A segunda questão de opinião é sobre o Financiamento de campanha:
Público(dinheiro dos impostos) Ou
Privado(dinheiro dos impostos + doações de pessoas físicas ) Ou
Empresarial (dinheiro dos impostos + doações pessoas físicas + doações pessoas jurídicas)
A minha opinião é:
Privado(dinheiro dos impostos + doações pessoas físicas )
isto é:
Sou Contra o Financiamento empresarial nas campanhas
Primeiro devo falar que está em discussão é uma reforma política completa. Mas nenhuma regrinha que podemos alterar vai fazer diferença se esse ponto não for atacado. Se a diferença financeira entre candidatos permanecer os candidatos financiados pelas grandes empresas sairá vencedor, independente da regra.
Eu apoio a reforma política inteira que a CNBB e OAB propõe aqui:
Fazendo poucas mudanças, mas se somente esse ponto vingar (o do financiamento das empresas) já fico satisfeito!
Justificativa na prática:
É obvio que a maior justificativa é olhar para a nossa realidade e ver que a doação de empresas para financiamento de campanhas tornou-se no Brasil uma lavanderia de dinheiro sujo. Seja ele de corrupção na Petrobrás, Metrô de SP, estádios de futebol, estradas, mensalões e tantos outros esquemas de corrupções. É a realidade brasileira, só olhar:
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
Mas além disso o financiamento empresarial serve também, e isso ninguém fala, para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, dinheiro de milicias... Na minha cidade, segundo o levantamento feito por um radialista da Rádio Itatiaia, tem 5 vereadores eleitos com o apoio de bocas-de-fumo...
Na CPI das milicias no Rio de Janeiro foi provado que as milicias cariocas tinha 4 vereadores e um deputado federal, que foi preso!
Na CPI das milicias no Rio de Janeiro foi provado que as milicias cariocas tinha 4 vereadores e um deputado federal, que foi preso!
O Mensalão do PT foi financiamento de campanha, apesar de ter levado a fama de compra de votos...
O tesoureiro do PSDB está na lista do HSBC da suiça (SwissLeaks), então para pegar o financiamento de campanha tucana temos que pedir a quebra do sigilo bancário em vários países diferentes.
Olha que interessante:
Doação de empresas é permitido pela legislação e todos podem fazê-lo, sem cometer crime nenhum!
Mas é uma prática condenável moralmente, e até judicialmente, pois está no STJD uma ação que contesta a constitucionalidade do financiamento empresarial das campanhas políticas (por iniciativa da OAB e da CNBB aquelas entidades da reforma politica democratica aquela que sou a favor).
E cada partido tem uma postura sobre o assunto:
O PT diz que condena; pratica; condena seu adversário por praticá-lo; condena a si próprio por praticá-lo; é condenado pelo adversário por praticá-lo; é condenado pela mídia por praticá-lo.
O PSDB diz que não condena; pratica; se orgulha por praticá-lo; condena o seu adversário por praticá-lo, é condenado pelo adversário por praticá-lo; a mídia não condena nem mostra que ele pratica... esconde...
O PSOL diz que condena; pratica mais ou menos (aceita doações desde que a empresa não seja empreiteira, banco ou multi-nacionais); Se orgulha de praticá-lo mais ou menos; é condenado pelo adversário não por praticar mas por condenar a prática; a mídia não condena a prática nem fala nada esconde o partido.
O PV diz que condena; não pratica mesmo sendo liberado; se orgulha de não pratica-lo; os adversários o ignoram, a mídia o ignoram, só lembram quando o assunto é o aborto e drogas.
O PMDB uns dizem que condenam, outros dizem que apoiam, outros riem da nossa cara; uns se orgulham por praticar, outros condenam a si próprio por pratica-lo, outros se escondem, outros riem da nossa cara; é condenado por adversários por pratica-lo, é condenado por adversários por condenar a prática, é condenado por adversários por apoiar a prática, é elogiado por adversários por condenar a prática, é elogiado por adversários por apoiar a prática; a mídia faz as mesmas coisas que os adversários... Enfim o PMDB é uma salada de loucos.
E mais interessante é o seguinte:
Para o poder executivo não deveria haver financiamento empresarial. Tanto a Dilma pessoalmente disse na campanha, quanto em entrevistas pós eleita que é contra, quanto o próprio PT diz e age para derrubar o financiamento empresarial.
Para o poder judiciário também não. Na ação da OAB/CNBB a maioria dos 11 juízes do supremo já se posicionaram contra, dos 7 que já votaram está 6X1.
Para metade do poder legislativo também não! Quando foi colocado em votação a pauta no Senado o fim da doação empresarial venceu.
Somente a câmara de deputados é a favor!
Dos três poderes da república 2,5 é contra e 0,5 é a favor!!
Está vendo a importância de votar em deputado federal?!?!
E você nem lembra em quem votou, hein?!?!
Eu me lembro! O meu candidato foi eleito e votou contra o financiamento empresarial... olha só aqui: OPS... o que é isso?!?! Até você meu candidato?!?! Ele votou contra... mas só uma vez... no dia seguinte o assunto voltou a pauta e ele votou a favor?!?! Que isso?!?! Perdeu o meu voto nas próximas eleições, meu candidato!! 77 deputados agiram como ele...
Mas voltarei a esse assunto depois no post que amarra as questões de opinião...
(Lembrando que farei 3 post do tipo "Questão de opinião" e depois um quarto com a pergunta: "Como foi que chegamos a esse ponto?" amarrando as três questões de opinião)
Justificativa na Teoria:
A prática é com certeza o maior motivo para que eu me posicione contra o financiamento empresarial. Mas mesmo assim vou abstrair a prática e argumentar teoricamente contra.
Nós estamos numa Democracia (Demo= Povo Cracia= Poder o povo no poder!) e essa prática não é democrática:
Vamos imaginar uma empresa
100% honesta que queira doar para a eleição. Não precisa me dar exemplos, é só
teoria. Essa empresa ganhou dinheiro honestamente e está doando o dinheiro para
campanha sem nenhum interesse de receber algo no futuro... ( PORRA! É só
suposição, você não tem imaginação não?!?! Parece que nunca foi criança...)
Imagine que você é um dos 1000 funcionários que essa empresa possui. Vamos
imaginar uma eleição para presidente, já no segundo turno, bem equilibrada, que
não sabemos qual será o vencedor. Sabemos apenas que o vencedor terá margem
pequena de vantagem, no máximo 52% X 48%. E você já escolheu o seu voto. Vamos
supor que essa empresa honesta quer doar 10 milhões de reais (o valor de praxe
que as empresas da lava-jato doam). Como a empresa é honesta, de onde saiu
esses 10 milhões? Do lucro obtido pela empresa, que na verdade vem do trabalho
de seus funcionários, quer dizer o seu suor e dos seus 999 colegas de trabalho.
E que essa empresa tem os seus funcionários divididos da mesma
proporcionalidade da população brasileira: 52% votam no candidato A e 48% votam
no candidato B. E a empresa decidiu: doou 10 milhões para um dos candidatos(e
você já imaginou, não é? O candidato escolhido não foi aquele que você vai votar). O dinheiro fruto
do lucro obtido pelo seu suor agora esta indo para as mãos de um candidato que
pode não ser o seu! Se você reclama que trabalha 5 meses para pagar impostos,
agora você ficou sabendo que trabalhou os últimos 6 meses para financiar a
campanha do candidato que você odeia! Cade a democracia? Democracia é o povo no
poder. O povo não decidiu nada... Foi a corporação quem decidiu... A elite
dominante... Como sempre... Isso você vai chamar de coorporacracia, se você tiver a imaginação de
uma criança, ou de Cleptocracia se você não for muito desligado da realidade...
(coorporacracia é o termo usado pelo americano John Perkins, e Cleptocracia é o termo usadopelo Luiz Flávio Gomes).
Para embasar a minha opinião
vou colocar algumas charges, programas
de debates e discursos dos deputados e senadores enquanto defendiam sua posição
em plenário... Uma boa coisa nesse debate é que aprendemos quem está do lado de
quem, quais são aqueles que estão realmente consertar o país e quem são aqueles
que querem apenas tomar o lugar dos atuais para continuar a corrupção só que
agora para o seu bolso e não para o adversário...
Mas vou começar com a proposta que sou a favor da Proposta de reforma política democrática proposta pela OAB / CNBB e o caso Devolve Gilmar...
Lembra daquele campanha devolve Gilmar? #DevolveGilmar
Lógico que só depois que a questão foi votada na Câmara.
Gilmar Mendes devolve vista do financiamento empresarial de campanhas
Depois de um ano e cinco meses e
no dia seguinte à votação na Câmara, o ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal, devolveu o pedido de vista na ação que
contesta a constitucionalidade do financiamento empresarial das
campanhas políticas.
A ADI 4.650, protocolada em setembro de 2011, começou a ser julgada
em dezembro de 2013 e foi interrompido pode pedido de vista do ministro
Teori Zavascki. O julgamento foi retomado em abril de 2014 e foi
novamente interrompido, desta vez por pedido de vista do ministro Gilmar
Mendes.
Naquele momento, já havia maioria no tribunal para declarar a
inconstitucionalidade das doações empresariais. O ministro Gilmar Mendes
pediu vista e deixou claro, semanas depois, que interrompera o
julgamento para travar a discussão.
O processo foi devolvido para julgamento nesta quinta-feira, às
14:09:59. Agora, dependerá do presidente do Supremo, ministro Ricardo
Lewandowski marcar a data de julgamento.
Votos
Até a interrupção do julgamento, votaram pela impossibilidade da
doação de empresas para as campanhas os ministros Luiz Fux (relator),
Luís Roberto Barroso, Joaquim Barbosa, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli
e Ricardo Lewandowski. A divergência foi aberta pelo ministro Teori
Zavascki.
Desde então, o ministro Dias Toffoli indicou que pode rever sua
posição. O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, deve usar como argumento
as descobertas da Operação Lava Jato, com suspeitas de desvio de
recursos públicos lavados posteriormente por meio de doações oficiais.
Além disso, o Congresso rejeitou propostas de proibir as doações de
empresas para as campanhas políticas. A votação final do PLC 75/2015 na
Câmara ocorreu nessa quarta-feira.
O projeto de iniciativa popular da
Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas apresenta
uma proposta de representação política mais identificado com a maior
parte da sociedade.
Os quatro pontos principais desta proposta são:
- Proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha;
- Eleições proporcionais em dois turnos;
- Paridade de gênero na lista pré-ordenada;
- Fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes;
Se pararmos para pensar um pouco vamos
perceber que a baixa qualidade do transporte público, a crescente
violência urbana, a deficiência na educação, a precariedade da saúde
pública, a carência de esporte e lazer para a juventude e a falta de
terra para os trabalhadores que precisam são alguns dos inúmeros
problemas sociais que a sociedade brasileira sofre há muito tempo.
Por que tais problemas nunca são
resolvidos? Porque a solução deles depende da aprovação de muitas
reformas como a reforma urbana, a reforma agrária, a reforma tributária e
a reforma política. Todas elas precisam ser aprovadas no Congresso
Nacional do Brasil.
Mas o Congresso impede que tais reformas
sejam aprovadas. Isto porque parte dele representa os interesses de uma
pequena parte da sociedade que financia as campanhas eleitorais, ou
seja, de algumas poucas empresas. Assim, as necessidades da maior parte
da população nunca são atendidas de verdade.
É isso que causa grande parte da
corrupção política gerando inclusive a atual crise de representatividade
no País. Só com uma Reforma Política Democrática será possível superar
tais problemas que degradam a democracia brasileira.
Cartilha do projeto:
Projeto de lei:
Medida cautelar
Atualização 18/09/2015 (Votação no supremo)
O projeto de iniciativa popular da
Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas apresenta
uma proposta de representação política mais identificado com a maior
parte da sociedade.
Os quatro pontos principais desta proposta são:- Proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha;
- Eleições proporcionais em dois turnos;
- Paridade de gênero na lista pré-ordenada;
- Fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes;
Se pararmos para pensar um pouco vamos
perceber que a baixa qualidade do transporte público, a crescente
violência urbana, a deficiência na educação, a precariedade da saúde
pública, a carência de esporte e lazer para a juventude e a falta de
terra para os trabalhadores que precisam são alguns dos inúmeros
problemas sociais que a sociedade brasileira sofre há muito tempo.
Por que tais problemas nunca são
resolvidos? Porque a solução deles depende da aprovação de muitas
reformas como a reforma urbana, a reforma agrária, a reforma tributária e
a reforma política. Todas elas precisam ser aprovadas no Congresso
Nacional do Brasil.
Mas o Congresso impede que tais reformas
sejam aprovadas. Isto porque parte dele representa os interesses de uma
pequena parte da sociedade que financia as campanhas eleitorais, ou
seja, de algumas poucas empresas. Assim, as necessidades da maior parte
da população nunca são atendidas de verdade.
É isso que causa grande parte da
corrupção política gerando inclusive a atual crise de representatividade
no País. Só com uma Reforma Política Democrática será possível superar
tais problemas que degradam a democracia brasileira.
Voto do Gilmar Mendes:
Últimos três votos:
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou (16.09.15) a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, que questiona as regras relativas a doações para campanhas eleitorais e partidos políticos. A ação foi ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra dispositivos da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995). Iniciado em dezembro de 2013, o julgamento foi retomado com sete votos proferidos. O oitavo foi do ministro Gilmar Mendes que, nessa sessão plenária, voltou pela total improcedência da ADI que questiona financiamento de campanha eleitorais por empresas.
A votação terminou: Placar 8x3 contra o financiamento empresarial!!
Está válido a afirmação que 2,5 poderes da república são contra o financiamento empresarial e somente 0,5(a câmara de deputados federais) é a favor.
Uma coisa que acho um absurdo é vários sites, debates, vídeos na internet, notícias da mídia é ao invés de debater e argumentar as idéias propostas pela OAB e CNBB, atacar a idoneidade dessas instituições, acusando de vários crimes e ligações escusas, pelo simples motivo do PT apoiar a proposta deles.
Ao invés de atacar as idéias, acusa as instituições.
OAB: Ordem dos Advogados do Brasil
CNBB: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
São entidades que possuem décadas de história e reputação que representam muitas pessoas também de reputação e não podem ter suas idéias condenadas.
São condenadas por idéias! Por quem?
Pela mídia?
Aqueles mesmos que acompanharam a ditadura brasileira?
Usando as mesmas práticas de criminalizar idéias nos anos 60?
Lembrando que as idéias da OAB e da CNBB não são apoiadas somente pelo PT...
é por 2,5 dos três poderes da república....
Incluindo aí 6 juízes da suprema corte...
Não é um debate político! PT X PSDB!
É um debate teórico, em prol da democracia, a proposta surgiu depois de anos e anos de debates públicos! Envolvendo várias e várias organizações civis, que OAB e CNBB encabeçam, mas também fazem parte essas organizações aqui (todas elas participaram dos debates e tem alguma participação na proposta... todas elas então são criminosas?)
- CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
- OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
- Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
- CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
- CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores)
- MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral)
- Plataforma dos movimentos sociais pela reforma do sistema político
- UNE (União Nacional dos Estudantes)
- A Voz do Cidadão (Instituto de Cultura de Cidadania)
- Abong (Associação Brasileira de ONGs)
- Abracam (Associação Brasileira de Câmaras Municipais)
- Abracci (Articulação Brasileira Contra a Corrupção e Impunidade)
- Abramppe (Associação Brasileira dos Magistrados Procuradores e Promotores Eleitorais)
- Abrapps (Associação Brasileira de Pesquisadores (as) pela Justiça Social)
- ACB (Associação dos Cartunistas do Brasil)
- Agenda Pública
- Aliança Cristã Evangélica Brasileira
- AMARRIBO Brasil (Amigos Associados de Ribeirão Bonito)
- AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras)
- AMNB (Articulação de Mulheres Negras Brasileiras)
- ANEC (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil)
- ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República)
- APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais)
- Asbrale/DF (Associação Brasiliense das Empregadas Domésticas)
- Auditoria Cidadã da Dívida
- Campanha Nacional pelo Direito à Educação
- Cáritas Brasileira
- CAU/BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil)
- CBJP (Comissão Brasileira de Justiça e Paz)
- CEAAL (Conselho Latino Americano de Educação)
- Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”
- CFC (Conselho Federal de Contabilidade)
- CFESS (Conselho Federal de Serviço Social)
- CFF (Conselho Federal de Farmácia)
- CJP/DF (Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília)
- CLAI Brasil (Conselho Latino Americano de Igrejas)
- CNLB (Conselho Nacional do Laicato do Brasil)
- CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
- Cofen (Conselho Federal de Enfermagem)
- Comitê da Escola de Governo de São Paulo da Campanha em Defesa da República e da Democracia.
- Comitê Rio Ficha Limpa
- CONAM (Confederação Nacional das Associações de Moradores
- Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público)
- Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia)
- Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil)
- Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
- CRB Nacional (Conferência dos Religiosos do Brasil)
- Criscor (Cristãos Contra Corrupção)
- CSEM (Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios)
- CTB/DF (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
- EDUCAFRO – Educação para Afrodescendentes e Carentes
- EPJ (Evangélicos pela Justiça)
- EPPP (Fórum Paulista de Participação Popular)
- Escola de Fé e Política de Campina Grande/PB
- FAOC (Fórum da Amazônia Ocidental)
- FAOR (Fórum da Amazônia Oriental)
- FBO (Fórum Brasil do Orçamento)
- FBSSAN (Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional)
- Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
- FENDH (Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos)
- Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros)
- FNPP (Fórum Nacional de Participação Popular)
- FNRU (Fórum Nacional da Reforma Urbana)
- Força Sindical do Paraná
- Fórum da Cidadania de Santos
- Fórum de Reflexão Política
- Fórum Mineiro pela Reforma Política Ampla, Democrática e Participativa
- Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular
- IBDCAP (Instituto Brasileiro de direito e controle da administração pública)
- IDES (Instituto de Desenvolvimento Sustentável)
- IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade)
- IFC (Instituto de Fiscalização e Controle)
- Igreja Batista em Coqueiral de Recife
- Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos)
- Instituto Brasil Verdade
- Instituto Nossa Ilhéus
- Instituto Solidare de Pernambuco
- Instituto Soma Brasil
- Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social)
- IPGRB (Instituto de Políticas Governamentais do Brasil)
- IUMA (Instituto Universal de Marketing em Agribusiness)
- LBL (Liga Brasileira de Lésbicas)
- MDD (Movimento Democracia Direta)
- MEP (Movimento Evangélico Progressista)
- MLT (Movimento de Luta pela Terra)
- MMC (Movimento de Mulheres Camponesas)
- MNCCD (Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia)
- MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos)
- Mojus (Movimento de Olho na Justiça)
- Movimento Pró-Reforma Política com Participação Popular
- Movimento Voto Consciente
- MPA Brasil (Movimento dos Pequenos Agricultores)
- MPD (Movimento do Ministério Público Democrático)
- MST (Movimentos dos Trabalhadores sem Terra)
- Observatório da Cidadania
- PAD (Processo de Diálogo e Articulação de Agências Ecumênicas e Organizações Brasileiras)
- PJMP (Pastoral da Juventude do Meio Popular)
- POM (Pontifícias Obras Missionárias)
- REBRIP (Rede Brasileira pela Integração dos Povos)
- Rede Brasil Sobre Instituições Financeiras Multilaterais
- Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
- Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis
- SAEP-DF (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal)
- SENGE-MG (Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais).
- SINPRO/DF (Sindicato dos Professores no Distrito Federal)
- SMDH (Sociedade Maranhense de Direitos Humanos)
- UBES (União Brasileira dos estudantes secundaristas)
- UBM (União Brasileira de Mulheres)
- UJS (União da Juventude Socialista)
- Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle).
- Unasus (União Nacional dos Auditores do Sistema Único de Saúde)
- UNEGRO (União de Negros pela Igualdade)
- UVB (União dos Vereadores do Brasil)
- Via Campesina
- Visão Mundial
Entre essas 115 organizações tem sindicatos, movimentos, estudantes, profissionais, religiosos, pastorais, políticos, meios de comunicação, direitos humanos, econômicos, fóruns, professores,...
Todos eles concordam!
Todos eles participaram de alguma forma!
Todos eles são criminosos?
Mas sabe o que eu achei legal nessa votação toda? É que pudemos descobrir lá no Senado e na Câmara, quem está do lado de quem!!
Veja como foi a votação que acaba com doações de empresas a campanhas políticas
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DEBATE - Financiamento Da Campanha Eleitoral Aloysio Nunes X Humberto Costa
Reforma Politica, Distritão e Financiamento de Campanha
O financiamento público de campanha é bombardeado pela mídia conservadora
Não
vejo como algo "normal" que o PT tenha feito caixa 2 para eleger Lula
em 2002. Não acho "normal" que o PT, partido que cresceu prometendo ser
diferente dos demais, tenha agido igualzinho aos outros. Sim, acho
justo que políticos comecem a pagar por estes erros. Mas não, não acho
que a prisão de José Dirceu é, como pinta a grande imprensa, um
acontecimento capaz de mudar toda a maneira como se faz política no
Brasil. Como se a prisão de uma só pessoa fosse uma espécie de derrubada
das torres gêmeas da corrupção. Isso é mentira, um artifício para
manipular o eleitor contra o PT e encobrir algo muito maior que Dirceu.
Escrevo
para você, vítima do mau jornalismo de veículos que colocam o
ex-ministro da Casa Civil de Lula na capa, com ares de demônio, e
promovem biografias mal-escritas onde Zé Dirceu é pintado como "o maior
vilão do Brasil". Você, que se empolga com as manifestações quando elas
ganham espaço na mídia, mas não vai a fundo nas questões quando passa a
modinha. Você, que repete chavões ouvidos no rádio e na televisão
contra a corrupção, embora ache política um assunto chato e fuja de
leituras mais aprofundadas sobre as razões pelas quais a tal
roubalheira existe. Eu vou tentar te explicar.
Zé Dirceu e
os "mensaleiros", ao contrário do que estes orgãos de desinformação
tentam lhe convencer, não são a causa da corrupção na política, mas a
consequência dela. Infelizmente, no Brasil, para eleger um político é
preciso ter dinheiro, muito dinheiro. E é preciso fazer alianças com
Deus e o diabo. Não foi Zé Dirceu que inventou isso, é a forma como a
política é feita no país que leva a essa situação. As campanhas são
financiadas com dinheiro de empresas, bancos, construtoras. Você daria
milhões a um político? E se desse, não ia querer nada em troca? Para
você ter uma ideia de como são as coisas, o verdadeiro erro do PT neste
episódio foi não declarar, nas prestações de contas eleitorais, que
estava dando dinheiro para outro partido. Declarando, dar dinheiro a
outro partido é perfeitamente legal, imagine!
Nenhum destes
órgãos de imprensa que crucificam Dirceu foi capaz de explicar para
seus leitores que só o financiamento público de campanha poderia
interromper este círculo vicioso em que entrou a política nacional
desde a volta da democracia: rios de dinheiro saem de instituições
privadas para todos os candidatos durante as eleições. Em 2010, a
candidata vencedora Dilma Rousseff, do PT, arrecadou 148,8 milhões de
reais de construtoras, bancos, frigoríficos, empresas de cimento,
siderurgia. O candidato derrotado José Serra, do PSDB, arrecadou 120
milhões de reais também de bancos, fabricantes de bebidas,
concessionárias de energia elétrica.
Quem, em sã consciência,
acredita que um político possa governar de maneira independente se
está financeiramente atrelado aos maiores grupos econômicos do país, em
todos os setores? Muitos especialistas defendem que esteja nessa
promiscuidade da política com o capital privado a origem da corrupção.
Eu concordo. Não existe almoço grátis. Só um ingênuo poderia achar que
estas empresas, ao doarem milhões a um candidato, não intencionam se
beneficiar de alguma forma dos governos que ajudam a eleger. Prender
José Dirceu não vai mudar esta realidade.
Se, na próxima
semana, o ministro Joaquim Barbosa decretar a prisão imediata dos
"mensaleiros" e isto fizer você pular de alegria, lembre-se do velho
ditado: "alegria de pobre dura pouco". Enquanto José Dirceu estiver na
cadeia, pagando, justa ou injustamente, pelos erros da política
nacional, as mesmas coisas pelas quais ele foi condenado estarão
acontecendo aqui fora. A prática nefasta do caixa 2, por exemplo, não
vai presa junto com Dirceu. As negociatas no Congresso não vão para
detrás das grades. As alianças com o conservadorismo, com o
agronegócio, com as empreiteiras, continuarão livres, leves e soltas.
Sem
uma reforma profunda, todos os males da política continuarão a existir
no Brasil a despeito da prisão de Dirceu ou de quem quer que seja.
Leia o noticiário, veja se a reforma, a despeito das promessas após as
manifestações de junho, está bem encaminhada. Que nada! Ao contrário: o
financiamento público de campanha foi o primeiro item da reforma
política a ser escamoteado pelos congressistas. Não interessa aos
políticos que o financiamento privado acabe –e, não sei exatamente por
que, tampouco interessa à grande imprensa. Nem um só jornal defende
outra forma de financiar a política a não ser a que existe hoje, bancada
pelo dinheiro das mesmas empresas que irão lucrar com os governos. Uma
corrupção em si mesma.
O financiamento público de campanha
poderia reduzir, por exemplo, os gastos milionários dos candidatos em
superproduções para aparecerem atraentes ao público no horário gratuito
de televisão, como se fizessem parte da programação habitual do canal.
Político não é astro de TV. O correto seria que eles aparecessem tal
como são, sem maquiagem. Sem tanto dinheiro rolando, também acabaria um
hábito nefasto que até o PT incorporou nas últimas campanhas: pagar
cabos eleitorais para agitarem bandeiras nos semáforos. Triste da
política e dos políticos quando precisam trocar o afeto de uma
militância genuína por desempregados em busca de um trocado.
Sinto
dizer a você, mas a única diferença que haverá para a política
nacional quando José Dirceu for preso é que ele estará preso. Nada mais.
E sinto muito destruir outra ilusão sua, mas tampouco mudará a
política brasileira a morte de José Sarney, que vejo muita gente por aí
comemorando por antecipação. O buraco é mais embaixo e muito mais
profundo. Eu pessoalmente trocaria a morte de Sarney e a prisão de
Dirceu por um Brasil que soubesse escolher melhor seus representantes. E
fosse capaz, neste momento, de lutar pelo que de fato pode
revolucionar a política: o financiamento público de campanha. Alguém
está disposto ou a prisão de Zé Dirceu basta?
Cynara Menezes é jornalista e editora do blog Socialista Morena.
A coisa mais importante para moralizar e melhorar a qualidade da política, para combater a corrupção pela raiz é o financiamento exclusivamente público de campanha. E será o maior de todos os avanços que se pode conquistar, independentemente de aprovar ou não outras questões.Todos nós temos que espalhar nas redes sociais a lista dos deputados que votarão a favor ou contra (quem faltar ou se abster também é voto contra). Deputado que votar a favor do financiamento exclusivamente público tem o espírito de um servidor público, cujo compromisso é servir ao povo que o elegeu. Merece respeito, neste ponto, seja de que partido for. Eleição deve ser como um grande concurso público, onde o povo é quem "corrige a prova" e julga quem passa (quem é eleito). Deputado que votar a favor do financiamento privado, no fundo, usa a política como empreendimento, da mesma forma como um produtor de shows profissional faz, no melhor dos casos. No pior dos casos a comparação é com negócios ilícitos, típicos de máfias. O político que tomou gosto pelo dinheiro que corre nas campanhas e votar pelo financiamento privado não passa de um lobista que faz discurso enganoso para o povo. Pois busca o voto popular na hora da eleição, mas o compromisso de sua atuação política é com quem patrocinou sua campanha com polpudas quantias. E aí atende mais aos interesses dos banqueiros, dos donos de planos de saúde, que pagaram sua campanha, em vez do interesse do cidadão, que o banco e os planos de saúde esfola. Isso sem falar nas empreiteiras, que financiam bancadas e depois cobram a conta, exigindo obras de seu interesse no orçamento da União, nas emendas parlamentares, e nomeações (lembre-se dos grampos telefônicos do escândalo Cachoeira querendo emplacar pessoas ligadas à quadrilha em postos chave). Esse vício se repete nos estados e municípios. Não adianta virem com desculpas de que para ter financiamento público teria que ter voto em lista ou distrital, alegando que campanha individual para deputado é muito cara. Em qualquer sistema eleitoral que seja (como é hoje, lista aberta, lista fechada, distrital, misto, etc), desde que a regra seja igual para todos, é o candidato e partido que tem que se adaptar às regras republicanas, e não as regras se adaptarem aos maus hábitos dos candidatos. É uma desculpa que não resiste à lógica, porque é análoga a de um viciado em drogas, que diz que trafica para sustentar o vício. Ora, se conseguir parar com o vício, não precisará mais traficar. Simples assim. Campanhas tornaram-se caras demais, porque quem não tem seu nome construído previamente na sociedade, ou seja, não tem uma liderança natural, não tem base eleitoral, ou passa os 4 anos em Brasília legislando em causa própria, sem fazer nada pelo povo, passou a se eleger através de campanha publicitária maciça, com rios de dinheiro para pagar um exército de cabos eleitorais, carros de som, faixas, panfleteiros que não são militantes voluntários e sim são profissionais. Isso sem contar as "dobradas". O candidato a deputado federal distribui dinheiro a vários candidatos a deputados estaduais e prefeitos, exigindo tantos mil votos em cada cidade. E o deputado estadual ou prefeito é que arruma os votos para um candidato a federal que o eleitor mal conhece. O eleitor pode até não estar vendendo seu voto, mas o candidato está comprando apoios de cabos eleitorais influentes que lhe trazem os votos. Mesmo com as regras que estão aí, se o financiamento for exclusivamente público, com teto, e cada candidato a deputado tendo a mesma verba definida pela Justiça Eleitoral, para se virar com ela, se elegerão mais gente que são os verdadeiros líderes, os que tem voto de opinião, os que já fizeram algum bem para sociedade em que vive, líderes comunitários, um médico ou diretor de hospital ou de escola benquisto, um advogado que defende os mais fracos, um professor querido por milhares de alunos para quem já deu aulas ao longo da vida. Enfim, pessoas com espírito público, e não pessoas que sabem arrecadar milhões em uma campanha. Aliás é essa coisa de campanha milionária que afasta muita gente boa da política. Além disso, se o dinheiro for controlado pela Justiça Eleitoral, as campanhas podem ser muito mais baratas, porque ninguém precisa entrar na corrida financeira para ser competitivo com o outro que antes gastava muito.
Também não vale como desculpa, dizer que o povo ainda vai gastar mais dinheiro público com políticos. Isso é mais falso do que uma nota de 3 reais. Primeiro porque já tem dinheiro público no Horário Eleitoral pago pelo Estado para as emissoras de rádio e TV, tem o fundo partidário, e tem o custo para manter a própria justiça eleitoral, e tudo isso é dinheiro público.
Justiça Eleitoral:
Ciclo de palestras "Financiamento de Campanha" http://youtu.be/R62_2qrIErs
As falácias contra a proibição de financiamento privado nas eleições
sex, 18/09/2015 - 10:54 Luis Nassif
Os argumentos em favor do financiamento privado da campanha atropelam qualquer lógica.
Seus defensores dizem que, se não
financiarem através do caixa 1, as empresas passarão a recorrer ao caixa
2, com muito menor controle por parte das autoridades.
É uma adaptação simplória do princípio de que a legalização de uma atividade ilícita permite um melhor controle sobre ela.
Vamos analisar um mesmo caso, com o
financiamento privado e sem o financiamento privado: o de uma empresa
que suborna uma político para uma ação irregular ou criminosa.
Com financiamento privado de campanha, a
empresa efetuará o pagamento da propina através do caixa 1, tudo
legalmente registrado, ou através do caixa 2. Os pagamentos pelo caixa 1
só serão criminalizados na eventualidade de se identificar o crime
original, o ato irregular do político. Ou seja, ambos são suborno, mas o
pagamento efetuado pelo caixa 1 tem a blindagem da ação legalizada. A
Lava Jato está aí para comprovar.
Sem financiamento privado de campanha,
todas as propinas só poderão ser pagas pelo caixa 2, perdendo a
blindagem legal. Bastou financiar, para estar caracterizado o crime.
Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância impar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
sex, 18/09/2015 - 10:54 Luis Nassif
Os argumentos em favor do financiamento privado da campanha atropelam qualquer lógica.
Seus defensores dizem que, se não
financiarem através do caixa 1, as empresas passarão a recorrer ao caixa
2, com muito menor controle por parte das autoridades.
É uma adaptação simplória do princípio de que a legalização de uma atividade ilícita permite um melhor controle sobre ela.
Vamos analisar um mesmo caso, com o
financiamento privado e sem o financiamento privado: o de uma empresa
que suborna uma político para uma ação irregular ou criminosa.
Com financiamento privado de campanha, a
empresa efetuará o pagamento da propina através do caixa 1, tudo
legalmente registrado, ou através do caixa 2. Os pagamentos pelo caixa 1
só serão criminalizados na eventualidade de se identificar o crime
original, o ato irregular do político. Ou seja, ambos são suborno, mas o
pagamento efetuado pelo caixa 1 tem a blindagem da ação legalizada. A
Lava Jato está aí para comprovar.
Sem financiamento privado de campanha,
todas as propinas só poderão ser pagas pelo caixa 2, perdendo a
blindagem legal. Bastou financiar, para estar caracterizado o crime.
Especial: É tudo um assunto só!Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
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