Naquele dia 17/04/2016, no momento que deveria estar passando Domingão do Faustão, assistimos um show de horrores.
Hoje 09/05/2016 o show de horrores foi cancelado.
O motivo: Foi um show de horrores!
Mas o terror pega um, pegou geral.
Na noite do mesmo dia, após conceder entrevista, orgulhoso pelo seu ato, ele desfaz o que fez em quatro linhas de um comunicado...
O cancelamento tinha vários motivos. O Cancelamento do cancelamento não foi explicado.
Piadas que foram canceladas:
(O vice-do-Cunha aprendeu rapidinho: Não ganhei uma votação então votamos de novo...)
(Será que a nova votação caberá na grade de programação da globo?!)
Tem um erro aí na transcrição do voto do Jair Bolsonaro...
Ele não votou contra a Folha de São Paulo....
Ele votou contra o Foro de São Paulo.
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Brasília, 09/05/2016 - Leia abaixo a íntegra da nota do presidente interino da Câmara dos Deputados por meio da qual ele anula a tramitação da votação do impeachment na Casa:
Nota à imprensa
1. O Presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado Federal, Senador Raimundo Lira, no dia 27 de abril do corrente ano, encaminhou à Câmara dos Deputados, ofício em que indagava sobre o andamento de recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União contra a decisão que autorizou a instauração de processo de impeachment contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff.
2. Ao tomar conhecimento desse ofício, tomei ciência da existência de petição dirigida pela Sra. Presidente da República, por meio da Advocacia-Geral da União, em que pleiteava a anulação da Sessão realizada pela Câmara dos Deputados, nos dias 15, 16 e 17 de abril. Nessa sessão, como todos sabem, o Plenário desta Casa aprovou parecer encaminhado pela Comissão Especial que propunha fosse encaminhada ao Senado Federal para a eventual abertura de processo contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
3. Como a petição não havia ainda sido decidida, eu a examinei e decidi acolher em parte as ponderações nela contidas. Desacolhi a arguição de nulidade feita em relação aos motivos apresentados pelos Srs. Deputados no momento da votação, por entender que não ocorreram quaisquer vícios naquelas declarações de votos. Todavia, acolhi as demais arguições, por entender que efetivamente ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão. Não poderiam os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um movo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente. Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da Sra. Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo.
4. Também considero que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por Resolução, por ser o que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e o que estava originalmente previsto no processamento do impeachment do Presidente Collor, tomado como paradigma pelo STF para o processamento do presente pedido de impeachment.
5. Por estas razões, anulei a sessão realizada nos dias 15, 16 e 17 e determinei que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados.
6. Para cumprimento da minha decisão, encaminhei ofício ao Presidente do Senado para que os autos do processo de impeachment sejam devolvidos à Câmara dos Deputados.
Atenciosamente,
Deputado Waldir Maranhão
Presidente em exercício da Câmara dos Deputados
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1 Pode ser anulada uma sessão já passada?
O STF já havia anulado uma sessão do ano passado, por descumprimento de regras. O impeachment é um processo longo, com várias votações, no qual não há ponto de “não-retorno”. O processo só é válido se for realizado com todas as garantias possíveis em todas as etapas! Qualquer etapa é passível de revisão, seja pela própria casa, seja pelo STF ou por cortes internacionais.
2 Por que a sessão foi anulada?*
No processo de impeachment, os parlamentares estão realizando o julgamento de um presidente. Portanto, estão revestidos do papel de juízes e devem se comportar como julgadores de uma causa. Portanto, devem atuar com imparcialidade, sem antecipação do voto, para garantir o direito a um julgamento justo. O juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, afirmou nesta segunda-feira (9/mai) no Senado, que a Corte Interamericana de Direitos Humanos já se posicionou pela anulação de processosjurídico/políticos em países do continente que não seguiram todas as etapas de um processo legal.
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O
presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, do
PP-MA, revogou, durante esta madrugada, a decisão que tomou ontem, dia
9, de anular as sessões dos dias 15, 16 e 17, em que a admissibilidade
do processo de impeachment a presidente Dilma Rousseff foi aprovada.
Em
texto de ofício, Waldir Maranhão diz somente que revogou a decisão do
dia 9 de maio que anulava as sessões descritas. Um outro ofício foi
enviado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, PMDB-AL, comunicando a
decisão.
A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação da anulação depois da meia noite.
Renan
já havia decidido ignorar a decisão de Waldir Maranhão, presidente em
exercício da Câmara, determinando que o relator do processo na Comissão
Especial do Impeachment do Senado, Antonio Anastasia, PSDB-MG, fizesse a
leitura do parecer por ele preparado e que se coloca a favor da
admissibilidade do processo no plenário da Casa. Assim, começa a
contagem do prazo de 48 horas para que os senadores votem a
admissibilidade e o afastamento da presidente por 180 dias, o que deve
ocorrer amanhã, quarta-feira, dia 11.
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Essa entrevista premonitória foi publicada quatro dias antes dos fatos...
"As instituições democráticas não estão funcionando"
O brasilianista James Naylor Green critica a mídia e o judiciário e analisa: a plutocracia nativa optou pelo retrocesso
por Eduardo Graça — publicado 04/05/2016 04h35
Green aponta o "caráter gritante" da parcialidade dos meios de comunicação brasileiros
*De Nova York
Um dos brasilianistas mais destacados da academia dos Estados Unidos, James Naylor Green, professor de história latino-americana e diretor da Iniciativa Brasil da Universidade Brown, afirma não ter a menor dúvida de que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff é um golpe.
Um dos mentores de um manifesto crítico ao processo assinado por mais de 2 mil especialistas em estudos da América Latina, Green também não poupa o jornalismo brasileiro: “O papel representado pelos militares nos golpes do século XX foi substituído pela cumplicidade da mídia”.
CartaCapital: O recente pronunciamento de Dilma na ONU desagradou a seus apoiadores, que esperavam uma denúncia mais eloquente do que o governo qualifica como golpe. A presidenta errou no tom?
James Naylor Green: Não. O pronunciamento foi digno e correto. A paranoia, a histeria dos pró-impeachment, ficou nítida no fato de dois deputados da oposição (José Carlos Aleluia e Luiz Lauro Filho) terem sido enviados a Nova York para fazer um contradiscurso, por conta da ideia de que Dilma iria ao exterior para difamar o Brasil.
O que Michel Temer e Eduardo Cunha precisam entender é que a mídia internacional está a par do que de fato ocorre no Brasil. A manobra institucional para desqualificar Dilma como presidenta está clara.
CC: A mídia internacional encampou a tese do golpe?
JNG: Não, a mídia internacional foi além da guerra das narrativas governo versus oposição e entendeu não haver justificativa legal para um impedimento. Abriu-se um abismo entre a cobertura da crise política da mídia estrangeira internacional e aquela da brasileira, que se revelou tendenciosa ao extremo. Os correspondentes internacionais baseados no Brasil, especialmente, demoraram a entender o que de fato ocorria, mas todos chegaram a um ponto em comum, o da real motivação do impeachment, com a exceção de The Economist.
CC: A The Economist foi a primeira publicação importante da imprensa internacional a pedir a renúncia de Dilma Rousseff...
JNG: Sim, e aí cabe-se perguntar: onde estava a Economist que não pediu a renúncia de Médici, Geisel ou Figueiredo? A publicação jamais foi crítica da ditadura militar e de forma hipócrita e sem legitimidade alguma exigiu a renúncia de Dilma, no que foi devidamente ecoada pela grande mídia brasileira. De qualquer forma, a farsa da votação de domingo 17 na Câmara dos Deputados esclareceu aos muitos correspondentes baseados no Brasil algo que não parecia, para eles, tão evidente. Acabou a confusão entre escândalos de corrupção e as acusações pelas quais a presidenta está sendo julgada.
CC: Três ministros do Supremo Tribunal Federal pronunciaram-se contra a tese do golpe...
JNG: É impressionante como ministros do STF têm facilidade em comentar discussões internas como se fosse um debate público. É totalmente diferente da tradição norte-americana. Os juízes da Suprema Corte dos EUA jamais fazem esse tipo de politicagem. Não tentam influenciar a opinião pública, são mais sóbrios.
Isso é extremamente problemático para a democracia brasileira, pois a impressão é de que se troca muito facilmente a objetividade legal por perspectivas ideológicas na casa mais alta do Judiciário. Não, as instituições democráticas não estão funcionando. É justamente esse o problema.
CC: O senhor então acredita que o Brasil vive uma crise institucional?
JNG: Sim, e vê-se isso claramente na Câmara, comandada por Cunha, que se recusa, por exemplo, a respeitar uma ordem do STF e dar prosseguimento ao pedido de investigação contra seu aliado Temer por crime de responsabilidade. São dois pesos e duas medidas. Ainda mais grave: as acusações seríssimas contra Cunha o deveriam impedir de comandar qualquer processo de impeachment relacionado ao Poder Executivo. A lógica democrática exige que ele seja afastado primeiro, o que não ocorreu. Ele tem interesse direto no resultado e está sob investigação. Daqui, o que tanto nós brasilianistas quanto a imprensa americana observamos é uma crise das instituições e da democracia brasileiras, sequestradas por determinadas personalidades com interesses próprios.
CC: O senhor acredita que a investigação da Comissão de Ética sobre o deputado Eduardo Cunha não dará em nada?
JNG: É evidente que Cunha jamais será julgado por seus pares por eventuais crimes por ele supostamente cometidos. Também não se sustenta para observadores internacionais a tese de que as pedaladas fiscais só são inconstitucionais e passíveis de crime de responsabilidade quando feitas por Dilma, mas não por Temer. Ou que não se tenha um único pedido de investigação contra os governadores que também pedalaram.
Ou seja, é um golpe político escancarado e que fere um dos princípios básicos de qualquer democracia séria: a lei precisa valer para todos de forma igual. Fez-se um acordão, e dele fazem parte inclusive ministros do STF. Não estou falando de reuniões conspiratórias na calada da noite, não é assim que funciona, mas é possível perceber códigos, entendimentos, de um jogo político oferecido por lideranças que acreditam de fato estarem fazendo o que é melhor para o país. E neste tabuleiro aparece, em destaque, o impedimento de Dilma, mas não só.
CC: O que o senhor imagina daqui para a frente?
JNG: Os próximos lances, muito claramente, são o impedimento da candidatura presidencial de Lula em 2018, o consenso em torno de um governo provisório de Temer até as eleições e o retorno da aliança PSDB-DEM, muito provavelmente com um vice do PMDB e com o apoio de vários políticos acusados de corrupção. Muda-se para ficar como sempre foi. Aí nos cabe pensar nos cidadãos que foram às ruas pedir o impeachment e repetiam “nos devolvam o nosso país”.
CC: Que país seria este?
JNG: O Brasil do passado, no qual as classes sociais conhecem muito bem os seus lugares. Vamos dizer claramente: querem o retrocesso. É algo muito próprio do Brasil. É o rearranjo de forças para manter o equilíbrio das elites no poder, a partir de um cenário econômico mais tranquilo para elas. Setores das elites econômicas, políticas e sociais têm uma noção muito clara de como deve ser o Brasil ideal para sua manutenção no poder. Mas, se setores do PT não tivessem entrado nesse esquema, não tivessem jogado eles também o jogo, seria muito mais difícil derrubar Dilma.
CC: Como o senhor vê a oposição do PT e da esquerda a um eventual governo Temer?
JNG: A rearticulação da imagem do novo velho Brasil precisa se dar rapidamente, daí a correria na Câmara e no Senado para o impedimento de Dilma, pelo fato de se ter um palco de ocasião para esta mudança: as Olimpíadas do Rio. Ainda vai demorar muito tempo para que os setores independentes do PT na esquerda, que irão naturalmente liderar a oposição a este novo rearranjo político, acumulem forças para cobrar, resistir, mobilizar-se em torno de atos como a exigência do julgamento de Cunha e até mesmo o questionamento prático de uma presidência Temer. Espero que haja uma dignidade dos jornalistas para acompanharem todo este processo com olhar de fato crítico.
CC: Como o senhor avalia o papel da mídia brasileira na crise política?
JNG: Para o golpe, neste momento, não foi necessário chamar os militares. O papel por eles representado no século XX foi substituído pela cumplicidade da grande mídia, facilitada pelos episódios de corrupção do PT.
O número de teses sobre a parcialidade da mídia brasileira na academia americana é enorme, e justamente por conta de seu caráter gritante. Quando houve a discussão da crise brasileira entre os brasilianistas, certo jornal brasileiro – não vou citar nome – deslocou um repórter para entrevistar os especialistas. Pois o jornal criou uma notícia falsa.
Disse que havia um racha na organização, o que não é verdade. Depois, em reportagem com brasilianistas, entrevista um grupo e dá a entender que a maioria dos que pensam o Brasil no exterior o faz de uma maneira uniformemente contra a narrativa do golpe, apesar de 90% dos professores apoiarem o abaixo-assinado da associação. Foi um exemplo gritante de como um setor da mídia está dedicado à manipulação da notícia, especialmente na crise política atual.
CC: Que resultado uma condenação internacional do processo poderia influenciá-lo?
JNG: Sou pessimista. Apoio a contestação ao golpe e pode ser até que outros países e instituições, como a OEA já o fez, igualmente denunciem o ataque à democracia, mas todos compreendemos tratar-se de uma dinâmica interna brasileira.
Eventuais manifestações serão traduzidas como apoio à resistência ao golpe, atos de solidariedade. Mas é difícil imaginar um roteiro diferente, a não ser que ecloda um novo escândalo a envolver diretamente boa parte dos protagonistas do teatro do impedimento e que a mídia atue de forma crítica e independente.
CC: Como o governo e as corporações dos Estados Unidos se posicionam em relação ao impeachment?
JNG: Não tenho acesso direto a conversas do Departamento de Estado. A subsecretária Roberta Jacobson esteve em Brown há três semanas e afirmou que a postura de Washington é a de não se fazer quaisquer intervenções relacionadas ao processo, um avanço em relação a 1964. Mas não tenho dúvida de que setores do governo e da economia dos EUA se articulam com os emissários de Temer.
CC: O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que é um dos principais interlocutores de Temer, manteve reuniões em Washington com altos oficiais do governo Obama e setores estratégicos da economia do país...
JNG: Sim. O mercado e as grandes corporações americanas estão preocupados com seus investimentos na economia brasileira e querem se garantir, se posicionar para novas oportunidades. Darão apoio a todo vapor ao governo Temer e a suas medidas econômicas. A gravação do Temer que vazou às vésperas da votação do impeachment na Câmara serviu não apenas para consumo interno, mas também para setores da economia internacional, acenando que Temer estava pronto para virar a mesa. Mas vamos ver se ele consegue se manter na presidência até o fim do mandato de Dilma. Se a situação econômica do Brasil é tão grave quanto a pintada pela oposição, vai ser difícil revertê-la em um governo de dois anos.
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o Waack acordou mais cedo com a decisão do Waldir Maranhão.
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O sujeito oculto da decisão de Waldir Maranhão
Quem influencia o deputado Maranhão, Flávio Dino ou Eduardo Cunha?
por Sergio Lirio — publicado 09/05/2016 13h58
As primeiras análises publicadas sobre a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Câmara, de considerar nula a votação do impeachment de Dilma Rousseff no domingo 17 atribuem o resultado a uma articulação do governo.
Maranhense, o deputado votou contra o impedimento da presidenta por influência de Flávio Dino (PCdoB), governador do estado e um dos principais aliados de Dilma. Será? O que poderia oferecer um governo perto do fim a Maranhão? As injunções políticas regionais teriam sido tão determinantes, a ponto de justificar uma decisão tão controversa?
Ninguém se lembrou ou fez questão de lembrar das relações do parlamentar do PP com seu antecessor, Eduardo Cunha, afastado na quinta-feira 5 pelo Supremo Tribunal Federal do comando da Casa. Maranhão visitou o peemedebista no dia seguinte à decisão do STF. No fim de semana, o noticiário estava coalhado de ameaças veladas de Cunha, que se sente abandonado à própria sorte após ser o mentor do processo de afastamento da petista.
Os recados emergiram em outros canais. Em seu blog, o ex-governador Anthony Garotinho, profundo conhecedor da alma e das artimanhas de Cunha, afirmou ter recebido informações de que o presidente afastado da Câmara estaria abatido, ansioso e com espírito de vingança.
"Se eu for abandonado não vou sozinho para o sacrifício. É bom que alguém diga a Michel (Temer) e a (Romero) Jucá que eu posso ser o início do fim de um governo que nem começou", teria afirmado a um aliado, segundo o relato de Garotinho.
Uma reviravolta no processo de impeachment neste momento seria uma demonstração de força do deputado afastado. Um movimento para tumultuar o cenário, bem a seu estilo. Se assim for, Cunha decidiu saborear a vingança ainda quente. Os aliados de ontem que se cuidem.
(O cara que sabia da condução coercitiva do Lula fala que o Flávio Dino...)
===============================(O cara que sabia da condução coercitiva do Lula fala que o Flávio Dino...)
A capitulação de Renan, o desespero da Globo e a desmoralização final do golpe
A Globo botou um helicóptero para acompanhar o seu deslocamento de carro em Brasília.
Amigos meus no exterior, que acompanharam o noticiário pela internet ficaram chocados: "bizarro" é o que eles me dizem.
Ao cabo, a pressão, como era de se esperar, fez efeito, e Renan decidiu dar continuidade ao processo de impeachment, ignorando a anulação da votação do dia 17 assinada pelo novo presidente da Câmara, Waldir Maranhão.
De qualquer forma, a confusão serviu para desmoralizar ainda mais o golpe.
Era previsível que, diante do investimento gigantesco feito pelos golpistas em todo o tipo de ilegalidades, rasgando tantos capítulos da Constituição, desprezando o resultado de uma das maiores eleições do planeta, a pressão sobre Renan não medisse limites.
O golpe segue o seu curso ainda mais desfalcado. Além de baseado numa votação ilegal na Câmara, porque feita em cima de um relatório que, inconstitucionalmente, não aponta crime de responsabilidade, o impeachment segue adiante assentado sobre uma votação anulada.
Para completar o cenário de republica de bananas, ou melhor, de ditadura bananeira, um outro juiz, seguindo o modelo Sergio Moro, mandou realizar uma condução coercitiva do ex-ministro Guido Mantega, no curso da Operação Zelotes.
Condução coercitiva é uma babaquice autoritária, simples assim, porque só poderia ser feita se o cidadão se recusasse a comparecer voluntariamente perante as autoridades. Não é o caso de Guido Mantega.
O blogueiro Luis Nassif fala da aproximação de uma "noite de São Bartolomeu", referindo-se a um dos episódios mais traumáticos da história mundial, em que a monarquia francesa dispara uma repressão horrível sobre não-católicos.
Setores importantes do judiciário estão incorporando alegremente o espírito do golpe, assim como fizeram seus congêneres durante a ditadura no Brasil, e como aconteceu em outros países, em períodos de exceção. Um golpe de Estado pressupõe, necessariamente, uma grande cumplicidade entre magistrados, golpistas e forças repressivas, mancomunados todos contra os interesses populares.
Hoje foi divertido testemunhar o desespero dos sem voto, em especial dos jornalistas globais, ao constatarem a fragilidade ridícula de seu golpe.
Porque é isso o que caracteriza um golpe: a sua instabilidade. Como não é baseado no único processo que dá legitimidade a um governo, o sufrágio universal, ele será sempre instável, e terá necessidade de apelar à repressão, à mentira, à manipulação, para se sustentar.
A história, moça irônica, abre muitas portas para os golpistas, sinaliza caminhos, pelos quais eles se enveredam tolamente, sem saber que ao fim dele encontrão um espelho a refletir o seu próprio semblante monstruoso e desprezível.
Abaixo, nota divulgada há pouco pelo Senado.
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No Portal do Senado.
Renan mantém processo de impeachment em andamento
Da Redação | 09/05/2016, 17h02 - ATUALIZADO EM 09/05/2016, 17h05
O presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu dar seguimento ao processo de impeachment no Senado. Ele classificou como "absolutamente intempestiva" e "brincadeira com a democracia" a decisão do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a sessão em que foi aceita a admissibilidade do processo.
Ao anunciar sua decisão ao Plenário, Renan explicou que não poderia interferir nos discursos proferidos pelos deputados, antes da votação do dia 17 de abril. O anúncio de votos e a orientação partidária foram argumentos citados por Waldir Maranhão para anular a sessão.
Renan também rejeitou a alegação de que a decisão da Câmara pela admissibilidade não poderia ter sido encaminhada por ofício. Maranhão argumentou que o documento adequado seria uma resolução.
Com esses argumentos, Renan deixou de conhecer do ofício de Maranhão. Em seguida, ele deve ler o resultado do trabalho da Comissão Especial de Impeachment, que na semana passada aprovou por 15 votos a 5 parecer pela admissibilidade do processo.
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Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.
O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)
Seminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito
As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)
O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado
Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)
Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"
Comentários políticos com Bob Fernandes.
Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...
Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!
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Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez
Resposta ao "Em defesa do PT"
Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)
Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.
Quanto Vale a vida?!
Questões de opinião:
Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?
Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:
Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?
Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.
Luiz Carlos Prestes: Coluna, Olga, PCB, prisão, ALN, ilegalidade, guerra fria... Introdução ao Golpe de 64.
A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):
Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.
Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"...
Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos
Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:
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