É óbvio que fiquei triste com o que aconteceu ontem.
É óbvio que não vou comemorar a vitória do Coronel Ustra, do
Paulo Maluf, Tiririca e companhia.
( Todo mundo aqui é politizado e sabe o que o Coronel Ustra fazia
com um rato vivo, não precisa que eu diga, não sou homem suficiente para falar)
É óbvio que um simples cruzamentos de nome, votos de ontem com
a lista da superplanilha da Odebrecht me deixam com sentimento de derrota maior
que o mundo.
É obvio que fico enojando quando a Hashtag mais comentada no Brasil é "Valeu Cunha"!
É obvio que o estômago embrulha e causa ânsia de vômito quando vejo aquela moça gritando e pulando "SIM!SIM!SIM!SIM" na véspera do dia em que seu marido é levado preso pela polícia federal na Operação Máscara da Sanidade II.
Isso tudo apenas atenuam a tristeza.
Não espere hoje algum discurso de auto-estima, motivação, ou a luta continua. Não é hora disso.
Agora que já passou e perdemos, não podemos colocar a
culpa no juiz, ainda que o(s) juiz(es) tenha(m) errado na linha do impedimento.
Nesse instante de derrota não dá para vestir o capuz da
injustiça. assumir o papel de vítima, dar uma de coitadinhos.
Nesse instante temos que encarar todos os erros que nós, derrotados, cometemos nesses anos e nos levaram a isso.
Não podemos tirar o corpo fora.
Vamos imaginar hoje em 2016 um partido formado pelos seguintes integrantes:
Cristovam Buarque + Marcelo Freixo + Randolfe Rodrigues + Luiza Erundina + Chico Alencar + Ivan Valente + Marina Silva + Luciana Genro + Eduardo Jorge + Heloísa Helena + Fernando Gabeira + Soninha + Assis do Couto + Toninho Wandscheer + Weliton Prado + Alessandro Molon + Major Olímpio + Zé Maria + Mauro Iasi + Rui Costa Pimenta + Plínio de Arruda Sampaio + Hélio Bicudo
Qual o capital político que esse partido teria?
Ele conseguiria uma governabilidade razoável?!
No mínimo, uma governabilidade melhor que temos hoje.
Pois bem... O PT abriu mão de ter um partido com esses integrantes para se aliar a Temer, Cunha, Maluf, o PP e o PMDB, em prol da "governabilidade"... (foi por isso??!?)
De 2002 para cá, apesar da vinculação da menor aposentadoria com o salário mínimo, a valorização do salário mínimo e sua consequente política de transferência de renda, temos que ver que perda de apoio político começou lá em 2002.
Depois de mais de uma década tentando assumir o controle do executivo no país , a saída do partido para virar oposição de aliados históricos causou uma certa estranheza, mas hoje percebemos que esses dissidentes não estavam errados.
Cada um desses quadros, em um certo momento da história saíram do partido, por algum motivo legítimo (ou não), expulsos(ou não), espontaneamente (ou não) e hoje está em algum dos mais de trinta partidos (partidos?!) que compõe nossa nada ortodoxo quadro partidário.
Alguns, desconfiados daquela carta aos brasileiros de 2002 já sairam desde aquele pacto. Outros foram percebendo depois...
No final coloco uma coletânea de notícias de abandonos do PT.
E uma cópia da carta escrita pelo Lula em 2002.
O PT morreria abraçados ao PMDB e PP se...
PP e PMDB não saíssem saíram da porca aliança dias antes da votação de ontem e os golpeassem pelas costas.
O PMDB de Minas Gerais teve 100% pró-impeachment, mas isso não foi decidido agora.
PMDB X PT em Minas Gerais sempre foram adversários mortais e não o deixaram de ser mesmo com a aliança nacional.
Vamos lembrar que em 2014 PT e PMDB era coligação. A Coligação em Minas 2014 foi
PT / PMDB / PC DO B / PROS / PRB
PT / PMDB / PC DO B / PROS / PRB
Na nossa eleição proporcional poer coligação isso quer dizer que a cada voto num candidato ao PT amenta a chance de eleger um PMDB. A cada voto para um candidato do PCdoB aumenta a chance de eleger alguém do PRB. 100% dos eleitos pelo PRB votaram pelo sim.
Esses dissidentes não conseguiram tomar a frente das principais decisões enquanto estavam no partido e nem conseguiram unidade para formar um novo partido que pusesse me prática a auditoria da dívida, baixa do juros, reforma agrária, causa indígena, tributação progressiva, democratização da mídia e tantos outras medidas que poderia nos tornar uma potência mundial e nenhum mimimi da oposição não duraria mês e meio...
A culpa do nosso momento atual é sim do PT.
Não está escrito no relatório do Jovair Arantes, que é sim uma farsa.
Mas a culpa é do PT.
Mas a culpa é do PT.
Unicamente do PT.
Resposta ao "Em defesa do PT"
Rir sobre o Caso Lula X Maluf X Adade X Erundina
Agora é torcer para aqueles que votaram sim olhando para o Cunha e dizendo: "Você será o próximo!" Estejam certos.
Vi alguém comemorando no FaceBook assim: "Agora é unir as duas grandes manifestações para derrubar o Cunha!"
Torcer para que estejam queles que apostam que é só o primeiro passo para a moralização do país.
Eu pessoalmente acho que o show de horrores que presenciamos ontem só é possível com o apoio midiático. E que não vai haver apoio midiático para esse "próximo passo".
Pessoalmente acho que os próximos capítulos é a queda da Lava-jato, enterrada pela sequencia de erros e irregularidade, erros cometidos para conseguir o objetivo conquistado ontem.
Temo dizer que a operação terá o mesmo destino da Castelo de Areia, da Satiagraha...
Sem a última trava que segurava o pré-sal ao Brasil em pouco tempo as estrangeiras estarão aqui recolhendo o petróleo brasileiro coincidentemente enquanto o preço por barril estiver se normalizando...
Posso estar errado. Torço para que eu esteja.
Posso eu estar aqui sub-estimando a capacidade política das multidões.
Posso eu estar aqui super-estimando o poder de manipulação do oligopólio cartelizado da mídia.
Ou pode ser que esses que apostam num final feliz com a limpeza geral do Brasil estão sendo inocentes. O Roger Rocha Moreira diria: Santa inocência!
O combate da corrupção começando pelos corruptos menos acobertados.
Quero ver agora pegar os que tem cobertura.
Cobertura midiática e estrangeira.
Eu estou duvidando...
O tempo dirá quem está certo....
O tempo dirá quem está certo....
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Que reportagem sensacional da revista Piaui!...
http://revistapiaui.estadao.com.br/lupa/2016/04/18/impeachment-proporcao-de-deputados-com-registros-judiciais-se-equilibra-entre-o-sim-e-o-nao/
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Que reportagem sensacional da revista Piaui!...
http://revistapiaui.estadao.com.br/lupa/2016/04/18/impeachment-proporcao-de-deputados-com-registros-judiciais-se-equilibra-entre-o-sim-e-o-nao/
Impeachment: proporção de deputados com registros judiciais se equilibra entre o ‘sim’ e o ‘não’
por CRISTINA TARDÁGUILA, JULIANA DAL PIVA, RAPHAEL KAPA, PAULINE MENDEL
Na tarde de domingo (17), a Câmara dos Deputados aprovou em sessão plenária que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff siga para o Senado. Dos 513 deputados da Casa, 367 votaram “sim”; 137 votaram “não”, sete se abstiveram, e dois se ausentaram.
Usando a base de dados do site Excelências, mantido pela Transparência Brasil, e informações extraídas do sistema de busca de ações penais do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lupa verificou que 299 deputados federais têm “ocorrências” na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas e que eles se dividiram de modo equilibrado entre aqueles que apoiaram o impedimento e os que foram contra ele.
Veja as proporções:
Dos 367 votos a favor do impeachment, 215 (ou 58,58%) vieram de deputados com “ocorrências judiciais”. Entre os 137 votos contra o avanço do processo, 79 (ou 57,66%) foram de parlamentares com processos e/ou inquéritos em andamento nos tribunais de justiça, de contas, superiores e eleitorais do país.
ACESSE AQUI (em PDF) o levantamento completo feito pelaLupa – já com o quadro final de votação – e veja, em seguida, as demais conclusões:
1) Entre os cinco parlamentares com o maior número de “pendências” (mais de 20 registros cada um), apenas o deputado Roberto Goés (PDT-AP) votou não, posicionando-se contra o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma. Góes tem 25 “ocorrências” em seu nome. Os deputados Beto Mansur (PRB-SP), com 47 registros; Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), com 35; Washington Reis (PMDB-RJ), com 30; e Marco Tebaldi (PSDB-SC), com 27, foram todos favoráveis ao impedimento.
2) PEN, PP, PTB, PDT e PTdoB são os cinco partidos com maior taxa de “ocorrência judicial” (total de deputados da bancada frente ao total de deputados da bancada com registros judiciais). Apenas o PDT teve mais da metade de seus integrantes se posicionando de forma contrária ao impeachment. Dos 19 deputados pedetistas, 12 votaram “não”; seis votaram “sim”; e um se absteve. Veja como votaram as outras quatro bancadas:
3) O PMDB, sigla que reúne 67 deputados e é a maior bancada da Câmara, tem 43 deputados com pendências judiciais. Um total de 59 peemedebistas votaram “sim” pelo impeachment. Nesse grupo, 37 têm registros na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas.
4) Na análise da distribuição dos votos pelos estados, constata-se que todos os parlamentares de Amazonas e Rondôniavotaram a favor do prosseguimento do processo contra a presidente Dilma. O Amazonas tem 87% de seus deputados com “ocorrências judiciais”. Rondônia tem 62% deles no mesmo grupo. Sergipe, que possui todos seus representantes na lista de parlamentares com pendências, deu 6 de seus oito votos ao “sim”.
5) Dos 51 deputados (entre titulares e suplentes) que são réus no STF, 49 tiveram direito a voto. Deles, 38 se posicionaram de forma favorável ao impeachment, e 11, de forma contrária.
6) O mapeamento feito pela Lupa identificou ainda 76 deputados com condenações – seja na Justiça, nos Tribunais de Contas ou na Justiça Eleitoral. Desses, 59 votaram “sim”; 16 votaram “não”; e um se absteve – 0 deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Veja a planilha a completa mais uma vez.
7) Um grupo de ao menos 21 deputados é “alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal”. Entre eles, está o presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar já teve uma denúncia da Procuradoria Geral da República aceita no Supremo. No âmbito dos inquéritos que tramitam no STF por conta da Lava Jato, o PP é o partido com a maior quantidade de investigados: 16 parlamentares. Desse grupo, 14 votaram a favor do impeachment. Dois votaram “não”. Veja os demais abaixo:
O mapeamento feito pela Lupa com base nos dados do projeto Excelências foi realizado entre os dias 13 e 15 de abril de 2016. As demais informações foram extraídas do sistema de buscas de ações penais do STF em 30 de março de 2016. O Transparência Brasil atualiza as informações do site com frequência, o que pode explicar eventuais diferenças obtidas em levantamentos feitos em datas posteriores à publicação deste aqui.
*Nota 1: A lista de votação usada na reportagem foi fornecida pela Câmara dos Deputados e segue a atualização feita a 00h36 do dia 17 de abril de 2016.
**Nota 2: O deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA) não apresenta ocorrências na base de dados do Excelências, mas, em 30 de março, foi denunciado pela Procuradoria Geral da República ao STF por possível envolvimento na Operação Lava Jato.
***Nota 3: Confira aqui informações extras do Excelências sobre o conceito de “ocorrências na Justiça e/ou Tribunais de Contas”: Pode acontecer ausência de menção a processo em que algum parlamentar é réu ou foi punido, porque tais informações dependem da disponibilidade de dados em cada Corte, havendo grande disparidade entre elas. Processos que correm em primeira instância só são incluídos quando movidos pelo Ministério Público ou outros órgãos públicos. No caso de rejeição de contas eleitorais, todas as decisões são assinaladas (desde que o político não tenha obtido a anulação da decisão). São anotadas ocorrências relativas a homicídio, estupro e pedofilia, mas não são incluídos litígios de natureza privada (como disputas por pensão alimentícia), nem queixas relacionadas a crimes contra a honra (porque políticos são freqüentemente alvo desse tipo de processo). Assinalam-se inscrições na dívida ativa previdenciária e na lista de autuados por exploração do trabalho escravo.
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(Fonte UOL/Globo/Rede Brasil Atual/Página do PSOL):
Fundado em 1980, o PT perdeu quadros importantes na década de 90 e nos anos 2000, como a ex-senadora Marina Silva, a deputada federal Luiza Erundina, a ex-deputada Luciana Genro e o senador Cristovam Buarque. Na década atual, a senadora Marta Suplicy (SP) é a primeira grande perda do partido. A ex-prefeita de São Paulo enviou nesta terça-feira (28) seu pedido de desfiliação da legenda. Ela deve se filiar ao PSB e se candidatar à prefeitura da capital paulista em 2016. Confira uma lista de políticos que já pertenceram ao PT
A senadora Marta Suplicy (SP) enviou nesta terça-feira (28) seu pedido de desfiliação do PT. Pelo partido, ela foi prefeita de São Paulo entre 2001 e 2004, elegeu-se para o Senado e ocupou os cargos de ministra do Turismo e da Cultura. Marta deve ingressar no PSB e lançar-se candidata a prefeita de São Paulo em 2016. Nos últimos meses, a parlamentar disparou críticas ao PT. Na carta em que justifica sua saída, a senadora ressalta que os princípios e o programa partidário do PT "nunca foram tão renegados pela própria agremiação, de forma reiterada e persistente"
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) esteve no PT de 1990 a 2004, período no qual governou o Distrito Federal (1995-1999), elegeu-se senador em 2002 e foi ministro da Educação, no começo do primeiro mandato do ex-presidente Lula. "Eu não saÍ do PT, foi o PT que saiu de mim. Este é o grande crime do PT. O partido é de gente honesta, mas acomodada. A corrupção é de alguns petistas", disse ao trocar o PT pelo PDT, partido pelo qual conseguiu se reeleger senador
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) elegeu-se duas vezes deputado estadual pelo PT no Amapá, em 1999 e 2002. Em 2005, trocou o partido pelo PSOL, legenda pela qual conquistou uma vaga no Senado em 2010
A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) participou da fundação do PT em 1980. Elegeu-se vereadora e depois prefeita de São Paulo pelo partido, tornando-se a primeira mulher a administrar a maior cidade do país, entre 1989 e 1992. Em 1993, Luiza Erundina assumiu a secretaria da Administração Federal, no governo Itamar Franco. Ignorado na decisão, o PT suspendeu Erundina por um ano. A situação de desgaste levou-a a deixar o partido em 1997. No ano seguinte, filiou-se ao PSB e elegeu-se deputada federal. Exerce atualmente seu quinto mandato na Câmara dos Deputados
O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) elegeu-se duas vezes vereador pelo PT no Rio de Janeiro, em 1988 e 1992. Pelo partido, ainda foi eleito deputado estadual em 1998 e deputado federal em 2002. Durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula, deixou a legenda e ajudou a fundar o PSOL, pelo qual foi reeleito em 2006, 2010 e 2014
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) ajudou a fundar o PT em 1980 e elegeu-se deputado estadual pelo partido em São Paulo duas vezes, em 1986 e 1990. No PT, também conquistou dois mandatos como deputado federal, em 1994 e em 2002. Divergências com o partido durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula levaram-no, em 2005, a migrar para o PSOL, legenda pela qual elegeu-se deputado federal por três vezes
A ex-senadora Marina Silva teve uma longa trajetória no PT. Pelo partido, elegeu-se vereadora em Rio Branco, deputada estadual no Acre e senadora. Foi ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2009, deixou o PT e disse que governo adotava uma "concepção do desenvolvimento centrada no crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade de vida". Disputou a Presidência em 2010 pelo PV e ficou em terceiro lugar. Ingressou no PSB em 2013 e saiu candidata a vice-presidente em 2014. Com a morte do então candidato Eduardo Campos em um acidente de avião, foi alçada à cabeça da chapa e novamente ficou em terceiro lugar, com 22,1 milhões de votos
Luciana Genro elegeu-se deputada estadual e federal pelo PT no Rio Grande do Sul. Logo no primeiro ano do mandato do ex-presidente Lula, em 2003, Luciana votou contra o projeto de reforma previdenciária e foi expulsa do partido. O PT também expulsou a então senadora Heloísa Helena (AL) e o então deputado federal João Batista, o Babá (PA). Os expulsos ajudaram a fundar o PSOL em 2005, partido pelo qual obteve outro mandato como deputada em 2006. Lançou o livro "A falência do PT e a atualidade da luta socialista". No ano passado, candidatou-se à Presidência e ficou em quarto lugar, com 1,6 milhão de votos
Eduardo Jorge participou da fundação do PT em 1980. Pelo partido, elegeu-se deputado estadual em 1982 e deputado federal em 1986, mandato que lhe garantiu participação na elaboração da Constituição atual. Foi secretário da Saúde na gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo. Desfiliou-se do PT em 2003 e ingressou no PV, partido pelo qual se candidatou a presidente em 2014. Terminou a disputa eleitoral do ano passado em 6º lugar, com 630 mil votos
Heloísa Helena elegeu-se deputada estadual pelo PT em Alagoas em 1994. Quatro anos depois, foi eleita senadora pelo partido. Em 2003, ano do primeiro mandato do ex-presidente Lula, votou contra a proposta de reforma da Previdência e foi expulsa do partido. Participou da fundação do PSOL, partido pelo qual lançou-se candidata a presidente em 2006. Ficou em terceiro lugar na disputa, com 6,5 milhões de votos
Candidato a presidente pelo PSTU em 2014, Zé Maria é metalúrgico, participou das greves do ABC paulista na década de 1970 e ficou preso com Lula à época. Ajudou a fundar o PT, mas discordava da direção do partido. Liderava no partido a Convergência Socialista, tendência trotskista declarada extinta pela direção do PT em 1992. Em 1994, fundou o PSTU
Candidato a presidente pelo PCB em 2014, Mauro Iasi ajudou a fundar o PT em 1980. Foi dirigente municipal e coordenador nacional da Secretaria Nacional de Formação do partido e também integrou a equipe que coordenou a campanha presidencial de Lula em 1989. Em 2004, trocou o PT pelo PCB
Candidato a presidente pelo PCO no ano passado, Rui Costa Pimenta participou da fundação do PT. Ele liderava a corrente trotskista Causa Operária, que foi expulsa em 1990 por ser considerada uma organização autônoma ao partido. Em 1995, a corrente fundou o PCO.
O mesmo caminho foi repetido por Plínio de Arruda Sampaio, um dos fundadores do PT. Ele foi, inclusive, o autor do estatuto do partido. Por não concordar com o rumo político do PT, desligou-se do partido no fim de 2005 para ingressar no PSOL.
Fernanda Gabeira, atual-mente no PV, ele deixou a sigla em 2003 por discordar da política ambiental do governo Lula.
Também ex-membro do PT, Soninha coordenou a campanha de Serra na internet. Agora, ela faz parte do PPS.
Outro fundador do PT a deixar o partido em 2005 foi Hélio Bicudo.
Os ex-deputados petistas Assis do Couto (PR), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG) migraram para o PMB, enquanto Alessandro Molon (RJ) deixou o PT para se filiar à Rede, de Marina Silva. No caso de Molon, como ele mesmo afirmou à RBA na ocasião, problemas em seu estado foram determinantes para a troca de partido. O PMB é um caso impressionante: com pouco mais de três meses de existência, ele já tem 21 deputados. Mas o PMB não tem densidade ideológica – aglutina ex-petistas e parlamentares a favor do impeachment, como Major Olímpio, ex-PDT – e tem quase nenhuma representatividade feminina.
Orlando Fantazzini e Francisco Alencar, que vão filiar-se ao Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), fundado há dois anos por parlamentares expulsos do PT.
Fundação do PSOL:
"A fundação do Partido Socialismo e Liberdade foi capitaneada por diversos grupos políticos, militantes socialistas e intelectuais de esquerda, logo após a ascensão do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Palácio do Planalto. Com a chegada de Luís Inácio Lula da Silva à presidência, o PT passou a viver um período de muitas tensões internas. Uma parte significativa de seus militantes estavam descontentes com os rumos do governo, pois sinalizava, a cada dia, o abandono do socialismo como horizonte estratégico e a defesa de projetos prejudiciais ao povo brasileiro.
O estopim foi a aprovação da Reforma da Previdência do setor público. Este nefasto projeto, sempre combatido pelo PT quando era oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi imposto pelo governo Lula como uma de suas prioridades. A então senadora Heloísa Helena e os então deputados federais Luciana Genro, Babá e João Fontes foram expulsos do PT por irem contra a orientação do governo e votarem a favor do povo brasileiro.
Sem alternativa política à esquerda que pudesse abrigar os lutadores pelo socialismo, estes parlamentares iniciaram um movimento nacional pela fundação de um novo partido, de esquerda, socialista e democrático. Buscando obter registro permanente na Justiça Eleitoral, o partido obteve quase 700 mil assinaturas a favor de sua fundação, mas os cartórios eleitorais só concederam certidões a 450 mil dessas assinaturas.Uma nova tentativa de apresentar assinaturas válidas foi realizada pelos organizadores do partido em 1 de setembro de 2005. Em 15 de setembro, o registro definitivo foi obtido.
Após a legalização, uma “segunda onda” de descontentes com o PT ingressou no PSOL, em 2005, entre eles, os então deputados federais Ivan Valente, Chico Alencar, Maninha, João Alfredo, os deputados estaduais Afrânio Boppré, Randolfe Rodrigues, Carlos Gianazzi e Brice Bragato, além de personalidades, militantes e intelectuais como Plíno de Arruda Sampaio, Marcelo Freixo, entre outros."
"
No Paraná PT bate recorde de desfiliações
No Paraná PT bate recorde de desfiliações
Na estado da Lava-Jato aconteceu o maior número de desfiliações: 19 dos 40 prefeitos eleitos em 2012 deixaram a legenda.
Em Apucarana, a maior cidade comandada pelo PT no Paraná, o prefeito Beto Preto deixou o partido e se filiou ao PSD. Em sua avaliação, o partido mais atrapalhava do que colaborava para sua campanha de reeleição."
"Um breve roteiro do suicídio político, incluindo apenas fatos recentes:
1. Ganhar uma eleição e governar com o programa econômico alheio;
2. Colocar toda a conta da austeridade nas costas dos trabalhadores;
3. Propor uma lei antiterrorista que, lá adiante, em 2018, servirá para a direita demolir os movimentos sociais, permitindo a ela aprofundar ainda mais, se necessário, a depressão econômica do Levy.
"
Entrevista publicada em 2004:
O PT está perdendo a identidade
Carlos Nelson Coutinho - Fevereiro 2004 (http://www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=63)
Baiano de Itabuna, 60 anos, 40 dos quais vivendo no Rio de Janeiro, onde é professor titular de Teoria Política e Formação Social da UFRJ, oito livros publicados, Carlos Nelson Coutinho se confessa um ex-petista desiludido com o PT e com o governo Lula. Ao lado de Leandro Konder e Francisco Oliveira, o professor Coutinho é hoje um dos mais ferrenhos críticos do PT, partido no qual ingressou em 1989. Um dos mais expressivos quadros da intelectualidade petista, Coutinho, nessa entrevista à repórter Ivana Braga, não esconde o seu desalento com a condução política do País e a esperança de ver construído no Brasil um governo que não se renda ao capitalismo puro e que não perca de vista a filosofia socialista necessária para amenizar e humanizar as relações do mercado. É com essa expectativa que articula, junto com outros dissidentes com idéias semelhantes, a criação de um novo partido de esquerda que possa fazer oposição sensata, aberta e construtiva ao governo Lula.
O senhor é um intelectual que passou 14 anos dentro do PT, ajudando a construir a filosofia petista. Qual a avaliação que o senhor faz hoje do PT?
Uma avaliação muito negativa, eu diria. Dois problemas me parecem grave no PT. O primeiro é a mudança programática sem que isso tenha sido discutido com o conjunto da militância. A proposta socialista e democrática do PT começou a se esmaecer nos últimos anos. O socialismo era cada vez mais sendo apresentado como o ideal ético para melhorar o capitalismo e progressivamente foi chegando, pelo menos na maioria, no chamado campo majoritário, à idéia de que o mercado e o capitalismo são insuperáveis. Trata-se, no máximo, de melhorá-lo, de introduzir um pouco mais de justiça social. Mas eu diria que houve o abandono dessa concepção socialista. Eu sou socialista, continuo socialista, espero ser até o fim da minha vida e foram as idéias socialistas o que me atraíram para o PT. Outro problema muito grave que eu registro no PT, sobretudo nos últimos anos, é a forte burocratização do aparelho dirigente do partido. O PT cresceu e cada vez mais os dirigentes tornaram-se funcionários do partido, são pessoas pagas pelo partido, o que limita a autonomia e independência dessas pessoas.
Isso não significa a profissionalização do PT, que por muitos anos foi criticado justamente por sua forma amadora de fazer política?
Algum profissionalismo eu acho que o partido deve ter, mas ele não pode perder de vista o seu vínculo orgânico com os movimentos sociais, com a sociedade civil. Eu acho que o PT se encastelou muito e esse grupo dirigente está hoje marcando muito as decisões do partido, ouvindo pouco as bases. O partido não tem mais a cara, as características de sua criação.
O senhor diria que o PT perdeu sua identidade, seu diferencial?
Está perdendo sua identidade. Eu diria que esse é um processo de algum tempo, um deslocando mais ao centro, mas que se acentuou claramente com a chegada do partido ao poder.
Esse processo se deu em decorrência dessa busca do PT pelo poder, em querer ser governo?
É um processo que se registrou em vários partidos socialistas no mundo, portanto o PT não é original nisso. Mas a socialdemocracia européia demorou 150 anos para passar de Marx e Engels, de um modelo socialista, até o Tony Blair, ou seja, para um partido que não é mais do que um apoio, um instrumento do grande capital. O PT fez isso em pouquíssimo tempo. Acho que foi essa rapidez que deixou tantos militantes do partido perplexos. Alguns, inclusive, se sentindo tão desconfortáveis que chegaram a se afastar do partido, como eu, o Leandro Konder, o Chico Oliveira, e declarar publicamente esse afastamento. Outros sairam silenciosamente, eu sei disso. Mas intelectual tem essa coisa de ser público. Eu, o Leandro Konder, o Milton Temer, o Chico Oliveira e o Paulo Arantes resolvemos sair e explicar as razões do nosso afastamento.
Está havendo um conflito de identidade entre o PT, enquanto legenda política, e o PT partido do presidente Lula, como se fosse uma coisa só, quando na verdade há uma grande distinção?
Eu acho que uma das coisas mais graves que aconteceu com o PT no último ano é o fato de o partido se identificar inteiramente com o governo. Criou-se um governo que eles chamam de centro-esquerda, em que há alianças com forças que não são de esquerda e que, evidentemente, não são do PT. Isso não me parece mal. Um dos erros do PT na sua origem era justamente não fazer alianças. Mas aliança tem limite. Se faz aliança com alguém, contra alguém. Na época da campanha eleitoral parecia que o PT propunha uma aliança com o setor empresarial ligado à indústria, o chamado capital produtivo, que de produtivo não tem nada pois quem produz é o trabalho, mas, enfim, contra o capital financeiro. A política que se viu ao longo desse ano foi uma política a serviço do capital financeiro, freqüentemente desagradando o capital industrial. Criou-se a idéia da concertação, do novo contrato social, em que parece que todo mundo pode fazer parte do mesmo barco. O Lula chegou a declarar que gosta de ser elogiado por todo mundo. Quem é elogiado por todos está fazendo alguma coisa errada. A política é a arte da demarcação. O partido devia manter em relação ao governo um razoável grau de autonomia. Ele não é correia de transmissão do governo.
O que levou o senhor a classificar o presidente do PT, José Genoíno, de bedel do governo?
Justamente porque ele não é aquela pessoa que leva as demandas do partido ao governo. Ele é aquele que impõe ao partido as ordens do governo, o que levou à expulsão de pessoas que, independentemente das suas posições políticas mais à esquerda ou à direita, votaram como o partido sempre votou, ou seja, contra a reforma da previdência, que eu particularmente considero a anti-reforma, que o PT sempre foi contra. Tudo isso gera no Brasil um fenômeno muito perigoso, uma desarrumação do quadro partidário, deixando a esquerda órfã de partido no Brasil...
Por isso o senhor defende a criação de um novo partido de esquerda?
É, acho que essa discussão não pode ser afobada, açodada. Tem que ser com calma, discutindo com companheiros que saíram do PT e com os que ainda estão no partido para que seja criado um novo agrupamento político de esquerda e se possa retomar esse espaço que o PT abandonou, fazendo uma oposição sensata, aberta, construtiva e responsável ao governo Lula. Qualquer governo precisa ter oposição, precisa do contraditório. Quando o PT adotou essa política moderada, levou consigo a CUT e outros movimentos sociais que se opunham à implantação no Brasil de uma política neoliberal. Esse caminho agora está aberto.
O senhor acredita que ainda há retorno para o PT?
Eu gostaria que sim. Se isso acontecesse eu voltaria ao PT. Mas eu sou muito cético quanto a isso. Eu não estou vendo sinalização, nenhum indicativo de que o PT busca retornar às suas origens, à democracia que sempre o caracterizou, o diferenciou das demais legendas. Também está faltando ao governo qualquer indicativo de que a condução política será mudada. Por isso sou muito cético quanto ao PT retomar suas origens. A expulsão da senadora Heloísa Helena e dos demais parlamentares foi emblemática. Não vi, ao longo deste ano, manifestação de democracia no PT.
Qual a avaliação que o senhor faz da substituição do ministro Cristovam Buarque pelo Tarso Genro?
Olha, sou amigo dos dois. Tenho discordâncias políticas até mais fortes com o Cristovam do que com o Tarso. Mas o que temo é que essa mudança tenha sido feita porque o Cristovam estava resistindo à idéia de se mexer na estrutura das universidades, a ponto de enfraquecer seu caráter gratuito e público. Ele deu algumas declarações nesse sentido. As declarações do Lula justificando a troca (que o Cristovam, por ser ligado às universidades, teria uma posição mais corporativa), deixaram a mim e aos colegas em pânico. Isso nos prepara para aquela célebre frase do José Dirceu, ao falar da reforma universitária, “o pau vai comer”. Vai comer nas costas da gente.
A comunidade universitária está realmente preocupada com a reforma?
Ah! E muito. Saiu um documento assinado pelo Marcos Lisboa, que é homem do Malan e continua no governo Lula, é o secretário de Política Econômica, em que ele aceita a posição do Bird de que o ensino público deve ser pago e que é preciso fortalecer o setor privado para desonerar o Estado dos altos custos que tem com as universidades. Os tais países emergentes (eu não gosto muito da expressão) que cresceram, tipo Coréia do Sul, Taiwan, investiram pesadamente na educação superior pública. Destruir a universidade pública é uma calamidade. A União é responsável pelo ensino superior.
O ministro Tarso Genro declarou que quer montar uma equipe de trabalho com caráter nacional, ou seja, com a presença de profissionais de todas as regiões. Até já convidou a reitora da Universidade do Rio Grande do Sul...
Isso é uma coisa positiva, essa tentativa dele de incorporar uma figura tão representativa, porque ela não é apenas a reitora da UFRGS, mas é também presidente da Associação Nacional de Reitores de Universidades Federais. Mas me preocupa a proposta dele de convocar para discutir a reforma universitária representações da sociedade civil, empresários, sindicalistas. Nós, servidores públicos, viramos os grandes vilões: corporativos, salários maravilhosos, aposentadoria integral. Mas se ocultou o fato de que contribuímos com 11% sobre o nosso bruto para a Previdência. Nós descontamos mais, então é normal que tenhamos aposentadorias maiores. Mas isso não foi dito ao público. Também não foi dito que o Estado não deposita a sua parte. O déficit, então, é estúpido. Por isso, eu temo muito que essa interlocução com a sociedade civil, que em si é uma coisa positiva, termine jogando a sociedade contra a universidade.
O senhor acha que o presidente Lula ficou deslumbrado com o poder, daí a sua política contrária aos ideais defendidos pelo PT ?
Não sei. Conheci pessoalmente o Lula e sempre acreditei que ele era uma pessoa seriamente empenhada em ajudar o povo brasileiro a encontrar um caminho. Mas eu sinto um pouco, da parte dele, um certo fascínio pelo poder. Lula deve ter mudado. Tive uma convivência estreita com ele na época do governo paralelo. A impressão que ele sempre me causou foi a melhor possível. Lula é um animal político, tem uma sensibilidade política extraordinária. Mas o fascínio pelo poder existe sempre e não é uma coisa ruim o político ser ambicioso. Porque ele tem que ter ambição positiva. Eu acho que ele continua tendo essa ambição positiva, mas me parece que tomou um caminho contrário àquilo que ele sempre defendeu. Suas declarações têm sido chocantes. Aquela de que “eu nunca fui de esquerda” e, mais recentemente, “na oposição a gente acha e no governo a gente faz”. O que me preocupa muito é a grande desilução do povo brasileiro, latino-americano e mundial. Isso é muito ruim pois o povo brasileiro pode entrar naquela idéia de que político é tudo igual, tudo vagabundo, só pensa em si, vai comprar avião de U$ 70 milhões, vai pedir dinheiro do Banco do Brasil para informatizar o PT, é Benedita indo para Buenos Aires para tomar café da manhã com os evangélicos. Por tudo isso eu acho que temos a obrigação de tentarmos construir uma nova alternativa de esquerda.
Diante desse quadro podemos concluir que a esquerda brasileira nasceu para ficar sempre na oposição?
Tem um cara aí, o Haloway, que diz isso: como se mudar o poder ficando na oposição. Eu não acredito nisso. Eu acho que partido político é construído para chegar ao poder.
Mas ao assumir o poder ela não vira situação?
Sim, mas para realizar aquilo que defendia quando estava na oposição. É isso que deve ser. Quando eu votei no PT imaginei que estava votando num partido socialista que iria iniciar um processo de reforma tendo no horizonte, como perspectiva, uma outra ordem social. Ninguém pensou que Lula iria implantar o socialismo por decreto. Eu continuo apostando no socialismo.
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Show de horrores!!! Você nem se constrange em estar comemorando isso?!?!
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Show de horrores!!! Você nem se constrange em estar comemorando isso?!?!
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Golpe consumado! E agora?
Juca Kfouri 17/04/2016 23:07
Como era de se esperar da classe política nacional, o impeachment triunfou na mão grande de Eduardo Cunha e provavelmente triunfará também no Senado.
O governo petista colhe o que plantou.
Quis ensinar prostituição no prostíbulo e deu nisso: Zé Dirceu está preso e Roberto Jefferson solto.
Noviças deveriam saber que não podem frequentar as festas de uma casa de tolerância com mais de 500 anos.
E agora?
Agora não adianta chorar.
Quem negocia princípios paga caro e por isso o PT também virou símbolo de roubalheira, como quase todos os demais partidos
Quem fez de Michel Temer vice-presidente, lembremos, foram os acordos do PT.
A governabilidade não pode ser fruto de acordos espúrios, porque, na hora agá, a traição é inevitável.
Incrível a ingenuidade dos petistas e terrível constatar como se lambuzaram.
É bem possível que, como aconteceu com Dilma Rousseff que não governou desde que foi reeleita porque a oposição não deixou, Michel Temer também não governe porque os movimentos sociais não deixarão.
Protestos, greves, ocupações, manifestações, é de se prever que o país continue convulsionado, num cenário nada propício a botar ordem na casa.
Quem sabe se forem convocadas novas eleições o panorama mude.
Será o ideal e, sem submissão à ilegitimidade ora imposta, o papel dos democratas é o de lutar para abreviar a aberração Temer/Cunha/Jucá/Aécio, todos citados nos escândalos da corrupção que dizem combater.
Como será o ideal que um novo governo eleito pelo povo, de cara, promova a reforma política e crie a figura da rechamada, do recall para que eventuais novas destituições de cargos majoritários sejam menos traumáticas.
A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz. Ele foi preso em função das investigações da ‘Operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde’. A informação foi divulgada pela imprensa de Minas Gerais.
Ruy é casado com Raquel Muniz (PSD-MG). Curiosamente, ele foi homenageado pela esposa na noite deste domingo (17) durante a votação (assista acima) do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
“O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão”, bradou Raquel, antes de citar os filhos, a neta e a mãe como justificativas para o voto.
O voto da deputada foi um dos mais caricatos da noite — ela chegou a pular várias vezes enquanto gritava ‘sim’ pelo impeachment e era saudada pelos colegas de parlamento.
Ainda na sexta-feira, quando foi iniciada a discussão do impeachment na Câmara, Raquel Muniz já tinha antecipado sua posição em discurso na tribuna e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção.
“A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente” disse Raquel Muniz.
Preso, seu marido deve responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública.
"Carta ao povo
brasileiro
O Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político.
Se em algum momento, ao longo dos anos 90, o atual modelo conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é enorme. Oito anos depois, o povo brasileiro faz o balanço e verifica que as promessas fundamentais foram descumpridas e as esperanças frustradas.
Nosso povo constata com pesar e indignação que a economia não cresceu e está muito mais vulnerável, a soberania do país ficou em grande parte comprometida, a corrupção continua alta e, principalmente, a crise social e a insegurança tornaram-se assustadoras.
O sentimento predominante em todas as classes e em todas as regiões é o de que o atual modelo esgotou-se. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de ficar numa estagnação crônica ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso econômico, social e moral.
O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do fracasso do atual modelo não está conduzindo ao desânimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo.
Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que é obrigada a suportar, a população está esperançosa, acredita nas possibilidades do país, mostra-se disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional alternativo, que faça o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, a reduzir a criminalidade, a resgatar nossa presença soberana e respeitada no mundo.
A sociedade está convencida de que o Brasil continua vulnerável e de que a verdadeira estabilidade precisa ser construída por meio de corajosas e cuidadosas mudanças que os responsáveis pelo atual modelo não querem absolutamente fazer.
A nítida preferência popular pelos candidatos de oposição que têm esse conteúdo de superação do impasse histórico nacional em que caímos, de correção dos rumos do país.
A crescente adesão à nossa candidatura assume cada vez mais o caráter de um movimento em defesa do Brasil, de nossos direitos e anseios fundamentais enquanto nação independente.
Lideranças populares, intelectuais, artistas e religiosos dos mais variados matizes ideológicos declaram espontaneamente seu apoio a um projeto de mudança do Brasil.
Prefeitos e parlamentares de partidos não coligados com o PT anunciam seu apoio. Parcelas significativas do empresariado vêm somar-se ao nosso projeto. Trata-se de uma vasta coalizão, em muitos aspectos suprapartidária, que busca abrir novos horizontes para o país.
O povo brasileiro quer mudar para valer. Recusa qualquer forma de continuísmo, seja ele assumido ou mascarado. Quer trilhar o caminho da redução de nossa vulnerabilidade externa pelo esforço conjugado de exportar mais e de criar um amplo mercado interno de consumo de massas.
Quer abrir o caminho de combinar o incremento da atividade econômica com políticas sociais consistentes e criativas. O caminho das reformas estruturais que de fato democratizem e modernizem o país, tornando-o mais justo, eficiente e, ao mesmo tempo, mais competitivo no mercado internacional.
O caminho da reforma tributária, que desonere a produção. Da reforma agrária que assegure a paz no campo. Da redução de nossas carências energéticas e de nosso déficit habitacional. Da reforma previdenciária, da reforma trabalhista e de programas prioritários contra a fome e a insegurança pública.
O PT e seus parceiros têm plena consciência de que a superação do atual modelo, reclamada enfaticamente pela sociedade, não se fará num passe de mágica, de um dia par ao outro. Não há milagres na vida de um povo e de um país.
Será necessária uma lúcida e criteriosa transição entre o que temos hoje e aquilo que a sociedade reivindica. O que se desfez ou se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias.
O novo modelo não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade.
Premissa dessa transição será naturalmente o respeito aos contratos e obrigações do país. As recentes turbulências do mercado financeiro devem ser compreendidas nesse contexto de fragilidade do atual modelo e de clamor popular pela sua superação.
À parte manobras puramente especulativas, que sem dúvida existem, o que há é uma forte preocupação do mercado financeiro com o mau desempenho da economia e com sua fragilidade atual, gerando temores relativos à capacidade de o país administrar sua dívida interna e externa. É o enorme endividamento público acumulado no governo Fernando Henrique Cardoso que preocupa os investidores.
Trata-se de uma crise de confiança na situação econômica do país, cuja responsabilidade primeira é do atual governo. Por mais que o governo insista, o nervosismo dos mercados e a especulação dos últimos dias não nascem das eleições.
Nascem, sim, da graves vulnerabilidades estruturais da economia apresentadas pelo governo, de modo totalitário, como o único caminho possível para o Brasil. Na verdade, há diversos países estáveis e competitivos no mundo que adotaram outras alternativas.
Não importa a quem a crise beneficia ou prejudica eleitoralmente, pois ela prejudica o Brasil. O que importa é que ela precisa ser evitada, pois causará sofrimento irreparável para a maioria da população. Para evitá-la, é preciso compreender que a margem de manobra da política econômica no curto prazo é pequena.
O Banco Central acumulou um conjunto de equívocos que trouxeram perdas às aplicações financeiras de inúmeras famílias. Investidores não especulativos, que precisam de horizontes claros, ficaram intranquilos. E os especuladores saíram à luz do dia, para pescar em águas turvas.
Que segurança o governo tem oferecido à sociedade brasileira? Tentou aproveitar-se da crise para ganhar alguns votos e, mais uma vez, desqualificar as oposições, num momento em que é necessário tranquilidade e compromisso com o Brasil.
Como todos os brasileiros, quero a verdade completa. Acredito que o atual governo colocou o país novamente em um impasse. Lembrem-se todos: em 1998, o governo, para não admitir o fracasso do seu populismo cambial, escondeu uma informação decisiva. A de que o real estava artificialmente valorizado e de que o país estava sujeito a um ataque especulativo de proporções inéditas.
Estamos de novo atravessando um cenário semelhante. Substituímos o populismo cambial pela vulnerabilidade da âncora fiscal. O caminho para superar a fragilidade das finanças públicas é aumentar e melhorar a qualidade das exportações e promover uma substituição competitiva de importações no curto prazo.
Aqui ganha toda a sua dimensão de uma política dirigida a valorizar o agronegócio e a agricultura familiar. A reforma tributária, a política alfandegária, os investimentos em infra-estrutura e as fontes de financiamento públicas devem ser canalizadas com absoluta prioridade para gerar divisas.
Nossa política externa deve ser reorientada para esse imenso desafio de promover nossos interesses comerciais e remover graves obstáculos impostos pelos países mais ricos às nações em desenvolvimento.
Estamos conscientes da gravidade da crise econômica. Para resolvê-la, o PT está disposto a dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise se agrave e traga mais aflição ao povo brasileiro.
Superando a nossa vulnerabilidade externa, poderemos reduzir de forma sustentada a taxa de juros. Poderemos recuperar a capacidade de investimento público tão importante para alavancar o crescimento econômico.
Esse é o melhor caminho para que os contratos sejam honrados e o país recupere a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável.
Ninguém precisa me ensinar a importância do controle da inflação. Iniciei minha vida sindical indignado com o processo de corrosão do poder de comprar dos salários dos trabalhadores.
Quero agora reafirmar esse compromisso histórico com o combate à inflação, mas acompanhado do crescimento, da geração de empregos e da distribuição de renda, construindo um Brasil mais solidário e fraterno, um Brasil de todos.
A volta do crescimento é o único remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública.
O atual governo estabeleceu um equilíbrio fiscal precário no país, criando dificuldades para a retomada do crescimento. Com a política de sobrevalorização artificial de nossa moeda no primeiro mandato e com a ausência de políticas industriais de estímulo à capacidade produtiva, o governo não trabalhou como podia para aumentar a competitividade da economia.
Exemplo maior foi o fracasso na construção e aprovação de uma reforma tributária que banisse o caráter regressivo e cumulativo dos impostos, fardo insuportável para o setor produtivo e para a exportação brasileira.
A questão de fundo é que, para nós, o equilíbrio fiscal não é um fim, mas um meio. Queremos equilíbrio fiscal para crescer e não apenas para prestar contas aos nossos credores.
Vamos preservar o superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos.
Mas é preciso insistir: só a volta do crescimento pode levar o país a contar com um equilíbrio fiscal consistente e duradouro. A estabilidade, o controle das contas públicas e da inflação são hoje um patrimônio de todos os brasileiros. Não são um bem exclusivo do atual governo, pois foram obtidos com uma grande carga de sacrifícios, especialmente dos mais necessitados.
O desenvolvimento de nosso imenso mercado pode revitalizar e impulsionar o conjunto da economia, ampliando de forma decisiva o espaço da pequena e da microempresa, oferecendo ainda bases sólidas par ampliar as exportações.
Para esse fim, é fundamentar a criação de uma Secretaria Extraordinária de Comércio Exterior, diretamente vinculada à Presidência da República.
Há outro caminho possível. É o caminho do crescimento econômico com estabilidade e responsabilidade social. As mudanças que forem necessárias serão feitas democraticamente, dentro dos marcos institucionais.
Vamos ordenar as contas públicas e mantê-las sob controle. Mas, acima de tudo, vamos fazer um compromisso pela produção, pelo emprego e por justiça social.
O que nos move é a certeza de que o Brasil é bem maior que todas as crises. O país não suporta mais conviver com a idéia de uma terceira década perdidas.
O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis.
Luiz Inácio Lula da Silva
São Paulo, 22 de junho de 2002"
O Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político.
Se em algum momento, ao longo dos anos 90, o atual modelo conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é enorme. Oito anos depois, o povo brasileiro faz o balanço e verifica que as promessas fundamentais foram descumpridas e as esperanças frustradas.
Nosso povo constata com pesar e indignação que a economia não cresceu e está muito mais vulnerável, a soberania do país ficou em grande parte comprometida, a corrupção continua alta e, principalmente, a crise social e a insegurança tornaram-se assustadoras.
O sentimento predominante em todas as classes e em todas as regiões é o de que o atual modelo esgotou-se. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de ficar numa estagnação crônica ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso econômico, social e moral.
O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do fracasso do atual modelo não está conduzindo ao desânimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo.
Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que é obrigada a suportar, a população está esperançosa, acredita nas possibilidades do país, mostra-se disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional alternativo, que faça o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, a reduzir a criminalidade, a resgatar nossa presença soberana e respeitada no mundo.
A sociedade está convencida de que o Brasil continua vulnerável e de que a verdadeira estabilidade precisa ser construída por meio de corajosas e cuidadosas mudanças que os responsáveis pelo atual modelo não querem absolutamente fazer.
A nítida preferência popular pelos candidatos de oposição que têm esse conteúdo de superação do impasse histórico nacional em que caímos, de correção dos rumos do país.
A crescente adesão à nossa candidatura assume cada vez mais o caráter de um movimento em defesa do Brasil, de nossos direitos e anseios fundamentais enquanto nação independente.
Lideranças populares, intelectuais, artistas e religiosos dos mais variados matizes ideológicos declaram espontaneamente seu apoio a um projeto de mudança do Brasil.
Prefeitos e parlamentares de partidos não coligados com o PT anunciam seu apoio. Parcelas significativas do empresariado vêm somar-se ao nosso projeto. Trata-se de uma vasta coalizão, em muitos aspectos suprapartidária, que busca abrir novos horizontes para o país.
O povo brasileiro quer mudar para valer. Recusa qualquer forma de continuísmo, seja ele assumido ou mascarado. Quer trilhar o caminho da redução de nossa vulnerabilidade externa pelo esforço conjugado de exportar mais e de criar um amplo mercado interno de consumo de massas.
Quer abrir o caminho de combinar o incremento da atividade econômica com políticas sociais consistentes e criativas. O caminho das reformas estruturais que de fato democratizem e modernizem o país, tornando-o mais justo, eficiente e, ao mesmo tempo, mais competitivo no mercado internacional.
O caminho da reforma tributária, que desonere a produção. Da reforma agrária que assegure a paz no campo. Da redução de nossas carências energéticas e de nosso déficit habitacional. Da reforma previdenciária, da reforma trabalhista e de programas prioritários contra a fome e a insegurança pública.
O PT e seus parceiros têm plena consciência de que a superação do atual modelo, reclamada enfaticamente pela sociedade, não se fará num passe de mágica, de um dia par ao outro. Não há milagres na vida de um povo e de um país.
Será necessária uma lúcida e criteriosa transição entre o que temos hoje e aquilo que a sociedade reivindica. O que se desfez ou se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias.
O novo modelo não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade.
Premissa dessa transição será naturalmente o respeito aos contratos e obrigações do país. As recentes turbulências do mercado financeiro devem ser compreendidas nesse contexto de fragilidade do atual modelo e de clamor popular pela sua superação.
À parte manobras puramente especulativas, que sem dúvida existem, o que há é uma forte preocupação do mercado financeiro com o mau desempenho da economia e com sua fragilidade atual, gerando temores relativos à capacidade de o país administrar sua dívida interna e externa. É o enorme endividamento público acumulado no governo Fernando Henrique Cardoso que preocupa os investidores.
Trata-se de uma crise de confiança na situação econômica do país, cuja responsabilidade primeira é do atual governo. Por mais que o governo insista, o nervosismo dos mercados e a especulação dos últimos dias não nascem das eleições.
Nascem, sim, da graves vulnerabilidades estruturais da economia apresentadas pelo governo, de modo totalitário, como o único caminho possível para o Brasil. Na verdade, há diversos países estáveis e competitivos no mundo que adotaram outras alternativas.
Não importa a quem a crise beneficia ou prejudica eleitoralmente, pois ela prejudica o Brasil. O que importa é que ela precisa ser evitada, pois causará sofrimento irreparável para a maioria da população. Para evitá-la, é preciso compreender que a margem de manobra da política econômica no curto prazo é pequena.
O Banco Central acumulou um conjunto de equívocos que trouxeram perdas às aplicações financeiras de inúmeras famílias. Investidores não especulativos, que precisam de horizontes claros, ficaram intranquilos. E os especuladores saíram à luz do dia, para pescar em águas turvas.
Que segurança o governo tem oferecido à sociedade brasileira? Tentou aproveitar-se da crise para ganhar alguns votos e, mais uma vez, desqualificar as oposições, num momento em que é necessário tranquilidade e compromisso com o Brasil.
Como todos os brasileiros, quero a verdade completa. Acredito que o atual governo colocou o país novamente em um impasse. Lembrem-se todos: em 1998, o governo, para não admitir o fracasso do seu populismo cambial, escondeu uma informação decisiva. A de que o real estava artificialmente valorizado e de que o país estava sujeito a um ataque especulativo de proporções inéditas.
Estamos de novo atravessando um cenário semelhante. Substituímos o populismo cambial pela vulnerabilidade da âncora fiscal. O caminho para superar a fragilidade das finanças públicas é aumentar e melhorar a qualidade das exportações e promover uma substituição competitiva de importações no curto prazo.
Aqui ganha toda a sua dimensão de uma política dirigida a valorizar o agronegócio e a agricultura familiar. A reforma tributária, a política alfandegária, os investimentos em infra-estrutura e as fontes de financiamento públicas devem ser canalizadas com absoluta prioridade para gerar divisas.
Nossa política externa deve ser reorientada para esse imenso desafio de promover nossos interesses comerciais e remover graves obstáculos impostos pelos países mais ricos às nações em desenvolvimento.
Estamos conscientes da gravidade da crise econômica. Para resolvê-la, o PT está disposto a dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise se agrave e traga mais aflição ao povo brasileiro.
Superando a nossa vulnerabilidade externa, poderemos reduzir de forma sustentada a taxa de juros. Poderemos recuperar a capacidade de investimento público tão importante para alavancar o crescimento econômico.
Esse é o melhor caminho para que os contratos sejam honrados e o país recupere a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável.
Ninguém precisa me ensinar a importância do controle da inflação. Iniciei minha vida sindical indignado com o processo de corrosão do poder de comprar dos salários dos trabalhadores.
Quero agora reafirmar esse compromisso histórico com o combate à inflação, mas acompanhado do crescimento, da geração de empregos e da distribuição de renda, construindo um Brasil mais solidário e fraterno, um Brasil de todos.
A volta do crescimento é o único remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública.
O atual governo estabeleceu um equilíbrio fiscal precário no país, criando dificuldades para a retomada do crescimento. Com a política de sobrevalorização artificial de nossa moeda no primeiro mandato e com a ausência de políticas industriais de estímulo à capacidade produtiva, o governo não trabalhou como podia para aumentar a competitividade da economia.
Exemplo maior foi o fracasso na construção e aprovação de uma reforma tributária que banisse o caráter regressivo e cumulativo dos impostos, fardo insuportável para o setor produtivo e para a exportação brasileira.
A questão de fundo é que, para nós, o equilíbrio fiscal não é um fim, mas um meio. Queremos equilíbrio fiscal para crescer e não apenas para prestar contas aos nossos credores.
Vamos preservar o superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos.
Mas é preciso insistir: só a volta do crescimento pode levar o país a contar com um equilíbrio fiscal consistente e duradouro. A estabilidade, o controle das contas públicas e da inflação são hoje um patrimônio de todos os brasileiros. Não são um bem exclusivo do atual governo, pois foram obtidos com uma grande carga de sacrifícios, especialmente dos mais necessitados.
O desenvolvimento de nosso imenso mercado pode revitalizar e impulsionar o conjunto da economia, ampliando de forma decisiva o espaço da pequena e da microempresa, oferecendo ainda bases sólidas par ampliar as exportações.
Para esse fim, é fundamentar a criação de uma Secretaria Extraordinária de Comércio Exterior, diretamente vinculada à Presidência da República.
Há outro caminho possível. É o caminho do crescimento econômico com estabilidade e responsabilidade social. As mudanças que forem necessárias serão feitas democraticamente, dentro dos marcos institucionais.
Vamos ordenar as contas públicas e mantê-las sob controle. Mas, acima de tudo, vamos fazer um compromisso pela produção, pelo emprego e por justiça social.
O que nos move é a certeza de que o Brasil é bem maior que todas as crises. O país não suporta mais conviver com a idéia de uma terceira década perdidas.
O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis.
Luiz Inácio Lula da Silva
São Paulo, 22 de junho de 2002"
A lista final da votação do impeachment na Câmara
Roraima (RR)
ABEL MESQUITA JR. (DEM) Sim
CARLOS ANDRADE (PHS) Sim
EDIO LOPES (PR) Não
HIRAN GONÇALVES (PP) Sim
JHONATAN DE JESUS (PRB) Sim
MARIA HELENA (PSB) Sim
REMÍDIO MONAI (PR) Sim
SHÉRIDAN (PSDB) Sim
Rio Grande do Sul (RS)
AFONSO HAMM (PP) Sim
AFONSO MOTTA (PDT) Não
ALCEU MOREIRA (PMDB) Sim
BOHN GASS (PT) Não
CARLOS GOMES (PRB) Sim
COVATTI FILHO (PP) Sim
DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ (PSD) Sim
DARCÍSIO PERONDI (PMDB) Sim
GIOVANI CHERINI (PDT) Sim
HEITOR SCHUCH (PSB) Sim
HENRIQUE FONTANA (PT) Não
JERÔNIMO GOERGEN (PP) Sim
JOÃO DERLY (REDE) Sim
JOSÉ FOGAÇA* (PMDB) Sim
JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP) Sim
JOSE STÉDILE (PSB) Sim
LUIS CARLOS HEINZE (PP) Sim
LUIZ CARLOS BUSATO (PTB) Sim
MARCO MAIA (PT) Não
MARCON (PT) Não
MARIA DO ROSÁRIO (PT) Não
MAURO PEREIRA * (PMDB) Sim
NELSON MARCHEZAN JUNIOR (PSDB) Sim
ONYX LORENZONI (DEM) Sim
OSMAR TERRA (PMDB) Sim
PAULO PIMENTA (PT) Não
PEPE VARGAS (PT) Não
POMPEO DE MATTOS (PDT) Abstenção
RENATO MOLLING (PP) Sim
RONALDO NOGUEIRA (PTB) Sim
SÉRGIO MORAES (PTB) Sim
Santa Catarina (SC)
CARMEN ZANOTTO (PPS) Sim
CELSO MALDANER (PMDB) Sim
CESAR SOUZA (PSD) Sim
DÉCIO LIMA (PT) Não
ESPERIDIÃO AMIN (PP) Sim
GEOVANIA DE SÁ (PSDB) Sim
JOÃO PAULO KLEINÜBING (PSD) Sim
JOÃO RODRIGUES (PSD) Sim
JORGE BOEIRA (PP) Sim
JORGINHO MELLO (PR) Sim
MARCO TEBALDI (PSDB) Sim
MAURO MARIANI (PMDB) Sim
PEDRO UCZAI (PT) Não
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (PMDB) Sim
RONALDO BENEDET (PMDB) Sim
VALDIR COLATTO (PMDB) Sim
Amapá (AP)
ANDRÉ ABDON (PP) Sim
CABUÇU BORGES (PMDB) Sim
JANETE CAPIBERIBE (PSB) Não
JOZI ARAÚJO (PTN) Não
MARCOS REATEGUI (PSD) Sim
PROFESSORA MARCIVANIA (PCdoB) Não
ROBERTO GÓES (PDT) Não
VINICIUS GURGEL (PR) Abstenção
Pará (PA)
ARNALDO JORDY (PPS) Sim
BETO FARO (PT) Não
BETO SALAME (PP) Abstenção
DELEGADO ÉDER MAURO (PSD) Sim
EDMILSON RODRIGUES (PSOL) Não
ELCIONE BARBALHO (PMDB) Não
FRANCISCO CHAPADINHA (PTN) Sim
HÉLIO LEITE (DEM) Sim
JOAQUIM PASSARINHO (PSD) Sim
JOSÉ PRIANTE (PMDB) Sim
JOSUÉ BENGTSON (PTB) Sim
JÚLIA MARINHO (PSC) Sim
LÚCIO VALE (PR) Não
NILSON PINTO (PSDB) Sim
SIMONE MORGADO (PMDB) Não
WLADIMIR COSTA (SD) Sim
ZÉ GERALDO (PT) Não
Paraná (PR)
ALEX CANZIANI (PTB) Sim
ALFREDO KAEFER (PSL) Sim
ALIEL MACHADO (REDE) Não
ASSIS DO COUTO (PDT) Não
CHRISTIANE DE SOUZA YARED (PR) Sim
DIEGO GARCIA (PHS) Sim
DILCEU SPERAFICO (PP) Sim
ENIO VERRI (PT) Não
EVANDRO ROMAN (PSD) Sim
FERNANDO FRANCISCHINI (SD) Sim
GIACOBO (PR) Sim
HERMES PARCIANELLO (PMDB) Sim
JOÃO ARRUDA (PMDB) Sim
LEANDRE (PV) Sim
LEOPOLDO MEYER (PSB) Sim
LUCIANO DUCCI (PSB) Sim
LUIZ CARLOS HAULY (PSDB) Sim
LUIZ NISHIMORI (PR) Sim
MARCELO BELINATI (PP) Sim
NELSON MEURER (PP) Sim
NELSON PADOVANI* (PSDB) Sim
OSMAR SERRAGLIO (PMDB) Sim
PAULO MARTINS* (PSDB) Sim
RICARDO BARROS (PP) Sim
RUBENS BUENO (PPS) Sim
SANDRO ALEX (PSD) Sim
SERGIO SOUZA (PMDB) Sim
TAKAYAMA (PSC) Sim
TONINHO WANDSCHEER (PROS) Sim
ZECA DIRCEU (PT) Não
Mato Grosso do Sul (MS)
CARLOS MARUN (PMDB) Sim
DAGOBERTO (PDT) Não
ELIZEU DIONIZIO* (PSDB) Sim
GERALDO RESENDE (PSDB) Sim
MANDETTA (DEM) Sim
TEREZA CRISTINA (PSB) Sim
VANDER LOUBET (PT) Não
ZECA DO PT (PT) Não
Amazonas (AM)
ALFREDO NASCIMENTO (PR) Sim
ARTHUR VIRGÍLIO BISNETO (PSDB) Sim
ÁTILA LINS (PSD) Sim
CONCEIÇÃO SAMPAIO (PP) Sim
HISSA ABRAHÃO (PDT) Sim
MARCOS ROTTA (PMDB) Sim
PAUDERNEY AVELINO (DEM) Sim
SILAS CÂMARA (PRB) Sim
Rondônia (RO)
EXPEDITO NETTO (PSD) Sim
LINDOMAR GARÇON (PRB) Sim
LUCIO MOSQUINI (PMDB) Sim
LUIZ CLÁUDIO (PR) Sim
MARCOS ROGÉRIO (DEM) Sim
MARIANA CARVALHO (PSDB) Sim
MARINHA RAUPP (PMDB) Sim
NILTON CAPIXABA (PTB) Sim
Goiás (GO)
ALEXANDRE BALDY (PTN) Sim
CÉLIO SILVEIRA (PSDB) Sim
DANIEL VILELA (PMDB) Sim
DELEGADO WALDIR (PR) Sim
FÁBIO SOUSA (PSDB) Sim
FLÁVIA MORAIS (PDT) Sim
GIUSEPPE VECCI (PSDB) Sim
HEULER CRUVINEL (PSD) Sim
JOÃO CAMPOS (PRB) Sim
JOVAIR ARANTES (PTB) Sim
LUCAS VERGILIO (SD) Sim
MAGDA MOFATTO (PR) Sim
MARCOS ABRÃO (PPS) Sim
PEDRO CHAVES (PMDB) Sim
ROBERTO BALESTRA (PP) Sim
RUBENS OTONI (PT) Não
THIAGO PEIXOTO (PSD) Sim
Distrito Federal (DF)
ALBERTO FRAGA (DEM) Sim
AUGUSTO CARVALHO (SD) Sim
ERIKA KOKAY (PT) Não
IZALCI (PSDB) Sim
LAERTE BESSA (PR) Sim
ROGÉRIO ROSSO (PSD) Sim
RONALDO FONSECA (PROS) Sim
RÔNEY NEMER (PP) Sim
Acre (AC)
ALAN RICK (PRB) Sim
ANGELIM (PT) Não
CÉSAR MESSIAS (PSB) Não
FLAVIANO MELO (PMDB) Sim
JÉSSICA SALES (PMDB) Sim
LEO DE BRITO (PT) Não
ROCHA (PSDB) Sim
SIBÁ MACHADO (PT) Não
Tocantins (TO)
CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PTN) Sim
CÉSAR HALUM (PRB) Sim
DULCE MIRANDA (PMDB) Sim
IRAJÁ ABREU (PSD) Não
JOSI NUNES (PMDB) Sim
LÁZARO BOTELHO (PP) Sim
PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM) Sim
VICENTINHO JÚNIOR (PR) Não
Mato Grosso (MT)
ADILTON SACHETTI (PSB) Sim
CARLOS BEZERRA (PMDB) Sim
FABIO GARCIA (PSB) Sim
NILSON LEITÃO (PSDB) Sim
PROFESSOR VICTÓRIO GALLI (PSC) Sim
SÁGUAS MORAES (PT) Não
TAMPINHA * (PSD) Sim
VALTENIR PEREIRA (PMDB) Não
São Paulo (SP)
ALEX MANENTE (PPS) Sim
ALEXANDRE LEITE (DEM) Sim
ANA PERUGINI (PT) Não
ANDRES SANCHEZ (PT) Não
ANTONIO BULHÕES (PRB) Sim
ARLINDO CHINAGLIA (PT) Não
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB) Sim
ARNALDO JARDIM (PPS) Sim
BALEIA ROSSI (PMDB) Sim
BETO MANSUR (PRB) Sim
BRUNA FURLAN (PSDB) Sim
BRUNO COVAS (PSDB) Sim
CAPITÃO AUGUSTO (PR) Sim
CARLOS SAMPAIO (PSDB) Sim
CARLOS ZARATTINI (PT) Não
CELSO RUSSOMANNO (PRB) Sim
DR. SINVAL MALHEIROS (PTN) Sim
DUARTE NOGUEIRA (PSDB) Sim
EDINHO ARAÚJO (PMDB) Sim
EDUARDO BOLSONARO (PSC) Sim
EDUARDO CURY (PSDB) Sim
ELI CORRÊA FILHO (DEM) Sim
EVANDRO GUSSI (PV) Sim
FAUSTO PINATO (PP) Sim
FLAVINHO (PSB) Sim
FLORIANO PESARO (PSDB) Sim
GILBERTO NASCIMENTO (PSC) Sim
GOULART (PSD) Sim
GUILHERME MUSSI (PP) Sim
HERCULANO PASSOS (PSD) Sim
IVAN VALENTE (PSOL) Não
JEFFERSON CAMPOS (PSD) Sim
JOÃO PAULO PAPA (PSDB) Sim
JORGE TADEU MUDALEN (DEM) Sim
JOSÉ MENTOR (PT) Não
KEIKO OTA (PSB) Sim
LUIZ LAURO FILHO (PSB) Sim
LUIZA ERUNDINA (PSOL) Não
MAJOR OLIMPIO (SD) Sim
MARA GABRILLI (PSDB) Sim
MARCELO SQUASSONI (PRB) Sim
MARCIO ALVINO (PR) Sim
MIGUEL HADDAD (PSDB) Sim
MIGUEL LOMBARDI (PR) Sim
MILTON MONTI (PR) Sim
MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (DEM) Sim
NELSON MARQUEZELLI (PTB) Sim
NILTO TATTO (PT) Não
ORLANDO SILVA (PCdoB) Não
PAULO FREIRE (PR) Sim
PAULO MALUF (PP) Sim
PAULO PEREIRA DA SILVA (SD) Sim
PAULO TEIXEIRA (PT) Não
PR. MARCO FELICIANO (PSC) Sim
RENATA ABREU (PTN) Sim
RICARDO IZAR (PP) Sim
RICARDO TRIPOLI (PSDB) Sim
ROBERTO ALVES (PRB) Sim
ROBERTO DE LUCENA (PV) Sim
RODRIGO GARCIA (DEM) Sim
SAMUEL MOREIRA (PSDB) Sim
SÉRGIO REIS (PRB) Sim
SILVIO TORRES (PSDB) Sim
TIRIRICA (PR) Sim
VALMIR PRASCIDELLI (PT) Não
VANDERLEI MACRIS (PSDB) Sim
VICENTE CANDIDO (PT) Não
VICENTINHO (PT) Não
VINICIUS CARVALHO (PRB) Sim
VITOR LIPPI (PSDB) Sim
Maranhão (MA)
ALBERTO FILHO (PMDB) Sim
ALUISIO MENDES (PTN) Não
ANDRÉ FUFUCA (PP) Sim
CLEBER VERDE (PRB) Sim
ELIZIANE GAMA (PPS) Sim
HILDO ROCHA (PMDB) Sim
JOÃO CASTELO (PSDB) Sim
JOÃO MARCELO SOUZA (PMDB) Não
JOSÉ REINALDO (PSB) Sim
JUNIOR MARRECA (PEN) Não
JUSCELINO FILHO (DEM) Sim
PEDRO FERNANDES (PTB) Não
RUBENS PEREIRA JÚNIOR (PCdoB) Não
SARNEY FILHO (PV) Sim
VICTOR MENDES (PSD) Sim
WALDIR MARANHÃO (PP) Não
WEVERTON ROCHA (PDT) Não
ZÉ CARLOS (PT) Não
Ceará (CE)
ADAIL CARNEIRO (PP) Sim
ANÍBAL GOMES (PMDB) Ausente
ARIOSTO HOLANDA * (PDT) Não
ARNON BEZERRA (PTB) Sim
CABO SABINO (PR) Sim
CHICO LOPES (PCdoB) Não
DANILO FORTE (PSB) Sim
DOMINGOS NETO (PSD) Não
GENECIAS NORONHA (SD) Sim
GORETE PEREIRA (PR) Abstenção
JOSÉ AIRTON CIRILO (PT) Não
JOSÉ GUIMARÃES (PT) Não
LEÔNIDAS CRISTINO (PDT) Não
LUIZIANNE LINS (PT) Não
MACEDO (PP) Não
MORONI TORGAN (DEM) Sim
MOSES RODRIGUES (PMDB) Sim
ODORICO MONTEIRO (PROS) Não
RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB) Sim
RONALDO MARTINS (PRB) Sim
VICENTE ARRUDA * (PDT) Não
VITOR VALIM (PMDB) Sim
Rio de Janeiro (RJ)
ALESSANDRO MOLON (REDE) Não
ALEXANDRE SERFIOTIS (PMDB) Sim
ALEXANDRE VALLE (PR) Sim
ALTINEU CÔRTES (PMDB) Sim
AROLDE DE OLIVEIRA (PSC) Sim
AUREO (SD) Sim
BENEDITA DA SILVA (PT) Não
CABO DACIOLO (PTdoB) Sim
CELSO PANSERA (PMDB) Não
CHICO ALENCAR (PSOL) Não
CHICO D’ANGELO (PT) Não
CLARISSA GAROTINHO (PR) – está em licença-maternidade
CRISTIANE BRASIL (PTB) Sim
DELEY (PTB) Sim
DR. JOÃO (PR) Sim
EDUARDO CUNHA (PMDB) Sim
EZEQUIEL TEIXEIRA (PTN) Sim
FELIPE BORNIER (PROS) Sim
FERNANDO JORDÃO (PMDB) Sim
FRANCISCO FLORIANO (DEM) Sim
GLAUBER BRAGA (PSOL) Não
HUGO LEAL (PSB) Sim
INDIO DA COSTA (PSD) Sim
JAIR BOLSONARO (PSC) Sim
JANDIRA FEGHALI (PCdoB) Não
JEAN WYLLYS (PSOL) Não
JULIO LOPES (PP) Sim
LEONARDO PICCIANI (PMDB) Não
LUIZ CARLOS RAMOS (PTN) Sim
LUIZ SÉRGIO (PT) Não
MARCELO MATOS (PHS) Sim
MARCO ANTÔNIO CABRAL (PMDB) Sim
MARCOS SOARES (DEM) Sim
MIRO TEIXEIRA (REDE) Sim
OTAVIO LEITE (PSDB) Sim
PAULO FEIJÓ (PR) Sim
PEDRO PAULO (PMDB) Sim
ROBERTO SALES (PRB) Sim
RODRIGO MAIA (DEM) Sim
ROSANGELA GOMES (PRB) Sim
SERGIO ZVEITER (PMDB) Sim
SIMÃO SESSIM (PP) Sim
SORAYA SANTOS (PMDB) Sim
SÓSTENES CAVALCANTE (DEM) Sim
WADIH DAMOUS * (PT) Não
WASHINGTON REIS (PMDB) Sim
Espírito Santo (ES)
CARLOS MANATO (SD) Sim
DR. JORGE SILVA (PHS) Sim
EVAIR DE MELO (PV) Sim
GIVALDO VIEIRA (PT) Não
HELDER SALOMÃO (PT) Não
LELO COIMBRA (PMDB) Sim
MARCUS VICENTE (PP) Sim
MAX FILHO (PSDB) Sim
PAULO FOLETTO (PSB) Sim
SERGIO VIDIGAL (PDT) Sim
Piauí (PI)
ASSIS CARVALHO (PT) Não
ÁTILA LIRA (PSB)
CAPITÃO FÁBIO ABREU (PTB) Não
HERÁCLITO FORTES (PSB) Sim
IRACEMA PORTELLA (PP)
JÚLIO CESAR (PSD) Sim
MARCELO CASTRO (PMDB) Não
PAES LANDIM (PTB) Não
REJANE DIAS (PT) Não
RODRIGO MARTINS (PSB) Sim
Rio Grande do Norte (RN)
ANTÔNIO JÁCOME (PTN) Sim
BETO ROSADO (PP) Sim
FÁBIO FARIA (PSD) Sim
FELIPE MAIA (DEM) Sim
RAFAEL MOTTA (PSB) Sim
ROGÉRIO MARINHO (PSDB) Sim
WALTER ALVES (PMDB) Sim
ZENAIDE MAIA (PR) Não
Minas Gerais (MG)
ADELMO CARNEIRO LEÃO* (PT) Não
AELTON FREITAS (PR) Não
BILAC PINTO (PR) Sim
BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB) Sim
BRUNNY (PR) Não
CAIO NARCIO (PSDB) Sim
CARLOS MELLES (DEM) Sim
DÂMINA PEREIRA (PSL) Sim
DELEGADO EDSON MOREIRA (PR) Sim
DIEGO ANDRADE (PSD) Sim
DIMAS FABIANO (PP) Sim
DOMINGOS SÁVIO (PSDB) Sim
EDUARDO BARBOSA (PSDB) Sim
EROS BIONDINI (PROS) Sim
FÁBIO RAMALHO (PMDB) Sim
FRANKLIN LIMA (PP) Sim
GABRIEL GUIMARÃES (PT) Não
GEORGE HILTON (PROS) Não
JAIME MARTINS (PSD) Sim
JÔ MORAES (PCdoB) Não
JÚLIO DELGADO (PSB) Sim
LAUDIVIO CARVALHO (SD) Sim
LEONARDO MONTEIRO (PT) Não
LEONARDO QUINTÃO (PMDB) Sim
LINCOLN PORTELA (PRB) Sim
LUIS TIBÉ (PTdoB) Sim
LUIZ FERNANDO FARIA (PP) Sim
MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO (PR) Sim
MARCELO ARO (PHS) Sim
MARCOS MONTES (PSD) Sim
MARCUS PESTANA (PSDB) Sim
MARGARIDA SALOMÃO (PT) Não
MÁRIO HERINGER (PDT) Sim
MAURO LOPES (PMDB) Sim
MISAEL VARELLA (DEM) Sim
NEWTON CARDOSO JR (PMDB) Sim
ODAIR CUNHA (PT) Não
ODELMO LEÃO (PP) Sim
PADRE JOÃO (PT) Não
PATRUS ANANIAS (PT) Não
PAULO ABI-ACKEL (PSDB) Sim
RAQUEL MUNIZ (PSD) Sim
REGINALDO LOPES (PT) Não
RENZO BRAZ (PP) Sim
RODRIGO DE CASTRO (PSDB) Sim
RODRIGO PACHECO (PMDB) Sim
SARAIVA FELIPE (PMDB) Sim
STEFANO AGUIAR (PSD) Sim
SUBTENENTE GONZAGA (PDT) Sim
TENENTE LÚCIO (PSB) Sim
TONINHO PINHEIRO (PP) Sim
WELITON PRADO (PMB) Sim
ZÉ SILVA (SD) Sim
Bahia (BA)
AFONSO FLORENCE (PT) Não
ALICE PORTUGAL (PCdoB) Não
ANTONIO BRITO (PSD) Não
ANTONIO IMBASSAHY (PSDB) Sim
ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PPS) Sim
BACELAR (PTN) Não
BEBETO (PSB) Não
BENITO GAMA (PTB) Sim
CACÁ LEÃO (PP) Abstenção
CAETANO (PT) Não
CLAUDIO CAJADO (DEM) Sim
DANIEL ALMEIDA (PCdoB) Não
DAVIDSON MAGALHÃES* (PCdoB) Não
ELMAR NASCIMENTO (DEM) Sim
ERIVELTON SANTANA (PEN) Sim
FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR (PDT) Não
FERNANDO TORRES* (PSD) Não
IRMÃO LAZARO (PSC) Sim
JOÃO CARLOS BACELAR (PR) Não
JOÃO GUALBERTO (PSDB) Sim
JORGE SOLLA (PT) Não
JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM) Sim
JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR) Não
JOSÉ NUNES (PSD) Não
JOSÉ ROCHA (PR) Não
JUTAHY JUNIOR (PSDB) Sim
LUCIO VIEIRA LIMA (PMDB) Sim
MÁRCIO MARINHO (PRB) Sim
MÁRIO NEGROMONTE JR. (PP) Abstenção
MOEMA GRAMACHO (PT) Não
PAULO AZI (DEM) Sim
PAULO MAGALHÃES (PSD) Não
ROBERTO BRITTO (PP) Não
RONALDO CARLETTO (PP) Não
SÉRGIO BRITO (PSD) Não
TIA ERON (PRB) Sim
ULDURICO JUNIOR (PV) Sim
VALMIR ASSUNÇÃO (PT) Não
WALDENOR PEREIRA (PT) Não
Paraíba (PB)
AGUINALDO RIBEIRO (PP) Sim
BENJAMIN MARANHÃO (SD) Sim
DAMIÃO FELICIANO (PDT) Não
EFRAIM FILHO (DEM) Sim
HUGO MOTTA (PMDB) Sim
LUIZ COUTO (PT) Não
MANOEL JUNIOR (PMDB) Sim
PEDRO CUNHA LIMA (PSDB) Sim
RÔMULO GOUVEIA (PSD) Sim
VENEZIANO VITAL DO RÊGO (PMDB) Sim
WELLINGTON ROBERTO (PR) Não
WILSON FILHO (PTB) Sim
Pernambuco (PE)
ADALBERTO CAVALCANTI (PTB) Não
ANDERSON FERREIRA (PR) Sim
ANDRÉ DE PAULA (PSD) Sim
AUGUSTO COUTINHO* (SD) Sim
BETINHO GOMES (PSDB) Sim
BRUNO ARAÚJO (PSDB) Sim – voto de número 342
DANIEL COELHO (PSDB) Sim
DANILO CABRAL (PSB) Sim
EDUARDO DA FONTE (PP) Sim
FERNANDO COELHO FILHO (PSB) Sim
GONZAGA PATRIOTA (PSB) Sim
JARBAS VASCONCELOS (PMDB) Sim
JOÃO FERNANDO COUTINHO (PSB) Sim
JORGE CÔRTE REAL (PTB) Sim
KAIO MANIÇOBA (PMDB) Sim
LUCIANA SANTOS (PCdoB) Não
MARINALDO ROSENDO (PSB) Sim
MENDONÇA FILHO (DEM) Sim
PASTOR EURICO (PHS) Sim
RICARDO TEOBALDO (PTN) Não
SEBASTIÃO OLIVEIRA (PR) Abstenção
SILVIO COSTA (PTdoB) Não
TADEU ALENCAR (PSB) Sim
WOLNEY QUEIROZ (PDT) Não
ZECA CAVALCANTI (PTB) Não
Sergipe (SE)
ADELSON BARRETO (PR) Sim
ANDRE MOURA (PSC) Sim
FÁBIO MITIDIERI (PSD) Não
FABIO REIS (PMDB) Sim
JOÃO DANIEL (PT) Não
JONY MARCOS (PRB) Sim
LAERCIO OLIVEIRA (SD) Sim
VALADARES FILHO (PSB) Sim
Alagoas (AL)
ARTHUR LIRA (PP) Sim
CÍCERO ALMEIDA (PMDB) Sim
GIVALDO CARIMBÃO (PHS) Não
JHC (PSB) Sim
MARX BELTRÃO (PMDB) Sim
MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR) Sim
PAULÃO (PT) Não
PEDRO VILELA (PSDB) Sim
RONALDO LESSA (PDT) Não
Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.
O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)
Seminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito
As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)
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A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)
O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado
Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)
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Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
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Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez
Resposta ao "Em defesa do PT"
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Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.
Quanto Vale a vida?!
Questões de opinião:
Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?
Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:
Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?
Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.
Luiz Carlos Prestes: Coluna, Olga, PCB, prisão, ALN, ilegalidade, guerra fria... Introdução ao Golpe de 64.
A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):
Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.
Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"...
Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos
Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol: