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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Coerência e incoerências da esquerda. Existirá a sonhada frente de esquerda?

https://www.facebook.com/jones.makaveli/posts/1355280114580343

O trabalhismo, Ciro Gomes  e a falsificação da história. 

Toda campanha eleitoral na democracia burguesa tem como derivado necessário uma série em produção industrial de mentiras e mitificações acompanhada, é claro, de violentos episódios de falsificação histórica. O atual PDT, para legitimar a campanha de Ciro Gomes, sujeito historicamente averso ao trabalhismo, está produzindo uma campanha que declara a verdade histórica como inimigo central. Vejamos. 

A primeira mitificação é esconder que sempre existiu na tradição trabalhista uma variante de esquerda com tendências mais populares e outra de direita, mais tecnocrática. Procura-se, por exemplo, apagar da história que Getúlio Vargas NUNCA buscou eliminar o latifúndio e o projeto da Revolução de 1930 representava uma reorganização do bloco no poder com a hegemonia da fração industrial do capital, mas criando um "estado de compromisso" (conceito de Ruy Mauro Marini) entre burguesia industrial em ascensão ancorada no Estado e latifúndio. Além disso, Vargas, especialmente no seu primeiro ciclo 1930-1945, combateu o quando pôde qualquer organização autônoma da classe trabalhadora (no segundo governo Vargas a questão é bem mais complexa e Vargas tendeu a se apoiar mais no movimento de massas a medida que a classe dominante se afastava do seu governo). Alberto Guerreiro Ramos, intelectual e deputado pelo PTB, insuspeito de anti-trabalhismo, combateu e muito as tendências de direita do trabalhismo chamavas de varguismo, janguismo e peleguismo. Almino Afonso e Leonel Brizola eram os grandes nomes em disputa no seio do trabalhismo do PTB nos anos 60: o primeiro, figura representante de uma concepção de desenvolvimento tecnocrática, conciliatória com os interesses da classe dominante e avessa à mobilização popular e o segundo, defensor da reforma agrária, destacado com combate pela soberania nacional e com histórico de liderança popular sem medo de níveis de radicalidade (como na campanha pela legalidade). 

Essas "duas almas" do trabalhismo eram expressas, inclusive, no governo Jango. Ruy Mauro Marini mostra de maneira brilhante no seu clássico "Subdesenvolvimento e Revolução" que Jango, no inicio do seu governo, estava longe de ser o Jango das Reformas de Base derrubado pelo golpe empresarial-militar. Foi a pressão do movimento de massa, com protagonismo do PCB e em segundo lugar da ala esquerda do PTB, que empurrou seu governo para um projeto nacional-reformista. Com a abertura política e Brizola impedido de retomar o controle do PTB que ficou com Ivete Vargas, o trabalhismo em sua ala esquerda e direita divide-se em dois partidos: PDT e PTB; contudo, essa divisão sempre foi relativa. Nos anos 80 e 90 o peso político de figuras como Brizola e Darcy Ribeiro acabou criando uma imagem de um PDT ideologicamente sólido e unificado sobre os princípios da Carta de Lisboa. Nada mais falso. Mesmo antes da morte de Brizola, em 2004, a degeneração do PDT e o abandono de princípios básicos do partido, como a defesa da soberania nacional, já era evidente. O PDT dos anos 2000 até hoje atuou como um partido da ordem programaticamente amorfo, sem ideologia ou programa claro com apenas referências formais ao velho Brizola - Brizola Neto, hoje no PSOL, ao sair do PDT comandado por Carlos Lupi denunciou corretamente o completo abandono dos princípios históricos do trabalhismo brizolista. 

Ciro Gomes, como se sabe, foi fundador do PSDB: um partido que nasceu com signo contrário ao que defendia o trabalhismo brizolista. Em 1998, quando candidato a presidente, era filiado ao PPS e teve como vice o canalha Paulinho da Força na época filiado ao PTB (a direita do trabalhismo) enquanto Brizola era vice de Lula. Em 2002, Ciro, concorre de novo pelo PPS, e novamente: não apresenta qualquer semelhança com o trabalhismo brizolista. Pelo contrário: se apresenta como centro-esquerda "moderna" onde seu maior diferencial frente ao PT era a capacidade técnica e de gestão! Nesses anos todos em suas tentativas como formulador teórico, Ciro Gomes nunca expressou qualquer concordância teórica com os grandes nomes intelectuais da história do trabalhismo como Alberto Guerreiro Ramos e Paulo r. Schilling; o mais próximo que chegou disso foi uma parceria com Mangabeira Unger sujeito com relações com o trabalhismo, mas, como o próprio afirma, não se considera dessa tradição. 

Em resumo: Ciro nunca foi da tradição do trabalhismo de esquerda, não foi e nunca se reivindicou um brizolista e fotos antigas abraçando Brizola não vão mudar isso. Aliás, basta um pequeno exemplo para pontuar uma diferença fundamental: Brizola era defensor da reforma agrária e do fim do latifúndio e Ciro Gomes não! 

Para comparar as diferenças gritantes era a trajetória de Ciro Gomes e o trabalhismo brizolista, basta ler a histórica Carta de Lisboa: http://www.pdt.org.br/index.php/carta-de-lisboa-marco-do-trabalhismo-na-redemocratizacao-do-brasil/

(Reproduzo a carta no Final do Post)
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Esse texto denúncia falta de coerência entre as pautas esquerdistas históricas e a agenda desenvolvimentista do projeto que o Ciro Gomes vem comunicando em vários espaços oferecidos a ele nos últimos meses/dois anos. (Esses espaços são basicamente universidades, sindicatos e rádios ou tvs publicas).
Esse o possível programa eleitoral, que não pode levar esse nome pois ele não é candidato a nada ainda, mas o projeto que ele abraça é o  Manifesto Projeto Brasil Nação

A crítica é verdadeira, mas muito exigente. Não existe muita convergência nas agendas esquerdistas atuais, cobrar que ele abrace toda a agenda histórica desde 1930 é uma exigência por demais exagerada, chega ao nível do absurdo. Cada um dos personagens citados, Getúlio Vargas, Jango, Brizola ou Darcy Ribeiro deram sua contribuição e tiveram suas contradições igualzinho, ao Ciro Gomes hoje: cada qual com suas convicções absorve as pautas que eles consideram importantes para os tempos presentes e ignora ou pelo menos retira da prioridade pautas irrelevantes na opinião dele ou consensado pelo seu grupo político.

Tudo o que denuncia o texto são fatos ou ilações forçadas que tentam mostrar o que pode separar o campo dito "Esquerda".  

Para uma boa prática jornalística seria interessante explicitar os fatos que unem a proposta nacional desenvolvimentista de hoje(a defendida pelo Ciro) com as pautas históricas e atuais de esquerda, para por de uma lado o que separa, por do outro lado o que une e cada leitor decidir sua opinião a respeito.

(Vamos levar em consideração que o texto não pretende ser jornalístico, tem lado, e nem o Ciro pretende abraçar toda causa esquerdista).

1) O confronto capital especulativo X Capital produtivo é o principal embate distributivo que o Ciro pretende assumir. Qualquer pauta esquerdista que privilegie o trabalho do campo, da indústria,  do comércio ou dos serviços terá convergência no projeto do PDT atual. Portanto afastará do projeto quem ficar do lado dos bancos/financistas/ rentistas/ aqueles que pretendem ter ganhos especulativos sem correspondência a uma real produção do seu "trabalho". Esse ponto o une ao PSol por exemplo e o separa da Rede. Ao PT pelo menos em sua base é uma bandeira comum, apesar de não ter feito esse confronto nos 13 anos de governo e foi por isso que uma parcela de PTstas deixaram de ser PTstas (vejam aqui).

2) A defesa das estatais estratégicas para a industrialização brasileira. O Ciro já afirmou que irá pegar de volta todo e qualquer poço de Petróleo vendido por esse governo entreguista atual. O mesmo vale para as hidroelétricas. Esse ponto une quase a totalidade da esquerda atual: PT/PSol /Rede/PCdoB inclusive parte nacionalista do PMDB. Essa pauta também guarda coerência a pautas histórias do PDT. Getúlio Vargas se suicidou por essa pauta, sua carta de suicídio está atual até hoje, é citada pelo Ciro em vários lugares e devemos lê-la quinzenalmente para não nos afastar das causas nacionais e conhecer nossos inimigos. Coloco no final do post, a carta narrada está aqui:  Sobre a Privatização da Eletrobrás....
3) A preocupação e a prioridade na educação. Um dos três pilares do projeto nacional desenvolvimentista é o investimento em gente(é assim que o Ciro anuncia)! Essa pauta é comum a grande maioria da esquerda atual: PT/PSol/PCdoB(vide o atual governo do Maranhão). E também guarda coerência a pautas históricas do Brizola e Darcy Ribeiro, para ficar só nesses dois.

Nesse ponto o Ciro já tem resultados para mostrar como o desempenho no IDEB de destaque tanto de Sobral quanto do Ceará como um todo.  Esse bom resultado podemos atribuir mais à longevidade do que aos métodos. Para chegar ao ponto de ter 77 entre as 100 melhores escolas públicas do país, o Ceará passou por um bom tempo de debates, métodos experimentais que muitos foram abandonados, os melhores replicados, muito tempo, dinheiro e esforços dispendidos. O tempo/dinheiro/esforços investidos no governo Lula/Dilma, com a coordenação do Haddad, poderão gerar tão bons frutos no futuro, os frutos colhidos agora no Ceará são colhidos de um plantio feito a mais de uma década anterior. Claro que esse governo golpista/entreguista está arruinando os esforços feitos e a tentativa de transformar Royates do Petróleo em sabedoria popular (reservar 50% dos Royates para investir em educação, já que o petróleo é de nossos filhos mesmo) foi suspensa para financiar a previdência da Noruega. 

Porém frutos de investimento em educação sempre são a longo prazo e se em 2018 for eleito alguém que dê continuação ao investimento em educação, esses dois anos serão apenas uma virgula na linha do tempo... 

4) A inversão da "pirâmide" tributária brasileira, para torna-la mais progressiva(cobrar mais de quem pode mais, menos de quem pode menos), outra bandeira que une quase a totalidade da esquerda atual e guarda coerência nas pautas históricas. Fácil falar e difícil de fazer e Ciro tem também algo de concreto para mostrar, como a alíquota de 35% do imposto de renda criado por ele enquanto ministro da economia, revogado pelo Fernando Henrique Cardoso quando o Ciro deu as costas. Além o imposto sobre doações e heranças que no Ceará é o máximo constitucional: 8% e os demais estados cobram 4%. E o Ciro ainda promete o tributo para lucros e dividendos, coisa que tem no mundo inteiro, fora no Brasil e na Estônia( ou seria Lituânia?!). Bandeira defendida por PSol, PCdoB, e não podemos dizer que o PT não tentou fazer em seus 13 anos de governo. Mas o tal governo de coalizão não teve força para fazer passar essa pauta. Alias, o governo de coalizão não teve força para fazer reforma nenhuma! Mas isso é uma das críticas que o Ciro faz ao PT que desune a "esquerda" e estou fazendo um esforço para descobrir as coisas que unem. 

5) Referendo revogatório para as ações feitas pelo governo golpista/entreguista Temer. Essa proposta une toda a esquerda que chamou o que aconteceu em 2016 de golpe. O Nildo Ouriques(PSOL) e o Lula já falaram sobre isso. A reforma trabalhista, a PEC da morte, venda de terras a estrangeiros além das já citados poços de petróleo, privatização das hidroelétricas  estarão na mira.
Isso é bandeira comum da esquerda atual e não tem o que dizer sobre as bandeiras histórias... 
As exigências populares evoluem com o tempo e fatos da época...


6) Algumas pautas parecem ser contraditórias, mas precisamos de uma analise mais aprofundadas para perceber que são outras propostas para combater o mesmo problema identificados pelas esquerdas. Cito três casos desse tipo:

6.1) Democratização da mídia. Toda esquerda e boa parte da população brasileira independente do espectro político já conhecem o problema:  O Oligopólio Cartelizado dos meios de comunicação. O Problema é de fácil percepção mas de difícil solução. Historicamente e atualmente cada qual tem suas ideias para solucionar o problema. Alguma  solução deve ser tomada, ficar assim é que não pode, a questão é: Qual proposta implementar? A proposta do Ciro é apagar o fogo com mais fogo. Combater a imprensa com mais imprensa. Inverter a lógica de remuneração da SECOM que dá 75% da verba estatal ao PIG(grandes veículos de comunicação), 50% para o grupo Globo, inclusive nos governos Lula/Dilma(Oliver Stone diria: Big Mistake!). Essa proposta une pelo menos a base do esquerdismo, não sei se une a cúpula que foram cooptadas pelo Oligopólio Cartelizado.  O Ciro diz que tratará o IBOPE pelo o que ele é realmente: uma fraude.

6.2) O Agronegócio/Reforma Agrária. O Ciro vem afirmando que o Agronegócio tem carregado o Brasil nas costas e entre os 4 polos industriais que ele propõe que deve ser a saída da crise econômica brasileira está o Agronegócio(ele cita sempre 4 polos: o Complexo industrial da saúde, o Complexo industrial do petróleo/gás, o Complexo industrial da defesa e o Complexo industrial do agronegócio). Isso causa nojo em boa parte de segmentos da esquerda atual brasileira, o maior exemplo é a REDE. Em entrevista recente ele disse que seria uma honra formar uma dobradinha com Marina Silva, mas há essa diferença entre a visão do mundo dos dois, além da proposta de independência do Banco Central, ideia da Marina que não cabe no projeto Nacional desenvolvimentista do Ciro. Qual é o aprofundamento que deve-se fazer: Ao dizer o Agro-Negócio tem carregado o Brasil nas costas, o Ciro não diz: Eu gostaria que fosse assim mesmo. Pelo contrário: ao defender a urgente re-industrialização nacional a consequência é a diminuição do protagonismo do agronegócio nas contas nacionais. E sempre que ele fala sobre o assunto ele completa: o fato do agronegócio carregar as contas nacionais nas costas não dão a ele a permissão de ter trabalho escravo, invadir reservas indígenas, deixar de fazer a reforma agrária. Sobre a reforma agrária o Ciro já afirmou que as terras vendidas aos estrangeiros por esse governo entreguista serão as primeiras terras que serão expropriadas para a reforma agrária.

6.3)  O trágico passado partidário do Ciro Gomes também é colocado como uma contradição, tanto pelo texto como pela esquerda. Esse fato diz mais contra os partidos do que contra o Ciro Gomes. Hoje os políticos trocam de partidos como trocam de roupa, na mesma  frequência que os partidos trocam de filosofia. O antigo PCB que foi presidido por Luiz Carlos Prestes, virou PPS, presidido por Roberto Freire que está mais a direita do espectro político do que o Ciro Gomes. Quando isso ocorreu,ele para continuar com sua ideologia largou o partido, esse que não permaneceu com a ideologia. Os 8 anos que ele passou pelo PSDB (1988 - 1996) foram seguidos por mais de vinte anos que ele passou sendo oposição ao PSDB (1996 até hoje), sendo vítima de ataques de Tucanos que os enfrentaram em campanha, como José Serra.E virou oposição de verdade, sendo uma das vozes mais ativas denunciando "privatarias", entreguismos e roubo puro do PSDB, tudo devidamente silenciados pelo Oligopólio Cartelizado da mídia, personagem do item 6.1. Ao colocar o fato de que o primeiro partido do Ciro é o PDS, braço da arena  na época de ditadura o que se pretende mostrar? Que ele é a favor de tortura? De autoritarismo? Prefere tomar o poder a força ao invés do voto? Nada disso sustenta-se à luz de sua biografia. E temos que  parar de ser caudilhescos e parar de personificar o voto e passar em votar nas propostas. Ao votar PDT agora estamos pondo no poder esse projeto e não essa pessoa. 

E são essas os pontos comuns que poderão um dia, girar em torno da tal união das esquerdas.
Em torno dessas questões que poderão surgir aliança entre os parecidos porém não iguais;
Como disse no item 1) o principal embate que o Ciro tem assumido nessa sua cruzada é contra os rentistas/Capital especulativo/financistas.

Qualquer aliança que queira conciliar, amenizar, diminuir esse confronto, possivelmente pode gerar um obstáculo insuperável na sonhada "união de esquerdas".

A Marina por exemplo se quiser participar dessa sonhada aliança tem que abandonar sua idéia de Banco Central independente.

O Lula tem que abandonar o namoro com Henrique Meireles e sua turma de amigos e o seu discurso de crescimento baseado em mais crédito, num país já totalmente dominado pelos financistas.

O PSol.... o PSol não me parece muito distante... a aliança alí parece mais viável. 
Talvez a parte do agronegócio seja a parte mais controversa que separa os dois.

PSB/PPS não me parecem definidos em suas propostas. 
Esses mudam de acordo com os ventos e dirigentes atuais. 
É possível que haja consenso nessa aliança se for bem negociado. E o Negociado aqui é no lado bom da palavra, negociar pautas e não verbas.

Posto na mesa também as semelhanças e não só as diferenças, pesando e medindo acho que as semelhanças são infinitamente mais importantes que as contradições.
Num segundo turno acredito que qualquer um do campo que passar terá apoio do restante.
Mas no primeiro turno temos que tomar cuidado para não fragmentar demais e não ter nenhum dos representantes desses interesses em comum na disputa do segundo turno...


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Para não dizer que não falei das flores, faz parte da estratégia de divisão da esquerda, citada pelo Leonardo Stoppa, comparar o Bolsonaro, representante de um conservadorismo/militarismo/ imitação de liberalismo com o Ciro.

25 Outubro 2017 | 23h04 - Estadão:
Bolsonaro diz ter 'muito em comum' com Ciro Gomes

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bolsonaro-diz-ter-muito-em-comum-com-ciro-gomes,70002060694


Mas assim como existem barreiras/diferenças ao querer associar o Ciro ao Lula, ou Ciro Marina ou Ciro-Psol, temos que frisar as diferenças entre ele Ciro e Bolsonaro e saber onde eles tem "coisas em comum" como reproduz o Estaão. 

As diferenças entre eles são bem maiores que a diferença entre Ciro e Lula, por exemplo. 
Segundo turno, Ciro estando fora, o apoio deve ser ao Lula, a Bolsonaro nunca.

Seria difícil enumerar tudo o que nos separa, mas algumas coisas:
1)Bolsonaro comemora todo o ano o 1°de abril como uma importante data brasileira quando a ditadura do proletariado foi evitada no país. Já o Ciro concorda com a opinião do Tancredo Neves na época: Canalhas!Canalhas!Canalhas!.
2)Para resolver sua limitação sobre economia o Bolsonaro foi receber conselhos da banca. O Ciro já sabe que esses 0,03% da população brasileira são os que tem que ser confrontados.
3) Bolsonaro apóia o MBL em sua viagem sobre a " educação sem partido". Já o Ciro quer implementar as idéias da educação que levaram o Ceará a ter 77 das 100 melhores escolas públicas do país.
4) Bolsonaro bate continência para a bandeira americana. Ciro tem um projeto nacional desenvolvimentista e diz: Não quero trocar o imperialismo americano pelo imperialismo chinês. Quero uma política externa que transforme o Brasil numa nação amiga, parecida com a relação EUA - Inglaterra.
5) Bolsonaro não estruparia a Maria do Rosário por que ela é muito feia. Já o Ciro colocou metade do seu secretariado no governo e na prefeitura mulheres.
6) Bolsonaro nunca administrou uma budega.

7) Bolsonaro é golpista e chama o Golpe de 2016 de impeachment. Em seu voto Bolsonaro homenageou o torturador de Dilma Rousseff, o voto mais canalha- canalha-canalha de todos os votos canalhas.
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E vamos lembrar outra ação midiática que tenta separar as esquerdas, tratado recentemente aqui:

Muito mais sobre o entrevistador do que sobre o entrevistado.


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E aqui mais um ataque midiático ao Ciro, aqui mostrando o lado da mídia: o rentismo!

Folha de São Paulo 24/10/2017
Juros: chega de experimentalismos

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/por-que-economes-em-bom-portugues/2017/10/1929435-juros-chega-de-experimentalismos.shtml

Mais um especialista que tenta turvar a percepção brasileira e não conta a história toda. O artigo não explica o porque o juros alto tem como consequência a queda da inflação e não explica as diferenças existentes de país a país. E mostra em um gráfico o juros e a inflação no melhor período de juros baixo do Brasil afirmando que uma é consequência da outra. Mentira pura para enganar a população e manter a remuneração da dívida pública, do rendimento dos Rentistas, etc...
E também distorce a explicação do Ciro.
Em quais circunstâncias que juros alto diminui inflação? Quando as causas dessa inflação é a grande demanda de consumidores sem que a oferta do item acompanhe essa demanda. Assim para equilibrar aumenta-se o preço do item para que oferta e demanda entre em equilíbrio. Como a demanda do consumidor é dado pelo dinheiro que ele tem no bolso mais o crédito que ele tem na praça, se aumentarmos o valor dos juros diminui a vontade de pedir emprestado para consumir, diminui a demanda e então não precisa aumentar o preço para equilibrar oferta e demanda. Definitivamente não é esse o caso do Brasil. Olhe para o lado e me diga: Existe muita gente com dinheiro querendo consumir e não tem oferta suficiente para atender ou quando você entra numa loja o vendedor te oferece até uma chupadinha para você consumir? A capacidade ociosa da nossa indústria está em 30%. Isso significa que sem fazer nenhum gasto é possível aumentar 30% a oferta se houver aumento de demanda.

A inflação brasileira não é causada por excesso de demanda. As causas principais da nossa inflação são duas: 1) o desequilíbrio nas contas externas (importamos mais que exportamos) isso desvaloriza o real perante o dólar e todos os itens que tem algum componente comprado em dólar aumenta o preço. 2) preço controlados pelo governo (energia elétrica/ gasolina/ etc) nenhuma dessas causas são afetadas pela taxa de juros. Essa narrativa é uma farsa para sugar dinheiro de quem trabalha e produz no Brasil para o bolso daquelas 10.000 famílias que ficam na rede tomando limonada, xingando o governo e tomando cuidado para ninguém por a mão no Tatu que eles colocaram em cima do toco.


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Carta de Lisboa: marco do Trabalhismo na redemocratização do Brasil

FLB-AP/Bruno Ribeiro16/06/2017



São 38 anos de um ato histórico. Em 1979, os brasileiros viviam uma sistemática inquietação ao almejar o retorno da democracia no país. Mobilizações ocorriam em diversos estados e por todo o mundo. Em Lisboa, entre os dias 15 e 17 de junho, ocorreu o “Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio”. Organizado por Leonel Brizola, que foi expatriado com o golpe militar de 1964, o evento reuniu centenas de lideranças, incluindo Darcy Ribeiro e o secretário-geral do Partido Socialista Português, Mario Soares, que representava a Internacional Socialista, para discutir a reorganização do Trabalhismo no Brasil.
Em um ambiente que exaltava Getúlio Vagas e João Goulart a partir de fotos e bandeiras, Brizola era enfático em seus discursos ao ratificar os posicionamentos que norteariam todo o processo. Ele fez questão de enfatizar dois pontos: a socialização das estruturas da economia e o prioridade do trabalho sobre o capital.
Para ele, conforme repercutido na mídia nacional, o trabalho não deve ser visto apenas como um fator econômico, mas especialmente pelo seu lado social, “onde outros primados se afirmam como valores éticos, políticos e morais”.
Na sequência, Brizola apontou para a necessidade de organizar bases populares da base partidária.
“Nosso povo não conseguirá atingir seus objetivos se não se organizar num grande partido canalize suas aspirações. Quando chegar a hora, teremos que ter quadros preparados e alternativas previamente estudadas”, projetou o líder gaúcho. “O próprio presidente Vargas teve que dar um tiro no coração porque não tinha um povo organizado atrás de si”, completou.
Sobre a ocupação de espaços políticos, Brizola indicou que a prioridade era o ordenamento da base em detrimento de cargos. “Antes de organizarmos chapas teremos de estar enraizados no povo. A organização partidária tem que fazer parte da vida da família do trabalhador. Se o partido pode ou não concorrer às eleições é secundário para nós”, comentou.
Simbolismo
No último dia, os participantes formularam a “Carta de Lisboa”, importante documento que norteou a reorganização do Trabalhismo no Brasil a partir do fim da ditadura militar e da posterior aprovação da anistia.
O documento pontua eixos primordiais do novo Trabalhismo, como a noção de nacionalidade e de nação; a consideração da propriedade privada, condicionando seu uso às exigências do bem-estar social; os direitos individuais; a defesa da intervenção do Estado na economia, mas como poder normativo; a proposta sindical baseada na liberdade e na autonomia sindicais e uma sociedade socialista e democrática.
Para Brizola, a definição de socialismo passava diretamente por Vargas. “É o socialismo que nós buscamos. A socialização das estruturas econômicas, porque nosso desenvolvimento só começará a existir quando for feito pelas mãos do nosso povo”, ratificou.
“Com formas de gestão sociais das empresas, como o cooperativismo, as estruturas capitalistas de exploração tendem a desaparecer. A sociedade igualitária é o nosso objetivo final, que está lá na frente”, concluiu.
Novo golpe
Inicialmente, representaria a reativação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), fundado por Getúlio Vargas e presidido por João Goulart, porém manobras dos militares e de juízes eleitorais retiraram a sigla do legítimo herdeiro.
“Uma sórdida manobra governamental”, disse Brizola. “Conseguiu usurpar a nossa sigla para entregá-la a um pequeno grupo de subservientes ao poder. O objetivo dessa trama é impedir a formação de um partido popular e converter o PTB em instrumento de engodo para as classes trabalhadoras”, completou.
Nos dias 17 e 18 de maio, milhares de trabalhistas se reuniram no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no Centro do Rio de Janeiro, para integrar o Encontro Nacional dos Trabalhistas. O ato marcou o anúncio do surgimento do Partido Democrático Trabalhista (PDT). A semana seguinte consumou a criação da sigla a partir da reunião na Associação Brasileira de Imprensa, na Cinelândia, na mesma região da cidade, que confirmou o programa e o estatuto.
Hoje, no caótico cenário político, econômico e social do Brasil, o PDT segue como único defensor dos ideais dessa corrente.
Confira a “Carta de Lisboa” na íntegra.
Documento
Confira a “Carta de Lisboa” na íntegra:
Reconhecendo que é urgente a tarefa de libertação do nosso povo, nós, brasileiros que optamos por uma solução trabalhista, nos encontramos em Lisboa. E se o fizemos fora do País, é porque o exílio arbitrário e desumano impediu este Encontro no lugar mais adequado: a Pátria brasileira. A tarefa de organizar com nosso povo um Partido verdadeiramente nacional, popular e democrático é cada vez mais premente. Não desconhecemos as permanentes tentativas das forças autoritárias de esmagar os movimentos dos trabalhadores. Mas o repositório de coragem e dignidade dos trabalhadores faz com que eles não se dobrem nem se iludam. E com eles estamos nós, Trabalhistas.
Não podemos deixar de salientar, também, que aqueles que defendem uma posição paciência, assim como a inoportunidade da luta contra a opressão, não são, exatamente os que se encontram em condições de sofrimento e perseguição, mas ao contrário, navegam nas águas da abastança e dos privilégios. Invoca-se, por outro lado, que a restauração da vida democrática e o ressurgimento de partidos autênticos dependem do sistema e de suas fórmulas jurídicas e legais. Consideramos, todavia, um ato de incompetência política e de deslealdade para com o nosso povo, aguardar as providências dos juristas do regime, de cujas fórmulas, somente por ingenuidade ou má fé, pode se esperar algo de diferente da vontade de institucionalizar a espoliação de nossa gente e a manutenção de uma estrutura política e econômica inaceitável para o povo brasileiro.
Fato novo mais importante da conjuntura brasileira não é nem a crise do regime, nem o fracasso de todos os seus projetos e promessas.
O novo, importante e fundamental, é a emergência do povo trabalhador na vida política do País. Não de um povo amedrontado depois de 15 anos de opressão, mas de um povo que se organiza sob as mais variadas formas – nos sindicatos, nas associações, em comunidades, em movimentos e organizações profissionais – com o mesmo objetivo: o de lutar por seus direitos, pela democracia. Como parte desta emergência se deve destacar as conquistas do movimento estudantil, e a luta agora vitoriosa pela reorganização da UNE.
A experiência histórica nos ensina, de um lado, que nenhum partido pode chegar e se manter no governo sem contar com o povo organizado e, de outro lado, que as organizações populares não podem realizar suas aspirações sem partidos que as transformem em realidade através do poder do Estado. A falta de apoio popular organizado pode levar a situações a situações dramáticas como aquela que conduziu o Presidente Getúlio Vargas a dar um tiro em seu próprio peito.
Partidos e povo organizados constituem, por conseguinte, as duas condições fundamentais para a construção de uma sociedade democrática.
Analisando a conjuntura brasileira, concluímos pela necessidade de assumirmos a responsabilidade que exige o momento histórico e de convocarmos as forças comprometidas com os interesses dos oprimidos, dos marginalizados, de todos os trabalhadores brasileiros, para que nos somemos na tarefa da construção de um Partido Popular, Nacional e Democrático, o nosso PTB. Tarefa que não se improvisa, que não se impõe por decisão de minorias, mas que nasce do encontro do povo organizado com a iniciativa dos líderes identificados com a causa popular.
Nós, Trabalhistas, assumimos a responsabilidade desta convocatória, porque acreditamos que só através de um amplo debate, com a participação de todos, poderemos encontrar nosso caminho para a construção no Brasil de uma sociedade socialista, fraterna e solidária, em Democracia e em Liberdade.
Nós, Trabalhistas, queremos representar para o povo brasileiro o espírito da tolerância e da fraternidade. Nós, Trabalhistas, participamos ao lado do nosso povo em todas as suas lutas, e porque o nosso projeto é profundamente democrático, procuraremos alianças com as outras forças também democráticas e progressistas do nosso País. Nós, Trabalhistas, militaremos ativamente me todas as frentes e, porque o nosso projeto é pluralista, não pretendemos absorver ou manipular os sindicatos ou as organizações populares das mais diversas origens.
Entendemos a necessidade de um intenso debate para o desenvolvimento constante da Democracia e nós, Trabalhistas, estaremos sempre empenhados em discutir com todas as forças populares e democráticas do nosso País. É por isso que favorecemos o surgimento de outras organizações, que auspiciamos o aparecimento de outros partidos e que, nas nossas lutas, respeitaremos os seus princípios.
A consecução destes objetivos exige, como requisito prévio e fundamental no campo do pensamento e da cultura, a conquista da plena liberdade de criação intelectual, de expressão e de imprensa. Neste sentido, torna-se imprescindível a revogação de todas as formas de censura.
O grande desafio com que nós, Trabalhistas, nos defrontamos hoje é o de nos situarmos no quadro político brasileiro para exercer o papel renovador que desempenhávamos antes de 1964 e em razão do qual fomos proscritos.
Com efeito, apesar de termos tido numerosas deficiências, não por ela que caímos. Fomos derrubados, isto sim, em virtude das bandeiras que levantamos. A velha classe dominante brasileira e os agentes internos do imperialismo, não nos podendo vencer pelo voto nos excluíram pelo golpe.
A verdade que afinal se fez evidente (depois copiosamente comprovada) é que o governo do Presidente João Goulart foi derrubado por uma ação conjugada. Os latifundiários temiam a lei da Reforma Agrária que, com a nossa presença no Congresso Nacional, seria inevitável. Por sua vez, o governo norte-americano de então planejou e coordenou o golpe para evitar a aplicação da lei de Remessa de Lucros que poria termo à espoliação do Brasil pelas empresas multinacionais.
O desafio com que nos defrontamos é, por conseguinte, o de retomar as bandeiras daquela tentativa generosa de empreender legalmente as reformas institucionais indispensáveis para liberar as energias do povo brasileiro. Especialmente uma reforma agrária que dê a terra a quem nela trabalha, em milhões de glebas de vinte a cem hectares, em lugar de entregá-las em províncias de meio, de um e até de mais de dois milhões de hectares na forma de super-latifundiários, subsidiados com recursos públicos. E termos também de levantar a bandeira da luta pela regulamentação do capital estrangeiro, para pôr fim à apropriação das riquezas nacionais e ao domínio das próprias empresas brasileiras pelas organizações internacionais.
O regime militar que sucedeu ao governo constitucional, sendo regressivo no plano histórico, se fez repressivo no plano político e, em conseqüência, totalmente infecundo e despótico. Apesar de contar com todo o poderio do arbítrio, legislando a nível constitucional da forma mais discriminatória, só fez acumular mais riqueza nas mãos dos mais ricos e mais no colo dos mais privilegiados. O bolo que tão reiteradamente prometeram repartir quando crescesse, agora o sabemos, é o de uma dívida externa gigantesca que montava a 3 bilhões de dólares em 1964 e hoje supera os 50 bilhões.
Nessas circunstâncias, o nosso primeiro compromisso é o de reconduzir o Brasil a uma institucionalidade democrática em que todo o poder emane do povo e seja por ele periodicamente controlado através de eleições livres e diretas, nas quais todos os brasileiros de maior idade sejam eleitores e elegíveis. O Brasil democrático pelo qual lutamos será uma República realmente federativa, com progressiva descentralização do poder, onde o voto terá que ser proporcional, para que – havendo a mais ampla representação das diversas forças políticas – não seja escamoteada a vontade popular. A República a que aspiramos há de estar defendida contra todo intento de golpismo e contra toda e qualquer manifestação de despotismo e repressão, para assegurar permanentemente ao povo brasileiro o direito elementar de viver sem medo e sem fome.
Nosso segundo compromisso é o de levantar as bandeiras do Trabalhismo para reimplantar a liberdade sindical e o direito de greve, como os instrumentos fundamentais de luta de todos os que dependem do salário para viver. É dever também dos Trabalhistas lutar contra a brutal concentração da renda que responde inclusive pelo achatamento dos salários, fixados em índices falsificados e sempre inferiores ao aumento das taxas reais do custo de vida.
Será também preocupação primordial dos Trabalhistas a elaboração de uma nova legislação do trabalho que recupere as conquistas subtraídas pela ditadura e que permita a ampliação constante dos direitos dos trabalhadores. Nosso terceiro compromisso é de reverter as diretrizes da política econômica, com o objetivo de afirmar, em lugar do primado do lucro, a prioridade de dar satisfação às necessidades vitais do povo, especialmente as de alimentação, saúde, moradia, vestuário e educação. O resultado da orientação economicista até agora vigente é este contraste espantoso entre a super prosperidade das empresas – especialmente as estrangeiras – e o empobrecimento do povo brasileiro. Nos últimos anos, trabalhadores do campo se viram convertidos majoritariamente em bóias-frias que perambulam sem trabalho permanente, e trabalhadores nas cidades se viram transformados em massas marginalizadas que se concentram na porta das fábricas. Estas imensas multidões vivem em condições tão extremas de carência elementar que já têm sua sobrevivência biológica e sua saúde mental afetadas.
Por tudo isso é que devemos definir prontamente as forças de ação política e os procedimentos legais mais adequados para mobilizar o nosso povo para uma campanha de salvação nacional. Através dela, nós, Trabalhistas, buscaremos dar solução, dentro do prazo o mais breve possível, ao problema máximo de nossa Pátria, que é a marginalidade. Com efeito, um dos aspectos mais desumanos da política econômica da ditadura é a conversão da força de trabalho nacional num exército de excedentes. Nem a singela aspiração de um emprego permanente em que se ganha um salário-mínimo para a sobrevivência, o sistema pode assegurar. O drama social pungente dessas massas marginalizadas, que humilha e envergonha a Nação Brasileira, afeta, especialmente a quatro categorias de pessoas cujos problemas estão a exigir a atenção prioritária dos trabalhadores.
Primeiro, o de salvar os milhões de crianças abandonadas e famintas, que estão sendo condenadas à delinqüência; bem como o meio milhão de jovens que, anualmente, alcançam os dezoito anos de idade analfabetos e descrentes de sua Pátria.
Segundo, o de buscar as formas mais eficaz de fazer justiça aos negros e aos índios que, além da exploração geral de classe, sofrem uma discriminação racial e étnica, tanto mais injusta e dolorosa, porque sabemos que foi com suas energias e com seus corpos que se construiu a nacionalidade brasileira. Terceiro, o de dar a mais séria atenção às reivindicações da mulher brasileira, que jamais viu reconhecidos e equiparados seus direitos de pessoa humana, de cidadã e de trabalhadora; e que, além de ser vítima da exploração representada pela dupla jornada de trabalho, se vê submetida a toda sorte de vexames sempre que procura fazer valer seus direitos.
Quarto, o de fazer com que todos os brasileiros assumamos a causa do povo trabalhador do norte e do nordeste, tanto por uma economia local obsoleta, como por um colonialismo interno exercido de forma escorchante pelas unidades mais ricas da federação e pelo próprio Governo Federal, que propicia sua exploração entregando às grandes empresas, na forma de subsídios para aumentar seus lucros, os recursos que deviam ser destinados àquelas populações extremamente carentes.
No plano da ação política, duas tarefas se impõem com a maior urgência a todos os Trabalhistas.
Em primeiro lugar, a luta por uma Anistia ampla, geral e irrestrita de todos os patriotas brasileiros perseguidos por sua resistência à ditadura. Este é o requisito indispensável à reunificação da comunidade nacional para a retomada do esforço conjunto para fazer do Brasil uma Pátria solidária de cidadãos livres, emancipados do medo, da ignorância e da penúria.
Em segundo lugar , a luta pelo retorno à normalidade democrática que só se efetivará no Brasil quando após a reimplantação da liberdade de organização partidária o nosso povo eleger a Assembléia Nacional Constituinte. Reconhecemos as dificuldades para que nosso povo tenha uma participação efetiva. E por participação efetiva entendemos crítica via e permanente e não atuação eleitoral episódica ou simplesmente a adesão a propostas impostas verticalmente.
A proposta do novo Partido Trabalhista a ser discutida pelo nosso povo e formulada em território brasileiro, despida de soluções importadas, tem que levar em conta a necessidade de criar um partido que expresse os anseios e seja dirigido pelas classes populares. A nova proposta começa com a repulsa àqueles que vêem no ressurgimento do PTB uma sigla de fácil curso eleitoral. A nossa proposta tem um sentido claro de opção pelos oprimidos e marginalizados.
Neste particular e dentro de um horizonte que não é absolutamente cristão, mas marcado por um capitalismo impiedoso, impõe-se a nossa defesa constante dos pobres contra o ricos, ao lado dos oprimidos contra os poderosos.
Na luta a favor da justiça contra a opressão se insere a questão da atual ideologia de segurança nacional, que tem servido para justificar as violações dos direitos humanos. Tal doutrina gerou no País a mais completa insegurança para os cidadãos comuns, ensejando a expansão da brutalidade, da denúncia e da tortura, tanto contra os presos políticos, como contra as lideranças sindicais e sobretudo, com incidência cruel sobre as camadas mais pobres da população.
Porque damos importância central ao nosso povo como sujeito e criador do seu próprio futuro, sublinhamos o caráter coletivo, comunitário e não individualista da visão Trabalhista.
A partir deste momento devemos concentrar todos os nossos esforços na preparação e organização do Congresso Nacional da organização do novo PTB, a realizar-se no Rio de Janeiro, no dia 19 de abril de 1980.
No Congresso, recolheremos, através de nossas bases, as grandes aspirações e definições da vontade popular.
Com o Congresso, continuaremos firmemente, sob a inspiração da Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas, a caminhada junto ao povo que nos levará à emancipação da Pátria.
Lisboa, 17 de junho de 1979
A.Mª. Doutel de Andrade, Ajadil de Lemos, Alberto Martins da Silva, Aldo Pinto, Alex Souza, Alfredo Hélio Sirkis, Almir Dutton Ferreira, Álvaro Petraco da Cunha, Anatailde de Paula Crespo, Anselmo Francisco Amaral, Antônia Gonçalves da Silva Oliveira, Antônio Alves de Moraes, Antônio Sérgio Monteiro, Artur José Poerner, Augusto Calmon Nogueira da Gama, Benedito Cerqueira, Calino Pacaheco, Carlos Augusto da Gama, Carlos Cunha Contursi, Carlos Fayal, Carlos Franco, Carlos Minc Baumfeld, César Behs, Chizuo Osava, Cibilis da Rocha Viana, Cláudio Augusto de Alencar Cunha, Clóvis Brigagão, Danilo Groff, Darcy Ribeiro, Derli M. Carvalho, Domingos Fernandes, Edmauro Gopfert, Eduardo de Azevedo Costa, Erasmo Chiapeta, Eric Nepobuceno, Eunice de Souza, Eva Ban, Fernando Perrone, Flávio Tavares, Francisca Brizola Rotta, Francisco Barreira, Francisco Dal Prá, Francisco Goulart Lopes de Almeida, Francisco Julião, Genival Tourinho, Georges Michel Sobrinho, Geraldo Lopes Burmeister, Getúlio Pereira Dias, Gil Cuneggato Marques, Haroldo Sanford Barros, Hélio Ricardo Carneiro da Fontoura, Herbert de Souza, Hildérico Pereira de Oliveira, Índio Vargas, Irany Campos, Irineu Garcia, Isaac Ajnhorn, J. G. de Araújo Jorge, Jackson Kepler Lago, João Vicente Goulart, José Wanderley, José Carlos de Oliveira, José Macedo de Alencar, José Maria Rabelo, José Maurício, Jorge Roberto da Silveira, José Carlos Rolo Venâncio, José Gomes Talarico, José Guimarães Neiva Moreira, Josino de Quadros Assis, Landa Maria Lopes de Almeida Ajnhorn, Leonel Brizola, Lúcio Rigo Marques, Luiz Alberto Moniz Bandeira, Luiz Carlos Soares Severo, Lygia de Azeredo Costa, Lysâneas Dias Maciel, Magnus Francisco Antunes Guimarães, Manoel Sarmento Barata, Marcelo Carvalho, Márcio W. de Almeida, Marco Antônio de Andrade Leão, Maria do Carmo Brito, Maria Margarida Parente Galamba de Oliveira, Maria Zélia Brizeno Costa Lima, Martha Maria Maurício Vianna, Matheus Schmidt, Maurílio Ferreira Lima, Maurício Vieira de Paiva, Miguel Bodea, Mila Cauduro, Moema São Thiago, Murilo Rocha Mendes, Neusa Goulart Brizola, Ney Ortiz Borges, Nielsen de Paula Pures, Norma Marzola, Olga Martins, Orlando Maretti, Osvaldo Lima Filho, Oswaldo Pimentel, Otávio Goulart Brizola, Paulo César Timm, Paulo Medeiros, Pedro Celso Ulhoa Cavalcanti Neto, Pedro Dietrich Júnior, Pedro Veronese, Raimundo Arroio, Ronaldo Dutra Machado, Saulo Saija, Sebastião Nery, Sereno Chaise, Tania Lyra, Tertuliano de Passos, Theotônio dos Santos, Trajano Ribeiro, Tuffik Mattar, Vânia Bambirra, Vera Mathias, Wilson Vargas da Silveira, Zoé Rodrigues Dias.
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Carta Testamento Getúlio Vargas 

Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.
(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)
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#CiroPresidente!! Deixando paixões ideológicas de lado, não conheço outro, dentre os atuais possíveis candidatos à presidência, que seja tão bem qualificado e competente. Vejamos alguns dados: *Carreira Política: --> Duas vezes Deputado Estadual no Ceará; --> Prefeito da quinta maior capital, Fortaleza, sendo o mais bem avaliado dentre os prefeitos de capital de sua época; --> Governador do Ceará, sendo o mais bem avaliado dentre os governadores de sua época e também o mais jovem entre eles, aos 32 anos; --> Ministro da Fazenda do Presidente criador do Plano Real, Itamar Franco. Frase memorável de Itamar: "O grande ministro do Plano Real chama-se Rubens Ricupero e, em seguida, Ciro Gomes."; --> Ministro da integração Nacional do Presidente Lula, deixando o cargo por desentendimentos quando Lula aceitou alianças com o lado podre do PMDB no seu segundo mandato; --> Deputado Federal, eleito sendo proporcionalmente o mais votado deputado do Brasil; --> Foi candidato a presidência duas vezes, ficando em 3º lugar nacional em 1998, atrás de Fernando Henrique e Lula. Porém ganhou no Ceará, o que comprova sua grande aprovação onde governou. Quando disputaram a presidência, Aécio Neves perdeu em Minas Gerais e Marina Silva perdeu no Acre, por exemplo, seus estados de origem; --> Outros cargos menos relevantes. *Carreira Acadêmica: --> Formou-se no curso de Direito pela Universidade Federal do Ceará-UFC e chegou a tornar-se professor de Direito Constitucional; --> Estudou economia em Harvard(a convite deles); --> Autor dos seguintes livros na área de Economia Política: - No País dos Conflitos (1994), - O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo (1995), em parceria com o professor Mangabeira Unger, - Um Desafio Chamado Brasil (2002), *Adendos Interessantes: --> Trabalha no setor privado desde final de 2014. Foi convidado pela Companhia Siderúrgica Nacional-CSN para ocupar o cargo de “Diretor da CSN responsável pela Ferrovia Transnordestina”, onde ficou até início de 2017, quando aceitou ser um eventual presidenciável pelo PDT. --> Ganhou prêmio das Nações Unidas pela redução da mortalidade infantil no Ceará; --> 77 das 100 melhores escolas do país estão no Ceará; --> Sobral-CE, que é cidade onde Ciro Gomes cresceu e que é governada por seu grupo político por longos períodos, possui o melhor IDEB do País; --> 40% da matriz energética do Ceará é eólica; --> RECUSOU as aposentadorias que alguns cargos têm direito após concluir o mandato, por não concordar com este privilégio político. Somam mais de 80 mil reais devolvidos ao Brasil por mês; --> Sempre que o partido do qual fazia parte se desviava dos seus propósitos e promessas ao povo, sempre que se envolvia com corrupção, ele abandonava o partido. Por exemplo, foi um dos fundadores do PSDB, com ideais de Social Democracia, mas quando o partido apodreceu e se entregou à interesses financeiros, interesses estrangeiros e à corrupção, ele abandonou o partido, para não abrir mão de suas convicções; --> Não possui fortuna, mansões, fazendas, empresas, TVs, Rádios, Jornais, etc(pesquise); --> Com mais de 35 anos de vida pública nunca respondeu nenhum inquérito de corrupção, nem mesmo para ser absolvido. O que não é mais que sua obrigação, mas vale ser divulgado em épocas como agora. Bons candidatos merecem ser divulgados. Não pelo bem deles, mas pelo nosso.
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Sou de esquerda.
Se em 2018 houver eleição (ainda é uma possibilidade) e se no segundo turno der Lula X Ciro, eu já defini meu voto:
Vou de Ciro Gomes.
Por que?
Primeiro temos que ter consciência sobre o que é ser de esquerda.
Ser de direita significa ser a favor do ESTADO MÍNIMO. A pessoa de direita prega que quanto menor for o estado menos ele atrapalha o "mercado" e o "mercado" cuida de ter escolas para educar nossos filhos ter supermercados para alimentar nossa família, ter hospitais para curar nossos doentes.
Portanto ser de esquerda é ser a favor do ESTADO FORTE. A pessoa de esquerda prega que quanto mais forte for o estado melhor ele poderá cuidar das nossas escolas públicas, proteção social das famílias e do SUS.
A vantagem do Estado sobre o "mercado" é que o Estado não pode ignorar os sem dinheiro.
Ser de esquerda não é ser sindicalista para ficar em confronto com o empresário por esse não ter dado aumento de salário.
Ser de esquerda é querer que empresário se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer que o trabalhador se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer elaborar um pacto entre quem produz com quem trabalha.
Quem antagoniza com o capital produtivo?
O capital que especula. O Capital que ganha não produzindo para gerar emprego, mas ganhando só por ser capital.
Em palestra no PDT Ciro Gomes falou que vai por no ministério da Fazenda alguém ligado à produção e não um banqueiro. Vai por no banco central um acadêmico e não um banqueiro. E isso é primordial para sairmos da crise que estamos e isso o Lula NÃO FEZ E NEM VAI FAZER!!!
O valor que se ganha com juros nunca, em nenhum lugar, em nenhum tempo, pode ser maior que o valor médio do que se lucra nos negócios produtivos. Isso é veneno para a economia.
Ter isso em mente é perceber que o que vai dar emprego para a população não é o simples aumento do PIB. Aumentar PIB inclui também comprar uma colheitadeira fabricada em Paris para tirar 12 empregos aqui no Brasil e manter 12 empregos em Paris.
Por isso apesar de atingir o 9º maior PIB do Planeta ainda estamos em 75º no IDH.
Votarei no Ciro porque ele tem um projeto de industrialização brasileira mais profunda que aumentar o crédito via BNDES para empreendimentos brasileiro (isso incluido).
O Ciro não nega os avanços sociais que o Lula fez, louva e pretende aprofundar esse feito, mas...
Temos que lembrar todo dia que o Ciro em 2010 deu ao Lula a escolha: Ou continuaremos juntos no governo mas para isso você não pode dar Furnas para esse bandido do Eduardo Cunha, ou você entrega Furnas para ele e eu tô fora. E O LULA FEZ A ESCOLHA! PREFERIU O EDUARDO CUNHA!
Temos que lembrar todo dia que o PT passou 18 anos cobrando a auditoria da dívida pública e 13 anos evitando que ela acontecesse, COM LULA E COM A DILMA!
Temos que lembrar todo dia da aliança com o PMDB, com o PP do Maluf, Augusto Nardes e Bolsonaro (na época da aliança ).
Temos que lembrar todo dia que a Globo estava quebrando e foi salva pelo Lula ( o Oliver Stone diria "big mistake"). Que a lógica de verbas publicitária pelo apurado pela fraude do IBOPE deu 50% da verba estatal da SECOM para a Globo mais 25% para o resto do PIG, além de lembrar do exemplo e da sugestão dada pelo Requião no início do mandato e ignorado pelo José Dirceu. Temos que lembrar todo dia da cartinha aos brasileiros escrita pelo Lula antes de iniciar o mandato e dizer que o Brasil não suporta mais esse fake esquerdismo do PT que não rompe com o que deve ser rompido e NEM VAI ROMPER! Que para o Lula, se o PMDB não tivesse exigido o Michel Temer como vice, o preferido do Lula seria Henrique Meireles!!!
Temos que descobrir quais são nossos verdadeiros inimigos: A grande batalha hoje no mundo se dá entre dinheiro especulativo que forma bolhas até uma crise num canto qualquer estourar a bolha, e o dinheiro produtivo que investido na industria, no comércio, nos serviços, na agricultura e no extrativismo geram riqueza, emprego e estado forte!
Ah... Não quero estado forte demais... Quero só o estado necessário.

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Aproveito para avisar que estou atualizando o Post 


Foi o "Cirão da Massa" que popularizou o termo "Tattoo no toco"


que é a continuação do Post


com esses vídeos:


Ciro Gomes na Universidade de Pequim (02/09/2017) Ciro Gomes no Brazil+China Challenge, discutindo o futuro do Brasil e suas instituições com os professores Daniel Vargas, da FGV, e Cui Zhiyuan, da Universidade Tsinghua. Só para avisar, deu algum problema na transmissão no meio da parte de perguntas e respostas e o vídeo foi interrompido. Ciro Gomes na Unesc em Criciuma (SC) (27/10/2017) CIRO GOMES Responde [26/10/17] Turismo, violência, mulher, micro empreendedorismo, negros, LGBT, e diversos outros assuntos. Ciro responde, ao vivo, questões diversas sobre os desafios do Brasil, em live no facebook do PDT. CIRO GOMES (24/10/2017) - Congresso da CSB (São Paulo) CIRO GOMES — Programa Nacional PDT [26/10/17] Miséria, desigualdade, reformas, emprego, privatizações, entre outras, foram questões colocadas pela juventude a Ciro, que as responde no programa nacional do PDT. Ciro Gomes é entrevistado com exclusividade para o 'Cenários 2018' O terceiro convidado do quadro Cenários 2018 é o ex-ministro Ciro Gomes. Em entrevista exclusiva ao jornalista Kennedy Alencar, o pré candidato à Presidência da República pelo PDT admitiu a possibilidade de compor uma chapa com Marina Silva, da Rede. PS. Depois dessa entrevista o jornalista Kennedy Alencar Saiu ou foi saído a força do SBT CIRO GOMES - Mariana Godoy Entrevista [23/09/17] Ciro Gomes da entrevista ao programa Mariana Godoy Entrevista, no primeiro episódio da série de presidenciáveis 2018. CIRO GOMES e Mangabeira Unger - USP [16/10/17] Debate realizado na FEA USP - SP, com presença de Ciro e do professor Roberto Mangabeira Unger, filósofo e teórico social, duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, e um dos mais jovens professores da Universidade de Harvard. Assinou juntamente com com Ciro, em 1995, a autoria do livro O Próximo Passo - Uma alternativa Pratica ao Neoliberalismo (http://www.robertounger.com/pt/wp-content/uploads/2017/01/o-proximo-passo.pdf), uma critica às contradições do modelo à realidade brasileira. CIRO GOMES - UCS [18/10/17] Ciro, em palestra na Universidade Caxias do Sul, conversa com professores e estudantes sobre os desafios de um projeto concreto de desenvolvimento para equacionar as questões brasileiras. Ao final responde perguntas, criticas e antagonismos. Ciro Gomes com Antonio Neto no Congresso da CSB em Gramado - RS (17/10/2017) CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17] À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país. CIRO GOMES — OAB Piauí [10/10/17] Ciro Gomes palestra na Ordem dos Advogados do Brasil, em sua passagem pelo Piauí, e responde questões enviadas pela plateia. Destaca em uma das respostas que sua intenção, neste momento, não é fazer campanha, mas sim propor uma corrente de pensamento, expor detalhes pouco comentados — ou escondidos — sobre a questão brasileira; com isso trazer o povo para questionar, no momento das campanhas, questões centrais sobre os problemas brasileiros, e desviar o debate das superficialidades, tradicionalmente, impostas. CIRO GOMES (10/10/2017) - Convenção do PDT do Piauí CIRO GOMES — TV Antena Piaui [10/10/17] CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17] À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país. Confira a palestra de Ciro Gomes ocorrida em 04/10/2017 no evento "All about Energy" em Fortaleza. Ciro Gomes concedeu entrevista para o jornalista Ricardo Mota, da TV Pajuçara, de Maceió. CIRO GOMES - Ipece [29/09/17] Participação de Ciro no debate promovido pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Economica do Ceará, com a presenta de Luiz Guilherme Schymura, Doutor em Economia (EPGE/FGV); pós-doutorado em economia na Warton Scholl e presidente do IBRE/FGV do Rio de Janeiro, no Fórum Ceará em Debate IPECE-SEPLAG, que tem apoio da Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará (EGP); e moderação de Maia Júnior, secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará. CIRO GOMES - Twitter [26/09/17] Ciro responte, ao vivo, perguntas enviadas por usuários do Twitter, na sede da empresa em SP. CIRO GOMES - Jornalistas Livres [25/09/17] Ciro concede entrevista ao portal Jornalistas Livres. Ato de filiação do Antonio Neto, Presidente da CSB, ao PDT (23/09/2017) Ciro Gomes na Rádio Ipanema, em Sorocaba (22/09/2017) CIRO GOMES (21/09/2017) - Fala na CONEMB 2017 CIRO GOMES (14/09/2017) - Debate com Carlos Lessa e Darc Costana na ABI CIRO GOMES (14/09/2017) - Palestra na FGV (RJ) CIRO GOMES (12/09/2017) - Congresso Estadual da CSB (BH/MG) Ciro Gomes na Convenção do PDT de Montes Claros (MG) (27/08/2017) Ciro Gomes na Convenção do PDT em Governador Valadares (MG) (26/08/2017) Ciro Gomes, Carlos Lupi e o Deputado Mário Heringer na convenção do PDT em Governador Valadares (MG). #PDTMG Ciro Gomes na convenção do PDT em Belo Horizonte (MG) (26/08/2017) O evento aconteceu na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ciro Gomes no sindicato dos jornalistas em Belo Horizonte (26/08/2017) Evento do grupo Sexta Valente transmitido pelo Midia Ninja. CAFÉ COM POLÍTICA: Ciro Gomes fala em restaurar o pacto federativo se eleito em 2018 Em visita à região metropolitana de BH o pré candidato ao cargo mais importante do país fez participou do quadro de entrevistas do programa Super N da rádio Super Notícia FM 91,7. Ciro Gomes em evento da AMATRAIV (25/08/2017) Fala de Ciro Gomes no Debate Nacional da Reforma Trabalhista, evento promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região. Ciro Gomes na convenção do PDT em Contagem-MG (25/08/2017) Ciro Gomes, Carlos Lupi e Deputado Mário Heringer na convenção municipal do PDT de Contagem (MG). Ciro Gomes na Unisinos (24/08/2017) Parece que deu algum problema na transmissão no final da parte das perguntas e respostas e a transmissão encerrou. Ciro Gomes na Unisinos debateu com os e as estudantes sobre o Brasil que a gente precisa no Anfiteatro Padre Werner, no campus de São Leopoldo. O tema da palestra será "A Constituição de 1988 e a crise brasileira". Ciro Gomes na Rádio Guaiba, em Porto Alegre (24/08/2017) Participação de Cirão da Massa na Rádio Guaiba de Porto Alegre transmitida pela página oficial da Rádio. Ciro Gomes na ufscar campus sorocaba Ciro Gomes na 11ª Jornada Brasil Inteligente (18/08/2017)

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Especial: É tudo um assunto só!

Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado,  o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...



A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?



Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?

A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)


O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*


As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.

Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio



Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins 

Meias verdades (Democratização da mídia)

Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.

O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.



UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito 

Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados Ativistas
MCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz

TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano




Mais desse assunto:

O que tenho contra banqueiros?! Operações Compromissadas/Rentismo acima da produção

Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)

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O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado



Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)

Eugênio Aragão: Carta aberta a Rodrigo Janot (o caminho que o Ministério público vem trilhando)


Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"



Comentários políticos com Bob Fernandes. 

Quem vamos invadir a seguir (2015) - Michel Moore


Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...

Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)

InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social



Sobre Propostas Legislativas:

Manifesto Projeto Brasil Nação

A PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!

A PEC 55 (antiga PEC 241). Onde as máscaras caem.

Em conjunto CDH e CAE (Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Assuntos Econômicos)

Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.


Debates/Diálogos:

Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...

Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.

Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.

Plano Safra X Operações Compromissadas.

Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...


Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)

Democratizando a mídia:

Entrevistas e mais entrevistas na TV 247


Entrevistas e depoimentos na TVT/DCM


Um ano do primeiro golpe de estado no Brasil no Terceiro Milênio.

Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.

Quanto Vale a vida?!

Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!


Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez

Resposta ao "Em defesa do PT" 

Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!



Questões de opinião:

Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?



Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:

Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?


Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.


CPI da Previdência


CPI da PBH Ativos


Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):

Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.


Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.


Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.



Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países? 


Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"... 


Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos


Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil

Acompanhando o Caso HSBC IX  - A CPI sangra de morte e está agonizando...

Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.



Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):

Acompanhando a Operação Zelotes!


Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.



Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.

Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?

Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.

Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...

Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...

Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?

Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...

Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...

Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão? 

Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!

Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?

Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")

Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.

Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...

Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II

Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos 



Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:

KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K


A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!



Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira. 




Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just ) 





Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo



Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...

Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!

Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!

Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!

Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!

Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!

Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...

Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...

Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...

Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!

Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)

Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol



Acompanhando o Governo Michel Temer

Acompanhando o Governo Michel Temer I

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