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domingo, 24 de maio de 2020

Reunião ministerial do Bolsonaro e a História do Banco do Brasil.





Nessa reunião ministerial o Bolsonaro aos berros disse que nosso sistema oficial de inteligência(ABIN, polícia federal, etc...) é uma bosta(ou seria uma merda? ou seria uma porra?), e que o sistema de inteligência pessoal que ele utiliza funciona...

Alguém sabe dizer que sistema de inteligencia não oficial é essa que ele usa???



Terminei de ver a reunião ministerial do atual governo brasileiro liberado pelo Celso de Melo.
Minha lista do Top 10 das falas mais exóticas:
1º) Jair
2º) Messias
3º) Bolsonaro
4º) Damares
5º) Abraham Weintraub (quase empatados o 4º e 5º)
6º) Paulo Guedes
7º) Ricardo Salles
8º) Onyx Lorenzoni
9º) Roberto Campos
10º) Marcelo Álvaro Antônio
(ai, que vergonha, Minas representada)
O Sérgio Moro não entrou, porque ele nem conseguiu se inserir naquela turma.
Acho que ele deve ter pensado: Acredito que meus chefes exageraram... Onde é que eles colocaram o Brasil!!
(ou não, talvez ele não estava nem se fudendo...)
E devo lembrar todo dia, todo dia, todo dia que esse foi o caminho que a Nação Brasileira decidiu seguir...



Os palavrões são impublicáveis.
A fala da Damares e do Abraham Weintraub é coisa de dar nojo.
Uma reunião ministerial que mais parece uma reunião de uma boca de fumo querendo invadir outra boca de fumo.
Mas esses liberais querendo vender o patrimônio brasileiro que demorou mais de dois séculos para ficar desse tamanho como se fosse uma bolinha de papel amassado é caso de sair para rua e quebrar vitrine do Itaú.
De máscara para não pegar coronavírus.
espero não ser confundido com um Black-Bloc

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Por Felipe Quintas:
Entreguismo confesso do desgoverno apátrida, justamente da chamada "ala técnica", a queridinha da grande mídia que finge oposição a Bolsonaro mas está com ele para esfacelar a Nação. Abre o olho, Brasil, enquanto ainda há chão para pisar!!!
"Onyx: nós passamos, Paulo Guedes, o ano todo, Tarcísio, Teresa, Bento, é ... é ... é ... o nosso ministro Marcos Pontes e outros, andando pelo mundo e fazendo o que? Vendendo o Brasil...."
"Roberto Campos : O tema da governança é super importante... E o jeito de melhorar a governança é colocar agentes internacionais que fazem governança mundial."
"Paulo Guedes: "Montamos um comitê de bancos, estamos lá com o [Gustavo] Montezano agora fazendo justamente a reestruturação. Não vai ter molezinha pra empresa aérea, pra nada disso. É dinheiro que nós vamos botar usando a melhor tecnologia financeira lá de fora"
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Por Gustavo Castañon

O vídeo que eu vi



Ontem, a divulgação do vídeo da sinistra reunião ministerial de 22 de abril não trouxe uma prova nova contra Bolsonaro, como todos sabiam que não traria. Os trechos que provariam o crime de responsabilidade de Bolsonaro já haviam sido amplamente divulgados. O que ela trouxe foi a chocante prova cabal em vídeo da tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal em uma reunião pública e gravada.
Diante disso a reação da máquina de robôs bolsonarista era esperada. Hoje, o comediante Marcelo Adnet postou um vídeo mostrando cem perfis bolsonaristas repetindo o mesmo texto de seis linhas, terminando com a frase de que o vídeo era “a maior propaganda de todos os tempos”. 100% esperado.
O que me surpreendeu de fato horas depois foi que as máquinas de rede do PT, seus “influencers”, seus “analistas”, seus robôs e infiltrados estavam repetindo a narrativa bolsonarista sem tirar nem por.
Pesquisa de rede a que tive acesso logo depois da divulgação mostra que, de fato, a repercussão foi favorável a Bolsonaro para além de sua bolha. A charada era fácil de matar, mas confesso, o nível de canalhice era tão grande que não consegui nem formar a hipótese: o PT entendeu que a prioridade era atacar Moro e dizer que, “definitivamente, ele não sabe o que é uma prova”. É 2022, estúpido. E no caso, estúpido mesmo, porque o que se discutia na reunião é armar os bolsonaristas para a guerra civil.
Carla Zambelli não estava brincando quando falou que “o PT vai ajudar”. Pra eles, a prioridade é conseguir a suspeição de Moro no caso Lula e pintá-lo como criminoso. 500 mil brasileiros à espera da morte e milícias contra a democracia sendo formadas em todo Brasil podem esperar.
Embora muita gente boa que respeito tenha ficado decepcionada com o conteúdo do vídeo, claramente sua decepção estava influenciada pela máquina de “analistas”, “fake news” e infiltrados petistas.
Esperavam uma “bala de prata” que não existe. Há bala de prata contra lobisomens, não contra um movimento de psicóticos.
O vídeo não atinge a base bolsonarista de fanáticos religiosos e sociopatas, mas ele radicaliza e muito o ambiente político e aumenta a determinação dos 50% de ruim e péssimo de deter a marcha da insensatez.
O vídeo que eu vi não foi o vídeo que o PT viu.
No vídeo que eu vi Bolsonaro claramente oferece a prova de que Moro falou a verdade interferindo na PF do Rio para proteger a família e os amigos, e nada tinha a ver com segurança pessoal, que é de responsabilidade do GSI.
Horas depois o próprio Bolsonaro dá entrevista na frente do Alvorada se comprometendo ainda mais que nas horas de vídeo com o crime cometido.
No vídeo que eu vi, um presidente da república comete mais dois crimes de responsabilidade, o primeiro confessando ter um serviço privado de inteligência, o segundo defendendo armar a população para que ela se volte contra as instituições.
Defendeu preparar a insurreição armada.
No vídeo que eu vi, um criminoso ambiental condenado que ocupa a pasta do meio ambiente promete investir contra a Amazônia e a legislação ambiental enquanto a imprensa está distraída pela pandemia.
No vídeo que eu vi, um ministro investigado por fraudes em fundo de pensão, que no momento pilota a maior tragédia da história da economia brasileira, sugere ao presidente que não ajude os pequenos empresários, sua base, mas sim “ganhe dinheiro” ajudando as grandes empresas.
No vídeo que eu vi, esse mesmo meliante responde com sarcasmo e palavras de baixo calão à ministra da agricultura que pedia juros menores ao campo, outra base de Bolsonaro, pois hoje o próprio BB empresta a absurdos 9%. Ele chama a instituição mais antiga do Brasil de “porra”.
No vídeo que eu vi, o retardado mental, iletrado e sicofanta que ocupa o ministério da educação pede a prisão de todo o Supremo Tribunal Federal.
No vídeo que eu vi, a perigosa sociopata que prega que a escola pública ensina feitiçaria pede a prisão de todos os prefeitos e governadores que estão lutando contra o governo federal para conter a pandemia e aplicar o máximo que for possível das recomendações da Organização Mundial de Saúde.
No vídeo que eu vi, eu vi o governo de mais baixo nível moral e intelectual de todos os tempos, que não tem a menor ideia do que está fazendo.
A única coisa que eu não vi naquele vídeo, foi tratarem de como impedir que no mínimo 500 mil brasileiros morram sem respirar nos próximos meses.
Eu não sei qual foi o vídeo que o PT viu. Mas eu tenho certeza que o vídeo que os ativistas internacionais verão antes de cobrar o fim das compras de produtos do Brasil é o que eu vi, que o vídeo que o mercado viu mostrando instabilidade sem fim à vista é o que eu vi, que o vídeo que a base agropecuária de Bolsonaro viu é o que eu vi, que o vídeo que a base de pequenos empresários de Bolsonaro viu é o que eu vi, que o vídeo que o STF viu é o que eu vi, que o vídeo que os governadores e prefeitos viram é o que eu vi, que o vídeo que a imprensa viu é o que eu vi.
E esse vídeo é o vídeo de uma reunião ministerial do pior governo brasileiro de todos os tempos, que perdeu as condições políticas de existir.
Em dois meses, também perderá boa parte desses 25% de bom e ótimo.
Quem viver, literalmente, verá.

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Por Juca Kfouri

Salles, o pusilânime 
Juca Kfouri 22/05/2020 22h53 

Da reunião de ministros do desgoverno Bolsonaro é possível dizer tudo. Que mais parecia um encontro de milicianos, que ninguém com um mínimo de vergonha na cara poderia permanecer nela, que o nível foi ao rés-do-chão. Ora, mas, afora os bolsominions, que certamente apreciaram o que viram, ninguém tem dúvida sobre quem são Bolsonaro, Weintraub, Damares e Guedes, que diz ter lido Keynes, obviamente sem entender, e "oito livros" sobre como cada país, citado por ele, saiu de crises. Todos são simplesmente patéticos para quem tem um mínimo de racionalidade.... 

Ricardo Salles, no entanto, transcende. Condenado por improbidade administrativa quando secretário do governo de Alckmin em São Paulo, e réu por diversas outras acusações, dissimulado, propôs aproveitar as atenções dedicadas à pandemia para passar "uma boiada" de medidas que solapariam o meio ambiente e os povos indígenas. Porque se há uma acusação que não se pode fazer a Bolsonaro et caterva, é a de serem cavilosos, coisa que Salles, despudoradamente é. Se Bolsonaro e seus asseclas despertam preocupação e indignação pela vocação golpista e autoritária, Salles dá asco, nojo, repugnância. Que sujeitinho desprezível!... 


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Se você for hoje na página do Banco do Brasil e acessar o "sobre nós" e "nossa história" vai encontrar isso(tirei o print para que fique guardado para a eternidade):

Em 2010, a história do Banco do Brasil no Site era assim:
https://www45.bb.com.br/docs/ri/ra2010/port/ra/02.htm

Esse aqui é o histórico dessa Porra que o o trio Bolsonaro-Paulo Guedes - Roberto Campos querem entregar para o capital estrangeiro como se fosse uma bolinha de papel amassada.
E devo lembrar que eles chegaram lá através da escolha livre da população brasileira através do voto livre e secreto.
Porque a direita só sabe fazer é vender o patrimônio feito a luta, suor e sangue  dos nacionalista?


Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi a primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.

A marca "Banco do Brasil" é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.

A vocação do BB para políticas públicas tem foco no desenvolvimento sustentável do país e no interesse comunitário, sendo um importante diferencial da Empresa. Diferencial que pode ser conferido na Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS. Por meio da adoção de práticas economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas, a estratégia negocial DRS busca aperfeiçoar economias locais, gerar trabalho e garantir renda de forma sustentável, inclusiva e participativa.

Em 2010, ano em que comemorou 202 anos, o Banco do Brasil permaneceu como a maior instituição financeira da América Latina, somando R$ 811,2 bilhões em ativos. Além disso, manteve sua liderança em diversos segmentos de mercado e fortaleceu seu apoio ao desenvolvimento do país, além de consolidar seu alto padrão em Governança Corporativa.

Para assegurar suas posições de liderança em um país continental, o Banco do Brasil atua em todos os setores do mercado financeiro – desde o bancário, passando por cartões, administração de recursos de terceiros, seguros, previdência e capitalização, até o de mercado de capitais, com um amplo portfólio de produtos e serviços, procurando alinhá-los cada vez mais aos preceitos de responsabilidade socioambiental.

Com abrangência nacional e presente em 3.550 municípios brasileiros por meio de sua rede própria de atendimento, o BB possui a maior rede de agências do Brasil e pretende instalar uma agência em cada uma das cidades brasileiras até 2015. Além disso, mais uma vez o BB encerrou o ano com o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, somando 45 mil terminais próprios.

Sediado em Brasília (DF), o Banco do Brasil possui presença física em 23 países e, por meio de uma rede de 1.039 bancos correspondentes, alcança 140 países, sendo o banco brasileiro que conta com a maior rede própria de atendimento no exterior. A atuação do Banco no exterior está apoiada em três vetores: (i) a existência de comunidades de brasileiros; (ii) a internacionalização de companhias nacionais; e (iii) a expansão das relações comerciais do Brasil com o mundo.

O BB adota tecnologias e processos que o mantém na vanguarda do mercado financeiro. Para tanto, investe permanentemente na capacitação de seus 109 mil funcionários, auxiliando-os a desenvolver uma vida profissional baseada na satisfação e no crescimento, preparando-os para oferecer um atendimento ágil e de qualidade aos mais de 54,4 milhões de clientes BB.


SegmentoPrincipais Características
BancárioCompreende os depósitos, operações de crédito, entre outros, voltados ao varejo, atacado e governo. É responsável pela parcela mais significativa dos resultados do BB
InvestimentosInclui intermediação e distribuição de dívidas nos mercado primário e secundário, bem como em participações acionárias
Gestão de RecursosOperações de compra, venda e custódia de títulos e valores mobiliários, administração de carteiras, instituição, organização e administração de fundos e clubes de investimento
SegurosProdutos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial, saúde e automóvel
Previdência e CapitalizaçãoProdutos e serviços em previdência complementar e de capitalização
Meios de PagamentoServiços de transmissão, captura, processamento e liquidação financeira das transações em meio eletrônico
OutrosProcessos de suporte operacional e consórcios
Como conglomerado, o Banco do Brasil agrega 19 empresas controladas, seis entidades patrocinadas, além de deter participação em dez empresas em ramos estratégicos para a Companhia. O BB detém ainda participações em dez empresas coligadas por meio de seu banco de investimento, o BB-BI.


Tesouro Nacional51,8656%
Previ10,3668%
BNDESPar0,0082%
Fdo. Garantia à Exportação4,8729%
Fundo Fiscal de Inv. e Estabilização2,1848%
Fundo Garantidor para Investimentos0,2622%
Investidores Estrangeiros17,5301%
Investidores Brasileiros12,9095%


Linha do tempo:

1808-1828

A Europa vive mudanças aceleradas. Napoleão varre o continente com seus exércitos, derrubando monarquias e instalando repúblicas. Os ventos da mudança chegam a Portugal, forçando a família real a atravessar o oceano e buscar refúgio no Brasil. O príncipe-regente Dom João, depois Dom João VI, chega ao Brasil em maio de 1808. Em 12 de outubro, ele determina a criação do primeiro banco no país, o Banco do Brasil.

Em 1817, o Banco do Brasil realiza a primeira oferta pública de ações do mercado de capitais brasileiro. Em 1819, a primeira Bolsa brasileira, na cidade do Rio de Janeiro, é construída com financiamento do Banco do Brasil. Com a volta de D. João a Portugal e o saque dos recursos depositados no Banco, em 1833, chegou ao fim a primeira fase do Banco do Brasil.

1829-1848

O Brasil dá seus primeiros passos como nação independente, tendo de lutar contra vários problemas econômicos. A forte queda dos preços internacionais do açúcar devido à concorrência dos países do Caribe afeta a economia. Politicamente, o novo Império tem de garantir a unidade nacional, ameaçada por movimentos separatistas regionais. Nesse período de grande agitação e fortes desafios, o comerciante Inácio Ratton funda o Banco Comercial do Rio de Janeiro, em 1838.


1849-1868

No Segundo Império o Brasil começa a desfrutar da prosperidade do café. Irineu Evangelista de Souza, um empresário gaúcho, lança as fundações de várias indústrias nacionais e recebeu o título de Barão de Mauá. Entre suas iniciativas está a criação de uma nova instituição financeira, denominada Banco do Brasil, em 1851. Dois anos depois, na primeira fusão bancária da história brasileira, o Banco do Brasil, de Mauá, funde-se com o Banco Comercial do Rio de Janeiro.

Esse período seria rico e próspero para o Banco do Brasil. Em 1854, já mostrando preocupação em recrutar e formar os melhores quadros, o banco cria o primeiro concurso público para recrutar escriturários. Em 1863, o Banco do Brasil torna-se o único emissor de moeda do território nacional. E em setembro do ano seguinte o banco enfrenta sua primeira crise: a quebra da casa bancária A. J. Alves Souto, maior instituição financeira privada do Brasil. A quebra da Alves Souto é tão séria que chega a afetar o mercado em Londres, mas é superada pelo Banco do Brasil.

1869-1888

Em 1866, o Banco do Brasil deixa de emitir moeda, atribuição que fica a cargo da Casa da Moeda, e se torna o principal captador de depósitos e fornecedor de empréstimos do Brasil. O Banco começa a descontar títulos e a fornecer empréstimos garantidos por hipotecas. As mudanças na economia brasileira não passam desapercebidas. Ao lado da forte expansão da economia cafeeira, o Brasil começa a dar seus tímidos passos no caminho da industrialização.

A Abolição da escravatura provoca mudanças profundas na economia. Os escravos seriam substituídos por trabalhadores assalariados, aumentando muito a circulação de dinheiro e a necessidade de moeda. Com a Abolição, o Banco do Brasil começa a financiar a substituição da mão de obra escrava pelos imigrantes europeus e a produção agropecuária.

1889-1908

A Abolição seria o início de um movimento que culminaria com a Proclamação da República. O novo governo democrático cria várias instituições, uma delas o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil. Quatro anos após a Proclamação, em 1893, ele é fundido com o Banco do Brasil, criando o Banco da República do Brasil.

Em 1905 a República desaparece. Não do governo, mas do nome do Banco, que voltaria a ser apenas Banco do Brasil. A União Federal assume o controle acionário e administrativo da instituição, que mantém até hoje. No ano seguinte, em 1906, o Banco do Brasil dá mais um passo decisivo em sua história e lança ações na Bolsa de Valores. Mais de um século depois, as ações do Banco ainda estão entre as mais negociadas do pregão.


1909-1928

Os primeiros anos do Século XX são uma época de desafios para o Brasil. Ao lado de um rápido crescimento da população pela imigração e da expansão da indústria, especialmente durante e depois da Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, a economia tem de lidar com as deficiências da infraestrutura, a baixa arrecadação do governo, a ausência de capital para investir e as flutuações nos preços internacionais do café.

O Banco do Brasil tem uma participação ativa nesse período, captando as poupanças do público e financiando o desenvolvimento econômico. Em 1926, o prédio da Bolsa do Rio, financiado pelo banco, torna-se sua nova sede. Hoje, o prédio é o Centro Cultural do Banco do Brasil, na Rua Primeiro de Março, no centro do Rio de Janeiro.

1929-1948

A crise de 1929 provoca fortes mudanças políticas em todo o mundo. Na Europa, a ascensão dos regimes ditatoriais e, no Brasil, o governo de Getulio Vargas. Em 1937, o Banco do Brasil começa a captar recursos da previdência privada. A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial vende bônus e letras hipotecárias no mercado de capitais e junto ao Instituto de Aposentadorias e Pensões. Em 1941, pouco antes da entrada do Brasil na Guerra, o Banco inicia sua expansão internacional e inaugura a primeira agência no exterior, em Assunção, Paraguai.

A Segunda Guerra Mundial, que contou com a participação dos pracinhas na Itália, abriria novas oportunidades para a economia brasileira. O Banco do Brasil vai à guerra e acompanha as tropas brasileiras, abrindo escritórios em Roma, Nápoles e Piemonte em 1944. No ano seguinte, o fim da Guerra e a redemocratização brasileira trazem mudanças bancárias. É criada a Sumoc – Superintendência da Moeda e do Crédito, visando exercer o controle da moeda e preparar a organização de um banco central.


1949-1968

Os anos 50 e 60 foram de muita agitação. O Brasil cresce velozmente, com a implantação da indústria automobilística e a interiorização da economia. O governo Juscelino Kubitschek inaugura a nova capital, Brasília, no dia 21 de abril de 1960. Nessa data, a sede do Banco é transferida para o Planalto Central.
2.4

A Revolução de 1964 muda profundamente a economia. A Lei da Reforma Bancária extingue a Sumoc e cria o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional. O Banco do Brasil deixa de ser responsável pelo controle da moeda, atribuição que seria transferida ao Banco Central. Em 1967, o Banco do Brasil passa a dedicar energias ao mercado internacional.


1969-1988

Anos de crescimento econômico e forte movimentação política, a década de 70 é um período de grande evolução do Banco do Brasil. Em 1968, o Banco cria o Cheque Ouro, o mais antigo cheque especial do mercado, um enorme sucesso de público. Também é um período de expansão geográfica do Banco do Brasil. Em 1976, o BB inaugurou sua milésima agência na cidade de Barra dos Bugres, em Mato Grosso.

Os anos 80 trazem crise econômica e abertura política. Em 1985, o Banco do Brasil cria a Fundação Banco do Brasil. No ano seguinte, o BB torna-se uma instituição financeira completa, passando a atuar em todos os segmentos do mercado financeiro. Os lançamentos se aceleram. Em 1987, o BB diversifica o varejo e lança o Ourocard, primeiro cartão de múltiplo uso do mercado brasileiro.


1989-1999

Os anos 90 são um período de grandes desafios. Além da redemocratização, com a realização de eleições diretas, o Brasil começa a domar a persistente inflação que desorganizava a economia. A participação do Banco do Brasil nesse processo foi importantíssima. Em 1994, com a introdução do Real, o BB realizou a maior troca física de moeda já realizada no mundo, substituindo todo o meio circulante no Brasil.

As mudanças também chegam à estrutura do Banco, que reestrutura sua administração para se adaptar à queda da inflação. Em 1995, o BB lança o PDV – Programa de Desligamento Voluntário – e investe pesado na modernização. Em 1996, o Banco saneou suas finanças e recebeu aporte de capital de R$ 8 bilhões.

Além de sanear suas finanças, o banco investe em tecnologia. Em 1998, o Banco do Brasil torna-se o primeiro banco a obter o certificado ISO 9002 em análise de crédito e inaugura seu Centro Tecnológico, um dos mais modernos e bem equipados do mundo.


2000-2010

O Banco do Brasil chega ao terceiro milênio com os desafios da tecnologia e da globalização do mercado. No ano 2000, o BB lança o portal bb.com.br, torna-se líder em quantidade de usuários de internet banking e é o primeiro banco a lançar o autoatendimento personalizado.

O Banco também se firma como um participante importante do mercado de ações. Em 2002, converte suas ações preferenciais em ordinárias. Em 2006, as ações do BB completam 100 anos de listagem em bolsa de valores e o Banco adere ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), assumindo o compromisso de alcançar 25% de ações em livre circulação no mercado. Para tanto, após oferta pública em 2006, o Banco realiza mais duas distribuições públicas de ações: uma em 2007 e outra em 2010, quando ocorreu a maior oferta de ações da história do Banco. Por esta última oferta, o free float atinge 30,4%, a participação de estrangeiros 17,5% e o Banco reforça sua estrutura de capital com o intuito de permitir a consecução de seus planos de crescimento.

Em 2008, ano da maior crise financeira mundial, o Banco do Brasil rompe paradigmas ao incorporar o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), o Banco do Estado do Piauí (Bep) e o Banco Nossa Caixa. Em 2009, o Banco do Brasil incorpora o Banco Nossa Caixa e, por meio de uma parceria estratégica, o BB adquire 50% das ações do Banco Votorantim e encerra 2010 com a aquisição de 51% das ações do Banco Patagonia, na Argentina.

No ano em que o Brasil elege sua primeira presidenta, o Banco firma-se como a maior instituição financeira da América Latina em meio à intensa movimentação, com destaque para o fortalecimento de sua atuação no exterior, a reestruturação de sua área de seguridade, a revisão de seu atendimento no segmento de varejo e o início de negociações para o estabelecimento de parcerias para a expansão do Banco na área de cartões.


O alinhamento dos negócios com os princípios da sustentabilidade e do desenvolvimento do país está presente na Missão e nos Valores do Banco do Brasil.

"Ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência".


 

 
• Ética e transparência
• Compromisso com o desenvolvimento das comunidades e do país
• Responsabilidade socioambiental
• Respeito ao consumidor
• Excelência e especialização no relacionamento com o cliente
• Gestão participativa, decisão colegiada e trabalho em equipe
• Ascensão profissional baseada no mérito
• Marca como diferencial competitivo
• Proatividade na gestão de riscos
• Comprometimento com solidez, rentabilidade, eficiência e inovação
• Respeito à diversidade
• Compromisso com os acionistas e a sociedade

 

 
A "Visão de futuro" do Banco do Brasil, atualizada para o período 2011-2015, mantém os compromissos históricos:

"Sermos o primeiro banco dos brasileiros, das empresas e do setor público, referência no exterior, o melhor banco para trabalhar, reconhecido pelo desempenho, relacionamentos duradouros e responsabilidade socioambiental."
O Banco acredita que cada nova oportunidade de negócio, cada desafio enfrentado, cada decisão tomada em harmonia com esta Visão guiará a empresa em direção ao crescimento e ao desempenho esperado pelo acionista, pela sociedade, pelo cliente e por todos os colaboradores e públicos de interesse.


O único banco a participar do Novo Mercado da BM&FBovespa, que estabelece os princípios mais exigentes de Governança Corporativa, é também o líder nas principais áreas de atuação do setor bancário.

• Clientes: 54,4 milhões de clientes e 35,9 milhões de contas correntes, sendo 33,8 milhões de contas para pessoas físicas e 2,1 milhões para pessoas jurídicas;

• Depósitos totais: R$ 376,8 bilhões1. O Banco do Brasil também é líder em depósitos judiciais – em dezembro de 2010 havia captado R$ 64,7 bilhões;

• Ativos totais: R$ 811,2 bilhões, constituindo-se como a maior instituição financeira da América Latina1;

• Administração de recursos de terceiros2: R$ 372,3 bilhões, correspondentes a 21,9% do mercado através da subsidiária integral BB DTVM, conforme ranking da Anbima;

• Carteira de crédito3: R$ 388,2 bilhões;

• Crédito consignado: saldo de R$ 44,9 bilhões e 32,7% de participação no mercado;

• Agronegócio: a carteira de agronegócios atingiu R$ 75 bilhões, aumento de 12,9% em relação a 2009. O BB possui 60,6% do mercado pela atuação em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais;

• Líder em repasses do BNDES e 19,4% do mercado com desembolso acumulado de R$ 18,2 bilhões;

• Comércio exterior: US$ 12,6 bilhões em Adiantamentos de Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamentos de Contratos de Exportação (ACE) e market share de 33,6%. Volume de US$ 57,1 bilhões no mercado de câmbio de exportação e US$ 42,7 bilhões no de importações, o que nos confere participação de mercado de 31% e 24%, respectivamente.
1 Conforme ranking da consultoria Economática, data-base 31 de dezembro de 2010.
2 Inclui Banco Votorantim.
3 Inclui garantias e TVM privados.


O Banco do Brasil acredita estar bem posicionado e possuir condições favoráveis para continuar ampliando sua carteira de crédito e manter a liderança no setor. Essas condições são sustentadas por sua extensa franquia, experiência na concessão de crédito, bem como pela força e tradição da marca Banco do Brasil. A tabela a seguir apresenta o potencial de expansão do crédito pelo Banco do Brasil ao final dos períodos indicados. Verifica-se que em 31 de dezembro de 2010, considerando as fontes de recursos disponíveis para aplicação, obtida pela diferença entre recursos disponíveis e operações de crédito, existe um crescimento potencial de 12,5% em crédito, sem a necessidade de captação adicional de recursos. Cabe ressaltar que, em se tratando da possibilidade de crescimento do crédito em função do Índice de Basileia (14,1% em 31 de dezembro de 2010), o Banco do Brasil possuía, no período, margem de R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

 Em 31 de dezembro de
R$ milhões, exceto percentuais200820092010
Funding Total (1)298.745381.944 401.205
Carteira de Crédito Líquida (2)210.181281.231340.169
Disponibilidades (1 - 2)88.564100.713 61.086
Potencial de Expansão (3)29,6%26,4%12,5%
Margem para Alavancagem (4)108.100104.600110.700

(1) Depósitos totais + repasses no país + fundos financeiros e de desenvolvimento + dívida subordinada + captações no exterior (-) Compulsórios.
(2) Carteira de Crédito (-) PCLD.
(3) Disponibilidades / Funding Total.
(4) Divisão da sobra de Patrimônio de Referência: diferença entre o Patrimônio de Referência do Banco (Capital Nível I e II) e o Patrimônio Líquido exigido no cálculo do Índice de Basileia: pelo percentual mínimo exigido de capital (11,0%), para efeito de Basileia.

Fonte: Informações financeiras consolidadas do Banco.


Com a Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS, o Banco do Brasil não se limita ao papel de agente tradicional de crédito, mas atua como catalisador de ações, fomentando, articulando e mobilizando agentes econômicos, políticos e sociais (governos federal ou estaduais e suas agências, prefeituras, indústrias, comércios, universidades, ONGs, etc.), bem como procura fortalecer o associativismo e o cooperativismo, a agricultura familiar e os mini e pequenos empreendedores.

O caráter inovador em finanças sustentáveis e o alcance socioambiental da iniciativa foram atestados pela Universidade das Nações Unidas, que em relatório afirmou: "No nosso conhecimento, a Estratégia DRS é a primeira iniciativa realizada por uma instituição financeira que inclui princípios de desenvolvimento sustentável na base da sua metodologia e prática de implementação e os segue sistematicamente. (...) O BB comprovou que combinar rentabilidade econômica legítima com alto nível de responsabilidade social representa uma nova, sólida e definitivamente necessária maneira de fazer negócios. (...) O Programa merece ser continuado e reforçado e, na nossa opinião, contém elementos e adquiriu experiência que poderiam ser aplicados com sucesso em outros países".

A Estratégia DRS se apresenta como uma revolução pacífica e silenciosa, que contribui para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento de forma sólida e sustentável.

Ao final de 2010, a estratégia contava com 3,8 mil planos de negócios em implementação, beneficiando 1,2 milhão de pessoas em 3,9 mil municípios brasileiros, com créditos programados na ordem de R$ 5,1 bilhões, em investimento, custeio e giro.


A marca Banco do Brasil é uma das mais conhecidas e valiosas do país. Entre as marcas mais lembradas pelo consumidor brasileiro em 2010, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha (prêmio Top of Mind 2010), o Banco do Brasil foi a instituição financeira mais lembrada pelos brasileiros pelo 19º ano consecutivo. Além disso, na quinta edição da pesquisa "As 100 marcas mais valiosas do Brasil", feita pela consultoria Brand Finance, a marca Banco do Brasil manteve-se como a terceira mais valiosa do país.


O Banco do Brasil possui a maior rede própria de atendimento, com 18.359 pontos no Brasil. São 5.087 agências, 10.145 correspondentes, mais de 8 mil postos de atendimento e o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, com 44.954 máquinas próprias. Considerando a rede compartilhada e os correspondentes bancários, o total alcança 48.344 pontos.


Na qualidade de agente financeiro do Tesouro Nacional, o Banco do Brasil presta serviços relacionados à execução e administração financeira, ao recebimento de recursos para a Conta Única da União e ao repasse de recursos para os demais entes da Federação. Em sua atuação com os demais órgãos federais, os negócios envolvem principalmente a captação de recursos de fundos e programas para aplicação em áreas específicas, a arrecadação de tributos, o pagamento de bolsas, benefícios e restituições e o repasse de recursos.

Nas demais esferas da federação, o Banco do Brasil é, atualmente, o agente financeiro oficial de 16 estados e de 14 capitais. Além disso, mantém negócios com todos os municípios do país, oferecendo soluções específicas para as administrações tributárias, para a captação, gerenciamento e otimização de recursos financeiros, para a realização de pagamentos, para a gestão de recursos humanos e de previdência social e para a geração de emprego e renda.


Os investimentos do Banco do Brasil ao longo da última década ajudaram-no a alcançar posição de destaque em tecnologia bancária nos cenários nacional e internacional, sendo a primeira instituição bancária de varejo das Américas e do hemisfério sul e a décima do mundo a obter a certificação ISO 20.000 em tecnologia, segundo dados do IT Service Management Forum. Em 31 de dezembro de 2010, os canais automatizados responderam por 93% do total de transações realizadas. Dessas, aproximadamente 36,4% são por meio dos TAA, que somavam cerca de 45 mil unidades próprias, configurando-se como o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina. Essa posição de destaque do Banco do Brasil decorre de constantes investimentos em tecnologia, que superaram o valor de R$ 997 milhões, levando em consideração apenas o ano de 2010.


Desde de 2002, o Banco do Brasil incorporou em seu Estatuto Social as principais práticas de Governança Corporativa estipuladas no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que abriga as empresas com os mais altos padrões de governança do país. Esses padrões de Governança Corporativa têm como objetivo maximizar eficiência na gestão e proteção dos interesses de todos os acionistas. Em 31 de maio de 2006, o Banco ingressou no Novo Mercado, quando celebrou, com a BM&FBovespa, o Contrato do Novo Mercado, ocasião que deu início ao processo de ampliação do free float, que foi de 30,4% em 2010 ante 14,8% em 2006.


O Banco do Brasil acredita que a alta qualificação de seus profissionais e a sua capacidade de mantê-los comprometidos com a busca por desempenho positivo favorecem o sucesso de suas estratégias. Para tanto, busca manter profissionais competentes e experientes, que se identificam com seus objetivos. Além disso, seleciona seu corpo diretivo a partir de critérios técnicos. A Diretoria Executiva é profissionalizada e conta com larga experiência em diversas instâncias executivas do Conglomerado Banco do Brasil, além de possuir amplo conhecimento na área financeira e bancária.































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