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O que é
A Brasil Game Show (BGS) é a
primeira Feira de Games brasileira realizada em cinco edições
consecutivas. Desde 2009 a BGS vem crescendo e se firmando como a Maior
Feira de Games da América Latina.
Em 2012 buscando expandir sua área de atuação torna-se a primeira Feira de Games presente nas duas maiores cidades do país: Rio de Janeiro e São Paulo. O evento a partir de agora torna-se bienal e a cada ano irá alternar entre estas duas metrópoles permitindo maior aproximação com seu público.
Entre os dias 11 e 14 de outubro São Paulo será palco da Maior Feira de Games da América Latina. Agora em sua quinta edição o evento espera receber 70.000 visitantes, em três dias abertos ao público(sexta, sábado e domingo) e um dia exclusivo para imprensa, profissionais, autoridades e convidados (quinta-feira).
Em 2012 buscando expandir sua área de atuação torna-se a primeira Feira de Games presente nas duas maiores cidades do país: Rio de Janeiro e São Paulo. O evento a partir de agora torna-se bienal e a cada ano irá alternar entre estas duas metrópoles permitindo maior aproximação com seu público.
Entre os dias 11 e 14 de outubro São Paulo será palco da Maior Feira de Games da América Latina. Agora em sua quinta edição o evento espera receber 70.000 visitantes, em três dias abertos ao público(sexta, sábado e domingo) e um dia exclusivo para imprensa, profissionais, autoridades e convidados (quinta-feira).
Rumo à próxima fase
Com crescimento de 20% ao ano, setor de
games no Brasil atrai as principais empresas produtoras de jogos e
consoles do mundo. Feira em São Paulo apresentou as novidades do mercado
Com crescimento de 20% ao ano, setor de games no Brasil atrai as principais empresas produtoras de jogos e consoles do mundo. Feira em São Paulo apresentou as novidades do mercado |
São
Paulo – O crescimento da economia fez várias indústrias abrirem os
olhos para o Brasil. Entre elas está o megalucrativo negócio dos
videogames, que movimentou US$ 16 bilhões só nos Estados Unidos no ano
passado, segundo a consultoria NPD. Mas eles não encontraram apenas um
grande potencial de vendas. Pois aqui há um mundo de consumidores
fanáticos que, até poucos anos atrás, convivia com o mercado cinza e
pouquíssimo apoio das gigantes do setor. O sentimento de transformação e
crescimento do mercado de jogos foi a tônica que, mais uma vez, dominou
a Brasil Game Show (BGS).
Embora ainda estejamos longe de ter um evento com o impacto da Electronic Entertainment Expo (E3), a maior feira de videogames do mundo, realizada em Los Angeles (EUA) – na qual são revelados novos consoles e grandes jogos –, não faltaram na BGS atrações e novidades que, há alguns anos, eram impensáveis no país. O evento realizado na capital paulista foi palco da primeira aparição em território nacional do Wii U, o novo console da Nintendo que utiliza um controle-tablet e será lançado lá fora no fim do ano.
Por aqui, os cerca de 80 mil visitantes nos quatro dias de evento também puderam conferir demonstrações de vários jogos que ainda não chegaram às prateleiras das lojas. É o caso de God of war: ascension, novo episódio da saga de Kratos para o PS3; os hits Call of duty: black ops 2, da Activision, e Assassin’s creed III, da Ubisoft; e o jogo de ação Metal gear rising: revengeance, da famosa franquia de espionagem da Konami.
Aliás, a feira conseguiu reunir as três principais empresas do mercado de videogames, as fabricantes Nintendo, Sony e Microsoft – feito que, neste ano, só foi realizado pela E3.“O evento evidencia a força do mercado brasileiro para o exterior. Ele demonstra o nosso potencial a grandes empresas da área. O setor cresce cerca de 20% ao ano por aqui, em um momento em que locais tradicionais como Estados Unidos e Europa estão diminuindo o consumo de games”, explica o idealizador da Brasil Game Show, Marcelo Tavares.
O aumento da importância do mercado nacional pode ser medido pela quantidade de pesquisas e dados que surgiram sobre a indústria e o comportamento dos jogadores em 2012. E os números confirmam o crescimento dos games no Brasil. Segundo dados do instituto de pesquisas GfK, foram vendidos 578,1 mil consoles de janeiro a agosto deste ano – 70% a mais em relação ao mesmo período de 2011 – e 3,1 milhões de cópias de jogos oficiais – 138% a mais do que no ano passado.
INDÚSTRIA Os números da GfK, relativos ao mercado oficial de jogos (que não leva em conta produtos pirateados), somam-se a um enorme contingente de jogadores. Segundo o Ibope, cerca de 60 milhões de brasileiros – 31% da população do país – têm ao menos um videogame em casa. O estudo também diz que 48% desses jogadores compram em camelôs e apenas 17% adquirem seus produtos em lojas especializadas. A pesquisa, encomendada pela distribuidora NC Games, ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios no começo deste ano.
Além das estatísticas positivas sobre esse mercado, há os investimentos das empresas do setor. Hoje, o Brasil conta com a presença oficial de Sony, Nintendo e Microsoft. Há seis anos, apenas a fabricante do Xbox 360 tinha representação no país. “O mercado está em um momento excelente. É um dos cinco maiores do mundo, tanto em hardware quanto em console, e isso faz a indústria ter cada vez mais interesse por aqui”, analisa Glauco Rozner, gerente-geral de PlayStation no Brasil.
Entre os principais motivos para a ascensão do mercado está a diminuição dos valores cobrados por jogos e consoles, oriunda da fabricação nacional. É o caso do Xbox 360, que teve um corte de 40% no preço em 2011, quando começou a ser produzido no Brasil. “Foi um ano revolucionário, não só para nós, mas para o mercado. Acho que isso fez com que a categoria saísse do underground e se transformasse em algo mais popular e acessível para todo mundo”, diz Guilherme Camargo, gerente-geral do Xbox 360 no país.
A Brasil Game Show ganhou corpo pegando carona na popularidade dos videogames em terras tupiniquins. A feira saltou de 3 mil visitantes em 2008 (quando ainda era Rio Game Show) para 12 mil em 2009, 30 mil em 2010, e 62 mil no ano passado. Este ano, o evento chegou a 80 mil visitantes.
Embora ainda estejamos longe de ter um evento com o impacto da Electronic Entertainment Expo (E3), a maior feira de videogames do mundo, realizada em Los Angeles (EUA) – na qual são revelados novos consoles e grandes jogos –, não faltaram na BGS atrações e novidades que, há alguns anos, eram impensáveis no país. O evento realizado na capital paulista foi palco da primeira aparição em território nacional do Wii U, o novo console da Nintendo que utiliza um controle-tablet e será lançado lá fora no fim do ano.
Por aqui, os cerca de 80 mil visitantes nos quatro dias de evento também puderam conferir demonstrações de vários jogos que ainda não chegaram às prateleiras das lojas. É o caso de God of war: ascension, novo episódio da saga de Kratos para o PS3; os hits Call of duty: black ops 2, da Activision, e Assassin’s creed III, da Ubisoft; e o jogo de ação Metal gear rising: revengeance, da famosa franquia de espionagem da Konami.
Aliás, a feira conseguiu reunir as três principais empresas do mercado de videogames, as fabricantes Nintendo, Sony e Microsoft – feito que, neste ano, só foi realizado pela E3.“O evento evidencia a força do mercado brasileiro para o exterior. Ele demonstra o nosso potencial a grandes empresas da área. O setor cresce cerca de 20% ao ano por aqui, em um momento em que locais tradicionais como Estados Unidos e Europa estão diminuindo o consumo de games”, explica o idealizador da Brasil Game Show, Marcelo Tavares.
O aumento da importância do mercado nacional pode ser medido pela quantidade de pesquisas e dados que surgiram sobre a indústria e o comportamento dos jogadores em 2012. E os números confirmam o crescimento dos games no Brasil. Segundo dados do instituto de pesquisas GfK, foram vendidos 578,1 mil consoles de janeiro a agosto deste ano – 70% a mais em relação ao mesmo período de 2011 – e 3,1 milhões de cópias de jogos oficiais – 138% a mais do que no ano passado.
INDÚSTRIA Os números da GfK, relativos ao mercado oficial de jogos (que não leva em conta produtos pirateados), somam-se a um enorme contingente de jogadores. Segundo o Ibope, cerca de 60 milhões de brasileiros – 31% da população do país – têm ao menos um videogame em casa. O estudo também diz que 48% desses jogadores compram em camelôs e apenas 17% adquirem seus produtos em lojas especializadas. A pesquisa, encomendada pela distribuidora NC Games, ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios no começo deste ano.
Além das estatísticas positivas sobre esse mercado, há os investimentos das empresas do setor. Hoje, o Brasil conta com a presença oficial de Sony, Nintendo e Microsoft. Há seis anos, apenas a fabricante do Xbox 360 tinha representação no país. “O mercado está em um momento excelente. É um dos cinco maiores do mundo, tanto em hardware quanto em console, e isso faz a indústria ter cada vez mais interesse por aqui”, analisa Glauco Rozner, gerente-geral de PlayStation no Brasil.
Entre os principais motivos para a ascensão do mercado está a diminuição dos valores cobrados por jogos e consoles, oriunda da fabricação nacional. É o caso do Xbox 360, que teve um corte de 40% no preço em 2011, quando começou a ser produzido no Brasil. “Foi um ano revolucionário, não só para nós, mas para o mercado. Acho que isso fez com que a categoria saísse do underground e se transformasse em algo mais popular e acessível para todo mundo”, diz Guilherme Camargo, gerente-geral do Xbox 360 no país.
A Brasil Game Show ganhou corpo pegando carona na popularidade dos videogames em terras tupiniquins. A feira saltou de 3 mil visitantes em 2008 (quando ainda era Rio Game Show) para 12 mil em 2009, 30 mil em 2010, e 62 mil no ano passado. Este ano, o evento chegou a 80 mil visitantes.
De volta aos ringues
Investimentos em jogos no Brasil
reacendem a cena do esporte eletrônico, que contou com diversas
competições no Brasil Game Show. Grande final de League of legends
premiou participantes com US$ 80 mil
Paulo Fernandes, diretor executivo da Riot no Brasil, atesta a assiduidade dos jogadores brasileiros |
O BGS foi palco das finais do primeiro campeonato brasileiro de League of legends, popular game de RPG estilo defesa de torre (similar a Defense of the ancients, ou Dota). A premiação foi de US$ 80 mil, a maior da história do e-sport nacional, segundo a Riot Games, produtora do jogo. O primeiro lugar foi para o time vTi.LG Ignis e o segundo ficou com o grupo vTi.LG Nox.
Baseada na Calfórnia (EUA), a Riot montou escritório no Brasil este ano e investiu R$ 1 milhão para a realização do torneio oficial de League of legends no país. De olho no contingente de fãs de games de defesa de torre, a produtora também quer fomentar a cena de esporte eletrônico nacional. No próximo ano, o plano é realizar eventos regionais e colocar times nacionais em competições maiores, como a Season 3, que dá patrocínio aos oito melhores times do game.
A produtora lançou League of legends em 2009 e, hoje, conta com cerca de 11,5 milhões de jogadores ativos por mês no mundo. No Brasil, a empresa diz que a taxa triplicou desde que o game foi lançado oficialmente, em comparação ao número de jogadores brasileiros que tinham conta nos Estados Unidos, mas não citou números. “A comunidade brasileira é uma das mais engajadas, e a taxa de desistência entre eles é baixíssima. Ou seja, quando o jogador entra e permanece no jogo”, conta o diretor executivo da Riot no Brasil, Paulo Fernandes.
Nos games de luta, a produtora japonesa Capcom, que iniciou recentemente suas operações no país, trouxe à BGS uma das etapas eliminatórias do campeonato de 25 anos da série Street fighter. Foram quatro torneios eliminatórios, de Super street fighter II turbo HD remix, Street fighter III 3rd strike, Street fighter x Tekken e Super street fighter IV arcade edition 2012, num total de 768 vagas. O certame valeu vaga para a final, que será realizada em 8 de dezembro, em São Francisco (EUA), e contou com a presença de jogadores conhecidos internacionalmente, como o taiwanês Bruce “Gamerbee” Hsiang.
* Repórter viajou a convite da Riot Games
Aperitivo da diversão
Console Wii U e novos jogos God of war e
Halo foram alguns dos destaques do Brasil Game Show. Confira as
principais atrações da feira que ainda devem demorar para chegar às
lojas
São Paulo –
Acostumados a receber jogos algumas semanas (ou até meses) depois do
lançamento no exterior, os jogadores brasileiros puderam experimentar
uma sensação diferente no Brasil Game Show: conferir de perto os títulos
inéditos por aqui. Isso explica por que, mesmo no primeiro dia, fechado
ao público, a movimentação pelos estandes era intensa e havia filas
para jogar. Uma das principais atrações foi o console Wii U, mostrado
pela primeira vez no Brasil em uma caixa de vidro montada pela Nintendo.
Era comum esperar até uma hora para poder colocar as mãos no inusitado
controle-tablet inventado pela criadora de Mario.
Além dele, Injustice: gods among us, Metal Gear Rising: Revengeance, God of war: ascension e Halo 4 foram as principais atrações. O Informática testou as novidades das três grandes produtoras e mostra o que os jogadores podem esperar desses títulos.
*O repórter viajou a convite da Rio Games
Wii U
Fabricante: Nintendo
Lançamento: 18 de novembro (EUA)/sem previsão para o Brasil
Confirmada a poucos dias do início do Brasil Games Show, a primeira aparição do Wii U no Brasil despertou grande interesse dos jogadores e foi responsável por algumas das maiores filas de espera dentro do evento. Em uma sala de vidro fechada, a Nintendo colocou à disposição jogos que farão parte da linha de lançamento do console, previsto para chegar às lojas norte-americanas em 18 de novembro – por aqui, um panfleto dizia que o videogame chegaria “em breve”. Estavam disponíveis trechos dos games Ninja gaiden 3, Project P-100, Nintendo land, Super Mario bros. U e Assassin's creed III – esses dois últimos, testados pelo Informática. Revelado pela Nintendo na E3 do ano passado, o Wii U utiliza o GamePad, um controle com display de LCD, similar a um tablet. Apesar de ser bem maior do que os dispositivos da concorrência (e da maioria dos consoles lançados nos últimos anos), ele não pesa na mão e tem um encaixe confortável, com todos os botões a um alcance razoável dos dedos. A Nintendo quer que o controle sirva tanto como uma tela de auxílio para jogos considerados hardcore (um dos públicos que a fabricante japonesa almeja atingir com o aparelho), quanto para transferir a jogatina da televisão direto para a telinha, sem perda nos gráficos. No trecho de Assassin's creed III, em que você comanda um barco numa batalha naval, o display serve como mapa, fazendo com que você evite muitos movimentos de câmera. Ela também faz as vezes de menu, para escolher qual dos diversos armamentos de sua embarcação utilizar. Com um toque na telinha, a ação na televisão pausa completamente. O jogo também demonstra o processamento gráfico do videogame, compatível com imagens em alta definição e capaz de rodar jogos como um PlayStation 3 ou um Xbox 360. O Wii U também aceita os controles sem fio do Wii original. Aí, o GamePad pode funcionar como um assistente. Da forma sempre irreverente, em Super Mario bros. U, quem tem o tablet nas mãos assiste em tempo real ao que acontece na telona e, com o toque, cria plataformas para ajudar – ou atrapalhar – o jogador que estiver controlando algum dos irmãos encanadores.
God of war: ascension
Plataformas: PlayStation 3
Produção: Sony
Desenvolvimento: Santa Monica Studios
Lançamento: 13 de fevereiro de 2013
A nova aventura do espartano Kratos, que conta parte de seu passado enquanto ainda era mortal, continua no nível que se espera de um dos carros-chefe da Sony no mundo dos games: cenas espetaculares e um dos melhores visuais do PlayStation 3. Entretanto, a falta de novidades pode fazer o jogador franzir a testa para ver se vale a pena comprar um jogo que não tem tantas mudanças em relação ao anterior. Uma das poucas novidades é o modo multiplayer, algo pouco comum em games do gênero. A demonstração da BGS não chegou a empolgar muito, principalmente quando comparada ao magistral início de God of war III. Como sempre, Kratos estraçalha os mesmos soldados e criaturas mitológicas com lâminas acopladas a correntes. Você deve completar as sequências de botões à medida que eles surgem na tela, em altíssima definição. Um dos poucos momentos de novidades na demo é um trecho em que o herói pode controlar o tempo, para pausar a destruição de uma plataforma e utilizá-la para continuar seu caminho.
Injustice: gods among us
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U
Produção: Warner Bros.
Desenvolvimento: Netherrealm Studios
Lançamento: abril de 2013
Responsáveis pelo renascimento de Mortal kombat, os desenvolvedores do estúdio Netherrealm agora encaram a missão de dar aos personagens da DC Comics um jogo à altura de seus superpoderes. A prévia exibida na BGS continha personagens do alto escalão da editora de quadrinhos: Super-Homem, Batman, Flash, Lanterna Verde e Mulher-Gato eram alguns dos personagens disponíveis, que poderiam lutar em cenários conhecidos, como Metropolis (onde vive Clark Kent) e a Batcaverna. O Informática testou o jogo em uma luta simples entre os dois maiores símbolos da DC: Super-Homem e Batman. Bastaram alguns minutos para perceber que o jogo pega quase tudo emprestado do mais recente Mortal kombat, da movimentação dos personagens a comandos especiais, como o que é ativado com os dois botões da parte superior do controle. Entretanto, o jogo é bem menos violento, sem o sangue nem as conhecidas barbaridades de MK.
Metal Gear Rising: Revengeance
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360
Produção: Konami
Desenvolvimento: Platinum Games
Lançamento: 19 de fevereiro de 2013
Com legendas em português, o novo jogo da longa e complicada saga de Hideo Kojima ganhou outra cara com os desenvolvedores do competente e excêntrico estúdio japonês Platinum Games. Sai de cena a espionagem, entra a ação. Raiden (o protagonista de Metal gear solid 2) se transformou em um ciborgue e agora aposta em força e velocidade sobrehumanas para vencer os batalhões de soldados e máquinas bípedes que habitam os eternos campos de guerra da série. Mas não se preocupe: pelo menos as longas cenas de filme continuam no jogo. Vale o destaque para a imensa liberdade dos golpes que Raiden pode fazer. Um botão ativa um modo em que você pode cortar para qualquer direção com o analógico direito. O protagonista, contido (e um pouco frouxo) em Metal gear solid 2, agora está cheio de estilo – influência da Platinum, que já mostrou como é chegada em heróis extravagantes e exagerados em games como Bayonetta e Vanquish. Mas ele ainda guarda um pouco dos truques de antigamente. Em alguns momentos, a demonstração encorajava o jogador a se aproximar furtivamente dos soldados inimigos.
Halo 4
Plataformas: Xbox 360
Produção: Microsoft
Desenvolvimento: 343 Industries
Lançamento: 6 de novembro
A Microsoft provou que com sua principal franquia não se brinca. A demonstração de Halo 4 sinaliza que a série tem tudo para ser um dos pesos pesados das vendas de fim de ano. Carregando o fardo de substituir a Bungie que criou e produziu a série por 10 anos, o estúdio 343 mostra um belíssimo trabalho, principalmente na parte gráfica, muito superior ao já ultrapassado Halo 3, de 2007. Os estandes do game também foram alguns dos mais procurados do BGS. O principal motivo está nas partidas multiplayer, o grande chamariz do jogo. Nas partidas competitivas, permanecem as qualidades que fizeram da série uma das mais populares do console da Microsoft: controles precisos, armas inovadoras e interessantes, e vários veículos. Uma das poucas mas boas inovações é o modo de campanha cooperativo, que, à semelhança de outro exclusivo do Xbox 360, Gears of war, permite que dois jogadores sigam uma história juntos on-line.
Além dele, Injustice: gods among us, Metal Gear Rising: Revengeance, God of war: ascension e Halo 4 foram as principais atrações. O Informática testou as novidades das três grandes produtoras e mostra o que os jogadores podem esperar desses títulos.
*O repórter viajou a convite da Rio Games
Wii U
Fabricante: Nintendo
Lançamento: 18 de novembro (EUA)/sem previsão para o Brasil
Confirmada a poucos dias do início do Brasil Games Show, a primeira aparição do Wii U no Brasil despertou grande interesse dos jogadores e foi responsável por algumas das maiores filas de espera dentro do evento. Em uma sala de vidro fechada, a Nintendo colocou à disposição jogos que farão parte da linha de lançamento do console, previsto para chegar às lojas norte-americanas em 18 de novembro – por aqui, um panfleto dizia que o videogame chegaria “em breve”. Estavam disponíveis trechos dos games Ninja gaiden 3, Project P-100, Nintendo land, Super Mario bros. U e Assassin's creed III – esses dois últimos, testados pelo Informática. Revelado pela Nintendo na E3 do ano passado, o Wii U utiliza o GamePad, um controle com display de LCD, similar a um tablet. Apesar de ser bem maior do que os dispositivos da concorrência (e da maioria dos consoles lançados nos últimos anos), ele não pesa na mão e tem um encaixe confortável, com todos os botões a um alcance razoável dos dedos. A Nintendo quer que o controle sirva tanto como uma tela de auxílio para jogos considerados hardcore (um dos públicos que a fabricante japonesa almeja atingir com o aparelho), quanto para transferir a jogatina da televisão direto para a telinha, sem perda nos gráficos. No trecho de Assassin's creed III, em que você comanda um barco numa batalha naval, o display serve como mapa, fazendo com que você evite muitos movimentos de câmera. Ela também faz as vezes de menu, para escolher qual dos diversos armamentos de sua embarcação utilizar. Com um toque na telinha, a ação na televisão pausa completamente. O jogo também demonstra o processamento gráfico do videogame, compatível com imagens em alta definição e capaz de rodar jogos como um PlayStation 3 ou um Xbox 360. O Wii U também aceita os controles sem fio do Wii original. Aí, o GamePad pode funcionar como um assistente. Da forma sempre irreverente, em Super Mario bros. U, quem tem o tablet nas mãos assiste em tempo real ao que acontece na telona e, com o toque, cria plataformas para ajudar – ou atrapalhar – o jogador que estiver controlando algum dos irmãos encanadores.
God of war: ascension
Plataformas: PlayStation 3
Produção: Sony
Desenvolvimento: Santa Monica Studios
Lançamento: 13 de fevereiro de 2013
A nova aventura do espartano Kratos, que conta parte de seu passado enquanto ainda era mortal, continua no nível que se espera de um dos carros-chefe da Sony no mundo dos games: cenas espetaculares e um dos melhores visuais do PlayStation 3. Entretanto, a falta de novidades pode fazer o jogador franzir a testa para ver se vale a pena comprar um jogo que não tem tantas mudanças em relação ao anterior. Uma das poucas novidades é o modo multiplayer, algo pouco comum em games do gênero. A demonstração da BGS não chegou a empolgar muito, principalmente quando comparada ao magistral início de God of war III. Como sempre, Kratos estraçalha os mesmos soldados e criaturas mitológicas com lâminas acopladas a correntes. Você deve completar as sequências de botões à medida que eles surgem na tela, em altíssima definição. Um dos poucos momentos de novidades na demo é um trecho em que o herói pode controlar o tempo, para pausar a destruição de uma plataforma e utilizá-la para continuar seu caminho.
Injustice: gods among us
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U
Produção: Warner Bros.
Desenvolvimento: Netherrealm Studios
Lançamento: abril de 2013
Responsáveis pelo renascimento de Mortal kombat, os desenvolvedores do estúdio Netherrealm agora encaram a missão de dar aos personagens da DC Comics um jogo à altura de seus superpoderes. A prévia exibida na BGS continha personagens do alto escalão da editora de quadrinhos: Super-Homem, Batman, Flash, Lanterna Verde e Mulher-Gato eram alguns dos personagens disponíveis, que poderiam lutar em cenários conhecidos, como Metropolis (onde vive Clark Kent) e a Batcaverna. O Informática testou o jogo em uma luta simples entre os dois maiores símbolos da DC: Super-Homem e Batman. Bastaram alguns minutos para perceber que o jogo pega quase tudo emprestado do mais recente Mortal kombat, da movimentação dos personagens a comandos especiais, como o que é ativado com os dois botões da parte superior do controle. Entretanto, o jogo é bem menos violento, sem o sangue nem as conhecidas barbaridades de MK.
Metal Gear Rising: Revengeance
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360
Produção: Konami
Desenvolvimento: Platinum Games
Lançamento: 19 de fevereiro de 2013
Com legendas em português, o novo jogo da longa e complicada saga de Hideo Kojima ganhou outra cara com os desenvolvedores do competente e excêntrico estúdio japonês Platinum Games. Sai de cena a espionagem, entra a ação. Raiden (o protagonista de Metal gear solid 2) se transformou em um ciborgue e agora aposta em força e velocidade sobrehumanas para vencer os batalhões de soldados e máquinas bípedes que habitam os eternos campos de guerra da série. Mas não se preocupe: pelo menos as longas cenas de filme continuam no jogo. Vale o destaque para a imensa liberdade dos golpes que Raiden pode fazer. Um botão ativa um modo em que você pode cortar para qualquer direção com o analógico direito. O protagonista, contido (e um pouco frouxo) em Metal gear solid 2, agora está cheio de estilo – influência da Platinum, que já mostrou como é chegada em heróis extravagantes e exagerados em games como Bayonetta e Vanquish. Mas ele ainda guarda um pouco dos truques de antigamente. Em alguns momentos, a demonstração encorajava o jogador a se aproximar furtivamente dos soldados inimigos.
Halo 4
Plataformas: Xbox 360
Produção: Microsoft
Desenvolvimento: 343 Industries
Lançamento: 6 de novembro
A Microsoft provou que com sua principal franquia não se brinca. A demonstração de Halo 4 sinaliza que a série tem tudo para ser um dos pesos pesados das vendas de fim de ano. Carregando o fardo de substituir a Bungie que criou e produziu a série por 10 anos, o estúdio 343 mostra um belíssimo trabalho, principalmente na parte gráfica, muito superior ao já ultrapassado Halo 3, de 2007. Os estandes do game também foram alguns dos mais procurados do BGS. O principal motivo está nas partidas multiplayer, o grande chamariz do jogo. Nas partidas competitivas, permanecem as qualidades que fizeram da série uma das mais populares do console da Microsoft: controles precisos, armas inovadoras e interessantes, e vários veículos. Uma das poucas mas boas inovações é o modo de campanha cooperativo, que, à semelhança de outro exclusivo do Xbox 360, Gears of war, permite que dois jogadores sigam uma história juntos on-line.
Tudo o que rolou na BGS 2012
Publicação Site BaixakiJogos 15/10/12 http://www.baixakijogos.com.br Repórter Durval RamosQuando Marcelo Tavares anunciou, no ano passado, que a edição de 2012 da Brasil Game Show iria acontecer em São Paulo, muita gente torceu o nariz — principalmente o público carioca. Afinal, o evento nasceu no Rio de Janeiro e os jogadores da Cidade Maravilhosa abraçaram o projeto desde o início. No entanto, o novo lar era preciso para que a feira pudesse crescer como ela deveria.
Como o próprio organizador da BGS falou durante a coletiva de imprensa em 2011, a ida para São Paulo era fundamental para atrair as grandes companhias internacionais, uma vez que São Paulo é o polo comercial do país. E a decisão não poderia ser mais acertada, como o público pôde conferir dos quatro dias de evento.
A quantidade de novidades presentes no Expo Center Norte não decepcionou o pessoal que decidiu aproveitar o feriado para conferir alguns dos próximos lançamentos que chegarão ao mercado em breve. Afinal, quem não queria se acotovelar um pouco nas filas para experimentar, em primeira mão, aquilo que Sony, Microsoft e Nintendo tinham a oferecer? Sim, as três gigantes estavam presentes e não economizaram no material apresentado.
Finalmente a Brasil Game Show alcançou o nível dos grandes eventos internacionais.
A trindade dos gamesAs três grandes fabricantes em um só lugar
É claro que, dos diversos estandes disponíveis no Expo Center Norte, foram as três grandes que roubaram a cena. Afinal, como ficar indiferente às grandes novidades que Sony, Microsoft e Nintendo trouxeram para o maior evento de games do país? A quantidade de conteúdo inédito foi grande e o público saiu satisfeito com o que viu e testou.
O pontapé inicial da Sony
A fabricante do PS3 não só trouxe jogos em seu painel como reservou um momento para fazer anúncios direcionados ao país. Assim como no ano passado, a empresa focou seus esforços na localização de seus títulos para o nosso idioma. Lançamentos como PlayStation All-Stars Battle Royale, LittleBigPlanet Karting e Wonderbook: Book of Spells são apenas alguns exemplos que títulos que chegarão com áudio e legendas em português.
E o aguardado God of War: Ascension não só chegará com um idioma mais acessível como também trouxe outra grande novidade ao jogador brasileiro. Conforme apresentado pelo vice-presidente do PlayStation na América Latina, Mark Stanley, um concurso vai permitir que um jogador vá até os estúdio da Sony e empreste sua voz a um dos personagens do game.
Outros grandes anúncios também foram feitos durante a conferência, como a edição especial do PlayStation 3 Super Slim no Brasil e o fato de o Cross-Buy de PlayStation All-Stars Battle Royale também ser válido por aqui.
Já no estande, as novidades giravam em torno desses títulos. Como a Brasil Game Show é um evento voltado para o público, isso significa que as empresas se esforçaram em trazer conteúdos já anunciados para os jogadores. No caso da Sony, tínhamos as demonstrações do novo God of War e partidas de PlayStation All-Stars Battle Royale rolando o dia inteiro. As pessoas ainda puderam tirar suas dúvidas sobre o estranho Wonderbook e tirar uma foto com uma estátua em tamanho real de Kratos.
Além disso, ainda conversamos com Glauco Rozner, gerente do PlayStation no Brasil, que falou um pouco dos planos da empresa para o Brasil. Embora sem grandes novidades em relação ao Vita para o mercado nacional, Rozner comemorou a boa recepção do PS3 Super Slim no país e acabou com as esperanças de quem queria o modelo de 500 GB, uma vez que a companhia decidiu priorizar apenas o de 250 GB por considerar o tamanho o suficiente.
Os exclusivos da Microsoft
Como era de se esperar, a Microsoft também não decepcionou. Assim como no ano passado, a empresa decidiu focar seu estande em seus principais exclusivos, deixando os fãs do Xbox 360 loucos para conferir todas as novidades em primeira mão. Afinal, quem não quer testar Halo 4 antes de todo mundo?
É claro que o retorno de Master Chief deixou muita gente enlouquecida, mas não foram as únicas atrações, já que ainda tinha Dance Central 3, Fable: The Journey e Forza Horizon esperando os jogadores para conferir o que há de novo. E em relação a este último, não podemos deixar de citar o carro de corrida que estava exposto e que serviu de cenário de muitas fotos ao longo dos quatro dias de evento.
Quem também estava no estande era Guilherme Camargo, gerente da marca
Xbox no Brasil, e batemos um papo rápido com ele sobre os planos da
Microsoft para o país. Ele antecipou que o aguardado Halo 4 estará
disponível nas lojas nacionais na mesma data do lançamento
internacional, algo que ele diz ser uma grande vitória para os
jogadores. E, como não poderia deixar de ser, ainda comentou os rumores
sobre o “Xbox 720”. Será?
A estreia do Wii U no Brasil
Porém, de todos os estandes, o que mais atraiu o público foi o da Nintendo. Também pudera, já que todos queriam conferir a primeira aparição pública do Wii U em terras tupiniquins. Faltando pouco mais de um mês para o lançamento internacional do console, muita gente queria saber o que a “Big N” tinha para oferecer, além de ter a honra de ser um dos primeiros brasileiros a conferir a novidade.
Não é a toa que a fila em torno do painel era enorme. Jogos como New Super Mario Bros. U e ZombiU eram as principais atrações, com Nintendo Land e Assassin’s Creed 3 ao lado para mostrar algumas das diferentes funcionalidades do aparelho. Reza a lenda que tinha alguns 3DS para o pessoal jogar, mas todo mundo estava tão encantado com o novo sistema que poucos viram o portátil.
E para quem estava ansioso para saber sobre a vinda do Wii U, fomos conversar com gerente de marketing da Nintendo America, Mark Wentley, para tirar algumas dúvidas sobre a data e o preço do console no Brasil. Segundo ele, ainda é cedo para falar sobre isso, mas a Big N quer trazê-lo o quanto antes para cá.
Muito mais jogosOutros estandes que conquistaram o públicoApesar de Microsoft, Nintendo e Sony figurarem como as principais atrações da feira, a Brasil Game Show ainda contava com outros estandes de peso, com jogos que disputavam a atenção do público a cada momento. Qual escolher: Assassin’s Creed 3 ou Call of Duty: Black Ops 2? Uma dúvida crucial e que fez muita gente ficar sem saber para onde ir.
O fato era que a quantidade de jogos era impressionante, incluindo alguns títulos que vão chegar ao mercado somente nos próximos meses. É claro que tínhamos alguns jogos já lançados — que serviam para entreter quem não estava querendo enfrentar as filas, mas não pretendia ficar sem jogar nada —, mas as grandes estrelas da BGS eram os games futuros.
Aproveitamos os momentos entre um teste e outro para conversar com alguns dos grandes nomes da indústria que estavam por lá. É o caso de Philippe Ducharme, um dos produtores de Assassin’s Creed 3, que não apenas comentou sobre o novo game como trouxe algumas informações bem interessantes. A primeira é que a Ubisoft sempre conduziu a história de Desmond para levá-la até o dia 21 de dezembro de 2012, o tão temido fim do mundo. Será que os Pieces of Eden têm algo a ver com o apocalipse maia?
Ducharme também prometeu uma surpresa especial para os jogadores brasileiros. Será um indício de que Assassin’s Creed 4 acontecerá em nosso país?
No estande da Activision, conversamos com Dave Freeman e Ryan Scott, vice-presidente de vendas e gerente de produto, respectivamente, para falar sobre os planos da empresa para o mercado nacional. É claro que Black Ops 2 foi o centro das atenções da entrevista e soubemos que o game chegará totalmente em português. Uma excelente notícia para os fãs da série.
O Brasil das conferênciasQuem disse que isso só acontece lá fora?
Para quem acha que a Sony foi a única a realizar uma conferência durante a Brasil Game Show, saiba que outras empresas aproveitaram a feira para chamar os jornalistas e apresentar suas novidades. A Electronic Arts, por exemplo, destacou sua divisão Mobile para apontar algumas das estratégias futuras, como um foco maior do Origin para os jogos Free 2 Play e com conectividade com outras plataformas, como o iOS.
Já a Warner não trouxe muitas novidades, se limitando a revelar que F1 Race Stars será lançado em português e a oferecer um bate-papo entre Tiago Leifert e Caio Ribeiro, comentaristas da versão nacional de FIFA 13. De resto, a empresa apenas apresentou alguns dos seus próximos jogos.
Porém, o que realmente todo mundo queria ver era a coletiva de imprensa com Katsuhiro Harada, criador da série Tekken. É claro que ele aproveitou a oportunidade para falar de Tekken Tag Tournament 2, mas deixou escapar algumas curiosidades que poucos sabiam. Exemplo disso é a grande curiosidade que ele sempre teve em relação à capoeira e que isso foi muito bem representado em Cristie Monteiro, personagem que Harada diz ser uma das populares da série. Ele ainda brincou dizendo que achava ter exagerado no visual da moça, mas viu que as brasileiras fazem jus ao que ele propôs.
Além disso, o criador da franquia explicou que várias ideias absurdas surgiram ao longo do desenvolvimento e que, além dos animais bizarros que apareceram até agora, ele cogitou colocar até mesmo um avestruz no elenco, mas que decidiram vetar a ideia com medo que o público não aceitasse isso muito bem.
O público também é atraçãoQuando as pessoas também se destacamCom mais de 100 mil pessoas passeando pelos corredores do Expo Center Norte nos quatro dias de Brasil Game Show, era óbvio que os jogos não seriam as únicas atrações. Vários cosplayers apareceram no evento e chamaram a atenção dos fãs que viram seus heróis entre um estande e outro.
O Amoroso ao fundo não entra na cota de beldades da BGS.
É claro que eles não foram os únicos a puxar a atenção do pessoal. As beldades também roubaram a cena. Sejam as belas moças fantasiadas de heroínas ou as modelos que ocupavam os painéis, todas deixaram os marmanjos apaixonados.
Cansou de jogar? Pois tem muito mais
Para quem foi à BGS e se cansou de jogar ou não teve coragem para encarar as filas, ainda restaram algumas opções do que fazer. Como já é tradição no evento, uma exposição com as diferentes gerações de consoles estava à mostra para que o público acompanhe a evolução da indústria de maneira mais prática e visual — além de permitir que o pessoal mais novo conheça algumas das relíquias que passaram por nossas TVs.
Além disso, ainda tivemos várias competições rolando nos quatro dias de Brasil Game Show. Seja em um torneio de League of Legends ou com o campeonato oficial da Capcom em comemoração aos 25 anos da série Street Fighter, não faltou adrenalina para quem queria sentar e apenas conferir o quebra-pau mais sério.
Baixaki Jogos mais presente - Uma cobertura mais intensa
Não foi apenas a Brasil Game Show que cresceu em 2012. A cobertura do BJ no maior evento de games da América Latina acompanhou a tendência e também ampliou sua cobertura, trazendo até mesmo um estande na feira e uma equipe maior para acompanhar todas as novidades e não perder nada. Isso sem falar, é claro, da oportunidade que muita gente teve de conhecer e trocar uma ideia com Danilo Amoroso, o apresentador do Checkpoint.
Mesmo que você não tenha ido à BGS, saiba que todas as principais notícias chegaram para você, seja pelo site ou pelos vídeos que a todo instante surgiam em nosso canal no YouTube. Em relação ao ano anterior, a quantidade de novidades apresentadas foi incomparável.
Então o que esperar do ano que vem? Difícil dizer, só sabemos que estaremos lá e esperamos encontrá-lo para jogar ou simplesmente bater um papo!
Porém, de todos os estandes, o que mais atraiu o público foi o da Nintendo. Também pudera, já que todos queriam conferir a primeira aparição pública do Wii U em terras tupiniquins. Faltando pouco mais de um mês para o lançamento internacional do console, muita gente queria saber o que a “Big N” tinha para oferecer, além de ter a honra de ser um dos primeiros brasileiros a conferir a novidade.
Não é a toa que a fila em torno do painel era enorme. Jogos como New Super Mario Bros. U e ZombiU eram as principais atrações, com Nintendo Land e Assassin’s Creed 3 ao lado para mostrar algumas das diferentes funcionalidades do aparelho. Reza a lenda que tinha alguns 3DS para o pessoal jogar, mas todo mundo estava tão encantado com o novo sistema que poucos viram o portátil.
E para quem estava ansioso para saber sobre a vinda do Wii U, fomos conversar com gerente de marketing da Nintendo America, Mark Wentley, para tirar algumas dúvidas sobre a data e o preço do console no Brasil. Segundo ele, ainda é cedo para falar sobre isso, mas a Big N quer trazê-lo o quanto antes para cá.
Muito mais jogosOutros estandes que conquistaram o públicoApesar de Microsoft, Nintendo e Sony figurarem como as principais atrações da feira, a Brasil Game Show ainda contava com outros estandes de peso, com jogos que disputavam a atenção do público a cada momento. Qual escolher: Assassin’s Creed 3 ou Call of Duty: Black Ops 2? Uma dúvida crucial e que fez muita gente ficar sem saber para onde ir.
O fato era que a quantidade de jogos era impressionante, incluindo alguns títulos que vão chegar ao mercado somente nos próximos meses. É claro que tínhamos alguns jogos já lançados — que serviam para entreter quem não estava querendo enfrentar as filas, mas não pretendia ficar sem jogar nada —, mas as grandes estrelas da BGS eram os games futuros.
Aproveitamos os momentos entre um teste e outro para conversar com alguns dos grandes nomes da indústria que estavam por lá. É o caso de Philippe Ducharme, um dos produtores de Assassin’s Creed 3, que não apenas comentou sobre o novo game como trouxe algumas informações bem interessantes. A primeira é que a Ubisoft sempre conduziu a história de Desmond para levá-la até o dia 21 de dezembro de 2012, o tão temido fim do mundo. Será que os Pieces of Eden têm algo a ver com o apocalipse maia?
Ducharme também prometeu uma surpresa especial para os jogadores brasileiros. Será um indício de que Assassin’s Creed 4 acontecerá em nosso país?
No estande da Activision, conversamos com Dave Freeman e Ryan Scott, vice-presidente de vendas e gerente de produto, respectivamente, para falar sobre os planos da empresa para o mercado nacional. É claro que Black Ops 2 foi o centro das atenções da entrevista e soubemos que o game chegará totalmente em português. Uma excelente notícia para os fãs da série.
O Brasil das conferênciasQuem disse que isso só acontece lá fora?
Para quem acha que a Sony foi a única a realizar uma conferência durante a Brasil Game Show, saiba que outras empresas aproveitaram a feira para chamar os jornalistas e apresentar suas novidades. A Electronic Arts, por exemplo, destacou sua divisão Mobile para apontar algumas das estratégias futuras, como um foco maior do Origin para os jogos Free 2 Play e com conectividade com outras plataformas, como o iOS.
Já a Warner não trouxe muitas novidades, se limitando a revelar que F1 Race Stars será lançado em português e a oferecer um bate-papo entre Tiago Leifert e Caio Ribeiro, comentaristas da versão nacional de FIFA 13. De resto, a empresa apenas apresentou alguns dos seus próximos jogos.
Porém, o que realmente todo mundo queria ver era a coletiva de imprensa com Katsuhiro Harada, criador da série Tekken. É claro que ele aproveitou a oportunidade para falar de Tekken Tag Tournament 2, mas deixou escapar algumas curiosidades que poucos sabiam. Exemplo disso é a grande curiosidade que ele sempre teve em relação à capoeira e que isso foi muito bem representado em Cristie Monteiro, personagem que Harada diz ser uma das populares da série. Ele ainda brincou dizendo que achava ter exagerado no visual da moça, mas viu que as brasileiras fazem jus ao que ele propôs.
Além disso, o criador da franquia explicou que várias ideias absurdas surgiram ao longo do desenvolvimento e que, além dos animais bizarros que apareceram até agora, ele cogitou colocar até mesmo um avestruz no elenco, mas que decidiram vetar a ideia com medo que o público não aceitasse isso muito bem.
O público também é atraçãoQuando as pessoas também se destacamCom mais de 100 mil pessoas passeando pelos corredores do Expo Center Norte nos quatro dias de Brasil Game Show, era óbvio que os jogos não seriam as únicas atrações. Vários cosplayers apareceram no evento e chamaram a atenção dos fãs que viram seus heróis entre um estande e outro.
O Amoroso ao fundo não entra na cota de beldades da BGS.
É claro que eles não foram os únicos a puxar a atenção do pessoal. As beldades também roubaram a cena. Sejam as belas moças fantasiadas de heroínas ou as modelos que ocupavam os painéis, todas deixaram os marmanjos apaixonados.
Cansou de jogar? Pois tem muito mais
Para quem foi à BGS e se cansou de jogar ou não teve coragem para encarar as filas, ainda restaram algumas opções do que fazer. Como já é tradição no evento, uma exposição com as diferentes gerações de consoles estava à mostra para que o público acompanhe a evolução da indústria de maneira mais prática e visual — além de permitir que o pessoal mais novo conheça algumas das relíquias que passaram por nossas TVs.
Além disso, ainda tivemos várias competições rolando nos quatro dias de Brasil Game Show. Seja em um torneio de League of Legends ou com o campeonato oficial da Capcom em comemoração aos 25 anos da série Street Fighter, não faltou adrenalina para quem queria sentar e apenas conferir o quebra-pau mais sério.
Baixaki Jogos mais presente - Uma cobertura mais intensa
Não foi apenas a Brasil Game Show que cresceu em 2012. A cobertura do BJ no maior evento de games da América Latina acompanhou a tendência e também ampliou sua cobertura, trazendo até mesmo um estande na feira e uma equipe maior para acompanhar todas as novidades e não perder nada. Isso sem falar, é claro, da oportunidade que muita gente teve de conhecer e trocar uma ideia com Danilo Amoroso, o apresentador do Checkpoint.
Mesmo que você não tenha ido à BGS, saiba que todas as principais notícias chegaram para você, seja pelo site ou pelos vídeos que a todo instante surgiam em nosso canal no YouTube. Em relação ao ano anterior, a quantidade de novidades apresentadas foi incomparável.
Então o que esperar do ano que vem? Difícil dizer, só sabemos que estaremos lá e esperamos encontrá-lo para jogar ou simplesmente bater um papo!
Brasil Game Show 2012 é marcada por novidades dos games e longas filas
A Brasil Game Show 2012, maior feira de games da América Latina, chegou ao fim neste domingo (14). O evento, realizado na zona norte de São Paulo, apresentou ao público games inéditos no Brasil e promoveu diversos torneios nacionais, o que motivou longas filas para conferir os jogos mais cobiçados da BGS.
Entrada da Brasil Game Show 2012 com grandes filas (Foto: Fernanda Brito)
Black Ops 2 e Nintendo Wii U roubam a cena no eventoDiante de tantas novidades, dois estandes chamaram a atenção na Brasil Game Show: o da Activision e o da Nintendo. O primeiro contava com uma versão multiplayer do inédito Black Ops 2. A popularidade do game e a ansiedade do público gerou uma enorme fila de espera que durava horas.
Wagner Fongado, de 49 anos, foi um dos jogadores que encararam a longa fila, e mostrou insatisfação com tamanha espera que, segundo ele, poderia durar mais de quatro horas: "Aqui você não pode deixar a fila nem para buscar comida porque você perde seu lugar".
Fila para conferir Black Ops 2 chegou a quatro horas (Foto: Felipe Vinha/TechTudo)
Já no estande da Nintendo, a fila era para conferir o novo console da empresa japonesa, o Wii U,
que ainda não possui uma data para chegar ao Brasil. O fato de não
haver uma data específica para o lançamento causou insatisfação ao
público e muitos fãs afirmaram que comprarão o console em outro país.Estandes enormes impressionam o público
Os gigantescos estandes das produtoras na BGS 2012 impressionavam até mesmo os acostumados a eventos deste porte, como o empresário Persio Pereira, de 44 anos. "Estou acostumado com feiras de negócios, e nunca vi uma coisa tão cheia, com um público tão empolgado. Tanta tecnologia, tanta inovação. Estou extasiado", comentou.
Persio Pereira e seu filho Nicholas se impressionaram com o tamanho da feira (Foto: Luiz Gustavo)
Era comum ver grupos de pessoas sentadas pelos corredores da Brasil
Game Show 2012, mas a grande maioria estava apenas cansada, e não
desanimada com a feira de games. Um destes grupos era o de Andreia
Prada, 36 anos, que estava reunida com sua família para curtir o evento.Apesar de não ser viciada em games como os filhos, Andreia diz ter aprovado a feira, em todos os aspectos: “Eu nunca fui em uma feira do tipo, foi a primeira vez, e eu gostei bastante de tudo. Gostei dos personagens que ficam andando por aí, tirei foto com um monte deles”, comentou, com referência aos cosplayers presentes na BGS 2012.
Andreia e sua família aprovaram a Brasil Game Show 2012 (Foto: Felipe Vinha)
Torneios transformam a feira em uma arenaDisputando a atenção do público com os jogos inéditos, empresas optaram por proporcionar aos jogadores torneios de games mais antigos. Enquanto PES e Fifa apresentavam simples competições, a Capcom optou por organizar um torneio nos moldes de sua famosa competição internacional: EVO.
Mas nenhuma delas conseguiu ter o mesmo destaque que a Riot em seu estande de League of Legends. As competições realizadas no local aglomeraram um público que vibrava com as partidas, como se estivessem em um estádio de futebol. Era difícil passar por lá e não se assustar com tamanha empolgação dos fãs.
O estande League of Legends na BGS (Foto: Felipe Vinha)
Filas para todos os lados e preços altosPor mais que o balanço geral da feira seja positivo, não há como não falar daquelas que foram as protagonistas do evento: as filas. Elas estavam por todas as partes, desde a entrada do evento, até na hora de ir ao banheiro ou aos bebedouros. Isso deve-se ao sucesso de público nos três dias de evento. Todos os ingressos foram vendidos na sexta-feira, e, mesmo assim, ainda era possível encontrar pessoas desesperadas atrás de ingressos - para felicidade dos cambistas que atuavam do lado de fora do evento.
Jogos como Black Ops 2, God of War: Ascension, Assassin's Creed 3 e Halo 4, faziam com que os fãs esperassem por horas para conferir alguns minutos de jogo. Sendo assim, muitos jogadores reclamavam que não conseguiam tempo para conferir boa parte das novidades.
O agente federal, Wagner Fongado, de 49 anos, foi a feira com seu filho, mas reclamou das longas filas. Esperando para jogar o Black Ops 2, Wagner contou mais de 600 pessoas na fila, o que faria ele esperar de quatro a cinco horas para jogar durante cinco minutos. A insatisfação era grande.
"Isso é impensável, o cara que fez isso aqui não está na fila para ver o que ele fez", reclamou o agente. Wagner pediu um pouco mais de conforto aos consumidores. "Aqui você não pode deixar a fila nem para ir buscar comida, porque você perde seu lugar. Quer dizer, você tem que ficar na fila, não pode ir ao banheiro, não pode comer, não pode fazer nada. Se continuar desse jeito, eu desaconselho qualquer um a vir nessa feira", comentou.
Fila para conferir Assassin's Creed 3 (Foto: Fernanda Brito)
Os preços elevados também foram alvos de críticas de quem circulava
pela Brasil Game Show. Aproveitando um momento de êxtase dos jogadores,
algumas lojas vendiam games a um preço acima do normal. Era possível
deparar-se com Fifa 13 ao valor de R$ 230, sendo que o jogo possui o valor tabelado de R$ 180.O administrador Fernando, de 22 anos compareceu com a namorada Beatriz, de 20 anos na BGS. Ele tinha acabado de comprar NBA 2K13, lançamento aguardado por ele o ano inteiro. "Estou achando a feira bem diversificada, só devia ter mais algumas coias para comprar. Alguns descontos legais, algumas promoções. Senti falta um pouco disso", confessou. Beatriz também reclamou da falta de descontos e revelou seu jogo preferido, Call of Duty. "Também estou achando legal, só estou achando muito caro as coisas. Poderiam fazer mais descontos".
Fernando e Beatriz reclamaram dos preços elevados do game (Foto: Luiz Gustavo)
Esperamos que estes problemas sejam solucionados para a Brasil Game Show 2013,
que será realizada no mesmo local, entre os dias 23 e 27 de outubro.
Segundo a organização da BGS, para o próximo ano, a feira terá o dobro
de tamanho para acomodar um público ainda maior.
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