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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

10 anos de Zeitgeist o documentário mais polêmico do 3° Milênio. (Projeto Vênus)


"Tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser" 
Humberto Gessinger

"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia"
Leonardo da Vinci

2017 é o ano que o Documentário Zeitgeist : The Movie completará 10 anos.

Em 2008 foi lançado o Zeitgeist 2: Addendum .

E em 2011 saiu o Zeitgeist 3: Moving Forward.


Eu não tenho dúvidas. Nesse terceiro milênio esses documentários
(na verdade um só documentário, partido em 3 filmes, igual o Senhor dos Anéis que é uma história só partido em três filmes, portanto vou referir a ele não como eles, e sim ele) esse documentário foi o mais polêmico!

Pelo menos nos primeiros quinze anos do milênio com certeza absoluta!!!

É claro que isso é uma opinião minha. Não ter dúvidas, ter certezas absolutas é muito perigoso.
Você pode me mostrar agora um documentário feito em 2002 bem mais polêmico que eu não vi ainda e essa minha "falta de dúvida", minha "certeza absoluta" irá ruir no chão, as poeiras subirão como aconteceu com as torres gêmeas nos EUA...

Portanto estou com a mente aberta. Pode me mostrar qualquer outro documentário feito nesses primeiros anos de milênio que seja mais polêmico que este e eu mudo a minha opinião.
E você?! Está com mente aberta disposto a mudar de opinião caso seja convencido?

Zeitgeist(a palavra) é um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
(tirei da wikipédia).

Zeitgeist (o documentário) não chutou o balde simplesmente, ele pretende chutar as bases da sociedade planetária. Filme feito por um americano sobre a realidade do mundo inteiro, o Brasil incluído no mundo inteiro (quero frisar isso pois são poucas obras americanas que eles nos incluem). Tem méritos e defeitos, como em qualquer obra humana. É uma obra humana de um norte-americano nascido em 1978 chamado Peter Joseph.



Existem três classes de pessoas:
as que assistiram e se apaixonaram;
as que assistiram e o odiaram;
e aquelas que não assistiram.

Impossível ficar indiferente depois da experiência de assistir esses documentários.
Ao meu redor, pessoas com as quais convivo, o maior dos três grupos é aquelas pessoas que não viram o documentário. Você está em qual dos três grupos?

Duas coisas a considerar: (1)a parte do denuncismo e (2)a parte propositiva.

(1)As denúncias que ele faz é principalmente sobre três instituições hoje estabelecidas: os bancos, a igreja e a política. E eu aprendi desde criancinha que religião, futebol e política não deve-se discutir para não perder a amizade. E escuto desde criança também para não emprestar dinheiro para um amigo se não você perde o amigo e o dinheiro...

É por isso que o filme não tem muitos amigos. Ele discute tudo o que escutamos desde sempre que não é para ser discutido. Só não fala de futebol, o diretor do documentário é norte–americano e eles não são muito chegados a futebol...

(2)A parte propositiva é um sonho. extremamente utópica. E por isso muita gente não classifica o documentário como um documentário (uma das muitas polêmicas sobre o documentário mais polêmico do milênio). Eu tenho certeza(ops!) que é documentário com a ressalva do utopismo da parte propositiva e é por isso que comecei o post com duas frases de artistas que considero que estão a frente de seu próprio tempo: Um músico e um pintor...

Vou colocar aqui os três documentários na íntegra, estão no Youtube, e depois, comemorando os 10 anos vou debater os três. Portanto será um post polêmico!
Se quiser continuar a vida que tem levado hoje melhor nem assistir...

Costumo dizer que se você não tiver muito tempo (os documentários são longos), pode pular o primeiro e assistir só o segundo e o terceiro.
Na parte do debate vou falar sobre os três e do primeiro você só leia...
Inclusive é isso que eu recomendo. Recomendo fortemente.
Mas.... A vida é sua, você é livre... A escolha é sua!


Zeitgeist : The Movie (2007)



Zeitgeist 2: Addendum (2008)


Zeitgeist 3: Moving Forward (2011)


Sim, o documentário é polêmico pois segundo esse artigo do Mises
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1502

"Sem o dinheiro, não há nem civilização e nem progresso"



Bom, antes de começar a debater, vou avisar que a parte religiosa nem vou tocar(fora nesse aviso). Considero mais útil estudar as propriedades do Nióbio e saber quais melhorias que esse metal raro pode dar para a humanidade do que ficar estudando a bíblia. Mas essa opinião minha é pessoal, você não precisa saber e eu não preciso nem quero saber se você acredita em Alá, Cristo, Buda, Iemanjá ou se seu Deus é o Mamon(se não entendeu o Requião te explica). Desde criança escuto "O Mundo" , música do grupo Karnak, que recebeu uma versão antológica gravada por Paulinho Moska, Lenine, Zeca Baleiro e Chico César, e quando me pediram para escolher as 7 músicas da minha vida eu só consegui filtrar 9 e essa foi uma delas.
Sobre a parte religiosa do documentário é só essa música que tenho a dizer.
(Aliás essa música tem tudo a ver com filme... Por isso estou colocando aqui...)

Todos somos filhos de Deus Só não falamos as mesmas línguas
Everybody is filhos de God Só não falamos as mesmas línguas
Everybody is filhos de Ghandi Só não falamos as mesmas línguas

===
Agora que você já viu os três filmes, está tudo aí, posso discutir o documentário sem preocupação de spoiler... Se você é daqueles chatos que acham que não devemos contar finais de filmes, estou avisando que aqui vou contar não só o final, como também o início e o meio...

Temos que ver o documentário não apenas pela proposta de acabar com o dinheiro (que segundo a escola Mises isso acabaria com o progresso e a civilização). A clara mensagem que o documentário traz é a seguinte: Nós seres–humanos deveríamos usar o que nós temos de melhor e que é exclusivo nosso (pelo menos nesse planeta), a nossa INTELIGÊNCIA , para melhorar e cuidar de nós mesmos e do nosso mundo.

As 7 horas de duração dos três documentários traz essa simples, nada polêmica, clara, certeira e que não há uma viva alma (que tenha alma), que vá discordar da mensagem principal.

Partindo da conclusão nenhuma polêmica. Também não há polêmica ao perceber que tem nós não temos cuidado bem nem do nosso planeta e nem de nós mesmos. E nenhuma polêmica em observar que se ao invés de perdemos tempo, dinheiro e inteligência fabricando armas, se fabricássemos melhores meios de vida, estaríamos num estágio civilizatório maior que temos hoje.

Portanto comecei o debate com a parte não polêmica. (A pequena parte não polêmica).

===
A estrutura do documentário, são três filmes, cada um dividido em três partes, da seguinte forma:

Zeitgeist : The movie
Filme 1 - Parte 1: Sobre a origem da crenças religiosas
Filme 1 - Parte 2: Sobre a quedas das torres gêmeas
Filme 1 - Parte 3: Sobre o controle do valor da moeda pelos Bancos Centrais privados e não públicos.

Zeitgeist 2: Addendum
Filme 2 - Parte 1: Como os bancos mundiais dão suporte à escravidão moderna
Filme 2 - Parte 2: O depoimento do John Perkins que trabalhou por décadas como Assassino Econômico e as consequências de suas ações.
Filme 2 - Parte 3: O depoimento do Jacque Fresco que autor intelectual do Projeto Vênus, como alternativa de resolver os problemas apresentados.

Zeitgeist 3: Moving Forward 
Filme 3 - Parte 1: A natureza humana - Discute o velho dilema: somos moldados por genes desde nascemos ou pelo ambiente? Desde o feto? Desde a infância?
Filme 3 - Parte 2: Patologia Social - descreve várias doenças sociais que nossa temos hoje. Essa segunda parte do terceiro filme é a mais sensacional de todas as 9 partes do documentário.
Filme 3 - Parte 3: O Projeto Terra - Descreve como funcionaria o mundo usando a Economia baseada em recursos, planejada na década de 70 pelo Jacque Fresco, que esteve no parte 3 do filme II

Qual é a minha impressão dos três filmes, agora depois de tanto tempo, já passado o choque, já com os movimentos estomacais em dia e com cabeça fria:

 Para mim o primeiro é só uma melancia no pescoço;
o segundo é o melhor deles;
e o terceiro é filosófico.
===



O primeiro filme é para chamar a atenção. Foi feito para incomodar. É aquela melancia que colocamos no pescoço para causar impacto e trazer a atenção para si. Ele considera que esses três entes: A religião, a política e a estrutura financeira são os maiores entraves, as maiores âncoras que atrapalharam a evolução da inteligência humana e ataca essas entidades. Na primeira parte a religião, na segunda parte a política (com a história das torres gêmeas) e na terceira os bancos e a estrutura financeira econômica que temos. O primeiro filme é uma introdução bombástica só para chamar a atenção. Pode ter dado certo em curto prazo, mas a longo prazo, quando se ataca o filme, se ataca essa primeira parte. Acaba sendo o calcanhar de aquiles, o cara desqualifica a primeira parte e já joga todo o resto no lixo. Ele mexeu com paixões, a pessoa começa a assistir, vê que suas crenças estão sendo fortemente atacadas e larga o filme no início já desacreditando em todo o resto.

 No site do documentário ( http://www.zeitgeistmovie.com/ ), como nota do diretor ele coloca não uma simples nota, mas um livro de 220 páginas mostrando a pequisa que fez para dizer tudo o que disse no documentário.


Mas independente se você foi na dele ou não, Se acha que é uma teoria da conspiração boba, se você tem fé na história de Jesus, se acha que os arranha-céus que caíram naquele  11/11/2001 foi realmente ataque terrorista ou se duvida que pessoas podem entrar em guerras tão somente para ter lucro,  o que você deve levar para os próximos filmes é tão somente o seguinte:

A religião,por um bom tempo na história da humanidade, foi uma trava para os avanços tecnológicos. As ações/escolha dos políticos também são travas para os avanços tecnológicos da humanidade.
As guerras, as limitações financeiras, são travas para os avanços tecnológicos da humanidade.

Todo o resto é perfumaria e não tem muita consequências maiores para o que ele quer mostrar.
Talvez devido ao ataque que filme sofreu, principalmente por causa da primeira parte, nas duas seguintes continuações do documentário ele diminuiu o ataque à religião (não largou, mas diminuiu o tom). Na minha opinião essa "melancia no pescoço" não fez bem ao projeto do documentário como um todo, pois comentários com esses dois mostram que essa estratégia só pôs em cheque as virtudes do documentário, que por si só já é difícil de acreditar, imagina com esses elementos como introdução...





O segundo filme, Zeitgeist 2: Addendum, para mim o melhor deles, serve como um belo diagnóstico do porque das mazelas do mundo capitalista/consumista/ e cada vez mais Globalizado. Globalização é o novo termo usado para a relação entre os países desenvolvidos e sub-desenvolvidos já que os termos anteriores "Imperialismo/Colonialismo", já estavam desmoralizados e queimados.

http://www.terremoto.com.br/zeitgeist-addendum/
Por exemplo, no site terremoto.com.br ao ver o segundo filme fez essa postagem, mostrando que já conhecia o livro do John Perkins e os exemplos miraculosos do primeiro filme foi trocado por uma análise mais fria e contundente nesse segundo.

Em uma das entrevistas de Peter Joseph que incluí mais no final do post (a primeira dos vídeos
do Peter) ele fala que o "Zeitgeist - o filme" chegou nas mãos do Jacque Fresco depois do filme
ganhar um festival de filmes ativistas e houve o encontro dos dois entre o primeiro e segundo
filme. Peter conta que o depoimento do engenheiro para o Zeitgeist 2: Addendum deu ao Peter uma visão mais ampla do que ele denunciou no primeiro filme e isso fez muito bem ao segundo. Na primeira parte do filme onde ele conta o mecanismo economico/financeiro/produtivo/escravizador que impera hoje ele foi didático, contundente e preciso. E a participação do John Perkins vem quando a narrativa de horrores está chegando no auge amarrando as pontas soltas. 
Peter Joseph, Jacque Fresco e John Perkins. Um cineasta, um engenheiro auto didata e um assassino econômico (atual ambientalista), vejam só: três americanos;  são as principais testemunhas que abalaram as bases e precisam de um grande trabalho midiático para transformar seus gritos em silêncio.


Os verdadeiros terroristas do nosso mundo não se encontram nas docas à meia-noite, ou gritam "Allahu Akbar" antes de alguma ação violenta. Os verdadeiros terroristas do nosso mundo usam ternos de 5000 dólares e trabalham nas posições mais altas de finanças, governo e negócios.
Peter Joseph


Os Estados Unidos gastam mais de US $ 87 bilhões em uma guerra no Iraque, enquanto as Nações Unidas estimam que, por menos da metade desse valor, poderíamos fornecer água limpa, dietas adequadas, serviços de saneamento e educação básica a todas as pessoas do planeta. E nos perguntamos por que os terroristas nos atacam.
John Perkins



Eu declararia todos os recursos do mundo como uma herança comum de todas as pessoas do mundo e levá-los a se juntar e se tornar uma nação que cuida do meio ambiente, a terra, a atmosfera. Eu aboliria todas as nações separadas porque elas são todas corruptas.
Jacque Fresco



Na primeira parte Peter Joseph descreve como funciona a emissão de dinheiro , que já não é mais baseada em ativos reais e sim em contratos assinados, só papel, o processo de distribuição de renda e mostra como a emissão de dinheiro é seguido de uma autorização de multiplicar por 10 a moeda existente em forma de empréstimos e conta a como é a participação do tal de "juros" na história. Conta também o método de vender dívida de outros que você poderá não receber e ganhar com isso, o chamado derivativos, que é como formou-se a bolha estourada pelo mercado imobiliário americano exatamente naquele ano.
A segunda parte ele traz o depoimento do John Perkins e as consequências de suas ações.
E na terceira parte o depoimento de Jacque Fresco mostrando uma possível solução para nossos problemas.

Então vem vários questionamentos. Você vai acreditar nesse diretor que fica inventando histórias sobre religião, torres gêmeas, teorias da conspiração doidas?!...
Isso é ficção! FanFic! (eu nem sabia o que era FanFic...)

Esse segunda filme, que para mim é a melhor, é a que mais me dá motivos para chamar esse documentário de documentário. O John Perkins existe. Ele escreveu o livro o  livro "Confissões de um assassino econômico - A história secreta do império americano"  sobre esses fatos relatados no documentário em 2004, três anos antes. Já tenho um post dedicado a ele, as palestras que ele tem dado desde então, a sua participação no TEDx Talks, as dificuldades que teve para encontrar uma editora, entrevista, nota da NSA desmentida pela Wikileaks.

Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins 

O Jacque Fresco e o Projeto Vênus existe, essa é a posição do Projeto Venus no GMaps:
https://www.google.com.br/maps/@27.0734996,-81.4333503,17z
a parte final do post vou dedicar ao projeto Vênus.

E a primeira parte é comprovada com documentos e com a realidade que vemos na nossa frente,
por exemplo, no filme mostra com um certo alarmismo (música de fundo de filmes de terror ou suspense e narração apocalíptica) que 1% da população mundial detêm 40% da renda mundial e que nosso sistema econômico é bastante concentrador de renda. Isso já faz 8/9 anos... E ele denunciava isso como se fosse um absurdo...

O que aconteceu depois? Essa notícia de 2016:


Claro que temos que entender bem a mensagem, né?! Temos que ser inteligentes o suficiente para entender os números e saber como uma informação pode ser manipulada.
Usando a mesma estratégia de contagem do documentário, a frase da notícia de 2016 seria:
1% da população global tem 50% do total de riquezas do planeta.
Portanto passou de 40% para 50%. De qualquer forma a concentração continuou e continua até hoje...


O que é um documentário? O diretor do filme escolhe um ou vários temas que ele considera que não é bem divulgado e conta a história desses fatos para aquele que assiste  passe a conhecer o assunto.
Uma ficção é uma história inventada por alguém ou por outra pessoa, encenada nos estúdios.
Se o John Perkins existe e em seu livro ele conta a história da vida dele, se a vida dele não é ficção, se o projeto Vênus existe, não é ficção, se a primeira parte é inteiramente verificável, onde está a parte ficcional? Sobre a polêmica se é invenção ou documentário, eu afirmo: É um Documentário.

Ao final do documentário ele dá 5 sugestões para melhorar o mundo, ações para transformação social (e mais uma sexta que seria nos unirmos):

Sugestões:


1. boicote aos bancos disseminados da Reserva Federal; 
2. boicote a mídia, no caso a televisão; 
3. não vá para o exército; 
4. pare de sustentar as companhias de energia; 
5. rejeite o sistema politico; 
6. junte-se ao movimento Zeitgeist.


1) O Boicote aos bancos não é muito fácil de fazer no Brasil. Com uma rede bancária cada vez mais concentrada, com os crimes comuns de bate carteiras tão acentuadas (como se vê no documentário); enquanto não acontecer o que o filme prega (o fim do dinheiro), os bancos são essenciais para deixarmos de andar com dinheiro no bolso, pagar as contas vias débito automático, etc...
Mas temos que ter a consciência do bem e do mal que eles fazem à nós mesmo e a nação.
O veneno que é por exemplo a remuneração do dinheiro polpado acima do que a rentabilidade média de um investimento na produção. Isso acaba com qualquer economia.  O veneno que as "Operações compromissadas" causam ao estado e a todos nós. Sobre esse assunto eu já tratei em outro post:

O que tenho contra banqueiros?! Operações Compromissadas/Rentismo acima da produção


Entender, por exemplo, que quando investimos em títulos da dívida pública brasileira estamos ajudar a legitimar  uma dívida ilegal, irregular, imoral, inconstitucional, fraudulenta e odiosa. Um dos argumentos daqueles que não querem que a constituição seja cumprida em seu artigo 26, é que ao realizar o "calote" da dívida quem vai perder seu dinheirinho é a população que investiu em títulos do governo:


"Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através de Comissão mista, exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro.

§ 1º A Comissão terá a força legal de Comissão parlamentar de inquérito para os fins de requisição e convocação, e atuará com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

§ 2º Apurada irregularidade, o Congresso Nacional proporá ao Poder Executivo a declaração de nulidade do ato e encaminhará o processo ao Ministério Público Federal, que formalizará, no prazo de sessenta dias, a ação cabível. " 

Nós temos que nos conscientizar e dar um basta nessa farsa e isso inclui não querer ganhar mais do que o normal às custas do imposto recolhido do brasileiro. Os impostos não devem ser usados para rentabilizar qualquer ganho financeiro e sim construir a infra-estrutura que tanto precisamos na educação, saúde, estradas, segurança, etc...etc...etc...

2) O boicote à mídia, eu posso até falar de novo para continuar sendo um chato (como falei aqui), eu já faço o meu boicote. Porém mais do que boicotar, nos temos que nos apoderar das informações que nos são escondidas.
Quais são as Meias Verdades que nos são contadas?
Quais os peixes que não são pescados pelos pescadores da mídia nacional, como falou o Lúcio de Castro na agência dele.
O que os financiadores do "mercado de notícia" preferem omitir.
Ter os debates que são interditados por aqueles que detém o 4°(1°) poder nas mãos.
Ficar feliz por não termos mais Globodependencia...
Para que existem entidades como o InterVozes?


3) A parte de não ir e não deixar nenhum familiar ir para as forças militares, poderia funcionar se fosse um movimento mundial. Abrir mão dos nossos militares e ficar a mercê daqueles que estão armados até os dentes, nos fará perder os poços de petróleo do pré-sal bem mais rápido...
Mas a intenção do pedido é esse mesmo: fim das forças militares no mundo. Como diz no site do Movimento Zeitgeist

  "O Movimento Zeitgeist é um grupo explicitamente não-violento em defesa da sustentabilidade global"

4) O Boicote à empresas energéticas é o mais difícil de fazer dessas sugestões. Energia tem que ser planejada e construída de forma conjunta para atender toda a comunidade. Não é um ato isolado que cada pessoa poderá exercer em sua casa. Mas podemos dar exemplos. O Ceará por exemplo, estado do ex-marido da Patrícia Pillar, o Cirão da massa que popularizou o termo "Tatu no toco" quase 40% da energia consumida pelo estado é de origem eólica, uma das energias sustentáveis sugeridas pelo Documentário (ele sugere energia Eólica, solar, das marés e geotérmicas).
São essas iniciativas que deveríamos apoiar, elogiar, disseminar e fiscalizar (quem sabe até por no poder quem toma essas decisões certeiras).

5) E o quinto, que é rejeitar o sistema político, acho que nós temos que tomar consciência de que não haverá anjo dourado que descerá dos céus, estalará o chicote e melhorar as coisas por nós. Os políticos chegam onde estão chegando devido ao nosso voto(e isso tem que ser lembrado sempre!) e fazem o que querem lá devido a falta do acompanhamento do mandado por parte de seus eleitores.
Se eu tivesse o poder de escolher qual a reforma política que o Brasil deveria implementar eu faria algo próximo (com um ou outro ajuste) da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, proposta pela OAB(Ordem dos Advogados do Brasil) e pela CNBB(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como já disse aqui: Questão de Opinião: Financiamento de campanha: Público X Privado X Empresarial. 

Mas se eu fosse Deus e pudesse escolher por qualquer mudança, não só legislativa,  eu escolheria a politização do cidadão comum, como idealiza o Movimento do Cidadão Comum.


O Terceiro filme, três anos após o segundo, foi mais filosófico do que documental.
A primeira parte, onde ele quer passar a mensagem que nós somos o que somos hoje não por questões genéticas e sim por questões ambientais e culturais, é a parte que se aproxima de um documentário por entrevistar vários psicólogos e cientistas, e chegar a essa simples conclusão que eu imagino que são poucos que vão duvidar, mas que não tem muita solução. Ninguém vai perder de um dia para o outro toda a carga cultural que ganhou durante a vida inteira. Os especialistas mostrados nos conta que o que acontece conosco na adolescência, infância ou até na fase embrionária pode nos afetar para a vida inteira. Vale, de novo, só para tomarmos consciência de que é assim que a vida funciona e abrir mais a mente...
Essa primeira parte é usada para concluir que é um mito que faz parte da natureza humana sermos competitivos. Isso é uma distorção da natureza humana, ele afirma que isso é uma patologia criada pelo capitalismo selvagem. É da natureza humana sim sermos solidários e vivermos em comunidade.


A segunda parte do filme salva esse terceiro filme do documentário. Das 9 partes que está dividido o documentário inteiro essa é a melhor deles. Ele relata várias doenças sociais que nossa sociedade capitalista produziu.
Onde economia não tem mais o sentido de economizar, evitar desperdício, como o sentido da palavra traz, e sim a doentia febre de consumo, a lógica de acumulo de capital, sem economizar nada e cheio de desperdícios é "o melhor" para a economia mundial.

A primeira doença social ele chama de MERCADO. Questiona a mágica mão invisível do mercado livre, tratado como um Deus, que age sempre para equilibrar a oferta e a demanda. Funciona muito bem nas apostilas de economia, mas na prática parece que não tem funcionado bem...

Muita Demanda... Pouca Oferta... 






 Muita Oferta... Nem tanta demanda assim... 





  


Essa distorção vem da anomalia que virou o mercado de ações, onde dinheiro investido e retirado é feito com a mesma rapidez dos jogos de vídeo-games e pouco tem a ver que o dinheiro realmente investido na produção, criando uma rixa, uma  divisão do dinheiro investido entre a produção e a especulação financeira; batalha essa que a balança está cada vez mais se voltando para a especulação financeira. E ela é mostrada de forma quase emocional ao expor a distopia que existe entre a "Sequencia do valor ao dinheiro" e a "Sequencia do valor à vida"

Traduzindo o que ele quis dizer em números e aplicando na realidade brasileira: O Brasil apesar de ser o 9° maior PIB mundial é também o 75° no ranking de respeito aos direitos humanos, o IDH.



Para explicar essa distopia ele abre um tópico chamado Bem vindos à maquina.
Onde ele explica como funciona a economia nos noticiários da TV e como essa economia nos afeta no nosso dia a dia... Nesse momento, ele inserido na realidade americana onde a saúde é quase inteiramente privada, ele usa um exemplo pouco aplicável para nós brasileiros.
Pelo menos por enquanto... Talvez daqui a 20 anos, se a PEC do teto vigorar o tempo todo como foi planejado essa será a nossa realidade também...
(estou falando do exemplo de quanto mais doentes existem no país melhor é para a economia)

Outra doença social tratada nessa segunda parte é a OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA, que também já foi tema nesse blog ao tratar de um documentário espanhol sobre o tema...

Sobre a obsolescência programada, também há polêmicas, aqueles que duvida que exista:
https://direitasja.com.br/2012/12/26/o-mito-da-obsolescencia-programada/

Depois trata da degradação dos valores humanos que os meios de comunicação fazendo a publicidade/marketing causa nos seres-humanos que manipulados passam a ser chamados de consumidores, e como as empresas produtoras de bens de consumo gastam mais na publicidade do que na elaboração/fabricação e melhoras desse produto.

A próxima doença tratado no documentário, Peter Joseph  recai num erro que eu também cometi.
Ao falar dos ECONOMISTAS ele procurou briga ao chamar a filosofia do pessoal do SpotNicks de doentia (esse pessoal que eu dei 150 anos para eles construírem um hospital em Melgaço).
Ele chama de doentia pois a vida humana não é tratada.
Eu costumo a dizer que é o império ensinando como ser uma colônia feliz sem encher o saco de seus colonizadores.
E se eu faço algumas críticas a essa escola do Mises o documentário traz a seguinte frase:

"É só pensar um pouco para ver que esse é o delírio mais bizarro da história do pensamento humano" 


O ex-marido da Patrícia Pillar, o Cirão da massa que popularizou o termo Tatu no toco, que também já caçou briga com esse povo, (e fala que está tendo mais cuidado com o discurso para ser
"more presidencial") diz apenas que é uma teoria de quinta categoria vendida ao mundo como ciência boa...

Depois ele entra na parte do sistema monetário, bem melhor detalhado na parte 1 e 2 do filme 2;  e agora ele faz só um resumo. Um resumo é  bom para os preguiçosos entenderem o modus-operandis que faz a 9° maior economia ser um país de mão-de-obra barata e ainda convencem seus habitantes que tirar férias deixam nossas empresas em dificuldades devido o encarecimento da mão-de-obra barata. Ele cita o absurdo do conluio da Troika(Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) para subjugar a Grécia, que também já foi assunto nesse Blog, quando eu ainda tinha esperança que o voto popular na Grécia valeria alguma coisa...
Lá como cá não valem nada...

O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.

 Ele mostra também(como no Addendum) as origens do surgimento da bolha que foi estourada em 2008 pelo mercado imobiliário americano: A venda de DERIVATIVOS, dinheiro podre que nunca será recebido, sendo vendidos por preços cada vez maiores com o único propósito de ganhar 1,5% de comissão sobre a sua venda! Isso foi bem tratado no filme ganhador do Oscar de melhor roteiro no ano de 2015, A grande Aposta (The Big Short) e no documentário trabalho interno (Inside Job). Esses derivativos é uma doença que gera um lixo no valor de 10x a soma de todos os PIBs do planeta inteiro.


"Trabalho Interno" - "Inside Job" (2010) from Inside job on Vimeo.


Quando o documentário entra no assunto dívidas dos países ele mostra um mapa-mundi onde o Brasil está com o tom mais avermelhado de todos, mostrando que o problema da nossa dívida pública é grave; A dívida pública brasileira é o primeiro item do especial É tudo um assunto só.

Já o Equador não... O Equador está com uma coloração bem verdinha...
O que demostra uma coerência do documentário com a verdade factual da nossa realidade.
Como o Equador conseguiu ficar verdinho também já foi alvo de outro post do blog.


O sistema da dívida, tão insistentemente denunciado pela premiada brasileira chamada Maria, também é tratado pelo Peter Joseph, claro com a versão americana desse sistema, que não difere muito da nossa realidade:

Um pouquinho mais a frente ele entra de novo em colisão com a teoria da escola do Mises ao mostrar que as taxas de inovação é maior em ambientes mais igualitários. A competição sem escrúpulos e só visando o lucro pode canibalizar as melhores invenções, as invenções e iniciativas mais práticas, melhores para a humanidade, mais inteligentes, de maior qualidade, por não serem mais lucrativas ou simplesmente por não receberem investimento necessário, por que os atuais detentores da renda e do patrimônio teriam prejuízos se tal inovação melhor para todos(e para o planeta) entrar no mercado.

Talvez o maior exemplo dessa realidade seja o carro elétrico.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1641
Por que os carros de hoje são todos iguais?
"No final, se o objetivo é proteger os pedestres e a Terra, então o transporte coletivo e as bicicletas são o futuro.  E todos nós sabemos que é exatamente isso que eles querem.  Ano passado, por exemplo, o governo Obama — e é dos EUA que saem todas essas regulamentações idiotas — anunciou novos padrões de consumo de combustível a serem obedecidos até 2025, padrões estes aos quais nenhum carro atual movido exclusivamente a gasolina é capaz de se enquadrar.  Tais padrões irão elevar acentuadamente o preço dos carros e forçar a criação de um mundo em que os carros são todos elétricos ou híbridos recarregados na tomada."




http://www.pesquisa-unificada.com/pesquisas/carros-eletricos/sites-sobre-carros-eletricos/

Você já se perguntou quem matou os carros elétricos?
Você que tem celulares com baterias cada vez mais duradoras já se perguntou porque a pesquisa cientifica parou de evoluir no caso dos carros elétricos?!
Você imagina que isso pode ter alguma relação com o modelo de partilha na exploração dos poços de petróleo brasileiro do pré-sal?! Quem sabe até com o Golpe de 2016?!
A industria automotiva 100% brasileira de maior sucesso, a Gurgel,  já assassinada no início dos anos 90 por essa competição que visa o interesse do mais poderoso e não o interesse de toda a sociedade, morreu também por ter um projeto viável de carro elétrico...

Não tenho ainda, mas vou ficar na promessa, de fazer um post no futuro que conte a história da Gurgel, a industria 100% brasileira de automóveis morta por essa "teoria de quinta categoria vendida ao mundo como ciência boa".  É bom, pois vou criticar o Ciro Gomes nesse caso e posarei de imparcial (mentira, sou imparcial porra nenhuma...)

Essa sensacional segunda parte do terceiro filme termina com a conclusão que o documentário inteiro chega: Nossos maiores problemas não estão ligados com governos corruptos, empresas privadas maldosas, cartéis bancários, falhas na natureza humanas  ou sociedades secretas que controlam o mundo. Isso tudo são sintomas do maior problema:

O Sistema Sócio-Econômico, em sua Essência.

A terceira parte do terceiro filme, é o que justifica eu ter chamado o filme de filosófico e para muitos é o motivo da existência do documentário. Alguns acham que tudo isso foi tão somente para divulgar o projeto Vênus. Eu comparo muito esse documentário com as aulas da UniMérito - Universidade do Mérito do professor Francisco Inairo Gomes, mentor da Assembléia Constituinte popular e ética.

UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito 

Nos dois casos, é extremamente didático para entender os problemas que nos afligem, porém a solução dos problemas é fora da realidade. Propões uma ruptura total da realidade o que não é possível na prática. tanto por falta de engajamento dos beneficiados quanto pela força conservadoras daqueles que perderão poder.

Peter Joseph chama de projeto Terra, imagina uma sociedade do zero e como seria a melhor maneira de morarmos, trabalharmos e vivermos em comunidade nessa projeto imaginário... Entra aí a frase do Humberto Gessinger que pus no início: "Tudo é igual quando se pensa em como tudo poderia ser". Que é uma meia-verdade, nem todo mundo imaginaria um mundo tão bom da forma imaginada, em conjunto por Peter Joseph, Roxanne Meadows e Jacques Fresco.

Pelo que tudo indica o documentário não agradou 100% os responsáveis pelo projeto Vênus...
são indicadores disso a troca de nomes no filme de "projeto Vênus" para "projeto Terra"
e um trecho da wikipedia sobre o projeto Venus, sugerem que nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser:

"O Movimento Zeitgeist trabalhou com o Projecto Vénus como uma rede activista no entanto Movimento Zeitgeist e Projecto Vénus separaram-se formalmente em Abril 2011."

Já na página do Movimento Zeitgeist Brasil lemos:

"No entanto, no início de 2011, tensões inesperadas emergiram do Sr. Fresco e de sua sócia Roxanne Meadows. Isto, por fim, gerou um rompimento entre as duas organizações, que agora operam sem a influência ativa uma da outra. É importante notar que não há oposição entre as duas organizações.
As diferenças entre as duas organizações são suas funções e estratégias, enquanto o objetivo geral é, essencialmente, o mesmo."

E tem esse vídeo explicativo sobre o porque da separação, adotado formalmente como posicionamento oficial do projeto Vênus sobre os fatos em seu FAQ (pergunta #107):


O projeto Vênus e o Movimento Zeitgeist tiveram esse período histórico entre 2008 e 2011 onde eles
caminharam juntos somando forças, porém não são as mesmas coisas.São iniciativas diferentes...
Essa é a página do Projeto Venus: https://www.thevenusproject.com
Essa é a página do movimento Zeitgeist: http://www.thezeitgeistmovement.com/

O projeto Vênus é mais antigo, vem desde os anos 70, seu principal mentor é o Jacques Fresco.
O movimento Zeitgeist começou com esse documentário, seu principal mentor é o Peter Joseph.

O projeto Vênus não tem como foco a conscientização em massa. Propõe que os homens utilizem a inteligência a favor da vida, as melhores tecnologias independente de custo, alias o único custo a ser considerado é o bem para a comunidade e não o lucro para alguém.

O movimento Zeitgeist é um movimento mais recente, de conscientização. Acho que o caminho
natural para uma pessoa presa na caixa como diz o Peter Joseph, é primeiro passar pelo
movimento Zeitgeist tomar um choque de realidade e depois sem rumo e sem referencial
encontrar o projeto Vênus... ou algum de seus filhotes com o DNA da economia baseada em
recursos.

Os dois continuam ativos com relativo sucesso (e alguns fracassos).


Mas abstraindo a vaidade, o orgulho, os conflitos humanos e, vejam só como são as coisas, o conflito sobre o financiamento dos projetos (como tem razão o documentário ao falar que o financiamento, ou a falta de, é o principal entrave para a evolução humana), abstraindo as falhas humanas temos que enxergar o essencial:

O que vale não é o projeto Vênus, o movimento Zeitgest ou o Ecopolo Equilibrium;
o que importa é tomar a decisão mais inteligente possível que atenda a maior quantidade possível de pessoas preservando o máximo os recursos não facilmente renovável do planeta dando prioridade no consumo daqueles recursos renováveis, buscando a abundância e não a escassez,e dirigir a economia não com a lógica da acumulação de recursos por parte dos mais inteligentes (ou mais espertos, ou mais gananciosos, ou mais canalhas) e sim com a lógica da economia dos recursos, do não desperdício de recursos, a verdadeira distribuição dos recursos do planeta para seu verdadeiro dono: a humanidade.


- Nossa! Gostei do discurso... só não entendi o que é esse Ecopolo Equilibrium.

Calma... Vou chegar lá...

O Projeto Vênus lançou meses depois do Zeitgeist 3: Moving Forward esse mini-documentário:


e mais recentemente o documentário The Choice is Ours (A escolha é sua, lançado em 2016),
que eu coloquei mais abaixo com a ficha técnica inteira.

Falei das diferenças para ter mais liberdade de falar das semelhanças.
O que eles tem de comum é a

ECONOMIA BASEADA EM RECURSOS



que é explicada nessa terceira parte do terceiro filme. Peter Joseph virou entusiasta da economia baseada em recursos, nas suas falas, palestras e entrevistas que deu publicamente depois do filme, que eu reproduzo alguns mais abaixo.

http://www.futuragora.pt/associacao/missao/economia-baseada-nos-recursos/

Basicamente a economia baseada em recursos, transfere todos os recursos naturais do planeta como propriedade comum a todos, deseja mapear todos os recursos e planejar usá-los de forma a ter menos desperdício possível, com a maior qualidade possível, utilizando as maiores tecnologias conhecidas para ter um consumo que garanta suficiência e sustentabilidade até a próxima renovação daquele recurso(o chamado Dynamic Equilibrium). Preocupa-se com o meio ambiente e defende o uso de energias renovável e não-poluente seja o preço que isso iria custar. Aliás, defende o término da medição do custo pelo dinheiro, mede-se custo pelo benefício que trará o bem/serviço/tecnologia.
Garante que no nosso atual Zeitgeist (conjunto do clima intelectual e cultural do mundo) conseguiremos garantir abundancia de alimentos, roupas, saúde, cultura e educação a todos. Com todos sendo atendidos em suas necessidades primárias iria ter uma drástica queda nos crimes e doenças psico-sociais. É... os benefícios de uma sociedade com abundancia ao invés de escassez não precisa ser detalhada.

-Mas isso é chute! É mentira que podemos fazer o milagre de transformar escassez em abundância!!

Tem certeza absoluta? Você não disse que estava aqui com a mente aberta disposto a mudar de opinião caso seja convencido? Você tem certeza que toda área agriculturável já está sendo usada e não podemos passar da situação de escassez para abundancia?! Todos os lugares que poderiam ter arvores frutífera já possuem?!
Você já tem alguma resposta sobre o carro elétrico?
Você conhece o conceito de AGUAPONIA?

http://www.aquaponia.org.br/
Aquaponia é a criação de peixes integrada ao cultivo de plantas. De forma simbiótica, as plantas usam as sobras e os  excretos dos peixes como alimento, limpando novamente a água para os mesmos. Assim, temos a produção de plantas e peixes de forma mais econômica e orgânica, sem descartar ou trocar a água. O sistema fica mais eficiente a cada ano, sem necessidade de limpeza dos tanques de cultivo!

Não há necessidade do uso de terra, o cultivo é feito em água, usando como mídia de sustentação, entre outros, a argila expandida,  brita ou fibra vegetal. Este meio de cultivo oferta economia, preservação ambiental e saúde. O cultivo pode ser realizado em pequenos locais como quintais, varandas, corredores, lages e outros. Caso a produção tenha excedentes, há possibilidades de distribuição local para os moradores da própria região, gerando economia solidária, saúde, educação e muito mais.

Quantas tecnologias como essa que você não conhece, e nem eu, já existe hoje e não é utilizada devido ao falta de investimento, falta de conhecimento, sufocamento dos atuais donos do capital?
Quantas tecnologias  como essa poderão surgir se multiplicarmos por 10 o numero de pesquisadores e multiplicarmos por 3x o tempo de pesquisa de cada um?
E quanto poderá ser descoberto se pararmos de fabricar e pesquisar artefatos militares?

Tem uma aula do professor Francisco Inairo Gomes, que está no post da UniMérito que indiquei mais acima(a 8ª aula de economia: ECO.08 - As Riquezas do Reino Vegetal - Escassez ou Suficiência? ), onde ele “prova” que a fome no Brasil não é problema de falta de alimentos, o problema é apenas de gestão (trabalho técnico e acompanhamento). A prova que ele mostrou foi a seguinte:  Imagine que existe no mundo um grão de milho saudável. Suposição válida pois no mundo existe mais de um grão de milho saudável. Plantando esse milho utilizando a técnica certa, gerenciando e acompanhando, em alguns dias teremos um pé de milho com no várias espigas, sendo que a espiga principal  terá em média 350 grãos. Selecionando os 100 melhores desses grãos e utilizando a técnica certa, gerenciamento e acompanhamento podemos usar aos criar 100 pés de milho e repetindo o processo 100.000 pés de milho e se não parar vai chegar a ter abundancia de milho e não escassez. Ao contrário, se o agricultor parar nos 100 pés de milho e cruzar os braços haverá escassez e não abundância. Portanto, conclui o professor, o problema é tão somente de gestão e pode ser transportada também para o feijão, arroz, trigo, frutas, batata!!...

Essa explicação pueril funciona somente para o Brasil, pois a Grécia não tem espaço suficiente para plantar, nem para o Canadá que não tem o sol 365 dias por ano. Mas a ideia foi dada. Existe espaço mão de obra e recursos humanos para atingirmos a abundância, só não cruzarmos os braços enquanto estivemos ainda na escassez.

Como diz a página portuguesa futuragora(Futuro Agora), nesse link que recomendei acima:

"Atualmente o recurso mais valioso e inexplorado é a engenhosidade humana."





O filme termina com uma parte de ficção... Um sonho quase poético do Peter Joseph onde as pessoas vão para frente dos bancos centrais do mundo inteiro e jogam fora todo o dinheiro, papel-moeda existente, até o garotinho joga fora o seu cofre-porquinho, a elite global representada por uma mesa redonda e um decisor fumando charuto manda uma ordem para o policiamento desistir de resistir e toca uma musiquinha animada diferente daquelas com ritmo de terror até então...
Ruptura total do "status quo". Isso é ficção,  ficção por ficção eu prefiro a cena final do filme Capitão Fantástico, com a uma versão da música Sweet child of mine, originalmente gravado pelos
Guns N' Roses , filme que vai concorrer no final do mês ao óscar de melhor ator
(estou torcendo para ele!!)

 Capitão Fantastico contra a vidinha de merda da sociedade de consumo



Na parte final do terceiro filme, mostra uma previsão assustadora sobre como a falta do Petróleo pode fazer a força a mudança estrutural que necessitamos.
Tem também um assustador dado sobre o que a falta de água potável pode fazer ao mundo.
E quero insistir num detalhe que já falei umas quatro vezes: Isso é um DOCUMENTÁRIO!
Ele documentou a situação real que existia na época, independente do que é/foi/continuará sendo mostrado nos telejornais da televisão. Todos esses FATOS não são ideológicos!
São FATOS e FATOS não se discute, opiniões se discute.
Quando me diziam quando criança que não é para discutir sobre religião, política e futebol, eu digo que não devemos discutir os fatos!
Porque qual o melhor time a torcer, qual a melhor religião a seguir, qual o melhor político a votar, tudo isso é questão de opinião, cada um tem a sua, nenhuma é verdade absoluta, e devemos discutir um com o outro, para conhecermos outras visões, outras realidades, outras opiniões que podem agregar ao conhecimento que temos hoje e somados podem resultar numa opinião diferente do que eu tinha antes.

O que não deve-se discutir são FATOS.

Uma coco caiu do coqueiro em cima do carro, a esposa olha para o marido e exclama:
É um coco!! Quem lembra dessa propaganda?
É um coco, ninguém discute. Caiu em cima do carro e amassou: ninguém discute. Fato, aconteceu. De nada adianta começar a discutir se o que caiu em cima do carro é uma abóbora, uma jaca, um tomate ou uma cacada de pombo. Nenhuma discussão vai mudar a realidade de que o que caiu em cima do carro é um coco.

Nenhuma discussão vai mudar a realidade de que o carro foi amassado.
Podemos discutir sim sobre onde será o melhor lugar para estacionar das próximas vezes...
A esposa acha melhor num estacionamento pago, o marido acha debaixo do sol mesmo, cada qual com sua OPINIÃO pode discutir, argumentar e quem sabe alterar  opinião do outro.

Hoje, se houver eleição em 2018, eu tenho dito que irei votar no ex-marido da Patrícia Pillar, como já justificado  nesse post. Mas isso é uma opinião. Me traga um candidato melhor com propostas mais consistentes que mudarei de opinião.
Hoje eu frequento a igreja católica, é só v.... PIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Aé, esqueci!...
não vou falar mais de religião, além daquela música que coloquei mais acima.

Hoje eu torço para o Galo - Atlético -MG.
Basta você me mostrar algo mais emocionante que isso, isso ou isso,
que passo a torcer para o seu time.  (Mentira cabeluda! Sou Galo até o fim!! :-) )

É fato a forma quase apocalíptica eles denunciam que com esse consumo desenfreado de petróleo
as reservas mundiais irão acabar em breve e o sistema entrará em colapso, fala de 2011.
Porém a descoberta da terceira maior reserva de petróleo mundial em águas profundas nas costas
do litoral brasileiro darão fôlego a esse sistema pelo menos por mais duas décadas!!

E temos que ter a consciência disto!

Se fossemos mais organizados e Unidos em nossa política interna assumiriam os um papel importante mundialmente falando e não um papel de capacho que estamos exercendo. Temos que tomar consciência plena que a história secreta do império americano e as confissões de um assassino econômico mostrado pelo documentário está drasticamente no nosso presente agora.

Desde a criação da Petrobrás quando havia uma campanha midiática de que esse negócio de petróleo não é para o Brasil, não tem isso aqui,
passando pelo Getúlio Vargas sendo suicidado por FORÇAS OCULTAS;
passando pelo afastamento do Jango por essas mesmas FORÇAS OCULTAque passam a dar as cartas nos governos brasileiros a partir do golpe de 64;
passando pela dívida externa que explodiu dois anos antes dos militares entregarem o governo do país para um moribundo;
passando pela parcial destruição do estado nacional nos anos 90, com a desnacionalização de mineradoras, companhias elétricas, telecomunicações... chegou perto da estatal de petróleo;
Esse desmonte foi interrompido em 2002, para recomeçar em 2016.

17/10/2016:
Geólogo confirma denúncia do Correio do Brasil sobre privatização do Aquífero Guarani
http://www.correiodobrasil.com.br/geologo-confirma-denuncia-correio-do-brasil-privatizacao-aquifero-guarani/

30/01/2017
A verdade sobre a Base de Alcântara
http://www.cartacapital.com.br/politica/a-verdade-sobre-a-base-de-alcantara


08/02/2017
Entidades lutam contra entrega da base de Alcântara aos Estados Unidos
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/02/entidades-iniciam-luta-contra-entrega-da-base-de-alcantara-estados-unidos

24/10/2016
Petrobras e francesa Total assinam memorando para desenvolvimento de parcerias
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-10/petrobras-e-francesa-total-assinam-memorando-para-desenvolvimento-de

15/01/2017
Como será o leilão do pré-sal que o governo quer realizar em 2017
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/Como-ser%C3%A1-o-leil%C3%A3o-do-pr%C3%A9-sal-que-o-governo-quer-realizar-em-2017

06/10/2016
O que muda na exploração do pré-sal a partir de agora
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/10/06/O-que-muda-na-explora%C3%A7%C3%A3o-do-pr%C3%A9-sal-a-partir-de-agora

06/02/17
Acabar com conteúdo local é crime lesa Pátria
https://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/37435-acabar-com-conteudo-local-e-crime-lesa-patria

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The Venus Project no Brasil:



Atualizado em Fev/2018: Hangout no Tese Onze: Projeto Vênus




https://www.facebook.com/ProjetoVenusEBR
http://www.aliancaluz.org/
http://equilibrium.org.br/

E o tal Ecopolo Equilibrium?!

Pois é... eu já disse que não acredito em ruptura brusca que sai do nada e cria um novo
desprezando a realidade existente. Eu acredito mais na filosofia do Luiz Carlos Prestes (quem
me ensinou essa lição foi o Taiguara no programa ensaio da TV cultura. Ele aprendeu com o
Prestes que por sua vez aprendeu com o filosofo grego Epiteto):

" Não devemos mentir! 
Devemos revelar a realidade cruel como ela é! 
Miserável como ela é! 
A realidade da escravidão que a gente vive! 
E manter viva a esperança como se fossemos um neném. (...)
A felicidade consiste em querer que a realidade seja como ela é, 
e não como gostaria que ela fosse. (...) 
Nós só podemos transformar aquilo que conhecemos. 
Só depois de aceitar a vida como ela é, 
para estuda-la como ela é, e só depois de conhecer o que é, como é, 
você pode sonhar com a transformação."


Então nessa filosofia, não dá para fazer uma brusca ruptura. Tem que ser aos poucos. Quem aceitar aderir, tendo as capacidades de rupturas possíveis do status-quo, se não é possível ter a tecnologia mais avançada de toda a humanidade, pelo menos daqueles que aderiram ao projeto.


O Projeto Vênus, o Movimento Zeitgeist, a ideia da economia baseada em recursos
Não é ficção! 



São movimentos que continuam até hoje com relativo sucesso (e alguns fracasso) a nível mundial, inclusive aqui no Brasil. O Ecopolo Equilibrium é só um dentre vários resultados desse movimento.

Em 2009 nasceu a Aliança Luz


O projeto principal da AAL BRASIL é a instalação e gestão de Ecocidades ou “Ecopolos”, os quais são espaços urbanizados ecologicamente corretos em meio rural, nos quais famílias e pessoas interessadas serão instaladas e assistidas para integração e construção conjunta de um novo paradigma socioeconômico mais isonômico, solidário e inclusivo.


Essa aliança luz na prática é uma cooperativa, uma organização sem fins lucrativos, tipo UniMed, mas no caso uma cooperativa que reúnem vários profissionais diferentes. É a forma jurídica mais viável para conviver ainda com o restante da população que ainda não estão nessa "evolução cultural".





Essa organização sem fins lucrativos planejou comprar um terreno e construir um Ecopolo, usando o que for possível da teoria difundida por esse documentário + o Projeto Venus + Movimento Zeitgeist + o que vier pela frente, afinal o recurso mais valioso e inexplorado é a engenhosidade humana...

O uso de cooperativa de profissionais, entidade sem fins lucrativos, é a mesma estratégia
usada pelo Gabriel Azevedo utiliza próprias entidades do sistema para corroer por dentro o sistema político. Ele detalhou isso no seu blog (não percam imperdível post sobre a vitória do Alexandre Kalil onde ele conta bastidores da vitória eleitoral do atual prefeito de Belo Horizonte) e em sua fala no TEDx Talks (que bela iniciativa esse canal, não?! Acho que devo fazer um post com as melhores falas nacional e internacional desse canal... Segunda promessa em um só dia!)


Ecopolo? O que é isso?
http://ouseja.jor.br/entendendo-ecopolos/
Em 2011 era assim:


  Em 2014 era assim:






E então em agosto de 2014 aconteceu o lançamento do Ecopolo




A cidade planeja para funcionar de forma solidária, sustentável e eficiente pretende colocar em prática o seguinte planejamento:


DA ORGANIZAÇÃO DA COOPERATIVA EQUILIBRIUM

Visão:
Tornar-se a maior rede mundial de Economia Baseada em Recursos, sincronizando todos os
aspectos de produção e consumo do Planeta, com eficiência, eficácia e efetividade,
entregando resultados de excelência em sustentabilidade, para uma sociedade global
humana equilibrada e harmônica.
Missão:
 Promover inclusão econômica para todos os afiliados à Rede EBR planetária;
 Ser uma corporação interplanetária de pessoas focadas no ser humano, a fim
de atender com excelência as expectativas e necessidades de cada indivíduo
no seu âmbito de existência e necessidades materiais;
 Ofertar produtos e serviços de excelência, duráveis e desvinculados dos
objetos e práticas capitalistas especialmente a obsolescência programada;
 Entregar soluções éticas, verdadeiras e duradouras;
 Não promover produtos ou serviços que comprovadamente se saiba que
possam prejudicar injustificadamente a saúde das pessoas;
 Prestar com completude e veracidade todas as informações que dispor sobre
os produtos e serviços que oferece;
 Promover ações éticas e compromissadas com a responsabilidade pelo ser
humano e a sustentabilidade dos processos para a preservação do meio
ambiente;
 Promover a Educação e a Ciência como instrumentos para inovação
tecnológica e oferta de soluções criativas e inovadoras;
 Humanizar as relações de trabalho e geração de recursos
 Preservar a qualidade transgeracional dos meios ambientes
 Manter e ampliar postos de trabalho de qualidade na Rede Equilibrium.
PRINCÍPIOS:
 Cooperação: Todos seres humanos são parte da Família humana Global
 Verdade: Em todos os âmbitos da CEC deve prevalecer o conhecimento da realidade
alcançável, e a disposição do entendimento construtivo e isento.
Equilibrium Cooperative Corporation
 Isonomia: acesso igualitário, justiça social, compromisso individual, participação
responsável e reconhecimento coletivo.
 Ética e integridade: em todos os relacionamentos e ações internos e externos.
 Transparência: Todas as ações devem ser amplamente divulgadas, conhecidas e
avaliadas pela sociedade.
 Excelência: A busca da melhoria contínua, deve ser diretriz única em tudo o que
for feito.
 Respeito às diferenças: A busca da harmonização de direitos legítimos e o
reconhecimento das diversas contribuições devem ser traços marcantes do
ambiente de trabalho.
 Comprometimento: Empenho responsável e espontâneo com a organização,
onde todos os colaboradores devem zelar pelo cumprimento da estratégia e
pela correta aplicação dos recursos, com foco na realização do propósito da
instituição.
 Cooperação: Atuar em equipe para um fim comum, solidariedade genuína
motivada pelo propósito, princípios e valores da instituição.
 Foco em resultados: Atuação eficaz, com eficiência administrativa, focados nos
objetivos e metas da instituição.




Missão... Visão... Princípios... Você que já estudou administração já deve estar acostumado com esses termos e esses exercícios, né?! Defina a visão da empresa A. Defina a missão da empresa B...
Você estudante de administração achou que está bem definida a Missão, visão e os princípios da cooperativa Equilibrium?!

Um dos objetivos é esse. Usar o Zeitgeist (a palavra, não o documentário) em toda execução do projeto.

Canal do Youtube da Aliança Luz:  https://www.youtube.com/channel/UCXHPe6OV00PtykLK_iNVu1g

Canal do Youtube do Leandro Zayd:
https://www.youtube.com/user/leandrozaydvlog

E a política?!

Não conheço ninguém do ecopolo fora os vídeos e postagens em redes sociais... Mas deu para notar (num resumo sem identificar ninguém) que existem pessoas de todas as correntes políticas,
os esquerdistas atraídos pela promessa de solidariedade, isonomia e igualdade social;
os direitistas atraídos pelo correto discurso da escola do Mises que diz que o estado só tem feito escolhas erradas. Portanto a coisa é equilibrada! EQUILIBRIUM.

Internamente, quando é necessário decisões do que deve ser feitas que impactam na vida de todos, a comunidade utiliza a chamada   Democracia Direta Científica (DDC)





http://equilibrium.org.br/portal/participe/democracia-direta/
Um partido de Democracia Direta Científica Digital, previsto como um elemento futuro da rede, deverá funcionar como um partido político sem liderança que, com base na Democracia Direta Científica e na Economia Baseada em Recursos deverá servir de instrumento de transição do modelo arcaico de gestão social atual .

Democracia Direta Digital é a participação das pessoas para criar, propor e votar sobre todas implementações de políticas, por meio de dispositivos de telecomunicações. Então não haverá políticos . O parlamento redundante e partidos políticos serão abolidos . A Economia baseada em recursos é open source , sustentável e de acesso baseado no modelo econômico que usar o método científico para gerenciar a produção e os serviços sem uma etiqueta de preço. Então, não haverá uso de dinheiro, dívida , a troca , o trabalho ou quaisquer outros bens como meio de troca . Todos os recursos se consideram como uma herança comum do povo . A ciência, a tecnologia e automação serão utilizados , tanto quanto possível para reduzir ou eliminar as horas de trabalho contributiva das pessoas.

Objetivo principal partido DDC  é desenvolver as ecocidades e ecopolos de economia baseada recurso em todo o Mundo. Na economia baseada em recursos tudo ( alimentação, habitação, transporte, energia, educação, saúde, etc ) é livre. Assim, as pessoas vão ser emancipado da escravidão monetária.

O partido irá desenvolver o software e hardware de Desenvolvimento da plataforma Científica Digital  de Democracia Direta ( SDDD ) . A Plataforma DDC permitiria ao povo votar em questões através de departamentos cibernéticos por um processo de tomada de decisão sem liderança .

Algoritmo do processo decisório na Democracia Direta Digital Científica:

1. Discussão e lógica – Conclusão pode ser alcançado através da participação democrática direta
2 Método Científico – . Conclusão será alcançada seguindo os passos básicos do método científico
a. Indique o problema
b . Colher informações
c . Formar uma hipótese ( prever o resultado )
d . Teste a hipótese ( Desenvolvimento de procedimento experimental para testar a hipótese )
c . Registrar e analisar os dados
e. Indique a conclusão
f . Repetir o trabalho

O método científico de tomada de decisão pode ser usado como uma ferramenta para aumentar a precisão , eficiência e rapidez no processo democrático direto de tomada de decisão. O método científico vai reduzir consideravelmente a complexidade do processo democrático direto . Os usos de métodos científicos sobre questões técnicas são muito mais eficaz e eficiente do que o uso da discussão e da lógica. Na verdade, as questões técnicas são as únicas questões que podem ser objeto do método científico.

Em primeiro lugar, público deve decidir quais as questões técnicas que devem usar o método científico .
Em segundo lugar, público deve criar um “quadro valor” específico sobre as questões técnicas que usam o método científico.
Em terceiro lugar , o método científico pode ser utilizado no quadro de valor que criado pelo público . Assim, a decisão pode ser alcançado imparcial , e de maneira justa, sem influência de tecnocratas e opinião humana . Para o resto das questões , temos que usar discussão e método lógico ( parecer humano). A mais ampla participação pública é necessária para ter o melhor consenso fazendo que aceitável para grande maioria do público de decisão. Inicialmente público deve criar um quadro geral sobre o valor de todas as questões . O quadro de valor geral pode chamar os direitos humanos, a liberdade individual ou princípios humanistas seculares.

Problemas da sociedade podem ser resolvidos através de dois métodos principais acima mencionados . Assim, os problemas podem ser divididos em duas categorias .

1 questões de opinião com base –  Só use discussão e lógica
2 questões técnicas – Use o método científico ou discussão , a lógica ou ambos método juntos

Questões com base Opinião : finanças, segurança , justiça, relações exteriores e dos Assuntos Internos

Questões técnicas : energia, agricultura, indústrias , transporte, educação , saúde e ambiente

Haveria software moderação ou equipe de moderação que elege publicamente para gerenciar processo de tomada de decisão não moderada , sequenciamento , priorizar as políticas e para verificar a compatibilidade da política com o quadro geral de valor antes da implementação.

A equipe de moderação software de moderação iria verificar a compatibilidade técnica com a política quadro valor específico de questões técnicas antes da implementação.

As políticas moderadas seria votado pelo povo antes da implementação. Assim, as pessoas têm o poder de decisão sobre todas as questões técnicas e de opinião com base .

A maioria das questões vitais da população são técnicos . Aumento gradual aplicação do método científico em questões técnicas aumenta a precisão , eficiência e eficácia do processo de tomada de decisões que levam a muito mais justo , o avanço da sociedade ambientalmente amigável.

Primeiro plano de dois anos :

Impor restrição saída de capital em todas as transações , exceto a importação, exportação e educação em países estrangeiros.
Cada corporação , bancos, escolas privadas, universidades, hospitais e energia será controlado pelo público através de sistema SDDD ( Democracia Direta Digital Científica). Quando as pessoas não conseguem usar o sistema SDDD , devido à falta de conhecimento ou incapacidade , então eles poderiam usar o LIQUID DEMOCRACY. Assim, não haverá democracia representativa , os partidos políticos e os políticos sobre as decisões de processo de tomada de Decisão .

Ocupação temporária será oferecido a todos os adultos do estado. No topo da concessão temporária , salário fixo será pago para a indústria, de serviços e do setor agrícola trabalhadores próprios públicos.

As universidades e indústrias serão colaborou para pesquisar e desenvolver as fazendas verticais ( hidroponia, aquaponia aeroponia e agricultura ) . Além disso universidades e indústrias colaborarão para automatizar as indústrias, setor de serviços e transporte. ( Tecnologias Maglev e vactrain )

O método científico de tomada de decisão será aplicada em toda a extensão sobre questões técnicas. Iniciar o desenvolvimento do protótipo das cidades de economia baseada em recursos.

Segundo plano de três anos :
Comida grátis estará disponível para as pessoas devido ao desenvolvimento fazenda vertical das cidades .
Energia livre estará disponível para as pessoas devido ao desenvolvimento de energias renováveis ??das cidades .
A disponibilidade de alimento livre , água livre , energia livre e transporte levaria à redução da oferta de moeda.

Terceiro plano de cinco anos :
Concluir o desenvolvimento da economia baseada em recursos protótipo cidade.
O desenvolvimento das cidades econômicas baseadas recurso em todo país levaria a migração de pessoas para as novas cidades que não usam dinheiro. A tecnologia estará disponível gratuitamente para todos os cidadãos do mundo.

SDD Partido Canadá

Democracia Direta Scientific Partido Canadá (SDD) Princípios :
1. Partido SDD é apenas uma organização facilitador que apenas agendas são democracia direta e baseada em recursos economia.
2. Partido SDD deve refletir os valores das pessoas. O caminho de sucesso para encontrar os valores das pessoas são ganha uma eleição e segue o processo de democracia direta. Então, todas as pessoas podem criar , propor e votar sobre todos implementação de políticas.
3. Partido SDD é composto por membros e delegados. Delegados só realizar as tarefas que já acordados pelos membros . As decisões serão obtidas por membros através de método científico ou processo de votação de consenso.
4 . Partido SDD funcionaria como um partido sem liderança . Ela pode ajudar as pessoas a entender e praticar o caminho Democracia Direta funciona no futuro. No entanto cinco delegados do partido deve escolher como líder do partido, um auditor do partido e três outros funcionários para fins de inscrição no Elections Canada . Líder do partido e oficiais são apenas apenas para fins de registro e eles não possuem qualquer autoridade a tomada de decisão em nome dos delegados e membros. Assim partido SDD estaria funcionado essencialmente como um lea

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Eles usam o konsento, conhece?  

O que é a Konsento?

Somos uma Organização Não Governamental que quer o melhor para o povo como um todo. Temos como meta entregar um sistema político digital aonde o povo possa ajudar a decidir como serão feitas as leis que regem o país, as melhorias no transporte público, na saúde, em sua vida como um todo.

Para ter, realmente, seu dinheiro sendo investido em serviços públicos de qualidade. Desenvolvemos, disponibilizamos e manteremos na rede um software para que se discuta como viabilizar essas melhorias e quais seriam. Todos que tenham acesso à internet poderão fazer uso do software.

Nosso servidor sempre estará disponível, com livre acesso para todos. Assim conseguiremos evitar possíveis fraudes, manipulação em textos e votações. Esse meio de discussão política foi criado para que não aconteçam influências externas. 

Como por exemplo, de grandes empresas interessadas na aprovação de alguma medida que não visa o povo. Disso o software está livre, se o tema for de interesse, a maioria prevalecerá para que ele chegue aos políticos. Somente a parte interessada, o povo, será beneficiada.


Como vai funcionar?

Cada cidadão poderá criar seu cadastro, para evitarmos “robôs” que criam contas travando o sistema e garantirmos que casa usuário terá apenas uma conta será necessário disponibilizar seus dados pessoais. Feito o cadastro você pode participar de posts já criados dando sua opinião, mostrando o porquê acredita que isso seja o melhor para a nação. Como também pode criar um assunto novo e iniciar outra discussão. Com base no que irá defender e fazendo o máximo para convencer outros participantes. Quando se cria um novo post, começa o debate entre os usuários e o texto é votado progressivamente por parágrafos de acordo com as melhores sugestões, como funciona o Senado e a Câmara dos Deputados. Sendo aprovado e chegando em um consenso, a ONG se responsabiliza em pressionar nossos políticos para que eles analisem, discutam e coloquem em pauta esse texto. O sistema também nos permite a substituição do atual sistema de democracia representativa para um sistema de democracia real ou democracia direta, porém para isso precisamos testar o sistema e melhorar ele antes que seja oficial. Para isso vamos começar utilizando para pressionar os políticos até termos uma representação maior que a câmara ou senado. Todo e qualquer debate será livre, sem mediadores. Isso promove a livre expressão e discussão que é um dos motivos da criação desse software. Será totalmente apartidário. O software foi desenvolvido para que todos, independentemente de sua posição política, possam se expressar. Os partidos e seus afiliados também terão acesso para que possam participar e acompanhar o que está sendo pautado, discutido e o principal qual é o consenso atual da sociedade perante um tema.

Para que essa ferramenta?

Para que se crie a discussão entre o povo de forma progressiva consensual e infinita.

Essa ferramenta também poderá ser utilizada por médicos, cientistas, executivos, etc para tomar a melhor decisão ou discutir teses ou procedimentos etc.
Assim podemos chamar o Konsento de uma grande BIG DATA humana conectando todos os cérebros humanos de uma forma consensual progressiva buscando o melhor para a sociedade como um todo escutando todos os argumentos e lados sem discriminação.

Essa ferramenta também poderá substituir o sistema politico.

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Você acha hoje que exista algum pensamento para exercer a política com métodos melhores que esses?! Pois bem, você faz parte do Zeitgeist da nossa época! Você deve dar a sua ideia de melhoria na forma decisória! É sua obrigação dar a sua contribuição... 
Alias...
Não é obrigação não... 

A ESCOLHA É SUA!


Venus Project:

Filme "A Escolha é sua" com a ficha completa


Produzido / Dirigido por Roxanne Meadows e Joel Holt
Script por Roxanne Meadows
Editor Joel Holt, assistido por Roxanne Meadows & Nathaniel Dinwiddie
Pontuação Original de Kat Apple

Esta série de filmes explora muitos aspectos da nossa sociedade. Para repensar o que é possível em nosso mundo, precisamos considerar que tipo de mundo queremos viver. Embora se refira a ela como civilização, ela é tudo menos civilizada. As visões da unidade global e do companheirismo há muito inspiraram a humanidade, mas os arranjos sociais até o presente não conseguiram produzir um mundo pacífico e produtivo. Embora pareçamos estar tecnicamente avançados, nossos valores e comportamentos não são. A possibilidade de um futuro otimista está em forte contraste com nossos dilemas sociais, econômicos e ambientais atuais. A escolha é nossos inclui entrevistas com os cientistas notáveis, os profissionais dos meios, os autores, e os outros pensadores que exploram as dificuldades que nós enfrentamos.

A Parte I fornece uma introdução e visão geral das condições culturais e ambientais que são insustentáveis ​​para uma civilização mundial sustentável. Explora os determinantes do comportamento para dissipar o mito da "natureza humana", ao mesmo tempo que demonstra como o ambiente molda o comportamento. A ciência do comportamento é um ingrediente importante - mas em grande parte ausente - em nossa cultura.

A Parte II questiona os valores, comportamentos e conseqüências de nossas estruturas sociais e ilustra como nosso sistema monetário global é obsoleto e cada vez mais insuficiente para atender às necessidades da maioria das pessoas. A consideração crítica dos sistemas bancário, de mídia e de justiça criminal revela essas instituições pelo que elas realmente são: ferramentas de controle social administradas pela elite política e econômica estabelecida. Se mantivermos o curso atual, os ciclos familiares de crime, booms econômicos e bustos, guerra e destruição ambiental adicional são inevitáveis.

A Parte III explica os métodos e o potencial da ciência. Propõe soluções que podemos aplicar actualmente para eliminar a utilização de fontes de energia não renováveis. Descreve a visão do Projeto Venus para construir um mundo inteiramente novo desde o início: um "redesenho da cultura", onde todos gozam de um alto padrão de vida, sem servidão e dívidas, ao mesmo tempo em que protegem o meio ambiente.

Parte IV explica como não é apenas a arquitetura e uma estrutura social que está em necessidade desesperada de mudança, mas os nossos valores que foram transmitidos a partir de séculos atrás. Eles também precisam ser atualizados para a nossa era tecnológica, que tem o potencial de eliminar nossas sociedades de escassez de hoje. Nossos problemas são principalmente de nossa própria criação, mas ainda podemos mudar as coisas antes do ponto de não retorno. Não é tarde demais para uma visão otimista sobre as fantásticas possibilidades que existem diante de nós.

Jacque Fresco-Futurista, Desenhista Industrial, Engenheiro Social, Fundador do Projeto Venus

Jeffery A. Hoffman Ph.D - Prof. Aeronáutica e Astronáutica MIT, Ex-Astronauta da NASA

Henry Schlinger, Ph.D., BCBA-D - Prof. Psicologia CAL State University

Abby Martin - Jornalista e anfitrião "The Empire Files"

Karen Hudes - Economist, Lawyer, Denunciante do Banco Mundial

Erin Ade - Reportagem & Anfitrião "Boom Bust" - RT

Paul Wright - Fundador e Diretor do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Editor da Prison Legal News, Autor

Dylan Ratigan - Autor e apresentador de TV "The Dylan Ratigan Show"

Mark Jacobson, Ph.d - Prof. Civil & Env. Engenharia, Universidade de Stanford. Www.thesolutionsproject.org

Erik Brynjolfsson, Ph.D - Prof. de Gestão - MIT Sloan School of Management, Dir. Iniciativa MIT sobre Economia Digital, Autor

Lawrence M. Krauss, Ph.D - Fundação Prof. Escola de Exploração da Terra e do Espaço, e diretor do Projeto Origins, Arizona State University. Autor "Um Universo do Nada".

Paul Hewitt - Autor "Física Conceitual"

Roxanne Meadows - Co-fundador O Projeto Venus

* Agradecimentos especiais também a Alexander "Obraz" ... Obraz.io que criou as muitas descrições de movimento 2d (mais o som fx!) De conceitos como o segmento de "hambúrgueres e frango frito" e muitos outros que são estilo de trabalho inimitável de Alexander E atenção aos detalhes onde precisávamos de ilustrações muito específicas de pontos-chave.

O Projeto Venus propõe uma visão alternativa do que o futuro pode ser se aplicarmos o que já sabemos para alcançar uma nova civilização sustentável do mundo. Ele exige um redesenho simples de nossa cultura, no qual as antigas deficiências da guerra, da pobreza, da fome, da dívida e do sofrimento humano desnecessário são vistas não apenas como evitáveis, mas como totalmente inaceitáveis. Qualquer coisa menos resultará em uma continuação do mesmo catálogo de problemas inerentes ao mundo de hoje.

Resumo : Projeto Venus e Cidades Planejadas - EBR

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-Ah!... Mas isso é uma coisa isolada que não vai para frente... Isso não vai funcionar... Não vai aparecer outro e esses bobocas vão quebrar a cara...

É... Usando palavras do professor Cloves de Barros Filho: 
- É... Tudo bem... Fiz o que eu pude!


Eu acho que todo ser-humano pensante ou aquele que pretende ser pensante deveria ver esse vídeo do Cloves de Barros Filho pelo menos uma vez na vida. Por isso eu estou arranjando uma desculpa para colocar ele em vários posts...

Meu companheirinho, que chegou até aqui, leu tudo isso ainda acha que é ficção...
Você ainda não realizou a segunda sugestão do segundo filme do  Zeitgeist (o documentário):
Boicote da mídia. Para você uma coisa só existe se passou na Globo...
Apesar de não passar na Globo, existe um casal sul-americano (ele argentino e ela chilena), que saiu viajando por toda América do sul mapeando desde 2012(começaram do Chile e da Argentina e depois expandiram), e já registraram informações de mais de 200 ecovilas nas Américas... 


O blog deles chama-se Eco Aldeas Abyayala:
Um exemplo

E a noite esse casal fica reunido em uma roda de violão enquanto você fica assistindo BBB...
Você que diverte-se vendo nosso maior manipulador de mentes e acha que tudo isso é utopia, termino
o debate dos filmes da maneira que comecei, com a frase de Leonardo da Vinci

"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia"


Polêmicas e discussões, no Brasil e no mundo.

http://pt.slideshare.net/mirelleferreira984/anlise-crtica-do-filme-zeitgeist-addendum


https://blog.p2pfoundation.net/a-3-point-critique-of-zeitgeist-moving-forward/2011/02/10

Nessa crítica o sujeito fala que o projeto Vênus quer substituir as escolhas centralizados por
políticos pela escolhas centralizadas feitas por cientistas. Disse isso em tom de crítica.
A ideia é essa mesmo: aqueles que vão tomar a decisão será aqueles que se prepararam para
isso. Não aqueles eleitos pelo povo depois de financiado por corporações que quando chega
no momento de decidir e precisar escolher entre o interesse particular de seu financiador e o
interesse público de seu eleitor sempre vai ficar com o primeiro. E esse crítico americano sabe
o que prefere? A escolha tomada pelas corporações. Ele prefere que o carro elétrico seja
abandonado.


https://apocalipsetotal.wordpress.com/2010/09/15/uma-breve-analise-do-documentario-zeitgeist-addendum/
Discussão rasa que envolve esoterismos, estrelas de nove pontas, ateísmos, satanismos... Mostrando que a estratégia de colocar uma melancia no pescoço no primeiro filme trouxe só descrédito.

http://zdezeitgeist.blogspot.com.br/2011/07/o-movimento-zeitgeist-e-uma-fraude-tudo.html#comment-form
Esse é um dissidente do movimento Zeitgeist em 2011 contando coisas de bastidores... Quem gosta de fofocas...


http://reinehr.org/blog/2008/10/25/zeitgeist-addendum-projeto-venus-anomia-e-utopia-uma-critica-e-um-caminho/

https://papodehomem.com.br/zeitgeist-moving-forward-volte-a-estranhar-o-mundo-a-sua-volta/

“Vamos abolir o dinheiro para sermos felizes!”
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1755
"Em outras palavras, o sistema monetário está no âmago do mundo moderno.  Não poderia haver catástrofe maior para o mundo moderno do que o sistema monetário eletrônico deixar de funcionar.  Isso literalmente iria destruir a civilização.  Voltaríamos a ser uma sociedade primitiva em um breve período de tempo.  Quando digo "nós", refiro-me aos sobreviventes."

https://mises.org.br/Article.aspx?id=850
Produção versus consumo - a confusão que causa miséria
"Como o consumista imagina que a produção está limitada pelo desejo de se consumir (ao invés de o consumo ser naturalmente limitado pela capacidade da produção), ele não valoriza a riqueza, mas sim a ausência de riqueza.  Por exemplo, após a Segunda Guerra Mundial, ele imaginou que a relativa ausência de casas, automóveis, aparelhos de televisão e geladeiras na Europa era na verdade uma benção para a economia européia, pois significava que havia uma grande e reprimida demanda por consumo.  Similarmente, ele imaginou que a relativa abundância desses bens nos EUA era na verdade uma desvantagem para a economia americana, pois significava que o desejo de se consumir era baixo, havendo portanto uma fraca demanda por consumo."

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1271
Somos oprimidos pela tecnologia?


http://destruidordedogmas.com.br/tag/projeto-venus/


https://casadasaranhas.wordpress.com/2013/01/06/as-utopias-perigosas-do-zeitgeist-e-do-projeto-venus/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Venus

Casa sustentável:
http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/casa-sustentavel-giuliana-capello/

Peter Joseph e o Movimento Zeitgeist
2011:


Março 2012


Março 2016


http://blog.movimentozeitgeist.com.br/
http://movimentozeitgeist.com.br/
http://movimentozeitgeist.com.br/conheca-o-movimento/movimento-faq

(1) O que é o Movimento Zeitgeist?

O Movimento Zeitgeist é um grupo explicitamente não-violento em defesa da sustentabilidade global, atualmente trabalhando em mais de 1000 capítulos regionais, em cerca de 70 países, ao redor do mundo. A estrutura básica do movimento consiste em Capítulos, Equipes, Projetos e Eventos. Em geral, os capítulos são essencialmente o que define o movimento, e cada capítulo funciona não só para difundir as raízes de nossos problemas sociais atuais, mas também para expressar soluções lógicas e métodos científicos que temos a nossa disposição para superar o atual sistema social, criando uma sociedade global verdadeiramente pacífica, responsável e sustentável. Trabalhando através de projetos globais e regionais de educação e programas comunitários, o objetivo intermediário é a obtenção de um movimento mundial, essencialmente unificando as pessoas, independentemente de religião, país ou partido político, com um valor de identificação comum que todos nós invariavelmente partilhamos, pertencente à nossa sobrevivência e à sustentabilidade.
O movimento pressupõe que a pressão da educação e do ativismo gerado, juntamente com o sistema social fracassado, irão inibir e substituir as instituições políticas, comerciais e nacionalistas estabelecidas, expondo e resolvendo as falhas inerentes. É nossa opinião que os meios tradicionais da política e do comércio, como forças de mudança, não irão obter as metas necessárias para tornar o nosso sistema social sustentável e humano, pois estes nascem da mesma lógica falha que criou os problemas tais como estão.
A meta de transição, uma vez que tal presença e pressão globais forem obtidas, é a implementação de um modelo econômico que siga uma linha de pensamento verdadeiramente científica com relação aos fatores técnicos que permitam a predisposição humana, saúde pública e responsabilidade ambiental ao longo de gerações. Este novo modelo, uma vez que é baseado na Gestão de Recursos e na Lei Natural (Ciência) como o ponto de partida lógico para todas as decisões e processos, é muitas vezes referido como um "Modelo de Economia Baseado em Recursos" ("MEBR"). No entanto, a realização desta direção não é a de uma instituição, mas de uma linha de pensamento - a linha de pensamento de, objetivamente, aplicar o método científico para o interesse social, permitindo que seu aparecimento natural floresça sem limitações, à medida em que novas eficiências se apresentem.
Observações Gerais
Na visão do Movimento, a sociedade de hoje tem se tornado cada vez mais distanciada do mundo físico, com técnicas de produção, distribuição e organização social que têm pouca ou nenhuma relação com o meio-ambiente ou com o estado atual do conhecimento científico, no que diz respeito à saúde pública e à sustentabilidade.
Consumo Cíclico
Por exemplo, nosso uso de um sistema monetário baseado no lucro e orientado ao "crescimento" tornou-se um dos maiores destruidores do mundo natural e de valores humanos sustentáveis. A economia global, como um todo, exige "consumo cíclico" para funcionar, o que significa que o dinheiro deve estar constantemente em circulação. Assim, novos bens e serviços devem ser constantemente introduzidos, independentemente da situação do meio-ambiente e da real necessidade humana. Esta abordagem "perpétua" tem uma falha fatal quanto aos recursos que, como sabemos, simplesmente não são infinitos. Recursos são finitos e a Terra é, essencialmente, um sistema fechado. Assumir a necessidade de consumo constante como forma de manter as pessoas empregadas e, assim, manter a continuidade do sistema de mercado, é "eco-cídio" em um planeta finito. O verdadeiro objetivo de uma economia, por definição, é preservar e criar eficiência estrategicamente. O sistema atual exige o oposto.
Crescimento Infinito
O modelo de mercado monetário é baseado no dinheiro sendo tratado como uma mercadoria e originando-se de uma dívida; vendido para rendimento de juros. Isso é um "Esquema Ponzi". Cada vez que esta mercadoria (dinheiro) é vendida (empréstimos bancários) precisa ser paga (dívida) acrescida de dinheiro cobrado como taxa de lucro (juros). O problema é que o valor dos juros necessários para liquidar a dívida não existe na oferta imediata de dinheiro. Em outras palavras, Falência e Moratória não são subprodutos, são inevitáveis, já que há sempre mais dívida do que dinheiro disponível. Isso cria uma escassez monetária grave e desigual, que oprime muitas pessoas em muitos níveis.
O Valor da Escassez
Da mesma forma, as intenções inerentes ao sistema monetário buscam obter uma vantagem estratégica da escassez. Isto significa que recursos esgotados são, na verdade, uma coisa positiva para a indústria no curto prazo, pois pode-se fazer mais dinheiro por cada unidade ofertada. Isso está no contexto da lei monetária da Oferta e Procura e, portanto, do "Valor" para a economia. Isso cria um reforço perverso para que se ignore os problemas ambientais e as consequências negativas que criam a escassez, para não mencionar o reforço da privação humana tecnicamente desnecessária. Este sistema não satisfaz, nem pode satisfazer, as necessidades de muitos, pois não é financeiramente eficiente satisfazê-las.
Problemas/Ineficiência = Lucro
De forma similar, o sistema também requer problemas e interesse constante dos consumidores para funcionar. Quanto mais pessoas têm câncer ou carros que quebram, melhor para a economia por conta do atendimento a estes problemas. É desnecessário dizer que isto também gera um inerente desrespeito ao bem estar humano e ao meio ambiente. Sustentabilidade, eficiência e preservação são os inimigos deste modelo.
Eficiência de Custo & Obsolescência Irresponsável
E ainda há o mecanismo de Eficiência de Custo, que exige o corte de despesas para permanecer "competitivo" no mercado. Cada produto criado por uma empresa, hoje, é imediatamente projetado de forma inferior para atender à exigência do mercado, de redução dos custos de criação, em prol de um "preço de compra" menor. Para se manter uma vantagem competitiva, automaticamente, reduz-se a qualidade de um determinado item. É impossível criar o "estrategicamente melhor"; qualquer coisa duradoura em nossa sociedade se traduz em quantidades exorbitantes de desperdício de recursos e de tempo. Da mesma forma, este mesmo mecanismo também está reforçando o desrespeito, a exaustão e a poluição do meio-ambiente, o que vemos como uma constante no mundo de hoje, entre outras questões.
Desperdício e Opressão dos Recursos Humanos
Quanto às profissões de hoje, precisamos nos perguntar qual é o objetivo de determinada convergência e por que são necessárias. O fato é que a maioria dos empregos da atualidade não estão diretamente relacionados às necessidades reais da vida. Ao invés disto, a maioria deles são criações artificiais a fim de que se mantenham as pessoas empregadas para que possam manter o poder de compra, em um ambiente onde a tecnologia continua a se expandir, de forma exponencial, substituindo os seres humanos como força de produção.
É comum na política de hoje ouvir declaração sobre "criação de empregos". Bem, em teoria, poderia ser criado um emprego em que as pessoas são pagas para sentar em uma sala e testar gomas de mascar durante todo o dia, todos os dias ... mas isto é um uso viável da mente humana? Será que devemos relegar a nossa capacidade mental a qualquer simples "trabalho" por meras razões "econômicas", independentemente do que ele realmente contribua para o desenvolvimento da pessoa e/ou sociedade? Isto se torna ainda mais grotesco à luz da razão, quando percebemos que a mecanização não só nos liberta do trabalho, como é, na verdade, mais eficiente e produtiva por conta do avanço exponencial da ciência e da tecnologia.
Em outro nível, a realidade de que cada ser humano é posto em uma posição de servidão perante uma empresa ou cliente, a fim de obter renda para comprar o necessário à sua vida, não só perpetua o desperdício da mente e da vida humanas, mas também é uma forma de opressão - escravidão. Se combinarmos, o já mencionado "Crescimento Infinito", referido acima, em relação à pressão da dívida criada neste sistema, vemos que a combinação do desequilíbrio da dívida garantida e da obrigação de se submeter ao trabalho, independentemente de sua finalidade ou efeito, a fim de se obter renda monetária para a sobrevivência, é uma forma estrutural de opressão contra as classes mais baixas (que detêm a maior parte da dívida e necessitam de mais renda).
Como se observa, os avanços na ciência e tecnologia têm mostrado que podemos automatizar muitos segmentos. Quanto mais aplicarmos mecanização do trabalho, mais as coisas se tornam produtivas. Portanto, não é só negligente para nós desperdiçamos nossas vidas servindo mesas, trabalhando em uma estação de ônibus, consertando carros, ou outros trabalhos repetitivos e monótonos, como é, também, totalmente irresponsável não aplicarmos modernas técnicas de mecanização a todas as indústrias possíveis, além de gestão estratégica de recursos; esta é uma maneira poderosa de se alcançar o equilíbrio e a abundância para todos os povos do mundo, reduzindo os desequilíbrios que geram o crime.
O fato é que o sistema de mercado não pode manter-se mais com qualquer integridade viável, pois corporações irão continuar a poupar dinheiro através da automação, deslocando trabalho humano - o que também desloca o poder de compra, continuando a perda inevitável de "crescimento", que define este sistema.
Em última análise, a sociedade atual tem, agora, acesso a tecnologias altamente avançadas e pode facilmente fornecer mais do que o suficiente para todas as pessoas da Terra. Isto é possível através da implementação de uma economia baseada na gestão científica de recursos e na aplicação de métodos modernos. Este é o propósito do Movimento Zeitgeist - criar uma consciência global para, assim, transitar para uma nova direção sustentável para a humanidade como um todo.

(2) Qual é a estrutura básica e quais são os processos do Movimento Zeitgeist?

Termos/Questões abordadas:
1. O Movimento
2. Membros
3. Capítulos
4. Times
5. Projetos
6. Coordenadores
7. Consenso racional
8. Circulando Informação
9. Captação de recursos

1. O Movimento
O Movimento, como uma entidade, consiste no conjunto do Capítulo Global, geralmente compreendendo Cidades, Estados e Nações. Enquanto o movimento é global, por definição, os capítulos assumem a forma da presença física do Movimento Zeitgeist. Fazer parte do Movimento é fazer parte de seu capítulo regional, no nível mais próximo da organização na sua área, portanto, tornando-se parte do todo.
2. Membros
Para uma pessoa ser tecnicamente considerada um membro do Movimento Zeitgeist ela deve ser ativa em um Capítulo. Se não existe um Capítulo em sua respectiva região, um membro em potencial pode criar um. Isto é muito simples em seus estágios preliminares, tudo o que se precisa é de um site ou uma comunidade em grupo, de qualquer tipo ou tamanho. Há de se começar em algum lugar.
3. Capítulos
Capítulos são grupos regionais do Movimento Zeitgeist, organizados em camadas.
De "cima para baixo", os capítulos são:
1. Internacional- [países]
2. Estado/Província- [grau imediatamente inferior de distinções regionais dentro de um determinado país]
3. Cidade/Comunidade- [grau imediatamente inferior de distinções regionais dentro de um determinado estado ou província]
Os capítulos precisam ter a capacidade de permitir a comunicação entre os seus membros, juntamente com outros capítulos. À medida em que um capítulo cresce, reuniões periódicas, presenciais ou virtuais (online), devem ser realizadas, para a discussão de eventos e ações regionais ou globais.
Reuniões de capítulos ocorrem em camadas, com o encontro de coordenadores em seu respectivo nível. Por exemplo, o capítulo do estado do Rio Grande do Sul, assumindo que não há sub-capítulos (cidades) dentro dele, teria um encontro com todos os membros do RS presentes. No entanto, a reunião do maior nível seguinte, o nível de país (BRASIL) seria somente com os coordenadores de cada estado, não com todos os membros. Este estreitamento acontece pois entendemos que seria muito difícil ter encontros globais com dezenas de milhares de membros de uma só vez.
4. Times
Grupo de membros organizados por coordenadores de "times", trabalhando com um projeto ou projetos específicos.
Os "times" (equipes), geralmente, assumem duas formas: times globais e times regionais.
Times globais são os times que trabalham em projetos centrais do Movimento, que dizem respeito a toda a organização global. Atualmente, há 6 times globais, e cada um deles tem seu próprio conjunto de diretrizes participativas ou processos.
1. Time Linguístico
2. Time de Desenvolvedores
3. Time de Newsletter/Imprensa
4. Time de Comunicação e Mídia
5. Time de Tecnologia
6. Time de Palestras
Times Regionais são tipicamente independentes de avaliação global e são criados pelo Capítulo.
5. Projetos
Qualquer tarefa de interesse relevante, acordada e definida por um time, seja regional ou global. Estes incluem muitas vezes boletins informativos, eventos ou ações de caridade.
6. Coordenadores
Membros organizadores de cada capítulo ou equipe.
São "pessoas referência" e organizadores de operações essenciais que trabalham com um capítulo ou time de comunicação e todos os problemas de administração relacionados. Eles não devem ser confundidos com líderes ou autoridades [isto é, "presidentes/prefeitos" ou "tomadores de decisão"]. Eles são iguais em importância a cada outro membro do respectivo capítulo/time e não estão em posição de tomada de decisão final sobre o capítulo. Ao invés disto, eles oferecem o seu tempo em prol do repasse da informação consensual para seu capítulo/time, ao mesmo tempo em que, muitas vezes, tomam a iniciativa por seus respectivos projetos.
Coordenadores de capítulo são tipicamente os fundadores de um determinado capítulo, e eles são, obviamente, voluntários - como todo mundo. Eles têm de ser submetidos à aprovação do(s) coordenador(es) de grau maior seguinte. [Isto é, se um capítulo de uma cidade está para ser criado, este fato é analisado pelo coordenador estadual. A criação de um novo capítulo depende da dedicação e do conhecimento demonstrado pelo coordenador do futuro capítulo, e isto é avaliado caso a caso.] Este é um dos poucos casos em que o coordenador de uma cidade/estado/país é levado a tomar uma "decisão" - neste caso, sobre o pedido de um [sub] capítulo sob o seu grau. Em caso de conflito, a próxima camada, como um todo, vai trabalhar para chegar a um consenso racional.
Coordenadores Globais de times também não são autoridades, mas, novamente, são ajudantes voluntários que garantem que os processos de cada time estejam indo bem. Em caso de problemas/conflitos, a mudança de coordenador(es) de um determinado capítulo/time é alcançada através de consenso do capítulo/time e da avaliação do coordenador internacional através de "consenso racional".
7. Consenso racional
Consenso racional não deve ser confundido com o processo historicamente falho de democracia de massas, ou seja, "uma pessoa = um voto". O MZ não apoia a democracia de massas, pois esta se baseia na suposição equivocada de que cada participante é educado/informado o suficiente para tomar as decisões intelectualmente mais adequadas e imparciais.
Tomada de decisão adequada não tem nada a ver com os interesses de um grupo de pessoas, nem com os interesses de uma única pessoa. Tomada de decisão adequada é um processo puramente técnico de avaliação lógica de um determinado conjunto de variáveis ​​e, portanto, só pode ser baseado em referentes técnicos e tangíveis - e não em valores abjetos e sem suporte de opinião de massas, que a teoria da democracia pura, erroneamente, pressupõe serem íntegros. Em outras palavras, cada argumento de um determinado membro deve ser logicamente apoiado por um referente ou conjunto de referentes externos - claramente fundamentados em comunicação, para apoiar a dada conclusão. A manifestação deste raciocínio poderia ser chamada de "Circunstância" ou "Caso".
Usando o exemplo de um capítulo: Quando um conflito de concordância ocorre no grupo, o processo de consenso racional se inicia, o que exige que cada parte em conflito apresente suas circunstâncias para todos. Este caso deve consistir em fatores/instâncias/exemplos tecnicamente fundamentados que possam ser avaliados fora da expressão da pessoa que está apresentando o problema. Em outras palavras, insinuações, suposições e predisposições não têm valor. Se o argumento não pode ser quantificado de alguma maneira - não é válido como argumento.
Vamos supor que um membro tenha um problema com as ações de um coordenador e gostaria de ver a remoção deste coordenador. Vamos supor que o raciocínio sobre o caso indique que o coordenador não esteja devidamente representando os interesses e ideias da maioria do grupo.
Neste cenário, um conjunto de exemplos técnicos teria de ser fornecido para que, através do mesmo, o próprio grupo pudesse analisar. Em seguida, um consenso racional "democrático" seria feito dentro deste grupo com base exclusivamente nas evidências apresentadas - e não na expressão de qualquer pessoa, em si. Agora, embora o processo seja simples e direto o suficiente - assemelhando-se à democracia tradicional - a decisão ainda pode ser sobreposta caso as conclusões feitas sejam suspeitas quanto a sua racionalidade técnica, pelo próximo grau no nível, na estrutura de capítulos. Esta avaliação estendida é considerada para que haja proteção, em relação às conclusões errôneas, feitas por um membro possivelmente com pouco conhecimento ou com intenções tendenciosas.
Em outras palavras, por exemplo, a remoção de um coordenador de um capítulo estadual, respeitando o consenso racional no capítulo respectivo, ainda pode precisar atender ao consenso racional no nível nacionall da estrutura [ou seja, consenso por todos os 20 ou mais estados] para que haja proteção em relação às decisões erradas ou tendenciosas do grupo, ou mesmo infiltrações por terceiros com o intuito de geração de problemas. Uma vez que estas situações são muito raras e ocorrem normalmente dentro de capítulos muito pequenos, os fatores que compõem tal intervenção, naturalmente, existem caso a caso.
Como um comentário à parte, é importante ressaltar que não há nada a ganhar pessoalmente por ser um coordenador de qualquer capítulo ou de time, em si. O abuso desta posição não oferece nada de retorno de auto-interesse, exceto talvez satisfação de ego. Não há pagamento e, normalmente, é uma posição de grande estresse devido à responsabilidade inerente. Muitos dos que vêm do condicionamento hiper-democrático assumem que o consenso em massa é a única coisa que podemos confiar, enquanto o indivíduo não é digno de confiança em tudo. Esta visão cética precisa ser ajustada para o entendimento de que em um ambiente onde uma pessoa não pode encontrar recompensa por seu estreito auto-interesse, não há nenhuma razão para, tipicamente, perpetuar aquele estreito auto-interesse. Esta é uma das razões principais, como um comentário à parte, pelas quais o Movimento opera sem dinheiro em geral - de maneira que o dinheiro sempre prepara o terreno para a corrupção em um nível básico, como a história tem mostrado.
8. Circulando Informação [Entre níveis de capítulos]
Cada nível de capítulo possui um ou mais coordenadores e estes coordenadores são apenas os representantes de comunicação dos interesses daquele capítulo, enquanto em certos casos, eles são necessários para avaliar as decisões sobre conflitos/compromissos do capítulo no nível abaixo deles [Ver acima ]. Em todos os casos, o Consenso Racional é o processo de tomada de decisão, e isto, naturalmente, reforça aquilo que poderíamos chamar de "divulgação de informação".
As informações são discutidas dentro de cada capítulo em suas respectivas reuniões periódicas, seja presencialmente ou on-line, com Censo Racional sendo atendido com relação à qualquer questão de importância. Em seguida, se uma determinada ideia for relevante para o Movimento Global, é repassada de baixo para cima através de um processo de representação de coordenação sistemática.
Se um capítulo de uma cidade [ex., Florianópolis] desenvolve um projeto/ideia que acredita ser aplicável ao conjunto global do Movimento Zeitgeist, esta ideia é, então, apresentada e discutida no nível do Estado [ou seja - Santa Catarina], com os capítulos de todas as outras cidades.
Uma vez que o Consenso Racional é alcançado neste nível, o coordenador estadual traz esta ideia para o nível do País [ex., Brasil], onde a ideia é apresentada e discutida com todos os estados/províncias.
Uma vez que o Consenso Racional é alcançado neste nível, o coordenador do país traz esta ideia para o nível internacional [ou seja, o Mundo], onde a ideia é apresentada e discutida com todos os países. É neste nível que o Consenso Racional pode implementar a ideia.
Esta é a abordagem "de baixo para cima". A partir daí, diretivas "de cima para baixo" podem ser sugeridas, o que afeta todas as ações do Capítulo. Obviamente, há propostas intermediárias, que não começam no nível mais "baixo", mas no "meio" ou no nível "alto". Neste caso, é de responsabilidade de cada coordenador do Movimento comunicar as questões apresentadas aos seus respectivos capítulos e, se houver conflito, a abordagem ascendente é instituída novamente para se chegar ao Consenso Racional e, portanto, à resolução.
9. Captação de Recursos
Como regra global, o movimento atua com base em Dedicação de Tempo, e não em Dedicação Monetária. Nenhum capítulo pode receber doações abertas diretas. De forma geral, o Movimento atua deliberadamente através de um modelo de contribuição pessoal, voluntária. No entanto, há duas exceções básicas. Como os sites custam dinheiro para funcionar, é aceitável a oferta de merchandise simples. O Website Global, por exemplo, oferece uma única camiseta para ajudar a compensar os custos de administração e hospedagem. Cada capítulo também pode oferecer uma camiseta personalizada ou similar. No entanto, qualquer merchandising "excessivo" será suspenso, se for considerado abusivo. Estas decisões são tomadas por Consenso pela Administração Internacional/Global.
A segunda exceção é quando um projeto temporário, específico e necessário precisa de financiamento. Tipicamente, espera-se que este tipo de financiamento venha pessoalmente, a partir de um indivíduo ou conjunto de indivíduos que trabalhem diretamente com o Capítulo. Caso isto não seja possível, um sistema de doações temporárias totalmente transparente pode ser posto em prática para atender às necessidades deste projeto.

(3) Como o MZ percebe os problemas mais graves da sociedade atual?

O MZ é muito diferente da maioria dos grupos ativistas ou movimentos político-sociais atuais, devido à maneira como enxerga a maioria dos problemas sociais no mundo.
Em suma, o próprio sistema social é considerado a causa raiz, com o comportamento humano e seus efeitos - a corrupção, a poluição, as guerras, o desperdício, a exploração e, portanto, a distorção de valores e psicologia - vistos como sintomas desta raiz fundamental.
Estudos psicológicos e sociológicos modernos descobriram que as ações humanas são suscetíveis à influência ambiental. O que é recompensado pela cultura tende a se perpetuar. Por exemplo, é comumente considerado um problema "moral" quando uma empresa começa a poluir de forma deliberada para economizar dinheiro. Muitos se indignam dizendo que as pessoas desta corporação devem ser "corruptas" por permitir tal coisa. A falha, no entanto, está nesta suposição. Se vivemos em um sistema que nos permite "poupar dinheiro" e, portanto, sermos mais "economicamente eficientes" sendo exploradores, abusivos ou indiferentes, por que não esperarmos que isto ocorra, especialmente em um sistema baseado em competição onde a vantagem é sempre requerida?
Em outras palavras, a "corrupção" é sempre reforçada. Portanto, a solução não se refere mais a "leis" como tentativas de parar este comportamento. A solução é criar um sistema social que não reforce ou recompense tal comportamento. Leis são meros "remendos" que trabalham contra a lógica interna do sistema tal como ele é hoje.
E apesar do MZ ter campanha de alimentos e outros programas desenvolvidos para aliviar o estresse que é inerente ao nosso modelo social atual (que é, novamente, considerado a causa fundamental de 1 bilhão de pessoas passando fome, de desemprego, de esgotamento dos recursos e de ultrajantes montantes de poluição e desperdício), ele não considera tais ações como soluções, pois estas apenas atendem a "sintomas". Vemos a mudança do sistema social como a verdadeira correção necessária, portanto, mudar os valores e comportamentos das pessoas.
Muito mais poderia ser dito sobre este assunto. Por favor, pesquise em nossos materiais para mais exemplos de como a atual ordem social - especificamente econômica - é a causa raiz da maioria dos nossos problemas e determina a nossa falta de sustentabilidade.

(4) Como o MZ enxerga as soluções para os nossos graves problemas sociais de hoje?

Parece que a maioria das soluções oferecidas no mundo de hoje estão enquadradas dentro da atual ordem social e de suas práticas.
Por exemplo, há mais de 1 bilhão de pessoas passando fome no mundo e as soluções mais comumente procuradas tendem a utilizar dinheiro de alguma forma para viabilizar os recursos necessários.
O MZ tem uma visão muito diferente. Ao invés de tomar cada problema, caso a caso, e de trabalhar para resolvê-lo dentro dos limites do sistema hoje aceito - um sistema que deve, de fato, estar criando o problema em si - o MZ retrocede para considerar a lógica inerente aos problemas em si, e para considerar, ainda, como eles se relacionam com a referência científica emergente (no que diz respeito ao Método Científico) - que não considera tradições sociais e costumes.
No caso de 1 bilhão de pessoas famintas, a solução não reside na necessidade de mais doações, mais subsídios governamentais ou até mesmo de mais legislações para limitar os possíveis abusos e explorações causais em determinadas regiões, já que estas não são soluções diretas, uma vez que não se relacionam com a dinâmica da sobrevivência. Ao contrário, elas se relacionam com os atuais costumes sociais.
O verdadeiro problema e, portanto, coerente, é Técnico - não político ou financeiro. A fome é um problema técnico, no qual os recursos essenciais para a vida não estão disponíveis para uma determinada região, por algum motivo. A questão, então, é: Existe uma restrição empírica ambiental que está tornando esses recursos indisponíveis? A resposta para isso, claro, é 'não'. É bem observado pela OMS, e por outras organizações, que há abundância de alimentos - que estão sendo produzidos no mundo - para alimentar a todos, e também temos meios técnicos para dessalinizar e limpar a água poluída, tornado-a segura para beber. Isto pode ser feito em escala industrial.
A abordagem financeira tem claramente uma falha inerente que não está permitindo que estes atributos, essencias à vida, e os recursos estejam disponibilizados para 1 bilhão de pessoas. Em outras palavras, é economicamente ineficiente, no verdadeiro sentido da definição de "economia".
A abordagem técnica, que é a prova de que estas coisas são de fato possíveis, e de que ninguém jamais teria de passar fome, diz: se é possível resolver isto, então precisamos simplesmente pensar em uma maneira de como fazer e ignorar os atuais costumes sociais, se necessário.
Como é dito em grande parte dos materiais do Movimento Zeitgeist, nós vemos a estrutura financeira como um todo, como sendo a causa fundamental da maioria dos problemas do mundo - com a Realidade Técnica sendo possível como solução, tanto quanto como abordagem. Ela se baseia em Causalidade Científica, não em Causalidade Financeira. Em um mundo de tecnologias mecânicas e de informação extremamente avançadas, a maior realização é podermos fazer muito mais do que nunca para que as necessidades da população humana sejam atendidas, ao mesmo tempo em que produzimos uma lógica onde a maioria das questões ambientais e sociais que enfrentamos hoje desapareceriam num instante, se simplesmente aplicássemos nossos conhecimentos modernos agora.

(5) Quais são algumas das características centrais da solução proposta (MEBR - Modelo de Economia Baseado em Recursos)?

1. Ausência de Dinheiro ou de Sistema de Mercado
2. Automação do Trabalho
3. Unificação Tecnológica da Terra através da Abordagem de "Sistemas"
4. Acesso ao invés de Propriedade
5. Cidades Autonômas/Descentralizadas e Sistemas de Produção
6. Ciência como Metodologia de Governança
1. Ausência de dinheiro ou de sistema de mercado
A teoria de mercado assume uma série de coisas que têm provado serem igualmente falsas, pouco benéficas, ou totalmente socialmente prejudiciais.
Os problemas principais a serem considerados são os seguintes:
A) A necessidade de "crescimento infinito", que é matematicamente insustentável e ecologicamente prejudicial. Todo o fundamento do Sistema de Mercado não se baseia na gestão inteligente dos nossos principais recursos finitos neste planeta, mas, sim, na extração e no consumo perpétuos dos mesmos, em prol do lucro e do "crescimento econômico". A fim de manter as pessoas empregadas, as pessoas devem consumir constantemente, independentemente do estado das coisas dentro do ambiente e, frequentemente, independentemente da utilidade do produto. Isto é exatamente o inverso daquilo que uma prática sustentável exigiria, que é a preservação estratégica e utilização eficiente dos recursos.
B) O Sistema de Incentivos à "Geração de Corrupção". Costuma-se dizer que o mercado competitivo cria o incentivo para agir em prol do progresso social. Enquanto isto é parcialmente verdade, isto também gera uma igual, se não, maior, quantidade de corrupção sob a forma de obsolescência planejada, crimes comuns, guerras, fraudes financeiras em grande escala, exploração do trabalho e muitos outros problemas. A grande maioria das pessoas na prisão, hoje em dia, está lá devido a crimes relacionados ao dinheiro ou a delitos não violentos associados às drogas. A maioria das legislações constituem-se no contexto de crimes de ordem financeira.
Além disso, se alguém fosse examinar criticamente a história e investigar as biografias documentadas/as mentalidades dos maiores cientistas e inventores do nosso tempo, como N. Tesla, A. Einstein, A. Bell, os irmãos Wright, e muitos outros – seria verificado que eles não encontraram suas motivações na perspectiva de ganho monetário. O interesse de se ganhar dinheiro não deve ser confundido com o interesse de se criar produtos socialmente benéficos, coisas que muito frequentemente estão em desacordo.
C) Um complexo industrial fragmentado e ineficiente, que desperdiça enormes quantidades de recursos e energia. Hoje em dia, com o advento da globalização, tornou-se mais rentável importar e exportar tanto mão de obra, quanto mercadorias, através do globo, do que produzir localmente. Importam-se bananas do Equador para os EUA e água engarrafada de Fuji, no Japão, enquanto as empresas ocidentais irão para o pobre terceiro mundo explorar mão de obra barata, etc. Da mesma forma, o processo de extração, para a geração de componentes, a montagem e a distribuição de um determinado produto, pode atravessar vários países para um único produto final, simplesmente devido aos custos de trabalho e produção / custos de propriedade. Esta "eficiência de custos" gera extrema "ineficiência técnica", e é apenas justificável dentro do sistema de mercado, devido ao objetivo de poupar dinheiro.
Em um MEBR, o foco é a eficiência técnica máxima. O processo de produção não é disperso, mas, sim, é feito de modo o mais centralizado e fluido possível, com elementos que se deslocam em muito menor quantidade, poupando o que poderia ser uma enorme quantidade de energia e de trabalho, se comparada aos métodos de hoje em dia. O alimento é produzido localmente sempre que possível (o que é, na maioria das vezes, dado pela flexibilidade da tecnologia atual de agricultura interior), enquanto toda a extração, produção e distribuição são logicamente organizadas para demandar o menor trabalho/transporte/espaço possíveis, enquanto estão sendo produzidos os "estrategicamente melhores" produtos possíveis. (Veja mais abaixo). Em outras palavras, o sistema é planejado para maximizar a eficiência e minimizar o desperdício.
D) A propensão para "Instituições". Muito simplesmente, as ordens corporativas/financeiras instituídas têm tomado parte na tendência de inviabilizarem a realização de adventos novos e socialmente positivos, quando há uma perda de quota de mercado prenunciada, lucro e, portanto, poder. É importante considerar a natureza fundamental de uma corporação e a sua necessidade inerente de autoperpetuação.
Se uma pessoa abre uma empresa, contrata funcionários, cria um mercado e torna-se rentável, o que deste modo foi criado, em parte, é o meio de sobrevivência de um grupo de pessoas. A partir do momento em que cada pessoa neste grupo torna-se normalmente dependente de sua organização para obter renda, uma tendência protecionista natural é criada, ao passo que qualquer coisa que ameace a instituição, ameace, deste modo, o bem-estar do grupo/dos indivíduos. Esta é a estrutura de uma mentalidade "competitiva". Enquanto as pessoas pensam na competição do livre mercado como uma batalha entre duas ou mais empresas em uma determinada atividade, elas geralmente perdem o outro nível - que é a competição contra as inovações que as tornariam obsoletas, por completo.
A melhor maneira de aprofundar este ponto é simplesmente dar um exemplo, como é o caso do governo norte-americano e do conluio das “grandes empresas de petróleo”, para limitarem a expansão do Carro (totalmente) Elétrico (EV) nos Estados Unidos. Esta questão foi bem apresentada e fundamentada no documentário "Quem Matou o Carro Elétrico?" (Who Killed the Electric Car?). O ponto principal aqui é que a necessidade de preservar uma ordem estabelecida, objetivando o bem-estar daqueles na ‘função de pagamento’, leva a uma tendência inerente de sufocar o progresso. Uma nova tecnologia que possa tornar uma tecnologia anterior obsoleta será recebida com resistência, a menos que haja uma maneira do sistema de mercado absorver isto de modo lento, permitindo uma transição para as corporações (ou seja - a perpetuação dos carros "híbridos" nos EUA, em oposição aos totalmente elétricos, que poderiam existir, agora, em abundância.) Há, também, uma grande quantidade de evidências de que a FDA (Food and Drugs Administration – Administração de Alimentos e Medicamentos) tenha se envolvido em favoritismo/conluio com as empresas farmacêuticas, visando limitar/impedir a disponibilidade de medicamentos progressivos avançados que pudessem anular os existentes/lucrativos.
Em um MEBR, não existe nada que impeça o desenvolvimento/a implementação de coisa alguma. Se for seguro e útil, será imediatamente implementado na sociedade, com nenhuma instituição monetária se opondo à alteração devido à sua natureza monetária de autopreservação.
E) Uma obsolescência inerente que cria produtos imediatamente inferiores devido à necessidade de se manter "competitiva". Este atributo pouco conhecido da produção é outro exemplo do desperdício que é criado no sistema de mercado. Isto é prejudicial o suficiente para que várias empresas dupliquem constantemente cada item em uma tentativa de fazer as suas variações mais interessantes objetivando o consumo público, mas a realidade mais imoral é que, devido à base competitiva do sistema, há uma certeza matemática de que cada bem produzido é imediatamente inferior no momento em que é criado, devido à necessidade de se reduzir a base de custo inicial de produção e, portanto, de manter-se "competitivo" contra outra empresa... a qual está fazendo a mesma coisa, pelo mesmo motivo. A velha máxima do livre mercado onde os produtores "criam os melhores produtos possíveis com os preços mais baixos possíveis" é uma realidade desnecessariamente imoral e prejudicialmente enganosa, na qual é impossível para uma empresa usar o material ou os processos mais eficientes na produção de qualquer coisa, pois deste modo seria muito caro manter uma base de custos competitiva.
Eles simplesmente não podem fazer concretamente o "melhor estrategicamente", é matematicamente impossível. Se eles o fizessem, ninguém poderia comprar, pois seria inviável devido aos valores embutidos nos materiais e nos métodos de mais alta qualidade. Lembre-se - as pessoas compram aquilo que podem. Cada pessoa neste planeta incorporou um limite de acessibilidade ao sistema monetário, então, isto gera um ciclo de retorno de constante desperdício através da produção inferior, para atender à demanda inferior. Em um MEBR, os produtos são criados para durar, com a expansão e a atualização de certos produtos construídos diretamente no modelo, com a reciclagem estrategicamente viabilizada, também, limitando o desperdício.
Você notará que o termo "melhor estrategicamente" foi usado em uma afirmação, acima. Esta qualificação significa que os produtos são criados em relação ao estado do arranjo dos recursos planetários, com a qualidade dos materiais utilizados com base em uma equação, levando em conta todos os atributos relevantes, graus de diminuição, retroações negativas e afins. Em outras palavras, nós não usaríamos cegamente o titânio, digamos, em cada gabinete de computador produzido, apenas porque ele pode ser o material "mais forte" para o propósito. Esta prática limitada pode levar ao esgotamento. Preferivelmente, deveria haver um gradiente de qualidade do material o qual deveria ser acessado através da análise de atributos relevantes - tais como recursos equivalentes, índices de obsolescência natural de um determinado item, uso de estatística na comunidade, etc. Essas propriedades e conexões podem ser acessadas através de programas, com a solução mais estrategicamente viável, computadorizada e que dê vazão em tempo real. Isto é mera questão de cálculos.
F) A propensão para o monopólio e para o cartel, devido à motivação básica do crescimento e da quota de mercado. Este é um ponto que os teóricos econômicos irão frequentemente negar, sob a suposição de que a concorrência aberta é autorreguladora, e de que os monopólios e os cartéis são anomalias extremamente raras em um sistema de livre mercado. Essa suposição de uma "mão invisível" possui, historicamente, pouca validade, para não mencionar a legislação marcante em torno da questão, o que prova a sua inviabilidade. Nos Estados Unidos tem havido numerosos monopólios, como a Standard Oil e a Microsoft. Os cartéis, que são essencialmente Monopólios por meio de conluios entre os maiores concorrentes em uma indústria, são também persistentes até os dias de hoje, embora menos óbvios para o observador casual. Em qualquer caso, o "livre mercado", por si mesmo, não resolve esses problemas - ele sempre leva o governo a intervir e a dispersar os monopólios.
Nesse aspecto, o ponto mais importante é que em uma economia baseada em "crescimento", é natural para uma empresa querer se expandir e, portanto, dominar. Afinal de contas, esse é o fundamento da estabilidade econômica no mundo moderno - a expansão. A expansão de qualquer corporação sempre gravita em torno do monopólio ou do cartel, para, novamente, a diretriz fundamental da concorrência estar além do seu concorrente. Em outras palavras, o monopólio e o cartel são absolutamente naturais no sistema competitivo. De fato, é inevitável, mais uma vez, que o fundamento seja buscar o domínio sobre a quota de mercado. O prejuízo verdadeiro desta realidade vai voltar para o ponto acima – a inerente propensão a uma "Institucionalização" para preservar suas instituições. Se um cartel médico está influenciando o FDA, então, as novas ideias que anulam as fontes de renda do cartel irão, frequentemente, ser combatidas, independentemente dos benefícios sociais a serem frustrados.
G) O sistema de mercado é conduzido, em parte, pela Escassez. Quanto menos houver de alguma coisa, mais dinheiro poderá ser gerado em curto prazo. Isso configura uma tendência das corporações a limitarem a disponibilidade e, portanto, a negarem a abundância de produção. Isto é, simplesmente, contra a natureza daquilo que impulsiona a demanda a criar abundância. As minas de diamantes de Kimberly, na África, foram designadas no passado a queimar diamantes, a fim de manterem os preços elevados. Os diamantes são recursos raros que levam bilhões de anos para serem criados. Isso não é nada, senão, problemático. O mundo em que vivemos deve ser baseado no interesse de se gerar abundância para a população mundial, junto à preservação estratégica e a métodos aperfeiçoados que permitam a abundância. Essa é a principal razão pela qual, a partir de 2010, há mais de um bilhão de pessoas passando fome no planeta. Isso não tem nada a ver com a incapacidade de se produzir alimentos, mas, sim, tem a ver com a necessidade inerente de se criar/preservar a escassez, por causa dos lucros em curto prazo.
Abundância, Eficiência e Sustentabilidade são, muito simplesmente, os inimigos do lucro. Esta lógica da escassez também se aplica à qualidade dos produtos. A ideia de se criar algo que possa durar, digamos, um tempo de existência com pouco reparo, é um anátema para o sistema de mercado, pois isto reduziria os índices de consumo, o que desaceleraria o crescimento e criaria repercussões sistêmicas (perda de empregos, etc.). A característica de escassez do sistema de mercado não é nada, senão, prejudicial por estas razões, sem mencionar que sequer se presta ao papel da preservação eficiente dos recursos, que é frequentemente alegada.
Enquanto a oferta e a demanda determinam que quanto menos existir de alguma coisa, mais ela será valorizada e, portanto, o aumento do valor irá limitar o consumo, reduzindo a possibilidade de "esgotamento" --- o incentivo para se criar escassez, unido à recompensa inerente do curto prazo, a qual resulta da escassez orientada pelos preços nela baseados, invalida a ideia de que isto possibilita a preservação estratégica. Nós, provavelmente, nunca "esgotaremos" o petróleo no atual sistema de mercado. Preferivelmente, os preços ficarão tão altos que ninguém poderá arcar com estas despesas, enquanto as corporações que possuem o óleo remanescente farão uma grande quantidade de dinheiro a partir da escassez, independentemente dos desdobramentos sociais de longo prazo. Em outras palavras, manter os recursos escassos, existindo em valor econômico elevado a ponto de limitar o seu consumo, não deve ser confundido com preservação, a qual é funcional e estratégica. A preservação estratégica verdadeira só pode vir da administração direta do recurso em questão, considerando as aplicações técnicas mais eficientes do recurso na própria fábrica, não relações arbitrárias de preços superficiais, ausentes de distribuição racional.
2. Automação do Trabalho
Como tendência do que parece ser um aumento exponencial na evolução da tecnologia da informação, robótica e informatização, tornou-se aparente que o trabalho humano esteja se tornando cada vez mais ineficiente, no que diz respeito a atender as demandas necessárias para suprir a população global. Desde o início da Revolução Industrial, temos visto uma tendência crescente de "desemprego tecnológico", que é o fenômeno em que os humanos são substituídos por máquinas como força de trabalho. Esta tendência, enquanto discutível em relação ao seu efeito final a longo prazo sobre o emprego, cria uma propensão para deslocar o trabalhador e, portanto, o consumidor, desacelerando o consumo.
Posto isto, essa questão é, na verdade, ofuscada por um imperativo social maior: Que o uso do trabalho de máquinas (mecanização) é comprovadamente mais eficiente do que o desempenho humano em praticamente todos os setores. Se analisarmos, por exemplo, o desempenho da produção fabril, como o da indústria do aço nos EUA, durante os últimos 200 anos, não só descobriremos que há, agora, menos de 5% da força de trabalho trabalhando em tais fábricas, como a eficiência e a capacidade de produção aumentaram substancialmente. A tendência, de fato, agora mostra que "emprego é inverso à produtividade." Quanto maior a mecanização, mais produtiva torna-se uma indústria.
Hoje existem atividades repetitivas, as quais simplesmente não precisariam existir, dado o estado de automação e informatização ("cibernetização"). Não apenas a mecanização nestas áreas poderia reduzir a carga mundial e permitir mais tempo livre para as pessoas, como também poderia, sobretudo, aumentar a produtividade. Máquinas não precisam de pausas, férias, sono, etc. A utilização da mecanização é o meio próprio para se criar muitas formas de abundância neste planeta, desde alimentos até bens materiais.
No entanto, para fazer isto, o sistema de trabalho tradicional que temos, simplesmente, não pode existir. A realidade é que o nosso trabalho, associado ao sistema de renda, está sufocando o progresso, devido à sua necessidade de "manter as pessoas trabalhando" em prol da "estabilidade econômica". Nós estamos alcançando um estágio no qual a eficiência da automação está superando e tornando o sistema de trabalho associado à renda obsoleto. Esta tendência não mostra sinais de desaceleração, especialmente no que diz respeito ao serviço fabril, hoje em dia dominante, o qual está sendo crescentemente automatizado, na forma de pavilhões, robôs e outras formas. Do mesmo modo, devido ao fenômeno relacionado à lei de Moore e ao crescimento em despesas com computadores e máquinas, é provável que seja apenas uma questão de tempo até que as corporações simplesmente não mantenham mais o trabalho humano, já que os sistemas de automação se tornarão muito mais baratos. Obviamente, este é um fenômeno de mercado paradoxal, chamado por alguns teóricos de "a contradição do capitalismo", por que isto é, na realidade, a remoção do próprio consumidor (trabalhador) e, portanto, a redução do consumo.
Além destas questões, é importante considerar, também, as contribuições do trabalho humano baseadas em relevância social, e não no ganho monetário. Em uma EBR, não haveria nenhuma razão para haver atividades como as de bancário, comerciante, vendedor de seguros, despachante, corretor, publicitário... ou de qualquer coisa relacionada à administração de dinheiro.
Todas as ações humanas na forma de trabalho institucionalizado devem também ter o maior retorno social. Não há coerência em desperdiçar recursos, tempo e energia em operações que não têm uma função direta e tangível. Apenas este ajuste tiraria milhões de empregos, pois a ideia de "trabalhar por dinheiro" como um propósito não existiria mais.
Por sua vez, toda a pobreza, as mercadorias de má qualidade, os itens da vaidade, as criações culturalmente inventadas e concebidas para influenciar as pessoas por razões de status, para o bem único do lucro, também não existiriam mais, poupando quantidade incontável de tempo e de recursos.
Uma nota final sobre esta questão: Alguns ouvem isto e entendem que isto viola as Artes Comunicativas e expressões pessoais e sociais, tanto quanto a pintura, a escultura, a música e afins. Mas, não. Estes meios de expressão, provavelmente, prosperarão como nunca antes, pois a quantidade de tempo livre disponível das pessoas irá permitir um renascimento da criatividade, da invenção, juntamente com a comunidade e o capital social. A ausência do ônus da obrigação de trabalho também irá reduzir o estresse e criar uma cultura mais agradável.
3. Unificação Tecnológica da Terra através de "Sistemas"
Vivemos em um ecossistema planetário simbiótico/sinérgico, com um equilibrio de causa-efeito, refletindo num sistema único de funcionamento terrestre. Buckminster Fuller definiu isto bem quando se referiu ao planeta como "EspaçonaveTerra". É hora de refletir sobre este estado natural das coisas em nossas questões sociais neste planeta. A realidade é que as sociedades humanas estão dispersas em todo o mundo e exigem recursos que estão não-uniformemente dispersos por todo o globo. Nosso procedimento atual para permitir a distribuição de recursos vem sob a forma de corporações que buscam e clamam como sendo sua "propriedade" os recursos terrestres, "vendendo-os" aos outros, em nome do lucro. Os problemas inerentes a esta prática são inúmeros, o que se deve, mais uma vez, ao caráter de auto-interesse inerente em vender qualquer coisa para obter ganhos particulares, como apontado antes. Mas, notamos que isto é apenas uma parte do problema dentro do panorama maior das coisas, quando percebemos que vivemos em um planeta finito, no qual a gestão de recursos e a preservação deveriam ser a preocupação número um no que diz respeito à sobrevivência humana, especialmente com a explosão populacional nos últimos 200 anos. Duas pessoas nascem a cada segundo no planeta e cada um destes seres humanos precisa de uma vida inteira de comida, energia, água e afins. Dada a necessidade fundamental de entender o que temos, as taxas de esgotamento e, invariavelmente, a necessidade de racionalização da indústria da maneira mais eficiente e produtiva, um Sistema Global de Gestão de Recursos deve ser colocado em prática. Isto é apenas senso comum? Este é um assunto extenso, quando se considera as variáveis técnicas e quantitativas necessárias para a implementação.
No entanto, por causa da visão geral, pode-se afirmar que o primeiro passo é um levantamento global completo de todos os recursos terrestres. Em seguida, com base numa análise quantitativa das propriedades de cada material, um processo de produção estrategicamente definido é construído de baixo para cima, utilizando variáveis tais como reações negativas, capacidade de renovação, etc. Em seguida, as estatísticas de consumo são acessadas, as taxas de escassez monitoradas, a distribuição logicamente formulada, etc. Em outras palavras, trata-se de uma abordagem sistêmica completa para a produção, gestão e distribuição de recursos na Terra, com o objetivo de eficiência absoluta, conservação e sustentabilidade. Dado os atributos matematicamente definidos, com base em todas as informações disponíveis no momento, juntamente com o estado da tecnologia no momento, os parâmetros de funcionamento social no complexo industrial torna-se auto evidente, com as decisões chegando por meio de computação, e não da opinião humana. Aqui é onde a inteligência do computador se torna uma ferramenta importante para a governança social, pois apenas com a capacidade de cálculo/programação de computadores podemos acessar e, estrategicamente, regular tais processos de forma eficiente e em tempo real. Esta aplicação tecnológica não é novidade, é simplesmente 'desconsiderada pelos métodos atuais já conhecidos.
4. Acesso ao invés de Propriedade
Apesar de poucas pessoas saberem disto, o conceito social de propriedade é relativamente novo. Antes da revolução neolítica, nas sociedades de caçadores e coletores, as relações de propriedade não existiam da forma como as conhecemos hoje. Nem o dinheiro ou até mesmo o comércio, em muitos casos. Comunidades existiam de uma forma igualitária, existindo dentro da capacidade de transporte e de produção natural das regiões. Foi somente após o desenvolvimento da agricultura,seguido pela aquisição de recursos por parte dos mercadores de navios e afins, que a propriedade tornou-se o eixo muito bem definido da sociedade como a conhecemos hoje.
O entendimento disto descarta a noção comum de que a propriedade é resultado de algum tipo de "natureza humana" empírica. Porém, a noção de "nenhuma propriedade" também é, hoje, muitas vezes cegamente associada ao "comunismo" e às obras de Karl Marx. É importante ressaltar, no entanto, que a defesa do MZ de "nenhuma propriedade" é derivada de inferência lógica, baseada explicitamente em gestão estratégica de recursos e eficiência, e não tem qualquer influência dos ideais supostamente "comunistas". Não há relação entre o que o MZ defende e os ideais comunistas, pois este último não foi derivado das necessidades de se preservar e gerir os recursos do planeta de forma eficiente. O comunismo, na teoria e na prática, foi baseado em um relativismo social/moral que era específicamente cultural - não específicamente ambiental, o que é o caso do MEBR.
A verdadeira questão relevante para a satisfação das necessidades humanas não é a propriedade - é o acesso. As pessoas usam as coisas, elas não as "possuem". A propriedade é um advento protecionista não-operacional, derivada de gerações de escassez de recursos, atualmente agravada por publicidade de mercado que apóia o status e a divisão de classes pelo bem do ganho monetário. Em outras palavras, a propriedade é uma forma de restrição controlada, tanto física quanto ideologicamente. A propriedade como um sistema de restrição controlada, em conjunto com o valor monetário inerente, e, portanto, com as consequências de mercado, é insustentável, limitadora e impraticável.
Em um MEBR, o foco muda de propriedade estática para acesso estratégico, com um sistema projetado para a sociedade ter acesso àquilo de que necessita. Por exemplo, ao invés de se possuir vários equipamentos esportivos, Centros de Acesso são criados, geralmente em regiões onde ocorrem estas práticas, de modo que uma pessoa simplesmente "pegue" o equipamento - o utilize e o devolva. Este arranjo do tipo "biblioteca" pode ser aplicado à praticamente qualquer tipo de necessidade humana. Claro, aqueles que leem isto tendo sido condicionados a uma mentalidade mais individualista, materialista, muitas vezes objetam com questões como "e se eu quiser tacos de golfe verdes personalizados e só brancos estiverem disponíveis?". Este é um pensamento culturalmente tendencioso, artificial. O assunto em questão é a utilidade, e a não vaidade. A expressão humana tem sido moldada pelas necessidades do sistema atual baseado no mercado (consumo), em valores que são simplesmente não-funcionais e irrelevantes. Sim, isso exigiria um ajuste de valor à qualidade, ao invés de identidade. O fato é que, mesmo para aqueles que se opõem a partir do ponto de vista do seu interesse na identidade pessoal, as ramificações globais sociais de tal abordagem social irão criar benefícios que irão ofuscar completamente qualquer preferência arbitrária pessoal, criando novos valores para substituir os obsoletos.
Estes incluem: (a) Nenhum Crime contra o Patrimônio: Em um mundo de acesso ao invés de propriedade, sem dinheiro, não há incentivo para roubar, pois não há nenhum valor de revenda. Você não pode roubar algo que ninguém possui e você certamente não pode vendê-lo. (B) Abundância de Acesso: Foi indicado que os automóveis, em média, ficam em vagas de estacionamento durante a maior parte de seu tempo de vida, o que desperdiça tempo e espaço. Ao invés de haver esta consequência despendiosa do sistema de propriedade, um carro poderia auxiliar um grande número de usuários em uma determinada região, com apenas uma fração das necessidades de produção / recursos. (C) Eficiência no Pico de Produção: Ao contrário do que acontece hoje, onde o sistema de mercado deve perpetuar inerentemente produtos inferiores por causa de volume de negócios, podemos projetar produtos para durar, usando os melhores materiais e processos estrategicamente disponíveis. Nós já não faríamos produtos "baratos" para atender a um público desfavorecido economicamente (que representa a maioria). Só este atributo irá economizar quantidades cataclísmicas de recursos, permitindo ao mesmo tempo que a sociedade tenha acesso a bens e serviços que nunca teriam em um mundo baseado em dinheiro, em obsolescência e em propriedade.
5. Cidade Autônoma/Descentralizada e Sistemas de Produção
Há muitos engenheiros brilhantes que trabalharam para resolver a questão do design industrial, de Jacque Fresco a Buckminster Fuller, ou a Nicola Tesla. Por trás de tais projetos, como as famosas Cidades Circulares de Jacque Fresco ou o Domo Geodésico de Fuller, está uma corrente de pensamento básica: Eficiência Estratégica e Maximização da Produtividade.
Por exemplo, a "cidade circular" de Fresco "é construída com uma série de "cinturões", cada um com uma função social, tal como a produção de energia, a pesquisa, a recreação, a moradia, etc. Cada cidade é, portanto, um sistema no qual todas as necessidades são produzidas no complexo da cidade, de uma forma localizada, sempre que possível. Por exemplo, a geração de energia renovável ocorre próxima ao perímetro exterior. A produção de alimentos ocorre mais próxima ao centro, em estufas de porte industrial.
Isto é muito diferente, em sua lógica, da economia "globalizada", de acordo com a qual vivemos hoje - que desperdiça quantidades exorbitantes de energia e recursos relacionados a transporte e a processamento laboral desnecessários. Da mesma forma, o transporte dentro da cidade é estrategicamente criado para eliminar o uso de automóveis avulsos, com exceção de casos raros, tais como veículos de emergência. Lares são criados para serem micro-sistemas, com a geração de energia própria ocorrendo internamente, como luz solar absorvida pela estrutura do edifício utilizando tecnologia fotovoltaica. Mais informações sobre estes sistemas de cidade podem ser encontradas em www.thevenusproject.com.
A cúpula geodésica, aperfeiçoada por Buckminster Fuller, oferece outro meio baseado em eficiência dentro da mesma linha de pensamento. O objetivo de Fuller era construir projetos para fazer "mais" com menos recursos. Ele percebeu os problemas inerentes a técnicas de construção convencionais, e reconheceu a força nativa de estruturas que existem naturalmente. As vantagens incluem: haver maior força do que há em um edifício convencional, mesmo tendo sido usado menos material para construí-lo; as cúpulas podem ser construídas muito rapidamente, pois elas são de construção modular pré-fabricada e adequadas para serem produzidas em massa; também há menor uso de energia para manutanção de "quente/frio" do que há em uma estrutura de caixa convencional. Mais informações podem ser encontradas em http://www.bfi.org/.
Finalmente, o interesse fundamental é, novamente, sustentabilidade e eficiência em todos os níveis, desde o "design de habitação " até o "design da Terra". O sistema de mercado combate esta eficiência devido à sua natureza, inerentemente falha e competitiva.
6. A ciência como Metodologia de Governança
A aplicação do "método científico em benefício social" é o "mantra" muitas vezes repetido da base de operação social em um Modelo de Economia Baseado em Recursos. Enquanto a obviedade desta aplicação em relação à indústria é simples o suficiente para ser compreendida, é importante, também, percebermos o seu valor em relação ao comportamento humano. Ciência, historicamente falando, tem sido muitas vezes tratada como uma disciplina fria, restritiva, reservada meramente ao bem da tecnologia e da invenção. Pouca importância parece ser dada ao fato de ela ser usada no entendimento do comportamento humano.
O pensamento supersticioso, que tem sido fortemente dominante na evolução humana, parte da ideia de que o ser humano foi, de algum modo, separado do mundo físico. Temos "almas", "espíritos", somos "divinos"; estamos relacionados/guiados por um deus controlador, onisciente, onipresente, etc.
Por outro lado, embora estranhamente de modo similar, há um argumento de que os seres humanos têm "livre arbítrio" em suas decisões e de que temos a livre capacidade de escolher nossas ações, ausentes da influência do meio ambiente ou mesmo da educação.
Agora, quanto à vastidão das duas declarações anteriores, muitos lendo-as podem encontrar diversos argumentos culturais para afirmar o contrário, isto não muda a realidade básica de que nós, humanos, historicamente, "aprendemos" a pensar que somos especiais e diferentes do resto dos organismos e dos fenômenos naturais em torno destes.
No entanto, com o passar do tempo, tornou-se cada vez mais óbvio que não somos especiais e que não há tal coisa "especial" no mundo natural, pois tudo é especial considerando a singularidade de todos os organismos. Não há razão para assumir que o ser humano é mais importante, ou intrinsecamente diferente, ou especial, do que uma toupeira, uma árvore, uma formiga, uma folha ou uma célula cancerosa. Isto não é retórica da "Nova Era" - é lógica fundamental. Somos fenômenos físicos.
Somos muito influenciados pela nossa cultura e, nossos valores e comportamentos só podem ser, principalmente, um resultado de nosso condicionamento - à medida em que os fenômenos externos interagem com nossas predisposições genéticas. Por exemplo, temos uma noção chamada "talento", que é outra palavra para uma predisposição genética para um determinado comportamento, ou conjunto de comportamentos. Um prodígio do piano pode ter uma capacidade inerente que lhes permite aprender mais rapidamente e executar de forma mais perspicaz do que outra pessoa, que passou o mesmo tempo praticando, mas que não tem a predisposição genética. Seja como for, esta pessoa "talentosa" ainda tinha a aprender 'o que era um piano' e como tocá-lo. Em outras palavras, os genes não são iniciadores autônomos de comandos. É preciso um gatilho ambiental para permitir a propensão a se materializar.
De qualquer forma, não é o propósito deste artigo expandir o argumento da "natureza versus criação". O ponto aqui é que se provou, cientificamente, que somos produto de uma causalidade rastreável, e é este entendimento que pode nos permitir desacelerar e até mesmo dar fim ao comportamento "criminoso" ou aberrante que vemos em sociedade de hoje, tal como abuso, assassinato, roubo e semelhantes. A lógica, uma vez que os efeitos do condicionamento humano são compreendidos, é remover os atributos ambientais que estão possibilitando o surgimento de tais reações.
Assim como um cão que foi maltratado e que passou fome durante uma semana pode ter uma reação impensada e reagir violentamente a uma pessoa que está passando, nós, os seres humanos, temos o mesmo comportamento dinâmico. Se você não quer que as pessoas roubem comida, não as prive disto. Verificou-se que as prisões estão gerando mais violência do que contendo. Se você ensinar a uma criança a ser racista, então, há uma grande probabilidade de que ela leve esta característica consigo pelo resto da vida. Os valores e comportamentos humanos são moldados pelo ambiente, baseados em uma relação de causa e efeito; nada diferente de uma folha sendo levada pelo vento.
Em um MEBR, o foco central, em relação às ações humanas aberrantes, não é a sua "punição", mas, sim, encontrar os motivos que levam às mesmas, e trabalhar para eliminá-los. Os humanos são produtos do seu ambiente, e a reforma pessoal/social é um processo científico.

(6) Quem é o "líder" do movimento Zeitgeist? O que é um Movimento Sem Líder?

O Movimento Zeitgeist, apesar de manter porta-vozes, palestrantes, coordenadores de capítulos e afins, não apoia nem tolera uma estrutura orientada por liderança, onde uma única pessoa ou grupo define as práticas e valores que os outros cegamente seguem. Na verdade, tal noção tradicional "siga o líder" realmente anula a premissa e a natureza das iniciativas educacionais do MZ, pois o objetivo é realmente criar um nível igualmente avançado de entendimento dentro da comunidade para que cada pessoa seja capaz de dar passos por conta própria, sem a orientação de fora dos desenvolvimentos gerais da comunidade, que estão em andamento e sempre influentes.
A Estrutura de Capítulos, por exemplo, é vista como "Holográfica", o que quer dizer que espera-se que a integridade e a compreensão de cada grupo regional espelhe-se não apenas por outros capítulos, mas para todos os grupos. Este ponto de vista integrado, mas independente, também existe para os "Membros". Na visão do Movimento, não há nada mais poderoso do que um grupo de pessoas que compartilham uma ideia, onde cada um pode deduzir logicamente, em conjunto, um método compreensivo de conduta que, a partir de uma visão externa, portanto, não encontre nenhum controle de liderança ou chefes de qualquer natureza. Também é importante notar que aqueles que se dedicam à "Coordenação" não são líderes de seu Capítulo ou Equipe. Eles são apenas pontes e iniciadores. Eles não ditam. Eles são voluntários que recebem as informações e agem por conta.
Também é muito importante ressaltar que o Movimento Zeitgeist, buscando criar massa crítica, está, de fato, iniciando um processo de transição em direção ao "objetivo" a que se pretende chegar, através dos próprios meios. Se queremos viver em um mundo sem abusos de poder, divisão, despotismo, escassez e afins, o público deve atingir um nível de educação relevante sobre seu ambiente, o que é raramente visto hoje em dia. Muitos condenam os ditadores violentos da história no que diz respeito às suas iniciativas brutais, mas raramente alguém considera a ignorância e a maleabilidade do público e do exército que, cegamente, sem pensar direito, apoiaram os interesses corruptos de alguns poucos. A verdadeira mudança social não virá de líderes "honestos". Virá de uma revolução de compreensão das massas e, portanto, da mudança de valores dentro de cada indivíduo.

(7) Quem financia o Movimento Zeitgeist? Ele recebe doações como a maioria das organizações sem fins lucrativos?

O Movimento Zeitgeist Global e seus capítulos, raramente, ou nunca, se envolvem em qualquer forma de solicitação pública de dinheiro. Não há coletas "abertas" de doação como há em muitas organizações. Isso é deliberado. A ética promovida está no interesse em utilizar o tempo das pessoas e a energia, e não o seu dinheiro. É, geralmente, esperado que aqueles que estejam contribuindo com os capítulos (regionais) e projetos e/ou eventos relacionados estejam dispostos às inevitáveis ​​perdas financeiras que estão sujeitos para o bem maior. (Por exemplo, Peter Joseph, o fundador do Movimento, é o único financiador do site Global, assim como dos "principais" eventos do Movimento Zeitgeist, como é o caso do Z-Day "principal" e do Festival Multimídia Zeitgeist "principal", etc).
A única exceção é o subsídio dos Capítulos Oficiais para produção e distribuição de camisetas, ou artigos similares de apoio, para ajudar a cobrir os custos de seu site e/ou despesas relacionadas. Isto é aceitável e é, também, um meio de comunicação apoiado culturalmente.
Quaisquer doações solicitadas de outra forma só podem ocorrer com o tempo e projeto especificados. Por exemplo, se são necessários R$ 200 para o aluguel de um local, um dispositivo rastreável de arrecadação, ou algo similar, pode ser configurado em um esforço para arrecadar aquele valor exato.
Da mesma forma, eventos que exigem a venda de ingressos devem refletir o mesmo cenário dentro de um certo limite.
Por exemplo, se o custo para alugar um local é de R$ 200 e o local suporta 50 pessoas, o preço do bilhete será de $ 4,00, presumindo-se que a capacidade máxima será atingida.
A integridade do movimento e, portanto, dos seus membros e capítulos (regionais) é reconhecida, em parte, pela falta explícita de qualquer ganho financeiro inerente às atividades. Mais importante: é também reconhecido que o dinheiro é o mais proeminente fator corruptor no mundo de hoje, sociologicamente; e sem esta possível interferência abusiva, o Movimento Zeitgeist só irá se fortalecer em seu foco.

(8) Qual é a história do MZ e qual é a sua diferença, em relação ao Projeto Venus?

A manifestação inicial do MZ foi como sendo um movimento social com o fim de criar conscientização de massa sobre a linha de pensamento que constitui o trabalho de um homem chamado Jacque Fresco - um designer industrial e engenheiro social que fundou uma organização chamada Projeto Venus.
No entanto, no início de 2011, tensões inesperadas emergiram do Sr. Fresco e de sua sócia Roxanne Meadows. Isto, por fim, gerou um rompimento entre as duas organizações, que agora operam sem a influência ativa uma da outra. É importante notar que não há oposição entre as duas organizações.
As diferenças entre as duas organizações são suas funções e estratégias, enquanto o objetivo geral é, essencialmente, o mesmo.
Função
O MZ procura comunicar uma linha de pensamento que leva em conta como a compreensão e a aplicação do Raciocínio Científico podem melhorar a sociedade em relação à saúde pública e à sustentabilidade social. Busca gerar uma massa crítica educada globalmente para a aceitação e implementação desta linha de pensamento e, portanto, das noções autoevidentes para o projeto social que emergem desta lógica. Isto é feito através de vários programas e eventos, tais como: Z-Day, Festival Multimídia Zeitgeist, reuniões mensais dos capítulos, informativos, imprensas, palestras, shows de rádio, rede social, projetos de grupos de reflexão direcionados e outras mídias.
O PV, historicamente nunca foi um movimento social. O PV opera essencialmente como um grupo de reflexão que desenvolve e expressa o trabalho de Jacque Fresco - especificamente, sua visão do futuro em relação a projetos físicos e métodos sociais.
Estratégia
Em sua comunicação, o PV tende a se auto-abastecer como a solução e, portanto, funciona como uma instituição, frequentemente, alegando propriedade intelectual de várias ideias de Jacque Fresco. Por exemplo, o termo e definição de uma "Economia Baseada em Recursos" foi solicitado por direitos autorais pelo PV em 2010.
O MZ não limita a sua referência de solução ao PV ou a qualquer pessoa ou instituição e também não reivindica a posse ou origem de qualquer ideia promovida. Ao invés disto, concentra-se no raciocínio subjacente por trás da abordagem de aplicação de eficiência científica para a sociedade, fornecendo toda a investigação científica indiscriminadamente, sem a ênfase em qualquer instituição específica ou figura.
Pode-se argumentar que todo conhecimento é desenvolvido em série através da evolução cultural e informativa, e os conceitos de "Crédito" e "Propriedade Institucional" tornam-se intelectualmente insustentáveis na realidade. Isso não quer dizer que aqueles que possuem autoridade de especialista não devam ser favorecidos em uma situação que necessite de tal mérito na aplicação. Mas, em nível de dados e raciocínio, a informação sempre se sustenta e suporta seu próprio escrutínio lógico, e o mensageiro torna-se sem importância.
O MZ vê a Mudança de Valores do Sistema e a urgência educacional como a questão mais crítica neste momento, e é por isto que programas públicos de interação estão em primeiro plano.
Os projetos técnicos altamente específicos, característicos do PV, os quais, na verdade, abrangeriam os mecanismos do sistema social, são vistos como sendo aptos a emergir, como uma consequência natural, uma vez que a linha de pensamento for digerida pelo público.
Além disso, o MZ, enquanto trabalha tendo como principal objetivo promover a linha de pensamento de modo "open source" - para educar o público através da interação com a comunidade e a mídia - também possui um lado ativista tradicional, realizando Campanhas de Alimentos, protestos e trabalhos de caridade para ajudar a aliviar o estresse crescente que tem sido causado por este sistema.
O PV não é voltado para o ativismo ou ações de caridade, e opera exclusivamente para a expressão do trabalho de Jacque Fresco.
EBR (Economia Baseada em Recursos) vs MEBR (Modelo de Economia Baseado em Recursos):
Com um respeito geral quanto ao trabalho do PV, com o que eles consideram ser o conceito proprietário de uma "Economia Baseada em Recursos" [EBR] e sua definição, alguns no Movimento preferem adaptá-la ao termo "Modelo de Economia Baseado em Recursos" [MEBR], para separar a específica associação e definição de Fresco e permitir uma compreensão geral mais flexível da linha de pensamento.

(9) O que é o ZDay?

"Zeitgeist Day", ou ZDay, é um evento mundial e anual que ocorre em março de cada ano. O objetivo é aumentar a consciência pública do Movimento Zeitgeist.
O primeiro "ZDay" oficial aconteceu em 2009. Os eventos foram bem documentados por agências de notícias em todo o mundo, incluindo o New York Times nos Estados Unidos.
No ZDay de 2010, 330 eventos equivalentes ocorreram em mais de 70 países ao redor do globo. Estes eventos foram bem documentados por agências de notícias em todo o mundo, incluindo o The Huffington Post nos Estados Unidos. Mais informações podem ser encontradas em http://www.zday2010.org/.
Um evento como o ZDay pode assumir muitas formas, desde uma simples exibição de DVD, até palestras completas e eventos interativos de perguntas e respostas com os organizadores dos capítulos (regionais), em várias regiões.

(10) O que é o Festival Multimídia Zeitgeist?

Reconhecendo o poder da arte e dos meios de comunicação para ajudar a mudar o mundo, "O Festival Multimídia Zeitgeist" é um festival de artes mundial que acontece todos os anos em setembro.
A ideia é engajar a comunidade artística e seu poder de alterar valores. O festival propõe que as mudanças necessárias ao funcionamento estrutural/econômico da sociedade só podem se manifestar em conjunto com uma transformação pessoal/social de valores em cada um de nós. Enquanto o conhecimento intelectual cumpre o seu papel de mostrar o caminho, muitos no mundo seguem seus sentimentos, não o conhecimento. O Festival Multimídia Zeitgeist trabalha para conectar estes níveis, além de trazer luz ao fato de que mudar e melhorar o mundo não é mais considerado uma atividade "à margem", suspeita ou perigosa - mas sim, o nível mais elevado e mais nobre de nossa integridade pessoal/social.
Participar do Festival Multimídia Zeitgeist não significa que cada evento deva cumprir alguma exigência estrita de foco ou até mesmo ser dedicado aos princípios do Movimento. No entanto, a participação exige que cada ato compreenda e concorde com uma linha de pensamento geral no que diz respeito à sustentabilidade humana e social e aos fatores autoevidentes que compõem uma visão global da Terra como um sistema único, e como isto se relaciona com nossa família humana.
O Festival Multimídia Zeitgeist também funciona em nível mundial com campanhas locais de coleta de alimentos, para ajudar aos desabrigados e àqueles que sofrem diretamente as consequências do atual sistema econômico.

(11) O Movimento Zeitgeist é relacionado à série de filmes de Peter Joseph?

Não. Embora a palavra "Zeitgeist" esteja associada à série de filmes de Peter Joseph, "Zeitgeist: The Movie", "Zeitgeist: Addendum" e "Zeitgeist: Moving Forward", o conteúdo baseado na série de filmes não pode ser confundido com os princípios do "Movimento Zeitgeist". Ou melhor, os filmes foram meras inspirações para o "Movimento Zeitgeist" devido à sua popularidade e mensagem geral de buscar a paz, a verdade e a sustentabilidade na sociedade.
O termo "Zeitgeist" é definido como "O clima geral intelectual, moral e cultural de uma era." O termo "movimento" simplesmente implica em ação e mudança. Portanto, o Movimento Zeitgeist é uma organização que estimula a mudança no clima intelectual dominante, moral e cultural da época.
O Movimento não é sobre religião comparada, falso terrorismo, assassinos econômicos, reservas bancárias fracionadas ou reserva federal. Os filmes são desconexos com o Movimento em detalhe e são expressões pessoais de Peter Joseph. Muitas vezes existe alguma confusão a este respeito, e nos casos mais extremos, algumas pessoas têm a reação instintiva de que os integrantes do MZ apoiam "teorias da conspiração" proibidas, ou que o Movimento é "anti-religioso", ou algo similar. Este tipo de retórica tende a ser de natureza pejorativa/ofensiva, e é usado no contexto de rejeição ao Movimento, por uma associação externa errônea e de "tabu". O fato é que não há associação direta com qualquer coisa.


Se você não estiver familiarizado com o que realmente é o MZ, consulte nossos demais materiais.


Jacques Fresco e o Projeto Vênus

Jacque Fresco entrevistado por Larry King (1974)


Entrevista com Jacque Fresco e Roxanne Meadows feita pelos membros do Movimento Zeitgeist Portugal no Altis Park Hotel, Lisboa, a 2 de Julho de 2010, dia anterior à palestra.









Alternativa ao capitalismo - Jacque Fresco


Jacque Fresco. Informal conversation : https://www.youtube.com/watch?v=fp4cEezJLt0


http://www.futuragora.pt/associacao/missao/economia-baseada-nos-recursos/

Economia Baseada nos Recursos


http://blog.movimentozeitgeist.com.br/ecopolos-a-experiencia-da-alianca-luz-e-rede-equilibrium/

Ecopolos: a experiência da Aliança Luz e Rede Equilibrium

Por Raphael Chiamulera
Introdução e Edição: Graciela Kunrath Lima
As pessoas que já possuem alguma familiaridade e conhecimento a respeito da Economia Baseada em Recursos (EBR) sempre se questionam: como será a transição de uma economia monetarista, baseada no capital, para uma EBR? A verdade é que nenhum de nós pode afirmar com certeza quais caminhos permitirão que alcancemos tal “objetivo”.  O mais provável é que ações variadas, em diferentes áreas, por diferentes vias, atuem sinergisticamente para que tal mudança aconteça. Uma das diversas possibilidades neste sentido é a criação de Ecopolos. Atualmente, está sendo organizado e estruturado o primeiro Ecopolo brasileiro, através de uma ação da Rede Equilibrium e da OSCIP Aliança Luz, organizações idealizadas por Wagner Annunciato e Enric Toledo. Após a organização jurídica, divulgação e arrecadação inicial de verba pelos cooperados, foi comprado pela cooperativa um terreno em Piracaia, São Paulo, em 2014. Atualmente estão sendo dados os primeiros passos da construção física do Ecopolo: instalação da sede, com energia solar; plantio… Você pode ler um relato desses primeiros passos aqui.  No texto que segue, Raphael Chiamulera,  que auxilia na divulgação do ecopolo da Rede Equilibrium, fala um pouco sobre como organizar um ecopolo.
Todo mundo está sofrendo por causa de vários problemas e a maioria deles são problemas sociais, como a fome, a pobreza, crimes, violência, sexismo, racismo, guerras, poluição, acidentes de trânsito e de trabalho, doenças que poderiam ser curadas, etc. Isso é um fato. É fato que estes problemas existem. E todos estes problemas estão interligados, pois são todos problemas SOCIAIS. Isso significa que são todos problemas no funcionamento da sociedade. O que causa os problemas sociais é a maneira como funciona a sociedade, especialmente o sistema econômico em uso em tal sociedade, e fisicamente falando, a forma como as cidades estão (des)organizadas. Lembrando do grande cientista Buckminster Fuller“Não se muda as coisas lutando contra a realidade existente. Para mudar algo, é preciso construir um novo modelo que torne o atual obsoleto”. Ora, estamos falando aqui de uma transição. Peguemos outra transição como exemplo, a transição do uso de carroças para o uso de automóveis. Como ocorreu esta transição? Foram as pessoas lutando contra a carroça (que era a realidade atual da época) ou quando alguém construiu um novo modelo (automóvel) que tornou o modelo até então presente obsoleto? Da mesma forma, mesmo entendendo que todos os problemas estão relacionados, só lutar contra o atual sistema econômico e as atuais cidades não será eficiente, precisamos construir um novo sistema e novas cidades que tornem as atuais obsoletas… e o que pode ser mais divertido que isso? Trabalhar com o que você gosta (porque precisaremos de pessoas de todas as áreas, para reinventar todas as áreas da sociedade), só que ao invés de fazer isso nas cidades velhas, fazer isso construindo uma nova e ainda ajudando a construir uma nova sociedade projetada para não ter os problemas que a atual tem…
Primeiro construímos em 10 ou 20 pessoas, trabalhando voluntariamente no seu tempo livre, um ecopolo menor que comporte 100 ou 200 pessoas; 5 anos depois, a gente constrói em 100 ou 200 pessoas, vivendo em auto-suficiência, sem precisar ter emprego, um ecopolo para comportar 1.000 a 2.000 pessoas (5-10 anos). Com este número de pessoas se constrói, então, uma cidade sustentável e socialmente saudável para comportar 100.000 pessoas (em uns 5-10 anos) e oferece-se as mais de 90 mil casas novas construídas pra pessoas pobres… A cidade funciona como uma universidade, no real sentido da palavra, e durante estes anos de construção teremos formado e elevado a qualidade de vida de aproximadamente 100mil pessoas num período de 15 a 25  anos… Estas pessoas podem, depois de formadas, se espalhar pelo brasil em grupos de mil ou duas mil pessoas e construir várias novas cidades como a primeira, ao mesmo tempo, enquanto outras 90 mil pessoas pobres ocupam a primeira cidade e podem se formar na universidade… em 30 -35 anos podemos erradicar a pobreza no país… esmiuçando ainda mais:
1º passo: uma possibilidade é um grupo inicial, composto por algo entre 10 e 50 pessoas, se reunir e definir qual será seu objetivo., organizando/escrevendo um projeto. Quanto mais na mesma página estiverem os membros sobre qual é o objetivo do grupo, melhor o grupo funcionará. Buscar fontes de informação, cursos e afins para auxiliar a capacitar as pessoas para o desenvolvimento  e execução do projeto.
2º passo: a utilização de um corpo jurídico para facilitar a gestão do projeto, no formato de cooperativa – que é como uma espécie de “empresa” onde todos os membros são donos. Como seriam necessárias pessoas de todas as áreas,  a cooperativa deve ter vários setores, uma cooperativa multisetorial.
3º passo: criação de uma cooperativa ou adesão a uma já existente. Aderir a algo já existente parece mais lógico, pois poupa trabalho. Então as pessoas do grupo assinam o contrato da cooperativa, passam a ser cooperados, e pagam uma mensalidade (R$50,00 ou outro valor a definir).
4º passo: com o corpo jurídico e a verba mensal, pode-se alugar um escritório onde podem haver encontros para desenvolver o projeto.
5º passo: à medida que mais pessoas aderirem à cooperativa, pode-se alugar uma casa com vários cômodos, para os diversos setores da cooperativa.
6º passo: à medida que cada setor se desenvolve eles podem trabalhar em conjunto para desenvolver o projeto da construção do primeiro ecopolo. O setor de informática trabalha em conjunto com o de webdesign pra criar site, blogs, podcasts –  uma estrutura online forte para o projeto; o setor de agronomia trabalha com o de construção para calcular quanto de alimento precisa ser produzido e quantos restaurantes; os setores de cinema, de teatro, de publicidade e de comunicação social produzem uma apresentação ou um vídeo, para apresentar o projeto para parcerias e doações de empresas, campanhas de crowdfunding, etc; o setor de administração estrutura gerencia o projeto e auxilia na gestão de todos os setores…
7º passo: juntar dinheiro, através de crowdfunding, sistema de cotas para os moradores, e demais doações, para comprar um terreno com base no projeto do ecopolo previamente estipulado, atendendo suas necessidades.
8º passo: mobilizar os cooperados para iniciar e prosseguir com a construção dos ecopolos, de forma coletiva e cooperativa. Este processo servirá também para que uns ensinem aos outros os conhecimentos necessários para a fundação e construção de cidades sustentáveis.
Especial: É tudo um assunto só!

Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado,  o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...




A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?



Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?

10 anos de Zeitgeist o documentário mais polêmico do 3° Milênio. (Projeto Vênus) 
Operação Satiagraha - Operação policial de maior relevância política até 2014.
O Oswaldinho está morando nos Estados Unidos, deve ser vizinho do Pateta!

A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)


O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*


As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.

Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio



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Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez

Resposta ao "Em defesa do PT" 

Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!



Questões de opinião:

Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?



Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:

Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?


Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.


CPI da Previdência


CPI da PBH Ativos


Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):

Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.


Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.


Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.



Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países? 


Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"... 


Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos


Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil

Acompanhando o Caso HSBC IX  - A CPI sangra de morte e está agonizando...

Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.


Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):

Acompanhando a Operação Zelotes!


Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.



Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.

Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?

Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.

Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...

Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...

Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?

Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...

Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...

Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão? 

Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!

Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?

Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")

Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.

Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...

Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II

Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos 


Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:

KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K


A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!



Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira. 




Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just ) 





Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo


Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...

Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!

Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!

Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!

Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!

Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!

Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...

Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...

Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...

Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!

Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)

Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol



Acompanhando o Governo Michel Temer

Acompanhando o Governo Michel Temer I


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