Que esse ano de 2016 acabe logo. Sai Zica!!
Vou começar reproduzindo o Post do dia 24 de novembro de 2016, do Blog Vamos Versão, de Leticia Sechini no espaço que a ESPN disponibiliza de um blog de torcedor para cada um dos times da série A. O Post narra alguns detalhes de quem acompanha o time desde da época em que eles comemoraram uma vaga na série D do brasileiro devido a uma boa campanha no campeonato catarinense. Quem leu o livro(ou depois assistiu filme ) "A culpa das estrelas", sabe que esse foi
"O último bom dia"
O que a Chapecoense fez ontem não tem nome
Por Leticia Sechini, do Vamo, Verdão
24 de novembro de 2016, 16:22
ESPN.com.br | Heroico! Chapecoense segura San Lorenzo e está na final da Copa Sul-Americana
Eu nunca tinha visto concreto tremer. Mas tremer de verdade. Igual aos filmes de tragédia, de terremoto. Mas tremeu. A arquibancada da Arena Condá tremeu inteirinha. Toneladas de concreto, imensas vigas, placas, tijolos, toda a parafernália da engenharia civil. Tremeu de um jeito bem medonho, até. Será que mexemos alguns centímetros de lugar? Era gente demais, demais. Só na Ala Norte, ao redor da Barra, acho que eram umas oito mil pessoas. Menos, mais? Não sei. Se fosse só isso: eram milhares de pessoas pulando no ritmo da charanga. Pulando no tempo certinho. Gente, murga, faixa, boné, chapéu de palha, fone de ouvido. Pulou todo mundo. A arquibancada tremeu, e tremeu de um jeito tão lindo que ainda arrepia. Vamos, minha Chape, que esta noite teremos que ganhar.
Parecia que o coração só conseguia bater no mesmo tempo das murgas.
Hoje acordei e passei um tempão olhando para o teto e pensando no dia de ontem. Na noite de ontem. Quantos anos se passaram entre um amanhecer e outro? Algo aconteceu com todos nós, um meteoro caiu, um vulcão entrou em erupção, alguém voltou no tempo, matou uma barata e mudou o curso das coisas. Talvez uma estrela cadente tenha irrompido nos céus e atendido a um pedido caprichoso das arquibancadas: "que esse brilho nunca mais deixe nossos olhos, que assim seja!".
A torcida da Chapecoense tem qualidades únicas, mas há algo nela que eu sempre admirei: essa capacidade de sonhar alto e lutar por esse sonho sem tirar os pés do chão. É essa nossa mania de tirar o sucesso para bailar, de brincar com as coisas das quais somos feitos. É esse nosso jeito de celebrar cada pequena vitória e lidar com otimismo com cada pequena derrota. É por isso que a gente não tira o sorriso do rosto. Isso vem de muito tempo, e tem muito a ver com a simplicidade das pessoas que estão à frente do clube. “Gente como a gente”, que não espera nada cair do céu. Nossa torcida tem essa cara, esse velho hábito de valorizar a intensidade de cada batalha. Mas por um momento, hoje de manhã, me peguei pensando nas coisas que dizíamos há alguns anos.
Uma década atrás, quando a Chapecoense disputava apenas o Campeonato Catarinense e torneios como a Copinha, achávamos que não valia a pena nem sonhar com uma vaga no Campeonato Brasileiro. Em 2009, perdemos o título do Catarinão para o Avaí, que disputava a Série A, e conquistamos uma vaga na Série D. Aquilo foi demais. Nós, que raramente estávamos em mais de quatro mil pessoas no Regional Índio Condá, agora ganhávamos um pouquinho de respaldo no cenário nacional.
Loucos, loucos, loucos! Falávamos brincando: “já pensou se um dia disputamos a Série B?”. Essa estrela cadente deve ter passado no céu de Chapecó uma vez por ano. As coisas se alinharam. Veio a terceira divisão e a Chapecoense ficou, foi ganhando força, provando seu valor. Em 2013, na Série B, viramos a atração da região. Não havia roda de conversa em que o assunto não fosse a Chapecoense. A pequena Chape, que começou sem nenhuma estrutura, mandando jogos em Xaxim nos anos 1970. A Série B virou espetáculo. Cidades próximas organizavam até caravanas para ver jogos contra o Palmeiras, o Paysandu e até o Sport. Aí coisa ficou séria demais.
Não se podia mais brincar. Todo ano alguém aposta no nosso rebaixamento, todo ano alguém quer cobrar algo que não nos diz respeito. E a gente foi se aconchegando, fazendo amizade com os donos da festa e a cada ano conquistando um espacinho a mais no coração do Brasil. Em 2014, achando que estar na Série A seria a maior coisa do mundo, brincávamos que um dia seria possível buscar uma vaga na Sul-Americana. Parece que nosso pedido foi uma ordem e o Universo respondeu alinhando todos os planetas e combinando perfeitamente as peças que hoje vestem a camisa da Chapecoense.
O que leva décadas para acontecer com muitos clubes, a Chapecoense conquistou em menos de uma. Respeito, consistência e autoconfiança em nossas mãos, só o chão sob nossos pés. Todo ano a cena se repete: damos um passo a mais e os olhos enchem de água.
O abraço de Danilo com Anderson Paixão, Neto com a boca sangrando, a expressão de Kempes: estamos na final!
O que a Chapecoense fez ontem não tem nome – “classificação” não dá conta de tudo que aconteceu. Foi uma revolução dentro de nós. Tomamos a Arena Condá de assalto. Foguetes, fumaça, sinalizadores. Recepção, ruas de fogo, corredor. Menos de quinze minutos que valeram como se cada um de nós tivesse abraçado cada um dos jogadores. Valeram como se cada um de nós estivesse dentro do vestiário, pedindo a todos: “LUTEM POR NÓS! ESTAMOS COM VOCÊS!”. Ali, no estacionamento do Centro de Eventos, não éramos uma torcida e um time. Éramos uma grande família.
Foi por isso que conseguimos fazer o concreto tremer.
Foi por isso que Danilo defendeu o gol com tamanha precisão. Foi por isso que equilibramos direitinho uma partida contra um dos maiores times da América. Foi nessa hora que o meteoro caiu, a estrela cadente passou, os planetas se alinharam e o Furacão se fez muito mais forte que o Ciclón. Quando o concreto começou a tremer, já estávamos na final. E agora ninguém mais tira.
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Agora o texto escrito pelo Padre Fábio de Melo:
Lá dentro não havia só um time de futebol, não havia apenas um sonho de ser campeão.
Lá dentro haviam vários sonhos dentro de um. Havia a espera do filho que vai nascer, o pai que deixou a família em casa. Havia o filho que largou sua terra em busca de uma vida melhor para mãe. Havia o amor pela aviação. Os que escolheram o céu para trabalhar. Havia a comunicação, aqueles que nos traziam as noticias.
Havia a esposa que esperava em casa. A mãe que aguardava a ligação. As mais altas vibrações de positividade. Havia o filho que aguardava o retorno do seu herói. Havia um povo que acreditava no potencial de um esporte que tranforma vidas no nosso país.
Havia muitos amores que batiam em muitos corações que nesta madrugada, pararam.
O abraço, o sorriso, a competência, a ascensão, o sonho da equipe Chapecoense hoje ficam marcados na nossa memória, e os tornam nossos verdadeiros, únicos e vitoriosos jogadores de futebol.
A partida do dia 30/11 ainda está marcada, o campo está no céu e a plateia de anjos já está formada.
Que o nosso Senhor conforte os corações dos familiares que aqui ficaram!
Homenagem: Padre Fabio de Melo.
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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/tragedia-aviao-da-chapecoense-cai-na-colombia
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/tragedia-aviao-da-chapecoense-cai-na-colombia
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/prefeito-de-chapeco-conta-que-foi-convidado-para-embarcar-com-a-delegacao-da-chapecoense/5480943/
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2016/11/29/12-acoes-de-solidariedade-a-chapecoense-mostram-que-ainda-ha-esperanca/
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2016/11/29/12-acoes-de-solidariedade-a-chapecoense-mostram-que-ainda-ha-esperanca/
O futebol de aviões
Juca Kfouri 29/11/2016 09:55
Por ROBERTO VIEIRA
Não existiria futebol moderno sem aviões.
A primeira Copa do Mundo foi disputada de barco – assim como a segunda, a terceira e a quarta.
A quarta já tinha aviões.
A Inglaterra chegou pelo ares ao Brasil.
Mas a Itália veio pelo Atlântico.
Porque a Itália acabara de conhecer os perigos da aviação.
O supertime do Torino desaparecendo em Superga.
Foi a primeira vez que os aviões decidiram uma Copa do Mundo.
A Itália veio desgovernada para a Copa de 50.
Foi desclassificada pela Suécia.
E deixou de conquistar a Jules Rimet em definitivo.
Quase dez anos depois.
Os aviões quase aniquilam o Manchester United.
Jóia da Coroa inglesa saída da II Guerra Mundial.
Duncan Edwards e Tommy Taylor se vão.
Bobby Charlton se salva por milagre.
A Inglaterra chega capenga na Copa de 58.
Empata com o Brasil sem Pelé e Garrincha.
Brasil que ela goleara em 1956.
Atrasa seu projeto de ser campeã mundial até 1966 – com Charlton.
Em 1987, chegou a vez do Alianza de Lima.
O time desparece no mar de Ventanilla.
Para sempre.
E os aviões voltaram a assombrar na noite da Chapecoense.
Porque não existiria futebol moderno sem aviões.
Pelé e Messi passaram mais tempo neles que dentro de campo.
Porém, Gérson, Berman e Bergkamp não eram loucos afinal.
Tudo que é sólido corre o risco de desmanchar no ar…
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Confira a nota divulgada pelos clubes:
Neste momento de perda e de profunda tristeza, nós, presidentes dos clubes brasileiros que publicam esta nota, gostaríamos de manifestar nossos mais sinceros sentimentos de pesar e solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol e seus torcedores, e em especial às famílias e amigos dos atletas, comissão técnica e dirigentes envolvidos na tragédia ocorrida na madrugada desta terça-feira (29).
Mesmo cientes dos prejuízos irreparáveis provocados por este terrível acontecimento, os clubes entendem que o momento é de união, apoio e auxílio à Chapecoense.
Neste sentido, os clubes anunciam Medidas Solidárias à Chapecoense, que consistirão, dentre outras, em:
(i) Empréstimo gratuito de atletas para a temporada de 2017; e
(ii) Solicitação formal à Confederação Brasileira de Futebol para que a Chapecoense não fique sujeita ao rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro pelas próximas 3 (três) temporadas. Caso a Chapecoense termine o campeonato entre os quatro últimos, o 16º colocado seria rebaixado.
(ii) Solicitação formal à Confederação Brasileira de Futebol para que a Chapecoense não fique sujeita ao rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro pelas próximas 3 (três) temporadas. Caso a Chapecoense termine o campeonato entre os quatro últimos, o 16º colocado seria rebaixado.
Trata-se de gesto mínimo de solidariedade que se encontra ao nosso alcance neste momento, mas dotado do mais sincero objetivo de reconstrução desta instituição e de parte do futebol brasileiro que fora perdida hoje.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo à ANAC para o transporte do time de futebol Chapecoense que faria um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 28/11, segundo a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.
Complementando a negativa do pedido, a ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.
A ANAC se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.
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Quatro dos 81 passageiros previstos não embarcaram em avião da Chapecoense que caiu
Publicado em 29/11/2016, 16:07 /Atualizado em 29/11/2016, 16:15
ESPN.com.br
Prefeito de Chapecó era um dos que estava na lista de passageiros, mas não embarcou
Quatro pessoas estavam na lista dos 81 passageiros, mas não embarcaram no avião da Chapecoense que caiu na Colômbia. Assim, ao que tudo indica, ao contrário das informações inicias, eram 77 pessoas no voo, com 71 mortos e seis sobreviventes até aqui. Ainda é necessário, porém, uma confirmação deste número.
Por motivos diversos, Luciano Buligon, prefeito de Chapecó (SC), Plínio David de Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Gelson Merisio (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e Ivan Carlos Agnoletto, jornalista da rádio Super Condá, de Chapecó, não entraram no avião.
Os únicos sobreviventes do voo foram os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jakson Follmann; a aeromoça Ximena Suárez, o mecânico Edwin Tumiri e o jornalista Rafael Henzel.
Luciano Buligon, prefeito de Chapecó (SC), deu entrevistas logo pela manhã, decretou 30 dias de luto na cidade e cancelou aulas e festividades natalinas.
"Estou agradecendo a Deus. O que me fez chorar foi minha filha que me ligou agora e só disse que está feliz. Acredito que fiquei para cumprir uma missão, e essa missão vou cumprir. De resgatar a autoestima", disse.
Em nota, o presidente da Alesp, Gelson Merísio, explicou que "apesar de programada a minha presença no voo acompanhando o time, optei por não fazê-lo por conta das atividades programadas no Legislativo esta semana".
Já Plínio Filho, o presidente do Conselho Deliberativo, disse ao G1: "Ontem de manhã, eu me despedindo deles, eles diziam que iam em busca do sonho para tornar esse sonho uma realidade e nós, muito emocionados, compartilhamos muito com eles desse sonho, e o sonho acabou nesta madrugada".
Por fim, o repórter Ivan Carlos Agnoletto estava em São Paulo para o jogo contra o Palmeiras e iria para a Colômbia, mas desistiu por conta da possibilidade de não entrar na Colômbia, já que estava com um documento de identidade antigo.
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Seguro de vida de elenco da Chapecoense pode chegar a R$ 20 milhões
Lei Pelé garante seguro de vida mínimo equivalente a doze meses de salários dos jogadores
Do R7
O seguro de vida do elenco da Chapecoense pode chegar a cerca de R$ 20 milhões. O valor refere-se apenas ao benefício obrigatório, definido pela Lei Pelé, que equivale a 12 salários de cada jogador.
Além disso, familiares das vítimas devem ter direito a indenização a ser paga pela companhia aérea e possivelmente a seguro obrigatório para voos internacionais.
Segundo o artigo 45 da Lei Pelé, “as entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de vida e de acidentes pessoais, vinculado à atividade desportiva, para os atletas profissionais, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos”.
O parágrafo primeiro estabelece que “a importância segurada deve garantir ao atleta profissional, ou ao beneficiário por ele indicado no contrato de seguro, o direito a indenização mínima correspondente ao valor anual da remuneração pactuada”.
Ainda segundo a lei, “a entidade de prática desportiva é responsável pelas despesas médico-hospitalares e de medicamentos necessários ao restabelecimento do atleta enquanto a seguradora não fizer o pagamento da indenização”.
O cálculo do valor total do seguro foi feito pelo R7 com base em declaração dada pelo presidente do clube, Sandro Pallaoro, quando o time começou sua trajetória na série A do Brasileirão, em 2014.
Na época, ele estimou em R$ 1,5 milhão a folha de pagamento da Chapecoense, em valores atualizados pela inflação oficial.
CBF assumiu seguro
Em março deste ano, a CBF informou que assumiu, com o apoio do parceiro Itaú Seguros, responsável pelas coberturas, o seguro de vida e auxílio funeral dos atletas profissionais com contratos ativos no sistema da federação.
A apólice contratada pela CBF, de acordo com a instituição, fornece ao beneficiário cobertura por morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez funcional permanente ou total por doença.
As coberturas são calculadas conforme o salário do atleta, multiplicado o valor em doze vezes.
Seguro na passagem
Presidente da Abrapavaa (Associação Brasileira Parentes e Amigos Vitimas Acidentes Aéreos) e integrante de grupo da , Sandra Assali afirma que os valores devem depender da legislação boliviana, já que a companhia tem sede no País.
— Isso depende de cada País. No Brasil, a compra do bilhete já inclui seguro de R$ 66 mil. Nos Estados Unidos, chega a 120 mil dólares. Na Europa, chega a 130 mil euros.
Além dos seguros, os parentes devem receber indenizações maiores devido à resposabilidade civil pelo acidente. Sandra recomenda que os parentes das vítimas procurem ficar próximas e conversem entre si e procurem a associação para orientações.
— É um momento de desespero. E essa aproximação ajuda os parentes. Em um momento um não está bem, em outro momento é outra pessoa.
postado em 30/11/2016 06:00 / atualizado em 30/11/2016 11:13 Carlos Marcelo
Quem frequenta aeroportos com regularidade provavelmente já viu a seguinte cena: os integrantes de um clube de futebol profissional chegam ao setor de embarque e, de imediato, as atenções se voltam para eles – em especial, para os jogadores. Alguns adultos tentam disfarçar, outros não se importam: correm para fazer selfies, pedir autógrafos. Tornam-se crianças. Qual a razão de tanto fascínio pela aparição de dezenas de profissionais uniformizados? É porque esse grupo, formado em sua maioria por jovens com menos de 30 anos, também chama a atenção por sorrir, cantar, brincar, escutar música. Parecem se divertir a caminho do trabalho. E o trabalho deles é um jogo de futebol.
O que aguçou a sensação de perplexidade e pesar vivenciada em todos desde as primeiras horas de ontem foi a intensidade do contraste entre o impacto da tragédia e a natureza do ofício das vítimas. Muitos são indiferentes, mas outros tantos assim pensam ao ver um jogador: “Viver de futebol sete dias por semana, isso é que é vida!”. Porque o futebol, mesmo quando carrega doses de sofrimento e frustração, preserva nos apaixonados a essência infantil, de Peter Pan na Terra do Nunca. E a trajetória tão especial da Chape, que conquistou o Brasil, superando inclusive as rivalidades regionais, apenas reforça essa sensação de inocência convertida em desamparo. Não por acaso, o técnico Caio Júnior, uma das vítimas do acidente, declarou recentemente: “Estou fazendo parte dessa história. Poucas vezes senti no futebol o que eu estou sentindo aqui”.
A tragédia na Colômbia promoveu o mais violento choque entre dois mundos: o lúdico e o concreto. O confronto da dureza dos dias da semana contra a fantasia das tardes de domingo (e das noites de quarta). Mas também despertou uma inédita onda de grandeza e de união. Não param de surgir demonstrações de solidariedade de torcedores, clubes, nações. E talvez seja este o exemplo maior que esse time da Chape deixa para todos. Que a vida fica mais leve e menos amarga com grandes sonhos, grandes gestos – e com a possibilidade de grandes conquistas.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/chapecoense/2016/11/30/noticia_chapecoense,368201/veja-infografico-com-os-personagens-da-chape-e-jornalistas-mortos.shtml
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/chapecoense/2016/11/29/noticia_chapecoense,368165/politicos-se-manifestam-sobre-tragedia-e-romario-dispara-contra-cbf.shtml
http://www.foxsports.com.br/news/283441-torcida-da-chapecoense-lota-arena-conda-e-grita-e-campeao-veja
http://www.tvshow.com.br/2016/11/29/conheca-os-21-jornalistas-que-estavam-no-voo-da-chapecoense/
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Seguro de vida de elenco da Chapecoense pode chegar a R$ 20 milhões
Lei Pelé garante seguro de vida mínimo equivalente a doze meses de salários dos jogadores
Do R7
O seguro de vida do elenco da Chapecoense pode chegar a cerca de R$ 20 milhões. O valor refere-se apenas ao benefício obrigatório, definido pela Lei Pelé, que equivale a 12 salários de cada jogador.
Além disso, familiares das vítimas devem ter direito a indenização a ser paga pela companhia aérea e possivelmente a seguro obrigatório para voos internacionais.
Segundo o artigo 45 da Lei Pelé, “as entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de vida e de acidentes pessoais, vinculado à atividade desportiva, para os atletas profissionais, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos”.
O parágrafo primeiro estabelece que “a importância segurada deve garantir ao atleta profissional, ou ao beneficiário por ele indicado no contrato de seguro, o direito a indenização mínima correspondente ao valor anual da remuneração pactuada”.
Ainda segundo a lei, “a entidade de prática desportiva é responsável pelas despesas médico-hospitalares e de medicamentos necessários ao restabelecimento do atleta enquanto a seguradora não fizer o pagamento da indenização”.
O cálculo do valor total do seguro foi feito pelo R7 com base em declaração dada pelo presidente do clube, Sandro Pallaoro, quando o time começou sua trajetória na série A do Brasileirão, em 2014.
Na época, ele estimou em R$ 1,5 milhão a folha de pagamento da Chapecoense, em valores atualizados pela inflação oficial.
CBF assumiu seguro
Em março deste ano, a CBF informou que assumiu, com o apoio do parceiro Itaú Seguros, responsável pelas coberturas, o seguro de vida e auxílio funeral dos atletas profissionais com contratos ativos no sistema da federação.
A apólice contratada pela CBF, de acordo com a instituição, fornece ao beneficiário cobertura por morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez funcional permanente ou total por doença.
As coberturas são calculadas conforme o salário do atleta, multiplicado o valor em doze vezes.
Seguro na passagem
Presidente da Abrapavaa (Associação Brasileira Parentes e Amigos Vitimas Acidentes Aéreos) e integrante de grupo da , Sandra Assali afirma que os valores devem depender da legislação boliviana, já que a companhia tem sede no País.
— Isso depende de cada País. No Brasil, a compra do bilhete já inclui seguro de R$ 66 mil. Nos Estados Unidos, chega a 120 mil dólares. Na Europa, chega a 130 mil euros.
Além dos seguros, os parentes devem receber indenizações maiores devido à resposabilidade civil pelo acidente. Sandra recomenda que os parentes das vítimas procurem ficar próximas e conversem entre si e procurem a associação para orientações.
— É um momento de desespero. E essa aproximação ajuda os parentes. Em um momento um não está bem, em outro momento é outra pessoa.
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ARTIGO: Quando dois mundos colidem
"A tragédia na Colômbia promoveu o mais violento choque entre dois mundos: o lúdico e o concreto. O confronto da dureza dos dias da semana contra a fantasia das tardes de domingo (e das noites de quarta)", avalia o diretor de redação do estado de Minas, Carlos Marcelo
postado em 30/11/2016 06:00 / atualizado em 30/11/2016 11:13 Carlos Marcelo
Quem frequenta aeroportos com regularidade provavelmente já viu a seguinte cena: os integrantes de um clube de futebol profissional chegam ao setor de embarque e, de imediato, as atenções se voltam para eles – em especial, para os jogadores. Alguns adultos tentam disfarçar, outros não se importam: correm para fazer selfies, pedir autógrafos. Tornam-se crianças. Qual a razão de tanto fascínio pela aparição de dezenas de profissionais uniformizados? É porque esse grupo, formado em sua maioria por jovens com menos de 30 anos, também chama a atenção por sorrir, cantar, brincar, escutar música. Parecem se divertir a caminho do trabalho. E o trabalho deles é um jogo de futebol.
O que aguçou a sensação de perplexidade e pesar vivenciada em todos desde as primeiras horas de ontem foi a intensidade do contraste entre o impacto da tragédia e a natureza do ofício das vítimas. Muitos são indiferentes, mas outros tantos assim pensam ao ver um jogador: “Viver de futebol sete dias por semana, isso é que é vida!”. Porque o futebol, mesmo quando carrega doses de sofrimento e frustração, preserva nos apaixonados a essência infantil, de Peter Pan na Terra do Nunca. E a trajetória tão especial da Chape, que conquistou o Brasil, superando inclusive as rivalidades regionais, apenas reforça essa sensação de inocência convertida em desamparo. Não por acaso, o técnico Caio Júnior, uma das vítimas do acidente, declarou recentemente: “Estou fazendo parte dessa história. Poucas vezes senti no futebol o que eu estou sentindo aqui”.
A tragédia na Colômbia promoveu o mais violento choque entre dois mundos: o lúdico e o concreto. O confronto da dureza dos dias da semana contra a fantasia das tardes de domingo (e das noites de quarta). Mas também despertou uma inédita onda de grandeza e de união. Não param de surgir demonstrações de solidariedade de torcedores, clubes, nações. E talvez seja este o exemplo maior que esse time da Chape deixa para todos. Que a vida fica mais leve e menos amarga com grandes sonhos, grandes gestos – e com a possibilidade de grandes conquistas.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/chapecoense/2016/11/30/noticia_chapecoense,368201/veja-infografico-com-os-personagens-da-chape-e-jornalistas-mortos.shtml
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/chapecoense/2016/11/29/noticia_chapecoense,368165/politicos-se-manifestam-sobre-tragedia-e-romario-dispara-contra-cbf.shtml
http://www.foxsports.com.br/news/283441-torcida-da-chapecoense-lota-arena-conda-e-grita-e-campeao-veja
http://www.tvshow.com.br/2016/11/29/conheca-os-21-jornalistas-que-estavam-no-voo-da-chapecoense/
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Uma brasileira que está de férias na Colômbia viveu o outro lado doacidente com o avião da Chapecoense. Maysa Ramos Brito estava viajando na aeronave que, em emergência, pousou no aeroporto José Maria Cordova em que o avião que transportava a delegação do time catarinense deveria aterrissar. A jovem de Uberlândia relatou, em postagem no Facebook, como a movimentação "estranha" durante a madrugada de terça-feira (29) aconteceu.
— Relato sobre a experiência mais bizarra/assustadora que já tive: sabe o avião que caiu? Quase foi o meu!!! Estou na Colômbia com uma amiga aproveitando nossas férias. Depois de três dias em Bogotá, seguiríamos para San Andres. Nosso voo atrasou, mas fomos mesmo assim. No meio do trajeto, o piloto explica que estávamos com problemas técnicos, e pasmem: também por gasolina. Ele alegou que estava vazando e por isso iríamos realizar uma parada emergencial no aeroporto José Maria Cordova, o mesmo aeroporto em que o time deveria pousar. Na hora, ficamos com medo, mas não tinhamos ideia da gravidade. Pousamos e ficamos uns 45 minutos na aeronave, os colombianos começaram a "terceira Guerra Mundial", revoltados, pois a posição que tivemos era que teríamos que voltar para Bogotá e só no outro dia iríamos para o nosso destino final. No meio de toda a confusão, ficamos sabendo da queda do outro avião e veio o triste relato da polícia do aeroporto. A policial informou que infelizmente eles não conseguiram pousar, pois nós estávamos na prioridade de emergência. Ou seja, nós já estávamos pousando, e eles tinham que esperar o meu avião chegar ao solo. Nessa espera, eles perderam o contato com a torre, e o avião caiu ali, a metros de onde eu estava. E se eles tivessem pousado primeiro? Talvez seria o nosso avião rodando no ar sem gasolina! Foi um caos, ninguém sabe ao certo o que aconteceu, todo mundo com medo de pegar outro avião, criança chorando, pessoas gritando. Regressamos a Bogotá, pegamos um hotel e agora estamos no aeroporto novamente para, enfim, chegarmos a San Andres! Estou perplexa e extremamente agradecida, só nos resta aproveitar o resto dos nossos dias nesse país maravilhoso, orar por essa triste fatalidade e pelas famílias. Os meus mais profundos sentimentos!! Aqui não se fala em outra coisa e já estão tentando entender por que um avião pousou e outro não. Que susto!! Tem certas coisas que não têm explicação! Deus na frente, agradecer sempre, toda honra e toda glória! Amém!
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No dia do embarque o Juca Kfouri colocou no seu blog uma foto com o presidente da federação catarinense dizendo que ele embarcaria no voo e que o Marco Polo del Nero não viajaria, pois ele não viaja mesmo...
Hoje o post não mais existe... foi acertadamente apagado.
Não sou eu aqui que vou levantar suspeitas de quais acidentes aéreos são acidentes e quais são provocados.
Quem tem esse poder e conhecimento para saber o que é o que é o Jonh Perkins
E de maneira nenhuma vou levantar teorias da conspiração de que mais de 70 pessoas morreram para
uma só ser assassinadas, essas teorias da conspiração são muito bem desqualificadas pelos pessoal http://www.verdadeestampada.com, com numerologia e absurdos sobre o nome da companhia do avião, quem vê essas "denuncias" logo pensa: Coisa de lunáticos!
Repetindo o que eu disse horas antes do acidente aqui: "Essa povo tem o mágico poder de transformar o óbvio em absurdo usando influências do poder econômico na polícia, política, no judiciário e (principalmente)nos meios de comunicação."
Então não sou eu o lunático que apoiará uns absurdos desses.
http://espn.uol.com.br/noticia/651118_opositor-de-del-nero-e-vice-da-cbf-delfim-peixoto-estava-no-voo-da-chapecoense
https://esportes.terra.com.br/dirigente-que-fazia-oposicao-dentro-da-cbf-morre-na-tragedia,0cec1f89466527874f838e8c574c45c7uttw454y.html
Hoje o post não mais existe... foi acertadamente apagado.
Não sou eu aqui que vou levantar suspeitas de quais acidentes aéreos são acidentes e quais são provocados.
Quem tem esse poder e conhecimento para saber o que é o que é o Jonh Perkins
E de maneira nenhuma vou levantar teorias da conspiração de que mais de 70 pessoas morreram para
uma só ser assassinadas, essas teorias da conspiração são muito bem desqualificadas pelos pessoal http://www.verdadeestampada.com, com numerologia e absurdos sobre o nome da companhia do avião, quem vê essas "denuncias" logo pensa: Coisa de lunáticos!
Repetindo o que eu disse horas antes do acidente aqui: "Essa povo tem o mágico poder de transformar o óbvio em absurdo usando influências do poder econômico na polícia, política, no judiciário e (principalmente)nos meios de comunicação."
Então não sou eu o lunático que apoiará uns absurdos desses.
Engraçado. Apesar de não ter terminado de ler os três relatórios finais das CPIs do futebol, eu senti uma necessidade danada de terminar o Acompanhando a CPI XIV ontem. Não era por nada, só para não perder o timing do térnimo da CPI do Senado.
Eu não previ nada... Até porque se estivesse prevendo alguma coisa eu salvava aquele post do Juca Kfouri. Deixo esse negócio de previsões para o Carlinhos...
http://espn.uol.com.br/noticia/651118_opositor-de-del-nero-e-vice-da-cbf-delfim-peixoto-estava-no-voo-da-chapecoense
https://esportes.terra.com.br/dirigente-que-fazia-oposicao-dentro-da-cbf-morre-na-tragedia,0cec1f89466527874f838e8c574c45c7uttw454y.html
Presidente da FCF integra delegação da Chapecoense acidentada na Colômbia
O futebol catarinense sofreu um forte golpe do destino na madrugada desta 3ª feira (29). O avião da Lamia Corporation SRL, que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol, no qual estava presente também o Presidente da Federação Catarinense de Futebol, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho, para a disputa da primeira partida das finais da Copa Sul Americana, sofreu um acidente no Valle de San Nicolas, na Cordilheira Central dos Andes e caiu na localidade de Cerro Gordo, entre os municípios de La Ceja e La Unión, na Colômbia, cerca de 50 quilômetros distante do Aeroporto José María Córdoba, na Cidade Rionegro, próxima a Medellin.
O avião partiu de São Paulo e fez escala em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, conforme o registro fotográfico do Presidente da Federação Catarinense de Futebol, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho. Abordo há 81 pessoas, 72 passageiros, entre atletas, comissão técnica, dirigentes, convidados, sendo 21 membros da imprensa e ainda 9 tripulantes. O Corpo de Bombeiros de La Unión efetua os resgates, complicados pelas condições adversas do clima e de acesso ao local. Os feridos estão encaminhados para o hospital em La Ceja.
Informações oficiais emitidas pelo Aeroporto José María Córdoba, em Rionegro, indicam que o comando da aeronave acusou falhas elétricas, obrigando o piloto a esvaziar os tanques de combustível para evitar a explosão no pouso de emergência.
Consternada e apreensiva, a Federação Catarinense de Futebol lamenta profundamente o trágico ocorrido na viagem da Associação Chapecoense de Futebol e crê, esperançosamente, repleta de fé em Deus, que todos estejam bem, sendo prontamente socorridos e amparados.
http://www.verdadeestampada.com/2016/11/illuminati-sabotaram-aviao-chapecoense.html
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http://ndonline.com.br/florianopolis/esportes/de-preso-politico-a-dirigente-da-fcf-por-31-anos-a-trajetoria-de-delfim-de-padua-peixoto
Segunda-feira, 07/12/2015 às 12:13 por Martín Fernandez
Na semana que vem haverá eleição para escolher um vice da CBF. E o candidato da situação é alguém mais velho que o senhor. O que acha disso?
É um golpe escarrado. Não querem mudar nada no futebol brasileiro. Querem que continue tudo como está. O homem que se licenciou continua mandando por trás.
O que o senhor vai mudar caso assuma a CBF?
Quem me conhece sabe que eu iria mudar muita coisa.
Pode ser mais específico?
Não é a hora de eu falar, de eu detalhar meus planos. Estou esperando. Vou falar em outro momento.
O senhor é presidente da Federação Catarinense há 30 anos, é vice da CBF. Como pretende convencer de que representa um mudança?
Eu não tenho intenção de convencer ninguém. Quem me conhece sabe do que eu posso fazer. Quem me conhece sabe do que eu sou capaz.
O que achou do rebaixamento do Vasco?
Eurico Miranda calou. Falou demais. Não arrumou o time para poder se manter. A gente já sabia que iria acontecer. É uma pena, porque o Vasco é um grande time.
Dois times de Santa Catarina foram rebaixados.
O Avaí também caiu, depois de uma partida espetacular contra o Corinthians. E o Corinthians completo. Não fez o que Palmeiras e Santos fizeram para prejudicar os times de Santa Catarina.
O senhor está insinuando que houve um complô?
Não sei. Alguma coisa estranha teve. Agora, bem feito para o Santos. Pagou direitinho. Se tivesse jogado com o time completo, teria entrado para a Libertadores pelo Campeonato Brasileiro. Perdeu lá e perdeu a final da Copa do Brasil. Vai aprender a fazer futebol sério. Colocar o segundo time quando pode favorecer ou prejudicar alguém é futebol baixo. E eu não participo de futebol baixo.
Muitos times fizeram isso ao longo do Campenato Brasileiro.
Futebol sério não se faz assim. A Chapecoense já estava salva no Brasileiro e foi jogar contra o Figueirense com o time principal. Jogou sério e empatou. O Joinville também, já estava rebaixado e sempre jogou com o time principal. Mas alguns não entendem que aqui em Santa Catarina se faz futebol sério.
O sr. tem alguma desconfiança?
Não sei quem foi. Mas que foi feita alguma coisa estranha, foi. Por isso eu digo que o futebol brasileiro tem que mudar.
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http://ndonline.com.br/florianopolis/esportes/de-preso-politico-a-dirigente-da-fcf-por-31-anos-a-trajetoria-de-delfim-de-padua-peixoto
Segunda-feira, 07/12/2015 às 12:13 por Martín Fernandez
Delfim Peixoto, vice da CBF, detona Del Nero, Eurico Miranda e o Santos
Delfim Pádua Peixoto Filho Vice-presidente da CBF e presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto atendeu ao blog na manhã desta segunda-feira e disparou sua metralhadora de críticas: atirou contra Marco Polo Del Nero, contra o Santos e contra Eurico Miranda. A seguir, trechos da entrevista.Na semana que vem haverá eleição para escolher um vice da CBF. E o candidato da situação é alguém mais velho que o senhor. O que acha disso?
É um golpe escarrado. Não querem mudar nada no futebol brasileiro. Querem que continue tudo como está. O homem que se licenciou continua mandando por trás.
O que o senhor vai mudar caso assuma a CBF?
Quem me conhece sabe que eu iria mudar muita coisa.
Pode ser mais específico?
Não é a hora de eu falar, de eu detalhar meus planos. Estou esperando. Vou falar em outro momento.
O senhor é presidente da Federação Catarinense há 30 anos, é vice da CBF. Como pretende convencer de que representa um mudança?
Eu não tenho intenção de convencer ninguém. Quem me conhece sabe do que eu posso fazer. Quem me conhece sabe do que eu sou capaz.
O que achou do rebaixamento do Vasco?
Eurico Miranda calou. Falou demais. Não arrumou o time para poder se manter. A gente já sabia que iria acontecer. É uma pena, porque o Vasco é um grande time.
Dois times de Santa Catarina foram rebaixados.
O Avaí também caiu, depois de uma partida espetacular contra o Corinthians. E o Corinthians completo. Não fez o que Palmeiras e Santos fizeram para prejudicar os times de Santa Catarina.
O senhor está insinuando que houve um complô?
Não sei. Alguma coisa estranha teve. Agora, bem feito para o Santos. Pagou direitinho. Se tivesse jogado com o time completo, teria entrado para a Libertadores pelo Campeonato Brasileiro. Perdeu lá e perdeu a final da Copa do Brasil. Vai aprender a fazer futebol sério. Colocar o segundo time quando pode favorecer ou prejudicar alguém é futebol baixo. E eu não participo de futebol baixo.
Muitos times fizeram isso ao longo do Campenato Brasileiro.
Futebol sério não se faz assim. A Chapecoense já estava salva no Brasileiro e foi jogar contra o Figueirense com o time principal. Jogou sério e empatou. O Joinville também, já estava rebaixado e sempre jogou com o time principal. Mas alguns não entendem que aqui em Santa Catarina se faz futebol sério.
O sr. tem alguma desconfiança?
Não sei quem foi. Mas que foi feita alguma coisa estranha, foi. Por isso eu digo que o futebol brasileiro tem que mudar.
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William Rock
Eu não sou muito bom em espanhol mas acho que a conversa do controle com o piloto foi mais ou menos essa:
1:57
PILOTO: LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933 dois, uno zero em espera... solicitamos prioridade para a aproximação pois a aeronave apresentou um problema de combustível.
CONTROLE: LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933 entendo solicitação de prioridade para pouso uma vez que o problema é combustível correto?
PILOTO: afirmativo
CONTROLE: ok, então adiantarei os vectores para vc localizar e efetuar a aproximação. Aguarde aproximadamente 7 minutos para iniciar a aproximação.
PILOTO: (trecho Inaudível)... los vectores LIMA, MIKE, ÍNDIA (acho que ele apenas confirmou a espera)
3:12
CONTROLE: LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933 qual o seu rumo?
PILOTO: 159
CONTROLE: Mantenha o esse rumo e espere para continuar vectores
PILOTO: (apenas repete)
4:13
PILOTO: LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933 solicita vectores para aproximação senhorita.
CONTROLE: atenção tem uma aeronave afetuando aproximação (esse trecho não entendi, mas parece que ela fala em alguma verificação de sujeira na pista) e depois pergunta: quanto tempo você tem para permanecer nessa aproximação LMI?
PILOTO: estou com emergência em combustível senhorita, solicito curso final.
4:49
PILOTO: Solicito descida imediata LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933
CONTROLE: la Colombia 3020 cancele sua aproximação (ela vectora outra aeronave para espera e tenta axiliar o LIMA, MIKE, INDIA)
CONTROLE: LIMA, MIKE, ÍNDIA 2933 pode efectuar agora pela direita para inicar a descita, e teremos trafego à uma milha.
PILOTO: afiramativo, travego à vista ( o resto não entendi)
9:06
PILOTO: Senhorita, LIMA, MIKE ÍNDIA 2933 está em falha total, elétrica total e combustível
CONTROLE: (ELA ALERTA OS BOMBEIROS)
PILOTO: LIMA, MIKE ÍNDIA... me vectore senhorita, me vectore para a pista.
CONTROLE: que rumo vc está agora?
PILOTO: RUMO 360, 360
CONTROLE: vá para esquerda no rumo 010 e prossiga para o localizador de rio negro a uma milha, nesse momento vc se encontra.... confirma pela esquerda com rumo 350.
PILOTO: confirmo rumo 350 senhorita
CONTROLE: siga como está por uma milha até rio negro, não tenho sua altitude LIMA, MIKE, ÍNDIA.
PILOTO: 11 MIL pés senhorita... VECTORES, VECTORES!
CONTROLE: está a 8,2 milhas da pista... qual altitude está agora?
(Acredito que nesse momento o LMI-2933 bateu no morro e perdeu contato)
CONTROLE: LIMA, MIKE ÍNDIA 2933 POSIÇÃO?
(piloto não responde mais)
"Falha total": áudio mostra piloto do avião da Chape insistindo para pousar
Em
gravação divulgada por rádio colombiana, boliviano Miguel Quiroga, que
pilotava o Avro RJ85, relata problema de combustível e pede ajuda para
chegar ao aeroporto
A gravação mostra Miguel Quiroga, que pilotava o
Avro RJ85, relatando falta de combustível no avião e pedindo várias
vezes para pousá-lo momentos antes do acidente que provocou a morte de
71 pessoas na madrugada de terça-feira. O primeiro pedido é feito logo
aos dois minutos da gravação.
Ante o primeiro pedido do piloto, uma
controladora responde que a "próxima chance" para pouso seria dali a
sete minutos, porque havia uma emergência com outra aeronave – um Airbus
da Viva Colombia – sendo atendida naquele momento.
Por isso, ela dá
ordens para que o avião que transportava o time catarinense permaneça no
ar. Em seguida, autoriza a aproximação da outra aeronave.
A conversa se estende até o pedido final de Quiroga, já em tom de desespero, aos nove minutos:
– Senhorita, Lamia 933 está em falha total, falha elétrica total, em combustível – grita o piloto.
– Pista livre e com chuva sobre a superfície, Lamia 933. Bombeiros acionados – responde a controladora.
Na
sequência, em três frases rápidas, o piloto pede à torre as coordenadas
para pousar, no que é atendido. Então, a controladora pergunta a
altitude do avião:
– 9 mil pés, senhorita. Direção, direção... – são as últimas palavras gravadas do piloto.
Depois,
a torre avisa que o avião da Chapecoense está a cerca de 13 quilômetros
da pista de pouso. Na próxima pergunta sobre altitude, o piloto não se
comunica mais. Os chamados dos controladores duram mais dois minutos.
Segundo
especialistas, a altitude segura para um avião sobrevoar a região
montanhosa de Cerro El Gordo é 10 mil pés (3.048 metros). Como o piloto
relatou acima, ele estava voando mais baixo, a 9 mil pés (2.743 metros).
O
avião perdeu contato com a torre de comando quando sobrevoava as
cidades de La Ceja e Aberrojal, à 0h33 de Brasília, e a queda ocorreu à
1h15 no Cerro El Gordo – segundo informações do aeroporto de Medellín.
Áudio
divulgado na tarde desta quarta-feira por veículo de imprensa da
Colômbia revela o que foi o último diálogo entre o avião que
transportava a delegação da Chapecoense e a torre de controle do
aeroporto de Rionegro. O piloto comunicou "falha total elétrica e sem
combustível"...
No diálogo, de pouco mais de 11 minutos, se ouve a
comunicação do avião LaMia CP-2933 - que levava jogadores e dirigentes
da Chapecoense, jornalistas e convidados - e outras duas aeronaves que
também sobrevoavam a área com a área de controle.
Já nos últimos
três minutos registrados pelo áudio publicado, Miguel Quiroga, piloto do
avião da Chapecoense, reporta estar em "falha total elétrica e sem
combustível" e se declara em emergência. Antes, ele já havia falado
sobre problema com combustível, mas sem pedir emergência.
Pouco
mais de um minuto depois de dizer que estava sem combustível, Quiroga
grita "vetores, senhorita, vetores", como descreveu testemunha em outro
áudio divulgado nesta quarta-feira. A torre avisa que ele está a 8,2
milhas do aeroporto, e pouco depois se ouve "Jesus".
A torre de
comando pergunta então a que altitude a aeronave está naquele momento,
mas não recebe mais resposta. O último diálogo registrado no áudio é do
piloto de outra aeronave consultando o rumo a seguir para realizar seu
pouso