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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Ciro Gomes : Textos, vídeos, imagens para você convencer e ser convencido sobre o melhor voto.







Qualquer pesquisa séria feita nestes dias, no Brasil, vai captar um inquietante momento de imobilidade. Tanto pode ser aquela paradeira que precede um quadro definitivo, como aquele silêncio que antecede um grande tsunami.

A segunda hipótese é fora de dúvida a mais provável. E explicamos com base em nossas “qualis” e “quantis”.

Vamos a fatos e números 👇

74% dos brasileiros não estão felizes com seu voto. 68% não querem mais clima de briga entre dois grupos. Mesmo os chamados votos “duros” de Lula e de Bolsonaro não estão cem por cento decididos. Sabem apenas o que não querem. Não o que querem.

Quase metade dos eleitores de Lula lamenta que ele tenha se envolvido em corrupção e que “só fale do passado”. Só vota nele para impedir que Bolsonaro continue.

Um terço dos eleitores de Bolsonaro sabe que ele é mentiroso e incompetente – mas relevam ou fantasiam isso – porque querem, a qualquer custo, impedir a volta do PT.

37% dos eleitores de Lula e 30% dos eleitores de Bolsonaro mudariam sem pestanejar o voto para Ciro, caso se convencessem da nossa possibilidade de vitória. (Vem daí, e não da balela de vitória em primeiro turno, ou de medo de golpe, a pregação do tal “voto inútil”).

Mesmo os que dizem já estar decididos no voto, revelam, quando questionado mais profundamente nas qualis, que só tomarão a decisão definitiva na “última semana ou no dia da eleição”.

Para quem estuda profundamente o tema, é o caso mais curioso, nas eleições brasileiras, de um “suposto voto decidido menos decidido de toda história”.

Mais surpreendente ainda é o teste que fizemos em várias qualis (e que você mesmo poderá testar, ou enviar  para os amigos, usando o link). É arrasador o efeito vira voto pró-Ciro para os que assistem “O dever da esperança”. 

Vamos maratonar?
















Minhas irmãs e meus irmãos,


Eu sou daqueles que gostam de ver o sol nascer.


E de assistir, a subida aos céus, do aro flamejante da esperança.


Eu sou também dos que gostam de ver o sol do meio-dia acender sobre o mundo a chama da rebeldia.


Eu sou daqueles que não usam a noite para dormir, mas para

sonhar e construir a aurora radiante do novo dia.


É por isso que trago hoje para vocês a voz da Rebeldia da Esperança.


Rebeldia e esperança são as duas únicas energias capazes de retirar o Brasil das trevas e da estagnação onde nos encontramos.

Elas têm que estar juntas e aliadas.

Uma separada da outra não consegue, não alcança!

A rebeldia sem esperança é a rebeldia sem causa.

E a esperança sem rebeldia é um sonho que nasce moribundo.


Mas quando se juntam rebeldia, esperança e um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento está firmado um elo inquebrantável.

Uma corrente capaz de eletrizar o Brasil e levá-lo adiante.

Mas esta não é uma tarefa isolada de um presidente.

É de toda uma nação de pé, mobilizada para transformar profundamente o Brasil.

De pé, a cantar um hino de amor à rebeldia e um cântico de fé à esperança.


Meus irmãos e minhas irmãs,


Mesmo que alguns não saibam – e outros tentem esconder – o Brasil foi sempre rebelde e esperançoso.

Mesmo hoje, quando um aparente marasmo parece cobrir tudo, esta mistura de rebeldia e esperança está latente em atitudes e ações de heroísmo individual.


É ela que anima a mãe solteira que se agarra à vida como uma leoa a defender seus filhos.


É ela que dá energia ao trabalhador que acorda na madrugada ainda escura, e parte para o trabalho espremido no metrô ou no ônibus velho e desconfortável.


É ela que move os milhões de empreendedores individuais que enfrentam todos os obstáculos para manter seus negócios e, quando fracassam, recomeçam outra vez.


É ela que dá força ao pequeno produtor rural que se recusa a irrigar sua lavoura com lágrimas e prefere irrigá-la com o suor do seu trabalho honesto.


É ela que alimenta o estudante pobre, ávido de conhecimento, a desafiar, sem medo, a falta de dinheiro e de tempo para estudar.


É ela que energiza o crente em Deus, que lança suas preces ao céu, mas que sabe que a primeira redenção se dá na terra, com o trabalho honesto e produtivo.


Esta poderosa energia vem dos primórdios da nossa história.

Lutamos contra diversos opressores em busca da nossa liberdade.

Lutamos contra a escravidão, em dezenas de rebeliões de negros brilhantes e destemidos.

A esperança nos batizou mesmo antes que nascêssemos!


Ela foi o signo da profecia de que nesta terra nasceria uma nova civilização.

De que aqui seria o laboratório do Espírito Santo.

De que aqui se misturariam todas as raças e todas as culturas dando uma nova feição de humanidade ao mundo.

A parte principal destas profecias ainda está por se cumprir.

Só depende de nós fazer com que tudo isso se materialize mais rápido.

Quero ser o presidente deste lindo povo para juntos, ajudarmos a acelerar o cumprimento destas e outras profecias.

Quero ajudar libertar o Brasil das garras do ódio e da mediocridade paralisante.

Ajudar o Brasil a retomar seu destino e colocá-lo no centro das decisões mundiais.


Quero ser o presidente da Rebeldia da Esperança!


Minhas irmãs e meus irmãos,


São imensos os desafios que o mundo tem pela frente: buscar novas formas de defesa ambiental, novos modelos econômicos, novas formas institucionais para a política, novas formas de relação de trabalho, novas tecnologias, novo modelo de relação entre as nações, além da emergente e imponderável questão sanitária trazida pela pandemia, que parece longe de acabar.

Por força dela, inclusive, estamos fazendo esta nossa convenção de forma virtual.


No Brasil, como nossos políticos não têm rebeldia, nem trazem esperança, estes desafios são particularmente gigantescos.

Muitos dos pretensos líderes vivem imersos em uma bolha de picaretagem, oportunismo e ignorância, o que faz com que não pensem e não formulem novas ideias.


Na verdade, o centro do mundo deles é a subserviência aos seus patrões, que sempre lucram nas costas do povo.

Por isso, mantém há décadas a mesma política econômica que paralisa o país, aumenta a pobreza e amplia a desigualdade.

Eles fazem isso porque têm patrões poderosos, visíveis ou ocultos. Nacionais ou multinacionais.

Trabalham, na verdade, para estes sanguessugas e não para o povo batalhador.

Eu sou bem diferente deles.


Meu patrão é o povo e minha pátria a minha patroa!


Meus irmãos e minhas irmãs,


Nunca vou me cansar de dizer que por mais de 50 anos, de 1930 a 1980, fomos o país que mais cresceu no mundo.

E nunca vou me cansar de dizer que depois disso viemos em progressivo declínio, até que sobreveio a estagnação dos últimos dez anos.

Paramos no tempo e no espaço.

Enquanto boa parte do mundo avançava, nós começamos a andar para trás. Caranguejos atolados no mangue do atraso.

Gosto de lembrar, com amarga tristeza, que em 1980 nosso PIB per capita era 15 vezes maior que o chinês.

Hoje não alcança 79%.


Estamos perdendo nossa grandeza, exaurindo nossas riquezas, destruindo nosso meio ambiente e ampliando nossa pobreza.

E por que tudo isso aconteceu se, como antes, estamos debaixo do mesmo belo céu azul, abençoado pelo Cruzeiro?

Se pisamos a mesma terra fértil e somos o mesmo povo lindo e trabalhador?

A resposta é simples: unicamente por conta da política e dos políticos.


Desde o famigerado Consenso de Washington, em 1989, que poderosos estrangeiros e seus asseclas nacionais conseguiram domesticar a política e encapsular a economia, dos países mais pobres, na camisa de força do neoliberalismo.


E o resultado disso?

Fracasso sobre fracasso, tragédia sobre tragédia.

Desemprego, fome, desmantelamento de indústrias e estados nacionais, explosão de refugiados a vagar perdidos pelo mundo.

Aqui no Brasil, estagnação completa ou crescimentos curtos e enganadores.

Voos de galinha para a renda e consumo do povo e permanentes voos de abutre para os rapinadores.

Lucros imensos para os especuladores financeiros e migalhas para os pobres, em ridículas políticas compensatórias, que, ao invés de os envergonhar, servem curiosamente de orgulho e bazófia para alguns que se dizem de esquerda.


Nos empurraram para o quintal do mundo, e nós aceitamos!

Um quintal, sem tecnologia, sem mão de obra qualificada, sem mercado internacional de manufaturados, com uma indústria nacional enfraquecida. E nós aceitamos!

Nos mergulharam num primitivismo produtivo e educacional. E nós aceitamos!

Sem inclusão produtiva e qualificadora, sem participação nas decisões internacionais. E nós aceitamos!

Sem condições de explorar suas próprias riquezas, sem gerar poupança interna e dependendo sempre do capital especulativo internacional a quem oferecíamos lucros com os maiores juros do mundo.

E nós aceitamos!


Que triste espelho em que nos miramos, que régua estreita com que nos medimos!

Tantos erros, enganação e manipulação grosseira só poderiam resultar nessa tragédia que é o governo Bolsonaro.


Minhas irmãs e meus irmãos,


Hoje estamos entre os países mais desiguais e que menos crescem no mundo.

Com um dos maiores índices de desemprego e com um dos menores níveis de qualidade de ensino do planeta.

Estamos entre os que menos investem em tecnologia, pesquisa e formação de mão de obra.

Estamos entre os menos preparados para ingressar na economia do conhecimento.

Estamos virando analfabetos digitais, tateando no mundo das novas tecnologias e da inteligência artificial.

Paradoxalmente, isso ocorre em um dos países com mais vitalidade cultural e humana, e de mais potencial de crescimento.

A incompetência de Bolsonaro apenas agravou uma situação que piorava ano após ano.

E a pandemia – em si mesma e em sua má gestão – apenas sacudiu instrumentos, políticas e instituições já carcomidas por décadas. E foi potencializada criminosamente pela política genocida que já nos ceifou mais de 620 mil vidas.


Pergunto: é este o legado de longo prazo deixado por partidos de esquerda e centro esquerda que ocuparam o poder por mais de vinte anos?

Seria mesmo nosso destino cair, na sequência, nas mãos de uma direita obscurantista e criminosa, como a de Bolsonaro, que piorou tudo, mas que não pode ser condenada isoladamente?


Seria exagero dizer que os presidentes, apesar de diferentes em muitas coisas, foram iguaizinhos em economia, e que o modelo econômico que copiaram uns dos outros nos trouxe a este beco sem saída?


Seria absurdo mostrar, que, com diferenças apenas de escala e formatos, eles copiaram e repetiram os mesmos projetos e programas na área social, mudando apenas seus nomes?


Seria mentira afirmar que eles, sem exceção, impuseram um tipo de governança que tem o conchavo e a corrupção como eixos?

Não, não é exagero, é pura realidade.


Este desmonte – e repetição do mesmo modelo – já vem de muito tempo.

Collor escancarou a porteira, Fernando Henrique preparou a mesa do banquete e Lula condimentou melhor os pratos.

Depois de servir cerimoniosamente os tubarões, Lula distribuiu, com compaixão de filantropo, as sobras para os mais pobres.


Anos atrás, tínhamos uma política econômica tão selvagem e elitista, que fazia os ricos lucrarem sem parar com a inflação.

Por isso, levaram tantos anos se beneficiando dela e através dela.


A inflação era tributo cobrado dos pobres e dado aos ricos.

Chegaram ao requinte de criar uma moeda para os afortunados: a correção monetária.


Quando este ciclo se exauriu, encontraram uma fórmula engenhosamente perversa de conte-la, transformando os juros em falsa panaceia anti-inflacionária, mas que, na realidade, não passava – e não passa – de uma máquina absurda de gerar lucros para o setor financeiro, e de muleta para a falta de poupança interna.

É, igualmente, uma máquina cruel de triturar o corpo e o espírito dos setores produtivos, em especial o setor industrial.

Além de escravizar, no crediário extorsivo e na dívida aterradora, os consumidores pobres e de classe média.


O signo máximo desta época é o tal tripé macroeconômico – meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário- que deveria ter sido uma solução temporária, e de transição, mas que permanece até hoje, proibindo o país de crescer.

Não satisfeitos, eles continuam a enganar letrados e iletrados repetindo a mentira de que não há outra solução, senão esta.


Entre 1980 e 2010, perdemos a vocação para o crescimento, e entre 2010 e 2020 o país cresceu ZERO, pela primeira vez em 120 anos!

Mas em lugar de terem antevisto e evitado este desastre, fazendo as reformas estruturais que todos sabemos quais são, eles preferiram, por comodismo político, jogo eleitoreiro e transações escusas, manter o modelo econômico equivocado.


Meus irmãos e minhas irmãs,


Aproxima-se o momento eleitoral e eles repetem estas velhas mentiras econômicas e as mesmas velhas mentiras políticas.

Mais uma vez querem anestesiar os brasileiros dizendo que é melhor eleger quem vender uma falsa “paz e amor”, do que alguém que desafie e proponha mudanças profundas neste modelo que nos aprisiona.

Dizem que se mexermos no que aí está virá o caos, quando, na verdade, o caos virá se deixarmos tudo caminhar no rumo que eles traçaram.


A formulazinha hipócrita da falsa “paz e amor” é a mais descarada forma de servidão e corrupção que já inventaram.

Quem primeiro importou isso para o Brasil foi Fernando Henrique; e depois Lula o imitou de forma ostensiva e

desavergonhada.

Seus sucessores foram tropeçando na mediocridade repetitiva e monótona, até que os erros acumulados e a manipulação grosseira levaram a maioria dos brasileiros a votar, enganados, em um louco farsante.


Repito: por mais que tivessem personalidades e estilos diferentes, todos estes presidentes repetiram – e querem continuar repetindo – a mesma história. O mesmo modelo econômico e a mesmo governança política apoiada no conchavo e na corrupção.


Enquanto isso, o povo sofre nas favelas e a classe trabalhadora vê seus direitos subtraídos, como ocorreu com a famigerada reforma trabalhista do governo Temer, que, como venho dizendo há quatro anos, precisa ser revista e melhorada.

Mas esta revisão tem de ser feita de maneira inteligente e sem submissão a pressões de nenhum dos lados.

Não pode servir para ampliar a informalidade e a precarização do trabalho. Nem para destruir os sindicatos.

Tampouco pode ceder a ativismos desenfreados de corporações, nem fechar os olhos para novas realidades dos mercados nacional e mundial.


A confusão entre o público e o privado é um dos traços mais arraigados e onipresentes da vida brasileira.

Isso vem de muito tempo, passando de presidente a presidente, até chegar ao famigerado Jair Bolsonaro.

Todos lançaram seus juramentos e compromissos no fogo da volúpia e aliaram-se ao que havia – e há – de mais sórdido na política.

Mentiram e mentem dizendo que esta é a única forma que se tem para governar.

Na verdade, é o triste refúgio dos que governam de costas para o povo. Sem ouvi-lo e sem buscar seu apoio permanente.


Alguns vendem agora uma falsa versão de união nacional, cujas pontas do iceberg são as manobras feitas para substituir a vontade do eleitor por acordos de cúpula.

As uniões nacionais são lindas e históricas quando feitas em torno de projetos precisos, transparentes e corretos.

E desastrosas quando feitas em torno de conchavos, de acordos de poder pelo poder; ou de ideias românticas e memória afetiva supostamente generosas, mas insinceras e comprometidas em suas origens e essências.

Na história do mundo, algumas uniões nacionais feitas às pressas contra um inimigo comum, confundiram a percepção correta dos personagens: era fácil enxergar o inimigo a combater, mas difícil, porém, de distinguir o projeto e o melhor aliado a se aproximar.


Minhas irmãs e meus irmãos,


Nós sabemos bem quais os inimigos a combater.


Eles são a pobreza, a violência, a fome, a desigualdade, o desemprego, o subemprego, o baixo salário, a péssima educação, a saúde precária, o baixo crescimento, a desindustrialização, a corrupção, o racismo, a opressão da mulher e a destruição das pessoas e do meio ambiente.

Nós sabemos quais as armas que devemos empunhar.


A principal, e mais abrangente delas, é um moderno Projeto Nacional de Desenvolvimento que privilegie a produção em lugar da especulação, que gere bons empregos, que estruture um cenário macroeconômico favorável a quem produz, que modifique a política de juros altos, a estrutura tributária distorcida, a má qualidade dos gastos públicos e que amplie o investimento nas áreas da educação, da ciência e da tecnologia.

Ou seja: que desmonte o tal tripé econômico e coloque de pé uma economia dinâmica e moderna, com inflação controlada, sem desequilíbrios e sem déficit fiscal.


Quem está dizendo que isto é possível é uma pessoa que foi prefeito, governador e ministro da Fazenda, sem um só dia de déficit, com inflação controlada, e grandes obras e projetos.


Sei muito bem da importância de um país viver sem inflação e com equilíbrio fiscal. E sei como fazê-lo.


Sei da importância do equilíbrio fiscal para se ter juros menores, e, em consequência, diminuir as despesas do governo, abrindo mais espaço para financiar o crescimento e melhorar a qualidade dos serviços públicos.

Mas sei, também, que é possível conseguir este equilíbrio sem sacrificar os mais pobres nem levar o país para a estagnação e o atraso.

Precisamos fazê-lo não para agradar banqueiros ou especuladores, mas exatamente para não ficarmos sob seu jugo ou sua tutela.


Um caminho errado para conseguir isso é através de uma política burra e draconiana como o famigerado “Teto de Gastos” de Temer, que deixa de fora a principal e mais extorsiva despesa, os juros, e aprisiona o investimento público em uma camisa de força.


Este tal teto de gastos é a maior fraude já cometida contra o povo brasileiro. Ele só controla os investimentos que beneficiam o povo. E deixa totalmente livre a despesa financeira.

Isso é um roubo, uma vergonha, uma insensatez!

O orçamento da União é de 4,8 trilhões de reais. Mas só se discute e controla 1,8 trilhão, que é o dinheiro da saúde, da educação, da infraestrutura etc.

Já os 3 trilhões de despesas com juros, amortização e renegociações correm soltos para as mãos dos banqueiros.

Correm tão sem limite como a falta de vergonha dos que defendem tamanho absurdo.

Para vocês terem uma ideia: com apenas 1% de aumento dos juros decretado pelo Banco Central, nossa dívida aumenta em 33 bilhões de reais, em poucos segundos.

Prometo, portanto, acabar com esta ficção fraudulenta chamada Teto de Gastos e colocar em seu lugar um modelo que vai tocar o país adiante, sem inflação e com equilíbrio fiscal verdadeiro.


Um Projeto Nacional de Desenvolvimento pactuado entre os setores público e privado, conseguirá isso e muito mais.


Porque ele prevê tanto o desenvolvimento científico e tecnológico como a redução de desigualdades entre as pessoas e entre as regiões, trazendo profundas melhorias nos indicadores.


Mentem os que dizem que nosso Projeto Nacional de Desenvolvimento é gestado em velhas ideias estatizantes.

O estado que idealizamos não é o Leviatã opressor.


Ao contrário, ele é pensado como o elo de uma parceria democrática entre os setores público e privado, capaz de reorientar a gestão pública para que ela ajude a alcançar as metas conjuntamente traçadas e pactuadas pelos dois setores.

Um setor público que seja um ente dinâmico e moderno, que atue de forma matricial, monitorando e cobrando resultados, e premiando o bom desempenho.


É este o caminho que estão trilhando as principais economias capitalistas do mundo, como os EUA, Alemanha e França,

que criaram planos para recuperar suas indústrias e suas posições na economia mundial, incluindo elevados gastos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento.


Por que então ficarmos na contramão do mundo, como os últimos teleguiados pelas balelas do neoliberalismo?


Chega dessa discussão farsante e primária entre Estado Mínimo ou Estado Máximo!

O que nos interessa é o Estado Inteligente. O estado que atue junto ao setor privado e abra, junto com ele, as portas da economia do conhecimento.

O estado que saiba investir em setores estratégicos, geradores de futuro, mas que por serem de alto risco e de retorno lento, não atraem o interesse privado imediato.


Meus irmãos e minhas irmãs,


Sou talvez o pré-candidato que mais fala de macroeconomia e o único que tem um plano delineado -e publicado em forma de livro- para ser discutido com a sociedade.


Mas quero ser também o candidato que anuncia com transparência e coragem, com rebeldia e com esperança, atos concretos para melhorar a vida das pessoas e do país.


Por isso reafirmo, em alto e bom som, que taxarei, sim, as grandes fortunas; que cobrarei, sim, impostos sobre lucros e dividendos; que modificarei, sim, a estrutura tributária para acabar com a pouca vergonha e a injustiça do pobre e da classe média pagarem mais impostos do que os ricos, e para poder desonerar compensatoriamente a produção, de forma seletiva e bem planejada, acabando o festival de desonerações sem controle e sem retorno.


Podem tremer de medo os apenas 50 mil privilegiados deste sistema injusto de impostos!

E podem vibrar de esperança os mais de 210 milhões de brasileiros que serão beneficiados.


Resolverei, sim, o endividamento de mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros, prisioneiros do SPC e do Serasa. Podem tremer de medo as cinco ou seis famílias de banqueiros, e os poucos milhares de especuladores que lucram com isso.

E vibrem de esperança milhões e milhões de pais de família e todo o setor produtivo que se beneficiarão com a recuperação do poder de compra dos trabalhadores.


Mudarei, sim a criminosa política de preços e de gestão da Petrobrás.

Podem tremer de medo os tubarões que dela se apossaram e que querem tomá-la, em definitivo, dos brasileiros.

Mas vibrem de alegria milhões e milhões de compatriotas que pagarão combustível mais barato e poderão gritar de novo: “O Petróleo é Nosso”.


Quero ser o presidente capaz de corrigir os desvios macroeconômicos e de traduzir imediatamente seus resultados em obras e projetos.

Por isso, faço questão de antecipar agora algumas propostas bem concretas:


Lançarei um Plano Emergencial de Pleno Emprego para abrir 5 milhões de vagas nos dois primeiros anos de governo.


Lançarei o Programa Internet do Povo para facilitar o acesso da população pobre a internet. Com financiamento de smartphones em 36 meses sem juros; Wi-fi gratuito em áreas comunitárias dos bairros mais populosos e nas pequenas cidades mais pobres; cursos de informática on line gratuitos; e cursos profissionalizantes e gratuitos de games.


Implantarei o modelo Minha Escola, Meu Emprego, Meu Negócio, unindo ensino, trabalho e assistência profissional, além de garantir estágios remunerados pelo governo.


Construirei Escolas de Tempo Integral nos bairros mais pobres e populosos das grandes cidades.


Implantaremos um Programa de Reforma Urbana e de Regularização Fundiária para legalizar a posse do terreno e da casa, entre outras ações, e um projeto para financiar, em dez anos, a reforma de moradias populares, com contratação de mão de obra, preferencialmente da própria família ou da comunidade.


Implantaremos o Programa Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural.


Vamos criar estoques reguladores de feijão, arroz e outros cereais e alimentos, para baixar o preço da comida.


E vamos garantir gás de cozinha pela metade do preço para famílias de renda mensal de até três salários-mínimos.


Vamos dar uma atenção superespecial e prioritária à defesa do meio ambiente. A nossa pauta ambiental tanto será um instrumento vigoroso de proteção dos nossos ecossistemas, como de oportunidade de investimentos para o país.


Isso através do incentivo ao desenvolvimento de novas fontes de energia; a reorientação do uso do petróleo; alterações na forma de produzir carnes e outros alimentos; enfim, a implantação

de uma moderna infraestrutura de baixo uso de carbono.


Saberemos provar e convencer todos os brasileiros que a floresta em pé vale incomparavelmente mais do que a floresta derrubada e de que da nossa Amazônia sairão os novos remédios que irão revolucionar a farmacologia mundial.


Minhas irmãs e meus irmãos,


Há um problema grave, que afeta seriamente o país.

Por sua complexidade, tem servido, de um lado, para demagogia, falsas soluções, mentiras e manipulações; e, de outro, tem ajudado o fortalecimento político e o enriquecimento ilícito de muita gente.


Trata-se da corrupção, um problema que afeta e desafia todos os países e que, entre nós, tem características bem próprias.

A corrupção no Brasil se expressa por uma aliança, um acerto, entre parcelas das elites políticas e econômicas para capturar e dominar o destino do país.

Trata-se de um problema causado não apenas por defeitos morais, mas por profundas falhas políticas e institucionais.

Enfrentar a corrupção deve ser tarefa de uma política

de Estado e meios institucionais que a enxerguem com a visão de um clínico geral.

Que sabe que ela é uma doença interligada a outras, mas capaz de tratamento.


Ao lado de um gabaritado grupo de juristas, cientistas políticos e homens públicos, estou elaborando um plano de combate à corrupção que colocarei em discussão pública até o próximo mês de março.

Terá como principal característica uma ação preventiva permanente, apoiada no resgate da institucionalidade, isenção e na capacidade de trabalho dos órgãos de controle e punição.


Nele não haverá espaço para estrelismos e efeitos especiais, nem para espetáculos de conquista de plateias e de eleitores.

Os que agem desta forma, produzem efeitos negativos para a sociedade e também para si mesmo.

Proclamam combater a corrupção quando, na verdade,

terminam por fortalecer esta hidra de tantas cabeças e de

tantos disfarces.

É o caso do notório Sergio Moro, de glória efêmera como juiz e agora candidato a se derreter em contradições, mentiras e despreparo.

Como juiz, semeou nulidades e desrespeito ao processo legal.

Como candidato, está propondo a criação de uma esdrúxula corte anticorrupção que agiria da forma autoritária como ele agiu e que se submeteria à tutela estrangeira, como ele se submeteu.

Seria um Tribunal de Exceção, que violaria cláusulas pétreas e que só foi instituído no mundo, em regimes autoritários.

No fundo, Moro faz de tudo para esconder a prova cabal de seu fracasso, da sua parcialidade e de sua incompetência.

O fato de ter contribuído, ao mesmo tempo, para a eleição de Bolsonaro – ao tirar Lula da disputa em 2018 – e de Lula estar agora apto a concorrer, porque, como juiz parcial, transformou um processo técnico em panfleto político.

Hoje seu currículo é um rosário de vergonhas: foi lambe botas de Bolsonaro, é juiz condenado por suspeição e está sendo investigado por ter virado sócio do escritório estrangeiro que administra a massa falida da Odebrecht e da OAS, empresas que ele condenou e ajudou a quebrar.

Mas ele não cansa em tentar transformar farsa em heroísmo, agora fantasiado de candidato sem ter o menor preparo para o cargo.


Meus irmãos e minhas irmãs,


O lavajatismo que ainda impregna setores minoritários do nosso aparato de justiça, junto com a podridão bolsonarista que tem células espalhadas no aparelho policial, produziram recentemente uma ação criminosa e injusta contra mim, que foi imediatamente rechaçada por amplos setores da sociedade.


Estão eles redondamente enganados, se pensam que irão me intimidar com este tipo de abuso e prepotência.

Sou um homem honesto, meu atestado são os meus quarenta anos de vida pública, sem nenhum processo de corrupção.

Não tenho medo de agentes públicos criminosos e confio no veredito final da Justiça soberana.


Além do moderno plano de combate à criminalidade política ao qual já me referi, estou também preparando, com competentes técnicos, um moderno plano de segurança pública, antiviolência e rigoroso no combate ao crime.


Vou resumi-lo em poucas palavras: rigor, foco, prevenção, tecnologia e integração. Ele tem a mesma filosofia de divisão de tarefas do SUS, integrando esforços federais, estaduais e municipais, sob a coordenação estratégica do governo federal.


Na parte tecnológica, que será uma das principais responsabilidades do governo federal, vamos implantar um eficiente sistema de mega dados, através de uma superplataforma que integrará fichas criminais, banco de DNA, sistema de reconhecimento facial, monitoramento on line de áreas estratégicas e aperfeiçoamento dos radares das nossas fronteiras.


Vamos incrementar, também, um programa de fortalecimento e modernização da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, com aumento de contingente, equipamentos e aprimoramento dos modelos de treinamento.


Este plano, que enfrentará com rigor a criminalidade tanto de forma preventiva como repressiva, não repetirá os erros do governo Lula, que optou pelo encarceramento em massa de jovens pobres e negros, sem combater os chefões do crime organizado e sem ir à raiz do problema da criminalidade.

Tampouco terá a demagogia criminosa e farsesca de Bolsonaro que quer transferir parte do trabalho da polícia para o braço armado do próprio cidadão.


Minhas irmãs e meus irmãos,


Nada mais rebelde e esperançoso do que uma verdadeira democracia.


Uma democracia dinâmica, de alta intensidade e plena de instrumentos institucionais capazes de garantir os direitos individuais e coletivos.


Uma democracia capaz de diminuir as desigualdades e garantir a busca quase utópica da igualdade plena.


Capaz de multiplicar oportunidades para todos através da educação, formação e do bom emprego.


Capaz de praticar justiça social, justiça política e justiça tributária, cobrando mais a quem deva pagar mais e distribuindo mais a quem mais precisa.


Capaz de assegurar a plena administração da justiça, baseada em leis verdadeiramente justas e igualitárias.


Capaz de manter um equilíbrio saudável entre as práticas do sistema representativo e novos mecanismos de decisão popular direta, administrada em circunstâncias periódicas.

Que possa privilegiar tanto as decisões nos parlamentos quanto em plebiscitos.

Que saiba incorporar as novas tecnologias como mecanismos permanentes de consultas, garantindo a manutenção viva da expressão da vontade popular.

Ninguém julga melhor que o povo, e seu julgamento não pode ficar restrito às eleições, como determinavam e ainda determinam as democracias liberais clássicas.

Uma nova democracia, de alta intensidade, permitirá a busca constante de aperfeiçoamento institucional, não apenas com a lenta lubrificação de velhas estruturas, mas com o surgimento de novas mecanismos ainda mais eficientes.


Com o aperfeiçoamento constante dos contratos políticos, sociais e econômicos para que se possa viver melhor, produzir melhor, criar mais e melhor riqueza que se reverta em benefício de todos.

Uma das nossas principais tarefas será lutar por nosso aperfeiçoamento democrático e demonstrar ao povo brasileiro, por atos, mais do que por palavras, que democracia e sobrevivência andam juntas.

As iniciativas urgentes e amplas de que precisa o Brasil para resgatar seu povo não serão tomadas, como estamos vendo, por um governo a serviço de interesses estreitos e minorias sectárias.

Nem por governos de autoritários de toga ou de profissionais do conchavo.

Identificar democracia com sobrevivência e vitalidade fará a causa democrática brilhar no imaginário de nosso povo.

Aperfeiçoada e modernizada ela continuará sendo o melhor dos regimes, inclusive porque é o único que permite ao povo corrigir os erros políticos que eventualmente cometer.

É sem dúvida o que vai ocorrer neste ano glorioso de 2022, quando comemoramos o Bicentenário da Independência e o centenário do nosso líder imortal Leonel Brizola.


A velha democracia parece hoje uma deusa cansada e pessimista.

Os perigos que a ameaçam são frutos de suas próprias contradições.

Ela gerou seus próprios inimigos na pulsão dialética de certas contradições insolúveis e de fracassos constantes.


Cabe a nós, em todos os países do mundo, encontrarmos as formas de reinventá-la.


O Brasil tem um papel decisivo nisso tudo. Como tem papel decisivo em tudo que signifique o futuro e o destino do mundo. Seja na questão ambiental, seja na questão política, seja muito especialmente na questão cultural.


Cultura para mim é tudo que alimenta a imaginação humana.

Que ilumina o futuro e remove as sombras que o impedem um povo de caminhar.

Nesta perspectiva, a cultura vem antes de tudo e sobrevive a tudo.

Alimenta, cria e recria a política; alimenta cria e recria o espírito dos povos.

Por isso a política cultural será um dos eixos centrais do meu governo.


Minhas irmãs e minhas irmãs, repito, Minhas irmãs e minhas irmãs,


Quero governar com todos os brasileiros, mas principalmente com – e para vocês – queridas e heroicas mulheres.

Vocês são 52% da população e, mesmo assim, são sistematicamente esquecidas e humilhadas. São vítimas do subemprego, da violência e da discriminação.


Vocês, bravas e competentes mulheres brasileiras, continuam a ganhar 23% menos que os homens para fazer o mesmo trabalho. Este absurdo tem que ser corrigido!


O Brasil é o quinto país com o mais feminicídios e o penúltimo país da América Latina em cargos políticos ocupados por mulheres. Este quadro tem que ser revertido!


O Brasil tem que ter a consciência e o orgulho de ser um país feminino. Com novas ideias, trabalho, paz, coragem e liberdade o Brasil vai aprender a respeitar as mulheres e a garantir os seus direitos.


Minhas irmãs e meus irmãos,


Ao lado de vocês, bravos guerreiros do PDT, e da maioria do povo brasileiro, quero continuar a ampliar e modernizar a grande obra de Brizola em várias áreas.


No meu querido Ceará, já transformamos a educação na menina dos olhos do governo e da sociedade e temos hoje a melhor educação pública do Brasil, com reconhecimento internacional.

Faremos isso também em todo o país, com o apoio do PDT e a benção e inspiração do nosso líder imortal.


Sei que muitos que ouvem este discurso devem estar querendo me perguntar: Ciro, com que recursos políticos e financeiros você fará tudo isso?


Eu respondo: com a força do povo, com a boa política, com a boa técnica e com as bênçãos de Deus.


E complemento: transformando em realidade um moderno Projeto Nacional de Desenvolvimento que sabe criar, produzir e distribuir riquezas com a velocidade que o país necessita.


Faremos isso com o apoio de um congresso renovado, que terá a participação decisiva da bancada ampliada do PDT, uma bancada que terá a experiência de vocês, amigos senadores e deputados, aqui ao meu lado, seja presencialmente ou virtualmente.


Eu e nosso grande presidente e amigo Carlos Lupi não pouparemos esforços e sacrifícios para ajudá-los na renovação dos seus mandatos.


E esta valorosa bancada seguramente se ampliará com a chegada de novos companheiros de primeiro mandato.


Neste grande movimento de transformação do Brasil, contaremos ainda com o apoio decisivo dos governadores e deputados estaduais que elegeremos; como também, saberemos buscar o apoio de líderes de outros partidos sinceramente empenhados na busca por um país melhor.


Realizaremos esta grande obra com o apoio direto do povo.

Não com o apoio abstrato, de um povo metafórico, mas com a participação diária e cotidiana do povo de carne, osso, alma e coração.


O apoio popular será decisivo em todas as horas e em todos os minutos, mas de forma muito especial no meu primeiro ano de governo.


Ele será o ano das grandes reformas e faremos isso sem paralisar o país nem perturbar a marcha da sua vida normal.


Sob o olhar vigilante do povo, estimularei democraticamente o congresso para que vote, ainda no primeiro semestre, as reformas pactuadas.


Este será o período da Grande Reforma e tudo que for aprovado nele será submetido depois à aprovação popular, através de plebiscito.


Repetiremos rito semelhante no meio do governo, quando lançaremos as reformas complementares.

Neste momento, reexaminaremos tudo que não esteja funcionando bem e já começaremos a preparar o país para o meu sucessor.


Sim, porque entre as primeiras reformas estará o fim da reeleição. Depois de cumprido este mandato voltarei para o meio do povo e de lá definirei o meu novo papel.


Minhas amigas e meus amigos,


Para encerrar, quero renovar minha crença na rebeldia e na esperança encarnadas no povo brasileiro.

O Brasil não precisa de simples faxina, maquiagem ou puxadinhos, como defendem os outros concorrentes.

A nação deseja profundamente mudar não apenas o nosso modelo político e econômico, mas também o regime moral.


Somos o único que pode mudar o modelo econômico e a forma velha e corrupta de governar, porque temos projeto, coragem e experiência


Vamos, minhas irmãs e meus irmãos, colocar nossa pátria de pé, em um grande movimento de rebeldia e esperança!

Vamos arrancar a pedra de gelo que parte do Brasil ainda tem no peito e transformá-la em água para dar de beber a quem tem sede de vida e de justiça.


Darei até a última gota de meu suor, de meu sangue, da minha energia nesta missão histórica!


Sou rebelde porque me recuso a perder a esperança.


Tenho esperança porque sou rebelde.


É assim, juntos e iguais que vamos mudar o Brasil.


Que Deus nos abençoe, que Deus abençoe o Brasil.


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Twtes:

Para repetir as práticas realizadas na melhor educação pública do Brasil.

Para equilibrar de forma justa a carga tributária brasileira. 

Contra o capital especulativo, contra o Oligopólio Cartelizado dos Bancos;

Por um Projeto Nacional de Desenvolvimento:

#PrefiroCiro 

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Nunca foi tão fácil decidir!!
De um lado: Fascismo.
Do outro: Democracia.
Do outro: Democracia, Novo modelo econômico, Nova governança política.
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Tabela de pontos "Vira Votos para o Ciro Gomes":
ex-Indeciso: 0,5 Pontos
ex-Branco/Nulo: 1 Ponto
ex-Outro candidato: 1,25 Pontos
ex-Lula: 1,5 Pontos
ex-Bolsonaro: 2 Pontos
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Uma das maiores sequelas que o governo Bozo vai deixar para a história brasileira, é baixar tanto o nível do sarrafo da expectativa de um bom governo, que qualquer governo muito mais ou menos possa parecer fantástico.
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Em toda a minha vida, voto útil seria votar no terceiro lugar das pesquisas para tentar tirar o segundo do segundo turno. Nunca vi esse voto útil que está tendo campanha esse ano...
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O Ciro Gomes tem uma vantagem nessas eleições:

Quem votou no Lula e está com vergonha do Alckmin ou do Pallocci não tem coragem de votar no Bozo.

Quem votou no Bozo e está com vergonha das rachadinhas ou dos apartamentos pagos com dinheiro vivo não tem coragem de votar no Lula.
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Como acho que o maior problema do Brasil é a desigualdade social e a melhor saída para resolver esse problema é educação pública de qualidade, vou dar o meu voto para o projeto que fez 82 das 100 melhores escolas públicas do país se concentrar em apenas um estado...
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Fora Roberto Campos Neto!
E qualquer um que diga que vai mantê-lo!
O Déficit está no Banco Central e não na previdência!
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Queremos tirar não só o Bolsonaro, mas também Roberto Campos Neto, Henrique Meireles, Joaquim Levy, Geraldo Alkimin, Marcos Lisboa, Geddeu Vieira, Eunício Oliveira e Oligopólio Cartelizado dos Bancos
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Já dei a chave do cofre para o Lula levar 100% dos votos do Ciro no 1º turno.
Só o Lula escrever um livro projetando que o Brasil vire um país melhor que a Espanha em indicadores sócio-econômico num prazo menor que 30 anos, mostrando quanto custa e de onde vem o dinheiro. Fácil!
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Então vamos unir a esquerda!!!
Quem propôs Autonomia ao Banco central para lá,
Quem vociferar contra para cá.
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Então vamos unir a esquerda!!
Quem prefere usar o dinheiro público para criar a maior entidade privada de ensino para lá, 
os responsáveis pelas melhores escolas públicas de ensino básicas para cá.
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Então vamos unir a esquerda!!
Quem veta a auditoria Cidadã da dívida pública para lá,
quem se comprometeu com ela publicamente para cá.
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Então vamos unir a esquerda!!
Quem nomeia Henrique Meireles presidente do Banco Central para lá,
quem é contra para cá.
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Então vamos unir a Esquerda!!
Quem escreve cartinha aos (banqueiros) brasileiros para lá. 
Quem nega o teto de gastos em plena Globo news para cá.
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O Real-Esquerdista quer um Estado forte na EXECUÇÃO dos gastos públicos.
O Fake-Esquerdista quer um estado forte na ARRECADAÇÃO para poder enricar os bancos.
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O Anti-PTsimo elegeu o Bolsonaro. Nós politizados temos que mostrar para a população que o PT é Neo-liberal e transformar essa revolta em Anti-Neo-Liberalismo.
Se não o problema permanecerá!
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Então vamos unir a esquerda!!
Quem se preocupa com as questões identitárias, religiosas e sexuais para lá, quem pauta a economia aqui.
(Olha a guerra híbrida!)
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Chances da direita ganhar com pautas identitárias/morais/religiosas: 50%
Chances da direita ganhar com pautas econômicas: 10%

(Olha a guerra híbrida aí!!)
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A população desempregada é a maioria da população.
Hoje temos muito trabalho a ser feito: casas/saneamento/ máscaras/respiradores artificiais, alimentos.
Porque não conseguimos ligar um ao outro?
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Os governos PTstas foram razoáveis para o Brasil.
Algumas coisas boas, algumas coisas ruins.
Os governos Temer/Bolsonaro destruíram as coisas boas e mantiveram todas as ruins.
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"Alguém duvida que seu eu tivesse escrito uma carta aos (banqueiros) brasileiros eu já não era um ex-presidente da república no Brasil?"
Ciro Gomes
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Garanto que (usando os termos do querido Cabo Daciolo) todos aqueles que retirarem a trava dos olhos que atrapalham a sua visão irão seguir a única via que vai salvar o Brasil dessa encalacrada:
Um projeto nacional de desenvolvimento! 
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Bozo : Não é coveiro.
Lula: Não é procurador nem policial.
Ciro: Não é idiota!
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Não vote com medo, vote com esperança!
O Brasil pode se tornar um país no nível de uma Espanha em termos de indicadores sócios econômicos. Basta planejar direitinho. Projeto Nacional de Desenvolvimento Já! 
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Temos que tirar esse Bozo do poder e também acabar com a fonte de onde ele veio.
Se continuarmos no caminho de ser um buracão para tirar ferro e óleo ao lado de um grande pasto para tirar carne e soja, em 79ºlugar no IDH, vai gestar 80 Bozos iguais ou pior que esse!
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O Bozo pode contar as mentiras que for, para os estrangeiros que for, não existe mentiroso/canalha que me fará votar em ladrão-de-merenda-espancador-de-professor!
O Lula pode dizer sobre aborto a aberração que for que não existe demagogo que me fará votar em canalha
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É chocante quando vemos que as opções são:

1) Melhor educação pública do país.
Ou
2) Ladrão-de-merenda-espancador-de-professor.
Ou
3) Genocida-burro-e-inútil

E o sujeito escolhe qualquer coisa diferente de Melhor educação pública do país.
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-Ei?! Quer apostar que o Ciro Gomes não passa do 1° turno?
-Aposto o País.
Se o Ciro Passar para o segundo turno e vencer as eleições ganhamos o país com o mínimo de projeto para o seu desenvolvimento.
Se o Ciro não conseguir, perdemos o país que vai para o Brejo... Aposta feita?
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Me ajuda?
Foi o Lula que nomeou o Presidente do "Bank of Chicago" Henrique Guedes para o Super-ministério da economia por 8 anos ou foi o Bolsonaro que nomeou o "Boston Boy"  Paulo Meireles para presidente do Banco Central do Brasil por 4 anos? 
Me confundi aqui...
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Se está chegando agora: 

Bem vindo a "Turma Boa"! 

O próximo passo é: 

citar de cor os 4 complexos industriais que vão tirar o Brasil dessa encalacrada, 

saber quando é que a história do Tatu no Toco é aplicada 

e completar a frase: Pão é Trigo; e Trigo é ...
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Momento histórico brasileiro:
Estamos num país destruído pelo Oligopólio Cartelizado dos Bancos que financia o Oligopólio Cartelizado dos meios de comunicação que alimenta uma polarização odienta e inútil que cristaliza os interesses dos primeiros. 
Tem muita gente querendo mudar
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Torcida organizada é o C@r@lh0!!
Respeite a quantidade de horas de estudo lendo e ouvindo os principais atores políticos contemporâneos do Brasil para enfim chegar a conclusão 
BEM PENSADA E ESTUDADA,
que o melhor caminho para o Brasil é o
Projeto Nacional de Desenvolvimento!
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Quando há uma palestra de mais de duas horas debatendo o passado/presente/futuro do país, o jornal escuta toda a palestra e a manchete que sai no jornal é um inútil debate sobre a expressão usada em uma frase, aí você descobre mais coisas sobre o jornal do que sobre o palestrante
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Ciro na Firjan:
Vou viabilizar a renda mínima Eduardo Suplicy, ao tributar grandes fortunas.
O mundo inteiro cobra imposto sobre lucro e dividendos menos o Brasil.
Jornal O globo ao noticiar Ciro na Firjan:
Ciro foi contra os favelados.
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Vamos raciocinar uma coisa aqui:
Hoje tem muito engenheiro e arquiteto dirigindo UBER é por falta de casas, saneamento básico, obras para construir, ou é porque os responsáveis para levar os engenheiros e arquiteto até o que deve ser construído estão falhando dramaticamente?
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Quem é progressista empodera o coletivo,
estabelece coesão ao redor de projeto, de ideias,
de linhas de atuação para que as ideias enraizadas no povo
tenham continuidade.
Porque nada sério e transformador acontece no lapso de uma vida.
Ciro Gomes

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O Bozo combateu inflação que não é de demanda com juros altos. 
O Lula também.

O Bozo produziu os maiores lucros bancários da humanidade baseado em dinheiro público com as Operações compromissadas. 
O Lula também.

O Bozo desindustrializou drasticamente o Brasil.
O Lula também.
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VOU VOTAR NO CIRO
Eu me considero 

Linha auxiliar do Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Eles que lutem para provar que eu seja linha auxiliar de qualquer outra coisa...
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Antes de ir para as urnas e 
apertar dois dígitos lá que decidirá qual o melhor futuro do país, faça só esse exercício:

Grave o áudio e mande para mim.
Atente-se a parte: Sem passar vergonha
(versão Lula)

Vai ser bom para o Brasil, garanto!
#PrefiroCiro #Dia12ComCiro12

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Antes de ir para as urnas e 
apertar dois dígitos lá que decidirá qual o melhor futuro do país, faça só esse exercício:

Grave o áudio e mande para mim.
Atente-se a parte: Sem passar vergonha
(versão Bozo)

Vai ser bom para o Brasil, garanto!
#PrefiroCiro #Dia12ComCiro12
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12 motivos para votar no Ciro Gomes















=========  Agora as mesmas proposta na linguagem do povão ==============














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PND

PROJETO
Plano de trabalho que estabelece objetivos, prazos, métodos de supervisão, coordenação, avaliação e controle. Um projeto nacional pressupõe uma visão de país, baseada num diagnóstico realista sobre a história e o momento atual do Brasil, e numa proposta de onde queremos chegar, de que Brasil queremos e podemos ser. Para tanto, é preciso refletir a curto, médio e longo prazo. Esse projeto deve ser fruto de um profundo debate democrático, sedimentando uma aliança entre os trabalhadores, os empresários e a academia brasileira.


NACIONAL
Na economia globalizada, as condições de empreendimento e financiamento continuam sendo dramaticamente nacionais e desiguais. Os juros no Brasil são muito mais altos do que no resto do mundo; a taxa de câmbio brasileira é desfavorável à produção industrial; e a infraestrutura – carente de investimentos pelo galope da dívida pública em função dos altos juros – não é competitiva internacionalmente. Uma política nacional, nesse contexto, não implica em protecionismos indiscriminados que favoreçam setores nacionais não competitivos, apenas por serem nacionais. Mas, dentro de um projeto, requer que sejam consideradas as novas formas de produção e a velocidade dos ciclos tecnológicos dos dias atuais.

O Estado Nacional deve induzir os setores estratégicos, estimular os campos em que o Brasil possui um protagonismo natural, formular políticas tarifárias e cambiais favoráveis, investir em ciência e tecnologia. Em suma, deve coordenar nosso projeto nacional, como ocorre em todos os países avançados.

DESENVOLVIMENTO
Para superar o subdesenvolvimento e a dependência não basta o crescimento econômico. É necessário romper com a condição de subdesenvolvido e dependente e recolocar o Brasil na divisão internacional do trabalho por meio do desenvolvimento tecnológico, produtivo e, sobretudo, humano. Não há país desenvolvido onde as pessoas vivam mal.

Um projeto nacional de desenvolvimento, em um país com os níveis de desigualdade do Brasil, deve ter como obsessão criar as condições para a promoção da justiça social, deve reparar dívidas históricas do país com o próprio povo, gerando oportunidades menos desiguais, ao mesmo tempo em que dinamiza esse gigante mercado interno que pode converter em sustentável o ciclo de desenvolvimento que merecemos, e iremos, ter no nosso país.


PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
Ciro Gomes e a Política Industrial no Brasil

A política industrial ainda é o centro de um projeto nacional
Os apelos a uma economia “pós-industrial” ainda são nada mais que discurso de nações altamente industrializadas. Embora em todo o mundo o padrão seja a diminuição da participação da indústria no PIB, é a produção de alto valor agregado que garante equilíbrio e vantagens na balança comercial. Se nos tornarmos uma nação exclusivamente agro exportadora, seremos condenados à miséria e a uma posição periférica global, sem recursos para sustentar padrões de consumo de produtos importados de alto valor agregado.

Temos que pactuar entre governo, patrões e empregados uma nova política industrial no bojo de um projeto nacional de desenvolvimento. Uma nação tem que escolher o que vai importar e o que vai produzir internamente para financiar seu consumo. Nenhuma nação hoje pode produzir tudo e muito menos importar tudo.

Não temos política industrial
A queda nos preços das commodities agrícolas e minerais e nossa desindustrialização tornaram nosso balanço de pagamentos insustentável. A indústria que já respondeu por 36% do PIB em 1985 voltou aos níveis de participação de 1910 e pode chegar neste ano a 9% do PIB. Reverter esse cenário requer o planejamento, investimento e comando do Estado. Nos últimos três anos a indústria brasileira voltou a experimentar processos de desmanche e desnacionalização. Não tem acesso a crédito com taxas de juros de padrões internacionais, não tem escala por causa de nosso ainda pequeno mercado interno e está três gerações atrasada tecnologicamente. Enfrenta também uma taxa de câmbio irreal e depreciada e não tem qualquer proteção, como têm as indústrias nacionais dos países desenvolvidos. Ao contrário, o atual governo se move para jogar no mercado internacional, para ser esmagada, o que restou de nossa indústria de mãos e pernas atadas no mercado internacional para ser esmagada. Como se não bastasse, o único concessor de crédito no país a taxas de juros compatíveis com a atividade produtiva, o BNDES, tornou-se alvo do discurso neoliberal, que ao identificá-lo como a última defesa da empresa nacional, busca criminalizar suas atividades de crédito.

O princípio básico: partir de base primária sólida
O Brasil foi o país que experimentou, entre 1930 e 1980, a industrialização mais vertiginosa do século XX. Não precisamos descobrir um caminho para a industrialização, mas voltar a trilhá-lo, adaptando-o aos novos tempos e circunstâncias. Para reindustrializar o país não cabem a estatização ou o protecionismo generalizado, nem cabe priorizar, num primeiro momento, o desenvolvimento de setores altamente tecnológicos nos quais estamos em posição totalmente retardatária. De início, temos que eleger setores que não possuam grande atraso tecnológico e agreguem valor a produtos que exportamos em estado bruto, nos quais teremos vantagens comparativas. Pode ocorrer, nessa primeira fase, a eleição de quatro setores:

Complexo industrial do petróleo e gás, que gera um rombo de 25 bilhões nas contas com o exterior. Apesar de autossuficientes, ainda exportamos petróleo em estado bruto e o importamos transformado em derivados que podemos facilmente produzir aqui.
Complexo industrial da saúde, que gera um déficit de 20 bilhões de dólares nas nossas contas, embora grande parte dos componentes químicos e remédios importados esteja com patente vencida. A criação de institutos de engenharia reversa, por exemplo, resolveria esse problema em alguns anos e baratearia muito o custo de nossa saúde e remédios.
Criação de um complexo industrial do agronegócio, setor que gera 90 bilhões de superávit, mas no qual 40% dos custos de produção são de importados. O Brasil não produz defensivos nem implementos agrícolas, assim como não processa os cereais e frutas que produz, vendendo-os em estado bruto.
Complexo industrial da defesa, responsável por 20 bilhões em gastos anuais que poderiam ser maiores. O Brasil não pode prescindir de uma indústria capaz de produzir em território nacional itens básicos de defesa, nem pode continuar dependendo de GPS ou satélites estrangeiros para a própria defesa.
Ciro e o caminho para reindustrializar e crescer
Ciro defende que nenhuma experiência de sucesso econômico no mundo se deu sem cinco fatores. O primeiro é uma taxa de juros baixa, que equivalha a menos que o lucro médio dos negócios produtivos. Isso é necessário, pois ninguém corre o risco de investir em produção industrial quando pode ganhar mais, em segurança, com rendimentos de juros. O segundo fator é uma alta taxa de poupança interna, ou seja, o país tem que reinvestir grande parte do que produz.

A China tem sua formação bruta de capital em torno de 40% do PIB, enquanto o Brasil mantém 15%. O terceiro é uma forte coordenação entre governo, com capacidade de investimento, empreendedores e uma academia dedicada a produzir os avanços tecnológicos necessários para o crescimento. O quarto fator é o investimento maciço em educação, pois isso aumenta a produtividade da força de trabalho e o desenvolvimento científico. O quinto fator é a manutenção de uma taxa de câmbio realista, estável, que evite o populismo fácil do consumo de importados e dê segurança para o desenvolvimento de setores industriais nacionais. Essa clareza de nossa situação é mais um motivo pelo qual estamos “Todos com Ciro”.


A rede está furada
Ciro Gomes
Debate fundamental é sobre como construir um arcabouço fiscal sustentável

Com uma metáfora de pescaria ("Banco Central age como se estivesse pescando com uma linha fina", 31/10), 
o sempre elegante economista Arminio Fraga fez, em sua coluna na Folha, uma análise sobre as dificuldades da economia brasileira.

A qualidade de forma e a massa de informações do texto, contudo, não conseguem esconder que ele não acredita mais cegamente no modelo 
que defende e que ajudou a aplicar. Para não perder a metáfora piscosa, e apoiado nas entrelinhas do seu texto, 
eu mudaria o título do seu artigo para "A rede está furada".

De forma coerente, pois é o autor do tal tripé macroeconômico 
(meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário), Arminio tenta defender o modelo, 
mas não consegue ocultar as contradições insustentáveis desse desenho após 22 anos de prática contínua e insuficiente.

Penso que a manutenção desse modelo é a causa importante de nosso desastre. 
E sustento minha opinião na melhor literatura e na experiência de gestor público que não praticou nem um único dia de déficit fiscal, 
mesmo tendo sido prefeito, governador e ministro da Fazenda que ajudou a consolidar o Plano Real.

Vamos aos números: quando FHC assume, em 1995, a dívida pública era de 38% do PIB, 
a carga tributária representava 27,5% do PIB e havia um patrimônio "privatizável" de US$ 100 bilhões! 
Apenas oito anos depois de aplicado o novo modelo de "responsabilidade" fiscal, 
a dívida foi a 78% do PIB, a carga tributária a 32% do PIB e foram torrados os recursos da privatização! 
O que causou essa impressionante derrocada fiscal? 

Juros reais mais altos do mundo.

Entre 1980 e 2010, perdemos a vocação para o crescimento e, entre 2010 e 2020, 
o país cresceu zero pela primeira vez em 120 anos! 
Foram seis anos de PT, dois anos de Michel Temer (MDB) e dois de Jair Bolsonaro. 
Apesar de retóricas diferentes, todos aplicaram o mesmo modelo.

Dizem os manuais que juros altos são a ferramenta que bancos centrais têm para dissuadir demanda agregada excessiva. 
No entanto, sabe quando foi a última explosão de demanda agregada no Brasil? 
Em 1994 e nunca mais! Eu era nessa época o ministro da Fazenda e administrei a crise fazendo um choque de ofertas 
e trazendo de fora as mercadorias que faltavam.

No mundo todo, não se atacam com juros os preços administrados pelo governo, preços sazonais 
e custos incrementados pelo derretimento da moeda. 
Mas veja o que aconteceu na última semana: 
o aumento da taxa Selic incorporará em dívida para o Tesouro cerca de R$ 75 bilhões por ano, 
o dobro do que custará o auxílio que é odiado pelos amantes do teto de gastos.

No Brasil, promoveu-se uma política cambial cretina e corrupta. 
Cretina porque os políticos descobriram a maravilha de promover o nacional consumismo para fins eleitorais, 
e corrupta porque um tal swap cambial suja a taxa de câmbio e virou paraíso da informação privilegiada.

Concordo que a chave para mudarmos os desequilíbrios da economia passa pela construção de um arcabouço fiscal sustentável no tempo. 
Fluxo, mas especialmente estoque, como enfatiza Arminio. Mas não é admissível que a forma de conseguir equilíbrio fiscal seja proibir 
o país de crescer, como prega o atual modelo.

Por fim, convido Arminio a se debruçar também sobre a receita pública. 
Em linha com as melhores práticas internacionais, 
proponho: corte criterioso de 20% nas renúncias fiscais; 
imposto sobre lucros e dividendos; 
tributação das grandes heranças; 
maior progressividade no Imposto de Renda e fim da pejotização, entre tantas outras ideias.

Precisamos aprofundar esse debate porque tanto a direita quanto a autorreferida esquerda defendem o atual modelo carcomido. 
E só um novo modelo econômico nos orientará ao futuro. 
O mundo está cheio de novas vivências e instituições. 
Só no Brasil o desastre tem a defesa intransigente da elite.

Vamos ao debate!
Quem é que entrega a riqueza do seu povo que está no seu próprio território ao capital estrangeiro, de mão beijada, sem ser invadido a força por tanques, aviões bombas e muito exército?



Rebeldia sem esperança é rebeldia sem causa. Esperança sem rebeldia é sonho que nasce moribundo. Mas quando se juntam rebeldia, esperança e um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento está firmada a corrente capaz de eletrizar o Brasil e levá-lo adiante. 

Quero ajudar libertar o Brasil das garras do ódio e da mediocridade paralisante. Ajudar o Brasil a retomar seu destino e colocá-lo no centro das decisões mundiais. Quero ser o presidente da Rebeldia da Esperança! 



Meu patrão é o povo e minha pátria a minha patroa!



Collor escancarou a porteira, Fernando Henrique preparou a mesa do banquete e Lula condimentou melhor os pratos. Depois de servir os tubarões, Lula distribuiu, com compaixão de filantropo, as sobras para os mais pobres.



Por mais que tivessem personalidades e estilos diferentes, estes presidentes repetiram - e querem continuar repetindo - a mesma história. O mesmo modelo econômico e a mesma governança apoiada no conchavo e na corrupção.



Os inimigos a combater são a pobreza, a violência, a fome, a desigualdade, o desemprego, o subemprego, a péssima educação, a saúde precária, o baixo crescimento, a corrupção, o racismo, a opressão da mulher e a destruição das pessoas e do meio ambiente. 


Sei muito bem da importância de um país viver sem inflação e com equilíbrio fiscal. E sei como fazê-lo.



Prometo acabar com esta ficção fraudulenta chamada Teto de Gastos e colocar em seu lugar um modelo que vai tocar o país adiante, sem inflação e com equilíbrio fiscal verdadeiro.


Chega dessa discussão farsante e primária entre Estado Mínimo ou Estado Máximo! O que nos interessa é o Estado Inteligente. 



Mudarei, sim a criminosa política de preços e de gestão da Petrobrás. Tremam de medo os tubarões que querem tomá-la dos brasileiros. Mas vibrem de alegria milhões e milhões de compatriotas que pagarão combustível mais barato e poderão gritar de novo: “O Petróleo é Nosso”. 



A corrupção no Brasil se expressa por uma aliança, um acerto, entre parcelas das elites políticas e econômicas para capturar e dominar o destino do país. 



A cultura vem antes de tudo e sobrevive a tudo. Alimenta, cria e recria a política; alimenta, cria e recria o espírito dos povos. Por isso a política cultural será um dos eixos centrais do meu governo. 



Quero governar com todos os brasileiros, mas principalmente com - e para vocês - queridas e heroicas mulheres. 


O Brasil não precisa de simples faxina, maquiagem ou puxadinhos, como defendem os outros concorrentes. A nação deseja profundamente mudar não apenas o modelo político e econômico, mas também o regime moral.



Tenho esperança porque sou rebelde. É assim, juntos e iguais que vamos mudar o Brasil. Que Deus nos abençoe, que Deus abençoe o Brasil.


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MENSAGEM AO BRASIL
O Brasil vive a maior crise econômica, política e moral da sua história. Milhões estão desempregados ou subempregados e, no país que é o maior produtor de comida do mundo, mais da metade da população passa fome ou come menos do que é necessário. Nada disso acontece por acaso. É o resultado de um modelo político e econômico que há 30 anos condena o nosso país ao fracasso e, nos últimos dez, produziu um crescimento igual a zero.

A verdade é que, do jeito que está, o Brasil não vai sair do lugar. Os ricos vão ficar mais ricos. Os pobres vão acordar todos os dias mais pobres. A classe média vai continuar perdendo o sono tentando descobrir como manter seu padrão de vida. E os mais jovens vão seguir alimentando as estatísticas dos ‘nem nem’- nem estudam nem trabalham.

Minha rebeldia vem daí. De ver um país como o nosso caminhar para o abismo sem esboçar nenhuma reação. Chega dessa apatia! Quero chacoalhar os brasileiros e as brasileiras para fazermos as transformações que o Brasil tanto precisa e merece. Não podemos continuar achando que é normal lideramos as estatísticas mundiais de concentração de renda e desigualdade social. Ou que tenhamos um sistema político baseado na corrupção, na truculência e em ameaças cotidianas à democracia.

Uma mudança rebelde e consequente pede passagem. Tenho a maior fé que essa mudança é perfeitamente possível. E vem daí a minha esperança.

Tenho um projeto de país e não um projeto de poder. Ele está impresso num livro – Projeto Nacional: O Dever da Esperança – para que todos tenham oportunidade de conhecer, debater e questionar as minhas ideias. Elas são fruto de uma vida pública de 40 anos absolutamente limpa e dedicada a melhorar a vida do povo brasileiro. Fui deputado estadual e federal, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e duas vezes ministro – da Fazenda e da Integração Nacional.

Sei o que fazer e como fazer para transformar o Brasil no país que ele pode ser. Mais feliz, próspero e moderno. Estou convidando você para caminhar ao meu lado. Com rebeldia, mas sem perder a esperança. E vice-versa. Vamos nessa? Vamos mudar o Brasil?



O PROJETO
CONHEÇA O Projeto Nacional de Desenvolvimento


COMO REVITALIZAR A INDÚSTRIA
Sem uma indústria forte, capaz de diminuir as importações e ampliar as exportações, o Brasil não terá como melhorar o padrão de consumo e a qualidade de vida da maioria da população. Hoje, nossa indústria de transformação, que já respondeu por 35,9% do PIB, participa apenas com 10%, percentual equivalente ao que tinha em 1910! De forma sintética, o Projeto Nacional de Desenvolvimento prevê a criação de cinco novos complexos industriais para reverter essa situação absurda. São eles:

• Complexo Industrial de Petróleo, Gás e Bioenergia 

• Para aumentar a nossa capacidade de refino (lembrando que hoje as refinarias da Petrobras estão com 30% de sua produção criminosamente paralisada), mas também para desenvolver uma indústria petroquímica de alto valor agregado e preparar a empresa para se tornar a maior, mais moderna e tecnológica empresa de energia do mundo. 

• Complexo Industrial de Saúde 

• Para reduzir a importação de produtos que consomem cerca de US$ 19 bilhões ao ano e poderiam estar sendo feitos aqui mesmo, desde os mais básicos (leitos hospitalares, muletas, próteses, cadeiras de rodas, máscaras, etc.) até os mais sofisticados (respiradores, monitores de UTI, aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada). E, também, para acelerar o desenvolvimento de componentes médicos com patente já vencida. 

• Complexo Industrial do Agronegócio 

• Para incentivar a criação de uma indústria de processamento de cereais e frutas, que hoje vendemos apenas em estado bruto, e, também para estimular o surgimento de uma indústria nacional de defensivos, fertilizantes e implementos agrícolas, que hoje importamos aos montes. 

• Complexo Industrial da Defesa 

• Para que as Forças Armadas tenham controle sobre seu sistema de comunicações e desenvolvam seu próprio sistema de GPS. E, também, para substituir todas as importações de munição e armas convencionais; recuperar o projeto de submarino nuclear e o programa de foguetes e de lançamento de satélites brasileiros; aumentar a transferência de tecnologias com nossos parceiros comerciais; e produzir aeronaves de combate e vigilância pela Embraer.


O PETRÓLEO É NOSSO!
Sou o único pré-candidato que está mobilizando os brasileiros para interromper a tremenda negociata que Bolsonaro e Guedes estão fazendo por debaixo do pano para privatizar a Petrobras, utilizando para isso uma extorsiva política de preços dos combustíveis. Com isso, antipatizam a nossa maior empresa junto à população e a fazem cada mais atraente aos tubarões viciados em lucros exorbitantes. Considerando que a Petrobras é uma empresa mega estratégica para o país, tanto do ponto de vista econômico como da afirmação da soberania nacional, pretendo:

• Convocar o Conselho de Administração da Petrobras já no primeiro dia de governo para pedir a mudança na atual política de preços da empresa e acabar com esse crime que é obrigar o brasileiro a pagar combustíveis em dólar; 
• Ao mesmo tempo, anunciarei que o governo irá comprar as ações dos acionistas que ficarem insatisfeitos com essa ‘desdolarização’ do preço dos combustíveis. Esta compra de papéis será feita da forma mais criteriosa possível, sempre preservando os interesses coletivos e o equilíbrio da empresa; 
• Com o aumento do controle do governo na empresa, teremos as condições políticas e empresariais para traçar um novo rumo para a Petrobras, mais afinado com os interesses presentes e futuro dos brasileiros;
• A longo prazo, quero transformar a Petrobras na maior, mais moderna e mais ecológica empresa de energia do mundo, capaz de não só de explorar petróleo e gás de forma menos poluente, como de desenvolver fontes alternativas de energia, como a eólica, a solar e o hidrogênio verde, entre outras 



MAIS EMPREGOS E COMIDA NA MESA
Minha atuação como gestor público – ministro, governador, prefeito -tem duas marcas principais: a responsabilidade fiscal e a permanente preocupação em melhorar a vida da população mais pobre e da classe média. Digo isso porque, nesse momento em que o Brasil vive a maior crise econômica e política da sua história, creio que minhas propostas representam boa parte da solução para muitos dos gravíssimos problemas que enfrentamos, incluindo o desemprego, os baixos salários, a fome e a subnutrição. Veja o que pretendo fazer para combate-los.

• Criar um Plano Emergencial de Pleno Emprego para gerar 5 milhões de vagas já nos dois primeiros anos de governo. A ideia é retomar todas as obras já licitadas que foram paralisadas ou não iniciadas, especialmente as relacionadas à habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana, que geram emprego e renda mais rapidamente e também impactam diretamente a qualidade de vida da população;

• Aumentar o salário-mínimo sempre acima do PIB; 

• Mudar a política de preços dos combustíveis, hoje dolarizada, para reduzir o custo da gasolina e do diesel, o que vai aliviar o gasto das famílias e ajudar a conter a inflação. Ao mesmo tempo, vamos reduzir pela metade o preço do gás de cozinha para famílias com renda mensal até três salários-mínimos.

• Criar um programa de descontos de dívidas, como fizemos no Ceará, para limpar o nome dos 63,7 milhões de brasileiros que hoje não têm crédito porque estão inscritos no SPC ou no Serasa; 

• Implantar o Programa Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural;

• Criar estoques reguladores dos alimentos da cesta básica para forçar a redução dos preços.


VAMOS REVOLUCIONAR A EDUCAÇÃO
Tenho muito orgulho de ter ajudado o Ceará a construir a melhor educação pública do Brasil. Hoje, 79 escolas cearenses estão entre as 100 melhores do ensino fundamental e 73 entre as 100 melhores do ensino médio. Entre essas escolas, as líderes do ranking são de Sobral, minha cidade. É esse modelo bem-sucedido que pretendo levar a todo o Brasil baseado nas seguintes propostas:

• Aposentar o ‘decoreba’ e valorizar o pensamento crítico e analítico; 
• Investir na formação e na remuneração dos professores; 
• Massificar a informatização nas escolas de educação básica; 
• Garantir apoio material à criança pobre para assegurar a sua permanência na escola;
• Viabilizar remuneração mensal para alunos do ensino médio mediante avaliação de frequência e rendimento escolar;
• Implantar Escolas Federais em Tempo Integral, as EFETIS, nos bairros mais pobres e populosos das nossas grandes cidades; 
• Criar o programa Minha Escola, Meu Emprego, Meu Negócio, unindo ensino, trabalho e assistência profissional, além de garantir estágios remunerados pelo governo, a exemplo do que já é feito no Ceará;
• Investir na universalização do acesso à creches de tempo integral, uma conquista fundamental para as crianças, seus pais e suas mães que já está prestes a acontecer em Sobral. 


MAIS SAÚDE PARA TODOS
Não podemos, no atual estágio de nosso desenvolvimento e renda per capita, ter um SUS com padrão europeu. Mas podemos, sim, ter um sistema bem melhor se revogarmos o teto de gastos, que hoje não permite o aumento progressivo dos recursos para a saúde, e se removermos problemas estruturais que estão aí há décadas, sem solução. Vamos às propostas que temos para cumprir esses objetivos:

• Enfrentar o mais dramático problema da saúde no Brasil - o preço dos medicamentos e insumos hospitalares. Para isso, seria criado o Complexo Industrial da Saúde que passaria a produzir aqui mesmo a maior parte dos medicamentos hoje importados, além de componentes químicos de medicamentos com a patente vencida;

• Revitalizar o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para agilizar os pedidos de patente;

• Ampliar a informatização do sistema para reduzir despesas e melhorar a prestação de serviços on-line, incluindo a marcação de consultas e avaliação dos serviços prestados; 

• Redistribuir algumas atribuições hoje concentradas exclusivamente em médicos para outros profissionais da área, como enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e fisioterapeutas, o que irá agilizar o atendimento. É assim que funciona o NHS, sistema inglês que inspirou o SUS; 

• Reestruturar a formação pública em Medicina para ampliar a formação em especialidades que hoje fazem muito falta à rede pública, como as de clínico geral, anestesista, pediatra e médico intensivista; 

• Criar uma carreira de Estado para a saúde, como já há no Judiciário e no Ministério Público. A ideia é que o jovem recém-formado em uma universidade federal inicie a carreira em pequenas cidades, carentes de atendimento, e só depois seja transferido para centros maiores. Aos que não quiserem restituir o investimento do Estado com trabalho, seria dada a oportunidade de o ressarcirem em dinheiro.



COMBATE À CORRUPÇÃO E À VIOLÊNCIA
Não podemos admitir que o Brasil seja o 96º país mais corrupto do mundo, segundo ranking recém-divulgado pela Transparência Internacional. E tampouco que seja um dos mais violentos, superando até países em guerra em número de mortes violentas. Sei muito bem o tamanho do desafio que me aguarda, mas não vou me intimidar. Desde já, estou elaborando, ao lado de vários especialistas de cada área, um rigoroso plano de combate à corrupção e um moderno plano de segurança pública, sobre os quais adianto alguns pontos.

O plano de combate à corrupção, que pretendo apresentar de forma mais detalhada muito em breve, parte da premissa que essa praga se expressa por uma aliança entre parcelas das elites políticas e econômicas para capturar e dominar o destino do país. Trata-se de um problema causado não apenas por defeitos morais, mas por profundas falhas políticas e institucionais.

Por isso, enfrentar a corrupção deve ser tarefa de uma política de Estado. Nela, não haverá espaço para estrelismos e efeitos especiais, nem para espetáculos de conquista de plateias e de eleitores. Os que agem desta forma, produzem efeitos negativos para a sociedade e também para si mesmo. É o caso do notório Sergio Moro, de glória efêmera como juiz e agora candidato a se derreter em contradições, mentiras e despreparo.

No caso da segurança pública, o plano em elaboração terá a mesma filosofia de divisão de tarefas do SUS, integrando esforços federais, estaduais e municipais (Guardas Municipais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal), sob a coordenação estratégica do governo federal.

Na parte tecnológica, que será uma das principais responsabilidades do governo federal, iremos implantar um eficiente sistema de mega dados: uma superplataforma que integrará fichas criminais, banco de DNA, sistema de reconhecimento facial, monitoramento on line de áreas estratégicas e aperfeiçoamento dos radares das nossas fronteiras.

Vamos também fortalecer e modernizar a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, com aumento de contingente, equipamentos e aprimoramento dos modelos de treinamento.

A prioridade será combater o crime organizado e as milícias, evitando repetir o modelo que o governo Lula importou dos Estados Unidos, e que prevalece deste então, baseado no encarceramento em massa de jovens pobres e negros, sem enfrentar a raiz do problema da criminalidade.



VEM AÍ A INTERNET DO POVO
Alguém já disse que a internet é a nova eletricidade. Sem ela, não há como se manter minimamente sintonizado com as atuais exigências do mercado de trabalho, da educação, da vida. Por isso, vou criar a Internet do Povo com três objetivos principais:

• Financiar a compra de smartphones em 36 prestações sem juros; 

• Instalar wi-fi de graça em áreas comunitárias das nossas maiores cidades; 

• Oferecer cursos gratuitos de informática e de profissionalização em games. 


A REFORMA TRIBUTÁRIA QUE QUEREMOS
Fui ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, governador do Ceará, prefeito de Fortaleza, e nunca gastei mais do que arrecadava. É provável que, por isso, eu seja o único homem público brasileiro que não produziu um dia sequer de déficit. Portanto, quando falo em reforma tributária, falo em manter em dia as contas públicas e, ao mesmo tempo, em acabar com essa aberração brasileira do pobre e da classe média pagarem mais imposto que o rico. Minhas propostas não só contemplam essas prioridades, mas também explicam direitinho de onde virá o dinheiro para o governo investir na melhoria de vida da nossa população:

• Vou estimular a poupança interna e não prejudicar a competitividade dos produtos nacionais, isentando investimento, produção, exportações e emprego, e se concentrando na tributação do consumo, da renda e do patrimônio;

• Vou acabar com esse festival de desonerações sem controle e sem retorno. Pretendo diminuir em 20% todas as isenções fiscais distribuídas no país, que somam cerca de R$ 340 bilhões sem qualquer critério ou obrigação de investimento. Só essa providência arrecadaria algo ao redor de R$ 70 bilhões por ano;

• Vou regulamentar o imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição de 1988, mas nunca implantado. A alíquota seria progressiva, entre 0,5% e 1%, para os patrimônios superiores a R$ 20 milhões; 

• Vou tributar os lucros e dividendos das grandes corporações empresariais, o que fiz quando fui ministro da Fazenda de Itamar Franco, mas deixou de ser feito pelos governos seguintes. Hoje, apenas o Brasil e a Estônia não cobram esse tributo;

• Vou implantar uma alíquota maior sobre as heranças e doações, de caráter progressivo para não castigar a classe média, e somente incidir sobre heranças acima de R$ 2 milhões; 

• Vou reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de Pessoa Física e o de Pessoa Jurídica;

• Vou diminuir os custos de cumprimento das obrigações fiscais das empresas, que hoje gastam em média 2.600 horas anuais para cumprir essas obrigações, contra 356 horas na maioria dos países latino-americanos.

FIM DO TETO DE GASTOS
Uma das maiores aberrações do Brasil é o chamado “Teto de Gastos”, criado pelo governo Temer e continuado com gosto por Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga”. O tal teto proíbe aumentar os investimentos em áreas sociais e de infraestrutura, mas permite que as despesas financeiras fiquem fora de qualquer controle.

Explicando em detalhes: o orçamento da União é de R$ 4,8 trilhões, mas o Teto de Gastos só vale para os investimentos em educação, saúde, infraestrutura, etc., que somam R$ 1,8 trilhão. Não há nenhum “teto” ou controle sobre os outros R$ 3 trilhões destinados a despesas com juros, amortização e renegociações. Em outras palavras, o governo segue uma regra que proíbe o aumento de investimentos naquilo que beneficiaria diretamente a população, mas está livre para remunerar como bem entender os tubarões do mercado financeiro.

Para vocês terem uma idéia: com apenas 1% de aumento dos juros decretado pelo Banco Central, a nossa dívida pública aumenta em 33 bilhões de reais em poucos segundos. E quem ganha com isso não é o nosso povo nem o setor produtivo, muito pelo contrário.

Prometo, portanto, acabar com esta ficção fraudulenta chamada Teto de Gastos e colocar em seu lugar um modelo que vai tocar o país adiante, sem inflação e com equilíbrio fiscal verdadeiro.


GOVERNAR COM E PARA AS MULHERES
Quero governar para e com as mulheres, a exemplo do que já fiz no Ceará. Quando fui governador, por exemplo, mais da metade do orçamento estadual era administrado por mulheres. Questão de justiça e reconhecimento a elas, que são mais da metade da população brasileira – 52% - mas continuam sofrendo todo o tipo de discriminação.

Aqui, a violência contra as mulheres é tamanha que o Brasil é o quinto país com maior número de feminicídios no mundo. Elas também ganham 23% menos que os homens para fazer o mesmo trabalho e têm pouquíssimo acesso a cargos políticos – o Brasil é o penúltimo país da América Latina nesse quesito.

Vou combater esses e outros absurdos para que o Brasil tenha a consciência e o orgulho de ser um país feminino e aprenda a respeitar as mulheres e a garantir os seus direitos.


BRASIL, POTÊNCIA VERDE
A grande e indiscutível vocação do Brasil é ser a maior potência verde do planeta. Somos líderes mundiais em biodiversidade, reservas de água doce e fontes de energia limpa e renovável. Desgraçadamente, o governo Bolsonaro está mais empenhado em destruir esse patrimônio do que em transformá-lo num vetor de desenvolvimento sustentável que só o Brasil pode ter. Isso tem que mudar, já. Veja o que proponho:

• Reconstruir instituições como o Ibama, o Inpe e a Embrapa, que foram desmanteladas pelo governo Bolsonaro, assim como suas políticas de fiscalização ambiental, retomando o compromisso do Brasil com os tratados internacionais;
• Retomar o controle sobre nosso território, incumbindo o Exército de atuar contra os criminosos nacionais e internacionais que estão desmatando nossas florestas; 
• Definir uma nova política energética baseada na integração de geradores de energia renovável (solar, eólica e mini hidroelétricas privadas) ao sistema de distribuição energética; 
• Oferecer alternativas econômicas para a população amazônica, o que inclui o incentivo  ao beneficiamento do setor extrativista e a racionalização  do licenciamento de diversas culturas com valor econômico, a exemplo do látex, açaí, guaraná e cacau; 
• Utilizar o know how da Embrapa para promover o reflorestamento e o enriquecimento do solo de áreas degradadas, o que irá diversificar a agricultura e favorecer um novo modelo de desenvolvimento agropecuário. A Embrapa também irá incorporar métodos mais científicos ao manejo sustentável de florestas, ao uso da biodiversidade para fins farmacêuticos e ao aproveitamento do nosso imenso potencial hídrico, sem necessidade de alagar grandes áreas. 




UMA NOVA DIMENSÃO CULTURAL
Não por acaso, a cultura talvez seja a dimensão da vida nacional mais perseguida pelo desgoverno Bolsonaro. Absolutamente todas as estruturas do Estado foram desmanteladas e entregues ao comando de gente que alia má fé e despreparo na mesma medida. Nossa primeira missão será reestruturar o setor e, a partir daí, trabalhar a cultura como o centro de afirmação da identidade nacional, seja democratizando acesso às suas mais diversas manifestações, seja incentivando o surgimento de uma vigorosa indústria do ramo. Aqui, algumas das nossas propostas:

• Criar um marco regulatório para consolidar em um único instrumento legal toda a regulação do setor. Através desse marco, ficariam estabelecidas políticas governamentais voltadas para: 

• Ampliar o acesso à cultural e ao lazer, criando novos espaços ou valorizando os já existentes, especialmente na periferia das nossas cidades;

• Valorizar as manifestações regionais e estimular o florescimento e a sustentação de formas artísticas mais alternativas e vanguardistas; 

• Avançar as Políticas Nacionais de Inclusão Digital para garantir acesso universal à internet 5G num futuro próximo;

• Democratizar a produção, com estímulos a cooperativas e agentes sintonizados com a espontaneidade que as novas mídias trouxeram às manifestações culturais;

• Enxergar a cultura também na sua dimensão econômica. A criação de uma indústria cultural de ponta, envolvendo a criação de serviços nacionais de streaming e a produção de filmes, séries e novelas, contribuiria para gerar mais emprego e renda, oferecer alternativas à estética internacional e projetar o nome no Brasil no exterior. 






A FALTA QUE A CORAGEM FAZ
01/02/2022
Nos últimos 30 anos, o Brasil teve governos de diferentes matizes ideológicos. Da dita esquerda até a extrema-direita. Mas todos, absolutamente todos, seguiram exatamente o mesmo modelo econômico, baseado no chamado tripé econômico - meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. O que nasceu como uma solução provisória para conter uma crise no balanço de pagamentos do país, na década de 90, se perenizou.

Deu certo? Não, não deu certo. Desde a adoção do tripé macroeconômico, o Brasil, salvo esporádicos voos de galinha, deixou de crescer. Pior: entre 2010 e 2020, nosso crescimento foi igual a ZERO pela primeira vez em 120 anos. Mais uma vez, perdemos outra década inteira no pântano da estagnação. E não foi por falta de alternância no comando do país. Nessa década perdida, o Brasil foi governado durante seis anos pelo PT de Dilma e Lula e outros quatro divididos entre Temer e Bolsonaro.

Mais recentemente, o tripé macroeconômico ganhou a companhia do “teto de gastos” e o que já estava ruim piorou de vez. Na prática, o tal teto impede o crescimento do setor produtivo e a melhoria da vida do povo, pois impõe um limite de R$ 1,8 trilhão aos investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc. Agora, reparem: não há nenhum controle sobre os outros R$ 3 trilhões que compõem o orçamento da União e são destinados – adivinhe? - ao setor financeiro, incluindo gastos com juros, amortizações, renegociações de dívidas, etc. É ou não é um escândalo?

Aí você pode perguntar: se esse modelo econômico já provou ser incapaz de promover desenvolvimento – na verdade, é exatamente o contrário - por que, afinal, é mantido governo após governo? Eu não tenho nenhuma dúvida: é por falta de coragem para romper com um sistema apoiado no conchavo, na corrupção e nos interesses dos grandes tubarões do mercado financeiro.

Sou pré-candidato para romper com esse sistema. O PND, Plano Nacional de Desenvolvimento que venho elaborando com alguns dos mais conceituados economistas, juristas e técnicos do país, sob a liderança de Nelson Marconi, professor e mestre em economia da Fundação Getúlio Vargas, oferece a resposta do que vou colocar no lugar. Em síntese, trata-se de criar as condições necessárias para que os interesses do povo brasileiro, e não os de uma certa elite política e financeira, venham em primeiro lugar.

Tenho uma trajetória que, modéstia à parte, sustenta essa ambição. Como prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e ministro da Fazenda jamais gastei mais do arrecadava e nem produzi um dia sequer de déficit fiscal. Por isso, peço ao nosso povo: acredite no Brasil. Acredite que podemos realizar todo o nosso potencial hoje adormecido. Venha caminhar ao lado da Rebeldia e da Esperança.



COM QUEM VOU GOVERNAR?
01/02/2022
Vou começar pelo óbvio: sou o único pré-candidato que assume o compromisso de romper com um sistema que há 30 anos condena nosso país à estagnação econômica e a intermináveis crises políticas. Mas a afirmação desse meu compromisso vem sempre acompanhada pelo questionamento sobre com que vou governar. No fundo, e constato isso com um misto de tristeza e indignação, essa dúvida simboliza a acomodação geral com um modelo fundado no conchavo e na corrupção. É como se fora dele não houvesse saída, alternativa ou solução. Não posso aceitar esse estado de coisas. Exatamente por isso o lema da minha pré-campanha é “A Rebeldia da Esperança”.

Vou governar sem capitular diante de uma certa classe política e econômica que está interessada em tudo, menos no desenvolvimento do Brasil e no bem-estar da população. Itamar Franco, a quem tiver a honra de servir como ministro da Fazenda, já provou que, sim, é possível governar dessa maneira. Ele dialogou com todos os partidos, com todos os segmentos, mas não se corrompeu. Não cedeu ao tal “governo de coalizão”, nome chique que Fernando Henrique deu ao tradicionalíssimo “toma lá da cá”.

Infelizmente, Itamar foi um hiato num ciclo de crises institucionais que, ao lado de um equivocadíssimo modelo econômico, tem impedido o Brasil de realizar todo o seu potencial. Pergunto: a não ser repúblicas de banana, que outro país viveu o que o Brasil vive há 30 anos? Collor foi cassado. Fernando Henrique e o PSDB nunca mais venceram uma eleição nacional. Lula foi preso. Dilma foi cassada. Temer foi preso. E Bolsonaro se desmoralizou complemente já no meio do mandato. Perceberam a que nos levou esse modelo político?

Por isso, tenho pedido à população que, este ano, não vote em Chico, Manuel e Maria ou no Lula, no Bolsonaro ou no Ciro. Vote numa ideia, num projeto de governo comprometido com a mudança desse modelo de governança cujo fracasso é certo. Chegou a hora de rompermos definitivamente com esse ciclo de crises, com as ilusões do passado e com a tragédia do presente. Um novo Brasil está pedindo para nascer. Um Brasil cheio de rebeldia e esperança.





DEMOCRACIA DE ALTA INTENSIDADE
01/02/2022
Falei na Convenção Nacional do PDT, que oficializou a minha pré-candidatura à presidência, que nada é mais rebelde e esperançoso do que uma democracia de alta intensidade. Na minha concepção, trata-se de uma democracia capaz de garantir os direitos individuais e coletivos e diminuir as terríveis desigualdades do nosso país pela via da geração do emprego, da justiça tributária, do acesso a uma educação e uma saúde de qualidade, pelo respeito às mulheres, pelo combate ao racismo, etc.

Viabilizar essa democracia de alta densidade exige não só um equilíbrio saudável entre as práticas do sistema representativo, mas também a incorporação de novos mecanismos de decisão popular direta, administrada em circunstâncias periódicas. Com isso, quero dizer que a participação do povo nos rumos do país não pode ficar restrita ao processo eleitoral. Ele tem que ser ouvido em todas as horas e em todos os minutos.

É exatamente isso o que pretendo fazer se tiver a honra de ser eleito, especialmente no primeiro ano de governo, que será dedicado às grandes reformas que o Brasil tanto precisa. Adianto aqui que já no primeiro semestre encaminharei essas reformas ao Congresso e tudo o que for votado deverá ser submetido depois à aprovação popular, através de plebiscito, inclusive o fim da reeleição, compromisso que assumi desde sempre. Pretendo repetir o mesmo rito no meio do governo, quando lançaremos as reformas complementares. Neste momento, reexaminaremos tudo que não esteja funcionando bem e já começaremos a preparar o país para o meu sucessor.

São essas, em linhas gerais, as bases da democracia de alta densidade que quero implantar. Entendo que a velha democracia padece de um cansaço que se reflete em contradições que ameaçam a sua própria existência. Cabe a nós, em todos os países do mundo, encontrarmos as formas de reinventa-la. O Brasil tem um papel decisivo nisso tudo. Como tem papel decisivo em tudo que signifique o futuro e o destino do mundo.




PORQUE SER
REBELDE
Porque o Brasil tem a pior concentração de renda do mundo. Aqui, os cinco mais ricos acumulam uma fortuna equivalente a tudo que os 100 milhões de brasileiros mais pobres possuem.

Porque o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo, 40 mil indústrias e mais de 350 mil comércios fecharam as portas do governo Dilma para cá, mais de 14 milhões de pessoas estão desempregadas e 63,7 milhões com o nome sujo no SPC.

Porque a Petrobras foi completamente desvirtuada e, para enriquecer seus acionistas, deixou de servir aos interesses do povo brasileiro. Ela dolarizou o preço dos combustíveis e do gás de cozinha e passou a ter um lucro até sete vezes maior do que o de outras petroleiras ao redor do mundo.

Porque a escola pública não valoriza os professores nem prepara os alunos para o trabalho e para a vida. Porque sem creche em tempo integral as crianças não têm a atenção que merecem e os pais e mães o apoio que precisam. Porque a evasão escolar no ensino médio chega a criminosos 60%. E porque sem universidades públicas comprometidas com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, o Brasil deixa de ser uma nação soberana.

Porque a legislação, a polícia e o aparelho da justiça estão estruturados de uma forma que garante a impunidade das elites e castiga os pobres, especialmente jovens e negros das periferias. Porque a Polícia Federal, responsável por combater crimes graves, como o narcotráfico, o contrabando de armas e a corrupção no âmbito político e financeiro, têm um ridículo contingente de apenas 11 mil policiais para um país com 210 milhões de habitantes.

Porque a rede pública de saúde, apesar do heroico esforço de seus funcionários, oferece um serviço indigno ao nosso povo. Faltam profissionais, remédios, exames e consultas com especialistas. Milhões de pessoas sofrem à espera de cirurgias eletivas. Entre elas, mulheres que detectaram nódulos numa mamografia e não conseguem fazer uma pequena cirurgia para saber se o nódulo é benigno ou não. Se maligno, o tempo perdido pode ser uma sentença de morte.

Porque, sem saber, uma pessoa pobre ou de classe média paga quase 40% de impostos em seu consumo básico de telefonia, energia elétrica e remédios, por exemplo, enquanto um super rico paga menos de 6% de sua renda em impostos.

Porque o governo, que diz que não ter dinheiro para melhorar a vida do povo, deixa de arrecadar R$ 340 bilhões por ano em renúncias fiscais que beneficiam os mais ricos e absurdamente não exige nenhuma contrapartida em termos de empregos, investimentos ou inovação tecnológica. Com apenas 20% de corte nestes favores, muitos deles obtidos pela via da corrupção que se generalizou no Brasil, paga-se um ano inteiro de Bolsa Família.

Porque um motoqueiro de aplicativo paga 4% de IPVA e, se atrasar, tem a moto apreendida e sofre multas, enquanto os donos de jatinhos, iates, lanchas e helicópteros não precisam pagar esse imposto.

Porque o Brasil paga o segundo pior salário-mínimo da América do Sul (só perde para a caótica Venezuela) mesmo sendo, disparada, a maior economia da região.

Porque o Brasil, maior produtor de comida do mundo, condena mais de 20 milhões a passar fome e mais da metade da população a comer menos do que é necessário. Porque só uma em cada quatro crianças faz as três refeições diárias.

Porque o Brasil gasta bilhões de reais para financiar empregos no estrangeiro, importando coisas que poderíamos perfeitamente produzir aqui, como combustíveis e gás de cozinha, equipamentos de saúde, remédios, fertilizantes, defensivos agrícolas e artefatos militares.

Porque os latifúndios do agronegócio mais lucrativo do mundo pagam de Imposto Territorial Rural por ano o equivalente ao que a classe média de uma única cidade brasileira, como São Paulo, paga de IPTU todo mês.

Porque o governo deixa que apenas cinco bancos concentrem 84% de todas as transações financeiras do país, criando um cartel ultrapoderoso que acumula os maiores lucros do planeta, destrói empresas e empregos, arruína as finanças públicas e tudo isso sem pagar um centavo de imposto sobre seus lucros e dividendos. Cobrei esse imposto quando fui ministro da Fazenda, mas depois ele foi revogado e, desde então, só o Brasil e a pequena Estônia mantém esse absurdo privilégio.

Porque, em consequência desse cartel dos bancos, os juros do crédito pessoal, do cartão de crédito ou do cheque especial são os maiores do mundo há décadas, chegando até a enojantes 327% ao ano! Sem concorrência, o consumidor paga também, além dos maiores juros, as maiores tarifas. Os mesmos cartões de crédito nos Estados unidos cobram 17% de juros ao ano!

Porque a baderna se generalizou e é liderada pelo sistema mais corrupto e corruptor do mundo. No Brasil, capitão corrupto das rachadinhas, expulso do Exército, vira presidente cercado de generais cúmplices; o líder corrompido da esquerda promove a farra dos bancos enquanto anestesia o povo com migalhas; juiz vira político; o orçamento publico é submetido à mordaça da censura, e boa parte dos intelectuais, artistas e partidos de retórica progressista passam pano para todas as contradições que levaram nosso país à maior tragédia social, econômica e política de sua historia.

Porque a cooptação das entidades da sociedade civil impôs uma apatia generalizada. Nosso povo assiste à destruição de seus mínimos direitos sem esboçar reação. O quanto pior melhor é a energia motriz da parte podre da esquerda brasileira. O poder pelo poder impõe um silêncio mortal ao debate vital que temos que fazer com o povo sobre as causas que nos trouxeram até este momento trágico e, mais importante, sobre uma nova e fundamental aliança capaz de promover a mudança que o Brasil tanto merece e precisa.





PORQUE TER ESPERANÇA?

Porque o Brasil já provou que, com os estímulos certos, é capaz de se desenvolver rapidamente e recuperar o tempo perdido nas últimas décadas, especialmente nos últimos dez anos, quando o crescimento foi igual a zero. Basta lembrar que fomos o país que mais cresceu no mundo entre as décadas de 1930 e 1980 e, nesse período, não havia Pré-Sal e estávamos longe de ter um potencial mineral, agropecuário e tecnológico como o que temos hoje.

Porque o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) que proponho vai criar um novo modelo econômico, não mais baseado no neoliberalismo representado pelo tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário), que condenou o país à estagnação e à dependência do capital estrangeiro, muito pelo contrário. Faremos tudo isto sem déficit e sem inflação. Todas as propostas do PND visam atender, única e exclusivamente, aos reais interesses do povo brasileiro.

Porque vamos estimular a poupança interna e não prejudicar a competitividade dos produtos nacionais, isentando investimento, produção, exportações e emprego, e se concentrando na tributação do consumo, da renda e do patrimônio.

Porque cortando tão somente 20% das renúncias fiscais, que hoje chegam a R$ 340 bilhões, o governo terá uma arrecadação adicional de cerca de R$ 70 bilhões por ano, o que irá melhorar consideravelmente a saúde das contas públicas.

Porque o Brasil pode arrecadar outros R$ 66 bilhões ao ano cobrando impostos sobre lucros e dividendos empresariais e mais R$ 40 bilhões cobrando uma alíquota moderadíssima, de meio por cento, sobre os grandes patrimônios, acima de 20 milhões de reais.

Porque vamos libertar a Petrobras da sanha de acionistas viciados em lucros exorbitantes e devolvê-la ao povo brasileiro: a curto prazo, aumentando a participação do Estado nas decisões estratégicas da empresa e revendo a dolarização que dita a atual política de preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a médio e longo prazos, preparando a Petrobras para a transição energética já em curso no mundo, o que a transformará na maior, mais moderna e ecológica empresa de energia do mundo.

Porque vamos recuperar o consumo das famílias com um ousado programa de renegociação de dívidas, como o que foi feito no Ceará. Com isso, cerca de 63,7 milhões de brasileiros que hoje estão com o nome sujo no SPC vão recuperar seu crédito e o senso de dignidade.

Porque não mais permitiremos que a conta do descalabro administrativo e financeiro dos últimos governos recaia sempre sobre as costas do povo brasileiro. Vamos aumentar o salário-mínimo sempre acima do crescimento do PIB; implantar a renda mínima universal, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural; criar estoques reguladores dos alimentos da cesta básica para forçar a redução dos preços; e reduzir pela metade o preço do gás de cozinha para famílias com renda mensal de até três salários-mínimos.

Porque é possível criar cinco milhões de novos empregos já nos dois primeiros anos de governo apenas retomando ou iniciando obras já licitadas que, por algum motivo, foram paralisadas ou nem começaram. Essas obras se concentrarão especialmente nas áreas de habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana, que mais rapidamente geram emprego e renda, e também impactam diretamente a qualidade de vida da população.

Porque a política educacional adotada por estados como o Ceará e Pernambuco já provou que a escola pública pode ser tão boa ou melhor que a escola privada. Para isso, não é preciso adotar nenhuma fórmula mágica, apenas uma receita básica: planejamento, valorização dos professores, estímulo à leitura, escolas bem equipadas e informatizadas, envolvimento de pais e mães, e nomeações técnicas, e nunca políticas, para os corpos docente e diretivo.

Porque iremos implantar um Complexo Industrial de Saúde para reduzir a importação de produtos que demandam gastos de cerca de US$ 19 bilhões ao ano e poderiam perfeitamente estar sendo feitos aqui mesmo, desde os mais básicos (leitos hospitalares, muletas, próteses, cadeiras de rodas, máscaras, etc.) até os mais sofisticados (respiradores, monitores de UTI, aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada).

Porque vamos atuar fortemente na inclusão digital da população mais carente com o programa Internet do Povo. Ele terá três objetivos principais: 1) financiar a compra de smartphones em 36 prestações sem juros; 2) instalar wi-fi de graça em áreas comunitárias das nossas maiores cidades; 3) oferecer cursos gratuitos de informática e de profissionalização em games.

Porque será criado um programa de reforma urbana e de regularização fundiária para legalizar a posse da casa e outro para financiar, em dez anos, a reforma de moradias populares e a contratação de mão de obra, que pode ser gente da própria família ou da comunidade.

Porque faremos a sempre prometida e nunca realizada reforma política, aposentando de vez o tenebroso ‘toma lá da cá’ que só produziu crises, como o impeachment de Dilma, as prisões de Lula e Temer, a desmoralização do PSDB e o descalabro de Bolsonaro. O governo manterá o diálogo com todas as correntes políticas e ideológicas, mas com base em projetos e ideias. É possível? Sim, é possível, como demonstrou o governo Itamar Franco, o qual tive a honra de servir como ministro da Fazenda.

Porque mantenho intacta a minha convicção de que o Brasil tem tudo para dar certo. Temos riquezas naturais que nenhum outro país têm e um povo que já provou a sua criatividade e talento em vários momentos da história. Podemos e devemos transformar esse potencial numa usina geradora de riqueza, bem-estar e felicidade para a grande maioria da população e não para apenas 1% de afortunados.

Porque sei que milhões e milhões de brasileiras e brasileiros estão esperando só um convite para promover as transformações que o Brasil tanto anseia. É esse convite que lhes faço. Vamos à luta para libertar esse gigante chamado Brasil. Chega de divisões, de ódio e de autodesprezo. Somos brasileiros. Fizemos o país que mais cresceu no século XX, se industrializou em trinta anos e exportou a sua cultura para o mundo todo. Não podemos assistir impávidos à destruição do nosso país e sua entrega a interesses estrangeiros. Com rebeldia e esperança, coragem e determinação, podemos e devemos mudar o Brasil. Esse é o dever que temos com nós mesmos e o maior legado que podemos deixar para as gerações que estão a caminho.














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Lu F Santos, Fred Bastos e outras 873 pessoas
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O JOGO ESTÁ PRESTES A VIRAR! A pesquisa da FSB/BTG permite uma discussão honesta e REVELADORA sobre voto útil. Mas... Será que você está preparado para essa conversa ou vai continuar negando que teremos 2º turno, caindo na mentira de seu malvado favorito? Vamos aos fatos 👇
VOCÊ QUER DERROTAR BOLSONARO? Ciro tem hoje imensa facilidade de ganhar de Bolsonaro no 2º turno - na verdade maior que qualquer adversário - visto que Lula cai a cada dia com as lembranças de tudo o que tenta, em vão, negar. Mas o povo não é bobo!
O QUE DIZ A PESQUISA? Ciro ganhará de Bolsonaro com certeza, marcando 50% contra 38%!
Lula, que ainda está a frente de Bolsonaro (51% a 38%), certamente seguirá – até o dia da eleição - perdendo votos para o crescente anti-petismo, tanto que perdeu 2 pontos em uma semana, no cenário de segundo turno contra Bolsonaro. Lula cada dia mais fraco para vencer Bolsonaro!
VOCÊ QUER DERROTAR O PT? Ciro é o mais forte adversário que Lula pode ter (e quem mais teme, vide o ataque dos últimos dias).
Contra Ciro, Lula marca hoje apenas 46% e a diferença caiu para 11%. Contra Bolsonaro, Lula chega a 51%, e a diferença é maior chegando a 13%. Certamente Ciro irá somar os votos de quem não quer mais o PT, vai ao 2º turno e vai vencer Lula!
CONCLUSÃO: Se você está triste em ir para a urna votar no menos pior, apenas pra derrotar o outro, lembre-se que Ciro pode vencer os dois! Basta que você dê a Ciro a chance que os outros dois já tiveram.
No primeiro turno, vote 12! O voto triste no menos pior você pode dar no 2º turno! Mas com certeza - com seu voto verdadeiramente útil – estaremos lá!
A fraca candidatura de Lula é a verdadeira linha auxiliar de Bolsonaro, que não merece mais uma chance. O Brasil de hoje tem fome, pobreza e economia fraca. Por isso tem pressa!
Não faz sentido o brasileiro adiar em mais 4 anos a Prosperidade e Justiça Social que Ciro está preparado para implantar no Brasil JÁ. Pense bem, vote 12, o verdadeiro voto útil para você e para o Brasil! #Dia12ComCiro12