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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Simpósio Internacional Anticorrupção. Fausto De Sanctis diz: "Temos que desconfiar de nós mesmo"



Simpósio Internacional Anticorrupção - O Combate à Corrupção e a nova Era.


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Aqui comecei a comparar a Operação Satiagraha com a Operação Lava Jato:
Operação Satiagraha - Operação policial de maior relevância política até 2014.

Aqui eu falo sobre o meu receio quando se fala em Combate à Corrupção:
Tenho muito medo da pergunta "Cadê o Queiroz?"


Hoje, com esse grande questionamento sobre a Operação Lava-Jato e se ela vai ter ou não o mesmo futuro que teve na Operação Satiagraha:

The intercept traz ao Brasil a versão tupiniquim do caso WaterGate.



Nesse simpósio fazem parte uma boa porte dos que atuaram tanto na Satiagraha e a Lava-Jato por dentro. No meio de sua palestra o ex-juiz da Satiagraha e atual desembargador especializado em previdência Fausto De Sanctis diz: "Temos que desconfiar de nós mesmo".

Escutei seu recado meu eterno Juiz  Fausto:
Estou desconfiado de vocês... Essa palestra aconteceu dias antes do estouro do vazamento das conversas entre Moro e DD. E funciona como palestra de defesa.

Aqui O Rubem Gonzales compara a galera "Operadores da justiça" com os vingadores da Marvel e ainda conta uma historinha sobre o verdadeiro Homem de ferro da vida real.

A VERDADE SOBRE O TONY STARK DA VIDA REAL

Mais sobre o Rubem Gonzales aqui:

E aqui eu faço uma brincadeira com os nossos heróis da vida real, mas dessa vez usando a DC e não a Marvel (Diferente do Rubem eu sei a diferença!! :-)

Enquanto isso, na sala da justiça...




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O ex-banqueiro-atual-agropecuarista-Daniel Dantas, após ser preso no segundo dia consecutivo disse:

"vou contar tudo sobre todos. Como paguei um milhão e meio para não ser preso pela Polícia Federal em 2004 (…) …tudo sobre minhas relações com a política, com os partidos, com os políticos, com os candidatos, com o Congresso… tudo sobre minhas relações com a Justiça, sobre como corrompi juízes, desembargadores, sobre quem foi comprado na imprensa…"

Naquela época eu adorava o Juiz-Justiceiro Fausto de Santis, adorava o delegado de polícia quase Batman Protógenes Queiroz e fiquei indignado  quando a Satiagraha foi toda enterrada devido um motivo grave: Foi vazado à imprensa parte do processo sigiloso!

A um mês atrás, aqueles que tem saudades do Fausto de Santis pode vê-lo no Simpósio Internacional AntiCorrupção, no Auditório do Centro de Integração Empresa Escola em São Paulo, evento organizado pelo Jorge Queiroz, autor do livro “Corrupção – O Mal do Século”.

Na fala do ex-Juiz, atual desembargador protetor de velhinhos, falou com uma certa mágoa sobre o enterro da Satiagraha. E falou meio de forma cifrada:
"O Brasileiro tem que desconfiar de todos! Inclusive de nós..."

Até aqui foram fatos. A partir de agora é só fruto da minha imaginação:
Fico imaginando o Fausto de Santis indignado e queixando-se para alguém mais poderoso que ele sobre o porque todo o trabalho dele foi enterrado e o poderoso e superior dizendo:
-Você não percebe que essa forma de trabalhar com o juiz cooperando com o Ministério Público e com a Polícia Federal pode dar em merda?
-Mas só assim que podemos acabar com os grandes esquemas corruptos do Brasil!!!!
-Porém assim você pode prender quem você quiser com o argumento que você quiser, inocente ou culpado, passando por cima de todo e qualquer regramento democrático!
-Como assim?!
-Olha, vou organizar agora uma outra operação aqui, parecida com a sua e você me conta se você vai achar justo ou não...

E assim surgiu a lava-jato...

E por isso a cara de depressivo do Fausto de Santis...
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SEXTA, 11 DE JULHO DE 2008, 15H30  ATUALIZADA ÀS 23H31
Dantas: "Vou contar tudo! Detonar!"

Preso, o banqueiro Daniel Dantas ameaça contar tudo o que sabe sobre a corrupção no Brasil
Bob Fernandes

Os intestinos do Brasil.

Daniel Dantas está numa sala da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Seu advogado, Nélio Machado, está próximo.

Diante do banqueiro, o delegado que coordenou a operação Satiagraha, o homem que o prendeu por duas vezes em 48 horas. São 8 da noite da quinta-feira, 10 de julho.

Outros dois dos presos na operação acabam de ser libertados, habeas corpus do presidente do Supremo, Gilmar Mendes, concedidos ao megainvestidor Naji Nahas e ao ex-prefeito Celso Pitta.

Daniel Dantas parece exausto, rendido, mas não deixou de ser quem é. Obcecado por tudo que foca e toca, brilhante, genial, dizem mesmo os mais empedernidos adversários.

O tempo, pouco tempo, dirá o quanto há de cálculo, quanto há de desabafo no que começa a despejar sobre o delegado Protógenes Queiróz. Primeiro, a senha:

- Eu vou contar tudo! Vou detonar!

Antes ainda, o delegado lhe passa um calhamaço, o relatório das investigações, o fruto de anos de investigações, e diz, na longa conversa informal:

- ...sua grande ruína foi a mídia...você perdeu muito tempo com isso, leia esse capítulo sobre a mídia e entenda porque você está preso...sua defesa começa aqui, com todo o respeito que eu tenho ao seu advogado aqui presente...

Daniel lê, atentamente.

O delegado volta à carga.

- Não continue jogando seus amigos, seus aliados contra mim, isso não vai adiantar nada, como não adiantou...

Daniel, silencioso, parece concordar. O delegado prossegue:

- Se esse jogo continuar, a cada vez serão mais dez anos de prisão... eu tenho pelo menos 5 preventivas contra você, o trabalho do juiz De Sanctis é extraordinário, não há como escapar de novos mandados...e se você insistir agora será com a família toda...serão duzentos anos de prisão...

Silêncio, Protógenes Queiroz fecha o cerco:

- ...vamos fazer um acordo, você me ajuda e eu te ajudo....

Daniel, aquele que é tido e havido como uma mente brilhante, decide. O tempo dirá se cálculo ou rendição:

- Eu vou contar tudo!

E faz jorrar, devastador:

-...vou contar tudo sobre todos. Como paguei um milhão e meio para não ser preso pela Polícia Federal em 2004...

- Um milhão e meio? À época da operação Chacal, o caso Kroll...?

Prossegue a torrente de Daniel:

- ...tudo sobre minhas relações com a política, com os partidos, com os políticos, com os candidatos, com o Congresso... tudo sobre minhas relações com a Justiça, sobre como corrompi juízes, desembargadores, sobre quem foi comprado na imprensa...

O delegado, avança:

- Vamos fazer um acordo, mas é ponto de honra você não mentir. Não abro mão dessa investigação e seus resultados, mas muito mais fundamental é contar tudo sobre a corrupção no Brasil...quero saber a quem você pagou propina no Judiciário, no Congresso, na imprensa...

Em meio à torrente, em algum momento o advogado Nélio Machado pondera:

- ...você vai estar mais seguro na cadeia do que fora, fora você correrá risco de ser morto!

Daniel Dantas, o obcecado por tudo que toca e foca, a mente brilhante, aquele que mesmo os inimigos dizem ser um gênio, despeja:

- Eu vou detonar tudo!

Tarde da sexta-feira 11 de Julho. Daniel Dantas está na Superintendência da Polícia Federal, São Paulo, para ser ouvido formalmente pelo delegado Protógenes Queiróz. Três e meia da tarde. O depoimento está começando.

O advogado Nélio Machado, à porta da PF, informou ao reportariado que vai orientar seu cliente para nada dizer.

O tempo, pouco tempo, dirá se tudo não passou de exaustão, desabafo.

Se tudo foi só cálculo, ou, um mergulho definitivo, purificador, nos intestinos do Brasil.

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Em 2017 o Jorge Queiroz, o organizador desse evento escreveu esse artigo sobre manipulação da informação:

https://www.conjur.com.br/2017-dez-18/jorge-queiroz-manipulacao-midia-ameaca-democracia

Manipulação da mídia e de informações são uma ameaça à democracia


Há poucos dias tive a honra de participar da Conferência Holberg, na Noruega — Propaganda, Fatos e Notícias Falsas, com o fundador do Wikileaks, Julian Assange, o premiado jornalista John Pilger de renome internacional e com o CEO e Fundador da Impress, Jonathan Heawood.
Foi uma importante conferência centrada em um dos temas mais prementes dos tempos modernos. Foram levantadas diversas questões relacionadas à propaganda do Estado e informações distorcidas nas notícias e mídias sociais, tais como:
• pode-se esperar que os eleitores tomem decisões bem fundamentadas com a existência de propaganda do Estado na mídia?
• estarão os órgãos de imprensa sendo hipócritas ao se auto definirem como os guardiões contra "falsas notícias"? E quem são os atores mais poderosos no que pode ser visto como um teatro global de guerra de informação?
• quanto devemos confiar na mídia em questões de guerra, paz, poder e política? Será que havia, por exemplo, forças escuras e estranhas por trás do surgimento dos ‘populistas’ franceses e da campanha britânica Brexit? A mudança de regime na Ucrânia foi uma revolução popular ou um golpe apoiado pelos EUA? E a eleição americana foi hackeada e roubada por espiões russos?
• as bombas que caíram sobre países como a Síria, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia, o Iêmen e o Paquistão fazem parte de grandes projetos humanitários, ou existem motivos secretos para que a mídia esconda intencionalmente a verdade ou seja manipulada para distorce-la?
• o futuro da humanidade está ameaçado pela propaganda controlada pela inteligência artificial?
Muitos cidadãos bem informados perceberam que estamos atualmente passando por uma guerra global de informação que está crescendo tanto aberta quanto secretamente muito além do que o público em geral está ciente. A presença de propaganda e informações manipuladas em notícias e mídias sociais é uma ameaça à nossa democracia e à nossa capacidade de tomar decisões bem fundamentadas.
Quer chamemos de propaganda, notícias falsas, fatos tendenciosos ou distorcidos — a manipulação de informações pode ter vastas implicações para as pessoas que tentam dar sentido ao mundo. Enquanto os políticos e os operadores da mídia se acusam de distorcer a verdade e influenciar o público com afirmações duvidosas, muitas vezes não está claro quais são os interesses que estão por trás das respectivas narrativas e se as noticias são ou não são uma descrição verdadeira dos fatos. No Brasil, podemos observar com nitidez as noticias e declarações tendenciosas voltadas para a manipulação da opinião pública, fato que se estende a programas de entrevistas e até mesmo comerciais e telenovelas.
A imprensa está integrada à ordem das instituições existentes. Referimo-nos à mesma como órgão formador de opinião e opinião pública, tradicionalmente aceita como atividade que exerce influência na sociedade. Com efeito, a imprensa é um dos principais agentes de controle da ordem atual.
As populações foram mobilizadas por trás da propaganda de governo e mentiras por muito tempo. Manipulação e propaganda através da mídia levou a quase todas as guerras desde a segunda Guerra Mundial, como o incidente do Golfo de Tonkin/Guerra do Vietnã, Iraque e outros. Tornou-se uma questão importante uma vez mais durante as eleições dos EUA em 2016 que incluiu vazamentos dos arquivos Podesta e foram popularizados pela mídia convencional dos EUA como “fake news”, notícias falsas.
Observamos que o Facebook e o Google declararam na mídia que decidiram intervir nas eleições francesas de 2017, alegando que o objetivo era coibir transmissão de notícias falsas. Essa é uma forma de censura privada onde os dois gigantes avaliaram ou afirmaram o que seria uma notícia falsa. O aspecto intrigante é: quem determina o que é notícia falsa e o que não é? Havia razões para que as principais potências do ocidente se preocupassem com a eleição de Macron ou Le Pen na França. Essas duas forças da internet queriam que Macron fosse eleito. Isso é visto como um exemplo de uma intervenção aberta do Google e do Facebook. Essas duas empresas sentem que certas formas de disseminação de informações precisam ser interrompidas. Isso representa a censura com uso de inteligência artificial por empresas gigantes do vale do Silício, fato concebido como sendo muito sério.
Em muitos países, mesmo as formas menos sutis de propaganda de governo são frequentemente aceitas como parte da vida cotidiana. No entanto agora, mesmo na Europa e nos EUA, a guerra da informação parece estar aumentando para além do que vimos anteriormente. "Todas as guerras sempre produzem falsas histórias de atrocidade - juntamente com atrocidades reais", escreve o premiado jornalista Patrick Cockburn, "mas no caso sírio, as notícias fabricadas e os relatórios unilaterais assumiram a agenda de notícias em um grau provavelmente não visto desde a Primeira Guerra Mundial ". No caso do Iraque, a coalizão afirmou que apenas um em 157 de seus 14 mil ataques aéreos no Iraque desde 2014 causou uma morte civil, mas a evidência de campo mostra que a taxa real é uma em cada cinco. A evidência também mostra que a reconfortante reivindicação dos comandantes aéreos americanos e britânicos de que as armas inteligentes lhes permitem evitar matar civis é simplesmente falsa, diz Cockburn.
A guerra de propaganda global tornou-se pior. A rapidez da disseminação da informação aumentou dramaticamente; indecentes afirmações falsas podem ser espalhadas pelo mundo de forma muito rápida independente do fato da capacidade das pessoas em detectar notícias falsas haver também aumentado.
Houve um consenso entre os palestrantes que o ‘poder/establishment’ precisa controlar o que está na mente das pessoas, o que agora é feito através da inteligência artificial. A inteligência artificial é a maior ameaça para a humanidade, maior ainda que a mudança climática. O capitalismo de vigilância está em vigor e tem uma grande influência sobre os seres humanos (por exemplo, vídeos de política externa que são críticos aos EUA não recebem mais dinheiro do Google). A humanidade não será capaz de detectar o que está acontecendo com a humanidade devido às mentiras e à manipulação. Se todo o processo é muito rápido, as pessoas não conseguem ver ou perceber a veracidade das notícias e assim não podem agir nem discutir o que fazer — existe uma nuvem de informação falsa que pode encobrir/esconder as ações dos principais grupos de poder internacionalmente, um fenômeno visto como apocalipse de notícias falsas (Fake News apocalypse).
O fato de que algo é feito dentro da lei não o torna justo. A natureza do poder é caracterizada por excepcionalidade, não seguindo as leis que todos devem seguir. Nenhum Estado pode evitar a corrupção para administrar leis em seu próprio benefício. Ainda que essas leis sejam injustas, é importante que sejam conhecidas — torná-las previsíveis. A arbitrariedade pode atacar as pessoas — o assassinato de Sócrates foi cometido dentro da lei, o assassinato de Jesus foi cometido dentro da lei, o extermínio de milhões de índios na América do Norte, México, Peru e outros países foi cometido dentro da lei, a escravidão, etc.
É vital que haja um tratamento justo para os denunciantes — sem eles, muitos grandes crimes, incluindo corrupção e atrocidades que são perpetradas não virão à luz. Chelsea Manning foi um exemplo de decência e coragem e foi tratado como um traidor pelo governo americano. Edward Snowden é outro exemplo famoso. O Brasil precisa que as pessoas tenham coragem de denunciar os grandes crimes e quem denuncia necessita de proteção. A maioria das pessoas não conhece Sarah Tilsdale.
Na década de 1980, Sarah Tisdale, funcionária do Ministério das Relações Exteriores britânico, foi presa por vazar para o jornal The Guardianfotocópias de planos dos EUA para implantar mísseis de cruzeiro na Grã-Bretanha. Sua ação só foi descoberta após o então editor, Peter Preston, cumprir uma decisão do Supremo Tribunal para que entregasse os documentos. Existe um mantra jornalístico há muito estabelecido que o jornalista nunca divulga suas fontes — um código necessário se quisermos ter uma imprensa livre — e Preston foi isolado por colegas e críticos por deixar Tisdale pagar o preço do furo jornalístico do The Guardian.
A manipulação, distorção e mentiras incluem o discurso político favorito de hoje que promove a austeridade — o castigo econômico coletivo de milhões de pessoas comuns; cortar no osso todos os benefícios sociais tais como saúde pública, infraestrutura, educação, previdência e outros. A crise financeira de 2008 foi a notícia verdadeira e real que expôs um império financeiro podre; grandes bancos e banqueiros foram revelados como corruptos e ficaram praticamente sem qualquer punição.
No caso do Brasil, a notícia real foi seu grande esquema de corrupção política iniciado em 2003 e que destruiu o país, envolvendo a Petrobras, BNDES, Fundos de Pensão e outros, pegos pela operação "lava jato".
Depois de alguns meses a mensagem da mídia mudou, o império podre desapareceu da notícia e o discurso mudou para austeridade, uma construção e invenção política e dessa mesma mídia. A punição está sendo imposta à sociedade, não aos criminosos financeiros e políticos. No Brasil a ORCRIM instalada nos três poderes busca acintosamente desviar o foco dos principais anseios da população, entre os quais o fim do foro privilegiado e da impunidade, redução do tamanho do Estado, fim dos seus elevadíssimos salários/mordomias totalmente fora da realidade brasileira e mundial.
É importante observar que a nova esfera pública é a internet / mídias sociais. Os 5 desafios da nova esfera pública são:
1. os novos guardiões ou gatekeepers são os algoritmos. Corporações e governos pagam ou manipulam os novos guardiões que simplesmente ficaram subterrâneos tornando-se guardiões ocultos (os antigos eram proprietários de mídia e editores);
2. o próprio jornalismo — praticar o jornalismo real; na antiga esfera pública, o jornalismo desempenhou um papel importante;
3. propaganda –— hoje é difícil identificar a diferença entre notícias, propaganda comercial e propaganda política. Existe um conteúdo homogêneo e as pessoas não conseguem distinguir a diferença;
4. privacidade — hoje em dia deixamos um rastro em todos os lugares onde vamos; nossos dados são compartilhados com empresas poderosas que, por sua vez, compartilham com anunciantes e governos;
5. cinismo — a confiança entrou em colapso. As pessoas e as instituições devem conquistar nossa confiança. Atualmente existe uma atitude cínica — os cínicos acreditam que já conhecem as respostas, os cínicos sabem tudo. O problema com o cinismo é que os poderosos não são desafiados — eles navegam em um mar de meias verdades e mentiras. Precisamos de ceticismo, não de cinismo. Os céticos são diferentes, eles querem verificar.
Muitas iniciativas estão sendo tomadas para convocar a grande imprensa a prestar contas — há uma necessidade urgente de uma nova linguagem no jornalismo. Além disso, um grande movimento coletivo contra guerras, injustiça social e desigualdade está aumentando. Esta maior conscientização é essencial para mudar a ordem atual do jornalismo falso.
Grande parte dos problemas do Brasil de hoje se deve ao fato de muitos brasileiros não estudarem história — um problema que se estende a vários países. Isso porque se não entendemos o passado, não entenderemos o presente e não saberemos o que fazer com relação ao futuro. Este aspecto torna as pessoas mais vulneráveis à toda sorte de manipulação como ocorre atualmente.

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Simpósio Internacional Anticorrupção - O Combate à Corrupção e a nova Era

Data: 29 abril 2019
Local: Auditório do Centro de Integração Empresa Escola - CIEE, Itaim, São Paulo
Transmitido ao vivo para todos os continentes com tradução simultânea.

Concebido e Realizado por:
Jorge W. Queiroz
Presidente do IBGT - Entidade Realizadora
Presidente da AlliancePartners - Patrocinadora Exclusiva
Autor do Livro: Corrupção, O Mal do Seculo - Entender para Vencer o Maior Crime contra a Sociedade (Alta Books, 2018)

Jorge Queiroz
Conhecido especialista em combate à fraude e corrupção, acumulando mais de trinta anos de atuação direta e solitária em alguns dos maiores, mais tenebrosos e até mesmo perigosos crimes financeiros já ocorridos no Brasil, com destaque, entre outros, para: (i) o desmantelamento da quadrilha da construtora Encol que lesou mais de 42 mil famílias de clientes e 12 mil trabalhadores, envolvendo o Banco do Brasil; (ii) o bilionário rombo e quebra do Banco Santos, que lesou milhões de trabalhadores/participantes e pensionistas de grandes fundos de pensão de estatais; (iii) as ilicitudes e quebra do Frigorífico Chapecó que envolveu o BNDES.

Expert em Inteligência e Estratégia, Execução e Governança, possui mais de trinta anos de experiência em todas as áreas de Gestão/Liderança, Prevenção e Solução de Crises Empresariais, Finanças/Jurídico, M&A, Mercado de Capitais, Negociação, Relações Governamentais, Gestão de Risco, Combate à Corrupção e Fraudes – administrando e gerando $bilhões em valor e bem-estar para milhões de famílias.

Sua experiência inclui Exxon e Schlumberger. Atuou também como Conselheiro, CEO/CFO. Liderou alguns dos maiores e mais complexos processos de recuperação e gestão de crises, alguns tidos como ‘missão impossível’ como o caso da ressureição da Eluma S.A. Outras recuperações incluíram o conglomerado Ioschpe e a Citropectina. Sua atuação se estende ao Brasil, América Latina e Europa.

Atuou como coordenador de estudos sobre crimes financeiros no Brasil para a United Nations Commission on International Trade Law/UNCITRAL. Participou como membro do Conselho Consultivo do American Bankruptcy Institute/ABI. Foi palestrante convidado em diversos eventos sobre crises no Brasil e exterior.

Elaborou inúmeros trabalhos, publicações, artigos, concedeu entrevistas sobre gestão de crises e corrupção em revistas especializadas no Brasil e exterior e para a mídia em geral.

Autor do livro “Corrupção, O Mal do Século – Entender para Vencer o Maior Crime contra a Sociedade” (Alta Books, 2018) e outras obras.

Queiroz é formado em engenharia pela Marquette University com mestrado em Dinâmica de Sistemas pela Universidade de Bergen. Fez cursos de pós-graduação em Economia na Fundação Getúlio Vargas/FGV, em Finanças no Massachusetts Institute of Technology e em Direito na Universidade de Bergen onde participou também de cursos de doutorado em Economia, Ciências Politicas e Filosofia.

Recebeu diferentes premiações e reconhecimento publico do Banco Mundial, Exxon e Bradesco por suas realizações profissionais, entre os quais os Prêmios de Empresa do Ano, Empresário do Ano e Destaque Empresarial.

Sua biografia completa pode ser encontrada no LinkedIn https://www.linkedin.com/in/jqueiroz/

Palestrantes/Painelistas:
Roberto Troster - Ph.D Economia, consultor do Banco Mundial e do FMI, empresas e governos.

Judge Jed Rakoff – Senior U.S. District Judge - SDNY; o mais respeitado e conceituado Juiz dos EUA em processos de corrupção/fraude/crime financeiro. Juiz na ação coletiva contra a Petrobras - US$ 2,95 bilhões (2018). Esta foi sua primeira visita ao Brasil.

Fausto De Sanctis – Des Federal – TRF-3. Reconhecido internacionalmente como havendo dado inicio a uma nova era no combate à crimes de corrupção, fraude, colarinho branco, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e crime organizado no Brasil.


Thaméa Danelon – Procuradora da República do MPF - Operação Lava Jato – SP.

Modesto Carvalhosa – Advogado/Jurista. Referencia nacional no combate à corrupção, com participação em diversas iniciativas anticorrupção.

Eliana Calmon – Primeira mulher a integrar o STJ. Foi Corregedora Nacional de Justiça e diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).

Salvatore Milanese - Painelista/Debatedor. Reconhecidamente engajado ha' anos na luta contra a corrupção. Respeitado especialista em gestão e solução de crises empresariais, incluindo reestruturação de empresas, havendo inclusive liderado a area de Restructuring da KPMG Brasil.
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Simpósio Internacional Anticorrupção - O Combate à corrupção e a nova era
A grande corrupção é o maior crime perpetrado contra a raça humana e origem de todos os outros males – uma epidemia que se esconde em sofisticados e obscuros esquemas, atingindo níveis jamais vistos em toda a historia, vitimando bilhões de pessoas.

Notadamente, o fato que definiu as eleições gerais de outubro de 2018 no Brasil foi o clamor da vasta maioria da população pelo fim da grande corrupção. Os eleitores escolheram um presidente cuja principal bandeira foi a do combate à corrupção e fim da impunidade. Defensor também de menos Brasília e mais Brasil, somado à combinação da ordem com o progresso para retirar o país do colapso moral, econômico, social e institucional e coloca-lo na rota do desenvolvimento. Alicerçados em idêntico sentimento anticorrupção, houve maciça renovação no Senado (acima de 80%) e na Câmara (acima de 50%). Os estados em sua maioria foram também marcados pelo 'não' à corrupção. 

O evento contará com a participação de conferencistas de renome, com distintas formações / backgrounds / nacionalidades, para explorar o tema de uma forma holística e efetiva – irá abordar a devastação causada pela grande corrupção em seu contexto global, especialmente as ricas experiências vividas pelos EUA e Brasil, assim como sua gênese e complexa dinâmica e as intercorrências entre as muitas variáveis. 

Os crimes de corrupção, passam pelo suborno de representantes dos diferentes poderes, agentes públicos, se estendendo, mas não limitado, a crimes financeiros, crimes de mercado de capitais, crime organizado, lavagem de dinheiro, reciclagem de capitais lavados e mercados de drogas e armas.

A partir disso, serão analisadas as formas através das quais os novos paradigmas, contidos no clamor popular manifestado nas urnas em outubro de 2018, serão desenvolvidos e transformados em realidade, (i) com ações que incluem, tanto a observância dos princípios, leis e regras vigentes, como a introdução de novas políticas publicas e reformas políticas/eleitorais, legais/criminais, administrativas e econômicas. (ii) Serão também apresentados os desafios a serem enfrentados e as expectativas de médio e longo prazos.
Programação

07:15 - 08:00 - Credenciamento

08:10 - 08:15 - Boas vindas e Abertura dos trabalhos 

08:15 - 08:45 - Roberto Troster 
Presidente e moderador geral do Simpósio. PhD economia, FEA-USP, autor de artigos e livros, palestrante e consultor de empresas, governos e instituições financeiras no Brasil e exterior, incluindo o Banco Mundial e o FMI. 

08:45 - 09:45 - Judge Jed Rakoff
Senior United States District Judge of the United States District Court for the Southern District of New York; o mais respeitado e conceituado Juiz dos EUA em processos de corrupção/fraude/crime financeiro. Juiz na ação coletiva contra a Petrobras, que resultou no pagamento de US$ 2,95 bilhões (2018) pela Petrobras, considerado um dos maiores acordos feitos por empresa estrangeira nos EUA. Esta é sua primeira visita ao Brasil 
09:45 - 10:45 - Fausto De Sanctis
Desembargador Federal - TRF-3. Reconhecido internacionalmente como havendo dado inicio a uma nova era no combate à crimes de corrupção, fraude, colarinho branco, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e crime organizado no Brasil. Membro do Conselho Consultivo da American University para Programas de Estudos Jurídicos Brasil - EUA. recebeu distinção honrosa em International Law and Affairs em 2016 da New York State Bar Association como magistrado-precursor das decisões atinentes ao combate e à prevenção da corrupção e da lavagem de dinheiro no Brasil. 

10:45 - 11:15 - Coffee Break 
11:15 - 12:15 - Thaméa Danelon
Procuradora da República do Ministério Público Federal - Lava Jato - São Paulo

12:15 - 13:15 - Modesto Carvalhosa
Advogado/Jurista. Referencia nacional no combate à corrupção – participação em diversas iniciativas anticorrupção, na reforma das regras sobre contratação pública, bem como na autoria de importantes obras, como livros, publicações e artigos em grandes órgãos de imprensa.
13:15 - 13:45 - Eliana Calmon - Conclusões e Considerações Finais
STJ/CNJ
13:45 - Encerramento


Simpósio Internacional Anticorrupção reúne especialistas do Brasil e EUA
Quinta, 28 Março 2019 

Evento contará com as exposições do juiz americano que presidiu ação coletiva contra a Petrobras Jed Rakoff, da Procuradora da República, Thaméa Danelon e do jurista Modesto Carvalhosa

O Centro Integração Empresa e Escola (CIEE), no Itaim Bibi, em São Paulo, será palco, no dia 29 de abril, da primeira edição do "Simpósio Internacional Anticorrupção – O Combate à Corrupção e a Nova Era". O evento discutirá a grande corrupção e suas consequências devastadoras para a sociedade brasileira, entre elas a instabilidade política e a grave crise econômica, vivida nos últimos anos, além dos seus efeitos em escala global e os desafios que devem ser enfrentados daqui em diante. Na oportunidade, serão analisadas as leis e regras vigentes, assim como, a necessidade da introdução de novas políticas públicas e de reformas políticas, eleitorais, legais, criminais, administrativas e econômicas.

De acordo com pesquisa realizada pela Transparência Internacional, em janeiro deste ano, o país caiu nove posições e passou a ocupar o 105º lugar, entre os 180 países analisados no ranking que avalia a corrupção no setor público. Em uma escala na qual, países em mais (zero) ou menos (100) corruptos, o Brasil ficou com 35 pontos, pior resultado desde 2012. O estudo apontou, ainda, que a queda do país no índice se deve aos efeitos da Operação Lava Jato. Para o Chairman e idealizador do Simpósio, Jorge Washington de Queiroz, especialista em combate à fraude e corrupção e autor do livro "Corrupção. O Mal do Século", a corrupção é o maior crime cometido contra a sociedade e, para que seja combatido e debelado, de forma eficaz, é preciso adotar uma abordagem sistêmica e multidisciplinar, a fim de entender sua dinâmica e intercorrências, entre todas as suas variáveis.

Para Queiroz, o resultado das eleições de 2018 foi marcado pelo clamor da vasta maioria dos brasileiros pelo fim da corrupção, da impunidade e do foro privilegiado – novos paradigmas, nesta era que se inicia. Os eleitos devem cumprir estas exigências manifestadas nas urnas. "Por isso, entendemos que este seria o momento adequado de organizar este importante simpósio, que traz nomes relevantes para falar sobre o assunto, com a experiência de grandes realizações, assim como as medidas que devem ser tomadas e os grandes desafios que representam", afirma.

Para debater o tema, o evento contará com a participação de importantes e respeitadas autoridades na área, com diferentes formações e nacionalidades, entre eles o juiz federal do Distrito Sul de Nova York, responsável pela condução de processos de corrupção, fraude e crime financeiro nos Estados Unidos (EUA), que presidiu a ação coletiva contra a Petrobras, que resultou no acordo para pagamento de 2.95 bilhões de dólares pela petroleira aos investidores, Jed Rakoff.

Estarão presentes, também, o desembargador do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3), Fausto De Sanctis, reconhecido internacionalmente pelo combate a crimes de corrupção, fraude, colarinho branco, lavagem de dinheiro e crime organizado no Brasil, a procuradora da República Thaméa Danelon, o advogado e jurista Modesto Carvalhosa, o consultor do Banco Mundial, FMI e entidades dos setores privado e público, que irá presidir e moderar o evento, Roberto Troster. O evento será encerrado pela primeira mulher a obter um cargo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon.

Queiroz ressalta que esta é uma oportunidade singular para debater o tema combate à corrupção e a nova era. "É de extrema importância a discussão deste tema central, pois o estrago causado, econômica e socialmente, pela corrupção é devastador. Falência do Estado, pobreza, desemprego, exclusão social, violência, entre outras mazelas, além da precariedade de toda a infraestrutura na saúde, educação, transporte, saneamento, energia, estradas, previdência, entre outras", completa.


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