KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
e aqui
A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!
Eu pergunto como fica a vida daquele jornalista que perdeu vários empregos e perdeu a credibilidade ao insistir em denunciar um fato e... vinte anos depois verifica-se que ele está correto.Aqui nesse outro post:
O Oswaldinho está morando nos Estados Unidos, deve ser vizinho do Pateta!
eu mostro a história do jornalista que ficou 9 meses preso, acusado de falsidade por ter denunciado importantes figuras políticas mineiras (quase cariocas), personagem que posteriormente descobrimos ser capaz de mandar matar o primo...
Agora mais um caso sobre esse mesmo jornalista, que denunciava em 2009 um esquema de lavagem de dinheiro que ocorreram entre os anos de 2007-2008. Ele recebeu reportagem de um repórter de um grande órgão de imprensa, que recusou publicar a matéria do jornalista. Para não ver o trabalho ser perdido e por achar o fato importante para conhecimento da população o reporte passou a reportagem para o dono do NovoJornal.
Essa semana, 8 anos depois da publicação do Novo Jornal a justiça toma essa decisão:
A pergunta que eu faço é a mesma:
O cara que noticiou isso em 2009, foi perseguido, processado e preso por nove meses...
O que fazer?
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/justica-condena-criador-do-instituto-inhotim-por-lavagem-de-dinheiro.ghtml
Justiça condena criador do Instituto Inhotim por lavagem de dinheiro
A irmã de Bernardo Paz, Virgínia Paz,
também foi condenada. A denúncia afirma que o Inhotim, um dos maiores museus a
céu aberto do mundo, era usado no esquema.
Por G1 MG, Belo Horizonte
A 4ª Vara do Tribunal Regional Federal em
Belo Horizonte condenou o empresário e idealizador do Instituto Inhotim,
Bernardo Paz, a nove anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro. A
irmã dele, Virgínia Paz, foi condenada pelo mesmo crime a cinco anos e três
meses, em regime semiaberto. A defesa já recorreu da decisão.
O Inhotim fica em Brumadinho, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, e é um dos maiores museus a céu aberto do
mundo, sede de um dos acervos de arte contemporânea mais importantes do Brasil.
De acordo com a denúncia do Ministério
Público Federal (MPF), entre 2007 e 2008, um fundo chamado Flamingo Investiment
Fund, sediado no exterior, repassou US$ 98,5 milhões para a empresa Horizontes,
criada por Bernardo Paz para manter o Inhotim a partir de contribuições de seus
outros empreendimentos.
O dinheiro, diz o MPF, foi recebido a
título de doações e empréstimos para o instituto, mas logo depois foi repassado
"para o pagamento dos mais variados compromissos de empresas de
propriedade de Bernardo de Mello Paz, tendo sido constatados diversos saques em
espécie nas contas do grupo, sem que se pudesse identificar o destino final dos
valores".
O advogado de Bernardo e Virgínia Paz,
Marcelo Leonardo, afirma que as operações financeiras são regulares.
“Eles são inocentes e a decisão é injusta.
Esperamos que seja revertida no Tribunal Regional Federal em Brasília”, disse.
Segundo o advogado, as operações envolvem apenas as empresas de mineração e
siderurgia das quais Bernardo era sócio, não tendo nenhuma ligação com o
Inhotim.
Ainda de acordo com o advogado, a condenação de Virgínia é absurda, já
que ela nunca foi gestora de nenhuma empresa. Os irmãos Paz estão respondendo
ao processo em liberdade.
Em nota, o Inhotim informou que "é
uma instituição sem fins lucrativos, qualificada pelo governo estadual como
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), sem ligação com as
empresas de Bernardo Paz, não respondendo ou participando, portanto, de nenhuma
questão de âmbito pessoal que o envolva".
O instituto informou ainda que "é
mantido com recursos de doações de pessoas físicas e jurídicas, de maneira
direta e incentivada, com amparo na Lei Federal e Estadual de Incentivo à
Cultura".
Esquema
Até 2010,
Bernardo Paz era dono do Grupo Itaminas, um conglomerado que reunia 29 empresas
do setor de metalurgia. O grupo era controlado pela empresa BNP Participação e
Empreendimentos, também de Paz. De acordo com o MPF, o dinheiro era
“pulverizado” entre os empreendimentos do réu para dificultar o seu
rastreamento.
Segundo a juíza Camila Velano, "ficou
claramente constatada existência de enorme confusão patrimonial e contábil
entre as diversas empresas do Grupo Itaminas”. Ainda de acordo com a
magistrada, ficou demonstrado que "a conta da Horizontes não visava
unicamente à manutenção do Instituto Cultural Inhotim, mas também servia de
conta intermediária para diversos repasses às empresas do Grupo Itaminas".
A participação de Virgínia Paz seria na
dissimulação dos valores vindos do exterior. Ainda de acordo com a sentença,
"não se pode conceber que uma movimentação financeira, a qual chegou a
1.419% acima da renda declarada, tenha passado desapercebidamente pela ré”. De
acordo com o MPF, Virgínia efetuava todos os pagamentos relativos ao Inhotim em
sua conta pessoal, sabendo que as transações vinham da Horizonte.
Dívidas
Na sentença, a
juíza resaltou que Paz teria um comportamento de "não cumprimento de
obrigações fiscais e previdenciárias, revelando completo descaso das empresas
em relação ao Fisco". As dívidas da Itaminas com a Fazenda Pública chegam
a mais de R$ 600 milhões.
“Tanto Bernardo De Mello Paz, (...) quanto as testemunhas de defesa, por
diversas vezes, afirmaram que todos os compromissos das empresas do grupo eram
pagos com dinheiro oriundo da BMP Participação, pois evitava-se a utilização de
contas correntes em nome próprio das pessoas jurídicas do Grupo, a fim de
impedir eventual bloqueio judicial de valores devido ao não pagamento de
obrigações fiscais, trabalhistas, etc.", disse a juíza na sentença.
Naquele período, movimentos irregulares
efetuados pela BMP foram detectados pelo Ministério da Fazenda.
Inhotim
O Inhotim ocupa
uma área de mais de 100
hectares em Brumadinho, na região metropolitana de Belo
Horizonte. Jardins botânicos, cinco lagos artificiais e um acervo artístico com
500 peças fazem parte do complexo.
Pinturas, esculturas, desenhos,
fotografias, vídeos e instalações de artistas brasileiros e estrangeiros estão
em espaços espalhados em meio à natureza. São 18 galerias dedicadas a obras
permanentes, outras quatro para mostras temporárias e diversas espalhadas pelos
jardins.
As permanentes foram criadas para abrigar
obras de Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Marilá Dardot, Miguel Rio
Branco, Hélio Oiticica, Neville D’Almeida, Doris Salcedo, Victor Grippo,
Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, entre outros. As temporárias – Lago,
Fonte, Praça e Mata – têm cerca de mil metros quadrados cada uma.
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