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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Liberais/entreguistas X Desenvolvimentistas/Nacionalistas - Histórico debate.



Aqui 

Seminário Internacional 2017 - Projetos cifrados visam "legalizar" esquemas fraudulentos.


ao analisar o que aprendi nesse seminário, mostro que o maior confronto que travamos hoje na nossa sociedade, não é  Esquerda X Direita e sim Capital especulativo X Capital produtivo.


Hoje vou debruçar-me em outro confronto que existe em nossa sociedade e que nós como nação precisamos nos posicionar.

Liberalismo X Desenvolvimentismo. 

O debate é apresentado assim caso você estiver do lado dos liberalistas, mas se você estiver do lado dos desenvolvimentistas você apresenta o debate assim:
Entreguista X Nacionalistas.

Para de início contemplar os dois lados vou usar as palavras utilizadas pelos dois lados: passarei a descrever o debate como

Liberais/entreguistas X Desenvolvimentistas/Nacionalistas.

O debate basicamente é o seguinte: devemos abrir nossas fronteiras para o comércio globalizado ou devemos nos proteger contra empresas estrangeiras que desembarcam aqui para realizar o seus serviços, vender seus produtos, extrair nossas commodities.

Basicamente um debate já  perdido.  Pois nos três níveis de atividades econômicas: o primário  (extrativismo) o secundário(industrial) e o terciário  (o comércio) já estamos tomados por multi-nacionais estrangeiras por todos os lados. 


No extrativismo um exemplo a Vale/Samarco(multi nacional australiana)
Na indústria um exemplo é a Coca-Cola (multi nacional americana)
No comércio um exemplo é o Carrefour (multi nacional francesa)

E inclusive em serviços, que normalmente é mais difícil penetrar nas fronteiras e oferecer serviços estamos enviando lucros dos nossos próprios trabalhadores para fora, como já mostrei aqui:

Uber e Coca-cola. Coisas docinhas... Mas fazem mal.


Esse confronto é um dos maiores motivos do golpe 2016 e após os Liberais/entreguistas  vencerem a batalha na câmara e nos tribunais passou a ser produzida essa imagem:




Na divisão internacional do trabalho, divisão feita informalmente, combinada não sei por quem, mas vigente hoje no planeta inteiro, cabe ao Brasil ser a fazenda do mundo, fornecedora de commodities para as nações desenvolvidas(serem "desenvolvidas" é sinônimo de serem "mais espertas"). E se depender desses atuais responsáveis pela divisão internacional do trabalho iremos assumir esse papel "for ever"...


Para justificar essa invasão estrangeira nos nossos negócios internos (literalmente falando), justificar que exportemos nossa matéria-prima sem desenvolver nossa industria, sem fechar o elo que aprendemos na escola, que o moço do vídeo que eu coloquei no início diz que não é mais moderno, 
a justificativa dos liberais/entreguista Que fazer o elo inteiro no país você vai perder os "avanços tecnológicos", os "novos equipamentos" que os estrangeiros tem e nós não temos...

Basicamente ele está dizendo " Vocês brasileiros são burros! Só servem para prover óleo, soja, ferro e nióbio para o mundo..."

Eles dizem: É o consumidor final decidir de quem vai escolher usufruir o serviço/produto.
É o consumidor que vai escolher entre Coca Cola e Dolly. É quem vai escolher comprar no Carrefour ou nos Supermercados BH (aqui na minha cidade, na sua é supermercados (NomeDaSuaCidade) ou se vai deixar suas riquezas minerais serem extraídas pela Petrobrás ou pela Chevron ( bom, nesse último exemplo aparentemente o consumidor não tem muita voz, mas se consideramos os consumidores e os eleitores como as mesmas pessoas, sim: os consumidores tem voz inclusive nesse assunto.)

 Em suas palestras o Paulo Henrique Amorim sustenta que o voto a presidente do Brasil é em última instância um voto para presidente da Petrobrás. O ex-presidente-atual-presidiário Lula dizia que no futuro o povo vai votar para presidente da Petrobrás e o eleito pelo povo escolheria o presidente da república dentre as pessoas de sua confiança, ao contrário do que é feito hoje.

Modernamente nenhum país no mundo consegue ser auto-suficiente. Cuba, tadinha, produz fumo, cacau e Banana. Como ser auto-sustentável se seu país só produz fumo banana e cacau?! 


(Investindo em educação e saúde, Cuba passou também a exportar médicos... )

Venezuela é outro país... 
Como ser auto-sustentável se sua sociedade só produz o petróleo que está no seu sub-solo? 

Portanto, é uma debate perdido: a integração estrangeiros dentro do país é inevitável e benéfica para a população. se você passa um bom tempo do seu dia no XboX One agradeça a essa invasão estrangeira no território brasileiro.




Como a batalha está perdida, a questão é tão somente o nível da derrota que estamos dispostos a sofrer...
Se é os 7X1 para a Alemanha na copa de 2014 ou o 1x0 para a França na copa de 2010. A derrota já está dada.
 O que podemos debater o quanto vamos aceitar o Livre comércio e o quanto nós vamos reagir em algum contra-ataque e nos industrializar em qual área?

Esse é o confronto importante: Industrialização X livre comércio. 




Aqui um resumo da estratégia de substituição de importação como estratégia de desenvolvimento econômico 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000200011

Essa aqui é uma das professoras que me enganou contando como foi o processo de industrialização no Brasil e em outros países.


Outro dia, num debate ao dizer que a industrialização brasileira, nacional traz ao país como nação benefícios óbvios, li essa resposta:


Uma coisa óbvia, é uma coisa que a grande maioria das pessoas percebem.

http://www.portaldaindustria.com.br...imento-do-brasil-na-opiniao-da-populacao.html

Quando eu falo que é uma coisa óbvia, é porque, pela pesquisa que a CNI fez (a CNI não é isenta na história), 
87% da população diz que ter uma indústria forte deve ser prioridade
Para 95% dos entrevistados, a indústria é importante ou muito importante para a criação de postos de trabalho.
Na opinião de 96% O setor é importante ou muito importante para impulsionar o crescimento da economia 
Para 94% melhoria do padrão de vida da população
Para 92% dos brasileiros contribuem para aumentar a inovação e
para 88% é importante ou muito importante para diminuir as diferenças regionais.

É daí que vem o termo óbvio. Mas é claro que a unanimidade é burra. Quem é basicamente que prefere nossa industrialização no chão? A concorrentes estrangeiras. 








Essa discussão que estamos tendo aqui: Industrialização X livre comércio entre nações, não é nova, vem ocorrendo a décadas e décadas no Brasil. A discussão mais famosa, e que se diz pioneira, foi travada entre 1944-1945 por Roberto Simonsen do meu lado que defende a industrialização e Eugênio Gudin, do seu lado que defende o liberalismo econômico.

Sobre essa história:
https://pt.scribd.com/document/101340124/Simonsen-e-Gudin-Desenvolvimento-IPEA
http://www.scielo.br/pdf/ecos/v22n3/02.pdf 

Em outro momento no mesmo forum de discussões li:


Pois bem, como diz o Ciro: "Sem paixões, vamos aos números", ver o que diz a história hoje sobre esses dois personagens, que a 70 anos travavam essa nossa discussão.



https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugênio_Gudin

"Eugênio Gudin Foi diretor de O Jornal e da Western Telegraph (1929-1954) e diretor-geral da Great Western of Brazil Railway por quase trinta anos.
Foi escolhido delegado brasileiro na Conferência Monetária Internacional, em Bretton Woods, nos Estados Unidos, que decidiu pela criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird).

Durante os sete meses em que foi ministro da Fazenda (1954-1955), promoveu uma política de estabilização econômica baseada no corte das despesas públicas e na contenção da expansão monetária e do crédito, o que provocou crise de setores da indústria. Sua passagem pela pasta foi marcada, ainda, pelo decreto da Instrução 113, da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), que facilitava os investimentos estrangeiros no país, e que seria largamente utilizado no governo de Juscelino Kubitschek. Foi por determinação sua também que o imposto de renda sobre os salários passou a ser descontado na fonte."


Basicamente o liberalista fez três coisas nos poucos meses que ele esteve como ministro da fazenda : Crise no nosso setor industrial/Abriu as portas para a industria estrangeira/Fez o imposto de renda do assalariado ser descontado na fonte para bancar a (futura) dívida púbica, como era o plano dos Assassinos econômicos.

Ganhou a vida não gerando empregos e sim ganhando salários da Western Telegraph (1929-1954). Essa pessoa jurídica é uma das personagens do livro "The Invisible Weapon: Telecommunications and International Politics, 1851–1945" de Daniel R. Headrick.
https://books.google.com.br/books?id=am4yrAMIIW8C

Essa empresa também foi protagonista no golpe de 1964. Brizola cunhado de Jango tentou nacionalizar a parte gaúcha "Telephone and Telegraph Company" em 1962. Era plano do Celso Furtado, ministro do Planejamento de Jango (e adepto ao desenvolvimento industrial assim como o Roberto Simonsen ) nacionalizar não só as comunicações, mas também as concessionárias de energia elétrica. Para alguns historiadores (só para alguns, Marco Villa não está nesse grupo) esse foi um dos principais motivo para o início do golpe concretizado em 1964. (O que o pré-sal representa hoje).

E o Roberto Simonsen? Ao contrário ele não passou a vida ganhando salário de empresa americana, ele passou a vida criando empregos: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Simonsen
http://pioneiroseempreendedores.unifor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=321&Itemid=38

"Profundamente inovador na administração de suas indústrias e líder inconteste das organizações patronais, tornou-se símbolo do empresário esclarecido. Foi pioneiro da construção civil em moldes modernos, teve presença marcante em setores tão diversos como o dos frigoríficos e o dos produtos cerâmicos. Destacou-se ainda como pensador e porta-voz dos industriais no grande debate da economia brasileira."

Ele morreu em 1948. Seu sobrinho chamava-se Mario Wallece Simonsen, que deu continuidade a vários empreendimentos da família, no início dos anos 60 já tinha um grupo econômico que somavam mais de 40 empresas, incluindo a mais importante companhia aérea do país (a Panair do Brasil), a TV Excelsior, da Comal (maior exportadora de café do Brasil num período em que o café respondia por dois terços das exportações nacionais e era concorrente de algumas empresas americanas), da Editora Melhoramentos, do Banco Noroeste, do Supermercado Sirva-se (o primeiro a existir no Brasil), da Rebratel (qualquer semelhança com o nome Embratel não é mera coincidência).
http://www.sul21.com.br/jornal/o-ca...to-de-que-a-ditadura-fazia-mais-que-torturar/ )

Pois bem, uma das primeiras ações dos ditadores brasileiros que assumiram em 64, com a ajuda do Western Telegraph e seu país? Em 10 de fevereiro de 65 dizimaram o grupo econômico dos Simonsen ao fechar de forma totalmente arbitrária a Panair do Brasil.  E esse foi o inicio para ruir toda a rede de empresas nacionais concorrentes à americanas no café lá no território deles e nos meios de comunicação aqui no nosso território. 

Comar, Panair, TV Excelsior: O capitalista que o golpe de 64 destruiu com requintes de crueldade
http://www.contextolivre.com.br/2014/04/comar-panair-tv-excelsior-o-capitalista.html



É isso... O que defendia o Eugenio Gudin/Western Telegraph? 
A total morte da industria brasileira. Primeiro na conversa depois na ditadura.
Estava do lado dos 
Liberais/Entreguistas 


O que defendia o Roberto Simonsen? O desenvolvimento econômico brasileiro.
Ele estava do lado dos 
Desenvolvimentistas/Nacionalistas.
Porém o Brasil não é para amadores... A discussão se dá não nesses termos.
Eles não são honestos para descrever o que realmente pregam.

Eugenio Gudin venceu. Mas precisou de golpe de estado... muito parecido com o de hoje.
Cazuza diria: Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu cheio de novidades...
Gessinger te perguntaria: Tchê, de que lado tu estás?

O processo da Panair do Brasil é uma das ações mais antigas da nossa atrasada justiça brasileira.

Detalhes desse processo você lê aqui:

A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)


Outra ação bastante antiga é a que tenta reverter a privatização da Vale do Rio Doce.

Mas a Vale privatizada foi mair rápida em destruir o Rio Doce do que a justiça brasileira foi para reverter a privatização da Vale.


Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?


Se eu tenho fé? Sim, tenho fé em contraponto da sua descrença (que não são infundadas):


Eu repondo: Sim, eu sinceramente acho que temos condições de ter industrias competitivas com protagonismo internacional, incluindo de melhor qualidade/preço em muitas áreas que podemos atacar. 

Isso é fé cega?

http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
A Weg, atuando na área de petróleo e gás diz no site deles que faturaram 9 bilhões com 380 produtos diferentes vendendo em 29 países.

http://2cristalia.com.br/
O Cristália, do setor quimico/saúde diz no site deles que "conquistou 91 patentes, um marco nunca alcançado por outro laboratório farmacêutico no País"

http://www.granbio.com.br/
A granBio atua com biocombustível, etanol... Ela diz que faz álcool não a partir da cana de açúcar e sim de fibras vegetais.

Fora as tradicionais já conhecidas Tramontina, Gerdau, Brastemp/Consul e porque não falar: Embraer e Petrobrás?

Mas é claro: Temos muitos adversários/concorrentes/inimigos no mundo usando "Invisibles Weapons" por aí e temos que supera-los.



E hoje? Quem está do lado de quem? Quem defende a nação brasileira perante a cobiça estrangeira e quem age como um moderno capitão do mato?

Expandindo o conceito de "Capitão do mato"


Quem defende extrair o petróleo e entregar ao estrangeiro barato, depois comprar gasolina cara e conviver com o estrago que isso representa na nossa sociedade ao gastar dollar que não temos para pagar e nem temos o poder de imprimir.

Quem gostaria de seguir o caminho mais natural de desenvolvimento que deu certo no mundo inteiro:
Definir na constituição que os recursos naturais do subsolo do país é de propriedade da nação como um todo.
Explorar essa riqueza para produzir e proporcionar aos habitantes da nação o que ele deseja do mundo moderno, e dessa forma empregando nesse trabalho os nossos habitantes. seguir o caminho natural da economia desenvolvida: 
1° Empresas primárias (ou extrativistas ou a melhor definição para mim: de base) extraem da natureza commodities(matérias-primas);
2° Empresas secundárias (ou de transformação) compram as matérias primas dessas empresas primárias, transformam em produtos a serem consumidos pela população
3° Empresas terciárias (ou de comércio) negociam esses produtos com a população.

E quem quer que parte dessa sequencia simples de ocorrer e entender seja feita não por nós e sim por outros "mais espertos" e "mais competentes"?






Para ser mais explícito: Isso é a empresa estrangeira usando manipulação ideológica para matar a concorrente que ele tem local, pois se todos começarmos a raciocinar com a nossa cabeça ao invés de raciocinar com a cabeça alheia iriamos querer uma nação mais forte...

Será que devemos entregar nossas vidas ao interesse estrangeiro?

Ou será que temos competência, condições, povo, inteligência, recursos naturais, minerais e humanos para por exemplo dominar algumas das áreas industriais que temos necessidades e podemos nós mesmo produzir, dando trabalho aos nossos habitantes, gerando riquezas para o nosso país?

E uma coisa é o discurso...
Outra coisa é o exemplo prático realizado como exemplo!




Tem outros brasileiros, além de mim que acreditam que esse país pode fazer concorrência a essa "inteligência" estrangeira:

João Pedro Stedile - PROJETO DE NAÇÃO


Projeto Nacional de Desenvolvimento - Prof. Dr. Roberto Mangabeira Unger (23/06/2017)


Mais sobre o Manifesto Projeto Brasil Nação aqui:

Manifesto Projeto Brasil Nação


Projeto Nacional de Desenvolvimento 

Mais sobre Cibele Laura:





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O processo de substituição de importações Pedro Cezar Dutra Fonseca e Luiz Eduardo de Souza, orgs
São Paulo: LCTE, 2009

O livro O Processo de Substituição de Importações, de autoria de Pedro Cezar Dutra Fonseca, professor titular do departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e renomado pesquisador de Economia Brasileira, faz parte da coleção Série Econômica de Bolso da Editora LTC, organizada pelo historiador e professor Luiz Eduardo Simões de Souza.
O objetivo do livro de Fonseca é apresentar, de maneira didática e concisa, o processo de substituição de importações, que teve origem no Brasil com o Governo Vargas. Nesse sentido, o livro está organizado em três capítulos: a controvérsia sobre as origens da substituição de importações; a substituição de importação como modelo de industrialização e o processo de substituição de importações na era de Vargas.
No capítulo A Controvérsia Sobre as Origens da Substituição de Importações, Fonseca esboça o que foi o processo de substituição de importações que teve início no Brasil com Getulio Vargas, quando o governo começou a comprar o excedente de café do setor cafeeiro, somado com impostos sobre as exportações e destruição do excedente, o que acarretou, gradativamente, a mudança do centro dinâmico da Economia Brasileira. O processo de substituição de importações pode ser caracterizado por uma industrialização fechada, ou seja, ser voltada para dentro visando prioritariamente o mercado interno e dependente de políticas governamentais que protegessem a indústria nacional em relação aos seus concorrentes internacionais. Ainda nesse capítulo, o autor faz algumas discussões, alicerçado em vários teóricos da Economia Brasileira, sobre os mecanismos de política econômica que foram adotados por Vargas.
No segundo capítulo, A Substituição de Importação como Modelo de Industrialização, o autor discute o modelo de desenvolvimento apregoado pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), ou seja, mostra que a periferia, ao especializar-se na exportação de produtos primários associados à baixa elasticidade-renda nos países do centro, determinava que o crescimento do produto nos últimos não se traduzia em uma paralela elevação da demanda de importações da periferia. Esse fator, aliado à incapacidade em reter os ganhos de produtividade, constitui a base da teoria estruturalista da deterioração dos termos de intercâmbio, na qual fica explícito que o progresso tecnológico na periferia traz, como resultado, uma transferência de renda, via comércio, das regiões subdesenvolvidas em direção ao centro, contrapondo-se, assim, à teoria tradicional das Vantagens Comparativas. Nesse contexto, a CEPAL propõe um novo modelo de desenvolvimento econômico alicerçado no setor industrial. Inicia-se, assim, o processo de substituição de importações, que é feito por fases a saber: bens de consumo não duráveis; bens de consumos duráveis, bens intermediários e bens de capital. O autor, ainda nesse capítulo, apresenta algumas críticas a esse modelo, merecendo destaque a teoria do bolo, que apregoava que é preciso aumentar a renda para depois distribuí-la, a qual corroborou para o aumento das desigualdades sociais, e a teoria da dependência proposta por Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto, inspirados em Max Weber e Karl Max, que criticaram a teoria da CEPAL por negligenciarem as variáveis políticas em suas análises.
Por fim, depois de apresentar o modelo e as teses que o defenderam e o criticaram, o capítulo O processo de Substituição de Importações na Era de Vargas volta-se ao processo histórico concreto e centra-se nas políticas e ações governamentais, com Vargas à frente, em seus dois governos, personagem singular para entender o processo do desenvolvimento econômico brasileiro. Neste capítulo, o autor discute, como já tinha feito anteriormente no já clássico "Vargas: o capitalismo em construção" (1989) e no artigo "Sobre a Intencionalidade da Política Industrializante do Brasil na Década de 1930", Revista de Economia Política, v. 23, n. 1, 2003, que Vargas, ao iniciar a mudança do centro dinâmico do setor cafeeiro para o setor industrial, fez isso intencionalmente, ao contrário do que argumentavam pensadores como Celso Furtado. Para comprovar isso, o autor destacou algumas ações do governo, tais como a reforma tributária de 1934, de caráter protecionista; o aumento de créditos ao setor industrial; a criação de diversos órgãos voltados à diversificação agrícola e ao beneficiamento da agroindústria; e a legislação trabalhista. Outro ponto que merece destaque é que Vargas, para viabilizar o processo de substituição de importações, não isolou o setor primário das atividades econômicas, mas fez com que tivesse novas funções, como produzir matérias-primas, ser mercado consumidor aos produtos industrializados, gerador de divisas para compra de máquinas e insumos necessários a indústria, dentre outros. Termina o capítulo com o nacionalismo exacerbado da última fase do governo Vargas, até os últimos acontecimentos que acarretaram o enlace final de seu governo.
Enfim, o livro de Fonseca deve ser saudado pela academia, pois é mais uma contribuição deste eminente pesquisador para análise e compreensão do processo de substituição de importação, tema sempre pertinente para compreender, com acuidade, as origens do desenvolvimentismo brasileiro.

Daniel Arruda Coronel Doutorando em Economia Aplicada pela
Universidade Federal de Viçosa (UFV),
e Bolsista de Doutorado do CNPq.

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Especial: É tudo um assunto só!

Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado,  o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...





A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?



Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?

A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)


O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*


As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.

Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio



Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins 

Meias verdades (Democratização da mídia)

Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.

O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.



UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito 

Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados Ativistas
MCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz

TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano




Mais desse assunto:

O que tenho contra banqueiros?! Operações Compromissadas/Rentismo acima da produção

Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)

PPPPPPPPP - Parceria Público/Privada entre Pilantras Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público



As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar

Foi o "Cirão da Massa" que popularizou o termo "Tattoo no toco"

A minha primeira vez com Maria Lúcia Fattorelli. E a sua?

As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)  

A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)

O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado




Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)

Eugênio Aragão: Carta aberta a Rodrigo Janot (o caminho que o Ministério público vem trilhando)


Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"



Comentários políticos com Bob Fernandes. 

Quem vamos invadir a seguir (2015) - Michel Moore


Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...

Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)

InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social



Sobre Propostas Legislativas:

Manifesto Projeto Brasil Nação

A PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!

A PEC 55 (antiga PEC 241). Onde as máscaras caem.

Em conjunto CDH e CAE (Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Assuntos Econômicos)

Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.


Debates/Diálogos:

Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...

Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.

Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.

Plano Safra X Operações Compromissadas.

Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...


Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)

Democratizando a mídia:

Entrevistas e mais entrevistas na TV 247


Entrevistas e depoimentos na TVT/DCM


Um ano do primeiro golpe de estado no Brasil no Terceiro Milênio.

Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.

Quanto Vale a vida?!

Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!


Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez

Resposta ao "Em defesa do PT" 

Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!



Questões de opinião:

Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?



Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:

Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?


Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.


CPI da Previdência


CPI da PBH Ativos


Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):

Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.


Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.


Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.



Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países? 


Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"... 


Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos


Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil

Acompanhando o Caso HSBC IX  - A CPI sangra de morte e está agonizando...

Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.


Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):

Acompanhando a Operação Zelotes!


Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.



Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.

Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?

Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.

Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...

Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...

Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?

Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...

Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...

Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão? 

Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!

Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?

Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")

Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.

Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...

Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II

Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos 


Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:

KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K


A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!



Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira. 




Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just ) 





Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo


Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...

Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!

Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!

Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!

Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!

Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!

Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...

Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...

Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...

Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!

Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)

Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol



Acompanhando o Governo Michel Temer

Acompanhando o Governo Michel Temer I



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