Aqui eu já disse que no Brasil existem 3 perversos Oligopólios cartelizados que acabam com a democracia e transformam nosso capitalismo em capitalismo selvagem:
São eles:
Oligopólio Cartelizado das Empreiteiras. (3° mais perverso)
Oligopólio Cartelizado dos Meios de comunicação. (2° mais perverso)
Oligopólio Cartelizado dos Bancos. (O mais perverso)
Os dois mais perversos tem estreitas ligações. Um usa o outro para manterem-se.
A dívida pública brasileira é um grave problema que trava a política, a economia,os gastos sociais e a soberania nacional; como já mostrei aqui:
É o financiamento do Oligopólio Cartelizado do Bancos definindo o que o Oligopólio Cartelizado dos meios de comunicação diz para a sociedade, como o Jorge Furtado já mostrou que acontece aqui:
Lula e Dilma tentaram, ou pelo menos fingiram que tentaram fazer cumprir o Art. 220. § 5º da constituição: Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
O Intervozes é um coletivo é formado por ativistas e profissionais com formação e atuação nas áreas de comunicação social, direito, arquitetura, artes e outras, que tentam combater esse problema a anos: InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
Muitos brasileiros já perceberam o dano que esse oligopólio cartelizado traz e ficam felizes por não precisarem dele:
Os encargos da dívida pública estão cada vez mais insustentáveis. A combinação estabelecida pelo governo, que inclui juros altos e redução da base monetária, que corresponde ao volume de moeda em circulação, vem se mostrando fracassada para controlar a inflação, mas eficiente em elevar a dívida pública.
O jornal Estado de S. Paulo destacou que o ritmo de crescimento da dívida pública foi quase três vezes maior que em 2014. O resultado negativo do ano passado foi puxado pelo aumento nas despesas com juros, que provocou o aumento do estoque.
A Folha de S. Paulo também comparou o problema da dívida a uma bomba relógio que cresce, segundo o jornal, R$ 2 bilhões por dia e que o endividamento de União, Estados e Municípios já ultrapassou R$ 4 trilhões. Dados apurados pela Auditoria Cidadã da Dívida mostram que esse valor chega a R$ 3 bilhões diários, se incluídos os juros da parte da dívida em poder do Banco Central que é usada nas operações de mercado aberto.
O caderno de economia do jornal Correio Braziliense informou que a dívida pública aumentou 2,38% em março na comparação com fevereiro, passando para 2,886 trilhões. (http://goo.gl/M8RnHb). Cabe ressaltar que nesse estoque também não estão incluídos os títulos em poder do Banco Central que são utilizados nas operações de mercado aberto. Ao computarmos corretamente tais títulos, o estoque já passa de R$ 4 trilhões.
O endividamento púbico também foi destaque no portal de notícias G1. Segundo o site, uma das razões para o aumento da dívida em março foi a emissão de títulos públicos pelo governo em valores superiores aos resgates. (http://goo.gl/IjgJal)
O debate sobre a dívida pública vem, enfim, ocupando as páginas dos principais jornais, porém a abordagem ainda não foca no ponto central do problema e simplifica as soluções para um mero programa de corte de gastos e reformas trabalhistas. As preocupações seguem vinculadas ao rebaixamento da nota do país pelas agências internacionais de classificação de risco e a percepção dos investidores sobre a economia “instável” do Brasil, fugindo da necessidade de completa auditoria, desde a origem dessa dívida.
É importante estendermos o debate da dívida para o grande público, mostrando os impactos desse endividamento na economia do país e seus reflexos na sociedade. É preciso questionar a origem, a legalidade e legitimidade da dívida, com coerência de dados e honestidade de informação.
O enfrentamento do problema da dívida pública passa por um debate mais profundo sobre a arquitetura financeira, obrigações do Estado e direitos dos cidadãos. O ônus da dívida não pode mais continuar a ser pago pelo povo enquanto as grandes instituições bancárias e financeiras usufruem do bônus.
No artigo “O Banco Central está ‘suicidando’ o Brasil”, a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli explica como funciona a economia brasileira, os mecanismos ineficientes adotados pelo BC para conter a crise e o peso da dívida pública para o país. (http://goo.gl/9RMqkC)
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
Reproduzo aqui um debate sobre a mídia nacional --------------------- Vocês tratam a mídia como algo coeso e uníssono. Isso é de uma ingenuidade sem tamanho. Nem o corpo de jornalistas é coeso. Nem a Globo é assim. Seria bom vocês conhecerem um pouco mais sobre a redação destas TVs e de grandes jornais para entenderem melhor. O que vocês dizem seria equivalente a eu dizer que "a universidade pública brasileira é esquerdista, lulista e petista". Mesmo que eventualmente haja até uma maioria esquerdista - não sei se é o caso pra deixar claro - não é correto dizer isso, como se todos os profissionais trabalhando ali seguissem uma agenda sincronizada. Isso é ridículo, pra não dizer bobinho. Por que digo isso? Porque conheço como funciona. Esta estereotipação simplória de entidades grandes e complexas é impressionante vindo de gente com estudo e, pior, formadora de pessoas. É uma crítica dura de minha parte, mas é necessária. --------------------
É... Agora você me pegou... Não entendo nada de como funciona esses meios de comunicação gigantes... Não tenho contato com redações, não é a minha área, não tenho parentes jornalistas... todo conhecimento que eu tenho vem de alguns livros/documentários/depoimentos e a experiência de confrontar a notícia com a realidade.
Quando criança e a professora de português fez uma tabelinha com os horários de jornais de cada uma das emissoras, exigiu que em pelo menos um dia da semana nós víssemos todos para comparar a mesma história sendo contada por várias emissoras... Oh época boa essa da inocência...
Vamos fazer o seguinte, peço sua ajuda para que eu largue de vez esses ridículos pensamentos e deixe de ser bobinho.
Vou contar o que eu sei "sobre a redação destas TVs e de grandes jornais" e aí você complete o meu conhecimento com o que eu não sei,
corrija o que eu sei de errado e eu passarei a (in)formar as pessoas com mais qualidade.
No século passado eu lí o chato Chatô o rei do Brasil, escrito pelo Fernando Morais... Foi a primeira vez que tomei algum conhecimento sobre jornalismo fora do produto final que chega ao telespectador. Perceba que minha primeira vez foi com um trabuco! O "Jovem eu" não estava preparado para ler sobre a falta de ética, ganância e a sordidez de como funciona a imprensa. Eu que estudei numa escola na Avenida Assis Chateaubriand, uma que fica acima do teatro Alterosa, idolatrava a grande personalidade que virou nome de avenida. O romântico e inocente "jovem eu" acreditava em jornais e revistas, pensando que estava alí a chave para transformar um alienado num bem informado... fiquei um tempo em crise existencial, cheguei por um tempo pensar que eu iria continuar vendo/lendo os jornais fingindo que não tinha lido o livro...
Mas a cabeça você controla, o coração não.
Alí a ingenuidade começou a ser atacada.
Recentemente tive vontade de reler o trabuco agora já mais casca dura e com mais informações, mas fiquei sabendo que iria ter o filme.
Ví e me decepcionei... O filme transformou o livro quase numa pornochanchada teatral... como entretenimento é legal, mas só funciona com os já iniciados.
Hoje o Fernando Morais está defendendo a Petrobrás, achando um absurdo que o barril de petróleo seja vendido a preço de latinha de coca-cola.
Com o coração mais duro, na década passada eu acompanhei o manual de como a Veja funciona, no "Dossiê Veja", tutorial escrito pelo Luis Nassif,
alí que a ingenuidade foi acabando de vez. Com exemplos e passo a passo ele foi mostrando como a revista de maior circulação do país serviu de escudo de ladrão do dinheiro público!... E mostrou como é pautado e criado as matérias/manchetes/capas. Começando com exemplo banais, sem importância porém bastante didáticos, até chegar nos casos de real importância, como a participação e fuga do baiano Daniel Dantas no caso mensalão, por exemplo...
mesmo já com uma casca dura eu me surpreendi. Pautado por um texto escrito no século XVI, ele foi dessecando como vem funcionando o jornalismo brasileiro. Dos casos práticos que ele apresenta, o caso da escola base eu já conhecia, do caso da bolinha de papel na cabeça do Serra também, mas o caso do quadro de Picasso no INSS foi novidade para mim e dei algumas risadas. Do documentário, na verdade um projeto, eu acompanhei todas as entrevistas, ví a peça inteira, as pequisas e casos jornalísticos. Foi muito útil, sinto que cresci bastante, além de perder a ingenuidade fui ganhando maldades. O Jorge Furtado continua hoje fazendo seus filminhos, manifesta-se politicamente no seu blog, recentemente envolveu-se numa confusão ao reproduzir um texto da Malu Aires sem dar o crédito necessário.
(Coloquei esse texto e mais um texto do Jorge Furtado no final do Post)
Um jornalista que ficou de fora do projeto, mas que seu depoimento é muito forte, o Luiz Carlos Azenha (não dá o seu depoimento ao projeto mas que tem farto material por aí), ele discute sobre financiamento, oligopólio, judicialização do jornalismo e da política, mudança de linguagem entre jornalismo clássico/blogosfera, censura via governo, censura via empresa, ascensão de carreira dos repórteres, diversidade e democracia.
E ele conta sobre sua experiência na Manchete, SBT, Globo, Record...
(Coloquei vídeos do Luiz Carlos Azenha no final do Post)
Nessa época do "Mercado de notícias" eu li alguns livros sobre nossos meios de comunicação como o "Aconteceu virou história" do Elmo Francfort, sobre a rede Manchete, esse bem levinho, A história da rede Globo do Daniel Heiz, esse pesado, mas nada me impressionou mais do que o "Dossiê K" de Jorge Kajuru, contando a história da sua rádio em Goias, quando ele recebeu a proposta de repasses mensais para falar bem do governo goiano, gravou a conversa escondido e colocou no ar no dia seguinte! Caracas, como esse moço foi perseguido depois...
O Kajuru foi peça chave daquele documentário que conta a história de como os jornalistas mineiros sofreram nas mãos da irmã do Aécio em seu governo. Documentário feito para conclusão de um curso de jornalismo, eu credito a ele uma parte da culpa do Aécio não ter ganho aqui em Minas nem no primeiro e nem no segundo turno.
E aí você pega essas peças e encaixa no depoimento do Roberto Requião como governador do Paraná sobre o que ele fez com as verbas de comunicação e o que ele sofreu com isso depois, compara as histórias de um lado e de outro.
(Coloquei depoimentos do Roberto Requião no final do Post)
Fui percebendo que a mídia além de ser meramente uma janela que apresenta o ambiente, mostra os acontecimentos, a mídia é agente que transformam o ambiente. Tem o poder de pautar o legislativo, o judiciário e o executivo. Numa relação simbiótica e controversa que de "estereotipação simplória" não tem nada.
Capazes de terminar com uma mega-operação policial(a satiagraha), a mais importante em termos de impacto político antes da lava-jato.
Além de ela própria ser parte de alguns escândalos (Carlinhos Cachoeira, SwissLaeks, Zelotes, CBF,Panamá Papers...)
Essas relações estão presentes na minha última experiência na área, que foi comprar na pré-venda "O 4°(1°) Poder - Uma outra história", do Paulo Henrique Amorim.
Aí já casca dura, coração fechado e mente aberta... As pancadas também foram grandes como as do Chatô, mas eu já tinha alguma estrutura para aguentar essas pancadas. Dois casos me impressionaram mais: o da CPI Times/Life, e o caso dos aviões da Panair, esse mais ainda, já que eu adorava a música do Milton sem saber sobre o que ela referia-se. Como eu já tinha passado pela experiência do "O mercado de notícias", fui atrás dessa história. Encontrei a textos dos advogados que ainda trabalham no caso, (imagina mais de 30 anos no mesmo caso?!), um documentário, um capítulo inteiro nos trabalhos da Comissão da Verdade.
(Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.)
Talvez você me conte outra versão sobre o porque o fato da queda de um avião matando mais de 140 pessoas ficou de fora da edição do jornal nacional daquele dia, além da explicação de que o jornal não poderia ser desformatado sob a ameaça de não ter segundo turno naquela eleição.
Talvez você me conte outra versão sobre aquelas três instruções dadas ao Armando Nogueira para editar o Jornal Nacional: (1)Não entra preto nem pobre no Jornal Nacional, (2)a Globo é o que é mais pelo que não deu do que pelo que deu, e (3) se o Brizola empurrar uma criança que estiver numa linha de trem, se a criança sobreviver e o Brizola morrer, mesmo assim você me consulte antes de colocar o nome do Brizola no ar.
É o poder da interdição. É o poder de escolher as pautas.
É mostrando o caso do depósito alugados pela OAS sem perguntar a opinião do reitor da UFRB(Universidade Federal do Reconcavo Baiano) sobre o caso, aliás nunca pergunte a opinião do reitor da UFRB(Universidade Federal do Reconcavo Baiano) para nada, antes de aparecer UFRB no ar me pergunte antes.
É massacrar o Marcelo Freixo sobre a notas do IDEB sem mostrar o IDEB de Sobral.
É massacrar a Vale do Rio doce na época que ainda existia o Rio doce no nome e no mapa e agora que ele não existe nem em um nem no outro a Vale é exemplo de governança, olha só o seu lucro!
E a história se repete... mudando só a commoditie.
É toda e qualquer notícia sobre as refinarias petroquímicas serem demoníacas e destrutivas, porque se esse país desenvolve uma indústria petroquímica, hein?!
A mídia tem também parcela de culpa na crise moral, econômica e política que estamos passando.
Essa conclusão não é uma "estereotipação simplória"... é angústia no coração.
É só isso o que eu sei sobre mídia... perceba que é só o básico... você que sabe como acontece realmente, quem sabe pode acrescentar algo na minha cabeça oca...
--------------- Achar que há um conluio da mídia brasileira contra o PT é muito ingênuo. Até há sites tendenciosos sim como Implicante e afins, a contraparte de Brasil 247 e afins tão ridículos quanto e, agora, sem verba governamental, tanto que sumiram. Coincidência? Não. Eu e você os sustentavam com nossos impostos. Até pegando a Globo, que você geralmente malha bastante, achar que ela nunca relata fatos é, perdoe-me, ridículo. Ridículo não só pelo simplismo do raciocínio, como se uma mídia tão grande hora ou outra não mostrasse algum fato real, pra não dizer vários. Ridículo também porque se esquece de que há uma monitoração natural entre órgãos de imprensa distintos e concorrentes. Você realmente acredita que se houvesse um erro crasso de uma Globo da vida, outros órgãos de imprensa grandes ao detectarem isso não apontariam na hora? Você realmente não conhece nada de como estes órgãos de imprensa grandes funcionam e muito menos as várias pessoas seríssimas que trabalham neles, muitas vezes até conduzindo investigações que acabam resultando em algo que seus próprios donos não gostariam que fosse verdade, mas ainda assim trazem à tona. Duro dizer, mas chega a ser desrespeitoso fazer generalizações simplórias a respeito disso sem o devido conhecimento, usando como base informações tortas advindas de fontes duvidosas por razões ideológicas. ---------------
Eu não tenho o mínimo de respeito ao Oligopólio Cartelizado da mídia que você tem... Acho que o Oligopólio Cartelizado da mídia é o segundo mais danoso entre os três Oligopólios Cartelizados que matam nosso capitalismo, transformando a 9ª maior economia do mundo no 78º em IDH.
O Apoio da Globo à ditadura. O Brasil Mudou. A Mídia não!
O caso da CPI Times/Life.
O Caso do fechamento da Panair.
A edição do debate entre Collor e Lula.
A perseguição da Globo ao JK.
A perseguição da Globo ao Jango.
A perseguição da Globo ao Brizola.
A perseguição da Globo ao Lula.
A perseguição da Globo à Dilma.
A perseguição da Globo a qualquer um dos trabalhistas.
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Você realmente não conhece nada de como estes órgãos de imprensa grandes funcionam e muito menos as várias pessoas seríssimas que trabalham neles
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Gostaria de acreditar no que você acredita...
Queria viver no mundo que você vive....
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Documentário "Liberdade, essa palavra" - Sobre censura na imprensa mineira na época do governo Aécio Neves.
Luiz Carlos Azenha é jornalista, repórter na Rede Record desde 2008 e editor do blog Viomundo. Trabalhou em várias emissoras como Globo, SBT e foi correspondente internacional nos EUA pela Manchete. Cobriu os encontros de Ronald Reagan e Gorbatchev que precederam o fim da guerra fria, a queda do muro de Berlim, as Copas de 1990 e 1998 e Olimpíadas de Atlanta em 1996. Ganhou dois prêmios Vladimir Herzog e hoje se dedica em publicar no blog de forma crítica os fatos que são vistos na mídia.
TVPUC-SP
Publicado em 8 de mai de 2013
Entrevista Coletiva com Luiz Carlos Azenha
Luiz Carlos Azenha é jornalista, repórter na Rede Record desde 2008 e editor do blog Viomundo. Trabalhou em várias emissoras como Globo, SBT e foi correspondente internacional nos EUA pela Manchete. Cobriu os encontros de Ronald Reagan e Gorbatchev que precederam o fim da guerra fria, a queda do muro de Berlim, as Copas de 1990 e 1998 e Olimpíadas de Atlanta em 1996. Ganhou dois prêmios Vladimir Herzog e hoje se dedica em publicar no blog de forma crítica os fatos que são vistos na mídia.
TVPUC-SP
Azenha ficou conhecido pela famosa entrevista exclusiva com o ex-líder soviético Gorbatchev em 1988. Cobriu a crise no Panamá que levou à invasão do País por parte dos EUA, fez uma série especial sobre o Iraque. Nasceu em Bauru, já trabalhou na Manchete, SBT, Record e Rede Globo. Hoje, além de repórter da TV Record, dedica-se ao blog Viomundo: o que você não pode ler nem ver na mídia. Recentemente foi condenado, em primeira instância, a pagar R$ 30 mil ao diretor da Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, por suposta campanha difamatória na rede. Azenha anunciou o fim do Viomundo. Após o apoio dos leitores Azenha resolveu manter o blog.
Luiz Carlos Azenha (Vi o Mundo) fala sobre Globo, imprensa e carreira #posTV
Enviado em 23 de set de 2011
O jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Vi o Mundo, fala sobre parcialidade política na Globo, carreira, imprensa e muito mais. Programa recorde de audiência.
Memórias Ecanas com Luiz Carlos Azenha
Este vídeo é resultado do trabalho desenvolvido pelo Prof. Dr. Paulo Nassar com seus alunos do 6º semestre do curso de Relações Públicas da ECA/USP, em 2014, para a disciplina de Produção Audiovisual. Neste depoimento, o jornalista e editor do blog Viomundo conta suas histórias Ecanas e suas andanças pelo mundo. Este é um projeto contínuo sobre as Memórias Ecanas, em que são apresentadas diversas memórias de quem faz história na ECA.
Fórum de debates UFSCar (2016): O papel das mídias alternativas e webrádios - Luiz Carlos Azenha
5a edição do Fórum de Debates da UFSCar, série O que está acontecendo no Brasil? - com o jornalista Luiz Carlos Azenha. Debatedor: Wilson Alves-Bezerra
Azenha: Como o FBI chega à Globo
Redes Sociais e Ativismo
Com mediação do jornalista Pedro Alexandre Sanches, o primeiro debate do projeto Ideias Online 2013/2014 -- Informação, Arte e Cultura Digital contou com a presença do VJ PC Siqueira e do jornalista e blogueiro Luiz Carlos Azenha (foto), do Vi o Mundo. As manifestações de junho, o jornalismo que se faz hoje na grande imprensa e na web, a atuação cada vez mais marcante da mídia ninja foram alguns dos temas tratados durante o encontro.
Edição 90: O estabelecimento de leis que regrem a prestação de serviços de comunicação do país, para democratizar a concessão de empresas e verbas de publicidade, bem como pluralizar a produção de conteúdo jornalístico, esteve em debate no Momento Bancário, dentro das comemorações dos 90 anos de fundação do Sindicato. A presidenta Juvandia Moreira recebeu como convidados o professor de Comunicação da USP, Laurindo Leal, o blogueiro Luiz Carlos Azenha, do Viomundo, e o coordenador da Rede Brasil Atual Paulo Salvador
Protógenes e Convidados
Na transmissão de ontem, recebi três convidados especiais que me ajudaram a fazer um talk-show descontraído e informativo: o premiado jornalista Luiz Carlos Azenha, diretor do site Viomundo; o metalúrgico Marcelo Toledo, do núcleo de base da CTB/ Oposição SCS e o ativista da agricultura familiar Humberto Miguez, da FETAESP. Este foi o segundo programa, no qual procurei deixar bem claro que a TV Protógenes não é apenas a minha voz; é a sua também, é a nossa voz. Nossa "emissora" não tem estúdios enormes, equipamentos sofisticados, nem um elenco de estrelas, nem quer que você compre produtos de seus patrocinadores. O que nós queremos é que você pense e construa junto conosco um país do qual possamos nos orgulhar e um dia proclamar: eu vivo aqui não só porque nasci aqui, mas porque este é o melhor país do mundo.
Entrevista Record - Bastidores da Notícia: Luiz Carlos Azenha (2011)
O jornalista do Jornal da Record é o convidado do programa e fala sobre reportagens marcantes que fez para a Record. Assista!
Jornalistas na cobertura da crise política (Progr. VER TV / TV Brasil)
As emissoras de TV e a mídia, em geral, atuam com desenvoltura no atual momento político brasileiro. Mas quem coloca as notícias no ar – ou no papel – são jornalistas, empregados das empresas de comunicação. Este Ver TV debate a conduta desses profissionais em meio à crise.
Lalo Leal conversa com o jornalista Luiz Carlos Azenha, da Rede Record e do blog Viomundo, com a colunista política Maria Ines Nassif, editora do portal Carta Maior, e com o jornalista e publicitário Chico Malfitani.
“A gente não tem na verdade nenhum tipo de regulação. A batalha pela regulação da mídia no Brasil existe justamente porque não temos nenhum tipo de regulação”, opina Azenha. Para Malfitani, “os jornalistas são intelectuais orgânicos. Ou se adéquam à conformação ideológica ou ficam isolados ou não fazem carreira”, define.
Depois de trabalhar por vários anos em diferentes veículos de comunicação, A jornalista Cynara Menezes tornou-se independente e hoje administra seu próprio blog: Socialista Morena. Ela comenta as dificuldades na cobertura da atual crise política.
O jornalista, escritor e pesquisador Muniz Sodré, que leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica as transformações pelas quais passam estudantes de jornalismo ao deixar a faculdade rumo ao mercado de trabalho.
Em Portugal, uma lei garante ao jornalista o direito de se recusar a produzir matérias contrárias a sua consciência. A pesquisadora Otilia Leitão, da Universidade Nova de Lisboa, defendeu dissertação de mestrado sobre a "Cláusula de Consciência e os conselhos de redação na autorregulação dos jornalistas." De Lisboa, por Skype, ela detalha a aplicação e a prática dessas determinações legais.
Blog VioMundo www.viomundo.com.br/
=================================================================== Vídeos com histórias do Roberto Requião
Carta Aberta aos embaixadores e investidores a respeito das privatizações do governo Temer
Prezados Embaixadores e investidores no Brasil.
Por meio desta carta aberta, alertamos o corpo diplomático e os investidores com interesses no Brasil sobre os riscos de participar das privatizações promovidas pelo atual Governo Federal. Toda as aquisições de bens e direitos públicos vendidos, concedidos, outorgados ou autorizados – enfim, privatizados – pelo governo ilegítimo que está instalado na Presidência da República do Brasil serão revertida pelo primeiro Chefe de Estado eleito pelo voto popular. Cuidado, porque essas privatizações não serão apenas revertidas. Serão também duramente investigadas. Atenção ao que está acontecendo no Brasil. O mesmo rigor que a Operação Lava Jato introduziu no sistema investigativo-punitivo brasileiro será usado contra tudo o que o governo ilegítimo produz, ainda que sem os excessos e a parcialidade da referida Operação. Sim, quem comprar bens e direitos do povo brasileiro vendidos por esse governo extensiva e comprovadamente corrupto, será de imediato considerado suspeito de participar da corrupção e, na sequência, investigado e punido com firmeza. Não subestimem a indignação e a ira que o povo brasileiro tem acumulado em razão dos abusos desse governo ilegítimo. Por quatro eleições seguidas, nos últimos 15 anos, o povo brasileiro rejeitou nas urnas qualquer privatização. Feito por um governo ilegal desprezado por 95% da população, isso significa uma contrariedade ainda mais gritante. O povo brasileiro não deu procuração ao atual governo para realizar qualquer privatização. Não reconhece a validade política e jurídica da venda de patrimônio público realizada no governo Temer. Pior, o povo brasileiro, com toda a razão, suspeita que essas privatizações foram e são feitas com subornos, corrupção, trapaças e ilegalidades. Este governo, produto de um golpe parlamentar e o atual Congresso não têm procuração para tomar tão graves decisões sem consultar o povo brasileiro. Logo, a aprovação pelo Congresso das leis que “formalizam” essas privatizações não reduz a ilegitimidade e a ilegalidade do processo. Em termos mais claros: a liquidação do Patrimônio Público promovida por Michel Temer sem a concordância do povo, será considerada por esse mesmo povo como a venda de mercadoria roubada, portanto serão considerados criminosos tanto o vendedor, quanto o receptador. Punição virá para os dois! A Privatização ilegítima do Patrimônio Público Brasileiro será um péssimo negócio para os compradores. Mesmo que o preço de nosso patrimônio seja oferecido a preços muito baratos, será um péssimo negócio, porque esses preços vis serão eles mesmos mais uma prova do crime. E esse crime será implacavelmente punido. Os investidores que subornarem membros do Executivo, Parlamentares ou Juízes para aprovarem ou “legalizarem” essas privatizações fraudulentas estarão jogando seu dinheiro no lixo e poderão ainda serem punidos com pena de prisão. O primeiro governo legítimo eleito no país promoverá um Referendo Revogatório de todas as privatizações. Elas serão revertidas, porque sabemos o que nosso povo pensa sobre isso. O dinheiro gasto com elas será devolvido somente depois das investigações que analisarão cada caso e apenas se não houver ocorrido nenhum tipo de corrupção. A partir desta Carta Aberta, ninguém poderá alegar desconhecimento sobre a ilegalidade, ilegitimidade e as consequências por ter comprado os bens do povo brasileiro. A justiça ainda não chegou, mas ela chegará. A paciência do povo já está no fim! Não cometam essa temeridade!
Roberto Requião, Senador da República e Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional Patrus Ananias, Deputado Federal e Secretário-Geral da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional
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Esse é o Texto que foi divulgado no Blog do Jorge Furtado, mas que na verdade foi de autoria de Malu Aires:
Lula é o cara chato que cobrava propina da UTC?Não. Esse era o Aécio.
Lula recebia 1/3 da propina de Furnas?Não. Esse é o Aécio também.
O helicóptero com 450kg de cocaína era do amigo do Lula?Não. Era do amigo do Aécio.
Lula comandava o estado que roubou R$1 bilhão do Metrô e da CPTM?Não. Esses são o Serra e o Alckmin.
Lula tá envolvido no roubo de R$2 bilhões da merenda?Não. É o Alckmin também.
Lula pegou emprestado o jatinho do Youssef?
Não. Esse era Álvaro Dias.
Lula foi o cara que montou o esquema Petrobras com Cerveró, Paulo Roberto Costa e Delcídio?Não. Esse era o FHC.
Lula nomeou o genro diretor da Petrobras?Não. Foi o FHC também.
Lula é o compadre do banqueiro André Esteves?Não. Esse era o Aécio, de novo.
Lula é meio-primo de Gregório Marin Preciado, aquele que levou US$15 milhões na venda de Pasadena?Não. Esse é o Serra, aquele que a Lava-Jato apresenta com tarja preta pra imprensa.
Lula foi descoberto com uma dezena de contas no exterior, ameaçou testemunhas, prejudicou alguma investigação?Não. Esse é o Cunha, aliado da oposição.
Lula ameaçou empresários, exigiu US$5 milhões, só de um deles?Não. Esse também é o Cunha, o homem do impeachment da oposição.
O filho do Lula aparece na revista de milionários Forbes?Não. É a filha do Serra…
Isso é para quem acha que Moro e turma querem combater a corrupção.
Jorge Furtado é cineasta.
***
Atualizado à 14:25, de 11/3/2016. O Limpinho recebeu um comentário afirmando que o texto acima é de Malu Aires. Com isso, na dúvida, publicamos os dois.
Malu Aires, via Facebook em 27/1/2016Depois de pôr em liberdade todos os ex-diretores da Petrobras que roubaram a empresa por mais de 20 anos, engordando caixas dos partidos PSDB, PMDB e PP, operadores que já confessaram em juízo seus crimes, já devolveram, inclusive, parte do que foi roubado, outra parte, descoberta, até por autoridades estrangeiras… criminosos que receberam prêmios em dinheiro, depois de “presos”…
Me diga o que o time que já soltou Youssef um dia, que já engavetou todas as provas e contas secretas dos desvios bilionários do Banestado, pretende?
Querem Lula?
Mas Lula é o cara chato que cobrava propina da UTC?Não. Este era o Aécio.
Lula pegou emprestado o jatinho do Youssef?Não. Este era o Álvaro Dias.
Lula foi o cara que montou o esquema dentro da Petrobras com Cerveró, Paulo Roberto Costa e Delcídio?Não. Este era o FHC.
Lula é o amigo do banqueiro André Esteves?Não. Este era o Aécio, de novo.
Lula é meio-primo de Gregório Marin Preciado, aquele que levou US$15 milhões na venda de Pasadena?Não. Este é o Serra. Aquele que a Lava-Jato apresenta com discreta tarja preta pra imprensa.
Lula foi descoberto com uma dezena de contas no exterior, ameaçou testemunhas, prejudicou alguma investigação?
Não. Este é o Cunha.
Lula ameaçou empresários, exigiu R$5 milhões de dólares, só de um deles?Não. Este também é o Cunha.
Se a Lava-Jato e seus operadores não estão montando um esquema de desvio de investigações, um esquema pra lavar a grana suja dos maiores saqueadores da República, não vejo outra explicação pra essa palhaçada.
Não, meus amigos, eles não querem acabar com o PT ou se vingar do melhor governo que este país já mereceu. Isso é consequência que, se vier, brindarão com champanhe em algum endereço chique de Brasília ou Higienópolis. Querem é limpar a barra dos parceiros do crime que pretendia vender a Petrobras mais barato que a Vale, desmontar nosso esquema de defesa militar e colocar este país num caos político que alimentasse um caos social, um caos econômico e um desgaste internacional, sem precedentes. Isto sim, valeria um grande brinde. E prêmio ainda mais vergonhoso que este aí.
Esse é outro texto do Blog de Jorge Furtado que acrescentei alguns links do Especial É tudo um assunto só:
O que eu acrescentei coloquei de Verde.
Alguém aí é a favor da corrupção?
por Jorge Furtado em 30 de julho de 2015
Eu imagino que todos queiram o melhor para o Brasil, que todos sejam contra a corrupção (menos quem suborna fiscais da receita ou esconde dinheiro na Suíça), todos queiram menos violência (menos quem vende armas e sistemas de segurança), melhor saúde pública (menos os serviços privados de saúde), melhor educação pública (menos os donos de escolas privadas), querem sanear a Petrobras (menos quem quer entregar o pré-sal às petroleiras americanas), enfim, todos desejam o que é melhor para o bem comum. A questão é: como conseguir isso? Não é com adjetivos e pontos de exclamação, nem com falácias, hipocrisia e falsas polêmicas. O combate à corrupção – samba de uma nota só de uma oposição sem qualquer proposta para o país – deve ser permanente e impiedoso, o ladrão de dinheiro público é o pior dos bandidos, tira dinheiro dos hospitais, da educação e da segurança pública, prisão para eles é pouco, deve ter seus bens confiscados, deve ser impedido a todo custo de voltar a praticar seus crimes. Há muita corrupção em todos os governos, e não me parece que qualquer outro governo que já tivemos combateu mais a corrupção do que este. Quem tem boa memória lembra da compra de votos para a reeleição de FHC, da roubalheira que foi a privataria, do engavetador da república, que impedia qualquer investigação, com a cumplicidade de uma imprensa dócil e governista, com raríssimas exceções. Imagino que os meus amigos que ignoram ou menosprezam os avanços dos governos populares para a maioria da população (ver lista no final do texto) estejam mal informados, o que não é difícil, já que a cobertura política da grande imprensa brasileira se tornou quase totalmente inútil quando abandonou o jornalismo para fazer oposição (ela, que sempre foi ferozmente governista, apoiou a ditadura, apoiou Sarney, inventou Collor, apoiou incondicionalmente FHC), e muitos jornalistas que sobraram por lá, com honrosas exceções, defendem os interesses e os pontos de vista dos seus patrões. Sugiro a estes meus amigos que procurem diversificar suas fontes de informação, para não se tornarem cúmplices de um golpe contra a democracia brasileira, mais um, tramado pela elite de sempre com o apoio dos jornais de sempre. Ia ser engraçado (na verdade, trágico para o país) se a Dilma, uma pessoa evidentemente honesta, sobre a qual não há qualquer acusação razoável, fosse empichada por um congresso corrupto, presidido por Renan Calheiros (que era o Ministro da Justiça e, portanto, chefe da Polícia Federal no governo FHC) e Eduardo Cunha (nada pode ser pior) (Veja aqui: Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?), ambos acusados há décadas por dúzias de falcatruas, e por juízes do TCU, também acusados por receber suborno, isto sob o clamor de uma imprensa cujos proprietários escondem dinheiro em contas na Suíça
É a mesma imprensa que dá manchetes mentirosas, sem qualquer verificação, contra o governo e seus aliados, e cobre de tarjas pretas o nome de José Serra, citado nas investigações da Lava Jato. (Imagino o que esta imprensa diria de Dilma se ela construísse um aeroporto privado na fazenda de um tio ou financiasse, com dinheiro público, veículos de comunicação de propriedade de seus parentes, como fez Aécio Neves. )
Aos que sabem o que se passa mas fingem que não sabem, a oposição, que recebeu as mesmas doações suspeitas dos mesmos empresários presos, sugiro que tentem ganhar uma eleição. Nas últimas quatro eleições, em dois turnos, o PT ganhou todas, está oito a zero, um vareio maior que Alemanha e Brasil. Para ganhar uma eleição a oposição precisa ter alguma proposta para o país, o que parece não ser o caso. Não sou filiado a nenhum partido, já votei em vários, e tenho muitas críticas ao PT,
em quem voto (e provavelmente votarei outra vez) porque as opções a ele são bem piores. (O dr. Dráuzio Varela não é candidato, infelizmente). O PT cometeu toneladas de erros, tem muita corrupção no governo (sempre teve), mas é bizarro, trágico, que aqueles que sempre governaram o país e o transformaram na sociedade mais injusta do planeta, queiram dar um golpe contra um governo recém eleito pela maioria da população, um governo que não engaveta investigações, onde corruptores vão para a cadeia (graças a uma lei promulgada pela Dilma em 2013, que pune também os corruptores), um governo cuja Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que sangrava a Petrobrás, segundo o Ministério Público e vários delatores, desde 1997 (ainda no primeiro governo de FHC).
Acho que as pessoas que defendem um golpe contra o governo eleito se dividem em duas: as mal informadas e as mal intencionadas.
Espero que os meus amigos, alguns que estão embarcando nesta corrente golpista, estejam entre os mal informados.
X
Afinal, o PT fracassou em que mesmo?
1. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões
2. PIB per capita:
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil
3. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB
4. Lucro do BNDES:
2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões
5. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões
6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões
7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões
8. Safra Agrícola:
002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas
9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares
10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares
11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos
12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil/anoGovernos
Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano
13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%
14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões
15. Lucro médio da Petrobras:
Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano
16. Falências Requeridas em Média/ano:
Governo FHC – 25.587
Governos Lula e Dilma – 5.795
17. Salário Mínimo:
2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)
18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%
19. Posição entre as Economias do Mundo:
2002 – 13ª
2014 – 7ª
20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas
21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00
22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões
23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares
24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos Lula e Dilma – 5,8%
25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas
26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2015 – 14,25%
27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário
28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas
29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas
30. Capacidade Energética:
2001 – 74.800 MW
2013 – 122.900 MW
31. Criação de 6.427 creches
32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados
33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados
34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza
35. Criação de Universidades Federais:
Governos Lula e Dilma – 18
Governo FHC – zero
36. Criação de Escolas Técnicas:
Governos Lula e Dilma – 214
Governo FHC – 0
De 1500 até 1994 – 140
37. Desigualdade Social:
Governo FHC – Queda de 2,2%
Governo PT – Queda de 11,4%
38. Produtividade:
Governo FHC – Aumento de 0,3%
Governos Lula e Dilma – Aumento de 13,2%
39. Taxa de Pobreza:
2002 – 34%
2012 – 15%
40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 – 15%
2012 – 5,2%
41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 – 0,669
2005 – 0,699
2012 – 0,730
42. Mortalidade Infantil:
2002 – 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 – 12,9 em 1000 nascidos vivos
43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 – R$ 28 bilhões
2013 – R$ 106 bilhões
44. Gastos Públicos em Educação:
2002 – R$ 17 bilhões
2013 – R$ 94 bilhões
45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 – 583.800
2012 – 1.087.400
46. Risco Brasil (IPEA):
2002 – 1.446
2013 – 224
47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC – 48
Governo PT – 1.273 (15 mil presos)
48. Varas da Justiça Federal:
2003 – 100
2010 – 513
9. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)
50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria
FONTES:
47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 – http://www.washingtonpost.com
42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 – índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br
45 – Ministério da Educação
13 – IBGE26 – Banco Mundial
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...