Entrou José Maria Marin no lugar... E o Juca Kfouri nem comemorou... Agora a briga é contra esse ex-político da época da ditadura que supostamente seria conivente com as torturas. Primeiro veio a história que ele fez gato com o vizinho, ele gastava energia e o vizinho pagava... Depois uma petição criada pelo filho do Wladimir Herzog, morto na época da ditadura, pedindo a saída do José Maria Marin.
Agora apareceram vídeos no youtube que parece uma escuta telefônica, uma o José Marin fala mal do Ministro de Esporte do governo Dilma, na outra ele nervoso diz que "nem conheço vocês se te pegarem".
Vou atualizar esse post com todas as informações sobre o caso
O gato de José Maria Marin
Um respeitado cidadão brasileiro que prefere não ser citado, mas que certamente testemunhará na Justiça se for o caso, mora no mesmo prédio de José Maria Marin.
Um dia passou a estranhar o alto valor de sua conta de luz, em milhares de reais.
Solicitou então verificação da empresa fornecedora de eletricidade e descobriu que pagava, além seu consumo, o do vizinho futeboleiro.
Que, constrangido diante do gato flagrado, se prontificou a desfazer o cambalacho.
As relações de boa vizinhança foram preservadas e a vítima preferiu calar delicadamente, embora em pelo menos uma ocasião tenha contado o episódio para mais de uma pessoa — e confirmado depois para este que vos fala.
Reflita você sobre em que mãos estão a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil.
Pondere a presidenta da República se não há nada a fazer em relação a personagem tão bizarro.
Porque, se não houver, o planeta o verá abrindo a Copa do Mundo?
Ligeira história da velha República
Não vá o sapateiro além dos sapatos e o jornalista além dos fatos.
O que aqui relato o faço apenas para esclarecer, embora sabedor do
insucesso da empreitada, porque o pior surdo é o que não quer ouvir.Havia em 1964 um governo confuso e fraco no Brasil, presidido por um certo JG que havia sido eleito como vice-presidente do renunciante amalucado JQ, que havia sucedido JK, predestinado a voltar ao posto nas eleições previstas para o ano seguinte, 1965.
JG tinha o apoio de setores progressistas para fazer certas reformas que se impunham num país profundamente desigual, mas foi derrubado por um golpe dado por militares que rasgaram a Constituição, fartamente apoiado por uma sociedade civil cínica, dos jornalões aos papa-hóstias, com Deus pela Família e a Propriedade.
O alegado risco de o Brasil se tornar comunista, ou entrar para a órbita soviética, era mais ou menos o mesmo que a Seleção Brasileira, então bicampeã mundial de futebol, perdesse um jogo contra o time infantil dos Estados Unidos.
O tempo engrossou, houve quem reagisse ao golpe, alguns poucos políticos de caráter, intelectuais sensíveis, artistas corajosos e, sobretudo, estudantes.
De indignação em indignação, de repressão em repressão, o tempo foi fechando até que a ditadura de fachada cordial se assumiu como tal, com o quinto Ato Institucional, que fechou o Congresso Nacional, suspendeu os direitos individuais, o diabo a quatro, ou melhor, a cinco.
Então, como disse não Lenin, nem Mao, muito menos o Che Guevara, mas John Kennedy, “aqueles que fazem da revolução pacífica algo impossível, farão que a revolução violenta seja inevitável”.
JG, JQ, JK, Luís Carlos Prestes, João Amazonas, FHC, os da política, estavam todos cassados pelos golpistas de 64, entre eles Adhemar de Barros, o governador de São Paulo do “rouba mas faz”, o líder integralista Plínio Salgado, por meio de quem, por sinal, nosso dedo-duro José Maria Marin entrou para a política, ligando-se mais tarde aos malufistas, a quem traiu.
Assim, patriotas equivocados como alguém disse depois, pegaram em armas para, de maneira suicida e indignada, tentar derrubar a inabalável ditadura que, com seu poder férreo, abusou da tortura, das mortes e dos desaparecimentos de seus inimigos.
E é disso, apenas disso, que se trata agora, por meio das Comissões da Verdade espalhadas pelo país.
Contar tintim por tintim quem torturou, quem matou, quem alcaguetou ou foi cúmplice da barbárie.
Os que resistiram, por mais erros que tenham cometido, lutavam contra quem usurpou o processo democrático e, mesmo em busca de uma outra ditadura, a tal do proletariado, foram punidos com a prisão, morte, exílio, sumiço e, pior de tudo, torturas.
Em seguida, pela via da política, vieram a distensão lenta, gradual e segura, nem tão gradual nem tão segura, a anistia, que não significa esquecimento, as Diretas Já!, derrotadas, a Nova República que de nova não teve nada a ponto de ser esquecida, o impedimento dos colloridos e os mensalões tucanos e petistas.
Hoje, com um país, apesar de tudo, melhor que o de antes, busca-se apurar os crimes do Estado.
Porque o Estado é o Estado e jamais poderá argumentar com a lei do talião, olho por olho, dente por dente.
Simples assim.
A não ser, é claro, para os nostálgicos da ditadura.
Daí o presidente do COL e da CBF estar em maus lençóis, em tal desespero que usa a página da CBF. ou políticos subalternos, para tentar explicar o inexplicável
Brasil e Itália jogam enquanto Romário pede a prisão do presidente da CBF e do COL
Um jogão hoje, às 16h30, em Genebra, na Suíça, entre os maiores
ganhadores de Copas do Mundo, nada menos do que nove, cinco do Brasil,
quatro da Itália.
Duas seleções que estão longe de ser o que já foram, mas que sempre serão do Primeiro Mundo do futebol.
O time brasileiro atrás de uma vitória contra um grande, coisa que Mano Menezes não conseguiu e que Felipão também ficou devendo em sua reestreia, ao perder para a Inglaterra.
Jogo imperdível, literalmente.
Pena que em meio a mais uma crise no comando da CBF depois que foi divulgada uma gravação que mostra um José Maria Marin irado e falando palavrões diante de supostas negociatas que envolveriam seu sucessor, Marco Polo del Nero, negociatas que Marin usa para fazer ameaças em vez de denunciá-las.
Eventual gota d’água para que o governo brasileira intervenha, ao menos, no COL, para evitar que tão triste figura, a de Marin, represente o país na Copa do Mundo, e motivo para o deputado Romário pedir a prisão do cartola em seu twitter.
Gota d’água que serviu para que a petição pública “Fora Marin” tenha atingido a meta de 50 mil assinaturas.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 21 de março de 2013.
Duas seleções que estão longe de ser o que já foram, mas que sempre serão do Primeiro Mundo do futebol.
O time brasileiro atrás de uma vitória contra um grande, coisa que Mano Menezes não conseguiu e que Felipão também ficou devendo em sua reestreia, ao perder para a Inglaterra.
Jogo imperdível, literalmente.
Pena que em meio a mais uma crise no comando da CBF depois que foi divulgada uma gravação que mostra um José Maria Marin irado e falando palavrões diante de supostas negociatas que envolveriam seu sucessor, Marco Polo del Nero, negociatas que Marin usa para fazer ameaças em vez de denunciá-las.
Eventual gota d’água para que o governo brasileira intervenha, ao menos, no COL, para evitar que tão triste figura, a de Marin, represente o país na Copa do Mundo, e motivo para o deputado Romário pedir a prisão do cartola em seu twitter.
Gota d’água que serviu para que a petição pública “Fora Marin” tenha atingido a meta de 50 mil assinaturas.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 21 de março de 2013.
Mais um áudio explosivo de Marin
É estarrecedor.
Mais uma gravação de José Maria Marin dizendo a um interlocutor que nāo aparece ( ou seria um monólogo?) o que ele dirá aos irmãos Balsimelli, donos da BWA, que exploram a maioria dos estádios brasileiros.
O que fica claro, e é gravíssimo, é que Marin sabe de coisas que usa para ameaçar seus pares.
O que não fica claro é quem gravou, embora a informação inicial é a de que tenha sido o próprio Marin e a esquecido em algum lugar, algo, no mínimo, bizarro.
Nota do blog: o texto que introduz o áudio é de responsabilidade de quem o publicou no Youtube.
E a petição “Fora Marin!” segue AQUI, já com mais de 48 mil assinaturas.
Resta uma constatação: que o governo não intervenha na CBF é compreensível e prudente.
Mas que não convença a Fifa de que é necessário intervir no COL é indesculpável.
Porque alguém com estes modos, além do passado indecoroso, não pode representar o país numa Copa do Mundo.
Mais uma gravação de José Maria Marin dizendo a um interlocutor que nāo aparece ( ou seria um monólogo?) o que ele dirá aos irmãos Balsimelli, donos da BWA, que exploram a maioria dos estádios brasileiros.
O que fica claro, e é gravíssimo, é que Marin sabe de coisas que usa para ameaçar seus pares.
O que não fica claro é quem gravou, embora a informação inicial é a de que tenha sido o próprio Marin e a esquecido em algum lugar, algo, no mínimo, bizarro.
Nota do blog: o texto que introduz o áudio é de responsabilidade de quem o publicou no Youtube.
E a petição “Fora Marin!” segue AQUI, já com mais de 48 mil assinaturas.
Resta uma constatação: que o governo não intervenha na CBF é compreensível e prudente.
Mas que não convença a Fifa de que é necessário intervir no COL é indesculpável.
Porque alguém com estes modos, além do passado indecoroso, não pode representar o país numa Copa do Mundo.
O presidente da CBF, José Maria Marin, abriu as portas de sua casa e recebeu apresentador Wanderley Nogueira, da Rádio Jovem Pan. Em entrevista exclusiva ao portal, Marin respondeu sobre assuntos polêmicos do passado.
O deputado Romário voltou a discursar na Câmara Federal para abordar os escândalos que cercam a CBF.
Abaixo, o discurso integral, com destaques feitos pelo blog, em negrito:
Senhor Presidente e prezados colegas parlamentares:
Não era meu propósito voltar ao assunto nesta semana, mas um novo áudio que está nas redes sociais me motivou vir a esta tribuna para insistir na necessidade urgente de darmos novo rumo à direção geral do nosso futebol profissional.
Nos meus dois últimos discursos, trouxe fartas informações sobre a suspeita gestão do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, que também preside o Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014.
Naqueles pronunciamentos, também insisti no vínculo político do Senhor Marin com regime militar, quando ele era filiado à ARENA, partido de sustentação da ditadura.
Já me referi ao milionário faturamento da CBF em nome da Seleção Brasileira, sem que saibamos o destino do dinheiro faturado em nome de uma instituição que explora os símbolos nacionais, como nossa Bandeira e o Hino.
As suspeitas de irregularidades não se esgotam no Senhor Marin, mas se estendem à diretoria, em especial ao vice-presidente da CBF, Marco Paulo del Nero.
Faço mais esta manifestação, avançando nos graves problemas que envolvem a CBF e, por extensão, o Comitê Organizador da Copa 2014, por dever de ofício e por obrigação política, assim como seguindo os princípios de idoneidade defendidos por meu partido, o PSB.
Começo esta manifestação citando o cronista Juca Kfouri, em seu blog.
(abre aspas)
“José Maria Marin tem sua vida ligada àqueles que sustentaram a ditadura brasileira. Fez discursos publicamente em favor do assassino, sequestrador e torturador Sérgio Fleury. Apoiou os movimentos que levaram a tortura, morte e desaparecimento de centenas de brasileiros. O caso mais notório é do jornalista Vladimir Herzog.” (fecha aspas)
E conclui o jornalista Kfouri, numa manifestação que, com licença, assino embaixo:
(Abre aspas)
“Ora, se a Justiça não consegue processar estas pessoas, como Marin, por conta de uma lei de Anistia torta, não podemos permitir que Marin viva a glória de estar à frente do maior evento mundial da nossa história – a Copa do Mundo”.
No início deste discurso, disse que vinha à esta tribuna motivado pelas revelações de um novo áudio, que circula nas redes sociais.
O áudio ao qual me refiro é de nova gravação atribuída ao Senhor Marin, enviando mensagem a interlocutores.
Surpreendente, caros colegas parlamentares, mas num linguajar típico de gangsters, ele ameaça dois empresários.
E determina que nunca mencionem o nome dele, José Maria Marin, em negócios que parecem muito suspeitos diante do sigilo que exige de todos.
Os dois empresários em questão são, segundo a gravação, os irmãos Balsimelli, donos da BWA, empresa que, também segundo o mesmo áudio, controlam negócios na maioria dos estádios brasileiros.
A eles, os irmãos Balsimelli, José Maria Marin determina – ou implora – para que seu nome nunca seja citado, sob pena de estarem expondo o esquema no qual todos estão envolvidos, entre eles, claro, o próprio Marin e, por extensão, seu vice-presidente, Marco Polo del Nero.
Nesse áudio ao qual me refiro, José Maria Marin também faz clara citação do envolvimento de Marco Paulo del Nero, seu vice-presidente na CBF.
Ou seja, coloca no mesmo saco – com, perdão da expressão – o seu substituto imediato na Confederação Brasileira de Futebol.
Observe bem, Senhor Presidente e caros parlamentares:
Estamos em plena campanha para renovação que se inclua moralidade e credibilidade na diretoria da entidade maior do nosso futebol e, no entanto, o nome que legalmente substitui o presidente, no caso o senhor Del Nero, também é suspeito de envolvimento em falcatruas e negócios nebulosos, que vêm de longa data.
Na verdade, caros Colegas deputados, essa revelação não chega a ser novidade, mas reforça as suspeitas de negociatas nos bastidores do nosso futebol.
Os Senhores devem estar lembrados que em 26 de novembro do ano passado, o senhor Marco Polo del Nero, esse mesmo, presidente da Federação Paulista e vice-presidente da CBF, foi preso pela Polícia Federal.
Na mesma operação, os policiais apreenderam documentos, arquivos e computadores de Del Nero para investigar denúncias de venda de informações sigilosas e prática de crimes contra o sistema financeiro.
Seria oportuno que a Justiça revelasse o teor das investigações que levaram à detenção não um larápio de rua, mas a segunda autoridade na hierarquia do nosso futebol.
Imaginem a vergonha que estamos expostos mundo afora!
Diante desses fatos, observem quem dirige este riquíssimo patrimônio esportivo, o qual tive a honra de representar.
Agora, o mais grave, Senhor Presidente e Senhores Deputados.
O áudio que está na rede e é atribuído ao Senhor José Maria Marin inclui, além dos irmãos Balsimelli, nome de parlamentar desta Casa.
Marin afirma que com tal parlamentar, apoiado por Del Nero, (abre aspas) “estão dominando o Congresso. Eles estão fazendo a lei!” (fecha aspas)
O que significa essa afirmação?
Que “lei” é essa?
A “lei” geral da Copa que atende a interesses promíscuos do Comitê Organizador da Copa, do qual Marin também é presidente?
Ou é uma nova lei que está sendo preparada em surdina nos bastidores da Casa?
Devemos conviver com essas dúvidas ou investigar?
Precisamos saber, Senhor Presidente, se nossas ações estão sendo manipuladas por quadrilhas externas com influência no Legislativo.
Custo crer nesta manifestação envolvendo o Parlamento, pois vem de quem não tem credibilidade pública nem idoneidade para tal acusação, no caso o Senhor Marin.
Mas trata-se de uma citação que nos coloca em alerta e sugere reação imediata.
Por isso estou aqui!
Observem a ousadia ameaçadora desses senhores.
Eles não têm pudor em afirmar que por suas ações dominam esta Casa Legislativa!
Marin fala com seu interlocutor de tal forma autoritário que nos coloca de joelhos diante da corja que ele lidera e, lamentavelmente, controla o nosso futebol.
E que reação tomar diante dessa ameaça que agride frontalmente a principal instituição da democracia brasileira, que é o nosso Congresso Nacional?
Observe bem, Senhor Presidente:
Vinte e cinco anos depois de sancionada a nova Constituição Federal, símbolo maior da redemocratização brasileira, um sujeito que foi servil à ditadura, continua se manifestando como nos tempos em que esta Casa foi fechada pelo regime militar.
Marin continua menosprezando o Congresso Nacional, pois diz claramente que há um “domínio” sobre esta Casa que juramos respeitar.
Hà poucos dias, o Senhor Marin tentou, numa manifestação desastrada na página principal da CBF, na internet, limpar sua imagem desvinculando-a da intimidade que teve com o regime militar.
Não conseguiu.
Agora, com este áudio em que afronta o Legislativo, ele reforça aquela submissão e demonstra continuar se comportando como no seu tempo de político biônico, volta aos idos da ditadura militar, ignorando o regime democrático que felizmente convivemos.
E o que fazer diante dessa agressão antipatriótica vindo de quem tem liderança sobre o nosso maior patrimônio esportivo, a Seleção Brasileira?
Apelo à Mesa da Câmara dos Deputados para que fique atenta a esses fatos. Diante do poder desta instituição democrática não podemos ficar passivos às ameaças.
Sem reação imediata, estaremos concordando com a quadrilha e desmoralizando por vez os nossos mandatos e a instituição que nos orgulhamos pertencer.
Não podemos nos acovardar!!!
Bem sei, Senhor Presidente, que não compete ao governo federal intervir na Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição privada, apesar de beneficiada por isenções fiscais.
Mas é com esse presidente que aí está que a Presidenta Dilma Roussef se relacionará por ocasião da Copa das Confederações e Copa do Mundo.
Interessa ao Brasil passar essa imagem de relações institucionais promíscuas entre o Poder Executivo e uma quadrilha de negociatas que diz dominar o Congresso?
Assim, diante desse panorama só resta apelar para que a poderosa Federação Internacional de Futebol intervenha no Comitê Organizador da Copa 2014.
Estamos lidando com pessoas que estão explorando a imagem institucional do país através de uma das mais preciosas marcas do país, que é o nosso futebol.
Por isso, Senhor Presidente, precisamos reagir logo.
Quem sabe o Ministério Público e a Polícia Federal comecem a investigar os áudios disponíveis, suas origens e pessoas envolvidas.
Senhor Presidente:
Este panorama que acabo de narrar expõe uma parte dos bastidores suspeitos da gestão do nosso futebol.
Até aqui, eu abordava sobre os patrocínios recebidos pela CBF em nome da Seleção Brasileira.
Até aqui, eu vinculava o presidente da CBF, José Maria Marin, como o substituto de outro nome suspeito de nosso futebol, Ricardo Teixeira, envolvido em denúncias de evasões de divisas, de sonegação fiscal, enfim.
Mas agora, temos uma suspeita maior, capaz de vincular o senhor Marin à intimidade da Câmara dos Deputados a ponto de afirmar que há um domínio até na execução de leis.
O que mais nos falta, Senhor Presidente, para que a CPI da CBF que protocolei no final do ano passado seja aprovada por Vossa Excelência?
Os fatos estão aí, fartos como demonstrei, que sugerem a instauração imediata da CPI, a fim de que tenhamos clareza, transparência nas ações da instituição maior do nosso futebol e, PRINCIPALMENTE, até que ponto a Câmara dos Deputados está sendo manipulada por essa quadrilha.
Esses fatos ganharam o noticiário internacional e, claro, repercutiram no Palácio do Planalto, a ponto de, numa medida oportuna, afastarem a Presidenta Dilma de possíveis encontros com o Senhor Marin ou quem quer que seja da CBF e do Comitê Organizador da Copa.
Hoje mesmo, o jornal “Valor Econômico”, traz nova versão sobre essas relações.
Reportagem de Caio Junqueira, afirma que (abre aspas)
“Existe uma ampla movimentação que envolve integrantes da própria CBF e da FIFA e com respaldo do governo brasileiro caminha para fazer com que o presidente da entidade, José Maria Marin deixe o cargo antes do previsto e não seja seu dirigente durante a Copa” (fecha aspas)
Diz mais o repórter:
(Abre aspas)
“O presidente da FIFA , Joseph Blatter, e o secretário geral, Jeròme Valcke, puxaram a discussão com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo” – em sua recente reunião em Zurique.
“O sinal foi claro: estão desconfortáveis com sucessivos constrangimentos de Marin na presidência da CBF e do seu papel na organização da Copa”.
Observe, Senhor Presidente, que as denúncias de falcatruas e envolvimentos suspeitos da dupla Marin e Del Nero, já incomodam as autoridades da maior entidade do futebol mundial, a FIFA.
Ou seja, se aqui no Brasil o Palácio do Planalto e o próprio ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fecham as portas e o diálogo com o Comitê Organizador da Copa, como Marin e Del Nero podem se sustentar em seus cargos se o evento de 2014 está sendo realizado em parceria com o Governo brasileiro?
Não há mais dúvidas de que o Senhor Marin e seu vice Del Nero já causam instabilidades nos organismos maiores e parceiros dessa empreitada, no caso o governo da Presidenta Dilma e a poderosa FIFA.
Portanto, esta Casa precisa se posicionar, pois de muito conhece sobre essas irregularidades, pois meus discursos são sucessivos demonstrando os riscos aos quais a estrutura do futebol e, por extensão, o Governo Federal estão expostos ao se aliarem a gestores tão nefastos para o nosso esporte.
Era o que tinha a dizer e apelar, mais uma vez, à oportunidade de instalação imediata da CPI da CBF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário