatar que essas operações das barragens de Fundão e Santarém são regulares, licenciadas, monitoradas dentro do melhor padrão que a gente conhece, dentro do que a técnica preconiza”, comentou.
A empresa já abriu um procedimento de investigação para tentar chegar até as causas da tragédia. “Não temos condições de afirmar nada neste momento. Estamos inciando o processo de investigação técnica para chegar as causas”, afirmou o Germano Silva, gerente-geral de projetos e coordenador do plano de ações emergenciais da Samarco.
Segundo o gerente, no momento do rompimento das barragens, funcionários estavam construindo um dreno interno em uma das estruturas. “A obra que esta sendo feita é uma preparação para o alteamento da barragem. A barragem é alteada com próprio rejeito. Ela possui licenciamento e atende as normas técnicas brasileiras e internacionais. No momento, estávamos construindo um dreno interno”, comentou.
O presidente também informou que as operações aconteciam sem nenhum impedimento. “Importante relatar que essas operações das barragens de Fundão e Santarém são regulares, licenciadas, monitoradas dentro do melhor padrão que a gente conhece, dentro do que a técnica preconiza”, comentou.
A empresa já abriu um procedimento de investigação para tentar chegar até as causas da tragédia. “Não temos condições de afirmar nada neste momento. Estamos inciando o processo de investigação técnica para chegar as causas”, afirmou o Germano Silva, gerente-geral de projetos e coordenador do plano de ações emergenciais da Samarco.
Segundo o gerente, no momento do rompimento das barragens, funcionários estavam construindo um dreno interno em uma das estruturas. “A obra que esta sendo feita é uma preparação para o alteamento da barragem. A barragem é alteada com próprio rejeito. Ela possui licenciamento e atende as normas técnicas brasileiras e internacionais. No momento, estávamos construindo um dreno interno”, comentou.
=============================================================================
A um tempo atrás nós iriamos nos contentar com essa cobertura feita pela nossa mídia tradicional...
Mas hoje a internet nos proporciona um pouco o que chamamos de "democratização da mídia", e temos acesso a outros pontos de vista da tragédia.
Esses eu peguei no facebook:
=============================================================================
Sobre a tragédia da barragem de rejeitos da Samarco que se rompeu em Mariana eu gostaria de dizer algumas coisas. Trabalhei ali ao lado, na mina de Timbopeba durante um ano. Ainda tenho amigos lá.
Em primeiro lugar é importante dizer que a Samarco pertence à Vale. Essa notícia em geral não aparece nas matérias que li. Aliás, a notícia é tratada na imprensa como uma catástrofe natural, como um furacão ou um terremoto. Chamadas como "Barragem se rompeu" ou "Distrito foi inundado por lama" parecem tentar encobrir a responsabilidade que é da Samarco/Vale. Na sequência virão analistas dizer que a empresa é séria e monitorava as barragens com tecnologia de ponta.
Conversa, uma barragem de rejeitos a rigor é uma bomba química prestes a explodir a qualquer momento. O acúmulo de material tóxico durante anos é um dos grandes ônus da mineração, o lixo embaixo do tapete, para além de todo o impacto ambiental decorrente das escavações das minas e do transporte do minério propriamente ditos. O que vai parar na barragem de rejeitos é o que sai dos tanques de flotação com reagentes químicos para separar o minério de ferro dos demais componentes por decantação. É lama extremamente tóxica.
Em segundo lugar, é necessário dizer que a atividade mineradora em Minas é predatória e altamente periculosa. As mineradoras não monitoram as barragens, elas empurram com a barriga. O que elas monitoram mesmo é a informação que sai quando acontece o inevitável. No período em que trabalhei na Vale em Timbopeba, que teve seu mineroduto também atingido pela lama, vi pelo menos três acidentes graves que foram abafados. Esse de Bento Rodrigues, pela dimensão e alcance não pôde ser amordaçado. Mas barragem de rejeito é isso, uma hora acaba rompendo, como tantas outras romperam e continuam rompendo todos os anos. Não existe segurança, é uma bomba relógio. A mineração em Minas devia ser interrompida e revistas as leis, porque essa exportação de commodities só gera riqueza para as empresas. Vendemos minério para a China a preço de banana e o que ganhamos com isso? Um impacto ambiental e social irreversível nas comunidades próximas; a degradação das condições de trabalho; o esgotamento do lençol freático precipitando uma crise hídrica sem precedentes e tragédias periódicas e previsíveis como o rompimento de barragens.
Enquanto isso o governador deu entrada na Assembléia Legislativa semana passada num Projeto de Lei (PL 2.946/15) em caráter de urgência propondo a reestruturação do Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema) para agilizar os pedidos de licenciamento ambiental em Minas Gerais.
Estou acompanhando as notícias em busca de informações sobre as vítimas e vai dando um misto de revolta e tristeza. Toda solidariedade às famílias das vítimas fatais do acidente, à comunidade de Bento Rodrigues e Camargos e aos operários atingidos. Muitos ainda estão desaparecidos, soterrados ou ilhados pela lama. Torço para que sejam resgatados com vida!
================================================================================
Pensar em tudo que se perdeu... não só as vidas, os meios de vida, as formas de vida, as tradições, as vidas que ali viveram... não existe mais ali... é muito difícil, dói muito. É um pouco de nós que morre junto. Era mina, era Minas... até quando seremos buracos escavados e depois soterrados?
================================================================================
Vamos combinar algumas coisas: a dona da barragem é a Vale. A Vale foi privatizada no governo FHC. Até então, era uma das melhores empresas do Brasil para trabalhar. Hoje acumula processos trabalhistas em todo o mundo e se tornou campeã de desrespeito ao meio ambiente. Ela investe milhões em seus campos de mineração. Pelo tamanho do investimento, é possível imaginar o tamanho do lucro. A barragem não ruiu por uma fatalidade. A hipótese mais provável é falta de manutenção - portanto, de investimento no que não dá lucro, mas protegia a população. A água poluída de minério e química vai apodrecer aquele lugar por anos. O governo estadual que permitiu que isto tudo acontecesse foi o de Aécio Neves, do PSDB. E o governo atual, do PT, está tentando flexibilizar ainda mais as licenças ambientais.
A tragédia de ontem tem um none, privatização, é um sobrenome, capitalismo. A exploração das riquezas minerais, finitas, de um país é obviamente estratégica demais para ser entregue em mãos particulares. Quem conclui pela Lava jato que seria melhor privatizar a Petrobras deveria avaliar se sequer haveria investigação caso ela tivesse um dono com lobby no congresso, e imaginar o tamanho dos desastres que ocorreriam então. E quem defende que o aumento de produção e lucros da Vale (lucros que não nos beneficiam) serve de compensação para estes estragos que são decorrência direta de sua privatização, ou os consideram efeitos colaterais inevitáveis, me desculpem a franqueza, são cúmplices. Nada menos.
================================================================================
O que aconteceu em Mariana, gente... não dá nem pra resumir.
O distrito de Bento Rodrigues não existe mais. Sobre ele, toneladas de lama tóxica. A região, produtora de pimenta biquinho, não produz mais nada. Animais e plantações, desapareceram. Moradores relatam que ouvem gritos nas partes ainda soterradas. Fala-se em uma vítima fatal, mas aqui em Minas, a imprensa é bancada pela Vale e anda bem tímida pra relatar o fato.
A lama tóxica já atingiu o Rio Doce e há previsão de chuva na região, pra espalhar ainda mais veneno.
Essas barragens são como fossas a céu aberto, retendo todo tipo de material tóxico usado na mineração. É água altamente poluída. A Vale, em questões ambientais, não vale nada. Está destruindo Minas Gerais. Não tem responsabilidade nenhuma, ambiental. Ora torna cidades de Minas só buraco e desmatamento, ora usa e abusa de lençol freático, ora traz uma tragédia dessa magnitude pras pessoas que vivem perto dela. Pras pessoas e pro meio ambiente. Quem limpa uma tragédia dessa? Não limpa.
Pode chamar Governador, polícia, bombeiro que não há força-tarefa que detenha todas as consequências que essa tragédia ainda trará, além da que já trouxe. São consequências ambientais que tratarão de esconder de todos nós, com propagandas caríssimas na TV que venderão a imagem da Vale como 'exemplo de sustentabilidade e preservação ambiental".
Mais triste é saber que a Samarco (mineradora responsável pela barragem) é da Vale e da australiana BHP. Os australianos sabem preservar toda espécie vegetal e animal do seu país. Vem é pro nosso, trazer destruição.
Irresponsabilidade, desrespeito com Minas Gerais e desamor - esse é o slogan da mineração. Privatizaram a Vale pra que os responsáveis por essa tragédia, paguem bem caro pelo silêncio de todos os abusos permitidos. E esse negócio predatório da mineração privada, com aumento de lucro de 729% por ano (como foi o caso da Vale, em 2014), é feito sob encomenda pra dar tragédia. Tragédia, amanhã. Lucro, hoje.
O distrito de Bento Rodrigues não existe mais. Sobre ele, toneladas de lama tóxica. A região, produtora de pimenta biquinho, não produz mais nada. Animais e plantações, desapareceram. Moradores relatam que ouvem gritos nas partes ainda soterradas. Fala-se em uma vítima fatal, mas aqui em Minas, a imprensa é bancada pela Vale e anda bem tímida pra relatar o fato.
A lama tóxica já atingiu o Rio Doce e há previsão de chuva na região, pra espalhar ainda mais veneno.
Essas barragens são como fossas a céu aberto, retendo todo tipo de material tóxico usado na mineração. É água altamente poluída. A Vale, em questões ambientais, não vale nada. Está destruindo Minas Gerais. Não tem responsabilidade nenhuma, ambiental. Ora torna cidades de Minas só buraco e desmatamento, ora usa e abusa de lençol freático, ora traz uma tragédia dessa magnitude pras pessoas que vivem perto dela. Pras pessoas e pro meio ambiente. Quem limpa uma tragédia dessa? Não limpa.
Pode chamar Governador, polícia, bombeiro que não há força-tarefa que detenha todas as consequências que essa tragédia ainda trará, além da que já trouxe. São consequências ambientais que tratarão de esconder de todos nós, com propagandas caríssimas na TV que venderão a imagem da Vale como 'exemplo de sustentabilidade e preservação ambiental".
Mais triste é saber que a Samarco (mineradora responsável pela barragem) é da Vale e da australiana BHP. Os australianos sabem preservar toda espécie vegetal e animal do seu país. Vem é pro nosso, trazer destruição.
Irresponsabilidade, desrespeito com Minas Gerais e desamor - esse é o slogan da mineração. Privatizaram a Vale pra que os responsáveis por essa tragédia, paguem bem caro pelo silêncio de todos os abusos permitidos. E esse negócio predatório da mineração privada, com aumento de lucro de 729% por ano (como foi o caso da Vale, em 2014), é feito sob encomenda pra dar tragédia. Tragédia, amanhã. Lucro, hoje.
================================================================================
Chico Alencar adicionou
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Ontem (quinta-feira) no final da tarde, duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco se romperam, atingindo cerca de 200 casas e mais de 500 habitantes do município de Mariana, em Minas Gerais. A mineradora Samarco é atualmente controlada pelas gigantes do setor Vale (50%) e a anglo-australiana BHP Billiton (50%)
Como convocou o Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, em nota divulgada à imprensa, exigimos das autoridades cabíveis a devida apuração e punição às empresas Samarco, Vale e BHP, pela responsabilidade deste acontecido. Como repetem os trabalhadores das minas, isto não foi um acidente. Poderia ter sido evitado, mas a ganância por lucro e por retirar nossos minerais é tamanha que vidas são secundarizadas. A contagem atual revela centenas de mortes. A Vale, assim como a BHP, tem a obrigação de se responsabilizar por todos os danos causados à cidade, aos seus moradores e ao meio ambiente.
Coincidentemente - ou não, nas últimas semanas deputados vem tentando uma manobra para aprovar o Novo Código da Mineração. Dos 37 deputados já indicados para integrá-la, entre titulares e suplentes, 17 tiveram doações de empresas ligadas à mineração. Não por acaso, o projeto tem sido criticado por ativistas, por eliminar proteções ambientais presentes no texto anterior, de 1967, e por prefeitos, que temem perdas na arrecadação. Já o setor produtivo tenta evitar cobranças maiores sobre a extração mineral. Nós estamos nessa batalha.
Mais informações na excelente reportagem da Agência Pública:
http://apublica.org/…/truco-manobra-tenta-aprovar-codigo-d…/
http://apublica.org/…/truco-manobra-tenta-aprovar-codigo-d…/
Toda solidariedade à população da região e a todo(a)s os trabalhadores das mineradoras. O Novo Código da Mineração deveria oferecer mais garantias à população e responsabilização total das empresas em casos de acidentes e mau uso, e não o contrário, como se tem tentado aprovar. Tragédias como essa são um alerta da irresponsabilidade dos nossos representantes.
Quando vejo a palavra "mineradora" nas manchetes de jornais, já fico pensando em quem é o cliente da imprensa que a faz não nominar os responsáveis pelo acidente em Minas Gerais.
Alguém consegue imaginar se fosse a Petrobras? Acham que sairia acidente em "petrolífera"...
A mineradora é a Samarco, privada, cujos donos são a BHP Billiton e a Vale do Rio Doce.
Alguém consegue imaginar se fosse a Petrobras? Acham que sairia acidente em "petrolífera"...
A mineradora é a Samarco, privada, cujos donos são a BHP Billiton e a Vale do Rio Doce.
=============================================================================
Em nenhum momento dos vários noticiários sobre o rompimento de uma barragem em Mariana, MG, a GLOBO citou que a SAMARCO é uma empresa da VALE. A exceção de um ou outro repórter que se comove com a situação dos desabrigados, das vítimas de um modo geral, a tônica são lágrimas de crocodilo. A explicação de abalos sísmicos não convence. Há tecnologias para detectar esse tipo de fenômeno e determinar construções que resistam a eles. A engenharia brasileira é das mais adiantadas do mundo e essa não é justificativa. É mais ou menos como matei porque o revólver disparou sem querer. As licenças ambientais em Minas são compradas ao Instituto do Meio-ambiente, onde a corrupção é generalizada na cúpula. Ou era, nos governos Aécio e Anastasia, eles próprios envolvidos em mineração de nióbio. A região está inapelavelmente atingida por um desastre ecológico de grandes proporções. O rio das Velhas, um histórico rio de Minas, cuja água abastece cidades e seus distritos, está contaminado. O que se espera do Ministério Público, dominado em sua maioria por aecistas, é, no mínimo, uma investigação transparente e que vá além do desastre, mas busque todo o roteiro de corrupção que cobre e protege o setor. Um pente fino nas licenças ambientais concedidas em todo o estado nos últimos 12 anos. O que se quer do governador Fernando Pimentel é ação para desmontar as quadrilhas do setor, qualquer que seja o preço. As vidas perdidas, as casas, os bens de pessoas que viviam do trabalho, da luta cotidiana, essas estão perdidas e recuperá-las é dever do estado, mas junto com o combate à corrupção. Uma política de meio-ambiente que não leve um poeta a chorar sua Itabirito, onde as montanhas desapareceram pela avidez predadora das empresas de mineração. E que se dê nome aos bois. VALE, que nunca ligou para seres humanos, os considera desprezíveis, onde quer que ponha seus tentáculos.
Bento Rodrigues, 23 quilômetros de Mariana, no Centro de Minas Gerais sumiu do mapa. Uma mar de lama tóxica da barragem do Fundão, que se rompeu na tarde de hoje avança sobre várias regiões próximas. O número de mortos até agora chega a 17, mas a previsão do Corpo de Bombeiros é de que possa chegar a 60. Muitas pessoas estão soterradas e outras ilhadas. A dona da barragem é a VALE, através de uma de suas empresas, a SAMARCO. O fato tem extrema gravidade ambiental e a recuperação da área será difícil e demorada. Um dos procuradores designados para investigar o caso disse que uma barragem não se rompe por acidente. A tragédia serve para mostrar ao governador Fernando Pimentel a necessidade de uma devassa no Instituto do Meio-ambiente do estado, onde a corrupção é generalizada e as concessões de licenças ambientais são dadas a mineradoras, locais para lixo, sem qualquer cuidado, desde que recheadas de propina. Um dos procuradores do órgão, deve estar no cargo ainda, Joaquim não sei das quantas é notório corrupto e conhecido como Joa/quinzinho, o valor das propinas, 15%.. Ja foi condenado num estado do norte a devolver dinheiro aos cofres públicos. Presidiu a companhia de águas e meteu a mão. O que aconteceu e cuja extensão só se vai saber dentro de alguns dias, foi crime. Descaso. É prática comum da VALE e suas empresas em todos os lugares onde opera. Mariana é uma cidade histórica de Minas. O rompimento da barragem tem a cara do desgoverno Aécio e a corrupção dele e seus assessores, como Joa/quinzinho.
O jornalista não julga, denuncia. É evidente que o rompimento de duas barragens de dejetos em Mariana poderia ter sido evitado. Há um laudo de um instituto contratado pela própria SAMARCO, que alerta sobre os riscos do que aconteceu. Isso não é julgamento, é fato. O laudo é de 2013, portanto, há dois anos. Os entendidos no assunto, como se costuma dizer, também não julgam, emitem pareceres sobre as causas e apontam eventuais falhas. Acusar o Instituto Estadual do Meio-ambiente de Minas de corrupção generalizada na cúpula não é julgamento. É denúncia. Ainda no governo Aécio Neves, corrupto até o último fio de cabelo, as licenças ambientais para a área de mineração foram objeto de exame da Assembléia Legislativa e o procurador do instituto o tal Joa/quinzinho apontado como corrupto de carteirinha. O governo de então abafou o relatório da Assembléia por uma simples razão – as empresas contribuíam para as campanhas de Aécio e seus comparsas. Isso não é julgamento, é denúncia. A verdade é que além das distorções costumeiras da mídia brasileira, que não teve como evitar dar notícias do que aconteceu. A repercussão foi mundial, teve que ceder e existe a tradicional vocação puritana de boa parte dos leitores transformados em cordeiros dóceis ao longo de anos de mentiras e distorções. Isso também é denúncia. Como por exemplo, em todos os acidentes em qualquer área, empresas emitem comunicados dizendo que tudo farão para ajudar as vítimas e indenizá-las em seus prejuízos. Outra mentira. E isso também é denúncia. Ou se vai à justiça e leva-se anos para resolver a questão e nem sempre com decisões favoráveis (afinal é o Judiciário brasileiro), ou não se resolve, o jogo de enrolação acaba sendo eterno. Caso, outro exemplo, do avião da TAM que explodiu em São Paulo. A TAM soltou uma nota igual, já devem ter prontas essas notas e nada mais, só enrolação ou acordos que não reparam nada. Há crime de responsabilidade da VALE e da SAMARCO nessa história toda. Empresas como essas não contam o ser humano a não ser como objeto de lucro.
Wanessinha Santos
=============================================================================
Wanessinha Santos
Infelizmente, o BRASIL ainda não sabe o que está acontecendo em Minas Gerais e no Espírito Santo. Mas, infelizmente, uma das empresas que operam a Samarco no Brasil é a gigante Vale, a maior mineradora do Brasil, grande financiadora de campanhas publicitárias e políticas, é grande demais para se esconder. Os veículos de "des-informação", também grandes beneficiadores de verbas publicitárias da empresa e do Governo continuam omitindo fatos e números importantes para amenizar a tragédia. Sugiro que aqueles que tem amigos virtuais em outras cidades, estados e países, informem melhor e alertem o Brasil de que são centenas de milhares de pessoas afetadas pelo fato. Toda a economia dos municípios está comprometida. As escolas suspenderam as aulas, a agricultura está comprometida, porque não tem chuva, o comércio já quase parou, pois não tem água, nem para os banheiros; bares e restaurantes estão adotando material descartável para servirem, mas não existem panelas descartáveis e essas precisam ser lavadas. A construção civil também foi afetada; não há água para o banho das pessoas. Hospitais e asilos, presídios e serviços essenciais estão sendo abastecidos por caminhões pipa, que precisam ir a outros municípios para se abastecerem de água, o que está onerando os cofres públicos com o alto consumo de combustível - isso quando conseguem passar pelas estradas bloqueadas pela manifestação de caminhoneiros.
O Rio Doce, um dos MAIORES DO BRASIL, está morto! As populações, desde Mariana-MG até Linhares-ES (e depois no Oceano Atlântico) estão sofrendo as consequências do que talvez seja a maior tragédia ambiental, ecológica, econômica, hídrica, já ocorrida no país. E as consequências serão sentidas por muitas décadas. Somente em Governador Valadares são 260 mil pessoas afetadas. Alguém já imaginou uma cidade de 260mil pessoas totalmente sem água? E o pior: a água está correndo no Rio Doce, mas completamente envenenada por arsênico, mercúrio e outros metais.
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenendos e já se pode sentir o "cheiro" a kms de distância. Esse é o quadro que o BRASIL precisa saber. Divulguem para que outras tragédias possam ser evitadas. Talvez a próxima seja a dos lixões, ou das enormes pastagens que avançam derrubando as florestas, ou quem sabe, as imensas lavouras de soja??? Informem, manifestem a indignação pacífica, sem revolta ou violência. Chega de violência contra povo Brasileiro, menos ganância, é o que precisamos. Obrigado por me ler! É apenas o desabafo de um brasileiro e ... ser humano.
COMENTE, COMPARTILHE!!!
O Rio Doce, um dos MAIORES DO BRASIL, está morto! As populações, desde Mariana-MG até Linhares-ES (e depois no Oceano Atlântico) estão sofrendo as consequências do que talvez seja a maior tragédia ambiental, ecológica, econômica, hídrica, já ocorrida no país. E as consequências serão sentidas por muitas décadas. Somente em Governador Valadares são 260 mil pessoas afetadas. Alguém já imaginou uma cidade de 260mil pessoas totalmente sem água? E o pior: a água está correndo no Rio Doce, mas completamente envenenada por arsênico, mercúrio e outros metais.
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenendos e já se pode sentir o "cheiro" a kms de distância. Esse é o quadro que o BRASIL precisa saber. Divulguem para que outras tragédias possam ser evitadas. Talvez a próxima seja a dos lixões, ou das enormes pastagens que avançam derrubando as florestas, ou quem sabe, as imensas lavouras de soja??? Informem, manifestem a indignação pacífica, sem revolta ou violência. Chega de violência contra povo Brasileiro, menos ganância, é o que precisamos. Obrigado por me ler! É apenas o desabafo de um brasileiro e ... ser humano.
COMENTE, COMPARTILHE!!!
=============================================================================
"Vamos agora aos destaques sobre o desastre ambiental em Mariana", anuncia locutor de uma rádio de Belo Horizonte.
Aumentei o volume. Será que falariam sobre as consequências trágicas para a população da comunidade destruída pela lama? Abordariam as responsabilidades óbvias da Samarco/Vale? O que falariam sobr...
"A presidente Dilma Roussef foi vaiada em Governador Valadares durante viagem para visitar a região do desastre.", completou o sujeito.
Claro. Como posso permanecer ingênuo assim?
A lógica da mídia corporativa é clara: se há alguma questão envolvendo uma estatal, ataque a estatal; se envolve uma empresa privada, ataque o governo. Não é à toa que a maior parte das matérias produzidas pela velha mídia se concentra em desculpas em nome da Samarco/Vale: teria sido um abalo sísmico? A lama não era tóxica, vejam que bom. Acidentes acontecem; seria precipitado atribuir responsabilidade à EMPRESA RESPONSÁVEL PELA BARRAGEM QUE ROMPEU. Certo? Certo? Certo?
Por outro lado, se o heróico e ilibado juiz Moro diz que a Lava-Jato SUPÕE um valor de 40 bilhões de prejuízo no esquema (isso depois de - igualmente na base da suposição - chutar 20 bilhões), as manchetes imediatamente assumem o valor como fato a fim de martelar na cabeça dos leitores mais um dos vários boatos que visam enfraquecer a empresa a fim de facilitar uma eventual privatização (ou, no mínimo, uma abertura para a exploração de reservas por parte de empresas privadas estrangeiras).
A matemática do capital não é sutil, basta descobrir os olhos: as mesmas empresas que compram mandatos parlamentares com financiamento de campanha a fim de aprovar legislações que facilitam suas ações, desregulamentando o setor, agora contam com o apoio da mídia para tentar isentá-las de culpa ou para fazer um terrorismo acerca dos "prejuízos" que o PAÍS teria caso as multas e outras penalidades impostas pelo governo sejam severas demais.
Não à toa, semana passada o Diário de São Paulo, ao noticiar a queda no número de fatalidades no trânsito graças às medidas adotadas pela prefeitura de Haddad, mancheteou "Redução nas mortes do trânsito tem um preço alto".
Esta é a lógica corporativista: o lucro vale mais do que a vida. Uma lógica que, inacreditavelmente, muitos parecem adotar - tanto que já criaram uma página chamada "Somos Todos Samarco".
E a partir do momento em que um desastre provocado pela barragem de uma empresa que destrói toda uma comunidade desperta, como resposta, manifestações de solidariedade À EMPRESA... bom, podemos começar a repensar todo o nosso conceito de "humanidade".
-----------------------------------------------
P.S.: Querem uma ilustração clara do que estou falando? "Deputados da comissão de barragens receberam R$ 587 mil de mineradoras"http://www.otempo.com.br/…/deputados-da-comiss%C3%A3o-de-ba…
P.S.: Querem uma ilustração clara do que estou falando? "Deputados da comissão de barragens receberam R$ 587 mil de mineradoras"http://www.otempo.com.br/…/deputados-da-comiss%C3%A3o-de-ba…
=============================================================================
"Era uma vez a Cia Vale do Rio Doce que primeiro tirou o Rio Doce do nome... Depois do Mundo. Fim."
De um morador de Governador Valadares - MG:
"Infelizmente, o BRASIL ainda não sabe o que está acontecendo aqui em Minas Gerais. Os veiculos de "des-informação" continuam omitindo fatos e numeros importante para amenizar a tragédia. Sugiro que aqueles que tem amigos virtuais em outras cidades, estados e paises, informem melhor e alertem o Brasil de que são centenas de milhares de pessoas afetadas pelo fato. Toda a economia dos municipios està comprometida. As escolas suspenderam as aulas, a agricultura está comprometida, porque não tem chuva, o comercio já quase parou, pois não tem água, nem para os banheiros; bares e restaurantes estão adotando material descartável para servirem, mas não existem panelas descartáveis e essas precisam ser lavadas.A contrução civil também foi afetada; não há àgua para o banho das pessoas. Hospitais e asilos, presidios e serviços essenciais estão sendo abastecidos por caminhões pipa, que precisam ir a outros municipios para se abastecerem de àgua, o que está onerando os cofres públicos com o alto consumo de combustível - isso quando conseguem passar pelas estradas bloqueadas pela manifestação de caminhoneiros.
O Rio Doce, um dos MAIORES DO BRASIL, está morto! As populações, desde Mariana-MG até Linhares-ES (e depois no Oceano Atlântico) estão sofrendo as consequências do que talvez seja a maior tragédia ambiental, ecológica, econômica, hídrica, já ocorrida no pais. E as consequencias serão sentidas por muitos décadas. Somente em Governador Valadares são 260 mil pessoas afetadas. Alguém ja imaginou uma cidade de 260mil pessoas totalmente sem água? E o pior: a água está correndo no Rio Doce, mas completamente envenenda por arsênico, mercúrio e outros metais.
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenenados e já se pode sentir o "cheiro" a kms de distância. Esse é o quadro que o BRASIL precisa saber. Divulguem para que outras tragédias possam ser evitadas. Talvez a próxima seja a dos lixões, ou das enormes pastagens que avançam derrubando as florestas, ou quem sabe, as imensas lavouras de soja??? Informem, manifestem a indignação pacífica, sem revolta ou violência. Chega de violência contra povo Brasileiro, menos ganância, é o que precisamos. Obrigado por me ler! É apenas o desabafo de um Valadarense, mineiro, brasileiro e ... ser humano."
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenenados e já se pode sentir o "cheiro" a kms de distância. Esse é o quadro que o BRASIL precisa saber. Divulguem para que outras tragédias possam ser evitadas. Talvez a próxima seja a dos lixões, ou das enormes pastagens que avançam derrubando as florestas, ou quem sabe, as imensas lavouras de soja??? Informem, manifestem a indignação pacífica, sem revolta ou violência. Chega de violência contra povo Brasileiro, menos ganância, é o que precisamos. Obrigado por me ler! É apenas o desabafo de um Valadarense, mineiro, brasileiro e ... ser humano."
DOMINAÇÃO
As mineradoras responsáveis pelo crime ambiental em Mariana (MG) controlam financeiramente a maioria dos deputados da comitiva que irá fazer a vistoria do rompimento das barragens da Samarco.
Além disso, as empresas têm interesse direto na tramitação do Código de Mineração. Na sua comissão especial, o relator é justamente o líder no "patrocínio", Leonardo Quintão (PMDB/MG).
Só a Vale, uma das controladoras da Samarco, "doou" R$4,2 milhões aos deputados.
E eis que no ano passado o valor que ficou em Mariana não chegou a 1% do lucro líquido da Samarco! Ou seja, o benefício que a comunidade obtinha dessa mineradora nunca foi nem perto de justo.
"O prejuízo que houve não tem preço que pague. O momento também é de repensar essas licenças ambientais, de rever a distância que essas comunidades precisam estar dessas barragens" #NãoFoiAcidente viaVanessa Zettler
"O prejuízo que houve não tem preço que pague. O momento também é de repensar essas licenças ambientais, de rever a distância que essas comunidades precisam estar dessas barragens" #NãoFoiAcidente viaVanessa Zettler
QUANTO VALE A NOSSA VIDA?
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, anunciou ontem (quarta) à noite que multará a mineradora Samarco/Vale/BHP. A princípio serão duas multas, cada uma de R$ 50 milhões: uma por perda de biodiversidade e outra por lançamento de dejetos nos rios. O valor pode ser superior, bem como podem ser mais de duas multas.
Multa é o básico. O mínimo do mínimo. E o valor (100 milhões) é muito pouco. É pouco porque dinheiro nenhum vale uma vida. Dinheiro nenhumtrará de volta as pessoas e animais que morreram. Dinheiro nenhum vai recuperar, a curto-médio prazo, as perdas ambientais (especialistas falam em no mínimo 100 anos). Ao que tudo indica, teve até espécies que entraram em extinção. Não foi acidente. Não foi desastre. Foi desrespeito. Foi irresponsabilidade. Foi crime.
Precisamos rediscutir o Código da Mineração - não como está sendo feito atualmente no Congresso, mas para criar regras mais rígidas e tornar a atividade independente de conglomerados internacionais. Vale a pena explorar as minas de minério com um risco como esse?
Por coincidência (ou não), a Vale doou mais de 20 milhões de reais na última campanha eleitoral. Também por coincidência (ou não), a Vale produz campanhas milionárias nos principais veículos de imprensa do país. Quem paga o DJ escolhe a música!
Em tempo: Por que mesmo uma empresa que vende minério, prioritariamente para o exterior, precisa anunciar em jornal e revista? Não conheço ninguém que tenha visto um anúncio no jornal e pensado em encomendar uma tonelada de ferro...
=============================================================================
E esses aqui vi em uma mídia alternativa, o site/blog Brasil de fato:
=============================================================================
Rompimento de barragens da Samarco “não é um acidente”, diz membro do MAM
Foto: Frente em Defesa de Ouro Preto e Região
Marcio Zonta diz que vistoria nas barragens não é feita pelo órgão público, mas exclusivamente pelas empresas, que a fazem “conforme sua lucratividade não seja abalada”
06/11/2015
Por José Coutinho Junior*
Da Redação
“Não é um acidente”! É assim que o militante do Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM), Marcio Zonta, classifica o rompimento de duas barragens na cidade mineira de Mariana, na noite desta quinta-feira (5).
Foto: Frente em Defesa de Ouro Preto e Região |
Zonta critica o fato de que nenhum órgão público faz de fato uma vistoria nas barragens e que, pelo ritmo da extração mineral, isso acaba ficando por conta das próprias empresas.
“Não há uma auditoria externa que possa dizer, 'é necessário isso e aquilo e o gasto será de tanto'. A empresa faz conforme a lucratividade dela não seja abalada. Há um descontrole total da mineração no Brasil e todas as políticas de ritmos de extração, armazenamento de rejeitos e escoamento dos minérios são especialmente monitorados e feitos pela própria empresa”, critica.
Leia a entrevista na íntegra:
Brasil de Fato: Como o MAM avalia esse incidente que ocorreu na barragem de Bento Rodriguez?
Marcio Zonta: A gente tem avaliado que, primeiro, não é uma catástrofe e, segundo, que não é um acidente. É um acontecimento de total responsabilidade das empresas. A mineração é uma coisa que se expande sobre a natureza e as comunidades, só que não há um planejamento da empresa para que você tenha a possibilidade para prever este tipo de acidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário