Esse deputado fala um pouco sobre a maioridade penal, sobre o financiamento de campanhas... Mas de que esse deputado está falando?
Enquanto o Brasil passa por um momento extremamente delicado (o executivo fragilizado, o judiciário sobrecarregado, a população dividida e não organizada, a mídia oligárquica e parcial e o legislativo mais conservador e corrupto dos últimos 50 anos), um personagem percebe que é agora ou nunca! Não vai perder essa oportunidade propícia!
Eduardo Cunha...
Em uma entrevista do ex-marido da Patrícia Pillar (Pode procurar, é uma dessas aqui) ele afirma:
"Antigamente essa gente ficava escondida fazendo suas manobras no canto dele, hoje não: ele quer ser presidente da Câmara!"
"Essa gente"
O que ele quis dizer com essas palavras?
Quando ele foi eleito a Folha de São Paulo fez uma matéria mostrando o seu histórico:
Eleito por 267 votos neste domingo (1º), o novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é considerado um aliado pouco confiável para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Apesar de o PMDB fazer parte da base governista, Cunha liderou em 2014 uma rebelião contra a presidente, quando formou um bloco que incluía deputados da oposição para criar dificuldades ao governo no Congresso.
Entre os obstáculos criados pelo bloco estão a convocação de diversos ministros para depor em CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) e a obstrução da votação do Marco Civil da Internet -em que a posição do governo acabou prevalecendo.
Por isso, no Planalto, Dilma e assessores o apelidaram de "Meu Malvado Favorito", pela frequência com que se posiciona contra os interesses do governo. É uma referência a uma animação em 3D cujo personagem principal, Gru, quer tornar-se o maior vilão da história, mas acaba se redimindo.
Ironicamente, foi só no governo de Dilma Rousseff que Eduardo Cunha ganhou expressão nacional.
HISTÓRIA
Líder do PMDB nos últimos dois anos, a trajetória política de Cunha, 56, remonta ao governo Collor, quando ocupou a presidência da Telerj, a antiga estatal de telefonia do Rio, indicado por PC Farias.
Ele está no quarto mandato como deputado federal.
Começou a trabalhar aos 14 anos. Foi office-boy e corretor de seguros. Formado em economia, virou operador do mercado financeiro.
Cunha é visto como trabalhador, está 24 horas por dia à disposição de parlamentares pelo celular ou pessoalmente. Às 8h já está no seu segundo café da manhã. Geralmente, com políticos e aliados para tratar da pauta na Câmara.
Parlamentares relatam que o ex-líder do PMDB na Câmara é o proverbial "pau para toda obra": ajuda a intermediar desde a arrecadação de doações para campanhas como a resolução de demandas dos colegas no Executivo.
Casado pela segunda vez, com cinco filhos, Cunha gosta de bons restaurantes, charutos e vinhos.
Mora num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio, e passa a semana num apartamento da Câmara em Brasília.
Quem o conhece conta que é apegado à família. Em 2011, no casamento de uma de suas filhas, deu uma festa para 500 convidados no Copacabana Palace, um dos mais tradicionais do Rio.
O deputado tornou-se evangélico há 15 anos. Durante a campanha para presidente, pediu votos para, "se Deus quiser", estar em consonância com a sociedade no comando da Casa.
No Congresso, defende posições conservadoras. É autor de legislações antiaborto, contra a legalização da maconha e o casamento de pessoas do mesmo sexo.
Ele tem um site próprio, com sua biografia:
http://www.portaleduardocunha.com.br/
Eduardo Cosentino da Cunha, ou simplesmente deputado federal Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara Federal, é reconhecido como um dos parlamentares mais atuantes do Congresso brasileiro. Antes de ingressar na carreira política, foi um importante executivo da área de telecomunicações, sendo responsável pela implantação da telefonia celular no Brasil, quando esteve na presidência da Telerj, antiga operadora do Sistema Telebrás, no Rio de Janeiro, entre 1991 e 1993.
Sua trajetória política já conta mais de uma década. Foi eleito Deputado Estadual em 2001, pelo PPB. Em 2002, foi eleito Deputado Federal, também pelo PPB e, em 2006, reelegeu-se Deputado Federal pelo PMDB. Sua maior conquista eleitoral aconteceu em 2010, quando, pelo PMDB, foi o quinto deputado federal mais votado do Estado do Rio de Janeiro, com 150.616 votos. Em 2014, Eduardo Cunha foi o terceiro deputado federal mais votado do Rio, com 232.708 votos.
Como articulador político, Eduardo Cunha circula em todas as comissões da Câmara, onde foi Presidente das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) e de Finanças e Tributação da Câmara. Foi líder do PMDB, entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2015, quando foi eleito presidente da Câmara.
Nascido no Rio de Janeiro em 1958, Eduardo Cunha é radialista, evangélico, casado e pai de quatro filhos. Economista, formado na Universidade Cândido Mendes, trabalhou na auditoria Arthur Andersen, entre 1978 e 1980, e na Xerox, entre 1980 e 1982. Foi Presidente da Cehab (Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro), em 1999, onde construiu milhares de casas populares e reformou dezenas de conjuntos habitacionais.
Para a imprensa brasileira, Eduardo Cunha é um dos políticos mais influentes e trabalhadores da atualidade.
Biografia
Profissões: Economista
Legislaturas: 2003-2007, 2007-2011 e 2011-2014
Gabinete: 510, Anexo 4, Fone: 3215-5510, Fax: 3215-2510
Email: dep.eduardocunha@camara.leg.br
Mandatos Eletivos:
Deputado Estadual, 2001-2003, RJ, PPB; Deputado Federal, 2003-2007, RJ, PPB. Dt. Posse: 01/02/2003; Deputado Federal, 2007-2011, RJ, PMDB. Dt. Posse: 01/02/2007; Deputado Federal, 2010-2014; Deputado Federal, 2014-2018.
Filiações Partidárias:
PPB, 1994-2003; PP, 2003; PMDB, 2003-.
Atividades Partidárias:
Líder do PPB; Vice-Líder do PMDB, 2005-8/2005; Vice-Líder do Bloco PMDB/PTC, 31/10/2012; Líder do PMDB, de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015.
Atividades Profissionais e Cargos Públicos:
Auditor, Arthur Andersen, Rio de Janeiro, RJ, 1978-1980; Economista, Xerox do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 1980-1982; Presidente, Telerj, Rio de Janeiro, RJ, 1991-1993; Sub-Secretário de Habitação do Governo do Rio de Janeiro, 1999; Presidente, Cehab, Rio de Janeiro, RJ, 1999-2000.
Estudos e Graus Universitários:
Economia, UCAM, Rio de Janeiro, RJ, 1971-1980.
Em editoriais Globo, Folha, Veja trataram a vitória de Eduardo Cunha em tom de comemoração...
E além disso tudo boa parte da população o apoia e o segue... Um exemplo de defesa a ele retirada em uma rede social:
A todos os esquerdista desesperados que INSISTEM em acusar o deputado Eduardo Cunha de salteador de cofre público. Como consta na Constituição Federal 1998, este nobre homem tem o dever e direito a defesa. Além do que não existe nenhuma prova que demonstre que tal acusação-fraca e pífia- seja verídica, aliás o delator alterou mais de 4 vezes o depoimento. E que estranho Dilma Rousseff ser citada 13 vezes e ainda dizer "Não respeito delator" e de ter o PGR JANOT para afastar qualquer investigação sobre a dona Rousseff.
Sem falar que Cunha não era Presidente da Câmara;
Não era Ministro de Minas e Energias na época; ( era Dona Dilma Rousseff)
Não era o presidente da República ( era o Lula)
Não participou de nenhum mensalão ( já Renan...)
Não gosta de cachaça;
Não mente;
e Não teve 12 anos de poder nas mão como o PT.
Pois bem...
Coloquei sua biografia, história e defesa para a questão das meias-verdades não aparecer.
Gosto da tese da presunção de inocência como diz em sua defesa...
Pena que ela só é invocada para humanos com posses acima de R$1.000.000,00.
Pois bem. A histórias, atos e fatos sobre o Eduardo Cunha são bem conhecidos.
Hoje é fácil dizer que ele está no poder então desperta a ira dos adversário que o enchem de denuncias vazias.... Mas pera lá! Nesse caso, vamos com calma: Existem acusações sobre o Eduardo Cunha desde os anos 90, por todos lugares por onde ele passou! Não começou quando ele venceu essa eleição indireta a presidente da Câmara.
Nesse caso temos que perguntar como é que o Brasil chegou a esse ponto!
Nos anos 90 ele se envolveu em confusão com licitação de lista telefônica:
http://jornalggn.com.br/noticia/dossie-eduardo-cunha-escandalo-da-telerj-na-folha-dos-anos-90
Nessa época ele ajudou o PC Farias a financiar a campanha do ex-presidente Fernando Collor a financiar a campanha presidencial com dinheiro de pessoas jurídicas na época em que isso era proibido...
http://jornalggn.com.br/noticia/eduardo-cunha-formava-rede-de-captadores-de-dinheiro-com-pc-farias-diz-jornal
Nos anos 2000 ele se envolveu com propinas enquanto comandava a Cahab
http://jornalggn.com.br/noticia/ha-15-anos-o-globo-denunciava-pagamento-de-propina-a-eduardo-cunha-na-cehab
Mais tarde, na mesma década esteve presente em um caso em Furnas que subtraiu recursos públicos em prol de empresas privadas
http://jornalggn.com.br/blog/eduardo-cunha-no-escandalo-de-furnas
Esteve presente também em escândalo de sonegação na Refinaria de Manguinhos como apurou uma CPI no Legislativo do Rio (Alerj)
http://jornalggn.com.br/blog/eduardo-cunha-e-a-sonegacao-de-manguinhos
A experiência em arrecadar verbas para campanha junto a pessoas jurídicas, desde a época que era proibido, só aumentou sua capacidade de arrecadação de verbas quando essas doações foram liberadas...
http://jornalggn.com.br/noticia/a-incrivel-capacidade-de-eduardo-cunha-de-arrecadar-fundos-para-o-pmdb
-
No STF (Supremo Tribunal Federal), pelo menos vinte e dois processos têm Eduardo Cunha como parte.
-
Dentre esses processos, há três inquéritos (2123, 2984 e 3056) para
apurar possíveis crimes cometidos por Cunha quando presidente da
Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999
e 2000.
-
Cunha tornou-se sócio do deputado Federal Francisco Silva (PRN), da
bancada evangélica na rádio Melodia. Juntos foram acusados de
participação no escândalo das notas fiscais falsas para sonegação de
ICMS por parte da Refinaria de Manguinhos.
-
O inquérito 2984 apura uso de documentos falsificados, inseridos em
processo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, para
conseguir o arquivamento de inquérito aberto contra Cunha. O
ex-subprocurador-geral Elio Gitelman Fischberg, que participou da
falsificação, perdeu o cargo e foi condenado 3 anos e 11 meses de
prisão. O STF autorizou abertura de processo contra Cunha, que corre em
segredo de Justiça.
-
O primeiro inquérito contra Cunha ocorreu no bojo das ações contra PC Farias. Cunha era o braço de PC na Telerj.
-
Em 2000, um ano antes de assumir mandato como deputado estadual pelo
Rio de Janeiro, Cunha teve seu nome envolvido problemas com o fisco. A
Receita Federal detectou incompatibilidade entre a movimentação
financeira do deputado e o montante declarado ao Imposto de Renda.
-
Foi acusado de ligações com o doleiro Lúcio Funaro, investigado pela
CPI dos Correios. Segundo reportagem da revista Época, Funaro pagava o
aluguel do deputado em um luxuoso flat em Brasília.
-
No mesmo ano, época em que ocupava o cargo de vice-presidente da CPI
do Apagão Aéreo, Cunha foi acusado pela deputada estadual Cidinha Campos
(PDT-RJ) de realizar operações com o traficante colombiano Juan Carlos
Ramírez Abadía. Em discurso na Assembleia do Rio, a parlamentar acusou o
deputado federal de vender uma casa em Angra dos Reis por US$ 800 mil
e, pouco tempo depois, comprar de volta por US$ 700 mil.
-
Em 2011, Cunha foi alvo de investigações da Controladoria-Geral da
União (CGU), que apontou que Furnas, estatal do setor elétrico, cobriu
prejuízos causados pela participação da Companhia Energética Serra da
Carioca II (empresa ligada a Cunha) na sociedade montada para construir a
Usina Hidrelétrica da Serra do Facão, em Goiás. Na época, Furnas tinha
vários quadros da direção da empresa em mãos de pessoas ligadas ao
próprio Eduardo Cunha. Os prejuízos da estatal ultrapassaram os R$ 100
milhões.
http://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-o-fenomeno-eduardo-cunha
E também qual é a fonte do poder desse deputado presidente da Câmara.
http://jornalggn.com.br/noticia/eduardo-cunha-e-os-multiplos-focos-de-poder
Mas não quero com esse post explicar como ele chegou lá...
Quero verificar quais as consequências dele ter chegado...
É bom ou ruim ele ter chegado nessas alturas?
O que esperar que aconteça com um presidente de um dos três poderes da república desse naipe...
A muito tempo nossa democracia precisa de reformas estruturantes para alavancar nosso desenvolvimento. Dentre essas reformas estão:
Reforma Agrária.
Reforma Política.
Reforma Trabalhista.
Reforma Previdenciária.
Reforma Sindical.
Reforma Tributária.
Porque não pode ser feito de qualquer maneira.
A Reforma Política é necessária, mas qualquer mudança que não mecha nos financiamento de campanha será inócua. Se fizermos isso então continuaremos com o problema de representatividade e teremos gasto a única forma de resolver o problema.
Questão de Opinião: Financiamento de campanha: Público X Privado X Empresarial.
A reforma trabalhista é necessária, mas se a usarmos para liberar a terceirização para todo e qualquer empregado de uma empresa, então estaremos piorando a situação e perderemos a única ferramenta que temos para resolver o problema.
Questão de opinião: Terceirização - Temos que garantir os direitos deles ou dela? (PL 4330) (PCL 30/2015)
A desigualdade social, apesar de diminuído na última década, ainda é o maior problema do país.
Uma das consequências da desigualdade social é a violência urbana.
Prender adolescentes não vai resolver o problema da violência urbana.
Questão de opinião: Maioridade penal a partir de 16 anos: seria uma boa?
Onde vamos chegar ao ter "Essa gente" (nas palavras do Ciro Gomes) o que podemos esperar?
Que nossas esperanças vão por água a baixo....
O financiamento de campanha foi a votação na câmara e perdeu numa madrugada de terça feira para quarta. Deveria ter 308 votos para ser aprovado e teve apenas 264. Era 27/05/2015.
Matéria no Correio Brasiliense.
Matéria na Carta Capital
Vitória?!
Não...
No outro dia a mesma proposta com uma pequena alteração foi posto novamente em votação.
A alteração era a seguinte: As empresas não poderão doar para os candidatos. Mas poderão doar para os partidos políticos!...
Putz! Piorou, não é?!
Não resolveu o problema da interferência do interesse do capital privado em assuntos de estado e ainda oculta quem é o real beneficiado pela verba "doada".
Pois bem: 71 deputados acharam que essa ideia foi boa! 71 deputados que entendiam na terça-feira que o poder do capital privado desequilibra as eleições e gera corrupção, gera poder executivo e legislativo agindo em prol de interesses privados, e em menos de 24 horas mudaram de opinião e esqueceram tudo isso.
Matéria no site da Câmara
Matéria no O Globo
Matéria Carta Capital.
A maioridade penal aos 16 anos é colocada em votação no dia 01/07/2015. Assim como o financiamento de campanha era uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e precisava de 308 votos para ser aprovada. Obteve apenas 303. Faltaram 5.
Matéria no EBC - Agencia Brasil
Matéria no O Globo
Matéria na Carta Capital
Porém na presidência da Câmara estava o nosso personagem principal... E a matéria foi posta de novo em votação, no dia seguinte 02/07/2015 com uma pequena mudança: Válido para os crimes hediondos, excluindo crimes relacionados ao tráfico de drogas...
Dessa vez 20 deputados mudaram de ideia. 20 deputados que no dia anterior sabiam que prisão de adolescentes de 16 anos só será executada para os garotos que tem famílias de bens menores de R$1.000.000,00 (como acontece com 98% da população carcerária do país), que a família e (na falta desta) o estado são responsáveis por esses adolescentes e se falham nessa responsabilidade eles são vítimas, 20 deputados esqueceram tudo isso e mudaram de opinião.
Matéria no O Globo
Matéria no BBC Brasil
Matéria na Carta Capital
( Pausa, parênteses para falar de uma antiga discussão.
A um tempo atrás, quando a questão de discussão era voto aberto ou secreto no poder legislativo, eu sempre fui contra o voto secreto no caso das votações de leis pelos vereadores, deputados e senadores. Eles estão votando e representando milhares ou milhões de votos que recebeu. Se o voto for secreto esses milhões de eleitores estarão votando no escuro só confiando na palavra do político sem poder verificar suas reais ações...
A alegação de quem era a favor do voto secreto, era que votação em aberto poderia alguns deputados(ou vereadores, ou senadores) sofrerem pressões externas(ou de seus pares ou do poder economico), ser alvo de corrupção($$) ao dar o seu voto aberto. Se fosse secreto, cada um votaria com sua consciência sem essas pressões externas.
Eu achava esse argumento o absurdo dos absurdos! Isso não acontece, eu pensava! Continuo achando absurdo o voto secreto para o poder legislativo, mas não acho mais absurdo o argumento...
Fecha parênteses, vamos continuar)
A votação sobre a
terceirização foi no dia 22/04/2015 e não precisou de duas tentativas; na primeira vez já houve o
resultado esperado (esperado por ele) então no dia seguinte não houve nova
votação com pequenas mudanças para reverter o resultado. Poderia repetir a votação alterando só um ponto do que foi aprovado né?! (Eu estou falando do segundo ponto do quadro abaixo, como já citei no post sobre terceirização) E comparando as três
questões foi nesse projeto que houve mais pontos positivos. Houve mais
concessões. O que na minha opinião mostra como o capital(o poder econômico)
quer tanto a possibilidade da terceirização total e irrestrita. Para conseguir
isso eles aceitam qualquer exigência!!
Com tantas manobras para
tentar mudar o dia a dia da nossa população seguindo o ponto de vista e o
interesse de poucos foi criado o site www.houseofcunha.com.br
Eu até hoje vi apenas metade
do primeiro capítulo da série produzida pela Netflix House of cards.
Sei que a
série é ambientada na política americana e seu personagem
principal(representado por Kevin Spacey) é um político traído por um de seus aliados e que
faz armações ocultas(e com pouco éticas) utilizando os bastidores políticos,
contatos com a imprensa, financiado por grandes empresas executando assassinato
de reputação de seus adversário, mesmo com esse passado ele lidera a bancada majoritária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos e consegue com seus mêtodos atender os interesses de seus
financiadores.
Por esse roteiro fictício ser
tão parecido com a história real (a vida imita a arte ou a arte imita a
vida?!) fizeram esse joguete de palavras: house of cards/ house of Cunha.
O site mostra como é, quem
são e como estão divididos por estados e partidos comparado com os objetivos de
Cunha. O cara que eu votei é hoje deputado federal, está lá
e vi uma coisa interessante: Na primeira votação desses três casos mais
relevantes ele votou contra o Cunha( a favor da proibição do financiamento de
campanha pelas pessoas jurídicas). No dia seguinte meu deputado mudou de ideia.
Ele "Cunhou-se". Votou a favor do financiamento empresarial oculto(
somente para os partidos). E a partir de então não mais meu deputado( que não é
do PMDB, nem PT, nem PSDB), nunca mais contrariou o senhor Cunha. Votou com ele
em todas!! Curioso, não?!
Na parte de você pode colocar a
sua opinião e ver o quanto(qual a sua porcentagem) que você está
"Cunhado" ou não... Além disso você vai descobrir qual deputado que
mais te representa, qual possui as opiniões mais próximas da sua... Uma boa
ferramenta para descobrir se você vai repetir seu voto ou não...
E a CPI dos planos de saúde?!
Hoje os planos de saúde cobram caro de todos aqueles que podem pagar e fazem os atendimentos básico e os mais baratos... os mais caros eles não cobrem e quem paga o plano tem que ser atendido na saúde pública, muita vezes com liminar jurídicas para o sus atender (o Sus?! não o plano de saúde?!)
Planos de saúde: Eduardo Cunha barra CPI depois de receber da Bradesco Saúde
publicado em 06 de março de 2015 às 07:53
Eduardo Cunha impede CPI dos Planos de Saúde
no Facebook de Ivan Valente (PSOL/SP)
Vergonhosamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), vetou a constituição da CPI dos Planos de Saúde.
Em apenas um dia, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP) coletou 201 assinaturas de parlamentares pedindo a CPI para investigar as irregularidades e abusos praticados pelos planos de saúde – que transformaram a saúde em mercadoria.
A alegação do presidente foi que a CPI não tem foco.
Ou seja, ele desprezou a quantidade enorme de queixas nos Procons, com mais de 80% dos casos revelando ilícitos contratuais das operadoras.
Desprezou ainda as práticas abusivas cometidas pelas empresas contra médicos e demais trabalhadores da saúde, além de outras dezenas de reclamações sobre procedimentos, baixa remuneração, aumentos abusivos acima da inflação, violação de autonomia legal dos profissionais de saúde para obter mais lucros com menos serviços e adiamento indeterminado dos processos – que na Justiça os consumidores ganham em 88% dos casos.
Num universo de pelo menos 50 milhões de cidadãos prejudicados por esta conduta, Eduardo Cunha diz que a CPI não tem foco.
Os motivos de Eduardo Cunha, na verdade, são outros.
Ele precisa explicar porque, como relator da Medida Provisória 627, fez uma emenda anistiando multas dos planos de saúde em 2 bilhões de reais.
Ou seja, de cada mil multas, as empresas pagariam apenas vinte. Que beleza para os comerciantes da saúde! Dilma acabou vetando o dispositivo.
Agora, na prestação de contas ao TSE, o deputado Eduardo Cunha declarou ter recebido 250 mil reais da Bradesco Saúde. E o Código de Ética Parlamentar é bem claro no seu Artigo 5º: “Atenta contra o decoro relatar matéria de interesse específico de pessoa que tenha contribuído para campanha eleitoral”.
Vamos entrar com mandado de segurança no STF contra essa medida arbitrária e interesseira do presidente da Câmara, com base em voto já exarado pela Ministra Rosa Weber sobre os pedidos de CPI que diz “preenchidos os requisitos para a instauração da CPI, o seu conteúdo, no que diz respeito ao fato determinado apontado pela minoria parlamentar, não está à disposição da maioria, tampouco das Mesas das Casas Legislativas e de seus Presidentes”.
Por que a CPI dos Planos de Saúde não sai do papel
Vetada por Eduardo Cunha na Câmara, a
CPI que investigaria os abusos dos planos está travada no Supremo
Tribunal Federal; deputado do PSOL pede pressão popular
Monique Oliveira - Editora-assistente Saúde!Brasileiros 20/08/2015
Monique Oliveira - Editora-assistente Saúde!Brasileiros 20/08/2015
“Mesmo com o lobby dos planos no Congresso, que deve atingir entre 30 e 40 parlamentares, o descontentamento é geral lá dentro”, diz. “Todo parlamentar tem algo a dizer contra um plano.”
O apoio não é à toa. A CPI pretendia investigar aumentos abusivos de mensalidades, perda de direito de usuários, a limitação de procedimentos, a obrigatoriedade para atender mais pacientes por hora, as inúmeras queixas de usuários e profissionais e o fato de alguns dirigentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, responsável pela regulação e fiscalização do setor) terem ligações diretas com planos.
Até chegar ao STF, porém, a história dessa CPI tem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como protagonista. Em março deste ano, ele vetou a instauração dessa investigação na casa.
Doações de campanha de empresas de planos de saúde, no entanto, levantam suspeitas de que o presidente da Câmara tenha agido em causa própria.
No site do Tribunal Superior Eleitoral, é possível consultar as doações de campanha de Eduardo Cunha e de todos que concorreram ao pleito (acesse aqui). Digite o número do deputado (1530), nome (Eduardo Cosentino da Cunha), partido (PMDB) e Estado (RJ). Lá, estará descrita a doação de R$ 250 mil do Bradesco Saúde.
O motivo dado por Cunha para vetar a CPI, porém, foi a ausência de “ fato determinado devidamente caracterizado no requerimento”. Em outras palavras, segundo ele, faltou foco. “Cunha desprezou a quantidade enorme de queixas nos Procons, com mais de 80% dos casos revelando ilícitos contratuais das operadoras”, escreveu Ivan Valente, na época, em post no seu Facebook.
O deputado do PSOL também disse ter um parecer da consultoria jurídica da Câmara dizendo que o pedido da CPI atendia os requisitos para que fosse instaurada (veja o vídeo nesta página).
O fator Cunha
Eduardo Cunha também é relator da MP (Medicina Provisória) 627, que pretendia anistiar a dívida dos planos de saúde em 2 bilhões. A proposta foi vetada pela presidente Dilma.
Agora, Cunha tenta aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 451, que insere planos de saúde privados como direito dos trabalhadores.
“O Eduardo Cunha é uma figura totalmente ligada aos planos de saúde. Nessa MP que ele tentou aprovar, mil multas eram transformadas em dez”, diz Ivan Valente.
CPI só sai com pressão popular
Para viabilizar a CPI, o deputado do PSOL recorreu ao STF com um Mandado de Segurança (MS) contra o veto de Eduardo Cunha. Em abril, saiu parte do resultado: a ministra Carmen Lúcia indeferiu o pedido de liminar anexada ao pedido do mandado. Segundo Carmen Lúcia, será preciso esperar julgamento do mérito do mandado porque a aprovação da liminar poderia afetar a ordem cronológica das CPIs da Casa.“Na prática, a ministra não quis se meter com o legislativo”, diz Ivan Valente. O deputado conta agora com a pressão popular para seguir com a CPI. “A insatisfação é total. Falta a mídia informar o que está acontecendo para que se tenha pressão para essa CPI ocorrer.”
Olhando isso tudo agora eu
fico questionando aquele tom de comemoração ao noticiar a vitória de Cunha como
presidente da câmara. Será que esses meios de comunicações não sabiam que isso
iria acontecer e por isso comemoraram?
Ou será que sabiam que era isso que iria ocorrer? Será que eles não conheciam o passado do Eduardo Cunha? Ou será que conheciam?
Ou então temos que fazer as perguntas corretas, não é?!
Qual o maior interesse da mídia tradicional? A não democratização das mídias?
Vamos ver duas matérias anteriores ao cargo de presidente da câmara:
Eduardo Cunha, inimigo da mídia democrática
Por Sônia Corrêa, do núcleo do Barão de Itararé no DF
Imagem retirada da página da deputada Jandira Feghali no Facebook
Circula nos corredores da Câmara que Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é o mais atuante lobista entre os congressistas. Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), que controla as verbas destinadas à construção de casas populares, durante o governo Garotinho e foi acusado de favorecer a empreiteira vencedora de concorrências consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE).
Atualmente, Eduardo Cunha e Garotinho, ambos deputados federais, são inimigos assumidos. Em 2011, chegaram trocar pesadas farpas pelo Twitter. No STF, Eduardo Cunha responde inquérito por crimes contra a ordem tributária. Também pesa contra ele ações de improbidade administrativa e agora aparece como candidato a presidência da Câmara.
Apesar de um vasto currículo de acusações e processos, numa campanha, cuja imprensa tradicional colocou a carapaça de guardiã das eleições limpas e dos políticos “honestos e ficha limpa”, ficou nítida a blindagem dada pelos grandes veículos, ao (então) candidato à reeleição, Eduardo Cunha.
Tal comportamento dos barões da mídia têm explicação e (como tudo na mídia brasileira) lado. Eduardo Cunha é famoso por sua postura de enfrentamento feroz a qualquer tentativa de democratização da comunicação. Durante o processo de discussões, construção e votação do Marco Civil da Internet, Cunha atuou como um devotado e selvagem cão de guarda dos empresários das “teles”, visando impedir, principalmente, a neutralidade da rede que impedia a chamada cobrança de “pedágio” e impede a discriminação do tráfego de pacotes a partir do seu conteúdo, fonte ou destino.
Prova inconteste de suas intenções a serviço da grande mídia e seu “pagamento” ao desserviço de ocultação de sua biografia pela imprensa tradicional, é a própria declaração de Eduardo Cunha que afirmou peremptoriamente que, se depender dele, engavetará todos os projetos que visem a democratização da mídia que, eventualmente, cheguem até a Câmara dos Deputados. Tal declaração o torna, portanto, o candidato oficial dos barões da mídia e, por outro lado, o inimigo número 1 da mídia democrática.
O Brasil somente poderá avançar na consolidação de sua democracia, à medida que avançar para a constituição de uma imprensa que cumpra o seu verdadeiro papel. Enquanto tivermos uma mídia concentrada, com o nítido papel de formação de opinião social, a partir dos interesses dos poderosos, viveremos sob uma ditadura mascarada que, a exemplo do “fordismo”, na revolução industrial, apropria-se dos corações e mentes e forja-os de acordo com seus interesses.
Lutar contra a eleição de Eduardo Cunha, é lutar por uma nova Lei da Mídia Democrática, que assegure a pluralidade de ideias e opiniões, promova e fomente a cultura nacional e garanta a participação social na formulação, implementação e avaliação de políticas de comunicação.
Lutar contra a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara significa lutar pelo aprofundamento da democracia no Brasil.
Meios de comunicação, tucanos e Eduardo Cunha se unem contra democratização da mídia
Publicado por:
Gutemberg Cardoso
Publicado em :
Em todo começo de governo a oposição e a mídia escolhem um
alvo para impor alguma derrota ao governo. Isso acontece repetidamente
desde 2003. Não tem essa de lua de mel com governo petista. É porrada da
cintura para baixo desde o primeiro dia.
Dessa vez a mídia e a oposição, que saiu fortalecida da disputa
eleitoral, ainda contam com o deputado federal pelo PMDB do Rio de
Janeiro, Eduardo Cunha, que fez campanha para Aécio Neves, disputa a
presidência Câmara contra o governo, mas que não abre mão de indicar
gente de sua confiança para cargos importantes em estatais.Eduardo Cunha, que até os paralelepípedos das ruas do Rio de Janeiro conhecem muito bem, renderia matérias bastante suculentas na mídia tradicional. Mas isso não interessa às grandes corporações midiáticas no momento. Porque ele é o aliado da vez.
Na aprovação do Marco Civil, por exemplo, Cunha foi o principal opositor das propostas da sociedade civil. E o principal defensor dos interesses das teles. Agora, ataca o ministro Ricardo Berzoini para se tornar ainda mais o queridinho da mídia na disputa pela presidência da Câmara. Mas isso não é tudo. Cunha com seus ataques abre caminho para uma campanha que buscará tornar o ministro das Comunicações no belzebu, no capeta, no cão chupando manga da censura petista.
É essa a senha que foi dada tanto por ele, quanto pelo senador Aloysio Nunes Ferreira. Eles buscam desqualificar o debate e acuar o governo, mas farão isso dando nome e sobrenome ao perigo: Ricardo Berzoini.
O momento exige do ministro e da presidência Dilma muita tranquilidade. E mais do que isso, muita firmeza. Dilma tem que unificar o governo em torna desta pauta. Na posse da presidência já havia gente falando pelos cantos que tratar disso agora era arriscado e que não era hora de brigar com a Globo, por exemplo.
Nunca é hora de brigar com ninguém. A questão é que é hora de avançar no processo democrático brasileiro. E sempre quando movimentos dessa natureza precisam ser realizados, há interesses contrariados. Para se democratizar politicamente o país, os militares perderam espaço. Para democratizar as comunicações e garantir mais liberdade de expressão e de imprensa no país, vai ser necessário que alguns (não são todos) veículos percam algo. Aliás, a Globo já perdeu metade de sua audiência desde o início da década de 90 até hoje. E sem regulação alguma. Simplesmente porque o povo brasileiro tem achado que há coisa melhor pra fazer do que ficar assistindo seus programas de baixa qualidade. Aliás, falando em baixa qualidade vejam o que a Globo fez com o filme do Tim Maia ao transformá-lo em minissérie. Vejam o que o diretor do filme disse sobre a deturpação do seu trabalho. É também disso que falamos quando tratamos de monopólio e o que isso impõe à qualidade da comunicação.
A indicação de Berzoini para o ministério das Comunicações foi a escolha mais ousada de Dilma para o seu ministério. A oposição já se deu conta disso e a mídia tradicional também. Ou seja, eles vão fazer de tudo para derrotá-lo, para derrubá-lo.
O movimento sindical, o MST, os partidos de esquerda, a sociedade civil que atua no segmento e todos aqueles que lutam há décadas para tornar o Brasil ao menos um EUA ou uma Inglaterra no que diz respeito à legislação das comunicações, precisam impedir esse golpe.
Não se pode permitir que mais uma vez o debate sobre regramentos civilizatórios no setor mais importante de uma sociedade que hoje é informacional sejam silenciados. O governo não pode se deixar abater pela chantagem. Ao contrário, Dilma foi eleita com essa pauta. Em nenhum momento ela escapou do tema e sempre disse que se vencesse as eleições o Brasil iria discutir o marco regulatório das comunicações. Quem perde é que tem que acatar a decisão das urnas. O que está em jogo, aliás, é ela: a democracia. A Globo não pode ser tratada como dona do país.
As vezes era só por isso a comemoração...
E a para terminar vamos para a Lava-Jato...
Delação premiada de Eduardo musa citando Eduardo Cunha
Janot denuncia Eduardo Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro
Além da condenação criminal, o procurador-geral pede a restituição do valor da propina, US$ 40 milhões, e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões; ex-deputada Solange Almeida também foi denunciada.
Explicação de Eduardo Cunha sobre sua denuncia.
É essa a função de um presidente de um dos poderes da república?Era aqui que queríamos chegar? Era assim que tinha que acontecer naquela torcida para Eduardo Cunha virar presidente da Câmara?Como o Brasil chegou a esse ponto?!E o mais importante: Como vamos conseguir sair?
O caso ainda não terminou...
Mais um tempo iremos ver quem estava com a razão (se é que alguém tinha razão) naquele episódio do dia 18/03/2015: Sinceridade? Se não for então desminta esses caras...
Quanto vale a honra de Eduardo Cunha?
Publicado por Edson Pereira de Oliveira
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Outro dia liguei para um cliente, eufórico para lhe dar uma “boa notícia”.
-Ganhamos. O juiz condenou a ré a indenizá-lo por danos morais!
- Que boa notícia Doutor! E qual é o valor da indenização?
Já bem menos animado e, vou confessar, um tanto quanto constrangido, terminei de dar a “notícia não tão boa assim”.
- São cinco mil reais. Disse-lhe apreensivo quanto ao comentário que viria a seguir.
- Mas Doutor, a minha honra só vale cinco mil reais?
Ao que parece, aos olhos do Magistrado que proferiu a sentença, sim. E o pior é que o Tribunal de Justiça do DF estabeleceu esse valor como parâmetro para casos semelhantes. Assim, pouco adianta recorrer ao TJ visando majorar o valor da condenação. As chances de sucesso são mínimas.
No entanto, parece que algo começa a mudar nos ares daquela Corte de Justiça; pelo menos na primeira instância. O Meritíssimo Juiz da 23ª Vara Cível de Brasília, Dr. Redivaldo Dias Barbosa, acaba de proferir uma sentença contra o ex-ministro Cid Gomes que muda os parâmetros adotados até então pelo TJDF.
Pela sentença que é passível de recurso, o Magistrado fixou em cinquenta mil reais a indenização em favor do Presidente da Câmara, pelo fato do corajoso Cid Gomes tê-lo chamado de “achacador”. Trata-se do famoso episódio contemporâneo, no qual o ministro da educação foi chamado de “mal-educado” pelo Presidente da Câmara dos Deputados e, ao respondê-lo, o ministro o fez de forma categórica: "pois muito bem, eu prefiro ser acusado por ele, de mal-educado, do que ser como ele, acusado de achaque".
Sinceramente, o que Cid Gomes disse é muito pouco comparado com o que gostariam de dizer a esmagadora maioria dos brasileiros.
A sentença em si é tecnicamente irreparável, pois o juiz é extremamente competente e sério. Tenho alguns processos na 23ª Vara de Brasília e posso garantir que é, sem sombra de dúvida, a mais competente vara cível de Brasília. Como se diz no jargão dos advogados, “ali os processos andam” E andam mesmo! Esse processo, “Eduardo Cunha versus Cid Gomes”, iniciou em 23 de abril de 2015 e já teve a sua sentença proferida pelo Dr. Redivaldo em 14 de setembro de 2015. Extremamente rápido, em se tratando da justiça brasileira.
Algum apressado pode dizer: “Mas nesse caso, envolve autoridades!” Engana-se. Eu mesmo já tive processo com sentença em sessenta dias nessa vara. O que vejo de singular naquela vara é que há gestão, os Juízes trabalham muito, mas não se ocupam de tarefas corriqueira, as quais são delegadas por meio de portarias aos servidores da vara. Assim, os processos ganham celeridade. Mais de uma vez, enviei e-mail à Ouvidoria do Tribunal enaltecendo a boa gestão e competência dos servidores e juízes dessa Vara.
No mérito, sou obrigado a discordar da sentença, não pelo conteúdo técnico, o qual já disse é irreparável, mas pelo conteúdo político.
Basta ver a Operação Lava Jato. A síntese da denúncia apresentada pelo Ministério Público demonstra que o nobre deputado apresentava requerimentos convocando os empreiteiros para depor em comissões da Câmara, com o objetivo de extorqui-los. Ou seja, se confirmada a tese do MP, estará provado que o indenizado é mesmo um“achacador”.
Assim, por vias tortas, o presidente da Câmara dos Deputados poderá contribuir para melhorar o valor das indenizações fixadas pelos tribunais pétreos, mesmo que não tenha uma honra tão valiosa assim. Ao contrário do meu cliente, o qual posso garantir: tem honra e vale mais que a de todos os políticos brasileiros juntos.
Edson Pereira de Oliveira
Eduardo Cunha e Gilmar Mendes: Duas faces da mesma moeda
1
Causou grande perplexidade o comportamento do ministro Gilmar Ferreira Mendes no plenário do Supremo Tribunal Federal na discussão que definiu pelo fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Nas quase cinco horas em que defendeu sua tese, arguiu, entre outras coisas, que a oposição seria asfixiada pela falta de investimentos e "por não dispor da máquina pública para locupletar-se ilicitamente".
Ainda que o ministro tenha se excedido em suas explanações, é inegável que o financiamento de campanhas exclusivamente por verba do fundo partidário ou doações de pessoas físicas também trará suas mazelas, como um possível aumento do caixa dois ou lavagem de dinheiro ilícito por pessoas físicas, como afirmou o ministro Gilmar Mendes.
Por outro lado, o financiamento público contém também pontos positivos. A prisão de grandes empresários na operação lava jato serviu para alimentar a percepção de que as doações de empresas a campanhas são fruto de crime ou propina para prática de lobby legislativo e devem coibidas. Antes, para comprovação de uma doação ilegal, era necessário demonstrar o nexo causal entre eventual sobrepreço praticado por empresas prestadoras de serviços públicos e doações a candidatos. De agora em diante, todas as doações de empresas serão ilegais. Certamente, isso facilitará o trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. O chamado Caixa Dois será identificado com maior facilidade, mormente a partir de campanhas que destoem excessivamente das demais.
Existe ainda um outro elemento pelo fim do financiamento empresarial de campanhas, emblemático e que deve ser analisado a partir da declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: a composição do Congresso será muito diferente com a nova regra. Na atualidade, o Brasil tem um dos Congressos mais conservadores de sua história, muito em virtude da grande capacidade de Eduardo Cunha em angariar apoio empresarial para si e seus aliados. Atualmente, o presidente da Câmara surgiu como uma das maiores forças políticas do país, alimentado pelo recrudescimento do sentimento antipetista. Não é difícil constatar o alcance do poder de Cunha. O lobista Julio Camargo, em delação premiada, afirmou que Cunha, para lhe extorquir, disse que comandava 260 deputados. Dada a facilidade com que aprova os projetos de seu interesse e da classe empresária na Câmara dos Deputados, não é difícil compreender as razões para que tenha tão fiel legião de aliados. O perfil vingativo do parlamentar é plenamente condizente com as declarações de Camargo. Muito de seu poder político e prestígio foram obtidos por meio de chantagens e extorsões.
Por isso, ainda que o PT tenha caído em desgraça aos olhos da população, a proibição das doações empresariais é um alento para quem pensa em conter a ascensão de um criminoso do porte de Eduardo Cunha.
Todas as faces de Cunha
Cruzamos a lista de deputados que seguiram a posição do presidente da Câmara dos Deputados em três votações importantes. Veja quem é a base mais fiel a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Veja abaixo a lista.
Alexandre Leite
Carlos Melles
Efraim Filho
Elmar Nascimento
Felipe Maia
Hélio Leite
Jorge Tadeu Mudalen
José Carlos Aleluia
Mandetta
Misael Varella
Pauderney Avelino
Paulo Azi
Rodrigo Maia
PDT
Abel Mesquita Jr.
PEN
André Fufuca
Junior Marreca
PHS
Carlos Andrade
Kaio Maniçoba
Marcelo Aro
PMDB
Alceu Moreira
Baleia Rossi
Cabuçu Borges
Carlos Henrique Gaguim
Carlos Marun
Celso Jacob
Celso Maldaner
Daniel Vilela
Danilo Forte
Dulce Miranda
Edinho Bez
Edio Lopes
Fabio Reis
Fernando Jordão
Flaviano Melo
Geraldo Resende
Hildo Rocha
Hugo Motta
Laudivio Carvalho
Leonardo Picciani
Leonardo Quintão
Lindomar Garçon
Lucio Vieira Lima
Manoel Junior
Marcos Rotta
Marquinho Mendes
Marx Beltrão
Mauro Mariani
Mauro Pereira
Osmar Serraglio
Pedro Chaves
Rogério Peninha Mendonça
Ronaldo Benedet
Roney Nemer
Sergio Souza
Soraya Santos
Veneziano Vital do Rêgo
Walter Alves
PMN
Dâmina Pereira
Hiran Gonçalves
PP
Arthur Lira
Beto Rosado
Cacá Leão
Covatti Filho
Dilceu Sperafico
Dimas Fabiano
Ezequiel Fonseca
Fernando Monteiro
Guilherme Mussi
Iracema Portella
Jerônimo Goergen
Julio Lopes
Lázaro Botelho
Luis Carlos Heinze
Luiz Fernando Faria
Marcus Vicente
Mário Negromonte Jr.
Missionário José Olimpio
Odelmo Leão
Paulo Maluf
Renato Molling
Roberto Balestra
Ronaldo Carletto
Sandes Júnior
Toninho Pinheiro
PR
Aelton Freitas
Anderson Ferreira
Bilac Pinto
Capitão Augusto
Dr. João
Giacobo
José Rocha
Luiz Cláudio
Luiz Nishimori
Magda Mofatto
Marcio Alvino
Maurício Quintella Lessa
Miguel Lombardi
Milton Monti
Remídio Monai
Vinicius Gurgel
PRB
Alan Rick
André Abdon
Beto Mansur
Carlos Gomes
César Halum
Cleber Verde
Fausto Pinato
Jhonatan de Jesus
Marcelo Squassoni
Roberto Sales
Rosangela Gomes
Tia Eron
Vinicius Carvalho
PRP
Juscelino Filho
Marcelo Álvaro Antônio
PSB
Adilton Sachetti
Fabio Garcia
Heráclito Fortes
José Reinaldo
Keiko Ota
Luciano Ducci
Luiz Lauro Filho
Stefano Aguiar
Tereza Cristina
Vicentinho Júnior
PSC
Andre Moura
Erivelton Santana
Gilberto Nascimento
Júlia Marinho
Professor Victório Galli
Raquel Muniz
PSD
Alexandre Serfiotis
Átila Lins
Cesar Souza
Diego Andrade
Fábio Faria
Fábio Mitidieri
Goulart
Herculano Passos
Jaime Martins
Jefferson Campos
João Rodrigues
Joaquim Passarinho
José Carlos Araújo
Júlio Cesar
Marcos Montes
Ricardo Izar
Rogério Rosso
Rômulo Gouveia
Sérgio Brito
Walter Ihoshi
PSDB
Alfredo Kaefer
Antonio Imbassahy
Arthur Virgílio Bisneto
Bruna Furlan
Bruno Covas
Caio Narcio
Célio Silveira
Daniel Coelho
Delegado Waldir
Domingos Sávio
Eduardo Cury
Fábio Sousa
Giuseppe Vecci
Izalci
João Campos
João Castelo
João Gualberto
João Paulo Papa
Luiz Carlos Hauly
Marco Tebaldi
Marcus Pestana
Miguel Haddad
Nelson Marchezan Junior
Nilson Leitão
Nilson Pinto
Otavio Leite
Paulo Abi-Ackel
Pedro Cunha Lima
Ricardo Tripoli
Rocha
Rodrigo de Castro
Rogério Marinho
Rossoni
Shéridan
Silvio Torres
Vitor Lippi
PSDC
Aluisio Mendes
Luiz Carlos Ramos
PTB
Adelson Barreto
Benito Gama
Jorge Côrte Real
Josué Bengtson
Jovair Arantes
Jozi Rocha
Nelson Marquezelli
Paes Landim
Ricardo Teobaldo
Walney Rocha
Wilson Filho
PT do B
Luis Tibé
Pastor Franklin
PTN
Delegado Edson Moreira
Solidariedade
Arthur Oliveira Maia
Augusto Coutinho
Benjamin Maranhão
Carlos Manato
Elizeu Dionizio
Expedito Netto
Ezequiel Teixeira
Lucas Vergilio
Zé Silva
Democratas
Alberto FragaAlexandre Leite
Carlos Melles
Efraim Filho
Elmar Nascimento
Felipe Maia
Hélio Leite
Jorge Tadeu Mudalen
José Carlos Aleluia
Mandetta
Misael Varella
Pauderney Avelino
Paulo Azi
Rodrigo Maia
PDT
Abel Mesquita Jr.
PEN
André Fufuca
Junior Marreca
PHS
Carlos Andrade
Kaio Maniçoba
Marcelo Aro
PMDB
Alceu Moreira
Baleia Rossi
Cabuçu Borges
Carlos Henrique Gaguim
Carlos Marun
Celso Jacob
Celso Maldaner
Daniel Vilela
Danilo Forte
Dulce Miranda
Edinho Bez
Edio Lopes
Fabio Reis
Fernando Jordão
Flaviano Melo
Geraldo Resende
Hildo Rocha
Hugo Motta
Laudivio Carvalho
Leonardo Picciani
Leonardo Quintão
Lindomar Garçon
Lucio Vieira Lima
Manoel Junior
Marcos Rotta
Marquinho Mendes
Marx Beltrão
Mauro Mariani
Mauro Pereira
Osmar Serraglio
Pedro Chaves
Rogério Peninha Mendonça
Ronaldo Benedet
Roney Nemer
Sergio Souza
Soraya Santos
Veneziano Vital do Rêgo
Walter Alves
PMN
Dâmina Pereira
Hiran Gonçalves
PP
Arthur Lira
Beto Rosado
Cacá Leão
Covatti Filho
Dilceu Sperafico
Dimas Fabiano
Ezequiel Fonseca
Fernando Monteiro
Guilherme Mussi
Iracema Portella
Jerônimo Goergen
Julio Lopes
Lázaro Botelho
Luis Carlos Heinze
Luiz Fernando Faria
Marcus Vicente
Mário Negromonte Jr.
Missionário José Olimpio
Odelmo Leão
Paulo Maluf
Renato Molling
Roberto Balestra
Ronaldo Carletto
Sandes Júnior
Toninho Pinheiro
PR
Aelton Freitas
Anderson Ferreira
Bilac Pinto
Capitão Augusto
Dr. João
Giacobo
José Rocha
Luiz Cláudio
Luiz Nishimori
Magda Mofatto
Marcio Alvino
Maurício Quintella Lessa
Miguel Lombardi
Milton Monti
Remídio Monai
Vinicius Gurgel
PRB
Alan Rick
André Abdon
Beto Mansur
Carlos Gomes
César Halum
Cleber Verde
Fausto Pinato
Jhonatan de Jesus
Marcelo Squassoni
Roberto Sales
Rosangela Gomes
Tia Eron
Vinicius Carvalho
PRP
Juscelino Filho
Marcelo Álvaro Antônio
PSB
Adilton Sachetti
Fabio Garcia
Heráclito Fortes
José Reinaldo
Keiko Ota
Luciano Ducci
Luiz Lauro Filho
Stefano Aguiar
Tereza Cristina
Vicentinho Júnior
PSC
Andre Moura
Erivelton Santana
Gilberto Nascimento
Júlia Marinho
Professor Victório Galli
Raquel Muniz
PSD
Alexandre Serfiotis
Átila Lins
Cesar Souza
Diego Andrade
Fábio Faria
Fábio Mitidieri
Goulart
Herculano Passos
Jaime Martins
Jefferson Campos
João Rodrigues
Joaquim Passarinho
José Carlos Araújo
Júlio Cesar
Marcos Montes
Ricardo Izar
Rogério Rosso
Rômulo Gouveia
Sérgio Brito
Walter Ihoshi
PSDB
Alfredo Kaefer
Antonio Imbassahy
Arthur Virgílio Bisneto
Bruna Furlan
Bruno Covas
Caio Narcio
Célio Silveira
Daniel Coelho
Delegado Waldir
Domingos Sávio
Eduardo Cury
Fábio Sousa
Giuseppe Vecci
Izalci
João Campos
João Castelo
João Gualberto
João Paulo Papa
Luiz Carlos Hauly
Marco Tebaldi
Marcus Pestana
Miguel Haddad
Nelson Marchezan Junior
Nilson Leitão
Nilson Pinto
Otavio Leite
Paulo Abi-Ackel
Pedro Cunha Lima
Ricardo Tripoli
Rocha
Rodrigo de Castro
Rogério Marinho
Rossoni
Shéridan
Silvio Torres
Vitor Lippi
PSDC
Aluisio Mendes
Luiz Carlos Ramos
PTB
Adelson Barreto
Benito Gama
Jorge Côrte Real
Josué Bengtson
Jovair Arantes
Jozi Rocha
Nelson Marquezelli
Paes Landim
Ricardo Teobaldo
Walney Rocha
Wilson Filho
PT do B
Luis Tibé
Pastor Franklin
PTN
Delegado Edson Moreira
Solidariedade
Arthur Oliveira Maia
Augusto Coutinho
Benjamin Maranhão
Carlos Manato
Elizeu Dionizio
Expedito Netto
Ezequiel Teixeira
Lucas Vergilio
Zé Silva
Confira a lista completa dos 71 deputados que mudaram seus votos (Financiamento empresarial de campanha ):
DEM:
Jorge Tadeu Mudalen (SP)
Mandetta (MS)
Misael Varella (MG)
Moroni Torgan (CE)
Professora Dorinha Seabra Rezende (TO)
PDT:
Roberto Góes (AP)
PMDB:
Baleia Rossi (SP)
Daniel Vilela (GO)
Edinho Bez (SC) – se absteve na terça e votou pelo “sim” na quarta-feira
João Arruda (PR)
Lelo Coimbra (ES)
Marinha Raupp (RO)
Rodrigo Pacheco (MG)
Ronaldo Benedet (SC)
Roney Nemer (DF)
Vitor Valim (CE)
PMN:
Antônio Jácome (RN)
Hiran Gonçalves (RR)
PP:
Conceição Sampaio (AM)
Missionário José Olímpio (SP)
Odelmo Leão (MG)
Sandes Júnior (GO)
PR:
Cabo Sabino (CE)
Lincoln Portela (MG)
Paulo freire (SP)
PRB:
Alan Rick (AC)
André Abdon (AP)
Antonio Bulhões (SP)
Carlos Gomes (RS)
Celso Russomanno (SP)
Cleber Verde (MA)
Fausto Pinato (SP)
Jhonatan de Jesus (RR)
Jony Marcos (SE)
Marcelo Squassoni (SP)
Márcio Marinho (BA)
Roberto Alves (SP)
Roberto Sales (RJ)
Ronaldo Martins (CE)
Rosangela Gomes (RJ)
Sérgio Reis (SP)
Tia Eron (BA)
Vinicius Carvalho (SP)
PROS:
Domingos Neto (CE)
Leônidas Cristino (CE)
Rafael Motta (RN)
PRP:
Marcelo Álvaro Antônio (MG)
PRTB:
Cícero Almeida (AL)
PSB:
João Fernando Coutinho (PE)
Valadares Filho (SE)
PSC:
Edmar Arruda (PR)
Marcos Reategui (AP)
Pr. Marco Feliciano (SP)
Professor Victório Galli (MT)
Raquel Muniz (MG)
PSD:
Paulo Magalhães (BA)
Sérgio Brito (BA)
PSDB:
Daniel Coelho (PE) – Se absteve na terça e votou pelo “sim” na quarta-feira
Mara Gabrilli (SP) – Se absteve na terça e votou pelo “sim” na quarta-feira
PSDC:
Aluisio Mendes (MA)
PSL:
Macedo (CE)
PTC:
Uldurico Junior (BA)
PTdoB:
Luís Tibé (MG)
Pastor Franklin (MG)
PTN:
Bacelar (BA)
PV:
Dr. Sinval Malheiros (SP)
Penna (SP)
Sarney Filho (MA)
Victor Mendes (MA)
Solidariedade:
Augusto Carvalho (DF)
Elizeu Dionizio (MS)
Deputados que votaram não ou se abstiveram na primeira votação e que votaram sim na segunda:
- Abel Mesquita Jr. (PDT-RR)
- Celso Maldaner (PMDB-SC)
- Dr. Jorge Silva (PROS-ES)
- Dr. Sinval Malheiros (PV-SP)
- Dulce Miranda (PMDB-TO)
- Eros Biondini (PTB-MG)
- Evair de Melo (PV-ES)
- Expedito Netto (SD-RO)
- Heráclito Fortes (PSB-PI)
- JHC (SD-AL)
- João Paulo Papa (PSDB-SP)
- Kaio Maniçoba (PHS-PE)
- Lindomar Garçon (PMDB-RO)
- Mandetta (DEM-MS)
- Mara Gabrilli (PSDB-SP) - Marcelo Matos (PDT-RJ)
- Marcos Abrão (PPS-GO)
- Marcos Reategui (PSC-AP)
- Paulo Foletto (PSB-ES)
- Rafael Motta (PROS-RN)
- Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
- Tereza Cristina (PSB-MS)
- Valadares Filho (PSB-SE)
- Waldir Maranhão (PP-MA)
Deputados que votaram sim na primeira votação e que votaram não ou se abstiveram na segunda:
- Arnon Bezerra (PTB-CE)
- Marcelo Castro (PMDB-PI)
- Penna (PV-SP)
Deputados que votaram sim na primeira votação e faltaram à segunda:
- Francisco Chapadinha (PSD-PA)
- Francisco Floriano (PR-RJ)
- Genecias Noronha (SD-CE)
- Laercio Oliveira (SD-SE)
- João Carlos Bacelar (PR-BA)
- Mauro Lopes (PMDB-MG)
- Wellington Roberto (PR-PB)
Deputados que faltaram à primeira votação e votaram sim na segunda:
- Cabuçu Borges (PMDB-AP)
- Iracema Portella (PP-PI)
- Irmão Lazaro (PSC-BA)
- Rogério Marinho (PSDB-RN) - Silas Brasileiro (PMDB- MG)
- Takayama (PSC-PR)