1 ano : R$2.400,00 (R$200,00 mensais)
6 meses : R$1.350,00 (R$225,00 mensais)
3 meses : R$750,00 (R$250,00 mensais)
2 meses : R$550,00 (R$275,00 mensais)
1 mês : R$300,00
sábado, 23 de outubro de 2021
#PrefiroCiro - 1° lugar trending topics mundial! E sem robôs, só a TurmaBoa!!
Nesse dia 22/10/2021 a Hashtag #PrefiroCiro chegou ao 1º lugar nos Tranding Topics mundiais, sem uso de robôs, usando só a chamada Turma Boa.
Essa ocasião serve apenas para mais gente ter oportunidade de ter o seu primeiro contato com o que é necessário para o Brasil sair dessa encalacrada que entramos.
Esse daí é um que começou a perguntar:
Eu que estou nessa luta desde 2014 quando comecei a contar
O Fake News ganhou, Usou uma Fakada, não foi a nenhum debate, mas ganhou.
Hoje além do Twitter o #PrefiroCiro ganhou as ruas de todo o país nas fachadas dos prédios ao redor do Brasil
Esse aí é o Antônio Neto, presidente do sindicato dos analistas de sistemas de São Paulo, Se eu trabalhasse em São Paulo ele quem me representaria... E ele organiza os seminários de Pauta que acompanho desde 2015
Hoje somaram-se mais alguns brasileiros que tiveram o primeiro contato com o PND: Projeto Nacional de desenvolvimento.
Teve gente que começou antes, por exemplo na entrevista de 5 horas no FlowPodCast:
Que teve uma audiência enorme. Mas a presença dele no Parlatório foi até mais importante.
Mas teve outras oportunidades, Se você acompanha a galera da cultura, poderia ser na participação no canal da Belorizontina Daniella Zupo discutindo o Livro Projeto Nacional - O Dever da esperança
Quem é dinossauro na internet, pode ser no mais de 8 minutos do Rafinha Bastos:
Já se você tiver uma Inteligência LDTA, poderia ser no canal do Rogério Vilela que gosta de frisar que lá somente quem tem inteligência limitada é o apresentador...
Se você é boleiro, gosta de futebol, poderia ser no cara a tapa do Rica Perrone,
Quem acompanha a economia chinesa, pode ter tido o primeiro contato no Conexão Xangai:
Ou até no "historiador" Villa
Nessas oportunidades esse primários tomam conhecimento daquilo que modestamente com os meus meio milhão de visualizações(pouquíssimos, já que somos 110milhões de eleitores em 210 milhões de habitantes, mas convenhamos que é muito mais do que se eu tivesse no bar tentando convencer as pessoas), tenho contado nesses últimos anos.
É o conteúdo do livro mais vendido no Brasil por 15 semanas consecutivas, e que apesar disso não é manchete em jornal nenhum:
PND - Projeto nacional de Desenvolvimento
PROJETO
Plano de trabalho que estabelece objetivos, prazos, métodos de supervisão, coordenação, avaliação e controle. Um projeto nacional pressupõe uma visão de país, baseada num diagnóstico realista sobre a história e o momento atual do Brasil, e numa proposta de onde queremos chegar, de que Brasil queremos e podemos ser. Para tanto, é preciso refletir a curto, médio e longo prazo. Esse projeto deve ser fruto de um profundo debate democrático, sedimentando uma aliança entre os trabalhadores, os empresários e a academia brasileira.
NACIONAL
Na economia globalizada, as condições de empreendimento e financiamento continuam sendo dramaticamente nacionais e desiguais. Os juros no Brasil são muito mais altos do que no resto do mundo; a taxa de câmbio brasileira é desfavorável à produção industrial; e a infraestrutura – carente de investimentos pelo galope da dívida pública em função dos altos juros – não é competitiva internacionalmente. Uma política nacional, nesse contexto, não implica em protecionismos indiscriminados que favoreçam setores nacionais não competitivos, apenas por serem nacionais. Mas, dentro de um projeto, requer que sejam consideradas as novas formas de produção e a velocidade dos ciclos tecnológicos dos dias atuais.
O Estado Nacional deve induzir os setores estratégicos, estimular os campos em que o Brasil possui um protagonismo natural, formular políticas tarifárias e cambiais favoráveis, investir em ciência e tecnologia. Em suma, deve coordenar nosso projeto nacional, como ocorre em todos os países avançados.
DESENVOLVIMENTO
Para superar o subdesenvolvimento e a dependência não basta o crescimento econômico. É necessário romper com a condição de subdesenvolvido e dependente e recolocar o Brasil na divisão internacional do trabalho por meio do desenvolvimento tecnológico, produtivo e, sobretudo, humano. Não há país desenvolvido onde as pessoas vivam mal.
Um projeto nacional de desenvolvimento, em um país com os níveis de desigualdade do Brasil, deve ter como obsessão criar as condições para a promoção da justiça social, deve reparar dívidas históricas do país com o próprio povo, gerando oportunidades menos desiguais, ao mesmo tempo em que dinamiza esse gigante mercado interno que pode converter em sustentável o ciclo de desenvolvimento que merecemos, e iremos, ter no nosso país.
A política industrial ainda é o centro de um projeto nacional
Os apelos a uma economia “pós-industrial” ainda são nada mais que discurso de nações altamente industrializadas. Embora em todo o mundo o padrão seja a diminuição da participação da indústria no PIB, é a produção de alto valor agregado que garante equilíbrio e vantagens na balança comercial. Se nos tornarmos uma nação exclusivamente agro exportadora, seremos condenados à miséria e a uma posição periférica global, sem recursos para sustentar padrões de consumo de produtos importados de alto valor agregado.
Temos que pactuar entre governo, patrões e empregados uma nova política industrial no bojo de um projeto nacional de desenvolvimento. Uma nação tem que escolher o que vai importar e o que vai produzir internamente para financiar seu consumo. Nenhuma nação hoje pode produzir tudo e muito menos importar tudo.
Não temos política industrial
A queda nos preços das commodities agrícolas e minerais e nossa desindustrialização tornaram nosso balanço de pagamentos insustentável. A indústria que já respondeu por 36% do PIB em 1985 voltou aos níveis de participação de 1910 e pode chegar neste ano a 9% do PIB. Reverter esse cenário requer o planejamento, investimento e comando do Estado. Nos últimos três anos a indústria brasileira voltou a experimentar processos de desmanche e desnacionalização. Não tem acesso a crédito com taxas de juros de padrões internacionais, não tem escala por causa de nosso ainda pequeno mercado interno e está três gerações atrasada tecnologicamente. Enfrenta também uma taxa de câmbio irreal e depreciada e não tem qualquer proteção, como têm as indústrias nacionais dos países desenvolvidos. Ao contrário, o atual governo se move para jogar no mercado internacional, para ser esmagada, o que restou de nossa indústria de mãos e pernas atadas no mercado internacional para ser esmagada. Como se não bastasse, o único concessor de crédito no país a taxas de juros compatíveis com a atividade produtiva, o BNDES, tornou-se alvo do discurso neoliberal, que ao identificá-lo como a última defesa da empresa nacional, busca criminalizar suas atividades de crédito.
O princípio básico: partir de base primária sólida
O Brasil foi o país que experimentou, entre 1930 e 1980, a industrialização mais vertiginosa do século XX. Não precisamos descobrir um caminho para a industrialização, mas voltar a trilhá-lo, adaptando-o aos novos tempos e circunstâncias. Para reindustrializar o país não cabem a estatização ou o protecionismo generalizado, nem cabe priorizar, num primeiro momento, o desenvolvimento de setores altamente tecnológicos nos quais estamos em posição totalmente retardatária. De início, temos que eleger setores que não possuam grande atraso tecnológico e agreguem valor a produtos que exportamos em estado bruto, nos quais teremos vantagens comparativas. Pode ocorrer, nessa primeira fase, a eleição de quatro setores:
Complexo industrial do petróleo e gás, que gera um rombo de 25 bilhões nas contas com o exterior. Apesar de autossuficientes, ainda exportamos petróleo em estado bruto e o importamos transformado em derivados que podemos facilmente produzir aqui.
Complexo industrial da saúde, que gera um déficit de 20 bilhões de dólares nas nossas contas, embora grande parte dos componentes químicos e remédios importados esteja com patente vencida. A criação de institutos de engenharia reversa, por exemplo, resolveria esse problema em alguns anos e baratearia muito o custo de nossa saúde e remédios.
Criação de um complexo industrial do agronegócio, setor que gera 90 bilhões de superávit, mas no qual 40% dos custos de produção são de importados. O Brasil não produz defensivos nem implementos agrícolas, assim como não processa os cereais e frutas que produz, vendendo-os em estado bruto.
Complexo industrial da defesa, responsável por 20 bilhões em gastos anuais que poderiam ser maiores. O Brasil não pode prescindir de uma indústria capaz de produzir em território nacional itens básicos de defesa, nem pode continuar dependendo de GPS ou satélites estrangeiros para a própria defesa.
Ciro e o caminho para reindustrializar e crescer
Ciro defende que nenhuma experiência de sucesso econômico no mundo se deu sem cinco fatores. O primeiro é uma taxa de juros baixa, que equivalha a menos que o lucro médio dos negócios produtivos. Isso é necessário, pois ninguém corre o risco de investir em produção industrial quando pode ganhar mais, em segurança, com rendimentos de juros. O segundo fator é uma alta taxa de poupança interna, ou seja, o país tem que reinvestir grande parte do que produz.
A China tem sua formação bruta de capital em torno de 40% do PIB, enquanto o Brasil mantém 15%. O terceiro é uma forte coordenação entre governo, com capacidade de investimento, empreendedores e uma academia dedicada a produzir os avanços tecnológicos necessários para o crescimento. O quarto fator é o investimento maciço em educação, pois isso aumenta a produtividade da força de trabalho e o desenvolvimento científico. O quinto fator é a manutenção de uma taxa de câmbio realista, estável, que evite o populismo fácil do consumo de importados e dê segurança para o desenvolvimento de setores industriais nacionais. Essa clareza de nossa situação é mais um motivo pelo qual estamos “Todos com Ciro”.
É isso o que importa.
E porque isso não é discutido?
Porque as pessoas que não tem projeto de país ficam distraindo a população com assuntos diversos que nada tem haver com a governabilidade do país: Mamadeira de piroca, vamos voltar para as caixinhas, vou receber o Sérgio Moro a bala, O ambiente do Brasil é de muita testosterona, o papel da minha mulher é dormir comigo, O tapinha tipo Pedala-robinho na nuca do então youtuber do MBL Arthur mamãe-falei, hoje deputado, Ciro foi para Paris, Ciro é destemperado
Mas o porque ao invés de discutir o que interessa, se discute questões que nada tem haver, de menor importância, algumas quase infantis?
Porque o confronto brasileiro, que alguns pensam que é Lula X Bolsonaro, outros pensavam que era PT X PSDB, outros pensam que é Direita X esquerda, não é nada disso.
O verdadeiro confronto brasileiro é
Capital Especulativo X Capital Produtivo.
Para dar nomes aos bois, vamos saber qual a briga que estamos travando:
Do lado do Capital Especulativo: Oligopólio Cartelizado dos Bancos + Oligopólio Cartelizado dos meios de comunicação.
Para resumir, 0,3% da população brasileira está do lado do capital especulativo e 99,7% da população brasileira está do lado do capital produtivo.
O capital especulativo ganha a guerra, pois eles possuem os meios de comunicação que espalham para a população somente aqueles assuntos nada haver com a governança do país evitando o embate verdadeiro de discutir o país.
E nós população que fazemos arte desses 99% que temos que nos insurgir e cobrar que sejam feitos os debates que interessam.
Eu não quero nossa população desunida, num embate doentio e sem sentido.
Eu advogo a união. Eu quero a unidade.
Quero a unidade de toda a população brasileira que ame e queira bem a essa nação.
(Nação é a união entre o país fisicamente falando com sua população e todas suas posses e riquezas).
Quero a unidade entre toda a população que reconheça que a miséria impera nesse país, que se importe com os 14 milhões de desempregados, com os 30 milhões de informais, com os 60 milhões de endividados, que desejam que esse quadro seja apenas transitório e queiram arregaçar as mangas e superar a miséria e a desigualdade presente no país mais desigual do mundo.
Quero a unidade com as pessoas que sabem que somos a 9ª mais rica economia do mundo(medido pelo tal PIB - Produto Interno Bruto, termo que provavelmente você já ouviu), porém somos o 79º país que melhor dá condições de vida a sua população (o tal IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, termo esse que possivelmente você não esteja tão familiarizado ) e quero a unidade com todos que preferem chegar primeiro no top 10 do IDH do que no TOP 5 do PIB (se como efeito colateral do primeiro o segundo acontecer, melhor ainda!!).
Quero a unidade com toda a população que ao ver uma dívida pública enorme, dizem preferir auditar essa dívida para saber o que tem de ilegalidade nela, antes de continuar pagando sem questionar. No início do milênio quando fizeram essa pergunta para milhões de brasileiros 95% deles disseram que querem que seja cumprida a constituição de 1988(sabe aquela, que as criancinhas... snif... as criancinhas desse país... snif) e seja feita a auditoria cidadã da dívida pública.
Já imaginou uma unidade dessa?! 95% da população?!
Nem iria chamar de unidade, iria chamar de dezena!
Quero a unidade de todas as pessoas que desejam superar a miséria do país e que concordem que o melhor caminho para isso é um Projeto Nacional de Desenvolvimento. (QUÊÊ?!?!)
Calma...
Projeto significa não fazer a primeira coisa que vier na cabeça e sim discutir planos, metas, ações, prêmios, punições, financiamento, quem faz o que, quem paga o quê. Uma palavra simples que é usada e praticada no mundo inteiro, que se contrapõe a ideia de que é melhor deixar as mãos mágicas do livre do mercado atuar onde bem entender.
Nacional significa que todo esse pensar, esse planejamento seja em prol da nação, entenda nação como a união entre o lugar geográfico do país, sua população e suas posses. Você faz parte da nação, o carro que você comprou com um doído financiamento, sua casa que você construiu suando sangue para cimentar tijolo por tijolo também; a Petrobrás que encontrou petróleo debaixo da água, da areia e do sal do mar, fez isso com dinheiro público dessa população, também faz parte da nação. A Embraer, a principal empresa fabricante de aeronaves de médio porte, que conseguiu chegar lá com muito sangue, suor e dinheiro público também.
E o Desenvolvimento é o mesmo D do IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, significa educar, empregar, enricar e dar qualidade de vida a população dessa nação.
Portanto quero a unidade de todos que acreditam num Projeto Nacional de Desenvolvimento.
Inclui aí todos nacionalistas, trabalhistas e empregadores brasileiros que sonham saúde, educação, segurança, transporte e estradas públicas de qualidade.
Quero também a unidade com todos os negros (ou não) que acreditam que os negros devem ter oportunidades iguais na sociedade; a unidade com todas as mulheres (ou não) que acreditam que as mulheres não podem ser exploradas, violentadas, mortas, estupradas e nem abandonadas em caso de gravidez indesejada; a unidade de todos os jovens(ou não) da periferia que mesmo aceitando a diária do traficante(já que é a única oportunidade) preferiam estar em uma das 82 melhores escolas públicas do país, praticando seu desenvolvimento(verdadeiro). Quero a unidade de todos gays (que isso, rapaz!), tá bom, de todos os(as) LGBTs (ou não) que querem estudar, trabalhar e criar família como qualquer outro ser-humano também deseja.
Até porque se é verdade aquela narrativa de que o atual presidente venceu as eleições devido a equivocada prevalência das pautas identitárias no debate público, como consequência é verdade que será nesse público que estará a solução, a saída dessa encalacrada que entramos. Na unidade que almejo cada uma dessas pessoas já estarão conscientes de que se no Brasil a miséria tem cor (ela é negra), gênero(é o feminino), idade (jovem) e preferencia sexual(LGBTs), então O Projeto Nacional de Desenvolvimento que pretende superar a miséria e a desigualdade terá como principais beneficiados os negros, as mulheres, os jovens e os LGBTs! Deveria ser eles os primeiros a entrar na unidade.
Quero a unidade de todas as pessoas que já enxergaram que enquanto toda a economia produtiva brasileira está indo para o vinagre, o setor que está explodindo de ganhar dinheiro é o Oligopólio Cartelizado dos Bancos, que drenam o dinheiro da sociedade com as taxas de juros mais altas do que qualquer agiota europeu ou norte-americano, além disso ainda deixam o dinheiro que não conseguem emprestar para a sociedade nas operações compromissadas no Banco Central, dando prejuízos Over-Night para toda a sociedade e, além disso, não pagam nada de impostos quando retiram seus dividendos.
Naquela disputa Capital especulativo X Capital produtivo, quero a unidade com todos aqueles que estão do lado do capital produtivo. (Sei que isso exclui o Oligopólio cartelizado dos meios de comunicação financiados por aquele Oligopólio Cartelizado dos bancos, mas também eu teria que deixar alguém de fora da unidade, né? Não cabe todo mundo em uma unidade)
Sonho com o dia em que essa unidade toda estiver gritando em manifestações no meio das praças e avenidas públicas: "O déficit público está no Banco Central e não na previdência"
Quero essa unidade coesa, ninguém larga a mão de ninguém, lutando como uma garota (ou como uma mãe solteira), mas não deixa o banco entrar. Banco aqui só entra pagando imposto de lucros e dividendos. De preferencia todas as parcelas atrasadas desde que o FHC revogou o imposto.
Essa unidade estou dentro. Estão comigo?
P.S.1) O Cacete do título é só um pedaço de pau.
P.S.2) O Cacete do título está aí só por causa daquele estudo feito por especialista de que tendo Cacete no título aumenta em 125x o número de pessoas que vão ler o texto e podem entrar na unidade. E não sou eu quem vou contrariar os estudiosos, cacete!
O Santo Expedito disse que o Ciro é um camaleão político, e eu respondi:
Camaleão político é aquele que usa o Voto da esquerda para fazer a política da Direita.
O Santo Expedito veio falar de aliança com o DEM eu respondi:
Na Aliança PT-PMDB o PT abriu mão da sua agenda e se curvou ao PMDB.
Na aliança PDT-DEM no Ceará o DEM abriu mão da sua agenda e juntou-se ao projeto de produzir a melhor educação pública do país.
O santo Expedito veio falar Que o Lula tem liderança política que o Ciro nunca terá e eu perguntei:
Liderança política para fazer o que?
Se for para colocar o presidente do Bank of Boston como responsável para liderar as finanças do país? Estou fora.
Se for para fazer uma auditoria cidadã da dívida pública estou dentro. (aproveitei para peguntar porque diabos a Dilma Vetou a Auditoria Cidadã da dívida pública em 2016)
Se for para entregar dinheiro público para financiar a Krotton, estou fora.
Se for para produzir uma educação pública que forme cidadãos ao invés de consumidores, estou dentro.
Se for para aliar-se ao Oligopólio cartelizado dos Bancos que financia o Oligopólio Cartelizado da mídia, estou fora.
Se for para buscar que os juros fiquem abaixo da rentabilidade dos negócios produtivos do país estou dentro.
E depois afirmei uma coisa que o Lula tem e que o Ciro nunca vai ter:
O Lula tem assinada uma Cartinha aos (Banqueiros) Brasileiros. Igualzinha uma que o Bolsonaro escreveu quando voltou dos Estados Unidos e apresentou seu professor particular de economia, Paulo Guedes, ex-convidado para ministro da economia da Dilma e futuro posto Ypiranga que vende BR distribuidora.
O Santo expedito disse que não aquentamos mais aventureiros e que devemos trazer de volta a experiência de quem entregou o país com 80% de aprovação.
Primeiro eu disse que aventureiro é a Dilma. Sobral ser a número 1 em educação pública no país e principal exportadora de calçados da América do Sul (percebam, exportação de produto com agregação de valor e não de commodities) é realidade e não aventura.
Depois eu perguntei qual o plano do Lula de atingir essa popularidade de novo, já que para executar o seu nacional consumismo ele foi financiado pelos preços altos de commodities inflado pelo explosivo crescimento Chinês, qual seria o plano do Lula para agora se financiar? Ele vai voltar a vender commodities para a China naqueles preços praticados na década passada?
Ou ele vai finalmente contrariar o FHC e retirar a revogação do imposto de lucros e dividendos? Ou ele vai retirar a renuncia fiscal para o setor Automobilístico?
Resultado:
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1)Para o marido do deputado do PSOL, aquele que veio ao Brasil acabar com a Lava-Jato já que a Lava-jato já cumpriu sua função, o Ciro disse:
Minha primeira tarefa: Tirar o Bolsonaro do segundo turno: https://youtu.be/QMI-c1kB2oU?t=330
2) Nas quase 5hrs no podcast no flow ontem, sobre o Bolsonaro o Ciro diz que ele é:
e ainda pediu sugestão para quem tivesse assistindo ou junto com ele para qualquer outro adjetivo ruim:
"Pode dizer qualquer outra coisa ruim aí que eu vou concordar".
3) A primeira produção do João Santana para o Ciro foi o vídeo Bolsonaro Traidor.
https://www.youtube.com/watch?v=Ya_BF0tFcY4
4) Ele gasta muito centena de vezes mais energia defendendo o seu PND do que contra o PT. Infelizmente, a fonte onde você recebe notícias do Ciro não informa o tempo gasto por ele para defender o seu PND, muito menos o tempo e energia gasta para produzi-lo e aprimora-lo. E então você fica com essa versão torta da realidade.
5) A % maior de transferência de votos de algum candidato derrotado no primeiro turno para o Haddad foi do Ciro.
6) O eleitor do Ciro não é gado. Pensa com sua própria cabeça. O Ciro poderia ficar aqui no Brasil e fazer campanha pró Bolsonaro que o resultado seria o mesmo: todo o eleitor do Ciro votaria no Haddad no segundo turno, mesmo sabendo que o Haddad prometeu a Autonomia ao Banco Central em seu plano de governo.
7) O Ciro não é e nunca foi do PT, portanto não deve a ele nenhum fidelidade. O Ciro não é e nunca foi anti PTsta. O Governador do Ceará é PTsta com apoio dele. Ele Fez campanha para os governadores PTstas da Bahia e Piauí, por exemplo.
O Ciro é e sempre foi Anti-Neo-Liberal. E ele vai xingar toda ação que seja prol tripé macro econômico seja essa ação feita pelo FHC/PSDB, Lula/PT, Dilma/PT, Temer/PMDB e Bolsonaro/PSL ou(???).
8) O maior cérebro estrategista de eleições do PT, o Breno Altman, passou todo o primeiro turno de 2018 dizendo que o melhor adversário para o Haddad no segundo turno seria o Bolsonaro.
O PT escolheu o Bolsonaro como adversário, assim como em 2014 ele destruiu a reputação da Marina no primeiro turno escolhendo o Aécio como adversário.
Não sei se isso acaba com sua saúde, com a minha acaba.
9) Eu me lembro, como se fosse ontem, o dia D, a Hora H que eu percebi que o Satanás/Genocida/Fascista iria vencer as eleições.
Foi naquele fatídico dia em que rolaram a cabeça de Marília Arraes, Vanessa Graziotin e para amerdalhar tudo, do Márcio Lacerda, transformando Minas Grais no berço do primeiro governador da história do mais perigoso partido que já nasceu no Brasil: o Novo.
Na minha versão dos fatos, 75% da culpa é do corruptor PT que ameaçou e 25% da culpa foi do PSB que aceitou o suborno.
Não gosto nem de lembrar, fiquei com muita raiva aquele dia, passei a noite vendo as explicações do Breno, do Paulo Moreira Leite e do Alex Solnik, fiquei duas horas xingando com as minhas palavras e lendo em voz alta os xingamentos da base PTsta Pernambucana que estavam com mais imaginação para encontrar palavrões do que eu.
10) O Bolsonaro depende do PT forte pois a única proposta dele é Tirar o PT do poder, e inacreditavelmente o PT escolhe na sua cúpula e na sua base, a principal proposta de governo é tirar o Bolsonaro.
E lamento informar: Tirar o Bolsonaro e colocar Henrique Meireles ou Joaquim Levy no lugar, não vai adiantar porra nenhuma.
Ele fala mal do PT, porque apesar de ter feito as cisternas, o Luz para Todos e multiplicado por três o poder de compra do salário mínimo comparado ao do FHC, nesse mesmo governo PTsta foram gastos o dinheiro público do contribuinte brasileiro os maiores volumes de juros para banqueiro da história da humanidade, gastos bilhões de reais em contratos de Swap Cambial para beneficiar as multi-nacionais que exploram nossa mão-de-obra barata do país e permitiu que o nosso querido Henrique Meireles fizesse o jogo do Oligopólio Cartelizado dos Bancos dando a ele a condição de concentrar 85% das operações de crédito dos brasileiros em 5 bancos.
Temos um problema de idioma.
Não adianta você falar mandarin, eu responder inglês, e quem está lendo ler em espanhol.
Quando um termo for usado todos tem que entender o que esse termo significa.
O que seria esse Anti-ptsmo? Vamos definir para todo mundo entender.
Porque podemos estar falando de triplicar o poder de compra do salário mínimo, colocar um piso nas aposentadorias(era uma vergonha aposentadoria de dois litros de leite, antes do PT entrar), criar meio milhão de cisterna no semi-arido brasileiro, levar Luz para todos, após uma época de apagão elétrico, servir de escudo para a rede de proteção ao trabalho, incluindo aí sindicato, justiça trabalhista e ministério do trabalho.
Isso tudo é PTsmo? No dia em que em algum post meu estiver sendo anti-isso aí, pode meter a ripa...
Agora é PTsmo a carta aos (banqueiros) brasileiros do Lula, a carta de desfiliação do Palocci, o Banco Central nas mãos do Oligopólio Cartelizado dos Bancos, a política de desoneração tributária sem contra-partida de nenhuma garantia produtiva no meio de uma crise de arrecadação, colocar nas mãos de Geddels, Barros, Cunhas, Temer a administração do dia-a-dia do atender o povo brasileiro, melhorar a indústria naval brasileira a base da "propina" e não ter nenhuma outra proposta de reindustrialização, nos tornando commodities-Dependentes, um imenso buracão para tirar ferro e óleo e um imenso pasto para retirar proteína animal?
Isso é PTsmo? Eu duvido que você não seja anti-isso, nunca te vi defendendo nada disso.
É por essas contradições que no Golpe de 2016 o povo brasileiro mirou na corrupção e atingiu o trabalhismo.
Queriam ver um país de honestos, ficou com todos os ladrões comandando o país e perdeu o trabalhismo, a genuína preocupação com a miséria, os sindicatos comunistas.
Eu não sou totalmente pró PT, quando estamos falando daquela primeira parte.
Eu não sou totalmente contra PT, quando estamos falando daquela segunda parte.
Para ninguém me chamar de esquizofrênico, a melhor saída é subdividir o PT. o Trabalhismo social, que sou pró e o Neo-Liberalismo-tosco-corrupto que sou contra.
E não adianta falar que a primeira depende da segunda. É mentira são independentes.
Isso que tento trocar esse sentimento Anti-PT por um Anti-Neo-Liberalismo.
O Anti-PTsimo elegeu o Bolsonaro. Nós politizados temos que mostrar para a população que o PT é Neo-liberal e transformar essa revolta em Anti-Neo-Liberalismo.
Muito se discute em união das esquerdas para derrotar Bolsonaro.
Não é disso que precisamos.
Precisamos de uma união das esquerdas para derrotar o Neo-Liberalismo.
Porque se for só para tirar o Bolsonaro e sua burrice, o Instituto Millenium do Paulo Guedes pode por alguém mais inteligente para implantar a sua agenda e o genocídio da nação brasileira vai continuar.
É essa união aqui que precisamos.
Quem não participar desse seminário em corpo presente ou em alma, alinhado com essas causas, essas bandeiras, esse lado da Briga NÃO É DE ESQUERDA.
Não importa o quanto distribuiu de migalhas via bolsa família ou corona valcher: Não está do lado da população. Tem que estar aqui na prática e não no discurso.
Se não está aqui pode largar a minha mão.
Se não está aqui pode parar com esse papinho de minoria, de cota, de educação sexual ou de proteção ao meio ambiente. Nem vou te ouvir.
Se não está aqui não me venha com discurso moralista, anti-corrupção, honestidade, bandido ou cadeia.
Se não está aqui pode parar com esse assunto de liberdades individuais, propriedade privada, 100 milhões de morte do comunismo.
Se não está aqui pode parar com essas teorias de doença que não mata, meio de comunicação mentirosos, foro de São Paulo, Ursal, papo de crente, católico ou espírita.
Entre aqui primeiro e pode então defender qualquer outras segundas prioridades.
Não está aqui está contra a nação brasileira.
Não tem meio termo.
Não está aqui não quero união com o inimigo.
Aqui é o lugar da turma boa, dos nacionalistas, dos progressistas, dos desenvolvimentistas, dos patriotas, dos trabalhadores, dos empregadores, do servidor publico, do poder público, das universidades, da saúde, da segurança e da educação.
E somente desses.
Não está aqui não precisa pedir desculpas.
Não está aqui não me venha falar de aliança.
Entre aqui e bem vindo a luta.
Devo avisar que o inimigo é poderoso como um Dragão de 9 cabeças.
#EHoraDeVirarOJogo
Eu repito o número 100 milhões, primeiro porque é verossímio, porque não vi ninguém contestando, e porque não me importa muito se foi 10 ou 50 e 100.
Não sei a origem, se é oficial da lava-jato (o que não quer dizer muito), se é da matéria da Globo ou do Uol (que tão pouco quer dizer alguma coisa),
ou se é uma das "hipérboles do Ciro". Se o número foi do discurso do Ciro o valor real é alguma coisa entre 51 e 99,99 que foi arredondado para 100.
Me parece verossimio porque o fundo que os lavajatistas queria criar de 2 bi era de dinheiro "recuperado" nas delações e 5% do total, me parece um numero verossímio.
Mas na verdade não importa muito.
O que nos é caro, é que a indústria naval, que antes de ser destruida pelo Moro/FBI/NSA, empregava mais que a indústria automobilistica mesmo com tanta renuncia fiscal a favor dos carros.
E é assustador ficar nos perguntando se a industria naval chegou a esse ponto por um planejamento estratégico ou por uma negociata?!
É igual falar que a vacina da India vai salvar muita gente... e deve salvar mesmo. planejamento ou negociata?
Mais assustador é ver que o que a industria naval significou para a empregabilidade dos brasileiros e que o complexo industrial da saúde tem mesma potencialidade.
Entramos na pandemia sem capacidade produtiva de fazer máscara. E tivemos por 8 anos um vice-presidente que veio da industria de tecelagem. Que morreu rouco de tanto implorar para que a economia produtiva do país tenha mais centralidade que o caital especulativo.
Antes da Dilma cair, a China ganhou uma licitação para fabricar os uniformes do exercito Brasileiro. Nem costurar sabemos mais.
É muito assustador, que nem vacina mais nós produzimos. O que houve com o país?!
É assustador eu ficar me perguntando se foi falta de planejamento ou falta de propina.
É assustador, mas não faz diferença.
A soma de desempregados+Informais+desalentados já supera os empregados na população economicamente ativa do país.
E temos máscaras para produzir, respiradores, casas, saneamento básico, comida, fertilizante para o agronegócio, uma cadeia produtiva inteira de industrias que utilizam petroquímica. Ou soja.
É muito assustador saber que se tivessemos transformado o país na potência que ele tem capacidade de ser, não haveria Lava-Jato com força suficiente para nos transformar nessa ex-nação.
Eles já venceram por pouco... se tivessemos tido só mais dois acertos, os únicos motoritas de UBER no Brasil seriam os estrangeiros ilegais e não os engenheiros formados.
Sim... é assustador.
Sobre ir para Paris no segundo turno e a Traição ao povo Brasileiro.
Ciro e Bolsonaro definitivamente não é a mesma coisa.
Bolsonaro é ligado à milicias do Rio de Janeiro que produz a maior máfia brasileira que vende GatoNet,
transporte público de Kombi, Gás e "segurança" para a população.
Ciro está ligado ao grupo político cearense que produziu a melhor educação de ensino básico do Brasil
com 82 das 100 melhores escolas brasileiras no estado, medido pelo IDEB.
Definitivamente não é a mesma coisa.
Ciro gomes é um Bolsonaro com diploma??? Que coisa mais injusta de se dizer!
Eles são totalmente diferentes.
Só olhar o seguinte: o Rio de Janeiro, estado que o Bolsonaro atuou politicamente a vida inteira, é dominada com uma interminável guerra entre milicianos e traficantes.
Com apoio do Bolsonaro nessa guerra
que produz a maior máfia brasileira que vende GatoNet, transporte público de Kombi, Gás e "segurança" para a população.
O Ceará estado que o Ciro Gomes atuou a vida inteira é o melhor estado brasileiro na avaliação do IDEB,
tem 82 das 100 melhores escolas públicas de ensino básico do país, com total apoio do Ciro Gomes nessa revolução educacional
.
Com trinta e poucos anos o Bolsonaro estava sendo expulso do exército com apelido de bunda suja por ter planejado instalar bombas em banheiros do Rio de Janeiro para protestar por melhores salários para ele.
Aos trinta e poucos anos o Ciro era o governador de estado mais popular do país e foi receber um prêmio nas nações unidas por combate à mortalidade infantil no seu estado.
Eles são totalmente diferentes não tem nada em comum .
Então quando for fazer uma crítica use o mínimo de critério e justiça ao invés de ficar falando merda...
Igual o Bolsonaro vive falando por aí....
Ninguém é de direita ou de esquerda porque diz que é. você descobre isso pelo seus atos.
Exemplo:
O esquerdista acredita em uma educação pública de qualidade. O direitista quer transferir essa responsabilidade para a iniciativa privada.
Se o sujeito usa dinheiro público para alimentar a maior entidade de educação privada do mundo, então o sujeito é de direita.
Se o cabra planeja, executa e produz a melhor educação pública dentre todos os estados brasileiros, medido pelo IDEB, então o cabra é de esquerda.
Se o sujeito põe em prática uma política econômica que produz os maiores lucros bancários da história da humanidade, toda baseada em dinheiro público, então o sujeito é de direita.
Se o cabra administra a economia de forma que retira o repasse aos bancos e gera os maiores investimentos públicos entre os estados brasileiros então o cabra é de esquerda.
Hoje a pré-campanha do presidenciável Ciro Gomes subiu mais um degrau comunicacional. O marqueteiro João Santana lançou um slogan para mobilizar a base cirista e furar a bolha da “Turma Boa” para disputar o eleitorado de centro brasileiro: #PrefiroCiro.
Desde que foi contratado pelo PDT para chefiar a comunicação do partido e do presidenciável trabalhista, João Santana já balançou o mundo político. Com diversas ações inovadoras, o marqueteiro é capaz de fazer Ciro Gomes trafegar por diversos públicos, tratar de assuntos específicos, utilizar linguagens distintas para cada nicho, e atingir camadas cada vez maiores da população.
Para os jovens amantes de games, o ex-governador apresenta um podcast semanal chamado “Ciro Games” no qual sua esposa, filhos e netos aparecem se divertindo com videogames, recebem convidados da política como Henrique Mandetta, da cultura como Alcione, ou influenciadores de temas virais na internet como uma especialista em séries coreanas, Carol Pardini. O formato é um sucesso, e faz com que Ciro consiga se modernizar ao passo que impõe seu sofisticado debate sobre economia política para um público já nascido no pós-fordismo e submetido à violência alienante da internet. Na mesma toada, Ciro acelerou uma agenda de entrevistas para podcasts de sucesso como Flow Podcast (com Igor e Monark), Mais que 8 Minutos (com Rafinha Bastos), Inteligência LTDA (com Rogério Vilela), Cara a Tapa (com Rica Perrone), e continua aceitando convites praticamente semanais.
Além disso, Ciro tem feito um giro pelas periferias do Brasil muito mais para ouvir do que para falar. Visitando morros no Rio de Janeiro, favelas em São Paulo, projetos culturais do movimento negro na Bahia, etc., Ciro tem ouvido diretamente aqueles que sofrem concretamente com os efeitos da política econômica que ele denuncia todos os dias. Paralelamente tem feito um esforço educador ao rememorar eventos históricos do Brasil como a Guerra de Canudos, tendo ido gravar na Igreja de Santa Cruz em Monte Santo, para recuperar e defender a identidade histórico-cultural das lutas dos nossos antepassados compatriotas.
E é claro, tem feito peças curtas comentando os assuntos mais atuais da política nacional, particularmente contra o governo Bolsonaro, mas também contra a tentativa de volta ao passado de um idílico governo lulista como suposto antípoda do atual. Aliás, Ciro e João tem conseguido pautar no debate público o desastre dos governos petistas que culminou em Bolsonaro. A mais recente foi a discussão pública com Dilma Rousseff, que o PT busca esconder ao máximo devido sua gigantesca rejeição na população, no mundo político e inclusive dentro do próprio partido. Lula mordeu a isca ao abraçar a renegada correligionária e fazer um comentário infeliz que pegou muito mal sobre as sequelas da covid, tragédia que acometeu milhões de brasileiros.
Parece banal, mas o slogan expressa a capacidade de João Santana de surfar no clima do presente, mas principalmente deslocar o zeitgeist político brasileiro em diversas dimensões.
A primeira, e mais óbvia, é a crítica ao presidente Jair Bolsonaro que conduz um governo desastroso em meio a maior pandemia moderna. Ciro Gomes tem sido uma das principais vozes públicas a denunciar a política econômica e social que gerou altas taxas de desemprego, aceleração da inflação, colapso das contas públicas, além dos escândalos de corrupção da família Bolsonaro e dos militares bolsonaristas que roubam até nas vacinas durante a maior crise sanitária da história do Brasil. “Prefiro Ciro” abre uma brecha para o centro, mas também para o ex-bolsonarista decepcionado que permanece antipetista.
A segunda, também evidente, é a crítica ao líder das pesquisas que polariza contra o atual presidente, o ex-presidente Lula. Contra o “mito de esquerda”, Ciro mantém um discurso coerente desde os tempos quando apoiava criticamente os governos petistas, e denunciava dois aspectos fundamentais: 1) o modelo macroeconômico fracassado que aprofundou a desindustrialização e o subdesenvolvimento do Brasil (e que continua no governo Bolsonaro); e 2) o modelo de governança política fisiológico baseado na transação subterrânea de cargos, financiamento de campanha, e verbas públicas (igualzinho no governo Bolsonaro), e não em torno de um projeto nacional amplo e negociado abertamente perante a sociedade. O projeto econômico do PT basicamente sempre foi manter a mesma política econômica do PSDB com um pouco mais de assistência social e empregos de baixo valor agregado sustentados pela exportação de produtos primários. Já o projeto político petista era ainda mais conservador ao entregar super poderes para as corporações públicas não-eleitas do Ministério Público e Judiciário principalmente, enquanto fortalecia o fisiologismo do baixo clero entre as figuras mais corruptas do sistema partidário como Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, Eduardo Cunha, etc. “Prefiro Ciro” também dá alternativa ao eleitorado ex-antipetista que poderia votar em Lula como “mal menor” diante do descalabro bolsonarista.
A terceira dimensão é mais ampla, mas é interligada com as duas primeiras. “Prefiro Ciro” não é uma atitude apenas contra Bolsonaro e Lula, mas justamente contra essa governança política corrupta e o modelo econômico expresso nos dois líderes das pesquisas. Ciro Gomes é um homem da política, e como tal, lutou bravamente contra a ascensão da antipolítica no Brasil, no entanto, devido à radicalidade de seu projeto que propõe transformar profundamente tanto a economia como a política nacional, o cearense aparece como verdadeiro líder “antissistema”. Ciro guerreou publicamente contra todos os grandes representantes tanto do sistema político como da antipolítica. Ainda durante os governos Lula e Dilma, denunciava a corrupção dos aliados do PT liderados por Michel Temer. Durante o impeachment de Dilma e os processos da Lava-Jato contra Lula, Ciro atacava violentamente o ex-juiz Sergio Moro muito antes de virar moda graças a Glenn Greenwald. E às vésperas da eleição de 2018, Ciro avisava o Brasil do risco da vitória do antipetismo como expressão da antipolítica em torno de um candidato de extrema-direita. Dito e feito.
Como quarta dimensão, aqui cabe uma digressão mais detalhada sobre como “Prefiro Ciro” expressa a responsabilização do PT pela chegada ao poder da extrema-direita no Brasil. Bolsonaro é a pura síntese da combinação de fatores gerados pela passagem desastrosa do PT no governo federal. O empoderamento tanto do corporativismo judicial de um lado, como de corruptos por outro, que gerou a antipolítica lavajatista. Essa mesma política de empoderamento de corporações não-eleitas também promoveu os piores militares brasileiros como os generais Heleno, Mourão e Villas Boas, que deram sustentação para o bolsonarismo nas Forças Armadas também como expressão da antipolítica. Mas principalmente, a política econômica catastrófica do governo Dilma, cujo ponto culminante é o estelionato eleitoral do ajuste fiscal recessivo de Joaquim Levy, mas que foi gestada ainda nos governos Lula que sempre manteve o tripé macroeconômico desindustrializante. Essa quarta dimensão se expressa no “contra-slogan” que o PT quer esconder desesperadamente: “Dilma é Lula, e Lula é Dilma”.
Como quinta dimensão que gostaria de destacar, esta talvez a mais importante, porém, a que gera menos barulho nas redes sociais ou mesmo na mídia tradicional: o Projeto Nacional de Desenvolvimento de Ciro Gomes. Ele mesmo repete um trinômio que deveria servir de síntese de todas as dimensões anteriores: Ideia, Exemplo e Militância. Ideia, justamente para apresentar soluções concretas para os problemas concretos do Brasil, é para isso que o político deu uma de intelectual e escreveu um livro brilhante com uma análise profunda e propostas ousadas sobre a sua pátria. Exemplo, pois é um homem com larga experiência política, que demonstrou competência quando no poder como parlamentar, governador e ministro de Estado, e honestidade, sem nunca ter sido acusado de nenhum ato de corrupção. Militância, por sua vocação patriótica de rodar o Brasil mobilizando o povo com sua indignação e ideais. A essa militância, inclusive, deve ser incluída a entrada de João Santana no time de Ciro justamente para dar o toque final de comunicação que só a genialidade do marqueteiro baiano poderia dar.
“Prefiro Ciro” sintetiza todos esses aspectos e resolve qualquer dificuldade discursiva que a “Turma Boa” com suas florezinhas no Twitter possam ter para levar o Projeto Nacional para corações e mentes de toda a população brasileira. Em 2021, João Santana mostrou a que veio. 2022 é logo ali.
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
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