Hoja saiu uma entrevista no Estado de Minas com o Presidente brasileiro Mário Mello. E estou acrescentando outras entrevistas mais antigas para a Veja e Olhar digital...
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Segurança a cada passo da compra
Para Mario Mello, a melhor propaganda são os 200 milhões de clientes da empresa |
Como o senhor avalia o e-commerce no Brasil?
Vejo três dimensões para impulsionar esse setor aqui. Primeiro, a infraestrutura: as pessoas estão comprando mais computadores e há investimento em acesso à internet. Segundo, o estilo de vida: o trânsito, por exemplo, está piorando de forma agressiva. Terceiro, há cada vez mais oferta e as pessoas querem experimentar novos serviços, como ocorreu nos últimos dois anos com as compras coletivas. Essas três características são vetores aceleradores do e-commerce. As pessoas estão indo menos às lojas das ruas, pois querem conveniência e rapidez. Há uma migração.
Os brasileiros ainda estão resistentes a fazer compras on-line, principalmente por conta da segurança. Como convencê-los de que é seguro?
Segurança em compras na internet não é só estar escrito “seguro” ou ter o cadeado no navegador. Segurança é ter de digitar o número do cartão apenas uma vez para todas as operações e compras. É preciso ter em mente que, a cada página em que se adquire algum produto, os dados do cartão estarão armazenados. A informação está espalhada. Por isso, é melhor uma empresa guardando os seus dados do que várias. Somos a única empresa no Brasil com certificação da Payment Card Industry (PCI), que garante a total segurança dos dados. O nosso grande desafio no Brasil é o que chamamos de experimentação. Depois que mostramos como funciona e a pessoa realiza a primeira compra, ela não quer saber de outro sistema. Temos depoimentos mostrando que indivíduos se irritam quando não encontram a opção do PayPal, pois têm de preencher cadastros gigantescos. Focamos na conveniência. Nenhuma empresa de aviação, por exemplo, faz propaganda dizendo que é segura, mas sim que é rápida ou confortável. Conosco ocorre o mesmo. Seguros nós somos, mas queremos mostrar que é prático comprar com o PayPal. A melhor propaganda são os 200 milhões de clientes no mundo cadastrados e nenhum registro de problemas com a segurança.
A classe C vai ser responsável por aumentar as vendas do comércio virtual. Qual o impacto dessa classe para o PayPal?
Por enquanto, nossa primeira fase é de ganho de mercado. Hoje, o foco é como demonstrar para o cliente e os vendedores que existe uma forma mais segura para comprar. Quando olhamos para a classe C, vemos que ela está comprando mais computadores e pela internet e, assim, ela virá por consequência. Não temos uma estratégia específica para esse público.
Em pouco mais de um ano de operações, qual balanço o senhor faz do PayPal no Brasil?
Estamos muito satisfeitos. Tínhamos uma base de 1 milhão de clientes cadastrados antes de começar a operar. São pessoas que abriram contas no site norte-americano e migraram para o sistema brasileiro. Hoje, estamos com 3 milhões de usuários. Começamos também com poucos comércios eletrônicos parceiros e hoje temos mais de 30 mil utilizando os serviços. Há ainda as grandes empresas que nos procuraram para utilizar a plataforma, como a Vivo, na qual é possível fazer recargas de celular pré-pago, e varejistas.
Quais as vantagens para as empresas utilizarem o sistema do PayPal?
De maneira geral, a conveniência. Em sites que não utilizam o sistema, é preciso digitar todas as vezes o número do cartão de crédito. No PayPal, esse processo é feito uma única vez. Com isso, reduzimos o abandono das compras e as fraudes. Em média, a cada 100 clientes que entram em sites para fazer compras, 60 as concluem quando utilizam o PayPal. Quando o nosso sistema não está presente, esse número cai para 25. Outras pesquisas mostram que 50% das pessoas desistem de adquirir produtos por causa do cadastro demorado e cheio de informações. Transformamos seis passos em apenas dois, o que aumenta o lucro para o vendedor.
O Brasil é prioridade para o PayPal?
Sim, primeiro por conta do índice de aumento do número dos internautas no Brasil. Segundo, por causa do potencial de crescimento econômico e do e-commerce, de cerca de 30%. Continuamos crescendo lá fora com índices de 17% por ano. Mas, quando olhamos para cá, o potencial é bem maior. Vemos uma distribuição do poder de comércio virtual saindo dos países mais maduros e indo para mercados emergentes. Há três anos, o Brasil não tinha infraestrutura para receber o PayPal. Agora, já podemos investir fortemente aqui.
Antes de o PayPal chegar por aqui, já havia empresas com a mesma proposta. Como fica a concorrência?
Costumo dizer que nunca um país teve tantas soluções PayPal. Tem as do Uol, do Mercado Livre… Mas nenhuma oferece o nível de segurança igual ao nosso. Elas não têm aceitação internacional e, com o mercado brasileiro se tornando global, não há como estrangeiros utilizarem essas plataformas.
Algumas empresas aceitam pagamentos por meio do smartphone. Quando o PayPal vai entrar nesse mercado no Brasil?
Há duas vertentes que devem ser exploradas. A primeira é a criação de sites para comércios que facilitam a compra dos clientes. Há três anos, a empresa tinha quase zero de retorno nos meios móveis, e no ano passado chegamos a US$ 4 bilhões de faturamento com aquisições feitas por celular. Há um crescimento enorme desse canal. O que mostramos é que com o PayPal não é preciso digitar o número do cartão naquelas teclas pequenas ou no touchscreen do aparelho. As informações estão gravadas no sistema. Em breve, vamos anunciar parecerias com comércios no Brasil que criaram grandes sites de mobile com PayPal. O segundo ponto é viabilizar o pagamento por meio do celular para autônomos e profissionais liberais. Assim, um motorista de táxi, por exemplo, pode aceitar pagamento por cartão de crédito por meio do smartphone. Nos Estados Unidos, um dos mercados que mais crescem nesse tipo de comércio, lançamos o Here, que viabiliza qualquer celular como uma plataforma de pagamento. No Brasil, para isso funcionar, é preciso que o hardware tenha leitura de chip e estamos trabalhando para viabilizar essa solução.
E quanto às startups brasileiras, quais os planos da empresa para esse segmento?
Eles são o nosso coração. Vivemos dos pequenos e médios empresários. Fizemos parcerias com as empresas de hospedagem de e-commerce no Brasil. Temos também, mensalmente, encontros para mostrar os desafios e fomentar as melhores práticas do comércio virtual para pequenos empreendedores. Hoje, diria que a PayPal está trabalhando com pelo menos 50 startups com projetos de comércio virtual.
Entrevista na Revista Veja 30/08/2011 às 7:00
‘Brasil será um dos cinco maiores mercados do PayPal’
Recentemente, o Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) revelou que o Brasil tem cerca de 12 milhões de consumidores on-line,
o equivalente a 19% do total de usuários de internet no país. Esse
número, é claro, tende a crescer. O PayPal, maior plataforma de
pagamento on-line do mundo, quer abocanhar parte da montanha do dinheiro
que esses brasileiros gastam. Criada em 1998 por Peter Thiel e Max
Levchin, a empresa possui mais de 100 milhões de cadastrados no planeta,
o que proporcionou um faturamento de 97 bilhões de dólares em 2010,
fruto da comissão (que varia de 5,4% a 6,4%) calculada a partir do valor
das operações de compra e venda e cobrada do vendedor. No Brasil, são
2,5 milhões de cadastrados, sendo que o país já registra o maior
crescimento de usuários do serviço em todo o planeta. “Nosso objetivo é
ser uma das cinco principais filiais do PayPal no mundo”, diz Mario
Mello, presidente do PayPal no Brasil. Confira a seguir a entrevista que
ele concedeu ao site de VEJA:
Qual é a situação do PayPal no Brasil? O Brasil está em franca expansão e segue como o país que registra o maior crescimento do PayPal no mundo. No ano passado, quando nos instalamos oficialmente no país, tínhamos dois funcionários. Hoje, cem pessoas distribuídas em dois escritórios na capital paulista são profissionais do PayPal. E continuamos em processo de contratações neste momento. Nosso princípio é o mesmo da matriz americana: transformar tecnologia em valor agregado ao cliente. O que nos faz ter cada vez mais adeptos é a proteção total ao usuário. Figuramos entre os 20 maiores mercados da empresa. Em quatro ou cinco anos, nosso objetivo é ser uma das cinco principais filiais do PayPal no mundo.
O próximo desafio é trabalhar com pagamentos em dispositivos móveis? Em todo o planeta, o PayPal pensa em duas novas perspectivas – mobilidade e social, uma realidade existente nos Estados Unidos e que, nos próximos anos, desembarcará no Brasil com maior intensidade. Dois em cada dez americanos que usam o Ebay (proprietária do PayPal) usam dispositivos móveis para realizar compras. Nossas últimas operações (a empresa adquiriu a ferramenta de compras locais Milo e o aplicativo de iPhone, RedLaser) deixam evidente nossa estratégia.
Como garantir que o cliente não perderá seu dinheiro, caso compre em alguma loja virtual que use o PayPal? No Brasil, somos a única empresa a ter o nível de segurança 4 (o PCI – Payment Card Industry Data Security Standard). No mundo, esse leque de empresas é maior – a Amazon, por exemplo, está no nível 4. Caso ocorra algum problema, nós garantimos o ressarcimento ao cliente.
Recentemente, o Google entrou no segmentos de pagamento on-line. É seu principal rival? O Google é um competidor de alto nível, que respeitamos muitos, mas ainda somos a empresa mais segura no setor em todo o mundo. Eu não me espantaria se outras grandes companhias como Apple e Facebook criassem modelos semelhantes ao nosso. Hoje, qualquer desenvolvedor pode criar um sistema de pagamento eletrônico. O grande problema é garantir total segurança ao usuário – anualmente, uma auditoria analisa os investimentos em infraestrutura e determina o nível de segurança dessas empresas: em 2010, apenas 0,18% do faturamento do PayPal foi perdido em fraudes.
Como o PayPal trabalha com os sites de compras coletivas? Esse segmento se tornou, em tão pouco tempo, uma nova vitrine para a empresa. Sua popularidade nos atraiu e nossos serviços estão disponíveis nos principais sites de compras coletivas. Nos últimos meses, no entanto, fizemos uma única modificação no sistema de pagamento nos modelos de crowdfunding, que começam a ganhar terreno. Para atender à demanda, guardamos a informação de quem faz o pagamento, uma vez que a fatura só irá cair, de fato, se o projeto for aprovado e conseguir obter o dinheiro suficiente.
Depois do pedido de boicote feito pelos crackers do LulzSec e Anonymous (segundo os grupos, o PayPal colaborou com o FBI, fornecendo dados de seus usuários), houve uma queda de uso? Mesmo com um pedido maciço de dois grupos crackers, o PayPal não sofreu nenhuma alteração ou queda em seu sistema.
Ao viabilizar pagamentos on-line, o PayPal pretende aposentar a antiga carteira? Acredito que não. A internet não extinguiu o rádio ou a TV, por exemplo. Em curto prazo, aposto que o PayPal não substitui a carteira física. Mas, com a penetração cada vez maior de smartphones no Brasil, posso garantir que o PayPal vai buscar a popularização do pagamento on-line no país.
O senhor acredita que o mercado de tecnologia pode viver uma bolha, como a ocorrida em 2000? Hoje, vivemos outro momento. No início do século XXI, o terreno da web não era desbravado por muitos usuários – era uma cidade interligada quase sem população. Portanto, o retorno financeiro era irrisório. Hoje, a internet se tornou um economizador de tempo: muitos já fazem compras diretamente do computador. De fato, a relevância do comércio eletrônico é alta e, com o uso cada vez mais intenso de dispositivos móveis, vai permitir a criação de novos negócios no setor.
Qual é a situação do PayPal no Brasil? O Brasil está em franca expansão e segue como o país que registra o maior crescimento do PayPal no mundo. No ano passado, quando nos instalamos oficialmente no país, tínhamos dois funcionários. Hoje, cem pessoas distribuídas em dois escritórios na capital paulista são profissionais do PayPal. E continuamos em processo de contratações neste momento. Nosso princípio é o mesmo da matriz americana: transformar tecnologia em valor agregado ao cliente. O que nos faz ter cada vez mais adeptos é a proteção total ao usuário. Figuramos entre os 20 maiores mercados da empresa. Em quatro ou cinco anos, nosso objetivo é ser uma das cinco principais filiais do PayPal no mundo.
O próximo desafio é trabalhar com pagamentos em dispositivos móveis? Em todo o planeta, o PayPal pensa em duas novas perspectivas – mobilidade e social, uma realidade existente nos Estados Unidos e que, nos próximos anos, desembarcará no Brasil com maior intensidade. Dois em cada dez americanos que usam o Ebay (proprietária do PayPal) usam dispositivos móveis para realizar compras. Nossas últimas operações (a empresa adquiriu a ferramenta de compras locais Milo e o aplicativo de iPhone, RedLaser) deixam evidente nossa estratégia.
Como garantir que o cliente não perderá seu dinheiro, caso compre em alguma loja virtual que use o PayPal? No Brasil, somos a única empresa a ter o nível de segurança 4 (o PCI – Payment Card Industry Data Security Standard). No mundo, esse leque de empresas é maior – a Amazon, por exemplo, está no nível 4. Caso ocorra algum problema, nós garantimos o ressarcimento ao cliente.
Recentemente, o Google entrou no segmentos de pagamento on-line. É seu principal rival? O Google é um competidor de alto nível, que respeitamos muitos, mas ainda somos a empresa mais segura no setor em todo o mundo. Eu não me espantaria se outras grandes companhias como Apple e Facebook criassem modelos semelhantes ao nosso. Hoje, qualquer desenvolvedor pode criar um sistema de pagamento eletrônico. O grande problema é garantir total segurança ao usuário – anualmente, uma auditoria analisa os investimentos em infraestrutura e determina o nível de segurança dessas empresas: em 2010, apenas 0,18% do faturamento do PayPal foi perdido em fraudes.
Como o PayPal trabalha com os sites de compras coletivas? Esse segmento se tornou, em tão pouco tempo, uma nova vitrine para a empresa. Sua popularidade nos atraiu e nossos serviços estão disponíveis nos principais sites de compras coletivas. Nos últimos meses, no entanto, fizemos uma única modificação no sistema de pagamento nos modelos de crowdfunding, que começam a ganhar terreno. Para atender à demanda, guardamos a informação de quem faz o pagamento, uma vez que a fatura só irá cair, de fato, se o projeto for aprovado e conseguir obter o dinheiro suficiente.
Depois do pedido de boicote feito pelos crackers do LulzSec e Anonymous (segundo os grupos, o PayPal colaborou com o FBI, fornecendo dados de seus usuários), houve uma queda de uso? Mesmo com um pedido maciço de dois grupos crackers, o PayPal não sofreu nenhuma alteração ou queda em seu sistema.
Ao viabilizar pagamentos on-line, o PayPal pretende aposentar a antiga carteira? Acredito que não. A internet não extinguiu o rádio ou a TV, por exemplo. Em curto prazo, aposto que o PayPal não substitui a carteira física. Mas, com a penetração cada vez maior de smartphones no Brasil, posso garantir que o PayPal vai buscar a popularização do pagamento on-line no país.
O senhor acredita que o mercado de tecnologia pode viver uma bolha, como a ocorrida em 2000? Hoje, vivemos outro momento. No início do século XXI, o terreno da web não era desbravado por muitos usuários – era uma cidade interligada quase sem população. Portanto, o retorno financeiro era irrisório. Hoje, a internet se tornou um economizador de tempo: muitos já fazem compras diretamente do computador. De fato, a relevância do comércio eletrônico é alta e, com o uso cada vez mais intenso de dispositivos móveis, vai permitir a criação de novos negócios no setor.
Entrevista no Olhar digital no dia 18 de Setembro de 2011 | 15:46h
Entrevista com Mario Mello, presidente do PayPal blog da Kauplus - Abril 2012 http://blog.kauplus.com.br
Mario Mello, presidente do PayPal no Brasil |
Esta semana conversamos com o Mario Mello, presidente do PayPal no Brasil. Fomos super bem recebidos em seu escritório na região da Av. Paulista e trocamos figurinhas sobre a evolução do e-commerce no Brasil. O Kauplus tem crescido bastante e o PayPal tem se mostrado um importante parceiro para nós e para nossos lojistas.
Esta entrevista é uma ótima oportunidade para que você conheça mais sobre: Mario Mello, e-commerce, PayPal e meios de pagamento no Brasil.
Nós sabemos que sua carreira cresceu em ritmo acelerado e temos curiosidade de conhecer mais sobre a sua história. Quem é o Mario Mello?
Eu sou um pai, um marido, tenho duas filhas. Na vida pessoal, eu gosto muito de cozinhar e de viajar. Minha formação acadêmica é em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP e tenho 22 anos de experiência profissional. Eu sempre tive muitas oportunidades em minha carreira. Eu costumo brincar que eu tive muitos chefes loucos que me deram oportunidades muito cedo. Por exemplo, comandei as operações de cartões no Bank Boston com 26 anos e fui vice-presidente executivo da Visa para a América Latina com 34.
Hoje, como chefe, você também oferece essas oportunidades para os seus funcionários?
Sim, eu tenho um processo de autocrítica grande com relação a isso. Eu costumo avaliar se as oportunidades que estou oferecendo são tão agressivas quanto as oportunidades que recebi. De uns tempos pra cá, percebi que existem certas competências que as pessoas desenvolvem muito cedo e independem de idade. Eu tento encontrar essas competências e oferecer avenidas para que elas possam percorrer um caminho mais rápido.
No meu caminho, eu também fui diretor do Banco Real e criei a área de varejo do Banco Safra, e há 2 anos recebi a oportunidade de liderar o PayPal no Brasil.
Ao entrar no PayPal, você deixou a área financeira e mergulhou em e-commerce. Como você encarou essa mudança?
Eu sempre tive um viés muito forte em produtos e pagamentos. O PayPal queria alguém com perfil especializado em pagamentos no mercado brasileiro e que tivesse experiência com gestão de P&L (profit and loss, ou, em português, lucro e prejuízo). Era preciso alguém com competências para gerir o negócio e encontraram essas características em mim. O e-commerce realmente era uma novidade para mim, mas lidei muito bem com todos os desafios que surgiram.
Além dos desafios com e-commerce, quais têm sido os principais desafios em assumir o PayPal?
Nós temos um grande desafio de evangelização, queremos mostrar que é possível comprar de forma rápida e segura na Internet. Os brasileiros e os comércios estão acostumados a um processo de checkout pré-histórico, com passos complexos e pedidos de senhas e informações desnecessárias. O PayPal tem uma tecnologia que permite fazer tudo isso em dois cliques, aumentando conversão e faturamento de vendas.
Nós nos importamos muito com a questão da segurança e os consumidores sabem disso. Segurança, para nós, é o cliente digitar seu número de cartão apenas uma vez e poder fazer compras onde quiser. Com isso, os riscos envolvidos em transações com esse cartão são muito menores. Se o consumidor tiver que digitar o número de seu cartão várias vezes, ele estará expondo suas informações financeiras em diversos pontos na Internet e isso se torna um risco.
Além do grande desafio de evangelização, também temos desafios comuns, como busca de talentos, comando de operação (passando de 2 funcionários para 100) e articulação de plano estratégico.
Falando mais sobre o PayPal, quais seriam as principais vantagens de usá-lo no Brasil?
Nós temos que separar esta pergunta em duas partes: vantagens para o comprador e para o vendedor.
Para o comprador, a experiência de compra é a mais segura e o PayPal é o único sistema com nível 1 de segurança no mundo. Com isso, podemos oferecer um benefício exclusivo: o PayPal é o único sistema de pagamentos no Brasil que oferece proteção ao comprador* em contrato. Se o comprador não receber o produto em até 45 dias, ele tem seu dinheiro de volta. Nestes casos, o PayPal absorve o prejuízo.
Para o vendedor, também oferecemos a proteção ao vendedor* em contrato, em que nos comprometemos a enviar o dinheiro ao vendedor mesmo que ocorra algum problema com o pagamento após sua aprovação. E não é uma promessa de marketing, é um procedimento contratual. Além disso, pelo fato da nossa tecnologia ser segura, podemos oferecer um checkout muito mais simples. Conseguimos transformar um processo de compra de 6 ou 7 etapas em apenas 2, aumentando muito a conversão de vendas. Nós temos números que mostram que a cada 100 produtos que entram em um carrinho de compras, apenas 25 são de fato comprados. Com o PayPal, esse número aumenta para 60.
Temos vários exemplos de comércios que estão impressionados com nossa conversão e é por isso que Peixe Urbano, Ponto Frio, Vivo, Polishop e outras grandes empresas estão escolhendo PayPal como solução diferenciada de pagamentos. Quem entende de segurança e de conversão, escolhe PayPal. Por isso acreditamos muito na nossa parceria e ficamos honrados com o Kauplus ter nos escolhido como parceiro.
* observe todas as condições dos contratos caso se interesse pelos benefícios
Uma dúvida comum de nossos vendedores é a respeito das taxas do meio de pagamento. Nos Estados Unidos, o PayPal cobra taxa de transação de cerca de 3% e no Brasil de 6,4%. Gostaríamos de entender o motivo desta diferença e como essa taxa é formada.
Isso me lembra uma conversa que tive com um grande vendedor de computadores. Ele dizia "eu quero a taxa dos Estados Unidos" e eu falava "tudo bem, mas então você me vende computador pelo preço de lá". Eu estou falando isso para dar uma preliminar da resposta. Essa é uma pergunta inteligente e por isso a resposta é complexa.
Em primeiro lugar, o Brasil é o único país do mundo que cobra impostos sobre a tarifa de transação. Segundo, no Brasil é comum repassar o dinheiro para o vendedor 30 dias após o recebimento do pagamento, e, nos Estados Unidos, o comum é repassar em 48 horas. Como o PayPal repassa o dinheiro para o vendedor em 24 horas, existe o custo de antecipação do pagamento. Além disso, a ocorrência de fraudes no Brasil é superior à dos Estados Unidos e como o PayPal protege a transação, existem custos maiores.
A taxa no Brasil é formada pelos 3% americanos + impostos + fundo de antecipação de pagamentos + controle de fraudes. No Brasil, a taxa final é tão competitiva quanto a taxa americana é competitiva nos Estados Unidos.
John Donahoe, CEO do Ebay Inc. |
Qual a importância do Brasil para o PayPal?
O Brasil é crítico para o PayPal. Para se ter uma ideia, o John Donahoe, CEO do Ebay Inc. (controladora do PayPal), veio ao Brasil para lançar as operações brasileiras. Eu lembro que ele falou "o que é mais difícil? dinheiro, recursos ou o meu tempo?". Os dias que ele dedicou para iniciar as operações brasileiras demonstram o foco do PayPal. O nosso objetivo é ser líder no mercado brasileiro e temos recursos e prioridades da matriz americana para executar um plano ambicioso.
Quais são os maiores mercados do PayPal e como o Brasil vem crescendo?
Nosso maior mercado é os Estados Unidos, em segundo a Inglaterra e em terceiro a Alemanha. O Brasil tem uma curva de crescimento muito forte e sobe no ranking quase todo dia, mas estamos operando aqui há apenas 1 ano. Estamos trabalhando para nos próximos 3 anos sermos um dos 5 maiores mercados do PayPal no mundo.
Você poderia revelar alguns números do PayPal no Brasil e no mundo?
Hoje temos mais de 3 milhões de compradores no Brasil e mais de 200 milhões no mundo. Estamos com 30 mil lojas operando com PayPal no Brasil e mais de 30% dos maiores vendedores brasileiros já aceitam PayPal. Estamos com boa presença com os grandes varejistas, com o empreendedor digital e com o long tail, no qual o Kauplus tem ajudado bastante.
No mundo, fizemos cerca de 112 bilhões de dólares em movimentações financeiras e crescemos mais de 17% ano a ano. Uma tendência que estamos observando é que transações via celulares e smartphones estão crescendo e já representam cerca de 4% do nosso faturamento, sendo que há poucos anos era zero.
Nossa última pergunta é sobre Social Commerce. Sabemos que a forte chegada do Facebook no Brasil impulsionou ainda mais este mercado. Como você enxerga Social Commerce e as oportunidades que estão surgindo para vendedores?
Eu acho que as interações mercantis são geradas através de interações sociais. Isso acontece desde o início das civilizações e está presente na natureza das interações humanas. Então, quanto mais interações sociais um vendedor gerar, mais oportunidades de transações mercantis vão surgir.
O desafio neste momento é encontrar formas inteligentes de apresentar produtos em relações sociais. No Ebay, um exemplo que funcionou bem foi: quando uma pessoa estava em dúvida sobre qual produto comprar, ela pedia a opinião dos amigos e se sentia mais segura para concluir a compra.
Social Commerce é algo muito novo e tem oportunidades enormes de se desenvolver. Minha recomendação é que o vendedor se alie a especialistas que entendam desse meio, e o Kauplus é um deles. Se você quer vender alguma coisa, você não pode não estar presente nas redes sociais.
O Kauplus agradece a oportunidade de entrevistar o Mario Mello. Se tiver mais questões que gostaria de ver respondidas ou sugestões para futuras entrevistas, deixe-nos seu comentário.
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Aqui um Faq sobre o PayPal
Depoimentos de comerciantes do PayPal: sobre segurança |
Proteção ao comerciante e ao comprador
|
“O PayPal tem o compromisso de garantir a segurança das transações. Isto realmente parece transmitir confiança aos compradores."
—Kurt Denke, BlueJeansCable.com
“O sistema do PayPal mantém meu índice de fraude praticamente em zero.”
—Floyd Hacker, FlashlightsUnlimited.com
"Com o PayPal, o valor da fraude é bem mais baixo... o que me poupa dinheiro."
—Dan Pritchett, LowCarbChocolates.com
“O PayPal foi uma das poucas empresas dispostas a tirar a segurança completamente dos nossos ombros e, mais importante, a ajudar a proteger nossos clientes.”
—Tim Schuler, RotoWire.com
“O PayPal ajuda a tornar os estornos uma parte mínima do nosso negócio… Os compradores sabem que o PayPal é a forma de pagamento em que podem confiar.”
—Lonny Paul, TigerDirect.com
"O bom do PayPal é que você não precisa de um servidor seguro presente no subsolo de sua empresa."
—Marla Cilley, FlyLady.net
Kurt Denke, BlueJeansCable.com
Kurt Denke e sua esposa Pam apreciam a segurança oferecida pelo PayPal tanto à sua empresa como aos seus clientes. Como o PayPal armazena as informações financeiras de todos os clientes em um servidor seguro, a bluejeanscable.com não precisa se preocupar com o risco associado ao manuseio dos números de cartão de crédito dos clientes.
Kurt faz questão de enfatizar para os clientes a segurança associada ao uso do PayPal. "Dizemos a eles que, quando decidimos configurar nosso próprio gateway de pagamento, tivemos de nos tornar especialistas em segurança da noite para o dia. Mas o PayPal tem seu negócio todo preso a pagamentos na web e está comprometida a garantir a segurança das transações. Isto realmente parece transmitir confiança aos compradores."
Floyd Hacker, FlashlightsUnlimited.com
À medida que aprendia os segredos do trabalho de comerciante on-line, Floyd veio a apreciar o modo como o PayPal mantinha um nível reduzido de estornos. “As pessoas me perguntam o tempo todo: ‘Você pode receber meu pagamento pelo telefone?’ Para ser franco, prefiro não fazer isso, porque os índices de fraude no crédito para pedidos pelo telefone estão crescendo cerca de 18% ou 20%. O sistema do PayPal mantém meu índice de fraude praticamente em zero.”
Floyd acredita que o processo de verificação de endereços confirmados e não confirmados do PayPal é fundamental para manter os índices de fraude reduzidos e deixar que ele gerencie o risco. “Quando o endereço [do comprador] não é confirmado, eu fico sabendo e aí quero falar com alguém antes de fazer a remessa. Provavelmente 90% do tempo eu consigo verificar esses endereços não confirmados e posso despachar os produtos.”
Floyd continua a confiar na segurança do PayPal. “O PayPal é mais seguro do que tentar eu mesmo administrar as transações com cartões de crédito. É mais seguro para meus clientes e, como resultado, eles se sentem mais seguros. Na verdade, para aqueles que me ligam e perguntam a respeito, eu digo: ‘Eu nem vejo as suas informações do cartão de crédito. Elas ficam armazenadas no servidor seguro do PayPal.’ ”
Dan Pritchett, LowCarbChocolates.com
Com a Política de proteção ao vendedor e os procedimentos de notificação do PayPal, Dan tem mais chance de reduzir as fraudes. “O processo de [lidar com] estornos e reclamações de compradores é mil vezes melhor com o PayPal, porque o PayPal trabalha tanto com o cliente quanto com o comerciante.”
Em contrapartida, Dan sente que o processo de estorno através de contas do comerciante o deixa de mãos atadas. "Quando ocorre um estorno através do fornecedor da conta de comerciante, chega uma carta pelo correio semanas depois e eles fornecem muito poucas informações. Isso me deixa com muito poucas opções."
“Mas, com o PayPal, eu não apenas recebo notificação imediata sobre a reclamação de um comprador, como também tenho a oportunidade de entrar em contato diretamente com ele. Como eu sei quem são e o que compraram, posso entrar em contato com eles ou enviar a eles o pedido de substituição, em vez de ter o dinheiro automaticamente retirado da minha conta.”
Para Dan, a Proteção ao vendedor do PayPal o ajuda a melhorar o serviço e reduzir os custos. ”O PayPal me dá a flexibilidade de cuidar melhor dos meus clientes. E com o PayPal, o valor da fraude é bem mais baixo... o que me poupa dinheiro."
Tim Schuler, RotoWire.com
Durante todo o processo de avaliação, o diretor de tecnologia da RotoWire.com havia insistido que não queria assumir o risco de armazenar as informações do cartão de crédito dos clientes. O PayPal foi a melhor opção para coletar e armazenar todas as informações dos clientes com segurança. "Para nós, o principal fator foi que o PayPal foi uma das poucas empresas dispostas a tirar a segurança completamente dos nossos ombros e, mais importante, a ajudar a proteger nossos clientes."
Lonny Paul, TigerDirect.com
Vários meses após a implementação, Lonny começou a notar uma tendência em suas transações do PayPal. Apesar de a TigerDirect.com tradicionalmente ter enfrentado índices de fraude on-line de 0,09%, o índice entre os compradores do PayPal era de apenas 0,05%.
“Analisando os estornos, os números do PayPal são mesmo extremamente baixos. Outros métodos de pagamento não têm nem de longe a tecnologia que o PayPal integrou aos seus serviços para nos proteger contra fraudes. O PayPal ajuda a tornar os estornos uma parte mínima do nosso negócio."
A Proteção contra fraude do PayPal também ajudou a aumentar as vendas da TigerDirect.com. "As pessoas que normalmente evitam transações on-line por questões de segurança estão usando satisfeitas o PayPal", afirma Lonny. --- Os compradores sabem que o PayPal é o método de pagamento em que podem confiar." E muitos dos que não pagariam diretamente através do nosso site estão satisfeitos em usar o PayPal.”
Marla Cilley, FlyLady.net
Foram os recursos de segurança do PayPal que realmente atraíram Marla. "Quando eu estava começando, conversei com o meu banco sobre a configuração de um servidor seguro que dava tanto problema. "O bom do PayPal é que você não precisa de um servidor seguro presente no subsolo de sua empresa. O PayPal contém os números de cartão de crédito em seu banco de dados. Meus funcionários nunca os veem, então não há nada nos meus servidores com que eu precise me preocupar em termos de proteção."
Para Marla, a segurança do PayPal foi um grande motivo para iniciar um negócio on-line. "Sem o PayPal, eu gastaria milhares de dólares [criando segurança on-line]. As pessoas estão sempre me perguntando como fazer negócios na Internet e eu digo a elas que o 'PayPal é o único caminho'."
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