Como eu disse aqui (PBH Ativos. Emissão de Debentures S.A.) eleições municipais é cada um com seus problemas.
No geral podemos dizer esse momento histórico e político brasileiro só tem um antecedente histórico no mundo. A Itália pós operação "mãos limpas".
Depois da operação que passou a faca em quase todo espectro político italiano(diferente da versão brasileira Lava-Jato em que a faca é cega e só corta de um lado), ocorreu um período de "Não-a-política", o que levou à presidência italiana um empresário, dono de televisão e presidente do Milan Silvio Berlusconni.
Aqui no Brasil ocorreu o mesmo do período pós mãos-limpas na Itália:
A população passou a negar a política.
Votos Brancos/Nulos/Abstenções superaram toda série histórica e venceram quase todos os candidatos eleitos.
No Rio de Janeiro o voto em ninguém (brancos+nulos+abstenções) chegou a 47%!
Em Belo Horizonte o número chegou a 42%.
Considerando os que ainda votaram, aqueles que deram melhor foram candidatos que antes de começar a Lava-Jato não estavam na política, ou não mantém sua credibilidade em outros setores que não seja a política, pois o momento é não-a-política.
Em São Paulo quem levou em primeiro turno foi um empresário.
No Rio de Janeiro o Bispo vencedor mantém sua credibilidade pela instituições religiosas.
Em Contagem um empresário deu uma lavada no atual prefeito levando quase 3/4 dos votos.
Em Betim, quem venceu foi um empresário dono de Jornal, presidente do time de volei Sada-Cruzeiro, tri-campeão mundial.
Exemplos como esses pipocam em todo país.
Em Belo Horizonte, onde acompanhei, quem venceu foi Alexandre Kalil, empresário, herdeiro de empreiteira, ex-presidente do Atlético-MG. Como na Itália, ex-presidente de um dos gigantes do país.
Uma pausa...
Antes de continuar tenho que me posicionar.
Votei em Belo Horizonte numa candidata do PSOL, Maria da Consolação, porque pelo FaceBook fiz um desafio de que o primeiro candidato a denunciar os crimes da PBH Ativos levariam o meu voto...
Ela fez isso, levou o meu voto, sem muita convicção, apesar de eu ter votado em BH imaginando estar dando o meu apoio ao Marcelo Freixo do Rio...
No segundo turno, pelo FaceBook eu disse que teríamos em BH de escolher entre dois PSDBs. Falei isso pois o Alexandre Kalil tem como sua primeira filiação o PSDB, depois a convite do falecido ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos passou para o PSB e esse ano mudou para o PHS para candidatar-se a prefeito.
Além disso seu o coordenador de campanha, Gustavo Azevedo foi secretário do Governo do Antônio Augusto Anastasia, trabalhou com a irmã do Aécio por bastante tempo, ( sabe aquela do documentário "Liberdade, Essa palavra..."
http://jogosdinheirointernet.blogspot.com.br/2016/09/dialogo-sobre-como-funciona-midia.html )
Esse coordenador escreveu um post genial em seu blog após as eleições que reproduzo na íntegra no final do Post.
Pois é... essa era as nossas possibilidades... por isso não votei no Kalil no primeiro turno, mas no segundo turno, eu que acompanho o Kalil como presidente do Conselho do Atlético desde os anos 90, não teria dificuldades em escolher qual PSDB eu iria escolher...
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Em sua primeira entrevista depois do resultado divulgado Kaili, que tem a língua solta, solta essa frase:
"Acabou a coxinha, acabou a mortadela. O papo agora é quibe!"
(http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/acabou-a-coxinha-acabou-a-mortadela-o-papo-agora-%C3%A9-quibe-1.424087
http://www.itatiaia.com.br/noticia/acabou-a-coxinha-e-acabou-a-mortadela-o-papo-agora-e-quibe-diz-alexandre-kalil
)
Meu sogro não entendeu nada...
Meu sogro é um dos vencedores da eleição, faz parte daqueles que anularam o voto, maioria da população.
Vou explicar a piada feita para a maioria da população que está negando a política.
O Kibe representa ele próprio, que é neto de Sírios, seus avós, os dois Sírios se conheceram no Brasil em um evento que reunia a comunidade Síria que viviam no Brasil. Desse encontro/casamento nasceu o pai de Kilil, Elias Kail também empreiteiro e ex-presidente do Atlético/MG, no final dos anos 70 e início dos anos 80.
Coxinha representa a classe média para cima que não gostaram de ver os aeroportos transformando em rodoviárias. É o lado azul da força.
Mortadela representa aqueles protestantes que saem para a rua protestar sem saber contra o que, só em troca de um pão com mortadela. É o lado vermelho da força.
Kalil é assim. lingua solta.
E com essa língua solta derrotou o PIG: Partido da Imprensa Golpista.
A primeira vez que o Alexandre Kalil apareceu nesse Blog foi em Fevereiro/2012, depois de dar uma entrevista a Jorge Kajuru, na época eu não ficava falando de política:
Entrevista de Alexandre Kalil para Kajuru cheio de polêmicas:
http://jogosdinheirointernet.blogspot.com.br/2012/02/entrevista-de-alexandre-kalil-para.html
Ler novamente esse post é interessante.
Na época eu previ que algo aconteceria de bom ao Atlético-MG, está escrito assim:
"Mas o que está acontecendo aqui é algo diferente que ocorre em pouquíssimos times do país e que em breve vai gerar frutos. Vou deixar registrado aqui para provar no futuro que eu acredito desde já"
Antes de começar o campeonato Brasileiro que o Atlético foi vice-campeão, voltou para a Libertadores depois de 12 anos fora, venceu a libertadores, não ficou de fora de nenhuma libertadores desde então, além da histórica copa do Brasil em 2014 (Histórico! Épico! Galo Campeão da Copa do Brasil 2014! ).
É óbvio que o gerar frutos imaginado não era assumir a prefeitura de Belo Horizonte.
Nesse post eu reproduzi um post do Chico Maia, contando a primeira entrevista coletiva de Kalil depois de ganhar as eleições no Atlético em 2009, reproduzindo a frase de efeito que sua língua solta disse na época:
Alexandre Kalil assumiu e na primeira entrevista coletiva como presidente disse que a fórmula para clubes do tamanho do Galo dar certo, era: “não roubar e não deixar roubar”.
E depois descreveu dois fatos que ele fez já como presidente (quando ele escreveu o Kalil já tinha 2 anos de presidência).
Assim foi feito. Apenas dois exemplos: o clube gastava em torno de R$ 1,3 milhão, mês, em alimentação para jogadores de todas as categorias e funcionários. O serviço era terceirizado. Kalil mandou apurar se poderia ficar mais barato, caso o próprio clube o fizesse. Hoje, este gasto não chega a R$ 300 mil.
Um computador, desses comuns, de escritório, era comprado pelo Atlético a R$ 6 mil, cada. Sob a gestão Kalil, caiu para menos de R$ 1 mil.
Há muitos exemplos desse nível, que ocupariam muitas páginas de jornal.
Vamos lembrar que o Atlético/MG antes da entrada do Alexandre Kalil estava nas mãos de um banqueiro, presidente do BMG, envolvido no mensalão, na mesma época em que presidia o clube,
e o Kalil foi oposição ferrenha a ele.
Nesse post ainda conta uma parte da história de como o Clube dos 13 foi detonado pelo presidente do Corinthians.
Esse blog continuou acompanhando o Alexandre Kalil em outros posts, entrevistas e sua tentativa vã de ficar a frente da liga-Sul-Minas-Rio:
Entrevista completa Alexandre Kalil no Bola da Vez da ESPN Brasil.
Alexandre Kalil volta a dar entrevista na televisão...Bola da Vez - Alexandre Kalil - 28/04/2015
Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!
Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...
Atlético/MG surpreende o Brasil e o Mundo e contrata Ronaldinho Gaúcho - Melhores Reportágens
Mas a principal postagem sobre o Kalil é quando eu misturo suas declarações com a do Juca Kfouri e o do Jorge Kajuru sobre os escândalos no futebol, que entrou na coletânea de posts "É tudo um assunto só":
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil: Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
Nesse histórico vemos que uma de suas marcas é a língua solta sobre o que ele encontra de errado pela frente.
Além de enfrentar o poderoso banqueiro do mensalão ele enfrentou a Globo no caso do fim do clube dos 13 / licitação dos direitos de televisão / Estádio do Corinthinas.
Hoje tem uma narrativa que o estádio do Corinthinas foi um presente para o Lula. essa história pode colar para quem não acompanha a história desde sempre pois o estádio foi prometido como um prêmio para acabar com o clube dos 13.
Tentou fazer da primeira liga um produto a ser vendido caro e foi boicotado pelo Oligopólio Cartelizado da Mídia, que não quer perder o monopólio do futebol.
Em sua campanha ele prometeu "abrir a caixa preta da BH Trans que foi entregue aos donos das empresas de onibus". Também diz não concordar com as PPPs da prefeitura no formato atual.
Isso tudo margeia, mas não chega na PBH Ativos.
Mas é uma aposta que faço agora, que denuncias chegarão quando esse língua solta assumir a partir de Janeiro. E é uma torcida para que entre essas denuncias estejam a PBH Ativos.
A campanha e debates João Leite X Alexandre Kalil foram deprimentes.
Um dos mais baixo níveis que acompanhei.
Nada de propostas só um atirando merda no outro.
O envolvido na Lista de Furnas perdeu para o devedor de IPTU.
O Kalil que já conhece a história de ser fuzilado/boicotado pela mídia sentiu os golpes.
E no Post do Gabriel Azevedo que reproduzo no final conta que no início do segundo turno ele como coordenador da campanha de Kalil, ele conta que combinou com a Andréia Neves que não haveria ataques pessoas na campanha!!
Hahahahahahaha
KKKKKKKKK
rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Promessa não cumprida.
Foi pedido da Andréia Neves que a Lista de Furnas não entrasse na campanha.
Pedido esse descumprido pelo Kalil em um dos debates em que alguns de seus ex-funcionários foram utilizados para ataque pessoal.
Esse mesmo coordenador que participou da campanha de Márcio Lacerda quando PT e PSDB se uniram para eleger o Márcio Lacerda do PSB(e depois fundarem a PBH Ativos) prometeu não abandonar o seu cargo de vereador que conquistou com mais de 10.000 votos. Não participará da prefeitura e nem se candidatará para nada em 2018.
Portanto não vai proteger a Lista de Furnas.
Nem a PBH Ativos...
Agora Kalil e sua desobediência vai assumir a prefeitura.
Nas palavras dele "com o povo".
A esperança que tenho é porque as mesmas imagens de outubro de 2008 (o Kalil sendo carregado pelo povo ao vencer as eleições para o Atlético), repertiu-se agora, 8 anos depois em outubro de 2016 como prefeito de Belo Horizonte:
Depois de 2009 o Atlético Melhorou bastante...
Está certo que as forças que o Kalil enfrentará agora na prefeitura são muito maiores que as forças que ele enfrentou no Atlético...
Ou não...
Lá ele enfrentou tanto banqueiros, quanto a mídia corrupta, os dois maiores Oligopólios Cartelizados que corrompem nossa democracia.
Ele também combate o terceiro mais nocivo, por possuir uma empreiteira e não participar do Oligopólio...
Combater as empresas de ônibus que controlam a BH Trans parece fichinha...
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E para deixar claro: Eu não gosto dessa situação pós lava-jato, que só tem precedentes históricos na Itália pós mãos-limpas.
Eu concordo com o ex-marido da Patrícia Pillar, que diz que na política não existe vácuo.
Essa narrativa da não política escondem a o maior IDEB do Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_do_Brasil_por_IDEB
Escondem a transposição do São Francisco, as 700 mil cisternas de consumo e o aumento da população universitária brasileira.
Em Sobral e em Fortaleza o voto não foi no não político.
O voto foi no bom político.
O cara ser não político ele pode ser competente ou não...
Honesto ou não...
Dar certo ou não...
Na Itália.... Não deu certo.
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Na postagem do Gabriel Azevedo ele narra mais uma tentativa do PIG, Partido da Imprensa Golpista, tão propalado em conversas afiadas do Paulo Henrique Amorim (A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life) ) de tentar influenciar no resultado das eleições.
Uma capa da Isto é tentou desqualificar o Kalil.
E na postagem ele digita a frase
"(...)Nunca, na história das eleições brasileiras, uma revista semanal foi (...)"
Tadinho... quer enganar quem?!
Ele participou da Campanha do Márcio Lacerda, estava no PSDB e sabe o que foi feito na época.
( https://goo.gl/1Kr9HF )
Conhece a didática história da capa da veja "Eles sabiam de tudo".
Ele sabe que até quando o candidato é inofensivo a imprensa que é na verdade partido político age
http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/pol%C3%ADtica/deputado-mineiro-lu%C3%ADs-tib%C3%A9-%C3%A9-citado-pela-pf-por-liga%C3%A7%C3%A3o-com-esquema-de-lavagem-de-dinheiro-1.203539
No final do Post reproduzo uma postagem minha no FaceBook sobre essa matéria do jornal Hoje em dia.
O Chico Maia, aquele jornalista e blogueiro que contou como foi a administração do Kalil a frente do Atlético também contou sobre o fato:
http://blog.chicomaia.com.br/2016/10/31/os-caciques-precisam-rever-seus-metodos-as-antigas-covardias-nao-funcionaram-contra-o-kalil/
Também reproduzo na íntegra a postagem dele.
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Gabriel Azevedo, ex-tucano e atual PHS, foi coordenador da campanha de Alexandre Kalil e fez um post monstro e histórico sobre a sua campanha, aqueles que gostam de bastidores e de entender o que é a política é imperdível:
http://blog.gabrielazevedo.com/os-bastidores-da-vitoria-de-alexandre-kalil-de-z/
Os bastidores da vitória de Alexandre Kalil de A a Z
A história vai ser generosa comigo. Pretendo escrevê-la.A – Sim, eu fui tucano. Em 2005, recém formado no Colégio Militar, decidi que eu seria um político. Aliás, eu já era um… Não para me servir da política, mas para servi-la. É complexo para alguém que toma essa decisão saber por onde começar (e por isso, criarei em 2017 uma escola para políticos). Disseram-me que era preciso se filiar a um partido. Escolhi o PSDB. E por lá comecei a fazer o que eu considerava que poderia ser frutífero para a sociedade. Em 2008, cursando duas graduações, direito e comunicação, eu trabalhava na empresa de Flamínio Fantini, um jornalista brilhante que me ensinou muito. Naquela época, prestei serviços para a campanha de Marcio Lacerda. Já são oito anos de lá para cá. Ao fim daquela eleição, por reconhecimento de méritos, fui apresentando simultaneamente a duas pessoas que desempenharam papéis muito importantes na minha vida: Alexandre Kalil e Andrea Neves. Quem me apresentou a ele foi Adriana Branco, que também tinha participado da campanha eleitoral. O recém eleito Presidente do Clube Atlético Mineiro buscava uma equipe para cuidar da área de comunicação do time alvinegro. Quem me apresentou a ela foi Valéria Cordeiro, assessora especial do então Governador Aécio Neves. Nunca tinha visto a tão comentada irmã, mas a fama dela a precedia. Eu me lembro até hoje porque anotei nos meus guardados as frases ditas pelos dois no primeiro encontro, no Galo e no SERVAS. “Você é atleticano?” – disse ele. “Espero que você seja mesmo tão inteligente quando dizem.” – disse ela.
Winston Churchill
B – Nos anos que se seguiram, tornei-me um amigo de ambos. E assim me considero até hoje. Fui ousado ao sugerir numa sala repleta de diretores que o nosso mandatário criasse um Twitter e falasse diretamente com a torcida. Essa era uma estratégia poderosa. Tentei ser criativo ao colocar na cabeça um chapéu e ajudar genuinamente um projeto político do qual fui entusiasta. Essa era uma estratégia eficiente. Precisaria de muitos textos para explicar o quanto aprendi com os dois. Sou um observador como todo bom mineiro. Ao me tornar subsecretário de Estado em 2011, tomei a decisão de paralisar a minha empresa e fui até Alexandre Kalil para dizer que precisaria encerrar o contrato. Ele aceitou, ligou para Adriana Branco e nomeou-me Assessor da Presidência. Era um título simbólico, já que não estaria trabalhando mais de forma remunerada para o clube. Todavia, presenciei de perto títulos muito mais do que importantes. Aliás, foi quando eu deixei de ser um prestador de serviços para me tornar parte de uma diretoria apaixonada que eu trabalhei ainda mais pelo Galo. Ao mesmo tempo, ao lado de Andrea Neves, vencia eleição após eleição, tendo eleito em 2010, Antonio Anastasia, Aécio Neves e Itamar Franco, além de reeleger Marcio Lacerda em 2012.
C – Mesmo sendo muito próximo de ambos, nunca perdi o que se chama personalidade. Chamem de arrogância, chamem de petulância, chamem como quiser… Eu tenho minhas ideias e meus princípios. E isso sempre me norteou. Em 20 de maio de 2013, cansado de algumas coisas que via no PSDB, sobretudo a convivência desagradável com uma figura nefasta chamada Narcio Rodrigues (e seus bajuladores), vi que não estava no meu lugar. Para ser preciso, ele tentou de todas as formas utilizar a Subsecretaria de Estado, pela qual era responsável, para aparelhar a máquina pública em benefício do próprio filho e da juventude do PSDB. Avisei o Governador Antonio Anastasia, coloquei meu cargo à disposição e desfilei-me do PSDB, onde estava desde 2005. Curiosamente, o Governador me manteve no cargo. Mais uma prova do caráter inigualável dele. Iniciei meu mestrado e decidi que seria professor. Sendo muito sincero, achei que terminaria minha breve carreira política naquele momento. Aliás, para quem ficar curioso com esse trecho, recomendo a leitura do texto nesse link onde explico em detalhes a minha entrada e a minha saída do PSDB, além de destacar que nosso sistema partidário faliu completamente.
D – Em 2014, inventaram Pimenta da Veiga. Inventaram não! Aécio Neves inventou. Eu defendia, como tantos outros, que o candidato fosse o Deputado Federal Marcus Pestana, um político muito qualificado. Todavia, o veto conjunto de Alberto Pinto Coelho, Vice-Governador, Dinis Pinheiro, Presidente da Assembleia Legislativa, e Narcio Rodrigues (ele de novo), Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, retiraram o melhor candidato do pleito. Aécio Neves, diante disso e diante da vontade de eleger alguém cujo governo pudesse ser controlado, fez a pior escolha da vida dele. Não sem os meus protestos. Comparo Pimenta da Veiga a invasão da Rússia no inverno. Por Napoleão. Por Hitler. Eu tenho certeza que o arrependimento por essa decisão corrói a alegria de quem a tomou até hoje. Eu avisei. Como eu já não vazia parte do partido, resolvi que não me envolveria na campanha. Ainda assim, após a tragédia que envolveu Eduardo Campos, fui chamado às pressas por Andrea Neves para ajudar faltando três semanas. Minha sinceridade foi costumeira: não havia mais nada a se fazer na reta final da candidatura de Pimenta da Veiga. Opinei que todos os esforços deveriam ser concentrados na eleição de Aécio Neves para a Presidência da República. Um recuo nacional das tropas para Minas Gerais não seria uma decisão sábia. Achava que se isso fosse feito, ele poderia vencer. Não me escutaram. A derrota de Pimenta da Veiga aconteceu. E a derrota de Aécio Neves também aconteceu. Eu fiquei muito triste por Aécio Neves por que tenho certeza que ele seria um presidente muito melhor que sua oponente. Não que se tratasse de desafio tão complexo ser melhor do que Dilma Rousseff. Um dia após o resultado, encontrei-me com Andrea Neves na casa de uma grande amiga em comum, Ana Campos, e disse a ela que dentro de dois anos eu seria candidato a vereador. Mais do que isso: disse que me empenharia a eleger o prefeito. Acrescentei: desde que eu escolhesse meu candidato. O trauma da candidatura de Pimenta da Veiga ao governo foi algo difícil de superar. Passamos quatro anos nos dedicando à gestão de Minas Gerais para entregar de bandeja todo um esforço para um grande incompetente chamado Fernando Pimentel. Do PT! A minha meta a partir de então? Começar a reerguer um cenário político que iria se espatifar. Ambicioso da minha parte? Evidente que sim.
E – Os dois anos de 2014 até 2016 não passaram rápido… Foram muitas aulas dadas e muitas noites na biblioteca planejando, traçando e calculando. Escrevi duas vezes sobre a disputa em Belo Horizonte. Em 25 de junho de 2015, dava uma pista chamando Alexandre Kalil do “coringa” da eleição.
Quem em sã consciência abandona uma campanha para deputado federal tendo a chance de ser eleito um dos mais bem votados parlamentares de Minas Gerais? Oras, quem pode. Trata-se da mesma pessoa que por seis anos foi titular do segundo cargo mais importante do Estado, como ele próprio gosta de dizer. Alexandre Kalil é polêmico, tem voto, fala diretamente com as pessoas e pode entrar nessa eleição para mexer com o jogo. Seria candidato mesmo? Não sei. Sei que se tomar essa decisão, numa eleição cujos nomes são pouco conhecidos e não empolgam os eleitores, ele pode fazer diferença na estratégia de todos os candidatos. Presidir o Clube Atlético Mineiro (Galo!) por seis anos, colecionando títulos importantes para a torcida, deu a visibilidade suficiente que esse político precisava. Se a eleição de 2016 fosse um baralho de cartas, Alexandre Kalil certamente seria o coringa. Com todas as peculiaridades que o personagem encerra. Aos eleitores, candidatos e partidos, só tenho uma coisa a dizer: não subestimem-o.Em 17 de fevereiro de 2016, dava mais uma pista… Decidido em ser vereador, e agarrado à minha tese de independência, encontrei no PHS uma oportunidade que poderia ser replicada ao meu candidato a prefeito. Um outro amigo insistia que ele deveria se filiar ao PPS… Bobagem, eu falava. Esse partido certamente estaria aliado ao PSDB e não teria candidato.
Falei de cartas e não mencionei o coringa! Já havia o citado no último texto. Alexandre Kalil está com sua carta de filiação partidária pronta. Ele embola o jogo? Embola demais. Vou repetir: estamos falando de uma campanha curta e com poucos nomes conhecidos. Em trinta dias de televisão, considerando o desgaste da classe política e a vontade por novidades que o eleitor tem, a mistura promete. Nos próximos dias, seu partido será revelado. E, independente da legenda, ele segue independente…E foi quando eu sentei pela primeira vez para falar com Alexandre Kalil a respeito de forma enfática, dado que foram muitas e muitas prosas em tom de brincadeira anteriormente.
F – Antes estive em Brasília… No plenário do Senado Federal, informei os senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia que seria candidato a vereador. Ambos exclamaram felizes. Desconfio que um votou em mim. Só um. Aécio Neves: “Vai voltar ao PSDB?” Disse que não iria nem amarrado, apesar de todo respeito e consideração aos dois. Primeiro, eu não queria mesmo. Segundo, não acreditava que minha votação seria suficiente para me eleger na legenda. Ele insistiu: “Com essa cara de tucano?” Quem vê cara, não vê coração… Não. Fui firme. Ele então me desejou boa sorte na escolha partidária. Disse que já tinha escolhido o PHS e citei a carta de independência firmada com a legenda. Com o devido aviso a ambos, me sentia completamente livre e à vontade para seguir em frente com a consciência tranquila de quem não é desrespeitoso com dois amigos que sempre mantiveram relação cordial e política de alto nível. Acrescentei aos dois: “E queria o apoio de vocês para lançar Alexandre Kalil prefeito.” Sorriram e desconversaram…
G – Volto ao almoço com Alexandre Kalil. Durou uma longa tarde… Eu fui muito sincero. Disse a ele o quanto eu estava cansado do cenário político que se desenhava, supunha que Aécio Neves e Marcio Lacerda romperiam e que tal situação possibilitaria uma difícil, contudo rara, oportunidade de mudança do status quo. Sonhamos juntos, com a ajuda de alguns vinhos, uma Belo Horizonte diferente. Uma cidade mais moderna, menos dos partidos e mais das pessoas, das metas, dos resultados e dos projetos. Havia ali uma parceria. Ele próprio não acreditava muito nessa história, mas no fundo, aquele turco já sabia que havia mesmo uma possibilidade desse “menino” ter um pouco de razão. E ele foi fermentando a ideia… Eu tinha visto bem de perto a gestão dele no Galo. Observei uma capacidade muito rara de liderar, organizar e ir em frente mesmo diante das adversidades. E ele, assim como eu, por muitas vezes abriu mão da vida pessoal para cuidar daquilo que é de muitos. Um prazer em comum. Eu fui longe nos pensamentos… Imaginei uma campanha eleitoral completamente diferente e desamarrada dos partidos, o que permitiria uma gestão que teria uma compromisso verdadeiro com a cidade! Nenhuma secretaria entregue às legendas! Sabia que nenhum outro poderia ser capaz disso! E isso me moveu demais.
Não passamos de minhocas, mas acredito ser uma minhoca que brilha. Winston ChurchillH – Com a mudança do prazo de filiação de dois de outubro de 2015 para dois de abril de 2016, ganhamos tempo. Sobrou espaço para eu arejar minhas ideias em viagens por lugares que gosto muito. Foi possível até conversar com o bom e velho Winston Churchill na antiga capital britânica pra confirmar minhas estratégias. No fim de março, era hora de partir para a ação. Organizou-se a atividade de filiação dele no PHS. Na sede da legenda? Não foi. Aliás, Alexandre Kalil realmente nunca foi ao partido e tem o mesmo apreço pelo sistema partidário que eu. Sua filiação foi mero ato protocolar para garantir a condição de elegibilidade. Preciso revelar nessa história um outro personagem fundamental: Paulo Vasconcelos. Por um pedido de Andrea Neves, eu e ele estivemos juntos em 2015 e apresentei a ele a ideia de lançar a candidatura de Alexandre Kalil para prefeito. De antemão, o convidei para ser o responsável pelo marketing: seu nome é um carimbo de qualidade em muitas das campanhas exitosas que presenciei. Todavia, um contrato com a empresa Souza Cruz o impedia de aceitar. No entanto, ele nunca deixou de compartilhar comigo algumas ideias… Gostou da minha ousadia. É um grande amigo! E começou a me ajudar no meu plano. Após a filiação do candidato, ele se reuniu conosco duas vezes. Uma na sede da Erkal e outra na sede da Vitória. Perguntamos a ele qual seria o próximo passo, afinal aptos a ser candidatos, eu e Alexandre Kalil estávamos…
I – Surgiu o nome de Augusto Fonseca para responsável pelo marketing como sugestão de Paulo Vasconcelos. Para se ter ideia, trata-se de um jornalista que possui no currículo o prêmio Esso de 1992, por ter revelado a testemunha chave do escândalo que culminou no impeachment de Fernando Collor. Eu e Alexandre Kalil gostamos de Augusto Fonseca desde o início: competente, firme e sincero, como gostamos que as pessoas sejam. Com a presença dele, partimos para fazer o fundamental: um diagnóstico. Conhecido pelos profissionais de marketing como “diamante”, existe um processo fundamental para se eleger qualquer candidato: antecipar as tendências e percepções de uma campanha eleitoral. Explico como funciona. O candidato senta diante das câmeras e começa a responder perguntas livremente por duas horas mais ou menos… Esse vídeo é editado pelo profissional de comunicação para ser submetido ao que se chama “acelerador de partículas”, ou grupos de pesquisas qualitativas. Vou mais a fundo. Antes, vejam o vídeo:
J – Vou ser franco aqui: o nosso maior receio no início dessa história se resumia em uma coisa: “E como vão se comportar os cruzeirenses?” Com o vídeo editado como se vê acima, foi hora de reunir perfis em grupos que representavam a cidade. Assisti todos os grupos numa sala atrás do espelho falso. O enredo era o mesmo: “Vocês sabem que teremos eleições esse ano?”; “O que vocês acham da atual gestão?”; “O que pensam de Marcio Lacerda?”, “E o que pensam do apoio de Fernando Pimentel?”; “E o que pensam do apoio de Aécio Neves?”, “E o que você do candidato X?”, “E o que você acha do candidato Y?”, “E o que você acha de Alexandre Kalil?” Eu ficava muito surpreso com o que ouvia do Alexadre Kalil das pessoas. Eram muitos elogios. Sobretudo dos cruzeirenses! Fiz questão de chamá-lo para escutar um desses grupos atrás do espelho comigo ,e me lembro de uma cena com um cruzeirense que se dizia “chato”. O rapaz disse: “Eu odeio o Clube Atlético Mineiro. Eu tenho pavor do Alexandre Kalil. Eu tenho ódio sincero dos atleticanos…” Pausa. “Agora, se ele for candidato, eu voto. Eu não aguento mais os políticos.” Isso se repetiu muitas vezes. E, por fim, era perguntado aos grupos que qualidades eles queriam ver num prefeito. Após enumeradas, tais qualidades deveriam ser conectadas a um candidato apresentado. Alexandre Kalil era citado como o candidato que o eleitor gostaria de ver eleito naquela sala escura. E, dessa forma, todos notamos que sua candidatura era mesmo viável. Não estávamos mais testando nada. Agora, era hora de por mãos a obra e eleger um prefeito. Como de costume, eu ousei: “Pode se preparar. Estaremos no segundo turno contra João Leite. E eu já sei o que faremos.”
K – Foi então que a ficha caiu. Eu, com 30 anos de idade, estava diante do desafio de coordenar uma campanha de prefeito na cidade onde vivo. Mais do que isso: já estava decidido a ser candidato a vereador num plano próprio e que em nada se misturou com o novo plano. Ainda, tinha acabado de ser convidado para ser Head of Institucional Affairs & Public Police da Jusbrasil. E também não pretendia abandonar a sala de aula. E estava encaminhando um namoro… Diria Tancredo Neves que, para descansar, temos a eternidade. Como eu gosto de dizer: carga! Ainda escreverei outro texto com mais calma para narrar os bastidores da minha eleição, mas posso adiantar foi muito legal ter sido candidato a vereador. O que aconteceu nesse domingo foi narrado por mim em Salvador na sede da Jusbrasil quando expliquei aos meus colegas de empresa por que razão precisaria de um apoio deles na ausência por dois meses. Disse a eles que venceriamos e disse a eles como. A principal forma de vencer uma eleição é formar uma boa equipe! Aprendi isso com Andrea Neves. Todavia, não basta formar uma boa equipe. É preciso respeitar a competência dessa equipe. Augusto Fonseca já estava a bordo e teve a liberdade de somar a ele uma equipe de redação, criação e produção. O primeiro convite que fiz foi ao Alberto Lage, um gênio de 22 anos que coordenou a campanha na internet. A verdade é que no cenário atual, a TV e a internet se misturam muito. Esse jovem é o que chamo de “fiel escudeiro”. Um menino leal, brilhante e extremamente dedicado. Depois, convidei a empresa Távola, dos meus amigos Álvaro Fraga, Carlos Moreira e Ricardo Campos, para cuidar do conteúdo, da assessoria de imprensa e do banco de dados da eleição. O trio é uma família para mim. Aliás, muito do que sei devo a eles. Sabendo que essa eleição teria uma disputa jurídica extrema, confiei esse front às amigas e professoras Patrícia Henriques e Virgínia Afonso. Ao longo desses dias, a dupla se desdobrou em qualidade profissional: vitória atrás de vitória. Não existe uma boa campanha sem um bom plano de governo. Convidei o responsável pelo plano de governo de Antonio Anastasia, o professor Cláudio Beato. O documento está disponível online. O trabalho foi exitôso. Não existe nenhum projeto de Alexandre Kalil que não conte com a presença de Adriana Branco, com quem aprendi tudo e mais um pouco. Diante do desafio de ser nossa “primeira-ministra” alvinegra na gestão de Daniel Nepomuceno, assim como eu, teve que se multiplicar para coordenar o comitê central, as agendas, os eventos de rua e a produção do material, a tesouraria… Ela é um trator! Aliás, eu e ela somos formados numa mesma escola chamada Nely Rosa, amiga querida. Rafael Dayrell, o coordenador da minha campanha, acabou sendo meu braço direito em dois flancos… Sobretudo, ele falava o tempo inteiro: “vamos lembrar que o senhor é candidato também!” E se desesperava quando eu tinha que abrir mão de algo na minha campanha para se dedicar a campanha do Alexandre Kalil.
L – Com as tropas reunidas, havia chegado a hora de produzir a mensagem da campanha, suas imagens e os primeiros eventos. O mais engraçado é que ainda nesse momento havia muita gente que duvidava que Alexandre Kalil seria candidato de verdade. Continuavam rindo… A convencão foi um evento importante para deixar claro que não estavamos de brincadeira. E, de uma forma bem pensada, não ligavamos também tanto para isso. Imagina se todos já soubessem do potencial dele desde o início? Haja couro…
A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores.Winston ChurchillM – As negociacões partidárias visavam tempo de televisão. E foram feitas para valer apenas na reta final antes do registro das candidaturas. Vanessa Portugal, do PSTU, e Maria da Consolação, do PSOL, eram portadoras de segundos. O PT e o PCdoB se ajeitaram para Reginaldo Lopes. O PMDB se uniu ao PSC e ao PTN para Rodrigo Pacheco. O PROS estava sozinho na campanha de Eros Biondini… A REDE estava sozinha com Paulo Lamac… O PDT se uniu ao PTB para eleger Sargento Rodrigues. O PTdoB de Luís Tibé somou PRP, PEN, PTC, PSL e PPL. Marcelo Alvaro Antonio reuniu PR, PSDC e PMB. O bicho pegava mesmo era entre Paulo Brant, do PSB, João Leito, do PSDB, e Alexandre Kalil, do PHS. O que queria Aécio Neves? Arrancar todos os partidos e sufocar Marcio Lacerda para que ele ficasse sem tempo de televisão. Conseguiu… O prefeito ficou tão preocupado com a questão, que abriu mão de Paulo Brant mas, de birra, seguiu na disputa com Délio Malheiros, do PSD, o seu vice-prefeito que ele nunca quis que fosse candidato. Como o PSDB tinha um tempo enrome de televisão no primeiro turno, insisti que fosse nos cedida a coligação com o PP… Isso daria mais tempo de televisão no primeiro turno. Negaram. E ofereceram o PRB como possibilidade de coligação com um detalhe: necessariamente a coligação teria que envolver a chapa proporcional. Em resumo, os tucanos colocaram a minha cabeça a prêmio, coligando o PRB com o PHS, só para tirar o tempo de televisão do Marcio Lacerda. Esperado… House of Cards é fichinha perto do enredo municipal. O PV se aliou ao PHS prontamente por via dos deputados estaduais Agostinho Patrus e Mario Henrique Caixa. Estavamos isolados, com 15 segundos de televisão e restavam duas opções reais: se coligar com o PROS, tendo Eros Biondini como vice, ou se coligar com a REDE, tendo Paulo Lamac como vice. Eu tentei muito convencer o primeiro por conta da nossa relação na Secretaria de Estado de Esportes e Juventude. Ele não topou. Já Paulo Lamac topou! Eu sabia naquele momento que, por conta dele ter sido filiado ao PT, teríamos aberto um flanco complexo para o segundo turno. Era previsível que meus ex-correligionários iram apostar na polarização, mas eu também guardei uma ideia como antidoto para isso. A conversa com Paulo Lamac foi sincera: ele fez três pedidos e eu estava na mesa. Queria um compromisso com a sustentabilidade, com o desenvolvimento do setor de startups e gostaria que a REDE desse o tom na parte de meio ambiente no plano de governo. Acordo feito. E eu acrescentei: “Aqui, o meu passado tucano fica no passado. O seu passado petista também. Ninguém pode pagar para sempre pelos pecados que cometeu.” Aliás, o fato de eu ter sido tucano e do Paulo ter sido petista sempre foi motivo de muita piada com o Alexandre Kalil, que fazia xistes com as caricaturas das duas legendas. O fato concreto é que a independência da chapa estava assegurada e que estavamos prontos para a campanha começar com 23 segundos de tempo de televisão, mas com participação nos debates garantidas pela coligacão PHS, PV e REDE.
N – Na foto acima, o candidato e o vice. Por um tempo era brincadeira e depois começaram a falar isso sério. A chapa de vereadores via com bons olhos! Risos. Pensavam que uma cadeira ia ser liberada. A verdade é que refutei isso desde o começo. Tenho, assim digamos, vários atributos que se espera de um político. Faltava um: voto. E faltavam votos meus! Não dos outros… 10.185 votos me deixaram bem satisfeito com a minha decisão. A foto oficial foi feita. Os primeiros vídeos gravados. A máquina engrenou. Todavia, não foi um percurso fácil. O principal problema? A arrecadação de campanha. Tentei a função de arrecadador de fundos com dois amigos. Ambos tiveram muitos empecilhos nessa atividade. A verdade é que ninguem, sobretudo depois dos últimos escândalos, quis se comprometer com a política. Do dia 16 de agosto de 2016 até o dia 2 de outubro de 2016, vivemos 45 dias com muita dificuldade. Além das agendas e das gravações, Alexandre Kalil teve que, ele mesmo, se tornar o responsável pela sua arrecadação. Somado aos esforços dos próprios amigos, diante da dificuldade de recursos, ele próprio topou abrir mão de um imóvel para auxiliar nos recursos como permite a lei. Ainda assim, a previsão de arrecadacão ia encontrando na realidade um desafio enorme para o planejamento da campanha…
0 – O primeiro turno correu bem. Posso resumir num pensamento: com 45 dias e pouco tempo de televisão, quem é conhecido pela população tem enorme vantagem. O candidato começou a sugerir sacadas geniais. A visita a uma UPA, o lema de se fazer a cidade funcionar, agendas diferentes de tudo que já se fez. Muito diferente de um político padrão, odiava quando os fotografos pediam poses ou quando grudavam um adesivo no peito dele. Os desavisados ouviam… O mote “chega de político” foi ideia do Augusto Fonseca! Pensem se eu gostei? Como assim “chega de político”? Eu sou político! “Não.” – ele me respondeu. Você é um professor, um advogado, um jornalista, um cidadão que pensa e vive a cidade… “Se você fosse um “político” apenas, eu acho que você não teria a menor chance de se tornar vereador.” Fui convencido na hora. Era um belo lema de campanha. Refletia um 2013 que ainda não acabou… Os outros políticos não gostaram, mas foi minha função dar ao responsável pelo marketing capacidade de levar adiante a sua estratégia.
P – Os 45 dias passaram voando. Na minha cabeça, contando com o diagnóstico, era tão claro que Alexandre Kalil estaria no segundo tuno com João Leite que já fomos preparando o segundo turno. Eu não fazia tantas agendas com o candidato e nem postava tantas fotos com ele por dois motivos: não queria gerar desconforto na chapa de vereadores do PHS, que poderia se sentir prejudicada, e porque eu não queria ninguém me acusando de me beneficiar da candidatura majoritária. Eu sempre disse que os meus votos seriam meus e pelo meu esforço sem me aproveitar de uma campanha maior. A grande verdade é que ser candidato e coordenar uma campanha ao mesmo tempo me prejudicou bastante! Eu não consegui cumprir todas as agendas e surgiam problemas a todo momento que eu precisava resolver. Ainda que vários candidatos tenham se unido para prejudicar Alexandre Kalil no primeiro turno, não funcionou. Estive com ele nas preparações de todos os debates e nos intervalos comerciais ia até ele para fazer algumas considerações. A verdade é que alguém que já foi vigiado por uma “torcida chata” como a nossa, não ia ficar melidrado com um Luís TIbé. Aliás, Luís Tibé saiu menor do que entrou na eleição. Sargento Rodrigues saiu menor do que entrou na eleição. Délio Malheiros saiu menor do que entrou na eleição. Rodrigo Pacheco saiu menor do que entrou na eleição. O papel deles em atacar Alexandre Kalil de forma desesperada na reta final do primeiro turno foi muito ruim. Para eles.
Q – Quando o segundo turno se avizinhava, Andrea Neves me ligou. Chamou-me para uma conversa. Informei Alexandre Kalil e proseamos. Ela estava com viagem marcada para o exterior no dia seguinte e queria reafirmar termos de boa política para o segundo turno. Claro! Eu gosto dela. Imagina se eu gostaria de levar a campanha para a baixaria… Jamais.
“Melhor lutar por algo, do que viver para nada.” Winston ChurchillR – No primeiro dia do segundo turno, após a confirmação do que eu já esperava, houve uma foto que me espantou muito. Quando vi meu estimado amigo professor Antonio Anastasia de mão dada com Antonio Andrade, vice-governador de Fernando Pimentel, Leonardo Quintão, deputado federal, e outras figuras do PMDB, além da decepção, eu pensei: UFA! Como é que eu explicaria para as pessoas aquilo? Não foi a primeira vez que critiquei ou disse sentir nojo do PMDB. Nossa… Fiz questão de postar no Facebook. Um ou outro fica melindrado com a verdade. Todavia, o fato é que ninguém que tem apreço pelo senador Antonio Anastasia gosta de ver ele submetido a essas situações. Eu tenho certeza que ele não queria estar nessa mesa. Eu tenho certeza absoluta disso e o perdoo por esse momento. Só ele. Os tucanos perderam mesmo o rumo! Além de se aliar com Michel Temer, vice-presidente de uma chapa que o próprio PSDB contesta no TSE, o partido parece ter se esquecido das suas origens: surgiu justamente se separando das piores práticas do PMDB. Uma regressão! Essa foto ficará na história como uma das alianças mais tristes da política mineira. Não deixei barato e gravei um comercial para a TV com minha voz…
S – O primeiro bom movimento do segundo turno foi ganhar tempo! Um acordo com a equipe do João Leite reduziu o tempo e quantidade dos programas de televisão. Eu tinha um motivo especial: a grana encurtou! Tivemos de dispensar a produtora, tivemos de dispensar parcela significativa da equipe, e Augusto Fonseca acabou retornando a São Paulo onde vive. Sim… Eu tive que enfrentar esse rojão. Sem produtora, sem equipe de redação, sem muita coisa, reunimos um mínimo possível com algum material já no estoque para fazer os programas eleitorais. Onde foi gravado? Na sala de estar de Alexandre Kalil. Onde foi editado? Numa sala quente e sem ar condicionado. Que sofrimento! Isso por que eu tive que ir a Viçosa, a Salvador e a Brasilia. Isso porque eu seguia dando aulas. Isso porque minha namorada resistiu a esse tempo todo. Isso por que ainda tinha mil coisas a serem feitas na campanha. Isso por que as articulações com os vereadores eleitos já havia começado… Tudo isso valeu a pena para não contratar gastos de campanha acima do que se pode e depois vender a alma colocando tudo a perder. Aqui não! Foi na raça! E deu certo. E deu certo sobretudo pelo acrescimo de gente fundamental como Victor Colares, um canivete suíco da melhor qualidade, e Marcelle Melasso, uma grande profissional que também é uma grande amiga. Além disso, cito a “Cavalaria de Betim” que chegou para se agregar às tropas!
T – A estratégia do segundo turno consistia numa guerra com duas batalhas e cinco combates. As duas batalhas são os dois finais de semana antes das eleições, quando as pessoas ficam diante da televisão por muito tempo. Os cinco combates são os debates. No primeiro turno, os comerciais não tiveram muita importância com as novas regras eleitorais… Agora, no segundo turno, com programas todos os dias e setenta e cinco inserções, a televisão é fundamental. Com apoio da internet, claro! E das trincheiras terríveis dos grupos de WhatsApp. Eu sabia que a primeira coisa que tentariam fazer seria grudar o PT no Alexandre Kalil. Eles sabem que isso é uma mentira, mas não estavam equivocados em tentar fazer de Belo Horizonte mais uma disputa padrão entre PSDB e PT, nessa fase em que o PT anda tão merecidamente destruído. Só que aqui há memória. E decidi usar o passado para responder o presente… Afinal de contas, quem mesmo é que já se aliou ao PT? E várias inserções de televisão sobre Aécio Neves e Fernando Pimentel foram preparadas para o primeiro fim de semana de televisão com as propagandas de 2008. Pouca gente sabe, mas os comerciais que vão ao ar no fim de semana precisam ser enviados até sexta-feira e só podem ser trocados na segunda-feira. Isso lhe da uma travamento na estratégia. Foi a primeira carga! E anulamos a tentativa de grudar o PT no Alexandre Kalil.
U – A verdade é que o PSDB não estava preparado para outro tipo de disputa. Realmente imaginaram que levariam o segundo turno chamando Alexandre Kalil de petista… Agora, imaginem! Ele odeia o PT o mesmo tanto que eu! E agora ele tomou a mesma birra do PSDB que eu ja tinha criado… Risos. E do PMDB. Viva a independência. E com essa estratégia somada ao primeiro debate do segundo turno na BAND, onde Alexandre Kalil se saiu muito bem, a campanha de João Leite perdeu o rumo. Perdeu o rumo mesmo… A indecisão do que fazer nos permitiu uma onda que culminou na virada nas pesquisas… E quando você vira no segundo turno é dificil desvirar. Além de tudo, surgiram aloprados tucanos bolando ataques, sujeiras pela cidade, ações desastrosas na internet… Um caos. A penúltima semana da eleicão foi muito boa até aquele debate da Rede TV.
V – O pior dia do segundo turno foi o debate da Rede TV. Aquilo marcou a baixaria da semana final! Eu fiquei terrivelmente mal com o programa. Alexandre Kalil também se abalou. Estávamos diante de um João Leite que ninguém conhecia. Foi horroroso! Todo meu cuidado nas preparações de deabte era insistir que o tom deveria ser propositivo e ameno! Foi tudo por água abaixo. João Leite, com a ajuda de algumas pessoas que eu conheco muito bem no PSDB, foram garimpar alguns dos 142 funcionários que possuem processos trabalhistas contra alguma empresa de Alexandre Kalil. Diga-se 142 processos entre 150.000 funcionários que já passaram por tais empresas. 0,09%. Eu, da platéia, estava agoniado com o bate-boca. Na hora da discussão em que Alexandre Kalil soltou o “roubo, mas não peço propina” eu engoli a seco como um general que viu um dos seus flancos completamente descoberto ante a bateria de artilharia alheia… Não bastou! Diante das acusações falsas de João Leite (dívidas com valores multiplicados por cem, maus tratos com funcionários, acusações de roubar pessoas humildes, gerir mal o Clube Atlético Mineiro e maltratar jogadores), Alexandre Kalil soltou a maldita Lista de Furnas. Pensei comigo: não acredito. Eu já tinha dito que considerava a lista falsa. Há um vídeo meu na internet, cujo roteiro foi escrito por mim e por Andrea Neves, com toda documentação fornecida por ela. Eu sabia que isso seria péssimo. Estávamos indo numa direção nada recomendável. Fui questionado pela imprensa e reafirmei o que pensava. Tudo que podia fazer era pedir para Alexandre Kalil não voltar no assunto, embora o escândalo tenha sido ressuscitado pela operação Lava-Jato. Sigo acreditando que a documentação é falsa até poque ninguém coloca num papel timbrado a lista de quem vai receber propina. Todavia, de acordo com Gilmar Mendes, a estatal foi sim alvo da ação de pessoas mau intencionadas, o que é lamentável. O que foi pior nisso tudo é que, mesmo com o trato que fiz com Andrea Neves de que não nos atacaríamos mesmo com acirramento dos ânimos na disputa, a campanha do PSDB usou o vídeo que gravamos e minha imagem para constranger o meu candidato. Olha que eu sabia tanto sobre o que o PSDB pensava na verdade sobre o João Leite e nunca usei. Guardo para mim que eu cumpri o que combinei mais uma vez.
X – Depois daquilo, restavam três debates e uma semana de televisão. Algo precisava ser feito. Resistir sobretudo! Os tucanos não iam perder essa eleição sem lutar. E eu sabia que dois novos flancos seriam utilizados. Era preciso reduzir os danos e frear os adversários em flancos já abertos. Ainda na segunda-feira, tivemos acesso ao vídeo do “Seu Geraldo”, tranquilo, ali no balcão de bar, contando que o PSDB o procurou. Isso tinha que ser utilizado. Aliás, uma das maiores mentiras contadas pelo PSDB foi aquela que o tenta configurar como um mão patrão. Essa cara é um paizão. Pode ficar bravo, xingar ou ate ser mais ríspido, mas possui um coração gigante e trata quem trabalha com ele com profundo respeito. Isso precisava ser rebatido. E a questão do IPTU precisava deixar de ser um problema. Na terça-feira, foram ao ar os comerciais questionando “Seu Geraldo” e ele anunciou o pagamento do IPTU no MGTV. Isso começava a resolver uma tendência de queda que começamos a notar. Foi quando surgiu “Dona Adriana”… Era a mesma estratégia com outra roupagem. Ver o PSDB dando uma de defensor dos direitos trabalhistas dos funcionários do Alexandre Kalil foi patético. Tudo devidamente presente na justiça e aquele alarde todo. Preparamos a estratégia para responder a questão de “Dona Adriana” na quarta-feira com um live no facebook. A moça pedia direitos trabalhistas aos quais não tinha direito. Ou seja, além de mentir, a campanha do João Leite expôs a mulher de um jeito constrangedor. Essa ideia de usar os trabalhadores, além do tom completamente exagerado dos ataques, começou a surtir um efeito negativo para o PSDB e demostrou seu esgotamento naquele dia. Contudo, as pesquisas mediam tendências tardias e foram apresentadas na quinta-feira com o estreitamento da margem entre os dois. Claro que isso deixou todos apreensivos, mas foi possível recuperar a calma ao notar que a estratégia deles tinha chegado num limite e que o tempo não permitira grandes manobras. Na semana final, as batalhas jurídicas se intensificaram, e nossas advogadas viram dezenas de advogados serem contratados pelo outro lado pra entupir nosso time de processos jurídicos. O debate da Record e do SBT tinham ficado para trás. Os programas finais foram gravados. Agora, restava o debate da Globo, a militância na rua e a internet. Vale dizer que Augusto Fonseca conseguiu retornar para Belo Horizonte na última semana e foi de grande valia para esse almirante de primeira viagem.
W – Preciso destacar três pessoas que para mim simbolizaram a parte de militância dessa eleição: Guilherme Papagaio, Wellington Aguilar e Raphael Domingos, que ficavam no comitê central. Conhecendo a cidade como ninguém, criaram uma estratégia de rua eficiente, com Adriana Branco somando agendas e ações que fizeram toda diferença. A articulação política passou a contar com o deputado federal Marcelo Alvaro Antônio, único candidato do primeiro turno que declarou apoio no segundo turno, e com o deputado estadual Iran Barbosa (sem o PMDB evidentemente porque não tenho estômago) para auxiliar nas campanhas de rua. Colocar gente distribuindo adesivo em época de descrença política não é fácil. Vários vereadores eleitos também se somaram ao time e foram fundamentais na reta final. Nos dois dias que faltaram, passamos a sexta-feira nos preparando para o debate da Globo. Na minhão opinião, Alexandre Kalil fez ali sua melhor participação entre os dez debates televisionados. Ele precisava de duas coisas: manter seus eleitores e convencer indecisos. Conseguiu com louvor. Todas as medições mostravam que seus eleitores declarados estavam satisfeitos e que os indecisos numa maioria absoluta tinham optado por ele. E, para variar, João Leite tinha ido muito mal.
Y – O desespero se instaurou no comitê adversário… A capa da revista ISTOÉ foi uma das coisas mais dantescas que eu já vi na minha vida. Nunca, na história das eleições brasileiras, uma revista semanal foi publicada com uma capa diferente para apenas uma capital. E pior: a mesma capa já estava circulando pelo WhatsApp desde de manhã! Ainda, o grande jornal dos mineiros já estava com uma publicidade da mesma capa pronta para ser publicada no sábado! E para completar… Vários cartazes com a capa foram espalhados (e rapidamente arrancados) pelas ruas da cidade na madrugada. Foi triste para a imprensa ou quem se acha imprensa. Sem falar no instituto Veritá, que deu a vitória para Aécio Neves e Pimenta da Veiga em 2014. A verdade é que as pesquisas já mostravam a reversão de queda de Alexandre Kalil e aumento da distância entre os dois novamente. Nada poderia ser feito no sábado… Nada poderia ser feito no domingo. A sorte havia sido lançada.
Z – A vitória, não posso negar, é muito boa. Todavia, não é reconfortante. Imaginem a responsabilidade que se inicia agora! Em primeiro lugar, sou um cidadão e quero o melhor para minha cidade. Em segundo lugar, eu sou um vereador eleito com 10.185 votos e tenho compromissos firmados com eles, além de 31 propostas. Acreditem: será mais fácil cumpri-las com a vitória de Alexandre Kalil. O aplicativo que direciona meu voto a partir da vontade dos eleitores será mantido e não há prefeito eleito que retire de mim a minha independência. Não serei secretário municipal em nenhuma hipótese. Não serei candidato a nada em 2018… Quero e vou cumprir as 31 ideias que publiquei. Agora, fico imaginando se João Leite ganhasse. A primeira consequência natural seria a reeleição de Wellington Magalhães para a Presidência da Câmara Municipal. Só isso por isso seria motivo suficiente para eu digitar 31 e fazer uma campanha forte para Alexandre Kalil. Esse senhor não merece estar naquela cadeira e meus eleitores concordam com isso. João Leite se apequenou se aliando a ele. A segunda consequência natural seria o aparelhamento completo dessa cidade visando 2018. O PSDB que me desculpe, mas a natureza dos chefes partidários das legendas aliadas eu conheço bem. E isso, meus caros eleitores, é o que faz essa cidade não funcionar de jeito nenhum! E vou combater isso com todas as minhas forças. A terceira consequência seria a continuação da perseguição que sofro por criaturas lamentáveis do PSDB. Sim… Isso vai continuar! Todavia, com eles tendo que se manter na iniciativa privada ou em algum gabinete de parlamentar ou no interior. Na prefeitura, de jeito nenhum! É hora de guardar essa eleição como uma lembrança e tanto. É hora também de começar a planejar o futuro. Tenho um Centro de Referência da Juventude para colocar nos eixos finalmente (com uma placa que vai voltar para onde nunca deveria ter saído). Tenho bairros precisando de boa gestão. Temos uma nova fase política para instaurar no país. Temos muito o que fazer. Esse é mais uma passo de uma longa caminhada. Obrigado, Belo Horizonte. Sou responsável pelos meus atos e sobretudo ciente que não posso permitir essa cidade se arrepender da escolha que fez. Alexandre Kalil, meu amigo, não nos decepcione. É o seu nome em jogo. E o meu também. Vamos em frente.
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Os velhos caciques precisam rever seus métodos. As antigas covardias não funcionaram contra o Kalil
Blog do Chico Maia, 31/10/2016:
Esta vitória do Alexandre Kalil para
prefeito de Belo Horizonte entrará para a história dos “cases” mais
incríveis da política. Apenas 23 segundos de tempo na TV no primeiro
turno, um candidato sem papas na língua que se mete pela primeira vez
numa disputa das mais complicadas do país.
Alvo de todas as caixinhas de maldades possíveis que movimentam o jogo político, os adversários dele, cujos caciques são fortíssimos na mídia nacional, detonaram um ataque final na sexta-feira que era pra arrebentá-lo: a capa da Revista IstoÉ, com uma foto antiga dele, início do mandato no Galo, tempos em que ele fumava desbragadamente, com a manchete em letras garrafais: “As mentiras de Kalil”. Só faltou chamá-lo de “D. Corleone”. Uma peça clara de campanha política, porém, disfarçada de jornalismo, para ficar dentro da lei eleitoral.
Nas primeiras horas da sexta-feira uma avalanche de mensagens via whatsapp, inundava todos os celulares possíveis. Quando vi, pensei que fosse apenas mais uma dessas montagens, comuns em campanhas políticas. Mas daí a pouco vi a revista nas bancas. No sábado à tarde, pouco antes de Atlético x Flamengo, funcionários da campanha do PSDB distribuíam panfletos do João Leite e chamavam a atenção para a capa da IstoÉ. Quem estava no tradicional bar do Salomão, na Serra, testemunhou. Tradicional reduto atleticano, a reação dos freqüentadores foi a pior possível, e os jovens tucanos que distribuíam o material foram embora.
Ontem, dia a eleição, bem cedo, durante a minha caminhada, vi todas as bancas de jornal com este este cartaz, “divulgando” a edição semanal da IstoÉ. Uma covardia sem tamanho, porém, rechaçada pelo eleitorado nas urnas.
Banca na Avenida Barão Homem de Melo
Parabéns Kalil! Se fizer por Belo Horizonte a metade do que fez pelo Atlético, entrará para a história como um dos melhores prefeitos que a nossa capital já teve. É uma missão muito mais complicada, mas competência e acima de tudo coragem não lhe faltam!
Alvo de todas as caixinhas de maldades possíveis que movimentam o jogo político, os adversários dele, cujos caciques são fortíssimos na mídia nacional, detonaram um ataque final na sexta-feira que era pra arrebentá-lo: a capa da Revista IstoÉ, com uma foto antiga dele, início do mandato no Galo, tempos em que ele fumava desbragadamente, com a manchete em letras garrafais: “As mentiras de Kalil”. Só faltou chamá-lo de “D. Corleone”. Uma peça clara de campanha política, porém, disfarçada de jornalismo, para ficar dentro da lei eleitoral.
Nas primeiras horas da sexta-feira uma avalanche de mensagens via whatsapp, inundava todos os celulares possíveis. Quando vi, pensei que fosse apenas mais uma dessas montagens, comuns em campanhas políticas. Mas daí a pouco vi a revista nas bancas. No sábado à tarde, pouco antes de Atlético x Flamengo, funcionários da campanha do PSDB distribuíam panfletos do João Leite e chamavam a atenção para a capa da IstoÉ. Quem estava no tradicional bar do Salomão, na Serra, testemunhou. Tradicional reduto atleticano, a reação dos freqüentadores foi a pior possível, e os jovens tucanos que distribuíam o material foram embora.
Ontem, dia a eleição, bem cedo, durante a minha caminhada, vi todas as bancas de jornal com este este cartaz, “divulgando” a edição semanal da IstoÉ. Uma covardia sem tamanho, porém, rechaçada pelo eleitorado nas urnas.
Banca na Avenida Barão Homem de Melo
Parabéns Kalil! Se fizer por Belo Horizonte a metade do que fez pelo Atlético, entrará para a história como um dos melhores prefeitos que a nossa capital já teve. É uma missão muito mais complicada, mas competência e acima de tudo coragem não lhe faltam!
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Postagem minha no FaceBook após o primeiro turno:
Agora que acabou, não temos risco de influenciar no voto de ninguém, agora temos que escolher entre dois PSDBs (a primeira filiação em partido político do Kalil foi o PSDB), lembro de uma marchinha de carnaval na campanha 2014 que pedia para não termos 2 PTs para votar, quando era a Marina a possível adversária da Dilma no segundo turno (e só não foi porque o próprio PT resolveu escolher adversário e meteu a ripa na candidatura da Marina ao invés de fazer uma campanha propositiva, a especialidade do PT é fazer uma campanha destrutiva) escolheu o Aécio como adversário achando que assim seria mais fácil no segundo turno, não foi fácil, deu esperança para essa corja e depois ganhou um impeachment na fuça...
Mas não quero aqui escolher entre qual PSDB que é melhor para BH. Quero falar de dois derrotados nesse primeiro turno, mais precisamente quero falar como é feito as campanhas políticas no Brasil.
Mas aí, como diz o Zé Geraldo, me chega um cidadão e me diz que criança com os pés no chão aqui não pode estudar, e me faz essa matéria:
Taí a foto de cabeça baixa, a manchete, nas primeiras linhas da matéria os valores R$300 milhões e R$ 50 milhões.
Lendo o conteúdo da notícia, típica matéria alá jornalismo da veja, vemos que a notícia não entrega o que a manchete vende, como denunciado pelo Nassif em seu dossiê Veja (http://goo.gl/FH0JnU):
A participação do Tibé no esquema de lavagem de dinheiro foi ligar para um os envolvidos e convida-lo para participar da aliança política:
" Lembra que eu te falei do Luís Tibé, o deputado que está me querendo puxar pro partido dele, tudo? Aí falei com ele... pra ele abrir tal os municípios deles aí eu ia pro partido dele e tudo",
Como em sua campanha o Tibé se gabou de ter formado a maior aliança política dessas eleições, acredito piamente que no processo de formação dessa aliança recorde ele deve ter ligado para participantes desse e de tantos outros esquemas de lavagem de dinheiro que existe entre agentes políticos Brasil; vira e mexe tem um policial civil que denuncia esses esquemas antes de se enforcar (http://goo.gl/tK0fcz)
Portanto qual a culpa do Tibé?! Ser político no Brasil e conversar com esse povo.
Eu sei, Camilo. você já me disse que não entra nessa briga entre Brasil247, ConversaAfiada, jornalGGN, veja, Globo, Jornal hoje em dia. Talvez por isso você nem tenha sentido a pancada. Talvez mesmo levando essa esbofetada na cara você ainda queira ficar impávido e imune à guerra de comunicação. Lendo o conteúdo da matéria você fica mais aliviado e aposta no discernimento daqueles que ainda não aderiram a um lado...
Se for assim tudo bem... pode ignorar essa análise e continuar seu ativismo tentando conquistar corações e mentes, dos nossos jovens, ou quase jovens, ou velho, quase jovens de tão facebookizados...(se é que Caetano/Gil me permitem a intertextualidade)
Mas mesmo assim... em homenagem ao seu ativismo, e sabendo que a verdade fatual é uma só, conhecida por um só ente onisciente onipotente e onipresente, que na minha limitação humana só posso conhecer varias versões da mesma verdade fatual e usar a dedução lógica para chegar o mais próximo da verdade, vamos lá...
Por que cargas d'água o jornal hoje em dia publicou uma matéria dessa com essa manchete, essa foto, sem entregar no seu conteúdo o que a matéria vende, depois de ter acabado o tempo hábil para respostas?
Vamos lá no Brasil 247 e ver o que ele nos diz:
Colocando mais lupa na história e comparando com um blog da região citada vemos que o Rui Muniz já tinha tentado comprar o jornal em 2013 quando ele foi vendido para a record...
Pois bem... depois de ser fundado pelo Newtão, ser vendido para a Record, depois para o grupo Bel(da antiga rádio OI), o jornal chegou nas mãos do Ruy Muniz... quem é esse cara?
O wikipédia os diz:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Muniz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Muniz
É do PSB.
E sua esposa, aquela deputada federal do entusiasmado SIM SIM SIM do dia do show de horrores
( https://www.youtube.com/watch?v=8iYrai7oyr4 )
É do PSD.
E sua esposa, aquela deputada federal do entusiasmado SIM SIM SIM do dia do show de horrores
( https://www.youtube.com/watch?v=8iYrai7oyr4 )
É do PSD.
Que belo casamento esse hein?!
PSB com PSD.
PSB com PSD.
aqui em Belo Horizonte esse casamento deu filhote...
A candidatura do Délio Malheiros.
Ex-PV, Ex-defensor do consumidor, atual vice-prefeito que defende a atual administração que criou a PBH Ativos.
( http://goo.gl/gqC1bp e http://goo.gl/BkzaDR )
Ex-PV, Ex-defensor do consumidor, atual vice-prefeito que defende a atual administração que criou a PBH Ativos.
( http://goo.gl/gqC1bp e http://goo.gl/BkzaDR )
E como o Délio Malheiros chegou nesse cargo? Apoiando a primeira candidatura do Márcio Lacerda e depois virando o seu vice-prefeito.
E como o Márcio Lacerda chegou a prefeitura de Belo Horizonte? Fazendo exatamente essas manobras com a imprensa, o alvo na época foi outro deputado federal, o Leonardo Quintão, história que eu já contei (https://goo.gl/1Kr9HF), mas que você diz que não quer entrar na briga... mesmo modus operandis, mudando só as ferramentas já que em 2008 eles tinham o informal apoio dos Tucanos, cujo seu presidente e Senador tem 0,01% da ações do Estado de Minas como diz sua declaração de renda.
E como o Márcio Lacerda chegou a prefeitura de Belo Horizonte? Fazendo exatamente essas manobras com a imprensa, o alvo na época foi outro deputado federal, o Leonardo Quintão, história que eu já contei (https://goo.gl/1Kr9HF), mas que você diz que não quer entrar na briga... mesmo modus operandis, mudando só as ferramentas já que em 2008 eles tinham o informal apoio dos Tucanos, cujo seu presidente e Senador tem 0,01% da ações do Estado de Minas como diz sua declaração de renda.
O que o Hoje em dia tentou foi o mesmo que o Estado de Minas tentou ao ligar o nome do Quintão ao Paulo Maluf.
O Mesmo que a Veja tentou com sua histórica e didática capa “Eles sabiam de tudo” em 2014.
O mesmo que a Globo tentou fazer ao editar o debate Lula Collor em 89, e ao não noticiar a queda de um avião que matou 142 pessoas no jornal nacional para não deformar a edição do jornal que pretendia levar as eleições de 2006 para o segundo turno.
Todo órgão de imprensa quer fazer parte do oligopólio cartelizado dos meios de comunicação. ( http://goo.gl/fEvOpx )
Todos sonham serem Globos.
Todos sonham serem Globos.
Em São Paulo eles conseguiram tirar o segundo turno da população...
No Rio tentaram tirar o Freixo de toda forma, lá não conseguiram.
A esquerda Belo Horizontina por ter por tanto tempo revezando PT/PSB na prefeitura não teve reação à bagunça que o Kalil provocou nesse pleito.
E o Tibé com isso? Era só a criança com pés descalços que aqui não pode estudar...
E o Tibé com isso? Era só a criança com pés descalços que aqui não pode estudar...
Você pode continuar fora dessa briga e dar a outra face para ser estapiada...
Ou pode me dar outra versão sobre a intensão do Hoje em dia fazer a matéria...
Ou entrar na briga contra o PIG.
Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.
O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
A PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!
A PEC 241. Onde as máscaras caem.
Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)
Seminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito
Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados AtivistasMCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)
A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)
O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado
Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)
Eugênio Aragão: Carta aberta a Rodrigo Janot (o caminho que o Ministério público vem trilhando)Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"
Comentários políticos com Bob Fernandes.
Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...
PPPPPPPPP - Parceria Público/Privada entre Pilantras Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público
Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!
InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez
Resposta ao "Em defesa do PT"
Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)
Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.
Quanto Vale a vida?!
Questões de opinião:
Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?
Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:
Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?
Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.
Luiz Carlos Prestes: Coluna, Olga, PCB, prisão, ALN, ilegalidade, guerra fria... Introdução ao Golpe de 64.
A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):
Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.
Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"...
Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos
Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!
Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira.
Onde está a falsidade?? O caso Vladimir Herzog === Romário X Marin === Verdade X Caixa Preta da Ditadura
Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just )
Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo
Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...
Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!
Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!
Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!
Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!
Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!
Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...
Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...
Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...
Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!
Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)
Acompanhando o Governo Michel Temer