Alguém aqui já leu o livro Confissões de um assassino econômico ? Não se enganem com o título bizarro. É um livro escrito por um norte-americano (John Perkins) e é um manual, explica tim-tim por tim-tim, de como se tornar uma nação tão grandiosa e poderosa como os Estados Unidos!
Alguém está acompanhando o que está acontecendo no Equador desde 2007 quando um novo presidente assumiu? Lá o presidente Rafael Correa aprendeu bem as lições ensinadas nesse livro!
Ele era ministro da economia do governo anterior, revoltou-se com coisas que ele considerava erradas(corruptas), rompeu com o governo e lançou candidatura própria. Fez algumas promessas e venceu nas eleições seguintes contra aquele governo que ele se revoltou.(Tem esse ponto em comum com o Fernando Henrique, pois ganhou notoriedade enquanto ministro da economia e venceu as eleições devido essa notoriedade.)
Em janeiro de 2007 assumiu a presidência, cumpriu sua principal promessa sobre a política econômica do país, já em 2008 o PIB equatoriano subiu 6,5% ( mesmo em meio a grande crise internacional) o que permitiu que os investimentos em Educação/Saúde/Segurança fossem triplicados!
Esse nosso governo que gosta tanto dos nossos vizinhos latino-americanos (sic), bem que poderiam seguir o melhor exemplo de todos eles, né?! Porque o governo não segue esse exemplo? Porque nenhum ministro da economia, presidente do STJ ou alguém qualquer segue esse exemplo?!
Porque essa nossa mídia comprada não mostra esses exemplos para a população?!?!
Eu tenho a esperança, quase a certeza, de que um dia o Brasil seguirá o mesmo caminho!! A maioria do povo é séria e honesta!
Temos todas as condições para isso!
É um sonho?! Mas toda a realidade para ser conquistada, antes teve que ser o sonho de alguém...
Trechos do livro na MinhaTeca: http://minhateca.com.br/adrielss_ba/Documentos/Livros/Portugu*c3*aas/Confiss*c3*b5es+de+um+Assassino+Econ*c3*b4mico+-+John+Perkins,222778210.pdf
Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.
Trechos do livro "Confissões de um Assassino Econômico" - John Perkins
"Escrevi este texto em 1982 como as palavras iniciais para um livro ao qual
atribuí o título provisório de Conscience of an Economic Hit Man.1" (...)
"Jaime Roídos, presidente do Equador, e Ornar Torrijos, presidente do Panamá. Ambos
acabavam de morrer em desastres aéreos. A morte deles não foi acidental. Eles foram
assassinados porque se opunham àquela fraternidade de chefes de corporações, de
governos e de bancos cuja meta é o império mundial." (...)
"Mas esta história não é ficção. É a história verdadeira da minha vida. Outro
editor, mais corajoso, não subordinado a uma corporação internacional, concordou
em me ajudar a contá-la." (...)
"Esta é uma história verídica. Eu a vivi cada minuto. As visões, as pessoas, os
diálogos e os sentimentos que traduzo aqui são todos parte da minha vida." (...)
"Na verdade, no dia em que comecei a trabalhar com a minha professora
Claudine, em 1971, ela me informou: "A minha missão é transformar você num
assassino económico. Ninguém pode saber sobre o seu envolvimento: nem mesmo a sua mulher". Então ela acrescentou num tom mais grave ainda: "Depois que entrar,
será para o resto da sua vida". Depois disso, ela raramente usou o nome por
extenso; éramos simplesmente AEs." (Em inglês, EHM:economic hit-man )
"O meu trabalho, dizia ela, era "encorajar os líderes mundiais a tornar-se parte
de uma vasta rede de relações de trabalho que promove os interesses comerciais
americanos. No final, esses líderes estarão completamente enredados numa teia de
débitos que garante a sua lealdade. Podemos manobrá-los como quisermos — para
satisfazer as nossas necessidades políticas, econômicas ou militares. Eles, por sua
vez, sustentam as suas posições políticas oferecendo ao povo parques industriais,
usinas energéticas e aeroportos. Os proprietários de empresas de engenharia e
construção americanas tornam-se fabulosamente ricos"." (...)
"Isto é o que nós AEs fazemos melhor: construímos um império mundial. Somos
um grupo de elite de homens e mulheres que utilizam organizações financeiras
internacionais para tornar outras nações subservientes à corporatocracia e fazer
funcionar as nossas maiores corporações, o nosso governo e os nossos bancos. Como
os nossos equivalentes na Máfia, os AEs fazem favores. Estes são em forma de
empréstimos para desenvolver a infra-estrutura — usinas de geração de eletricidade,
estradas, portos, aeroportos ou parques industriais. Uma condição desses
empréstimos é que as companhias de engenharia e de construção do nosso próprio
país construam todos esses projetos. Na essência, grande parte desse dinheiro nunca
deixa os Estados Unidos; é simplesmente transferido das agências bancárias de
Washington para escritórios de engenharia de Nova York, Houston e San Francisco.
Apesar do fato de que esse dinheiro é devolvido quase imediatamente para as
corporações que integram a corporatocracia (os credores), o país recebedor é
requisitado a pagar todo o dinheiro de volta, o principal mais os juros. Se um AE
for completamente bem-sucedido, os juros são tão altos que o devedor é forçado a
deixar de honrar os seus pagamentos depois de alguns anos. Quando isso acontece,
então, como a Máfia, cobramos nosso pagamento com violência. Isso inclui uma ou
mais formas como: controle sobre os votos na Organização das Nações Unidas, a
instalação de bases militares ou o acesso a preciosos recursos como petróleo ou o
Canal do Panamá. E claro que o devedor ainda continua nos devendo dinheiro — e
assim outro país é agregado ao nosso império mundial." (...)
"Infelizmente, o Equador não é uma exceção. Quase todos os países que nós AEs
colocamos sob o guarda-chuva do império mundial sofrem o mesmo destino" (...)
"Por causa dos projetos dos AEs, o Equador está à mercê da dívida externa e
deve dedicar uma parte excessiva do orçamento nacional para pagá-la, em vez de
usar o seu capital para ajudar os milhões de cidadãos oficialmente classificados
como perigosamente empobrecidos. A única maneira de o Equador pagar as suas
obrigações com o exterior é vender as suas florestas tropicais para as companhias
petrolíferas." (...)
"O Equador é um caso típico dos países ao redor do mundo que os AEs
incluíram no pacote político-econômico. Para cada 100 dólares de petróleo bruto
extraído das florestas tropicais equatorianas, as companhias petrolíferas recebem 75
dólares. Dos 25 dólares restantes, três quartos devem ir para pagar a dívida externa. A maior parte do restante cobre os gastos com o Exército e outras despesas
governamentais — o que deixa cerca de 25 dólares para a saúde, a educação e
programas de combate à pobreza." (...)
"Claudine me disse que havia dois objetivos básicos no meu trabalho. Primeiro,
eu devia justificar os enormes empréstimos internacionais que canalizariam rios de
dinheiro de volta para a MAIN e outras companhias americanas (como a Bechtel,
Halliburton, Stone & Webster e a Brown & Root), por meio de gigantescos projetos
de engenharia e construção. Segundo, eu trabalharia para a falência de países que
recebiam esses empréstimos (depois de terem pago a MAIN e as outras contratadas
americanas, é claro) de modo que eles seriam dependentes para sempre dos seus
credores e assim apresentaria alvos fáceis quando precisássemos de favores,
incluindo bases militares, votos na ONU, ou acesso a petróleo e outros recursos
naturais." (...)
"Uma tarde alguns meses depois, Claudine e eu estávamos sentados à janela
observando a neve cair na Beacon Street. "Somos um clube bem pequeno e
exclusivo", ela me disse. "Somos pagos... muito bem pagos... para enganar países
ao redor do mundo e subtrair-lhes bilhões de dólares. Uma grande parte do seu
trabalho é encorajar os líderes mundiais a fazer parte de uma extensa rede de
conexões operacionais que promove os interesses comerciais americanos. No final
das contas, esses líderes acabam enredados nessa teia de dívidas que assegura a
lealdade deles. Poderemos aliciá-los sempre que desejarmos — para atender às
nossas necessidades políticas, económicas ou militares. Em troca, esses líderes
sustentam as suas posições políticas com a construção de parques industriais, usinas
energéticas e aeroportos para o seu povo. Enquanto isso, os proprietários
americanos de empresas de engenharia e construção tornam-se muito ricos."" (...)
"Também compreendi que os professores da minha faculdade não haviam
entendido a verdadeira natureza da macroeconomia: que em muitos casos ajudar
uma economia a crescer apenas torna aquelas poucas pessoas que se sentam nos
postos mais elevados da pirâmide ainda mais ricas, enquanto não faz nada por
aquelas na base a não ser empurrá-los ainda mais para baixo. Na verdade, promover
o capitalismo geralmente resulta em um sistema que lembra as sociedades feudais
medievais. Se algum dos meus professores soubesse disso, não admitiria —
provavelmente porque as grandes corporações, e os homens que as controlam,
fundam faculdades. Expor a verdade iria indubitavelmente custar o emprego
daqueles professores — assim como essas revelações poderiam custar o meu." (...)
"Esses pensamentos continuaram a perturbar o meu sono todas as noites
que passei no Hotel Intercontinental Indonésia. No fim, a minha defesa
fundamental era altamente pessoal: eu tinha vencido com muita luta desde
aquela cidade de New Hampshire, a escola preparatória, o esboço. Por uma
combinação de coincidências e muito trabalho, eu conquistara um lugar na boa
vida. Eu também me confortava com o fato de que estava fazendo a coisa certa
aos olhos da minha cultura. Estava no caminho de me tornar um economista
respeitado e de sucesso. Estava fazendo aquilo para o que a faculdade de
administração me preparara. Estava ajudando a implementar um modelo de
desenvolvimento que era sancionado pelas melhores mentes das assessorias de
mais alto nível do mundo." (...)
"Quando retornei a Bandung, no entanto, me via imaginando sobre todas essas
experiências; às vezes era profundamente perturbador. Ocorreu-me que tudo o que
eu estava fazendo na Indonésia era mais parte de um jogo do que realidade. Era
como se estivéssemos participando de um jogo de pôquer. Não revelávamos as
nossas cartas. Não podíamos confiar uns nos outros ou contar com a credibilidade
das informações que nos dávamos. Ainda assim, esse jogo era mortalmente sério, e
o seu resultado teria uma influência decisiva sobre milhões de vidas pelas décadas
seguintes." (...)
""Estou levando você para ver um dalang"(...)
"Você sabe, os famosos mestres de bonecos indonésios."(...)
o dalang apresentou um boneco de Richard Nixon, perfeito com o característico
nariz comprido e as bochechas flácidas. O presidente americano estava vestido
como o Tio Sam, com uma cartola estampada com estrelas e listras e fraque(....)
Ele levantou a Indonésia do mapa e atirou-a no balde, mas exatamente
naquele momento outro boneco saltou das sombras. Esse boneco representava um
homem indonésio, vestido com camisa de batik colorido e calça de brim caqui, e
também usava um sinal com o nome claramente pintado.
"Um político bastante popular de Bandung", Rasy explicou.
Esse boneco literalmente voou entre Nixon e o Homem Balde e ergueu a mão.
"Pare!", gritou. "A Indonésia é soberana." (...)
Vários dias depois, o político popular de Bandung, cujo boneco se interpusera
entre Nixon e fora empalado pelo Homem Balde, foi atropelado e morto por um
motorista desconhecido que fugiu depois do incidente." (...)
SOBRE
O
AUTOR
John Perkins viveu quatro vidas: como um assassino económico (AE); como
CEO de uma bem-sucedida empresa de energia alternativa, que
foi recompensado por não revelar o seu passado como
AE; como um especialista em culturas indígenas e
xamanismo, como professor e escritor que usou os seus conhecimentos para
promover a ecologia e a sustentabilidade enquanto continuava a honrar o voto de silêncio sobre a sua vida como AE; e como um
escritor que, ao contar a história
verídica da sua vida sobre os seus extraordinários negócios como AE, revelou o
mundo das intrigas internacionais e corrupção que está convertendo a república americana num império mundial desprezado por um número cada vez maior de pessoas
em todo o planeta.
Como
AE, o trabalho de John foi convencer os países do Terceiro Mundo a aceitar enormes empréstimos para o desenvolvimento de infra-estrutura — empréstimos que eram muito maiores do que o necessário — e garantir que os
projetos de desenvolvimento fossem contratados junto a corporações americanas como a Halliburton e a Bechtel. Depois que esses
países estavam atrelados a dívidas gigantescas, o governo americano e as
s agências de ajuda externa aliadas a ele
podiam então controlar essas economias
e assegurar que o petróleo e outros recursos fossem canalizados para servir aos interesses de construção do império
mundial.
Na atribuição
de AE, John viajou por todo o mundo e foi até mesmo um participante direto ou
uma testemunha de alguns dos acontecimentos mais
dramáticos da história moderna, incluindo o Caso da Lavagem de Dinheiro da Arábia Saudita, a queda do xá do Ira, a
morte do presidente do Panamá, Ornar
Torrijos, a subsequente invasão do Panamá e os acontecimentos que
levaram à invasão do Iraque em 2003.
Em 1980, Perkins fundou a Independem Power Systems, Inc. (IPS), uma
empresa de energia alternativa. Sob a sua liderança como CEO, a IPS tornou-se uma empresa extremamente bem-sucedida
num mercado de alto risco em que a maioria dos seus concorrentes
faliu. Muitas "coincidências" e favores de pessoas em posição de poder ajudaram a fazer da IPS uma líder do
setor. John também trabalhou como consultor altamente remunerado cm algumas das corporações cujos bolsos ele
anteriormente havia ajudado a encher
— assumindo esse papel em parte por causa de uma série de ameaças não tão veladas e pagamentos lucrativos.
Depois de vender a IPS em 1990, John tornou-se um defensor dos direitos indígenas e de movimentos ambientais, trabalhando especialmente em afinidade com tribos amazônicas para ajudá-las
a preservar as suas florestas. Ele
escreveu cinco livros, publicados em muitos idiomas, sobre culturas
indígenas, xamanismo, ecologia e sustentabilidade; deu aulas em universidades e centros de aprendizado de
quatro continentes; e fundou e trabalhou na
diretoria de diversas organizações sem fins lucrativos de vanguarda.
Uma das organizações sem fins lucrativos que ele fundou e dirigiu, a Dream Change
Coalition (depois simplesmente Dream Change, ou DC), tornou-se um modelo na inspiração de pessoas a alcançar as suas
próprias metas e, ao mesmo tempo, ser
mais conscientes das consequências que a vida de cada um tem sobre os
outros e sobre o planeta. A DC busca fortalecer as pessoas a desenvolver comunidades mais equilibradas e sustentáveis. O
programa da DC intitulado Pollution
Offset Lease for Earth (POLE) visa contrabalançar a poluição atmosférica que criamos,
ajudar os povos indígenas a
preservar as suas florestas e a promover a consciência da importância da terra. A DC desenvolveu um programa de atuação
de âmbito mundial e tem inspirado as
pessoas de muitos países a criar organizações com missões semelhantes.
Durante
a década de 1990 e continuando no novo milénio, John manteve o seu voto de silêncio sobre a sua vida como AE e continuou a
receber lucrativos pagamentos de grandes empresas. Ele aliviava a culpa
aplicando no trabalho sem fins lucrativos grande parte do dinheiro que ganhava
como consultor. O canal de televisão Arts &
Entertainment fez um programa especial com ele intitulado
"Headhunters of the Amazon", narrado por Eeonnrd Nimoy. A revista Italian Cosmopolitan publicou um longo artigo
sobre os seminários "Shapeshifting" que ele conduziu
na Europa. A revista Time escolheu a Dream Change como
uma das treze organizações do mundo cujas páginas
na Internet refletiam melhor as metas e os ideais do Dia da Terra.
Então aconteceu o 11 de Setembro de 2001. Os acontecimentos terríveis daquele dia convenceram John a arrancar o véu de segredo ao redor da
vida que levou com AE, ignorar as ameaças e os subornos e
a escrever Confissões de um Assassino
Económico. Ele acabou se convencendo da própria responsabilidade de compartilhar com as pessoas o seu conhecimento privilegiado sobre o papel que o governo americano, as organizações de
"ajuda" multinacionais e as corporações haviam desempenhado em levar o mundo a um ponto onde um evento daquelas
proporções poderia acontecer. Ele
queria revelar o fato de que os AEs estão mais presentes em toda parte hoje em dia do que nunca. Ele sentiu que devia
isso ao seu país, à filha, a todas as
pessoas ao redor do mundo que sofrem por causa do trabalho que ele e os seus colegas fizeram, e a si mesmo.
Neste livro, ele descreve o caminho
perigoso que o seu país está trilhando no momento em que se afasta dos ideais originais da república americana e em
direção a conquistar o império mundial.
Os livros anteriores de John Perkins são Shapeshifting,
The World Is As You Dream It,
Psychonavigation, The Stress-Free Habit e Spirit of the Shuar.
Para
saber mais sobre John, para descobrir onde ele vai proferir alguma palestra,
para encomendar os seus livros ou para entrar em contato com ele, basta consultar o seguinte endereço na Internet:
www.JohnPerkins.org .
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retirado do site Plutocracia.com (http://plutocracia.com/videos/confissoes_de_um_assassino_economico_John_Perkins.html)
Assassinos económicos, de acordo com o autor, são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo em golpes de biliões de dólares.
Modus operandi - Os assassinos económicos atuariam manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e famílias abastadas que controlam grandes fontes de recursos naturais.
Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos tempos da globalização.
Objetivos - De acordo com o livro, o objetivo final dos assassinos económicos é o de fazer com que lideranças políticas e financeiras de países em desenvolvimento contraiam elevados empréstimos de instituições como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de infra-estrutura em seus países.
Os recursos dos empréstimos, porém, retornariam aos Estados Unidos, pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos empréstimos. Sendo assim, tais países se veem obrigados a se subordinar à pressão política dos Estados Unidos em diversos temas.
Como os Estados Unidos utilizam a globalização para defraudar os países pobres em triliões de dólares
http://resistir.info/eua/perkins_hit_man_port.html
Estamos a falar com John Perkins, um ex-membro respeitado da comunidade de negócios na banca internacional. No livro " Confissões de um Assassino Económico" ( Confessions of an Economic Hit Man ) ele descreve como, enquanto profissional altamente bem pago, ajudou os Estados Unidos a defraudar em triliões de dólares países pobres do globo inteiro, emprestando-lhes mais dinheiro do que aquilo que eles podiam alguma vez pagar para depois se apossar das suas economias. [inclui reprodução sem correcções]
John Perkins descreve-se a si próprio como um ex-assassino económico – um profissional altamente remunerado que defraudou em triliões de dólares países do mundo inteiro.
Há 20 anos que Perkins começou a escrever um livro com o título inicial de "Consciência de um Assassino Económico" (Conscience of an Economic Hit Man).
Perkins escreve, “Estava para dedicar este livro aos presidentes de dois países, homens que haviam sido seus clientes, que eu respeitava e considerava serem espíritos idênticos – Jaime Roldós, presidente do Equador, e Omar Torrijos, presidente do Panamá. Ambos morreram há pouco tempo em explosões aéreas. A morte deles não foi acidental. Foram assassinados porque se opuseram àquela fraternidade dos dirigentes das grandes companhias, do governo e da banca, cujo objectivo é o império global. Nós, os Assassinos Económicos não conseguimos persuadir Roldós e Torrijos, e o outro tipo de homens de golpe, os chacais sancionados pela CIA, que estavam sempre por trás de nós, entraram em acção.
John Perkins continua: “Eu fui convencido a deixar de escrever este livro. Recomecei-o mais de quatro vezes durante os vinte anos seguintes. Em todas as ocasiões, a minha decisão de voltar a começar foi influenciada pelos acontecimentos mundiais da época; a invasão do Panamá em 1980, a primeira guerra do Golfo, a Somália e a revolta de Osama Bin Laden. No entanto, as ameaças ou os subornos acabaram sempre por me convencer a parar”.
Mas finalmente Perkins publicou agora a sua história. O livro intitula-se Confessions of an Economic Hit Man. John Perkins está connosco aqui nos nossos estúdios de Firehouse. Ele trabalhou de 1971 a 1981 na firma internacional de consultoria de Chas T. Main onde era um “assassino económico”, como se descreve a si próprio. É o autor do recente livro Confessions of an Economic Hit Man.
AMY GOODMAN: John Perkins está connosco aqui no nosso estúdio Firehouse. Bem-vindos ao programa Democracy Now!
JOHN PERKINS: Obrigado, Amy. É óptimo estar aqui.
AMY GOODMAN: É bom tê-lo aqui connosco. Vamos, explique-nos esta expressão, “assassino económico” (economic hit man), e.h.m., como lhe chama.
JOHN PERKINS: Basicamente aquilo para que somos treinados e aquilo a que o nosso trabalho se destina é construir o império americano. Provocar... criar situações em que a maior parte possível dos recursos convirjam para este país, para as nossas companhias, e para o nosso governo e, na verdade, temos sido muito bem sucedidos. Construímos o maior império da história do mundo. Isto tem vindo a ser feito durante os últimos 50 anos desde a II Guerra Mundial, de facto com muito pouco poder militar. Só em ocasiões muito raras como no Iraque é que os militares aparecem como último recurso. Este império, ao invés de qualquer outro na história universal, foi construído principalmente através da manipulação económica, através da burla, através da fraude, através da atracção das pessoas para o nosso modo de vida, através dos assassinos económicos. Eu tomei parte nisso em grande medida.
AMY GOODMAN: Como é que se tornou num deles? Para quem trabalhou?
JOHN PERKINS: Bem, inicialmente fui contratado quando estava na business school, nos finais dos anos sessenta, pela National Security Agency, a maior mas menos bem conhecida organização de espionagem; mas por fim trabalhei em empresas privadas. O primeiro verdadeiro assassino económico surgiu nos princípios dos anos 50, Kermit Roosevelt, neto de Teddy, que derrubou o governo do Irão, um governo democraticamente eleito, o governo de Mossadegh que tinha sido a pessoa do ano da revista Time; e foi tão bem sucedido em fazer isso sem derramamento de sangue... bem, houve algum derramamento de sangue, mas não houve intervenção militar, apenas se gastaram milhões de dólares e substituiu-se Mossadegh pelo Xá do Irão. Nessa altura, percebemos que esta ideia de assassino económico era muitíssimo boa. Não tínhamos que nos preocupar com a ameaça de guerra com a Rússia se o conseguíssemos fazer desta maneira. O problema era que desta forma Roosevelt passava a ser um agente da CIA. Ele era um funcionário do governo. Se fosse apanhado, ficávamos metidos num grande sarilho. Ia ser muito constrangedor. Por isso, nessa altura, a decisão foi utilizar organizações como a CIA e a NSA para recrutar potenciais homens de golpe económico como eu e depois colocá-los a trabalhar em companhias privadas de consultoria, empresas de engenharia, companhias de construção para que, se fôssemos apanhados, não pudesse haver ligação com o governo.
AMY GOODMAN: Bom. Fale-nos da companhia onde trabalhava.
JOHN PERKINS: Bem, a companhia onde trabalhava era uma companhia chamada Chas. T. Main em Boston, Massachusetts. Éramos cerca de 2 000 empregados, e eu fui nomeado economista chefe. Acabei por ter cinquenta pessoas a trabalhar para mim. Mas o meu verdadeiro trabalho era fazer negócios. Ou seja, conceder empréstimos a outros países, empréstimos gigantescos, muito maiores do que aquilo que eles algum dia podiam pagar. Uma das condições do empréstimo... digamos, mil milhões de dólares para um país como a Indonésia ou o Equador... e depois esse país tinha que pagar noventa por cento desse empréstimo a uma companhia americana, ou companhias americanas, para construir infra-estruturas – uma Halliburton ou uma Bechtel. Estas eram as maiores. Depois essas companhias iam para lá e construíam um sistema de electricidade ou portos ou auto-estradas que basicamente serviam apenas algumas das mais ricas famílias desses países. Em última análise, a gente pobre desses países ficava afogada nesta espantosa dívida que nunca poderia pagar. Hoje, um país como o Equador deve mais de cinquenta por cento do seu orçamento nacional só para pagar a sua dívida. E claro que não consegue fazê-lo. Por isso, temo-los literalmente em cima dum barril. Assim, quando queremos mais petróleo, vamos ao Equador e dizemos, “Olhem, vocês não conseguem pagar a vossa dívida, portanto, dêem às nossas companhias petrolíferas as florestas tropicais do Amazonas, que estão repletas de petróleo.” E hoje chegamos lá e destruímos as florestas tropicais do Amazonas, forçando o Equador a entregá-las porque acumularam toda essa dívida. Assim, fazemos estes grandes empréstimos, a maior parte deles volta para os Estados Unidos, o país fica com a dívida mais imensos juros e, na prática, tornam-se nossos criados, nossos escravos. É um império. Não há dúvidas quanto a isto. É um império monstruoso. Tem sido extremamente bem sucedido.
AMY GOODMAN: Estamos a conversar com John Perkins, autor de Confessions of an Economic Hit Man. Você diz que, por causa de subornos e por outras razões, deixou de escrever este livro durante muito tempo. O que é que quer dizer com isso? Quem tentou suborná-lo ou quem... que subornos é que aceitou?
JOHN PERKINS: Bem, nos anos noventa aceitei um suborno de meio milhão de dólares para não escrever o livro.
AMY GOODMAN: De quem?
JOHN PERKINS: De uma das maiores companhias de construção civil.
AMY GOODMAN: Qual delas?
JOHN PERKINS: Legalmente falando, não era... a Stoner-Webster. Legalmente falando não foi um suborno, foi... um pagamento por eu ser consultor. Foi tudo muito legal. Mas no fundo eu não fazia nada. Era um entendimento, como expliquei nas Confessions of an Economic Hit Man, que estava... para mim estava... estava implícito, quando aceitei este dinheiro como consultor, que eu não teria muito trabalho, mas não podia escrever quaisquer livros sobre o assunto, pois eles tinham conhecimento que eu estava a escrever este livro, a que nessa altura eu chamava 'Conscience of an Economic Hit Man'. E devo dizer-lhe, Amy, que é uma história extraordinária do ponto de vista de ... É quase à James Bond, na verdade. E eu quero dizer...
AMY GOODMAN: Bem, de facto é como se lê o livro.
JOHN PERKINS: Pois, era mesmo, não era? Quando a National Security Agency me contratou, fizeram-me testes num detector de mentiras durante um dia inteiro. Descobriram todos os meus pontos fracos e seduziram-me imediatamente. Utilizaram as drogas mais fortes da nossa cultura, o sexo, o poder e o dinheiro para me dominarem. Eu venho duma família muito antiga de New England, calvinista, mergulhada em valores morais espantosamente fortes. Sabe, eu acho que de uma forma genérica sou uma boa pessoa e penso que a minha história mostra verdadeiramente como este sistema e estas poderosas drogas do sexo, do dinheiro e do poder podem seduzir as pessoas, porque eu fui mesmo seduzido. E se eu não tivesse vivido esta vida de assassino económico, acho que teria passado um mau bocado só de pensar que havia quem fizesse estas coisas. E foi por isso que escrevi este livro, porque o nosso país precisa mesmo de perceber, se as pessoas desta nação percebessem o que é a nossa política internacional, o que é a ajuda internacional, como trabalham as nossas empresas, para onde vai o dinheiro dos nossos impostos, tenho a certeza de que exigiriam uma mudança.
AMY GOODMAN: No seu livro, fala de como ajudou a implementar um esquema secreto para recambiar para a economia americana milhares de milhões de dólares dos petrodólares da Arábia Saudita, e para posteriormente cimentar a estreita relação entre a Casa de Saud e as sucessivas administrações dos Estados Unidos. Explique isto.
JOHN PERKINS: Sim, foi uma época fascinante. Lembro-me bem, você é que devia ser demasiado jovem para se lembrar, mas eu lembro-me bem de como, no princípio dos anos setenta. a OPEP exercia o poder que tinha e cortou o fornecimento de petróleo. Os nossos carros faziam fila nos postos de gasolina. O país estava com medo de se encontrar noutra crise de colapso-depressão tipo 1929; e isto era inaceitável. Então, eles – o Departamento do Tesouro, contrataram-me a mim e a outros homens de golpe económico. Fomos para a Arábia Saudita. Nós...
AMY GOODMAN: Vocês intitulavam-se mesmo assassinos económicos... e.h.m.'s?
JOHN PERKINS: Sim, era um termo cifrado com que nos tratávamos a nós próprios. Oficialmente, eu era um economista chefe. Tratávamo-nos a nós próprios e.h.m.'s. Era cifrado. Era como se, ninguém ia acreditar em nós se disséssemos isto, não acha? E então, fomos para a Arábia Saudita no princípio dos anos setenta. Sabíamos que a Arábia Saudita era a chave para eliminar a nossa dependência, ou para controlar a situação. E trabalhámos nesse negócio segundo o qual a Casa Real de Saud concordava em enviar a maior parte dos seus petrodólares para os Estados Unidos e investi-los nas acções do governo dos Estados Unidos. O Departamento do Tesouro utilizava os juros destas acções para contratar companhias americanas para a construção de novas cidades na Arábia Saudita, de novas infra-estruturas... o que cumprimos. E a Casa de Saud concordava em manter o preço do petróleo dentro de limites aceitáveis para nós, o que eles têm feito durante todos estes anos, e nós concordávamos em manter a Casa de Saud no poder enquanto eles cumprissem isso, o que cumprimos, e que é uma das principais razões por que entrámos em guerra com o Iraque. E no Iraque tentámos implementar a mesma política que tinha sido tão bem sucedida na Arábia Saudita, mas Saddam Hussein não foi na conversa. Quando os homens de golpe económico falham neste cenário, o passo seguinte são os chacais, como lhes chamamos. Os chacais são pessoas sancionadas pela CIA que chegam e tentam fomentar um golpe ou uma revolução. Se isso não resultar, passam aos assassinatos ou tentam fazê-lo. No caso do Iraque, não conseguiram chegar até Saddam Hussein. Ele tinha... Os guarda costas eram bons demais. Ele tinha duplos. Não conseguiram chegar até ele. Então, quando os homens de golpe económico e os chacais falham, a terceira linha de defesa, a linha de defesa seguinte são os nossos rapazes e raparigas que são enviados para morrer e para matar, que é sem dúvida o que estamos a fazer no Iraque.
AMY GOODMAN: Pode explicar como é que Torrijos morreu?
JOHN PERKINS: Omar Torrijos, o presidente do Panamá. Omar Torrijos tinha assinado o Tratado do Canal com o Carter muito... e, sabe, passou no congresso por apenas um voto. Era uma questão altamente polémica. Mas depois Torrijos seguiu em frente e negociou com o Japão a construção de um canal ao nível do mar. Os japoneses queriam financiar e construir no Panamá um canal ao nível do mar. Torrijos conversou com eles sobre isto, o que muito aborreceu a Corporation Bechtel, cujo presidente era George Schultz e o advogado sénior era Casper Weinberger. Quando Carter foi corrido (e esta é uma história interessante... como é que isso aconteceu na realidade), quando ele perdeu as eleições, e entrou Reagan e Schultz veio da Bechtel para secretário de Estado, e Weinberger veio da Betchel para secretário da Defesa, estavam todos muito irritados com Torrijos... tentaram convencê-lo a renegociar o Tratado do Canal e a não falar com os japoneses. Ele recusou obstinadamente. Era um homem de princípios. Tinha os seus problemas, mas era um homem de princípios. Era um homem extraordinário, Torrijos. E então, morreu numa explosão do avião, que foi provocada por um gravador com explosivos lá dentro, que... eu estava lá. Tinha estado a trabalhar com ele. Eu sabia que nós, os assassinos económicos, havíamos falhado. Eu sabia que os chacais estavam a cercá-lo e, logo a seguir, o avião explodiu com uma bomba dentro de um gravador. Não tenho a menor dúvida que foi com a sanção da CIA e mais... a maior parte dos investigadores da América latina chegaram à mesma conclusão. Claro, nunca se ouviu falar de tal coisa no nosso país.
AMY GOODMAN: Então, onde... quando é que se deu a sua mudança?
JOHN PERKINS: Sempre senti um sentimento de culpa, mas deixei-me seduzir. O poder destas drogas, o sexo, o poder e o dinheiro, era forte demais para mim. E, claro, eu estava a fazer coisas para as quais tinha sido estimulado com pancadinhas nas costas. Eu era economista chefe. Eu estava a fazer coisas de que Robert McNamara gostava e por aí fora.
AMY GOODMAN: Até que ponto era a sua relação de trabalho com o Banco Mundial?
JOHN PERKINS: Muito, muito próxima com o Banco Mundial. O Banco Mundial fornece a maior parte do dinheiro que é utilizado pelos assassinos económicos, ele e o FMI. Mas, quando houve o atentado de 11 de Setembro, senti um choque. Percebi que tinha que contar a história porque aquilo que aconteceu no 11 de Setembro é o resultado directo do que os assassinos económicos têm vindo a fazer. E a única maneira de nos virmos a sentir outra vez em segurança neste país e de nos virmos a sentir bem connosco próprios é utilizarmos estes sistemas que implementámos para criar uma mudança positiva em todo o mundo. Estou convencido que podemos fazer isso. Acho que é possível dar a volta ao Banco Mundial e a outras instituições para fazerem aquilo a que originalmente se destinavam, ajudar a reconstruir partes devastadas do mundo. Ajudar… ajudar verdadeiramente as pessoas pobres. Há vinte e quatro mil pessoas a morrer de fome todos os dias. Nós podemos alterar isso.
AMY GOODMAN: John Perkins, quero agradecer-lhe imenso por ter estado connosco. O livro de John Perkins intitula-se Confessions of an Economic Hit Man.
Entrevista a John Perkins realizada em 09/Nov/2004 no programa 'Democracy Now'.
Tradução de Margarida Ferreira
Esta entrevista encontra-se em:
http://www.democracynow.org/article.pl?sid=04/11/09/1526251#transcript
http://resistir.info/eua/perkins_hit_man_port.html
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Alguém pode dizer:
Posição do Departamento de Estado Estadunidense
O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América afirma que o livro é uma "total ficção"[1]. Cita, como resposta, a "recente iniciativa de perdoar a dívida de diversos países pobres altamente endividados"[1]. O Departamento de Estado também nega que Perkins tenha recebido ordens da NSA, fazendo notar que em nenhum ponto do livro há uma ordem direta, escrita ou verbal, da NSA para o autor[1]. Também afirma que controle econômico de países está além das atribuições da NSA[1], e que a única relação entre Perkins e a agência fora uma entrevista que o autor fizera em 1968[1].
Perkins afirma, em resposta, que a NSA é extremamente secreta e pouco se sabe sobre suas ações. Cita como exemplo de suas atividades não-documentadas a espionagem de cidadãos estadunidenses[carece de fontes].
Então responderei:
Já que a N.S.A. ainda não foi julgada e nem será, pois não existe tribunal com a responsabilidade de julgar os crimes contra a humanidade que a NSA cometeu e ainda comete, não tem polícia competente para investigá-los, então você tem todo o direito que acreditar na agência americana e do alto da sua razão afirmar que o "jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal, ex-representante da Interpol em São Paulo" está viajando; a premiada brasileira está doida e esse personagem de ficção é um charlatão que está a mais de uma década enganado o mundo para vender uns livrinhos...
Não é o Brasil não, o mundo! Venezuela, Panamá, a corte equatoriana, países asiáticos e da Oceania...
Mas você também tem que bancar o fato que esse ator charlatão é amiguinho do Snowden... Sabe aquele funcionário da CIA que afirmou que os EUA estão preocupados porra nenhuma com terrorismo, o negocio deles é a Petrobras?!...
Os dois sendo amiguinhos, o Snowden antes de entregar para o jornalista americano radicado no Brasil Glenn Greenwald milhares e milhares de documentos da agência de inteligência americana, ele teve o cuidado de inserir mais de 70 documentos incluindo o Jonh Perkins, desde a década de 70 até nos dias atuais... Esse aqui por exemplo:
https://wikileaks.org/plusd/cables/1979CARACA01845_e.html
Essa aqui é de 1979 onde quando ele tratava de assuntos da Venezuela...
https://wikileaks.org/plusd/cables/1974SEOUL08639_b.html
Essa aqui é mais velha de 74 quando num encontro com o primeiro ministro, o ministro das finanças e o presidente da Coréia, onde o Jonh Perkins "WILL SERVE AS CONTROL OFFICER "
Agente de controle... Que chique hein?!
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Confissões de um assassino económico
Assassinos económicos, de acordo com o autor, são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo em golpes de biliões de dólares.
Modus operandi - Os assassinos económicos atuariam manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e famílias abastadas que controlam grandes fontes de recursos naturais.
Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos tempos da globalização.
Objetivos - De acordo com o livro, o objetivo final dos assassinos económicos é o de fazer com que lideranças políticas e financeiras de países em desenvolvimento contraiam elevados empréstimos de instituições como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de infra-estrutura em seus países.
Os recursos dos empréstimos, porém, retornariam aos Estados Unidos, pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos empréstimos. Sendo assim, tais países se veem obrigados a se subordinar à pressão política dos Estados Unidos em diversos temas.
Entrevista com o autor de "Confissões de um assassino económico " - John Perkins
http://resistir.info/eua/perkins_hit_man_port.html
Estamos a falar com John Perkins, um ex-membro respeitado da comunidade de negócios na banca internacional. No livro " Confissões de um Assassino Económico" ( Confessions of an Economic Hit Man ) ele descreve como, enquanto profissional altamente bem pago, ajudou os Estados Unidos a defraudar em triliões de dólares países pobres do globo inteiro, emprestando-lhes mais dinheiro do que aquilo que eles podiam alguma vez pagar para depois se apossar das suas economias. [inclui reprodução sem correcções]
John Perkins descreve-se a si próprio como um ex-assassino económico – um profissional altamente remunerado que defraudou em triliões de dólares países do mundo inteiro.
Há 20 anos que Perkins começou a escrever um livro com o título inicial de "Consciência de um Assassino Económico" (Conscience of an Economic Hit Man).
Perkins escreve, “Estava para dedicar este livro aos presidentes de dois países, homens que haviam sido seus clientes, que eu respeitava e considerava serem espíritos idênticos – Jaime Roldós, presidente do Equador, e Omar Torrijos, presidente do Panamá. Ambos morreram há pouco tempo em explosões aéreas. A morte deles não foi acidental. Foram assassinados porque se opuseram àquela fraternidade dos dirigentes das grandes companhias, do governo e da banca, cujo objectivo é o império global. Nós, os Assassinos Económicos não conseguimos persuadir Roldós e Torrijos, e o outro tipo de homens de golpe, os chacais sancionados pela CIA, que estavam sempre por trás de nós, entraram em acção.
John Perkins continua: “Eu fui convencido a deixar de escrever este livro. Recomecei-o mais de quatro vezes durante os vinte anos seguintes. Em todas as ocasiões, a minha decisão de voltar a começar foi influenciada pelos acontecimentos mundiais da época; a invasão do Panamá em 1980, a primeira guerra do Golfo, a Somália e a revolta de Osama Bin Laden. No entanto, as ameaças ou os subornos acabaram sempre por me convencer a parar”.
Mas finalmente Perkins publicou agora a sua história. O livro intitula-se Confessions of an Economic Hit Man. John Perkins está connosco aqui nos nossos estúdios de Firehouse. Ele trabalhou de 1971 a 1981 na firma internacional de consultoria de Chas T. Main onde era um “assassino económico”, como se descreve a si próprio. É o autor do recente livro Confessions of an Economic Hit Man.
AMY GOODMAN: John Perkins está connosco aqui no nosso estúdio Firehouse. Bem-vindos ao programa Democracy Now!
JOHN PERKINS: Obrigado, Amy. É óptimo estar aqui.
AMY GOODMAN: É bom tê-lo aqui connosco. Vamos, explique-nos esta expressão, “assassino económico” (economic hit man), e.h.m., como lhe chama.
JOHN PERKINS: Basicamente aquilo para que somos treinados e aquilo a que o nosso trabalho se destina é construir o império americano. Provocar... criar situações em que a maior parte possível dos recursos convirjam para este país, para as nossas companhias, e para o nosso governo e, na verdade, temos sido muito bem sucedidos. Construímos o maior império da história do mundo. Isto tem vindo a ser feito durante os últimos 50 anos desde a II Guerra Mundial, de facto com muito pouco poder militar. Só em ocasiões muito raras como no Iraque é que os militares aparecem como último recurso. Este império, ao invés de qualquer outro na história universal, foi construído principalmente através da manipulação económica, através da burla, através da fraude, através da atracção das pessoas para o nosso modo de vida, através dos assassinos económicos. Eu tomei parte nisso em grande medida.
AMY GOODMAN: Como é que se tornou num deles? Para quem trabalhou?
JOHN PERKINS: Bem, inicialmente fui contratado quando estava na business school, nos finais dos anos sessenta, pela National Security Agency, a maior mas menos bem conhecida organização de espionagem; mas por fim trabalhei em empresas privadas. O primeiro verdadeiro assassino económico surgiu nos princípios dos anos 50, Kermit Roosevelt, neto de Teddy, que derrubou o governo do Irão, um governo democraticamente eleito, o governo de Mossadegh que tinha sido a pessoa do ano da revista Time; e foi tão bem sucedido em fazer isso sem derramamento de sangue... bem, houve algum derramamento de sangue, mas não houve intervenção militar, apenas se gastaram milhões de dólares e substituiu-se Mossadegh pelo Xá do Irão. Nessa altura, percebemos que esta ideia de assassino económico era muitíssimo boa. Não tínhamos que nos preocupar com a ameaça de guerra com a Rússia se o conseguíssemos fazer desta maneira. O problema era que desta forma Roosevelt passava a ser um agente da CIA. Ele era um funcionário do governo. Se fosse apanhado, ficávamos metidos num grande sarilho. Ia ser muito constrangedor. Por isso, nessa altura, a decisão foi utilizar organizações como a CIA e a NSA para recrutar potenciais homens de golpe económico como eu e depois colocá-los a trabalhar em companhias privadas de consultoria, empresas de engenharia, companhias de construção para que, se fôssemos apanhados, não pudesse haver ligação com o governo.
AMY GOODMAN: Bom. Fale-nos da companhia onde trabalhava.
JOHN PERKINS: Bem, a companhia onde trabalhava era uma companhia chamada Chas. T. Main em Boston, Massachusetts. Éramos cerca de 2 000 empregados, e eu fui nomeado economista chefe. Acabei por ter cinquenta pessoas a trabalhar para mim. Mas o meu verdadeiro trabalho era fazer negócios. Ou seja, conceder empréstimos a outros países, empréstimos gigantescos, muito maiores do que aquilo que eles algum dia podiam pagar. Uma das condições do empréstimo... digamos, mil milhões de dólares para um país como a Indonésia ou o Equador... e depois esse país tinha que pagar noventa por cento desse empréstimo a uma companhia americana, ou companhias americanas, para construir infra-estruturas – uma Halliburton ou uma Bechtel. Estas eram as maiores. Depois essas companhias iam para lá e construíam um sistema de electricidade ou portos ou auto-estradas que basicamente serviam apenas algumas das mais ricas famílias desses países. Em última análise, a gente pobre desses países ficava afogada nesta espantosa dívida que nunca poderia pagar. Hoje, um país como o Equador deve mais de cinquenta por cento do seu orçamento nacional só para pagar a sua dívida. E claro que não consegue fazê-lo. Por isso, temo-los literalmente em cima dum barril. Assim, quando queremos mais petróleo, vamos ao Equador e dizemos, “Olhem, vocês não conseguem pagar a vossa dívida, portanto, dêem às nossas companhias petrolíferas as florestas tropicais do Amazonas, que estão repletas de petróleo.” E hoje chegamos lá e destruímos as florestas tropicais do Amazonas, forçando o Equador a entregá-las porque acumularam toda essa dívida. Assim, fazemos estes grandes empréstimos, a maior parte deles volta para os Estados Unidos, o país fica com a dívida mais imensos juros e, na prática, tornam-se nossos criados, nossos escravos. É um império. Não há dúvidas quanto a isto. É um império monstruoso. Tem sido extremamente bem sucedido.
AMY GOODMAN: Estamos a conversar com John Perkins, autor de Confessions of an Economic Hit Man. Você diz que, por causa de subornos e por outras razões, deixou de escrever este livro durante muito tempo. O que é que quer dizer com isso? Quem tentou suborná-lo ou quem... que subornos é que aceitou?
JOHN PERKINS: Bem, nos anos noventa aceitei um suborno de meio milhão de dólares para não escrever o livro.
AMY GOODMAN: De quem?
JOHN PERKINS: De uma das maiores companhias de construção civil.
AMY GOODMAN: Qual delas?
JOHN PERKINS: Legalmente falando, não era... a Stoner-Webster. Legalmente falando não foi um suborno, foi... um pagamento por eu ser consultor. Foi tudo muito legal. Mas no fundo eu não fazia nada. Era um entendimento, como expliquei nas Confessions of an Economic Hit Man, que estava... para mim estava... estava implícito, quando aceitei este dinheiro como consultor, que eu não teria muito trabalho, mas não podia escrever quaisquer livros sobre o assunto, pois eles tinham conhecimento que eu estava a escrever este livro, a que nessa altura eu chamava 'Conscience of an Economic Hit Man'. E devo dizer-lhe, Amy, que é uma história extraordinária do ponto de vista de ... É quase à James Bond, na verdade. E eu quero dizer...
AMY GOODMAN: Bem, de facto é como se lê o livro.
JOHN PERKINS: Pois, era mesmo, não era? Quando a National Security Agency me contratou, fizeram-me testes num detector de mentiras durante um dia inteiro. Descobriram todos os meus pontos fracos e seduziram-me imediatamente. Utilizaram as drogas mais fortes da nossa cultura, o sexo, o poder e o dinheiro para me dominarem. Eu venho duma família muito antiga de New England, calvinista, mergulhada em valores morais espantosamente fortes. Sabe, eu acho que de uma forma genérica sou uma boa pessoa e penso que a minha história mostra verdadeiramente como este sistema e estas poderosas drogas do sexo, do dinheiro e do poder podem seduzir as pessoas, porque eu fui mesmo seduzido. E se eu não tivesse vivido esta vida de assassino económico, acho que teria passado um mau bocado só de pensar que havia quem fizesse estas coisas. E foi por isso que escrevi este livro, porque o nosso país precisa mesmo de perceber, se as pessoas desta nação percebessem o que é a nossa política internacional, o que é a ajuda internacional, como trabalham as nossas empresas, para onde vai o dinheiro dos nossos impostos, tenho a certeza de que exigiriam uma mudança.
AMY GOODMAN: No seu livro, fala de como ajudou a implementar um esquema secreto para recambiar para a economia americana milhares de milhões de dólares dos petrodólares da Arábia Saudita, e para posteriormente cimentar a estreita relação entre a Casa de Saud e as sucessivas administrações dos Estados Unidos. Explique isto.
JOHN PERKINS: Sim, foi uma época fascinante. Lembro-me bem, você é que devia ser demasiado jovem para se lembrar, mas eu lembro-me bem de como, no princípio dos anos setenta. a OPEP exercia o poder que tinha e cortou o fornecimento de petróleo. Os nossos carros faziam fila nos postos de gasolina. O país estava com medo de se encontrar noutra crise de colapso-depressão tipo 1929; e isto era inaceitável. Então, eles – o Departamento do Tesouro, contrataram-me a mim e a outros homens de golpe económico. Fomos para a Arábia Saudita. Nós...
AMY GOODMAN: Vocês intitulavam-se mesmo assassinos económicos... e.h.m.'s?
JOHN PERKINS: Sim, era um termo cifrado com que nos tratávamos a nós próprios. Oficialmente, eu era um economista chefe. Tratávamo-nos a nós próprios e.h.m.'s. Era cifrado. Era como se, ninguém ia acreditar em nós se disséssemos isto, não acha? E então, fomos para a Arábia Saudita no princípio dos anos setenta. Sabíamos que a Arábia Saudita era a chave para eliminar a nossa dependência, ou para controlar a situação. E trabalhámos nesse negócio segundo o qual a Casa Real de Saud concordava em enviar a maior parte dos seus petrodólares para os Estados Unidos e investi-los nas acções do governo dos Estados Unidos. O Departamento do Tesouro utilizava os juros destas acções para contratar companhias americanas para a construção de novas cidades na Arábia Saudita, de novas infra-estruturas... o que cumprimos. E a Casa de Saud concordava em manter o preço do petróleo dentro de limites aceitáveis para nós, o que eles têm feito durante todos estes anos, e nós concordávamos em manter a Casa de Saud no poder enquanto eles cumprissem isso, o que cumprimos, e que é uma das principais razões por que entrámos em guerra com o Iraque. E no Iraque tentámos implementar a mesma política que tinha sido tão bem sucedida na Arábia Saudita, mas Saddam Hussein não foi na conversa. Quando os homens de golpe económico falham neste cenário, o passo seguinte são os chacais, como lhes chamamos. Os chacais são pessoas sancionadas pela CIA que chegam e tentam fomentar um golpe ou uma revolução. Se isso não resultar, passam aos assassinatos ou tentam fazê-lo. No caso do Iraque, não conseguiram chegar até Saddam Hussein. Ele tinha... Os guarda costas eram bons demais. Ele tinha duplos. Não conseguiram chegar até ele. Então, quando os homens de golpe económico e os chacais falham, a terceira linha de defesa, a linha de defesa seguinte são os nossos rapazes e raparigas que são enviados para morrer e para matar, que é sem dúvida o que estamos a fazer no Iraque.
AMY GOODMAN: Pode explicar como é que Torrijos morreu?
JOHN PERKINS: Omar Torrijos, o presidente do Panamá. Omar Torrijos tinha assinado o Tratado do Canal com o Carter muito... e, sabe, passou no congresso por apenas um voto. Era uma questão altamente polémica. Mas depois Torrijos seguiu em frente e negociou com o Japão a construção de um canal ao nível do mar. Os japoneses queriam financiar e construir no Panamá um canal ao nível do mar. Torrijos conversou com eles sobre isto, o que muito aborreceu a Corporation Bechtel, cujo presidente era George Schultz e o advogado sénior era Casper Weinberger. Quando Carter foi corrido (e esta é uma história interessante... como é que isso aconteceu na realidade), quando ele perdeu as eleições, e entrou Reagan e Schultz veio da Bechtel para secretário de Estado, e Weinberger veio da Betchel para secretário da Defesa, estavam todos muito irritados com Torrijos... tentaram convencê-lo a renegociar o Tratado do Canal e a não falar com os japoneses. Ele recusou obstinadamente. Era um homem de princípios. Tinha os seus problemas, mas era um homem de princípios. Era um homem extraordinário, Torrijos. E então, morreu numa explosão do avião, que foi provocada por um gravador com explosivos lá dentro, que... eu estava lá. Tinha estado a trabalhar com ele. Eu sabia que nós, os assassinos económicos, havíamos falhado. Eu sabia que os chacais estavam a cercá-lo e, logo a seguir, o avião explodiu com uma bomba dentro de um gravador. Não tenho a menor dúvida que foi com a sanção da CIA e mais... a maior parte dos investigadores da América latina chegaram à mesma conclusão. Claro, nunca se ouviu falar de tal coisa no nosso país.
AMY GOODMAN: Então, onde... quando é que se deu a sua mudança?
JOHN PERKINS: Sempre senti um sentimento de culpa, mas deixei-me seduzir. O poder destas drogas, o sexo, o poder e o dinheiro, era forte demais para mim. E, claro, eu estava a fazer coisas para as quais tinha sido estimulado com pancadinhas nas costas. Eu era economista chefe. Eu estava a fazer coisas de que Robert McNamara gostava e por aí fora.
AMY GOODMAN: Até que ponto era a sua relação de trabalho com o Banco Mundial?
JOHN PERKINS: Muito, muito próxima com o Banco Mundial. O Banco Mundial fornece a maior parte do dinheiro que é utilizado pelos assassinos económicos, ele e o FMI. Mas, quando houve o atentado de 11 de Setembro, senti um choque. Percebi que tinha que contar a história porque aquilo que aconteceu no 11 de Setembro é o resultado directo do que os assassinos económicos têm vindo a fazer. E a única maneira de nos virmos a sentir outra vez em segurança neste país e de nos virmos a sentir bem connosco próprios é utilizarmos estes sistemas que implementámos para criar uma mudança positiva em todo o mundo. Estou convencido que podemos fazer isso. Acho que é possível dar a volta ao Banco Mundial e a outras instituições para fazerem aquilo a que originalmente se destinavam, ajudar a reconstruir partes devastadas do mundo. Ajudar… ajudar verdadeiramente as pessoas pobres. Há vinte e quatro mil pessoas a morrer de fome todos os dias. Nós podemos alterar isso.
AMY GOODMAN: John Perkins, quero agradecer-lhe imenso por ter estado connosco. O livro de John Perkins intitula-se Confessions of an Economic Hit Man.
Entrevista a John Perkins realizada em 09/Nov/2004 no programa 'Democracy Now'.
Tradução de Margarida Ferreira
Esta entrevista encontra-se em:
http://www.democracynow.org/article.pl?sid=04/11/09/1526251#transcript
http://resistir.info/eua/perkins_hit_man_port.html
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Alguém pode dizer:
Posição do Departamento de Estado Estadunidense
O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América afirma que o livro é uma "total ficção"[1]. Cita, como resposta, a "recente iniciativa de perdoar a dívida de diversos países pobres altamente endividados"[1]. O Departamento de Estado também nega que Perkins tenha recebido ordens da NSA, fazendo notar que em nenhum ponto do livro há uma ordem direta, escrita ou verbal, da NSA para o autor[1]. Também afirma que controle econômico de países está além das atribuições da NSA[1], e que a única relação entre Perkins e a agência fora uma entrevista que o autor fizera em 1968[1].
Perkins afirma, em resposta, que a NSA é extremamente secreta e pouco se sabe sobre suas ações. Cita como exemplo de suas atividades não-documentadas a espionagem de cidadãos estadunidenses[carece de fontes].
Então responderei:
Já que a N.S.A. ainda não foi julgada e nem será, pois não existe tribunal com a responsabilidade de julgar os crimes contra a humanidade que a NSA cometeu e ainda comete, não tem polícia competente para investigá-los, então você tem todo o direito que acreditar na agência americana e do alto da sua razão afirmar que o "jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal, ex-representante da Interpol em São Paulo" está viajando; a premiada brasileira está doida e esse personagem de ficção é um charlatão que está a mais de uma década enganado o mundo para vender uns livrinhos...
Não é o Brasil não, o mundo! Venezuela, Panamá, a corte equatoriana, países asiáticos e da Oceania...
Mas você também tem que bancar o fato que esse ator charlatão é amiguinho do Snowden... Sabe aquele funcionário da CIA que afirmou que os EUA estão preocupados porra nenhuma com terrorismo, o negocio deles é a Petrobras?!...
Os dois sendo amiguinhos, o Snowden antes de entregar para o jornalista americano radicado no Brasil Glenn Greenwald milhares e milhares de documentos da agência de inteligência americana, ele teve o cuidado de inserir mais de 70 documentos incluindo o Jonh Perkins, desde a década de 70 até nos dias atuais... Esse aqui por exemplo:
https://wikileaks.org/plusd/cables/1979CARACA01845_e.html
Essa aqui é de 1979 onde quando ele tratava de assuntos da Venezuela...
https://wikileaks.org/plusd/cables/1974SEOUL08639_b.html
Essa aqui é mais velha de 74 quando num encontro com o primeiro ministro, o ministro das finanças e o presidente da Coréia, onde o Jonh Perkins "WILL SERVE AS CONTROL OFFICER "
Agente de controle... Que chique hein?!
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Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
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Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez
Resposta ao "Em defesa do PT"
Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.
Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.
Quanto Vale a vida?!
Questões de opinião:
Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?
Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:
Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?
Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.
Luiz Carlos Prestes: Coluna, Olga, PCB, prisão, ALN, ilegalidade, guerra fria... Introdução ao Golpe de 64.
A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):
Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.
Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"...
Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos
Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!
Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira.
Onde está a falsidade?? O caso Vladimir Herzog === Romário X Marin === Verdade X Caixa Preta da Ditadura
Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just )
Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo
Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...
Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!
Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!
Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!
Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!
Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!
Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...
Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...
Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...
Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!
Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)
Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol
Acompanhando o Governo Michel Temer
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