Depois das eleições de 2014 eu comecei a ouvir mais atentamente um conhecido personagem da história política brasileira, que milita na vida pública a mais de 30 anos e tem muita história para contar...
Coloquei aqui essas histórias:
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
E fiz várias atualizações:
Atualização mês 06/2016
Ciro Gomes X Spotniks : Round Two!
Ano Zero - Atualização de Julho/2016
Outubro/2016
O problema que o Post fica grande e difícil de carregar.
Então vou repartir, e continuar acompanhando suas histórias aqui.
Outras pessoas também sentiram a mesma necessidade de ouvir e divulgar suas histórias.
E começou a nascer vários canais no Youtube, Facebook, twitter para mostrar os vídeos.
Cirão da Massa e Tatto no Toco são exemplos.
O nome do canal "Cirão da massa" quer chamar atenção para o sua forma despojada de falar com as massas.
Já "Tatto no Toco" que divulga outros vídeos além de falas do Ciro Gomes, surgiu o nome devido a uma historinha que o Ciro conta nas suas palestras:
"Se você andando por uma estrada encontrar um tatu em cima de um toco, pode apostar:
Alguém botou ele lá, porque tatu não sobe em toco"
Nada disso é obra do acaso. Fruto da espontaneidade do mercado.
Isso tudo é assim para atender interesses daqueles que realmente mandam no pais.
(detalhes sobre os tais 52 vetos você encontra nesse livro aqui)
(Aconselho também a leitura desse artigo do Observatório da Imprensa)
Pois bem; O que vou colocar nesse post.
Primeiro os canais de youtube, contas no twitter/facebook que estão divulgando as falas/palestras/entrevistas do Ciro Comes. Se conhecer outras pode colocar nos comentários que eu acrescento.
Depois um F.A.Q. Respostas para as perguntas mais frequentes sobre o Ciro Gomes, montado pelo historiador Chico Cougo.
Depois uma entrevista dele à revista InfoMoney em janeiro de 2017, essa entrevista está no papel, então só o texto.
Depois os vídeos de entrevistas/Palestras/aulas/participações na integra.
Eu até acho útil esse trabalho de retirar um trecho e divulgar somente um trecho sobre um certo assunto.
Mas aqui eu gosto do completo.
Poque aqui eu tenho culhão, brio, sangue. Sem a preguiça ou a covardia denunciada pelo Cloves de Barros Filho naquele vídeo que todo ser-humano deve ver pelo menos uma vez na vida
Porque, para entender, nada disso é tudo; mas tudo isso é fundamental.
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Cirão da Massa:
https://www.youtube.com/channel/UClzoUtSovwujhrW1CnHZk3g
Tattoo no toco:
https://www.youtube.com/channel/UC17Gtx3TrzV2V_4Za88UsgQ
http://twitter.com/tatunotoco
https://plus.google.com/u/0/114544661255204280904
Ciro Atômico:
https://www.youtube.com/channel/UCg1in6lRw_C9UVF5ffOvTvw
https://www.facebook.com/ciroatomico/
Ciro Gomes Presidente 2018:
https://www.youtube.com/channel/UCQUlIlT5jSk_RYmZ2DK8ITQ
CiroGomesBR
https://www.facebook.com/CiroGomesBR/
Ciro Gomes Zueiro
https://www.facebook.com/cirogomeszueiro/
Grupos no FaceBook:
https://www.facebook.com/groups/288041491532622/
https://www.facebook.com/groups/835858583124069/
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23 perguntas sobre Ciro Gomes
Versão atualizada e com fotos aqui:
https://medium.com/@chicocougo/21-perguntas-sobre-ciro-gomes-1ea94a3d4c4e
O formato FAQ foi o que melhor atendeu às demandas do autor.
Leia sem preconceitos.
#1 Quem é Ciro Gomes?
Ciro Ferreira Gomes (1957-) é advogado, professor, ex-procurador de Sobral (CE), ex-deputado estadual, ex-prefeito de Fortaleza (CE), ex-governador do Ceará, ex-ministro da Economia (1994), ex-ministro da Integração Nacional (2003–2007), ex-deputado federal, ex-secretário da Saúde do Ceará, ex-diretor da Transnordestina e militante político. Foi candidato a presidência da República em 1998 (3º lugar) e 2002 (4º lugar). Em duas ocasiões, de 1995 a 1997 e de 2010 a 2012, se afastou da política. A partir do segundo mandato de Dilma Rousseff, entretanto, voltou à cena brasileira, atuando como um dos mais convictos defensores da manutenção do mandato da presidenta. A luta contra o impeachment, a recente filiação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) e seu bom desempenho nas pesquisas de opinião fazem dele um dos virtuais candidatos à presidência, em 2018.
#2 Os Ferreira Gomes são coronéis oligarcas do Nordeste?
Não necessariamente. A família Ferreira Gomes é, sim, um dos principais clãs políticos de Sobral, no norte do Ceará, mas suas características fogem daquelas usadas para descrever as elites mais tradicionais da região. O bisavô de Ciro foi o primeiro intendente da cidade, em 1890; seu avô, foi vereador e deputado; o pai, prefeito do município no final dos anos 70. Essa intermitente participação na vida política sobralense deu à família a pecha do coronelismo oligárquico?—?ressaltada pelas eleições de Ciro, Cid e Ivo Gomes para diferentes cargos políticos de Sobral e do Ceará. Em 2007, a Revista Piauí publicou um perfil sobre o poder dos Ferreira Gomes no Estado. Na matéria, o conceito de oligarquia aparece como o de “regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes à mesma classe ou família” (a autora da matéria revelou ter retirado a afirmação do dicionário Houaiss). Essa definição, no entanto, despreza as peculiaridades dos Estados periféricos do Brasil, nos quais o poderio oligárquico não se limita apenas ao pertencimento a um grupo, mas sim à hegemonia econômica (geralmente ligada à posse de terras) e midiática (através da concessão de rádios e TVs). É bom lembrar, nesse sentido, que os Ferreira Gomes não possuem tais atributos: eles não têm empresas e o poder midiático cearense pertence totalmente a grupos opositores à família. O poder deles se esgota, portanto, na política em si.
#3 Ciro Gomes apoiou a ditadura e fez parte da ARENA?
Não. José Euclides, o pai de Ciro, foi prefeito de Sobral entre 1977 e 1982. Ele era filiado a ARENA local, usada para abrigar candidaturas como a do próprio José Euclides?—?desligada da política nacional. Quando o pai era prefeito, Ciro foi designado procurador do município e, em 82, se candidatou a deputado estadual. Até então, o jovem advogado não havia se filiado a nenhum dos poucos partidos políticos que então se reorganizavam, nos estertores da ditadura. No afã de eleger o filho, José Euclides conseguiu ajeitar (fora do prazo) a candidatura de Ciro no PDS, sucessor da ARENA. Como não era simpático aos coronéis das velhas famílias que dominavam Sobral e também não concordava com os candidatos do partido que se opunha às Diretas Já, Ciro Gomes defendeu o “voto camarão” (eleger vereadores e deputados; votar em branco para prefeito e governador). Eleito deputado, com cerca de 18 mil votos (a maioria de eleitores sobralenses), migrou para o PMDB, em 1986. No livro Ciro Gomes no país dos conflitos, ele afirmou que o PDS do Ceará era melhor, porque era livre de cartilhas e não cerceava seus filiados, enquanto o PMDB era uma “canalha” que “não vale nada”.
#4 O governador Ciro “revolucionou” o Ceará?
Não, mas fez um bom trabalho. Em meados dos anos 80, um grupo de empresários ligados ao Centro Industrial do Ceará (CIC) começou a gestar um projeto de modernização administrativa, econômica e política para o Estado, à época um dos mais pobres do país. O líder do grupo era Tasso Jereissatti, que conheceu e se tornou amigo de Ciro Gomes quando este era deputado. Em 1986, Jereissati e o CIC resolveram peitar os coronéis cearenses que há mais de um século se revezavam no poder. No PMDB e com o apoio de Ciro, Tasso venceu as eleições estaduais daquele ano e iniciou o chamado “Governo das Mudanças”, um case da administração pública brasileira. O projeto consistia, basicamente, num programa de modernização administrativa baseado em austeridade racional, transparência e profissionalização da gestão pública. Logo no primeiro ano, o novo governador demitiu mais de 40 mil servidores públicos fantasmas, reorganizou as finanças, quitou salários atrasados e pôs em prática um plano de investimentos em novas empresas. Ciro Gomes foi escolhido por Jereissati para ser seu líder na Assembleia Legislativa e, em 1988, foi ungido pelo governador para ser candidato a prefeitura de Fortaleza?—?eleição que venceu com folga. Gomes assumiu a prefeitura da capital do Ceará em meio a uma grande crise econômica, mas deu conta dos principais problemas em pouco tempo. Em 90, quinze meses depois de empossado, o Datafolha apurou que 77% da população fortalezense aprovava a gestão do jovem prefeito?—?qualificado como o melhor das capitais brasileiras. Em meio a toda essa popularidade, Ciro Gomes renunciou ao cargo e se candidatou à sucessão de Tasso Jereissati, vencendo a eleição para governador novamente no primeiro turno, com 56% dos votos. No governo, ele ampliou o mudancismo, atraindo investidores, criando um sistema unificado de fiscalização e cobrança de impostos para reduzir a sonegação e diminuindo drasticamente algumas das maiores mazelas cearenses, como a fome e a miséria. No governo de Ciro, o PIB do Ceará aumentou em 8%, os investimentos em saúde e educação subiram 50% e o Estado zerou suas dívidas. As mudanças obtiveram avanços significativos, como a drástica redução nos índices de mortalidade infantil, uma conquista que rendeu ao governador o prêmio Maurice Patè, do UNICEF (Ciro Gomes foi o primeiro latino-americano a receber a reverência). Em 93, 74% dos cearenses aprovavam a gestão do chamado “menino prodígio” da política.
#5 Ciro Gomes é o “pai” do Plano Real?
Não, nem de longe. No final dos anos 90, a ala de jovens peemedebistas que não se identificava com as práticas do governo Sarney (1985–1990) e com a fisiologia crônica do partido decidiu criar uma nova sigla, inspirada na social-democracia europeia. O Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, era a esquerda do PMDB e chegou a apoiar Lula no segundo turno das eleições de 89 (a História é implacável…). Tasso e Ciro figuram como fundadores da agremiação no Ceará. Gomes foi, inclusive, o primeiro prefeito e o primeiro governador eleito pelo novo partido. Esse pioneirismo ajudou o presidente Itamar Franco (1992–1994) a escolher o dinâmico político cearense como ministro da Fazenda, quando o cargo ficou vago em 94, em meio à consolidação do recém-nascido Plano Real. A nova moeda foi implantada a partir de um ambicioso plano que teve em Fernando Henrique Cardoso seu primeiro chefe. Fernando Henrique foi convidado por Itamar para ser ministro da Fazenda em 93, em meio a uma inflação de 2.400% ao ano. À frente de uma poderosa equipe econômica, FHC lançou um plano dividido em três fases, duas delas ligadas à estabilização. Em 94, ele se desligou do governo para concorrer à presidência e Rubens Ricupero assumiu a Fazenda, lançando o Real como moeda logo em seguida. Ricupero acabou tendo vazada uma polêmica conversa com o jornalista Carlos Monforte, bem no meio do processo de consolidação da nova moeda e foi substituído por Ciro. Em 8 de setembro de 1994, depois de uma renúncia quase festiva ao governo cearense, Gomes assumiu a Fazenda. O Plano Real, portanto, já existia, mas andava com dificuldades, graças aos especuladores, ao ágio e às velhas práticas inflacionárias que tinham corroído todas as tentativas anteriores de reformulação econômica. Gomes chegou ao ministério com seu estilo próprio, falando às claras e polemizando com diversos setores. Encarregado por Franco de garantir a viabilidade do Real a qualquer custo, Ciro desarticulou uma greve de petroleiros, buscou formas de impedir o aumento do salário mínimo (que engatilharia um novo ciclo inflacionário) e atacou o empresariado paulista, qualificando-os como “terroristas” pelo caráter especulativo de suas ações. Ainda em 1994, Ciro Gomes participou do Encontro de Ouro Preto, que oficializou o MERCOSUL. Seus poucos meses à frente da equipe econômica de Itamar Franco não o credenciam como “pai” do Real, mas o livro A real história do Real (Record, 2005) conta que Ciro foi um dos “âncoras” para o sucesso do plano.
#6 Ciro estudou os problemas brasileiros em Harvard?
Sim. Em 95, Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência e Ciro deixou a Fazenda. FHC e Gomes não eram muito próximos (o cearense via Cardoso com desconfiança, pois considerava que Tasso Jereissati deveria ter sido o natural candidato à presidência pelo PSDB). Ciro Gomes articulou uma temporada como estudante visitante da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde foi bem recebido e conheceu o intelectual Mangabeira Unger (até hoje um de seus gurus). Nos EUA, Ciro se dedicou a entender como funcionava o sistema inflacionário brasileiro e de que forma ele havia se convertido em uma espécie de “imposto” destinado aos mais ricos. De Harvard, Ciro escreveu artigos sobre economia e política, publicados no Jornal do Brasil e no Estado de S. Paulo. Estes textos foram reunidos no livro Um desafio chamado Brasil (Civilização Brasileira, 2002).
#7 Antônio Carlos Magalhães, Roberto Freire, Leonel Brizola e até Paulinho da Força foram aliados de Ciro?
Sim, cada um em circunstâncias distintas. Magalhães, conhecido oligarca baiano, apoiou a indicação de Ciro para a Fazenda no governo Itamar Franco. Ele achava o jovem governador do Ceará um quadro político preparado. No livro Ciro no país dos conflitos, Gomes descreveu ACM como um político “brilhante” e “do povo”, embora afirmasse não concordar em nada com ele. Depois da passagem pela Fazenda e por Harvard, Ciro voltou ao Brasil. Rompido com FHC e o PSDB, ele se filiou ao PPS e saiu candidato a presidência da República pelo partido, apoiado pelo cacique dos socialistas, Roberto Freire (que foi seu vice). A chapa ficou em terceiro lugar naquela eleição e deu a Ciro a certeza de que seu nome era viável. Depois de quatro anos de preparação, em 2002 ele se candidatou novamente à presidência, desta vez coligado ao PDT e ao PTB. A Frente Trabalhista, como foi nomeada a aliança, colocou no mesmo palanque o velho Leonel Brizola e Paulinho da Força, à época integrante do PTB. Paulinho foi candidato a vice de Ciro. Terminaram o pleito em 4º lugar, depois de estarem muito próximos do segundo turno nas pesquisas de opinião.
#8 O programa de governo de Ciro em 2002 era de esquerda?
Em comparação ao de Lula, sim! O programa “Desenvolvimento com Justiça”, da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), até hoje impressiona por seu tamanho (87 páginas), riqueza de detalhes (são oito capítulos) e teor progressista. Basicamente, depois de uma brevíssima contextualização sobre o Brasil daquele início de milênio, o programa elenca uma série de projetos estratégicos voltados à retomada do crescimento e mudança da política distributiva de renda no país. Chama atenção o caráter de defesa da soberania, que atravessa toda a proposta, e a prioridade de “dar à massa de empreendedores emergentes acesso aos instrumentos e às oportunidades da produção: crédito, conhecimento, tecnologia e mercados” (p.5). O programa de governo previa ainda regularizar a posse da terra nos bairros pobres das grandes cidades, abolir os impostos e contribuições que oneram a folha salarial, com manutenção dos direitos trabalhistas, investir maciçamente em programas de qualificação profissional, proibir o porte de armas em todo o país, adotar o ENEM como critério universal de ingresso à universidade, desenvolver amplo programa de crédito educativo (com vantagens aos professores que seguissem no magistério) e criar um regime de custeio híbrido para a previdência (onde as contribuições fossem abrigadas em contas individuais, com total transparência, em regime de capitalização).
#9 Ciro Gomes foi um discretíssimo deputado federal?
Sim. Em 2006, depois de ter sido ministro no primeiro governo Lula, Ciro concorreu a uma cadeira na Câmara (pelo Ceará) e foi o mais votado do Brasil (cerca de 600 mil votos). Em seu mandato como parlamentar (2007–2011) foram mais famosas as suas rusgas com os peemedebistas Michel Temer e Eduardo Cunha (este último chamado de “ladrão” pelo cearense) do que por suas propostas. Em quatro anos, Ciro não apresentou projetos à Câmara e foi um dos deputados mais ausentes. Em entrevistas depois do mandato, ele contou que a vida de parlamentar não lhe agradava, pois o ritmo das tomadas de decisão, além de lento, não objetivava a solução dos principais problemas do país.
#10 Ciro Gomes não se preocupa com as questões ambientais?
Ponto controverso. Quase sempre buscando referências em sua adversária, Marina Silva, Ciro Gomes tem sido bastante duro contra o que chama de “ambientalismo difuso”. Para ele, a proposta ambiental predominante no Brasil demoniza a realidade do consumo, da produção de energia e das demandas econômicas nacionais. Ciro foi ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (2002–2006) e, como tal, responsável direto por duas importantes e polêmicas obras: a construção da hidrelétrica de Belo Monte e a transposição do rio São Francisco. Em ambas, enfrentou os ambientalistas e confrontou a própria Marina Silva (à época ministra do Meio Ambiente), mas executou os projetos, convencendo boa parte da população de que as obras eram pertinentes e necessárias. Em entrevistas e palestras, Ciro defende uma mudança no paradigma do consumo (que deveria se basear não apenas no preço, mas no custo ambiental dos produtos comercializados), mas ressalta: essa é uma transição lenta e que precisa passar por uma mudança (mais lenta ainda) no modelo econômico brasileiro (atualmente é o agronegócio quem sustenta a economia nacional). Ele também afirma sempre ter sido o primero presidente de Assembleia Legislativa a criar uma Comissão do Meio Ambiente. Em seu já citado programa de governo, em 2002, Ciro Gomes propôs a otimização do uso de energias renováveis (o álcool, por exemplo). E só.
#11 Ciro Gomes é contra a legalização do aborto e das drogas?
Não. Sobre o aborto, vale a pena reproduzir o trecho de uma palestra sua, na conjuntura do impeachment (veja o vídeo): “Eu tenho uma opinião clara sobre o assunto. Eu acho que o aborto é uma tragédia humana, de saúde, moral, religiosa, tudo… Mas eu acho que o Estado não tem nada a ver com isso, a não ser prover assistência pra quem eventualmente cair nessa tragédia. Isto me põe em colisão com vários interesses, inclusive ‘nobres’ da sociedade brasileira. Por exemplo, a CNBB”. Sobre as drogas, o livro Ciro Gomes no país dos conflitos traz uma opinião bastante conservadora do político sobre o assunto, mas suas recentes palestras mostram que, hoje, ele tende a militar pela descriminalização do usuário, mas pela perseguição severa a quem trafica (veja o vídeo).
#12 Ciro Gomes é a favor das privatizações?
Não. Embora tenha defendido que alguns setores da economia devam ser administrados pela iniciativa privada (a telefonia, por exemplo), Ciro tem se mostrado severamente contra o modelo privatista neoliberal (amplo, irrestrito e baseado em regulação de fachada). Em falas recentes, ele tem ressaltado a importância do Estado à frente da administração da exploração dos recursos naturais, da saúde, da educação e da segurança. Em 1996, Ciro Gomes e Mangabeira Unger publicaram O próximo passo, uma alternativa para o Brasil (Topbooks), considerado um dos primeiros livros de oposição ao neoliberalismo. Na obra, os autores afirmam que o “neoliberalismo não encontra respaldo na experiência prática do desenvolvimento” (p.24) e que repudiam a ideia de que “o Estado deve abandonar atividades produtivas e estratégicas, e contentar-se com políticas sociais compensatórias” (p.53).
#13 Ciro Gomes defende o financiamento público de campanhas?
Sim, severamente. Em 1996, ele publicou o artigo “Dinheiro e política” no qual esboçou uma ideia geral sobre o que pensa a respeito do financiamento de campanhas eleitorais. Em sua opinião, o próprio Estado deveria assumir as campanhas, alugando estúdios e equipamentos de rádio e TV nos quais os candidatos gravariam seus programas (sem grandes recursos midiáticos), custeando as viagens dos postulantes e distribuindo igualitariamente recursos econômicos para a realização de comícios, impressão de panfletos etc. Na fórmula, doações de pessoas físicas seriam aceitas, mas limitadas a critérios de renda e publicizadas com transparência total.
#14 Ciro Gomes é contra a regulação da mídia?
Se for em relação à regulação de conteúdo, sim. Como repete sempre que inquirido sobre o tema, para ele a democratização do setor se resolveria com mais democracia, incentivo à produção por cooperativas de comunicadores, distribuição mais justa dos recursos governamentais na área e uma lei antitruste, nos moldes norte-americanos, que proibisse a propriedade cruzada dos meios. Regulação quanto a conteúdo é tema que não deve ser controlado pelo Estado, de acordo com o pré-candidato.
#15 Ciro Gomes é contra a taxação das grandes fortunas?
Outro ponto controverso. Desde seu primeiro livro, de 1996, Ciro aponta para o fato de que uma taxação das grandes fortunas seria ineficaz no Brasil. Ele baseia seu argumento na realidade brasileira da “pejotização”. A maior parte dos grandes executivos ricos do país recebe dinheiro através de pessoas jurídicas sobre as quais recaem baixas alíquotas de impostos?—?o que torna o imposto de renda de pessoa física um injusto mecanismo que só acentua a desigualdade econômica brasileira. O certo, de acordo com Ciro, seria tributar a remessa de lucros, criar um imposto sobre doações e heranças e reverter o modelo regressivo da carga tributária brasileira. Sua convicção neste ponto é tão grande que, em 2015, ele declarou que a candidata à presidência Luciana Genro (PSOL) “ouvia o galo cantar, mas não sabia onde”?—?Gomes se referia à proposta de Genro, justamente sobre a taxação das grandes fortunas.
#16 Ciro Gomes é misógino e machista?
Vários vídeos no YouTube mostram a mesma cena. Alguma moça traz água ao palestrante Ciro Gomes e, ao se aproximarem, são interpeladas por ele: “A família vai bem?” A piada, interpretada como misógina, já virou marca do solteirão de quase sessenta anos que tem fama de galanteador. Mas foi uma declaração de Ciro na campanha presidencial de 2002 que realmente colocou em xeque sua postura em relação às mulheres. Naquela eleição, Gomes ainda estava casado com a atriz Patrícia Pillar, que também apresentava seu programa na TV. Um dia, irritado com a insistência da imprensa por saber o papel da artista em seu dia a dia político, Ciro lançou uma frase que entrou para a história das campanhas à presidência no país: “A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”, disse. Ele já se desculpou inúmeras vezes pelo incidente (que afirmou ter sido a maior burrice de sua vida), mas a fama ficou. Apesar das falas, alguns gestos de Ciro acabam positivando sua postura em relação à luta feminista. Quando prefeito de Fortaleza e governador do Ceará, Gomes definiu que seu secretariado seria composto por homens e mulheres, em igualdade numérica. Já como candidato à presidência, no mesmo 2002 da fatídica piada, seu programa de governo propôs a criação de convênios com o sistema “S” para qualificação profissional exclusiva de mulheres, prometeu dar prioridade ao sexo feminino na implementação de um programa habitacional similar ao “Minha casa, minha vida” e, principalmente, sentenciou que ampliaria “por Lei, a participação da mulher nos cargos da administração pública nos diferentes níveis de Governo” (p.52).
#17 Ciro Gomes é a favor de uma auditoria da dívida pública brasileira?
Sim. Em um encontro em Porto Alegre, ele se comprometeu publicamente a?—?se chegar à presidência?—?realizar a chamada “auditoria cidadã da dívida”, a exemplo do que fizeram Equador e Grécia, recentemente. O pré-candidato, no entanto, frisa que é preciso ter cautela com a medida, para que ela não crie um ciclo desenfreado de especulação e fuga de capitais que fragilizaria a economia e quebraria o país.
(Abre parenteses meu
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)
A minha primeira vez com Maria Lúcia Fattorelli. E a sua?
fecha o meu parenteses)#18 Ciro Gomes previu que o caminho do Brasil passava pela integração ao BRICS?
Quase isso. Em 2002, seu programa de governo defendeu que o Brasil deveria se aproximar “dos outros grandes países continentais periféricos: a China, a Índia, a Rússia a Indonésia” (p.72). Na prática, o bloco criado no governo Dilma só trocou a Indonésia pela África do Sul. Ciro é ainda hoje um dos maiores defensores da participação brasileira no BRICS.
#19 Ciro Gomes é incoerente porque já mudou muitas vezes de partido?
Depende do ponto de vista. Ao todo, Ciro já mudou de partido seis vezes (“minha vida partidária é uma tragédia”, diz sempre que pode). Na primeira vez, saiu do PDS para o PMDB, uma mudança que refletia sua tendência em acompanhar o progressismo brasileiro. Depois, contrário às políticas do peemedebista Sarney, ajudou a fundar o PSDB, do qual saiu em 96, quando o governo FHC tomou definitivamente o caminho do neoliberalismo. A sigla seguinte de Ciro foi o PPS, onde ele esteve por vários anos e foi candidato a presidência em duas ocasiões. Gomes ficou no PPS até 2005, quando o líder do partido, Roberto Freire, decidiu se aliar aos partidos da direita e fazer oposição a Lula. Coeso à ideia de apoiar o projeto lulista, ele se filiou no mesmo ano ao PSB, por onde foi deputado federal. Ciro fez parte da sigla até 2013, quando o partido rompeu com o governo Dilma para lançar Eduardo Campos à presidência. Depois de uma passagem-relâmpago pelo PROS (Partido Republicado da Ordem Social), Ciro se filiou ao PDT em 2015. Embora tenha trocado muitas vezes de agremiação partidária, o que se percebe é que ele parece mais coerente do que os próprios partidos nos quais se filiou. Ao passo que todas as siglas onde esteve mudaram drasticamente de diretriz ideológica, Ciro Gomes segue defendendo basicamente as mesmas ideias que sempre lhe caracterizaram.
#20 Ciro Gomes quer criar uma frente de esquerda?
Os jornais noticiam que sim. Ele, no entanto, desconversa. Ciro foi um dos mais ativos militantes contra o impeachment de Dilma Rousseff e, nas andanças pelo país, defendeu uma união das esquerdas (ou do “progressismo”, como ressalta). No entanto, ao que parece, essa união avançou pouco. Ao comentar a ação da Frente Brasil Popular, por exemplo, Ciro se disse pessimista com a iniciativa. Para ele, a Frente não deveria defender a democracia “em abstrato”, mas sim ter propostas objetivas para a crise brasileira.
#21 Ciro Gomes apoiou nomes ligados ao impeachment de Dilma Rousseff nas eleições municipais de 2016?
Sim. No Rio de Janeiro, por exemplo, o partido do ex-governador decidiu apoiar a candidatura de Pedro Paulo, do PMDB, à prefeitura da capital. Pedro Paulo foi um dos deputados que votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff. A decisão do diretório carioca do PDT foi oficializada em um evento com a presença de Ciro. O jornal Folha de São Paulo, à época, reproduziu uma das falas de Gomes na noite de 15 de agosto de 2016: “Nós ouvimos muita gente, eu tinha muitas amizades e simpatia por muita gente, mas chegamos à conclusão de que o melhor para o Rio é o Pedro Paulo, pouco importa essa contradição da política nacional” (confira a reportagem aqui). Sempre ressalvando o apoio aos candidatos que não pertencem à “fração quadrilha do PMDB”, Ciro Gomes apoiou ainda a candidatura do então vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, também ligado ao partido de Michel Temer. Em ambos os casos, as chapas apresentaram candidatos à vice do PDT, tirados em convenções nas quais Ciro Gomes não participou e/ou teve qualquer ingerência.
#22 Ciro Gomes planejou sequestrar Lula em caso de uma possível prisão do ex-presidente?
Não. Na verdade, essa distorção se espalhou na Internet com objetivos visivelmente difamatórios. Em uma palestra, em meados de 2016, Ciro afirmou que, caso Lula fosse condenado ou preso de forma arbitrária, ele se disponibilizaria a convocar um grupo de juristas que, de forma voluntária, providenciassem o asilo do ex-presidente em algum país do exterior. A ideia de Ciro seria de?—?sempre em caso de injusta condenação?—?entregar Lula a uma embaixada estrangeira, como preso político, até que fosse garantido a ele um julgamento justo, como preveem os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Nesta entrevista, dada ao blog Diário do Centro do Mundo, o ex-governador esclarece o caso: clique para assistir.
#23 Ciro Gomes é o caminho?
Difícil dizer. Setores da grande mídia e analistas de plantão têm afirmado que ele deverá ser o candidato natural das esquerdas caso Lula seja impedido de concorrer à presidência, em 2018. Se isso ocorrer, é possível que Ciro enfrente um bloco mais ou menos hegemônico, representado pela coalizão PMDB-PSDB, e um setor “difuso” em torno de uma nova candidatura de Marina Silva (Rede). Um páreo duro, que só pode ficar menos inglório se Lula declarar apoio explícito ao candidato, convertendo os votos do lulismo em votos pró-Ciro. Em pesquisa recente, Ciro Gomes apareceu com apenas 16% das intenções de voto, menos que Lula, Serra, Aécio e Marina. No entanto, sintomaticamente, 24% dos eleitores entrevistados declararam não conhecer o ex-ministro, o que ajudaria a explicar seu desempenho inicial. As taxas de certeza de voto (7%) e rejeição (52%, não muito diferente dos demais) fecham um quadro que, se não dá otimismo, ao menos não enseja muitas avaliações negativas. A pergunta que fica, para além das pesquisas e projeções sobre uma eventual candidatura de Ciro Gomes, é se ele seria capaz de fazer o que propõe, ainda mais diante de um sistema partidário corroído por vícios e de uma situação econômica agravada pela medidas de austeridade do governo Temer. Aguardemos 2018.
Texto produzido a partir de pesquisas nos sites da Fundação Getúlio Vargas, USP, UFC, Ipece, Tribunal Superior Eleitoral e Wikipedia, jornais Estado de S. Paulo, Folha de São Paulo e O Globo, revistas Piauí, Veja e Carta Capital, arquivos do programa Roda Viva (TV Cultura-SP), Canal Livre (TV Bandeirantes-SP) e Conversas com Mário Sergio Conti (GloboNews), vídeos de catorze palestras proferidas por Ciro Gomes entre 2014 e 2016 e nos livros Ciro Gomes no país dos conflitos, O próximo passo, Um desafio chamado Brasil e A real história do Real.
Chico Cougo é historiador e arquivista. Atualmente, é professor de História e Sociologia do Colégio Estadual Inácio Montanha (Porto Alegre-RS).
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Entrevista de Ciro Gomes para InfoMoney em Janeiro/2017
"A elite brasileira sabe que não dá para esperar e vai cavar o buraco de Temer também", diz Ciro Gomes
SÃO PAULO - Uma aparente base sólida no Congresso Nacional contrasta com a baixa adesão popular. Por trás de mais uma possível contradição num país que definitivamente não é para amadores, existe a centelha para um novo processo de erosão no comando do Palácio do Planalto. Essa é a leitura que faz Ciro Gomes, um dos nomes cotados para lançar candidatura ao posto máximo da República em 2018, sobre o cenário que se desenha para Michel Temer. Ele acredita que o atual presidente não terá condições de encerrar o mandato, e teme os efeitos da anarquia na política nacional.
Para o ex-ministro e ex-governador, o peemedebista é mero peão no xadrez dos bastidores do poder, que assumiu o comando do país encarregado de cumprir três principais missões em nome de uma elite que chama de "plutocracia": garantir a saúde da relação dívida/PIB, remodelar a posição do Brasil no sistema político e econômico da multipolaridade internacional e adotar postura mais permissiva à participação estrangeira na exploração do petróleo nacional.
Em contraste com o que foi entendido por muitos como demonstração de força do governo na aprovação de medidas tidas como importantes para o ajuste fiscal proposto, Ciro Gomes enxerga vulnerabilidade. "Ele não tem forte apoio no Congresso. A elite brasileira, o baronato que manda no país é que baseou o impeachment é quem controla, de fora para dentro esses congressistas. Eles deram a Michel Temer tarefas para serem cumpridas. Para elas, há apoio no Congresso. Mas basta rivalizar com qualquer outro tipo de assunto [que se observar a fragilidade do governo]", argumenta.
Agora filiado ao PDT, após uma sucessão de trocas de partidos ao longo de sua trajetória política, Ciro Gomes acredita que o atual presidente não tem respondido da forma correta à primeira e principal missão que lhe teria sido conferida e isso deverá custar seu mandato. Tido como um dos poucos possíveis candidatos da esquerda no próximo pleito presidencial que se dedicam ao debate econômico, o ex-ministro defende a necessidade de se adotar medidas anticíclicas e uma política monetária frouxa para a recuperação da economia nacional e que somente a volta do crescimento provocará um alívio nas receitas e o reequilíbrio fiscal. Preocupado com o nível de endividamento das empresas e o estado de paralisia nacional, ele acusa o atual governo de contribuir para a manutenção do quadro depressivo.
Confira os destaques da entrevista concedida ao InfoMoney na tarde da última terça-feira (3):
InfoMoney: O senhor defende que não há rombo na Previdência. As estimativas de que o déficit do INSS vai superar os R$ 180 bilhões em 2017 estão erradas?
Ciro Gomes: Todas as vezes em que se reflete sobre um problema complexo no Brasil, os oportunistas a serviço dos interesses prevalecentes acabam reduzindo opiniões que deveriam ser complexas. A grande questão hoje é que, se você tem as receitas destinadas pela lei versus as despesas para a Previdência, não há déficit. Se somarmos CSLL, PIS, Cofins, as contribuições patronais do setor privado e público e as contribuições dos trabalhadores, contra as despesas do presente exercício, temos ainda um pequeno superávit. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de decência e não esteja a serviço da manipulação de informações vê isso. Eles têm a audácia de falar em déficit, porque propõem uma DRU [Desvinculação de Receitas da União], que capta 30% de todas essas receitas e aloca para pagar os serviços da dívida, com a maior taxa de juros do mundo, no momento da pior depressão da história do Brasil.
Dito isso, a Previdência Social tem dois problemas. Um é estrutural, derivado de uma mudança da demografia. Tínhamos seis pessoas ocupadas para cada aposentado quando o sistema foi montado, com expectativa de vida de 60 anos. Hoje, temos 1,7 trabalhador ocupado por aposentado, para expectativa de vida superior a 73 anos. Para resolver estrategicamente a equação de poupança e formação bruta de capital do Brasil, precisamos avançar com prioridade em uma reforma, mas nunca na direção que estão propondo. E aí vem o segundo problema: o futuro ou potencial déficit da previdência brasileira se dá pelas maiores pensões, dos maiores rendimentos, que levam mais da metade das despesas. Juízes, políticos, procuradores precocemente aposentados e com pensões acima de qualquer padrão de controle do país. Isso é uma aberração. A maior punição a um juiz ladrão que vende uma sentença no Brasil é a aposentadoria compulsória com 100% de seus proventos.
IM - E o que fazer para resolver o problema?
CG - O superávit vai sumir em dois ou três anos. Temos que evoluir do regime de repartição [em que as contribuições dos trabalhadores em atividade pagam os benefícios dos aposentados] para o de capitalização [em que cada trabalhador poupa para sua aposentadoria], que é o que todos os países do mundo fazem. E fazer uma espécie de transição, que é o mais complexo mas há como fazer também, de maneira que, ao fim do processo, tenhamos uma previdência básica para 100% da população da transição, e a previdência complementar pública, porém sob controle de coletivos de trabalhadores e com regramentos de governança corporativa, com prêmios para um grupo de executivos recrutados por concurso e com coletivos de apuração dos riscos dos investimentos.
IM - Qual é sua avaliação sobre a fixação de uma idade mínima para aposentadoria?
CG - Sou a favor, desde que se compreenda as diferenças do país. Considero uma aberração estabelecer uma idade mínima igual para um trabalhador engravatado, como eu, e um professor, que, no modo como Temer vê as coisas, precisaria trabalhar ao menos 49 anos para ter aposentadoria integral. A expectativa de vida no semiárido do Nordeste, por exemplo, não chega a 62 anos. Um carvoeiro do interior do Pará também não. É preciso evoluir para um padrão que conheça o País. Há de se estabelecer uma idade mínima, mas não pode ser por um modo autoritário e elitista, ditado pelos setores privilegiados da sociedade.
IM - Há economistas que, assim como o senhor tem feito nessa discussão da reforma da Previdência, questionam os atuais termos do debate. Qual deveria ser a agenda econômica atual na sua avaliação, levando-se em consideração a força do governo e do mercado em conduzir as discussões?
CG - O setor financeiro está produzindo uma crise para si próprio, com a proporção dívida/PIB indo de 75% para 90% no ano que começou. É tão estúpido o modelo feito com [Henrique] Meirelles que agora estão produzindo o próximo ciclo de crise. É uma crise do setor bancário, cujas sementes estão dadas. Já são a maior inadimplência e o maior volume de reserva de crédito para recuperação duvidosa da história, e eles estão querendo compensar os prejuízos com a taxa de juros real, que simplesmente está fazendo despencar a receita pública. Nos estados, já é caricata a situação de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e mais 14 estados por conta desse receituário absolutamente estúpido do ponto de vista técnico.
Temos que inverter essa ideia boba de ganhos de confiança, que vai se deteriorar todo dia muito mais. Confiança depende de números práticos, e o mais relevante deles é proporção dívida/PIB para o setor financeiro, mas para o setor produtivo é emprego, renda. Tudo isso está se deteriorando. O que tem que ser feito é o oposto do que essa gente está fazendo. Em todo momento de depressão econômica, até os mais conservadores sabem, é preciso que o governo aja de forma anticíclica para liberar uma dinâmica de retomada de desenvolvimento. E não é com farra fiscal, porque quem está produzindo desequilíbrio é a queda substantiva da receita. Basta ver que as despesas que estão aumentando são todas de iniciativa do senhor Michel Temer. A saber: reajuste das maiores corporações, a forma descuidada com que negociou a dívida dos estados e municípios.
Enquanto isso, há uma porção de iniciativas semiprontas que eles estão descontinuando. Desencomendaram 17 navios da recém-retomada indústria naval brasileira e desempregaram 50 mil pessoas; descontinuaram as obras da Transnordestina, que tinha 7 mil homens trabalhando; descontinuaram as obras do Rio São Francisco, enquanto o Nordeste brasileiro amarga seu quinto ano de seca. Tem áreas importantes colapsando o abastecimento de água humano. Essa é a realidade do governo.
IM - Qual seria a taxa de juros ideal para a retomada do crescimento, na sua avaliação como crítico à atual política monetária?
CG - Todos os grandes mercados do mundo estão com juros negativos neste momento. Qual é a razão de o Brasil ter os maiores juros reais do planeta? Teoricamente, defende-se juro alto para desconjurar inflação, que é o princípio mobilizante desses enganadores há duas ou três décadas no Brasil. Qual é a inflação de demanda que temos no país? Qual setor de produção brasileiro está com hiato de produto (demanda maior que oferta)? Estamos com a maior capacidade instalada ociosa da história moderna do Brasil.
Quando a taxa de juros foi estabelecida pela Dilma em 14,25%, a inflação estimada era de 11,5%. Portanto, se aceitássemos para argumentar -- o que é uma aberração, porque a inflação que se apresentou derivou-se de preços administrados pelo governo e das consequências da desvalorização do câmbio, ambos fenômenos sobre os quais os juros não têm efeito -- que 14,25% é uma taxa correta para enfrentar inflação anualizada a futuro de 11,5%, hoje a inflação projetada para 12 meses está inferior a 5%. Qual é a explicação para o atual patamar a não ser a boçalidade com que o Banco Central serve o setor financeiro?
IM - Mas seria possível reduzir essa taxa tão rapidamente?
CG - Evidentemente que está interditada a ideia, mas nada justifica que o Brasil não traga a taxa de juros tão rapidamente o quanto possível, para não quebrar expectativas e nem causar prejuízos mais graves a ninguém, e de forma profunda.
IM - O senhor mesmo tem o diagnóstico de que haveria um confronto entre as coalizões, sobretudo no mercado financeiro, no caso de uma queda abrupta na taxa. Como sair disso?
CG - Não estou falando em ser abrupto. Mas acho que o Banco Central tem que acabar com a história de reunir o Copom a 45 dias. Tem que se reunir, reduzir em um ponto [percentual a Selic] agora e anunciar um viés de baixa, que o mercado inteiro entenda. Os bancos mais sóbrios sabem que tenho razão. O Bradesco, por exemplo, sabe que a taxa de juros está causando prejuízo aos bancos. Em São Paulo, ninguém está pagando ninguém. Hoje, o Brasil está proibido de crescer também, porque o passivo das 300 maiores empresas estrangulou. No último trimestre, nenhuma das grandes empresas de capital aberto do Brasil gerou caixa para pagar o trimestre de dívida.
Os bancos privados estão todos saindo da praça e os créditos de recuperação duvidosa estão todos de novo se concentrando no Banco do Brasil e na Caixa Econômica. Enquanto isso, ninguém abre a boca. Só no calote da Oi, foram R$ 65 bilhões espetados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica -- ouça-se: nas costas do povo brasileiro.
IM - Alguns especialistas chamam atenção para a situação de endividamento das empresas e seus efeitos sobre o sistema financeiro. Existe a percepção de um processo de deslavancagem em curso, que pode culminar em transferências de controle de companhias brasileiras a grupos estrangeiros. Qual é o seu entendimento sobre esse processo?
CG - É o passivo externo líquido explodindo. O desequilíbrio das contas externas brasileiras é outro fator que nos proíbe de crescer. Então, tem-se a depressão imposta, com o governo fazendo um processo restritivo, cíclico, as empresas com passivo estrangulado e o passivo externo líquido do país explodindo, inclusive com o governo fazendo desinvestimentos na Petrobras. É um crime, e o jornalismo brasileiro é cúmplice, por regra.
IM - O senhor se diz contrário às privatizações, ao passo que existem aqueles que veem nessa iniciativa a melhor saída, tendo em vista os recentes escândalos de corrupção revelados por operações como a Lava Jato...
CG - A Odebrecht é estatal?
IM - Não.
CG - Então está aí minha resposta.
IM - O senhor é um dos poucos candidatos que se define ideologicamente de esquerda e se dedica a um debate macroeconômico...
CG - O que eu advogo é uma grande aliança de centro-esquerda, que produza um projeto explícito, fora dos adjetivos desmoralizados gravemente pelo próprio PT, que malversou o conceito ‘esquerda’ e virou uma agremiação que cooptou setores organizados da sociedade para praticar uma agenda mista de alguma atenção ao consumismo popular, mas de absoluto conservadorismo nas estratégias de desenvolvimento do país. O que advogo é a coisa prática, que dê condição de novo da sociedade brasileira voltar a produzir e trabalhar.
IM - Quais são os riscos de sua candidatura não acabar vista como representante do eleitorado progressista e tampouco conquistar alguma adesão em um debate de maior controle da direita?
CG - No Brasil, infelizmente estamos olhando de forma rasa sobre problemas complexos. Não vou mudar minha posição, continuarei tentando pedagógica e pacientemente conscientizar o brasileiro sobre essas necessidades estratégicas do país.
IM - As esquerdas no mundo estão tendo um diagnóstico errado sobre o que representa a eleição de Donald Trump (e outros fenômenos globais), ao atribuí-la exclusivamente a um discurso reacionário e xenófobo? O pré-candidato Bernie Sanders, por exemplo, teve chances consideráveis de vencer o pleito e não poderia oferecer leitura mais antagônica.
CG - Acho que esse é um olhar superficial. Evidentemente, estamos com um debate em efervescência no mundo, com o colapso da Europa, a saída do Reino Unido [da União Europeia], vis-à-vis a tensão que a China está produzindo nas novas relações mundiais. Não sei o que Trump vai afirmar, mas ele foi eleito pela negação da perversão neoliberal e do rentismo prevalecendo sobre a produção. É o trabalhador branco, desempregado, do setor industrial americano a substância da base da eleição. Bernie Sanders sistematizou um pouco mais claramente esses valores, mas de forma dialeticamente difícil de ser engolida pelo grande sistema americano.
Mas o debate está fervendo na Europa, e todo mundo percebendo que a solução para o problema é recuperar os mecanismos de coordenação estratégica do governo e por interação com a iniciativa privada. Não é estatismo ao modo velho, muito menos esse liberalismo estúpido que produziu a maior agonia do capitalismo mundial com a crise de 2008, cujos escombros estamos vivendo ainda hoje.
IM - Muitos nomes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff, pensando em uma retomada da economia, começaram a se ajustar a projeções mais negativas. O país ainda pode evoluir em 2017?
CG - Não vamos evoluir. É claro que você vai assistir o Banco Central correndo um pouco mais rapidamente na direção correta, mas ainda muito mais lentamente do que o necessário, de forma insuficiente para reverter expectativa. O ano de 2017 também já está comprometido.
Em uma palestra em um think tank em Washington, logo na iminência do impeachment, com todos muito animados, eu disse: “vocês estão completamente equivocados em querer colher maracujá em pé de laranja. Dessa coalizão de corruptos, incompetentes e entreguistas, não sai nada senão corrupção, incompetência e entreguismo”.
IM - O ajuste fiscal não seria uma saída?
CG - A única forma de o Brasil sair da profunda crise fiscal em que se encontra é aumentar a receita. Nessas circunstâncias, há duas condições -- o que não quer dizer que não se tenha que impor a eficiência da despesa. Uma delas é, de forma segregada, imediatamente aumentar alguns tributos, como Cide e CPMF. Mas estrategicamente só há um jeito de fazer a receita voltar a crescer: o país assumir a decisão de crescer.
Para isso, é preciso fazer grandes movimentos de conjuntura, como consolidar o passivo do setor privado, descendo a taxa de juros aceleradamente. Mas também proponho que se possibilite a consolidação de passivo com US$ 50 a 70 bilhões extraídos das reservas e alocados em um fundo soberano, que pode ser feito nos BRICS ou em um fundo soberano que o Brasil crie. Seria trocada dívida interna no juro brasileiro por uma dívida externa, com câmbio razoavelmente estabilizado, correndo a taxa de juros negativa no exterior. Você pagaria o hedge e ainda compensaria dramaticamente, também sendo um grande coadjuvante para a retomada do investimento privado e da queda da taxa de juros pela consolidação dos passivos de grandes empresas brasileiras, que tinham plano de investimento quando esses estúpidos começaram a destruir a economia.
IM - Nesse cenário de dificuldades na economia, o senhor vê Michel Temer encerrando o mandato em 2018?
CG - Não consigo ver. A elite brasileira sabe que não dá para esperar tanto tempo e vai cavar o buraco para ele também.
IM - Levando-se em consideração sua experiência parlamentar e como ministro e governador, qual é a avaliação que tem da atual situação de governabilidade de Temer? Um forte apoio congressual, mesmo em meio às fraturas na base, e a contradição com o elevado nível de reprovação popular.
CG - Ele não tem forte apoio no Congresso. A elite brasileira, a plutocracia, o baronato que manda no país e que baseou o impeachment é quem controla, de fora para dentro, esses congressistas. Eles deram a Michel Temer, que é uma pinguela ou um trambolho, tarefas para serem cumpridas. Para elas, há apoio no Congresso. Mas basta rivalizar com qualquer outro tipo de assunto [que se observa a fragilidade do governo]. Por exemplo: a reforma trabalhista não vai acontecer. Pergunte a opinião de Paulinho da Força (SD-SP), que estava junto com ele no impeachment, sobre esse assunto. Outro exemplo é a negociação dos governadores sobre a dívida. Pergunte ao filho do César Maia [Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados] a qual senhor ele serviu quando agiu lá. Então, vivemos de ilusões. Também é tarefa minha pedir ao jornalismo brasileiro que saia desse pacto de estupidez.
IM - O senhor compartilha do entendimento de que houve um golpe contra Dilma Rousseff e que ele não se restringe ao nível doméstico. Qual é o seu desenho da geopolítica do processo?
CG - Basicamente, o impeachment foi provocado ancestralmente pela descontinuação do governo Dilma, em função da distância entre a marketagem de campanha e a prática no início do segundo governo. Isso criou um ambiente que desconstruiu muito precocemente seu laço com o povo brasileiro. Ela fez uma opção de, ao não politizar os problemas estratégicos na campanha, enganar o povo e achar que teria tempo para corrigir. Essa é a causa remota.
A causa que se organizou – fissura, inclusive, pronta nessa contradição de Michel Temer -- tem três interesses bastante práticos:
1) Gerar excedentes fiscais, em ambiente de agonia fiscal, a qualquer preço para proteger a inflexão da proporção dívida/PIB, para o rentismo. Essa é a primeira grande razão e a tarefa de Temer, que tem que cumpri-la e não o está fazendo. O déficit primário vai se aproximar de R$ 200 bilhões, enquanto o nominal, R$ 450 bilhões.
2) O alinhamento internacional do Brasil completamente desmontado. [Apesar de] Contraditória e despolitizada, a presença do país em uma ordem internacional difusamente multipolar teve aproximações sensíveis com Rússia em uma hora de Crimeia, com a China, em uma hora em que a estratégia americana era o Tratado do Transpacífico (que Trump prometeu revogar). Em um momento estratégico como esse, os primeiros centrais princípios da política do império são não permitir uma ordem multipolar que não se renda ao monopólio do poder que ganhou na bala, na Segunda Guerra Mundial, e se sustenta na base do termo de troca (dólar) e na sofisticação tecnológica.
3) A entrega do petróleo. Observe a pressa com que [José] Serra apresentou um projeto para eliminar as restrições de acesso da Petrobras a reservas [do pré-sal], de eliminar o conteúdo nacional e a pressa como estão vendendo subfaturados vários dos investimentos da companhia. Na cara da imprensa brasileira, venderam o campo de Carcará por US% 1,35 o barril de petróleo para uma estatal norueguesa e agora venderam, por US$ 2 bilhões coisa que custou recentemente US$ 9 bilhões, para a empresa francesa Total. Tudo com muita pressa.
As três grandes demandas Temer está tentando entregar. Não vai conseguir a mais grave, e, por isso, vai cair.
IM - Se o senhor se candidatar à Presidência em 2018, como pretende governar com um Congresso tão conservador, fragmentado e empoderado como o atual?
CG - Digo de novo: vou pensar mil vezes em me candidatar. Meu partido vai definir e cumprirei minha obrigação. Mas, se for, irei para fazer história.
O presidencialismo tem mil desvantagens e a mais grave delas é essa lógica de impasses, em que o presidente tem as responsabilidades pela saúde dos negócios de Estado e um Congresso, que não tem, no sentido jurídico do tema, responsabilidade nenhuma, pode diminuir ou aumentar despesas, sem pagar qualquer consequência, enquanto, no Parlamentarismo, isso não acontece.
Mas o presidencialismo também tem sua vantagem, que é a capacidade que o presidente da República tem tido, na tradição brasileira, de se escorar na opinião pública e fazer a construção de uma maioria de forma qualitativa. Fui ministro da Fazenda no governo Itamar Franco. Ele não tinha partido, não tinha maioria orgânica -- o que não é meu caso, que tenho experiência política e tenho um partido, onde as alianças políticas são perfeitamente praticáveis --, mas, ainda assim, conseguiu governar com força política imensa e, cada vez que precisou, apostou no povo, na mobilização da opinião pública, para que os grupos de pressão clandestinos não o esmagassem.
IM - Um entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e uma lei recentemente aprovada pelo Congresso, à revelia do que determina a Constituição Federal, apontam para chances de eleições diretas em caso de queda do governo Michel Temer. O senhor se vê apto a se candidatar se o processo eleitoral se iniciasse amanhã?
CG - Meu partido que vai resolver isso e cumprirei minha responsabilidade. Mas, se for, farei o que deve ser feito pelo País, para voltar para casa com a consciência tranquila. Tenho muita esperança e confiança de que é possível resolver o problema do país, não que seja simples ou fácil, mas é perfeitamente praticável fazer o Brasil retomar seu destino, que não é essa mediocridade corrupta que tomou conta.
Mas estou muito incomodado com esse estado de anarquia que as coisas têm acontecido. A Constituição diz que, se o presidente da República for cassado, o vice assume. Se o vice, por alguma razão, sair antes de dois anos de mandato, há eleições diretas. E, se ele sair depois de dois anos, a eleição é feita indireta pelo Congresso. Eu tenho nojo e pavor da ideia de que isso vá acontecer. Mais nojo e pavor tenho da ideia de se ficar manipulando a Constituição, desses juízes que fazem discursos políticos, porque isso é um estado de baderna e é muito pior do que qualquer outra coisa.
IM - A Operação Lava Jato é um tabu para a esquerda. Enquanto parte apoia, outra foge do debate, e uma terceira parcela critica abusos cometidos e os efeitos gerados para a economia do país e as empresas. Como promover um combate à corrupção sem provocar grandes fissuras na economia? O que o senhor proporia de diferente?
CG: Temos que olhar as coisas complexas com olhares complexos. A Lava Jato é uma coisa essencialmente importante para o Brasil, porque parece dar fim ao histórico de impunidades do baronato da política e do mundo empresarial. Por isso, ela merece todo o apoio e estímulo.
Isto dito, temos também alguns problemas, como o excesso de aplausos e exibicionismos de juízes e procuradores. Isso não é bom, mesmo para a Lava Jato, porque à medida que você extrapola, o risco de suspeições está dado. Várias sentenças que alçaram a segunda instância da Justiça foram anuladas, é só se lembrar da Operação Satiagraha. É isso que está fadado a acontecer se não forçarmos a mão com essa garotada de Curitiba. Eles têm que se lembrar que Justiça é severidade, modéstia e não ficar se exibindo.
Outra coisa gravíssima é que quem comete crime é a pessoa física. No ordenamento jurídico brasileiro, pessoa jurídica não comete crime. Então, as punições têm que ser severas, mas destinadas exclusivamente à pessoa física, que praticou o ato ilícito. O mundo inteiro salva a cara das empresas. A Construção Civil é um dos raros setores em que temos algum protagonismo global, mas eles estão destruindo as empresas. Isso, no entanto, não é culpa dos juízes, mas dos políticos, que não têm coragem de fazer acordo de leniência e não deixam que os juízes cumpram suas tarefas de dar a pena que for necessária para as pessoas. Mas salvar as empresas para que elas atuem é um imperativo de ordem pública no Brasil.
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Sou de esquerda.
Se em 2018 houver eleição (ainda é uma possibilidade) e se no segundo turno der Lula X Ciro, eu já defini meu voto:
Vou de Ciro Gomes.
Por que?
Primeiro temos que ter consciência sobre o que é ser de esquerda.
Ser de direita significa ser a favor do ESTADO MÍNIMO. A pessoa de direita prega que quanto menor for o estado menos ele atrapalha o "mercado" e o "mercado" cuida de ter escolas para educar nossos filhos ter supermercados para alimentar nossa família, ter hospitais para curar nossos doentes.
Portanto ser de esquerda é ser a favor do ESTADO FORTE. A pessoa de esquerda prega que quanto mais forte for o estado melhor ele poderá cuidar das nossas escolas públicas, proteção social das famílias e do SUS.
A vantagem do Estado sobre o "mercado" é que o Estado não pode ignorar os sem dinheiro.
Ser de esquerda não é ser sindicalista para ficar em confronto com o empresário por esse não ter dado aumento de salário.
Ser de esquerda é querer que empresário se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer que o trabalhador se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer elaborar um pacto entre quem produz com quem trabalha.
Quem antagoniza com o capital produtivo?
O capital que especula. O Capital que ganha não produzindo para gerar emprego, mas ganhando só por ser capital.
Em palestra no PDT Ciro Gomes falou que vai por no ministério da Fazenda alguém ligado à produção e não um banqueiro. Vai por no banco central um acadêmico e não um banqueiro. E isso é primordial para sairmos da crise que estamos e isso o Lula NÃO FEZ E NEM VAI FAZER!!!
O valor que se ganha com juros nunca, em nenhum lugar, em nenhum tempo, pode ser maior que o valor médio do que se lucra nos negócios produtivos. Isso é veneno para a economia.
Ter isso em mente é perceber que o que vai dar emprego para a população não é o simples aumento do PIB. Aumentar PIB inclui também comprar uma colheitadeira fabricada em Paris para tirar 12 empregos aqui no Brasil e manter 12 empregos em Paris.
Por isso apesar de atingir o 9º maior PIB do Planeta ainda estamos em 75º no IDH.
Votarei no Ciro porque ele tem um projeto de industrialização brasileira mais profunda que aumentar o crédito via BNDES para empreendimentos brasileiro (isso incluido).
O Ciro não nega os avanços sociais que o Lula fez, louva e pretende aprofundar esse feito, mas...
Temos que lembrar todo dia que o Ciro em 2010 deu ao Lula a escolha: Ou continuaremos juntos no governo mas para isso você não pode dar Furnas para esse bandido do Eduardo Cunha, ou você entrega Furnas para ele e eu tô fora. E O LULA FEZ A ESCOLHA! PREFERIU O EDUARDO CUNHA!
Temos que lembrar todo dia que o PT passou 18 anos cobrando a auditoria da dívida pública e 13 anos evitando que ela acontecesse, COM LULA E COM A DILMA!
Temos que lembrar todo dia da aliança com o PMDB, com o PP do Maluf, Augusto Nardes e Bolsonaro (na época da aliança ).
Temos que lembrar todo dia que a Globo estava quebrando e foi salva pelo Lula ( o Oliver Stone diria "big mistake"). Que a lógica de verbas publicitária pelo apurado pela fraude do IBOPE deu 50% da verba estatal da SECOM para a Globo mais 25% para o resto do PIG, além de lembrar do exemplo e da sugestão dada pelo Requião no início do mandato e ignorado pelo José Dirceu. Temos que lembrar todo dia da cartinha aos brasileiros escrita pelo Lula antes de iniciar o mandato e dizer que o Brasil não suporta mais esse fake esquerdismo do PT que não rompe com o que deve ser rompido e NEM VAI ROMPER! Que para o Lula, se o PMDB não tivesse exigido o Michel Temer como vice, o preferido do Lula seria Henrique Meireles!!!
Temos que descobrir quais são nossos verdadeiros inimigos: A grande batalha hoje no mundo se dá entre dinheiro especulativo que forma bolhas até uma crise num canto qualquer estourar a bolha, e o dinheiro produtivo que investido na industria, no comércio, nos serviços, na agricultura e no extrativismo geram riqueza, emprego e estado forte!
Ah... Não quero estado forte demais... Quero só o estado necessário.
Mais detalhes:
Participação de Ciro Gomes na Université Sorbonne Nouvelle (14/04/2017)
Participação de Ciro Gomes na mesa-redonda "Novos Rumos para o Brasil" na Université Sorbonne Nouvelle em Paris no dia 14/04/2017.
CIRO GOMES (19/04/2017) - Palestra em Barcelona
Palestra-debate com Ciro Gomes na Universidade de Lisboa (21/04/2017)
Grande palestra-debate com Ciro Gomes na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, cujo tema foi "Análise do Cenário Político Econômico do Brasil".
Participação de Ciro Gomes no Brazil Forum UK em Oxford (14/05/2017)
Ciro Gomes | BrazUSC 2017
O político, escritor, professor e advogado Ciro Gomes palestrou na BrazUSC 2017 sobre o atual cenário político e econômico do nosso país.
CIRO GOMES em Entrevista à BBC (Completo) [14/05/2017]
Ciro Gomes na Universidade de Pequim (02/09/2017)
Ciro Gomes no Brazil+China Challenge, discutindo o futuro do Brasil e suas instituições com os professores Daniel Vargas, da FGV, e Cui Zhiyuan, da Universidade Tsinghua. Só para avisar, deu algum problema na transmissão no meio da parte de perguntas e respostas e o vídeo foi interrompido.
O que fazer? // Ciro Gomes, Marcio Pochmann, Juliano Medeiros e Renato Rabelo
Debate de encerramento do III Salão do Livro Político, com Ciro Gomes, Marcio Pochman, Juliano Medeiros, Renato Rabelo e Rosane Borges (mediação). Intitulada “O que fazer? Socialismo ou barbárie?”, a mesa ocorreu no dia 8 de junho de 2017 no Tucarena (PUC-SP).
SOBRE OS DEBATEDORES
CIRO GOMES é advogado e professor universitário. Foi deputado estadual e federal pelo Ceará, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, Ministro da Fazenda (1994-1995) e Ministro da Integração Nacional (2003-2006). Desde 2015 trabalha na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). É vice-presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e um dos autores do livro de intervenção "Por que gritamos Golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil", publicado pela Boitempo em 2016.
MARCIO POCHMANN é professor do Instituto de Economia da Unicamp. Seu livro "Nova classe média?", publicado pela Boitempo em 2012 foi finalista do prêmio Jabuti 2013. No período de 2001 a 2004, em São Paulo, Pochmann dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante o governo da prefeita Marta Suplicy. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2007 e 2011. Nas eleições 2012, Marcio Pochmann foi o candidato do PT à Prefeitura de Campinas. Seu livro mais recente é O mito da grande classe média, publicado pela Boitempo em 2014.
JULIANO MEDEIROS é presidente da Fundação Lauro Campos, doutorando em ciência política pela Universidade de Brasília e organizador da coletânea de ensaios "Cinco mil dias: O Brasil na era do lulismo" (Boitempo), co-organizada com Gilberto Maringoni.
RENATO RABELO foi presidente do Partido Comunista do Brasil. Em 1965 foi presidente da UEB- União dos Estudantes da Bahia, mas teve sua gestão interrompida por conta do regime militar, passando a viver na clandestinidade. Em 21 de novembro de 2014, recebeu da Assembleia Legislativa da Bahia, a comenda de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira.
Ciro Gomes na Unesc em Criciuma (SC) (27/10/2017)
CIRO GOMES Responde [26/10/17]
Turismo, violência, mulher, micro empreendedorismo, negros, LGBT, e diversos outros assuntos. Ciro responde, ao vivo, questões diversas sobre os desafios do Brasil, em live no facebook do PDT.
CIRO GOMES (24/10/2017) - Congresso da CSB (São Paulo)
CIRO GOMES — Programa Nacional PDT [26/10/17]
Miséria, desigualdade, reformas, emprego, privatizações, entre outras, foram questões colocadas pela juventude a Ciro, que as responde no programa nacional do PDT.
Ciro Gomes é entrevistado com exclusividade para o 'Cenários 2018'
O terceiro convidado do quadro Cenários 2018 é o ex-ministro Ciro Gomes. Em entrevista exclusiva ao jornalista Kennedy Alencar, o pré candidato à Presidência da República pelo PDT admitiu a possibilidade de compor uma chapa com Marina Silva, da Rede.
PS. Depois dessa entrevista o jornalista Kennedy Alencar Saiu ou foi saído a força do SBT
CIRO GOMES - Mariana Godoy Entrevista [23/09/17]
Ciro Gomes da entrevista ao programa Mariana Godoy Entrevista, no primeiro episódio da série de presidenciáveis 2018.
CIRO GOMES e Mangabeira Unger - USP [16/10/17]
Debate realizado na FEA USP - SP, com presença de Ciro e do professor Roberto Mangabeira Unger, filósofo e teórico social, duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, e um dos mais jovens professores da Universidade de Harvard.
Assinou juntamente com com Ciro, em 1995, a autoria do livro O Próximo Passo - Uma alternativa Pratica ao Neoliberalismo (http://www.robertounger.com/pt/wp-content/uploads/2017/01/o-proximo-passo.pdf), uma critica às contradições do modelo à realidade brasileira.
CIRO GOMES - UCS [18/10/17]
Ciro, em palestra na Universidade Caxias do Sul, conversa com professores e estudantes sobre os desafios de um projeto concreto de desenvolvimento para equacionar as questões brasileiras. Ao final responde perguntas, criticas e antagonismos.
Ciro Gomes com Antonio Neto no Congresso da CSB em Gramado - RS (17/10/2017)
CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17]
À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país.
CIRO GOMES — OAB Piauí [10/10/17]
Ciro Gomes palestra na Ordem dos Advogados do Brasil, em sua passagem pelo Piauí, e responde questões enviadas pela plateia.
Destaca em uma das respostas que sua intenção, neste momento, não é fazer campanha, mas sim propor uma corrente de pensamento, expor detalhes pouco comentados — ou escondidos — sobre a questão brasileira; com isso trazer o povo para questionar, no momento das campanhas, questões centrais sobre os problemas brasileiros, e desviar o debate das superficialidades, tradicionalmente, impostas.
CIRO GOMES (10/10/2017) - Convenção do PDT do Piauí
CIRO GOMES — TV Antena Piaui [10/10/17]
CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17]
À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país.
Confira a palestra de Ciro Gomes ocorrida em 04/10/2017 no evento "All about Energy" em Fortaleza.
Ciro Gomes concedeu entrevista para o jornalista Ricardo Mota, da TV Pajuçara, de Maceió.
CIRO GOMES - Ipece [29/09/17]
Participação de Ciro no debate promovido pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Economica do Ceará, com a presenta de Luiz Guilherme Schymura, Doutor em Economia (EPGE/FGV); pós-doutorado em economia na Warton Scholl e presidente do IBRE/FGV do Rio de Janeiro, no Fórum Ceará em Debate IPECE-SEPLAG, que tem apoio da Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará (EGP); e moderação de Maia Júnior, secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará.
CIRO GOMES - Twitter [26/09/17]
Ciro responte, ao vivo, perguntas enviadas por usuários do Twitter, na sede da empresa em SP.
CIRO GOMES - Jornalistas Livres [25/09/17]
Ciro concede entrevista ao portal Jornalistas Livres.
Ato de filiação do Antonio Neto, Presidente da CSB, ao PDT (23/09/2017)
Ciro Gomes na Rádio Ipanema, em Sorocaba (22/09/2017)
CIRO GOMES (21/09/2017) - Fala na CONEMB 2017
CIRO GOMES (14/09/2017) - Debate com Carlos Lessa e Darc Costana na ABI
CIRO GOMES (14/09/2017) - Palestra na FGV (RJ)
CIRO GOMES (12/09/2017) - Congresso Estadual da CSB (BH/MG)
Ciro Gomes na Convenção do PDT de Montes Claros (MG) (27/08/2017)
Ciro Gomes na Convenção do PDT em Governador Valadares (MG) (26/08/2017)
Ciro Gomes, Carlos Lupi e o Deputado Mário Heringer na convenção do PDT em Governador Valadares (MG). #PDTMG
Ciro Gomes na convenção do PDT em Belo Horizonte (MG) (26/08/2017)
O evento aconteceu na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Ciro Gomes no sindicato dos jornalistas em Belo Horizonte (26/08/2017)
Evento do grupo Sexta Valente transmitido pelo Midia Ninja.
CAFÉ COM POLÍTICA: Ciro Gomes fala em restaurar o pacto federativo se eleito em 2018
Em visita à região metropolitana de BH o pré candidato ao cargo mais importante do país fez participou do quadro de entrevistas do programa Super N da rádio Super Notícia FM 91,7.
Ciro Gomes em evento da AMATRAIV (25/08/2017)
Fala de Ciro Gomes no Debate Nacional da Reforma Trabalhista, evento promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região.
Ciro Gomes na convenção do PDT em Contagem-MG (25/08/2017)
Ciro Gomes, Carlos Lupi e Deputado Mário Heringer na convenção municipal do PDT de Contagem (MG).
Ciro Gomes na Unisinos (24/08/2017)
Parece que deu algum problema na transmissão no final da parte das perguntas e respostas e a transmissão encerrou.
Ciro Gomes na Unisinos debateu com os e as estudantes sobre o Brasil que a gente precisa no Anfiteatro Padre Werner, no campus de São Leopoldo. O tema da palestra será "A Constituição de 1988 e a crise brasileira".
Ciro Gomes na Rádio Guaiba, em Porto Alegre (24/08/2017)
Participação de Cirão da Massa na Rádio Guaiba de Porto Alegre transmitida pela página oficial da Rádio.
Ciro Gomes na ufscar campus sorocaba
Ciro Gomes na 11ª Jornada Brasil Inteligente (18/08/2017)
CIRO GOMES - Udesc (SC) [23/08/17]
Publicado em 23 de ago de 2017
Ciro Gomes discute o Brasil em palestra na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
CIRO GOMES - Bom Dia Notícias [23/08/17]
Entrevista concedida pelo presidenciável Ciro Gomes ao jornalista Vanderlei Ricken - Rádio Onda Onda Jovem FM (107,5 Mhz) - 23-08-2017
CIRO GOMES - UFFS (SC) [22/08/17]
Ciro Gomes recebido na Universidade Federal Fronteira do Sul - Chapecó, para debater caminhos para a politica brasileira e discutir um modelo de projeto nacional de desenvolvimento.
CIRO GOMES - Semana do Economista - MA [18/08/2017]
Ciro Gomes e o governador do Maranhão, Flávio Dino, participam de debate com o Conselho Regional de Economia (Corecon).
CIRO GOMES (18/08/2017) - Congresso da JS no Maranhão
Programa Resenha (19/08) - Entrevista com Ciro Gomes
CIRO GOMES - Na Sala do Zé [10/08/17]
Com José Trajano; Laura Carvalho, economista, professora e colunista da Folha; Natalia Viana, repórter e diretora da Agência Pública; José Roberto de Toledo, jornalista e colunista do Estadão.
CIRO GOMES - CAASO [16/08/17]
Ciro Gomes participa de debate na faculdade CAASO, São Carlos, onde apresenta soluções para as crises politica e econômica brasileiras, e responde questões dos presentes.
Ciro Gomes - Pânico [09/08/17]
Entrevista do pre-candidato à presidência Ciro Gomes.
TV Banqueta - Cultura Geral - Ciro Gomes - 08/08/2017
Ciro Gomes no Congresso da CSB em GO (11/07/2017)
Ciro Gomes na Unioeste (30/06/2017)
Ciro Gomes e Mangabeira Unger na Universidade do Vale do Acaraú (22/06/2017)
Ciro Gomes e Mangabeira Unger debateram o futuro do Nordeste e do Brasil na Universidade do Vale do Acaraú em Sobral, CE.
CIRO GOMES (06/06/2017) - Palestra na UFABC
CIRO GOMES (20/06/2017) - Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB - Cuiabá/MT)
CIRO GOMES no Congresso da CSB Rio de Janeiro [16/05/2017]
Ciro Gomes na PUC-MG (17/06/2017)
Palestra de Ciro Gomes no XXXII Encontro Mineiro de Estudantes de Direito que foi sediado na PUC Minas.
Ciro Gomes na UFPE [10/06/2017]
Ciro Gomes responde perguntas do auditório na UEM (29/06/2017)
Ciro Gomes proferiu aula magna na Universidade Estadual de Maringá cujo tema foi "Desafios e Perspectivas para a Retomada do Crescimento Econômico no Brasil". Infelizmente a transmissão da aula ficou horrível, cheia de travamentos, e eu preferi não colocá-la aqui no canal. Quem quiser procurar mais vídeos sobre a aula é só acessar as páginas abaixo.
Palestra de Ciro Gomes na USCS (31/05/2017)
Ciro Gomes participou de debate com professores e estudantes da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
CIRO GOMES (29/05/2017) - Palestra no CEFET/RJ
CIRO GOMES - Palestra Para 3.000 Professores em MG (Completa) (27/03/2017)
Ciro Gomes, pre-candidato à presidência, comenta os rumos da educação pós PEC 55 e futuro do Brasil, em palestra para mais de três mil professores em Minas gerais.
Ciro Gomes (26/07/2017) na sua página oficial do facebook - Completa
CIRO GOMES - 3ª Live no Facebook
Ciro Gomes no 55º Congresso da UNE [16/06/207]
CIRO GOMES É ENTREVISTADO PELA RÁDIO INTERATIVA FM.
O INCANSÁVEL CIRO GOMES (28/04/2017) - Palestra em Arapiraca/AL em evento da UFAL/UNEAL
Ouça a entrevista COMPLETA de Ciro Gomes à CBN Maringá (29/06/2017)
CIRO GOMES PARTICIPA DE DEBATE.
Ciro Gomes entrevistado pelo jornal O Popular [11/07/2017]
Ciro Gomes - Carta Capital [08/06/2017]
Coletiva com Ciro Gomes - 18/05/2017
Entrevista Coletiva com o ex-governador do Ceará e vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, no dia 18/05/2017
Ciro Gomes concedeu entrevista hoje (25/05/2017) para a Rádio Guaíba (RS)
Giro com Willian Corrêa | Candidato à presidência em 2018?
O político Ciro Gomes deu um Giro com Willian Corrêa e falou sobre as eleições de 2018, a situação atual do Brasil e sobre a sua carreira dentro da política.
DM Entrevista Ciro Gomes
Entrevista com Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, ex-ministro, duas vezes candidato à Presidência da República e atual vice-presidente do PDT
Ciro Gomes na UFRJ - incompleto - (08/05/2017)
Participação de Ciro Gomes no Roda Viva - Calourada do XI da USP (21/03/2017)
No dia 21/03/2017, aconteceu no Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo o primeiro Roda Viva do ano com a participação do ex Ministro Ciro Gomes.
CIRO GOMES (20/03/2017) - PALESTRA NO MACKENZIE
Segundo alguns veículos de comunicação esse evento foi o lançamento da candidatura do Ciro Gomes a presidência da República pelo PDT.
(Foi aqui que ele disse que vai por no ministério da Fazenda alguém ligado à produção e não um banqueiro. Vai por no banco central um acadêmico e não um banqueiro.)
Discurso de Ciro Gomes na Convenção Nacional do PDT (18/03/2017)
Ciro Gomes discursa na Convenção Nacional do PDT "Desenvolvimento, Justiça Social e Soberania" no dia 18/03/2017.
Na mesma convenção Ciro Gomes se tornou vice-presidente nacional do PDT.
"Verás que um filho teu não foge a luta!" "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!"
Trecho do discurso de Ciro Gomes em Guarulhos (SP) - 11/03/2017
Trecho do discurso de Ciro Gomes num evento de filiação do ex-prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida no PDT. No discurso, Ciro Gomes enfatizou a necessidade do Brasil ter um projeto nacional de desenvolvimento.
Ciro Gomes e Leda Paulani (07/02/2017) evento completo da Carta Capital "Direto da Redação"
CIRO GOMES - 10ª Bienal da UNE (29/01/2017)
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Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
http://plus.google.com/u/0/communities/113366052708941119914
Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Para o ex-ministro e ex-governador, o peemedebista é mero peão no xadrez dos bastidores do poder, que assumiu o comando do país encarregado de cumprir três principais missões em nome de uma elite que chama de "plutocracia": garantir a saúde da relação dívida/PIB, remodelar a posição do Brasil no sistema político e econômico da multipolaridade internacional e adotar postura mais permissiva à participação estrangeira na exploração do petróleo nacional.
Em contraste com o que foi entendido por muitos como demonstração de força do governo na aprovação de medidas tidas como importantes para o ajuste fiscal proposto, Ciro Gomes enxerga vulnerabilidade. "Ele não tem forte apoio no Congresso. A elite brasileira, o baronato que manda no país é que baseou o impeachment é quem controla, de fora para dentro esses congressistas. Eles deram a Michel Temer tarefas para serem cumpridas. Para elas, há apoio no Congresso. Mas basta rivalizar com qualquer outro tipo de assunto [que se observar a fragilidade do governo]", argumenta.
Agora filiado ao PDT, após uma sucessão de trocas de partidos ao longo de sua trajetória política, Ciro Gomes acredita que o atual presidente não tem respondido da forma correta à primeira e principal missão que lhe teria sido conferida e isso deverá custar seu mandato. Tido como um dos poucos possíveis candidatos da esquerda no próximo pleito presidencial que se dedicam ao debate econômico, o ex-ministro defende a necessidade de se adotar medidas anticíclicas e uma política monetária frouxa para a recuperação da economia nacional e que somente a volta do crescimento provocará um alívio nas receitas e o reequilíbrio fiscal. Preocupado com o nível de endividamento das empresas e o estado de paralisia nacional, ele acusa o atual governo de contribuir para a manutenção do quadro depressivo.
Confira os destaques da entrevista concedida ao InfoMoney na tarde da última terça-feira (3):
InfoMoney: O senhor defende que não há rombo na Previdência. As estimativas de que o déficit do INSS vai superar os R$ 180 bilhões em 2017 estão erradas?
Ciro Gomes: Todas as vezes em que se reflete sobre um problema complexo no Brasil, os oportunistas a serviço dos interesses prevalecentes acabam reduzindo opiniões que deveriam ser complexas. A grande questão hoje é que, se você tem as receitas destinadas pela lei versus as despesas para a Previdência, não há déficit. Se somarmos CSLL, PIS, Cofins, as contribuições patronais do setor privado e público e as contribuições dos trabalhadores, contra as despesas do presente exercício, temos ainda um pequeno superávit. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de decência e não esteja a serviço da manipulação de informações vê isso. Eles têm a audácia de falar em déficit, porque propõem uma DRU [Desvinculação de Receitas da União], que capta 30% de todas essas receitas e aloca para pagar os serviços da dívida, com a maior taxa de juros do mundo, no momento da pior depressão da história do Brasil.
Dito isso, a Previdência Social tem dois problemas. Um é estrutural, derivado de uma mudança da demografia. Tínhamos seis pessoas ocupadas para cada aposentado quando o sistema foi montado, com expectativa de vida de 60 anos. Hoje, temos 1,7 trabalhador ocupado por aposentado, para expectativa de vida superior a 73 anos. Para resolver estrategicamente a equação de poupança e formação bruta de capital do Brasil, precisamos avançar com prioridade em uma reforma, mas nunca na direção que estão propondo. E aí vem o segundo problema: o futuro ou potencial déficit da previdência brasileira se dá pelas maiores pensões, dos maiores rendimentos, que levam mais da metade das despesas. Juízes, políticos, procuradores precocemente aposentados e com pensões acima de qualquer padrão de controle do país. Isso é uma aberração. A maior punição a um juiz ladrão que vende uma sentença no Brasil é a aposentadoria compulsória com 100% de seus proventos.
IM - E o que fazer para resolver o problema?
CG - O superávit vai sumir em dois ou três anos. Temos que evoluir do regime de repartição [em que as contribuições dos trabalhadores em atividade pagam os benefícios dos aposentados] para o de capitalização [em que cada trabalhador poupa para sua aposentadoria], que é o que todos os países do mundo fazem. E fazer uma espécie de transição, que é o mais complexo mas há como fazer também, de maneira que, ao fim do processo, tenhamos uma previdência básica para 100% da população da transição, e a previdência complementar pública, porém sob controle de coletivos de trabalhadores e com regramentos de governança corporativa, com prêmios para um grupo de executivos recrutados por concurso e com coletivos de apuração dos riscos dos investimentos.
IM - Qual é sua avaliação sobre a fixação de uma idade mínima para aposentadoria?
CG - Sou a favor, desde que se compreenda as diferenças do país. Considero uma aberração estabelecer uma idade mínima igual para um trabalhador engravatado, como eu, e um professor, que, no modo como Temer vê as coisas, precisaria trabalhar ao menos 49 anos para ter aposentadoria integral. A expectativa de vida no semiárido do Nordeste, por exemplo, não chega a 62 anos. Um carvoeiro do interior do Pará também não. É preciso evoluir para um padrão que conheça o País. Há de se estabelecer uma idade mínima, mas não pode ser por um modo autoritário e elitista, ditado pelos setores privilegiados da sociedade.
IM - Há economistas que, assim como o senhor tem feito nessa discussão da reforma da Previdência, questionam os atuais termos do debate. Qual deveria ser a agenda econômica atual na sua avaliação, levando-se em consideração a força do governo e do mercado em conduzir as discussões?
CG - O setor financeiro está produzindo uma crise para si próprio, com a proporção dívida/PIB indo de 75% para 90% no ano que começou. É tão estúpido o modelo feito com [Henrique] Meirelles que agora estão produzindo o próximo ciclo de crise. É uma crise do setor bancário, cujas sementes estão dadas. Já são a maior inadimplência e o maior volume de reserva de crédito para recuperação duvidosa da história, e eles estão querendo compensar os prejuízos com a taxa de juros real, que simplesmente está fazendo despencar a receita pública. Nos estados, já é caricata a situação de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e mais 14 estados por conta desse receituário absolutamente estúpido do ponto de vista técnico.
Temos que inverter essa ideia boba de ganhos de confiança, que vai se deteriorar todo dia muito mais. Confiança depende de números práticos, e o mais relevante deles é proporção dívida/PIB para o setor financeiro, mas para o setor produtivo é emprego, renda. Tudo isso está se deteriorando. O que tem que ser feito é o oposto do que essa gente está fazendo. Em todo momento de depressão econômica, até os mais conservadores sabem, é preciso que o governo aja de forma anticíclica para liberar uma dinâmica de retomada de desenvolvimento. E não é com farra fiscal, porque quem está produzindo desequilíbrio é a queda substantiva da receita. Basta ver que as despesas que estão aumentando são todas de iniciativa do senhor Michel Temer. A saber: reajuste das maiores corporações, a forma descuidada com que negociou a dívida dos estados e municípios.
Enquanto isso, há uma porção de iniciativas semiprontas que eles estão descontinuando. Desencomendaram 17 navios da recém-retomada indústria naval brasileira e desempregaram 50 mil pessoas; descontinuaram as obras da Transnordestina, que tinha 7 mil homens trabalhando; descontinuaram as obras do Rio São Francisco, enquanto o Nordeste brasileiro amarga seu quinto ano de seca. Tem áreas importantes colapsando o abastecimento de água humano. Essa é a realidade do governo.
IM - Qual seria a taxa de juros ideal para a retomada do crescimento, na sua avaliação como crítico à atual política monetária?
CG - Todos os grandes mercados do mundo estão com juros negativos neste momento. Qual é a razão de o Brasil ter os maiores juros reais do planeta? Teoricamente, defende-se juro alto para desconjurar inflação, que é o princípio mobilizante desses enganadores há duas ou três décadas no Brasil. Qual é a inflação de demanda que temos no país? Qual setor de produção brasileiro está com hiato de produto (demanda maior que oferta)? Estamos com a maior capacidade instalada ociosa da história moderna do Brasil.
Quando a taxa de juros foi estabelecida pela Dilma em 14,25%, a inflação estimada era de 11,5%. Portanto, se aceitássemos para argumentar -- o que é uma aberração, porque a inflação que se apresentou derivou-se de preços administrados pelo governo e das consequências da desvalorização do câmbio, ambos fenômenos sobre os quais os juros não têm efeito -- que 14,25% é uma taxa correta para enfrentar inflação anualizada a futuro de 11,5%, hoje a inflação projetada para 12 meses está inferior a 5%. Qual é a explicação para o atual patamar a não ser a boçalidade com que o Banco Central serve o setor financeiro?
IM - Mas seria possível reduzir essa taxa tão rapidamente?
CG - Evidentemente que está interditada a ideia, mas nada justifica que o Brasil não traga a taxa de juros tão rapidamente o quanto possível, para não quebrar expectativas e nem causar prejuízos mais graves a ninguém, e de forma profunda.
IM - O senhor mesmo tem o diagnóstico de que haveria um confronto entre as coalizões, sobretudo no mercado financeiro, no caso de uma queda abrupta na taxa. Como sair disso?
CG - Não estou falando em ser abrupto. Mas acho que o Banco Central tem que acabar com a história de reunir o Copom a 45 dias. Tem que se reunir, reduzir em um ponto [percentual a Selic] agora e anunciar um viés de baixa, que o mercado inteiro entenda. Os bancos mais sóbrios sabem que tenho razão. O Bradesco, por exemplo, sabe que a taxa de juros está causando prejuízo aos bancos. Em São Paulo, ninguém está pagando ninguém. Hoje, o Brasil está proibido de crescer também, porque o passivo das 300 maiores empresas estrangulou. No último trimestre, nenhuma das grandes empresas de capital aberto do Brasil gerou caixa para pagar o trimestre de dívida.
Os bancos privados estão todos saindo da praça e os créditos de recuperação duvidosa estão todos de novo se concentrando no Banco do Brasil e na Caixa Econômica. Enquanto isso, ninguém abre a boca. Só no calote da Oi, foram R$ 65 bilhões espetados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica -- ouça-se: nas costas do povo brasileiro.
IM - Alguns especialistas chamam atenção para a situação de endividamento das empresas e seus efeitos sobre o sistema financeiro. Existe a percepção de um processo de deslavancagem em curso, que pode culminar em transferências de controle de companhias brasileiras a grupos estrangeiros. Qual é o seu entendimento sobre esse processo?
CG - É o passivo externo líquido explodindo. O desequilíbrio das contas externas brasileiras é outro fator que nos proíbe de crescer. Então, tem-se a depressão imposta, com o governo fazendo um processo restritivo, cíclico, as empresas com passivo estrangulado e o passivo externo líquido do país explodindo, inclusive com o governo fazendo desinvestimentos na Petrobras. É um crime, e o jornalismo brasileiro é cúmplice, por regra.
IM - O senhor se diz contrário às privatizações, ao passo que existem aqueles que veem nessa iniciativa a melhor saída, tendo em vista os recentes escândalos de corrupção revelados por operações como a Lava Jato...
CG - A Odebrecht é estatal?
IM - Não.
CG - Então está aí minha resposta.
IM - O senhor é um dos poucos candidatos que se define ideologicamente de esquerda e se dedica a um debate macroeconômico...
CG - O que eu advogo é uma grande aliança de centro-esquerda, que produza um projeto explícito, fora dos adjetivos desmoralizados gravemente pelo próprio PT, que malversou o conceito ‘esquerda’ e virou uma agremiação que cooptou setores organizados da sociedade para praticar uma agenda mista de alguma atenção ao consumismo popular, mas de absoluto conservadorismo nas estratégias de desenvolvimento do país. O que advogo é a coisa prática, que dê condição de novo da sociedade brasileira voltar a produzir e trabalhar.
IM - Quais são os riscos de sua candidatura não acabar vista como representante do eleitorado progressista e tampouco conquistar alguma adesão em um debate de maior controle da direita?
CG - No Brasil, infelizmente estamos olhando de forma rasa sobre problemas complexos. Não vou mudar minha posição, continuarei tentando pedagógica e pacientemente conscientizar o brasileiro sobre essas necessidades estratégicas do país.
IM - As esquerdas no mundo estão tendo um diagnóstico errado sobre o que representa a eleição de Donald Trump (e outros fenômenos globais), ao atribuí-la exclusivamente a um discurso reacionário e xenófobo? O pré-candidato Bernie Sanders, por exemplo, teve chances consideráveis de vencer o pleito e não poderia oferecer leitura mais antagônica.
CG - Acho que esse é um olhar superficial. Evidentemente, estamos com um debate em efervescência no mundo, com o colapso da Europa, a saída do Reino Unido [da União Europeia], vis-à-vis a tensão que a China está produzindo nas novas relações mundiais. Não sei o que Trump vai afirmar, mas ele foi eleito pela negação da perversão neoliberal e do rentismo prevalecendo sobre a produção. É o trabalhador branco, desempregado, do setor industrial americano a substância da base da eleição. Bernie Sanders sistematizou um pouco mais claramente esses valores, mas de forma dialeticamente difícil de ser engolida pelo grande sistema americano.
Mas o debate está fervendo na Europa, e todo mundo percebendo que a solução para o problema é recuperar os mecanismos de coordenação estratégica do governo e por interação com a iniciativa privada. Não é estatismo ao modo velho, muito menos esse liberalismo estúpido que produziu a maior agonia do capitalismo mundial com a crise de 2008, cujos escombros estamos vivendo ainda hoje.
IM - Muitos nomes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff, pensando em uma retomada da economia, começaram a se ajustar a projeções mais negativas. O país ainda pode evoluir em 2017?
CG - Não vamos evoluir. É claro que você vai assistir o Banco Central correndo um pouco mais rapidamente na direção correta, mas ainda muito mais lentamente do que o necessário, de forma insuficiente para reverter expectativa. O ano de 2017 também já está comprometido.
Em uma palestra em um think tank em Washington, logo na iminência do impeachment, com todos muito animados, eu disse: “vocês estão completamente equivocados em querer colher maracujá em pé de laranja. Dessa coalizão de corruptos, incompetentes e entreguistas, não sai nada senão corrupção, incompetência e entreguismo”.
IM - O ajuste fiscal não seria uma saída?
CG - A única forma de o Brasil sair da profunda crise fiscal em que se encontra é aumentar a receita. Nessas circunstâncias, há duas condições -- o que não quer dizer que não se tenha que impor a eficiência da despesa. Uma delas é, de forma segregada, imediatamente aumentar alguns tributos, como Cide e CPMF. Mas estrategicamente só há um jeito de fazer a receita voltar a crescer: o país assumir a decisão de crescer.
Para isso, é preciso fazer grandes movimentos de conjuntura, como consolidar o passivo do setor privado, descendo a taxa de juros aceleradamente. Mas também proponho que se possibilite a consolidação de passivo com US$ 50 a 70 bilhões extraídos das reservas e alocados em um fundo soberano, que pode ser feito nos BRICS ou em um fundo soberano que o Brasil crie. Seria trocada dívida interna no juro brasileiro por uma dívida externa, com câmbio razoavelmente estabilizado, correndo a taxa de juros negativa no exterior. Você pagaria o hedge e ainda compensaria dramaticamente, também sendo um grande coadjuvante para a retomada do investimento privado e da queda da taxa de juros pela consolidação dos passivos de grandes empresas brasileiras, que tinham plano de investimento quando esses estúpidos começaram a destruir a economia.
IM - Nesse cenário de dificuldades na economia, o senhor vê Michel Temer encerrando o mandato em 2018?
CG - Não consigo ver. A elite brasileira sabe que não dá para esperar tanto tempo e vai cavar o buraco para ele também.
IM - Levando-se em consideração sua experiência parlamentar e como ministro e governador, qual é a avaliação que tem da atual situação de governabilidade de Temer? Um forte apoio congressual, mesmo em meio às fraturas na base, e a contradição com o elevado nível de reprovação popular.
CG - Ele não tem forte apoio no Congresso. A elite brasileira, a plutocracia, o baronato que manda no país e que baseou o impeachment é quem controla, de fora para dentro, esses congressistas. Eles deram a Michel Temer, que é uma pinguela ou um trambolho, tarefas para serem cumpridas. Para elas, há apoio no Congresso. Mas basta rivalizar com qualquer outro tipo de assunto [que se observa a fragilidade do governo]. Por exemplo: a reforma trabalhista não vai acontecer. Pergunte a opinião de Paulinho da Força (SD-SP), que estava junto com ele no impeachment, sobre esse assunto. Outro exemplo é a negociação dos governadores sobre a dívida. Pergunte ao filho do César Maia [Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados] a qual senhor ele serviu quando agiu lá. Então, vivemos de ilusões. Também é tarefa minha pedir ao jornalismo brasileiro que saia desse pacto de estupidez.
IM - O senhor compartilha do entendimento de que houve um golpe contra Dilma Rousseff e que ele não se restringe ao nível doméstico. Qual é o seu desenho da geopolítica do processo?
CG - Basicamente, o impeachment foi provocado ancestralmente pela descontinuação do governo Dilma, em função da distância entre a marketagem de campanha e a prática no início do segundo governo. Isso criou um ambiente que desconstruiu muito precocemente seu laço com o povo brasileiro. Ela fez uma opção de, ao não politizar os problemas estratégicos na campanha, enganar o povo e achar que teria tempo para corrigir. Essa é a causa remota.
A causa que se organizou – fissura, inclusive, pronta nessa contradição de Michel Temer -- tem três interesses bastante práticos:
1) Gerar excedentes fiscais, em ambiente de agonia fiscal, a qualquer preço para proteger a inflexão da proporção dívida/PIB, para o rentismo. Essa é a primeira grande razão e a tarefa de Temer, que tem que cumpri-la e não o está fazendo. O déficit primário vai se aproximar de R$ 200 bilhões, enquanto o nominal, R$ 450 bilhões.
2) O alinhamento internacional do Brasil completamente desmontado. [Apesar de] Contraditória e despolitizada, a presença do país em uma ordem internacional difusamente multipolar teve aproximações sensíveis com Rússia em uma hora de Crimeia, com a China, em uma hora em que a estratégia americana era o Tratado do Transpacífico (que Trump prometeu revogar). Em um momento estratégico como esse, os primeiros centrais princípios da política do império são não permitir uma ordem multipolar que não se renda ao monopólio do poder que ganhou na bala, na Segunda Guerra Mundial, e se sustenta na base do termo de troca (dólar) e na sofisticação tecnológica.
3) A entrega do petróleo. Observe a pressa com que [José] Serra apresentou um projeto para eliminar as restrições de acesso da Petrobras a reservas [do pré-sal], de eliminar o conteúdo nacional e a pressa como estão vendendo subfaturados vários dos investimentos da companhia. Na cara da imprensa brasileira, venderam o campo de Carcará por US% 1,35 o barril de petróleo para uma estatal norueguesa e agora venderam, por US$ 2 bilhões coisa que custou recentemente US$ 9 bilhões, para a empresa francesa Total. Tudo com muita pressa.
As três grandes demandas Temer está tentando entregar. Não vai conseguir a mais grave, e, por isso, vai cair.
IM - Se o senhor se candidatar à Presidência em 2018, como pretende governar com um Congresso tão conservador, fragmentado e empoderado como o atual?
CG - Digo de novo: vou pensar mil vezes em me candidatar. Meu partido vai definir e cumprirei minha obrigação. Mas, se for, irei para fazer história.
O presidencialismo tem mil desvantagens e a mais grave delas é essa lógica de impasses, em que o presidente tem as responsabilidades pela saúde dos negócios de Estado e um Congresso, que não tem, no sentido jurídico do tema, responsabilidade nenhuma, pode diminuir ou aumentar despesas, sem pagar qualquer consequência, enquanto, no Parlamentarismo, isso não acontece.
Mas o presidencialismo também tem sua vantagem, que é a capacidade que o presidente da República tem tido, na tradição brasileira, de se escorar na opinião pública e fazer a construção de uma maioria de forma qualitativa. Fui ministro da Fazenda no governo Itamar Franco. Ele não tinha partido, não tinha maioria orgânica -- o que não é meu caso, que tenho experiência política e tenho um partido, onde as alianças políticas são perfeitamente praticáveis --, mas, ainda assim, conseguiu governar com força política imensa e, cada vez que precisou, apostou no povo, na mobilização da opinião pública, para que os grupos de pressão clandestinos não o esmagassem.
IM - Um entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e uma lei recentemente aprovada pelo Congresso, à revelia do que determina a Constituição Federal, apontam para chances de eleições diretas em caso de queda do governo Michel Temer. O senhor se vê apto a se candidatar se o processo eleitoral se iniciasse amanhã?
CG - Meu partido que vai resolver isso e cumprirei minha responsabilidade. Mas, se for, farei o que deve ser feito pelo País, para voltar para casa com a consciência tranquila. Tenho muita esperança e confiança de que é possível resolver o problema do país, não que seja simples ou fácil, mas é perfeitamente praticável fazer o Brasil retomar seu destino, que não é essa mediocridade corrupta que tomou conta.
Mas estou muito incomodado com esse estado de anarquia que as coisas têm acontecido. A Constituição diz que, se o presidente da República for cassado, o vice assume. Se o vice, por alguma razão, sair antes de dois anos de mandato, há eleições diretas. E, se ele sair depois de dois anos, a eleição é feita indireta pelo Congresso. Eu tenho nojo e pavor da ideia de que isso vá acontecer. Mais nojo e pavor tenho da ideia de se ficar manipulando a Constituição, desses juízes que fazem discursos políticos, porque isso é um estado de baderna e é muito pior do que qualquer outra coisa.
IM - A Operação Lava Jato é um tabu para a esquerda. Enquanto parte apoia, outra foge do debate, e uma terceira parcela critica abusos cometidos e os efeitos gerados para a economia do país e as empresas. Como promover um combate à corrupção sem provocar grandes fissuras na economia? O que o senhor proporia de diferente?
CG: Temos que olhar as coisas complexas com olhares complexos. A Lava Jato é uma coisa essencialmente importante para o Brasil, porque parece dar fim ao histórico de impunidades do baronato da política e do mundo empresarial. Por isso, ela merece todo o apoio e estímulo.
Isto dito, temos também alguns problemas, como o excesso de aplausos e exibicionismos de juízes e procuradores. Isso não é bom, mesmo para a Lava Jato, porque à medida que você extrapola, o risco de suspeições está dado. Várias sentenças que alçaram a segunda instância da Justiça foram anuladas, é só se lembrar da Operação Satiagraha. É isso que está fadado a acontecer se não forçarmos a mão com essa garotada de Curitiba. Eles têm que se lembrar que Justiça é severidade, modéstia e não ficar se exibindo.
Outra coisa gravíssima é que quem comete crime é a pessoa física. No ordenamento jurídico brasileiro, pessoa jurídica não comete crime. Então, as punições têm que ser severas, mas destinadas exclusivamente à pessoa física, que praticou o ato ilícito. O mundo inteiro salva a cara das empresas. A Construção Civil é um dos raros setores em que temos algum protagonismo global, mas eles estão destruindo as empresas. Isso, no entanto, não é culpa dos juízes, mas dos políticos, que não têm coragem de fazer acordo de leniência e não deixam que os juízes cumpram suas tarefas de dar a pena que for necessária para as pessoas. Mas salvar as empresas para que elas atuem é um imperativo de ordem pública no Brasil.
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Sou de esquerda.
Se em 2018 houver eleição (ainda é uma possibilidade) e se no segundo turno der Lula X Ciro, eu já defini meu voto:
Vou de Ciro Gomes.
Por que?
Primeiro temos que ter consciência sobre o que é ser de esquerda.
Ser de direita significa ser a favor do ESTADO MÍNIMO. A pessoa de direita prega que quanto menor for o estado menos ele atrapalha o "mercado" e o "mercado" cuida de ter escolas para educar nossos filhos ter supermercados para alimentar nossa família, ter hospitais para curar nossos doentes.
Portanto ser de esquerda é ser a favor do ESTADO FORTE. A pessoa de esquerda prega que quanto mais forte for o estado melhor ele poderá cuidar das nossas escolas públicas, proteção social das famílias e do SUS.
A vantagem do Estado sobre o "mercado" é que o Estado não pode ignorar os sem dinheiro.
Ser de esquerda não é ser sindicalista para ficar em confronto com o empresário por esse não ter dado aumento de salário.
Ser de esquerda é querer que empresário se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer que o trabalhador se fortaleça por que ele faz parte do estado e o financia.
Ser de esquerda é querer elaborar um pacto entre quem produz com quem trabalha.
Quem antagoniza com o capital produtivo?
O capital que especula. O Capital que ganha não produzindo para gerar emprego, mas ganhando só por ser capital.
Em palestra no PDT Ciro Gomes falou que vai por no ministério da Fazenda alguém ligado à produção e não um banqueiro. Vai por no banco central um acadêmico e não um banqueiro. E isso é primordial para sairmos da crise que estamos e isso o Lula NÃO FEZ E NEM VAI FAZER!!!
O valor que se ganha com juros nunca, em nenhum lugar, em nenhum tempo, pode ser maior que o valor médio do que se lucra nos negócios produtivos. Isso é veneno para a economia.
Ter isso em mente é perceber que o que vai dar emprego para a população não é o simples aumento do PIB. Aumentar PIB inclui também comprar uma colheitadeira fabricada em Paris para tirar 12 empregos aqui no Brasil e manter 12 empregos em Paris.
Por isso apesar de atingir o 9º maior PIB do Planeta ainda estamos em 75º no IDH.
Votarei no Ciro porque ele tem um projeto de industrialização brasileira mais profunda que aumentar o crédito via BNDES para empreendimentos brasileiro (isso incluido).
O Ciro não nega os avanços sociais que o Lula fez, louva e pretende aprofundar esse feito, mas...
Temos que lembrar todo dia que o Ciro em 2010 deu ao Lula a escolha: Ou continuaremos juntos no governo mas para isso você não pode dar Furnas para esse bandido do Eduardo Cunha, ou você entrega Furnas para ele e eu tô fora. E O LULA FEZ A ESCOLHA! PREFERIU O EDUARDO CUNHA!
Temos que lembrar todo dia que o PT passou 18 anos cobrando a auditoria da dívida pública e 13 anos evitando que ela acontecesse, COM LULA E COM A DILMA!
Temos que lembrar todo dia da aliança com o PMDB, com o PP do Maluf, Augusto Nardes e Bolsonaro (na época da aliança ).
Temos que lembrar todo dia que a Globo estava quebrando e foi salva pelo Lula ( o Oliver Stone diria "big mistake"). Que a lógica de verbas publicitária pelo apurado pela fraude do IBOPE deu 50% da verba estatal da SECOM para a Globo mais 25% para o resto do PIG, além de lembrar do exemplo e da sugestão dada pelo Requião no início do mandato e ignorado pelo José Dirceu. Temos que lembrar todo dia da cartinha aos brasileiros escrita pelo Lula antes de iniciar o mandato e dizer que o Brasil não suporta mais esse fake esquerdismo do PT que não rompe com o que deve ser rompido e NEM VAI ROMPER! Que para o Lula, se o PMDB não tivesse exigido o Michel Temer como vice, o preferido do Lula seria Henrique Meireles!!!
Temos que descobrir quais são nossos verdadeiros inimigos: A grande batalha hoje no mundo se dá entre dinheiro especulativo que forma bolhas até uma crise num canto qualquer estourar a bolha, e o dinheiro produtivo que investido na industria, no comércio, nos serviços, na agricultura e no extrativismo geram riqueza, emprego e estado forte!
Ah... Não quero estado forte demais... Quero só o estado necessário.
Mais detalhes:
Resposta ao "Em defesa do PT"
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Participação de Ciro Gomes na Université Sorbonne Nouvelle (14/04/2017)
Participação de Ciro Gomes na mesa-redonda "Novos Rumos para o Brasil" na Université Sorbonne Nouvelle em Paris no dia 14/04/2017.
CIRO GOMES (19/04/2017) - Palestra em Barcelona
Palestra-debate com Ciro Gomes na Universidade de Lisboa (21/04/2017)
Grande palestra-debate com Ciro Gomes na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, cujo tema foi "Análise do Cenário Político Econômico do Brasil".
Participação de Ciro Gomes no Brazil Forum UK em Oxford (14/05/2017)
Ciro Gomes | BrazUSC 2017
O político, escritor, professor e advogado Ciro Gomes palestrou na BrazUSC 2017 sobre o atual cenário político e econômico do nosso país.
CIRO GOMES em Entrevista à BBC (Completo) [14/05/2017]
Ciro Gomes na Universidade de Pequim (02/09/2017)
Ciro Gomes no Brazil+China Challenge, discutindo o futuro do Brasil e suas instituições com os professores Daniel Vargas, da FGV, e Cui Zhiyuan, da Universidade Tsinghua. Só para avisar, deu algum problema na transmissão no meio da parte de perguntas e respostas e o vídeo foi interrompido.
O que fazer? // Ciro Gomes, Marcio Pochmann, Juliano Medeiros e Renato Rabelo
Debate de encerramento do III Salão do Livro Político, com Ciro Gomes, Marcio Pochman, Juliano Medeiros, Renato Rabelo e Rosane Borges (mediação). Intitulada “O que fazer? Socialismo ou barbárie?”, a mesa ocorreu no dia 8 de junho de 2017 no Tucarena (PUC-SP).
SOBRE OS DEBATEDORES
CIRO GOMES é advogado e professor universitário. Foi deputado estadual e federal pelo Ceará, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, Ministro da Fazenda (1994-1995) e Ministro da Integração Nacional (2003-2006). Desde 2015 trabalha na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). É vice-presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e um dos autores do livro de intervenção "Por que gritamos Golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil", publicado pela Boitempo em 2016.
MARCIO POCHMANN é professor do Instituto de Economia da Unicamp. Seu livro "Nova classe média?", publicado pela Boitempo em 2012 foi finalista do prêmio Jabuti 2013. No período de 2001 a 2004, em São Paulo, Pochmann dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante o governo da prefeita Marta Suplicy. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2007 e 2011. Nas eleições 2012, Marcio Pochmann foi o candidato do PT à Prefeitura de Campinas. Seu livro mais recente é O mito da grande classe média, publicado pela Boitempo em 2014.
JULIANO MEDEIROS é presidente da Fundação Lauro Campos, doutorando em ciência política pela Universidade de Brasília e organizador da coletânea de ensaios "Cinco mil dias: O Brasil na era do lulismo" (Boitempo), co-organizada com Gilberto Maringoni.
RENATO RABELO foi presidente do Partido Comunista do Brasil. Em 1965 foi presidente da UEB- União dos Estudantes da Bahia, mas teve sua gestão interrompida por conta do regime militar, passando a viver na clandestinidade. Em 21 de novembro de 2014, recebeu da Assembleia Legislativa da Bahia, a comenda de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira.
Ciro Gomes na Unesc em Criciuma (SC) (27/10/2017)
CIRO GOMES Responde [26/10/17]
Turismo, violência, mulher, micro empreendedorismo, negros, LGBT, e diversos outros assuntos. Ciro responde, ao vivo, questões diversas sobre os desafios do Brasil, em live no facebook do PDT.
CIRO GOMES (24/10/2017) - Congresso da CSB (São Paulo)
CIRO GOMES — Programa Nacional PDT [26/10/17]
Miséria, desigualdade, reformas, emprego, privatizações, entre outras, foram questões colocadas pela juventude a Ciro, que as responde no programa nacional do PDT.
Ciro Gomes é entrevistado com exclusividade para o 'Cenários 2018'
O terceiro convidado do quadro Cenários 2018 é o ex-ministro Ciro Gomes. Em entrevista exclusiva ao jornalista Kennedy Alencar, o pré candidato à Presidência da República pelo PDT admitiu a possibilidade de compor uma chapa com Marina Silva, da Rede.
PS. Depois dessa entrevista o jornalista Kennedy Alencar Saiu ou foi saído a força do SBT
CIRO GOMES - Mariana Godoy Entrevista [23/09/17]
Ciro Gomes da entrevista ao programa Mariana Godoy Entrevista, no primeiro episódio da série de presidenciáveis 2018.
CIRO GOMES e Mangabeira Unger - USP [16/10/17]
Debate realizado na FEA USP - SP, com presença de Ciro e do professor Roberto Mangabeira Unger, filósofo e teórico social, duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, e um dos mais jovens professores da Universidade de Harvard.
Assinou juntamente com com Ciro, em 1995, a autoria do livro O Próximo Passo - Uma alternativa Pratica ao Neoliberalismo (http://www.robertounger.com/pt/wp-content/uploads/2017/01/o-proximo-passo.pdf), uma critica às contradições do modelo à realidade brasileira.
CIRO GOMES - UCS [18/10/17]
Ciro, em palestra na Universidade Caxias do Sul, conversa com professores e estudantes sobre os desafios de um projeto concreto de desenvolvimento para equacionar as questões brasileiras. Ao final responde perguntas, criticas e antagonismos.
Ciro Gomes com Antonio Neto no Congresso da CSB em Gramado - RS (17/10/2017)
CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17]
À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país.
CIRO GOMES — OAB Piauí [10/10/17]
Ciro Gomes palestra na Ordem dos Advogados do Brasil, em sua passagem pelo Piauí, e responde questões enviadas pela plateia.
Destaca em uma das respostas que sua intenção, neste momento, não é fazer campanha, mas sim propor uma corrente de pensamento, expor detalhes pouco comentados — ou escondidos — sobre a questão brasileira; com isso trazer o povo para questionar, no momento das campanhas, questões centrais sobre os problemas brasileiros, e desviar o debate das superficialidades, tradicionalmente, impostas.
CIRO GOMES (10/10/2017) - Convenção do PDT do Piauí
CIRO GOMES — TV Antena Piaui [10/10/17]
CIRO GOMES — USP Ribeirão Preto [06/10/17]
À convite da Faculdade de Direito da USP - Ribeirão Preto, Ciro discute, com os presentes, novos caminhos para politica brasileira, e a proposta de um projeto para superação das dificuldades enfrentadas pelo país.
Confira a palestra de Ciro Gomes ocorrida em 04/10/2017 no evento "All about Energy" em Fortaleza.
Ciro Gomes concedeu entrevista para o jornalista Ricardo Mota, da TV Pajuçara, de Maceió.
CIRO GOMES - Ipece [29/09/17]
Participação de Ciro no debate promovido pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Economica do Ceará, com a presenta de Luiz Guilherme Schymura, Doutor em Economia (EPGE/FGV); pós-doutorado em economia na Warton Scholl e presidente do IBRE/FGV do Rio de Janeiro, no Fórum Ceará em Debate IPECE-SEPLAG, que tem apoio da Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará (EGP); e moderação de Maia Júnior, secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará.
CIRO GOMES - Twitter [26/09/17]
Ciro responte, ao vivo, perguntas enviadas por usuários do Twitter, na sede da empresa em SP.
CIRO GOMES - Jornalistas Livres [25/09/17]
Ciro concede entrevista ao portal Jornalistas Livres.
Ato de filiação do Antonio Neto, Presidente da CSB, ao PDT (23/09/2017)
Ciro Gomes na Rádio Ipanema, em Sorocaba (22/09/2017)
CIRO GOMES (21/09/2017) - Fala na CONEMB 2017
CIRO GOMES (14/09/2017) - Debate com Carlos Lessa e Darc Costana na ABI
CIRO GOMES (14/09/2017) - Palestra na FGV (RJ)
CIRO GOMES (12/09/2017) - Congresso Estadual da CSB (BH/MG)
Ciro Gomes na Convenção do PDT de Montes Claros (MG) (27/08/2017)
Ciro Gomes na Convenção do PDT em Governador Valadares (MG) (26/08/2017)
Ciro Gomes, Carlos Lupi e o Deputado Mário Heringer na convenção do PDT em Governador Valadares (MG). #PDTMG
Ciro Gomes na convenção do PDT em Belo Horizonte (MG) (26/08/2017)
O evento aconteceu na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Ciro Gomes no sindicato dos jornalistas em Belo Horizonte (26/08/2017)
Evento do grupo Sexta Valente transmitido pelo Midia Ninja.
CAFÉ COM POLÍTICA: Ciro Gomes fala em restaurar o pacto federativo se eleito em 2018
Em visita à região metropolitana de BH o pré candidato ao cargo mais importante do país fez participou do quadro de entrevistas do programa Super N da rádio Super Notícia FM 91,7.
Ciro Gomes em evento da AMATRAIV (25/08/2017)
Fala de Ciro Gomes no Debate Nacional da Reforma Trabalhista, evento promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região.
Ciro Gomes na convenção do PDT em Contagem-MG (25/08/2017)
Ciro Gomes, Carlos Lupi e Deputado Mário Heringer na convenção municipal do PDT de Contagem (MG).
Ciro Gomes na Unisinos (24/08/2017)
Parece que deu algum problema na transmissão no final da parte das perguntas e respostas e a transmissão encerrou.
Ciro Gomes na Unisinos debateu com os e as estudantes sobre o Brasil que a gente precisa no Anfiteatro Padre Werner, no campus de São Leopoldo. O tema da palestra será "A Constituição de 1988 e a crise brasileira".
Ciro Gomes na Rádio Guaiba, em Porto Alegre (24/08/2017)
Participação de Cirão da Massa na Rádio Guaiba de Porto Alegre transmitida pela página oficial da Rádio.
Ciro Gomes na ufscar campus sorocaba
Ciro Gomes na 11ª Jornada Brasil Inteligente (18/08/2017)
CIRO GOMES - Udesc (SC) [23/08/17]
Publicado em 23 de ago de 2017
Ciro Gomes discute o Brasil em palestra na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
CIRO GOMES - Bom Dia Notícias [23/08/17]
Entrevista concedida pelo presidenciável Ciro Gomes ao jornalista Vanderlei Ricken - Rádio Onda Onda Jovem FM (107,5 Mhz) - 23-08-2017
CIRO GOMES - UFFS (SC) [22/08/17]
Ciro Gomes recebido na Universidade Federal Fronteira do Sul - Chapecó, para debater caminhos para a politica brasileira e discutir um modelo de projeto nacional de desenvolvimento.
CIRO GOMES - Semana do Economista - MA [18/08/2017]
Ciro Gomes e o governador do Maranhão, Flávio Dino, participam de debate com o Conselho Regional de Economia (Corecon).
CIRO GOMES (18/08/2017) - Congresso da JS no Maranhão
Programa Resenha (19/08) - Entrevista com Ciro Gomes
CIRO GOMES - Na Sala do Zé [10/08/17]
Com José Trajano; Laura Carvalho, economista, professora e colunista da Folha; Natalia Viana, repórter e diretora da Agência Pública; José Roberto de Toledo, jornalista e colunista do Estadão.
CIRO GOMES - CAASO [16/08/17]
Ciro Gomes participa de debate na faculdade CAASO, São Carlos, onde apresenta soluções para as crises politica e econômica brasileiras, e responde questões dos presentes.
Ciro Gomes - Pânico [09/08/17]
Entrevista do pre-candidato à presidência Ciro Gomes.
TV Banqueta - Cultura Geral - Ciro Gomes - 08/08/2017
Ciro Gomes no Congresso da CSB em GO (11/07/2017)
Ciro Gomes na Unioeste (30/06/2017)
Ciro Gomes e Mangabeira Unger na Universidade do Vale do Acaraú (22/06/2017)
Ciro Gomes e Mangabeira Unger debateram o futuro do Nordeste e do Brasil na Universidade do Vale do Acaraú em Sobral, CE.
CIRO GOMES (06/06/2017) - Palestra na UFABC
CIRO GOMES (20/06/2017) - Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB - Cuiabá/MT)
CIRO GOMES no Congresso da CSB Rio de Janeiro [16/05/2017]
Ciro Gomes na PUC-MG (17/06/2017)
Palestra de Ciro Gomes no XXXII Encontro Mineiro de Estudantes de Direito que foi sediado na PUC Minas.
Ciro Gomes na UFPE [10/06/2017]
Ciro Gomes responde perguntas do auditório na UEM (29/06/2017)
Ciro Gomes proferiu aula magna na Universidade Estadual de Maringá cujo tema foi "Desafios e Perspectivas para a Retomada do Crescimento Econômico no Brasil". Infelizmente a transmissão da aula ficou horrível, cheia de travamentos, e eu preferi não colocá-la aqui no canal. Quem quiser procurar mais vídeos sobre a aula é só acessar as páginas abaixo.
Palestra de Ciro Gomes na USCS (31/05/2017)
Ciro Gomes participou de debate com professores e estudantes da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
CIRO GOMES (29/05/2017) - Palestra no CEFET/RJ
CIRO GOMES - Palestra Para 3.000 Professores em MG (Completa) (27/03/2017)
Ciro Gomes, pre-candidato à presidência, comenta os rumos da educação pós PEC 55 e futuro do Brasil, em palestra para mais de três mil professores em Minas gerais.
Ciro Gomes (26/07/2017) na sua página oficial do facebook - Completa
CIRO GOMES - 3ª Live no Facebook
Ciro Gomes no 55º Congresso da UNE [16/06/207]
CIRO GOMES É ENTREVISTADO PELA RÁDIO INTERATIVA FM.
O INCANSÁVEL CIRO GOMES (28/04/2017) - Palestra em Arapiraca/AL em evento da UFAL/UNEAL
Ouça a entrevista COMPLETA de Ciro Gomes à CBN Maringá (29/06/2017)
CIRO GOMES PARTICIPA DE DEBATE.
Ciro Gomes entrevistado pelo jornal O Popular [11/07/2017]
Ciro Gomes - Carta Capital [08/06/2017]
Coletiva com Ciro Gomes - 18/05/2017
Entrevista Coletiva com o ex-governador do Ceará e vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, no dia 18/05/2017
Ciro Gomes concedeu entrevista hoje (25/05/2017) para a Rádio Guaíba (RS)
Giro com Willian Corrêa | Candidato à presidência em 2018?
O político Ciro Gomes deu um Giro com Willian Corrêa e falou sobre as eleições de 2018, a situação atual do Brasil e sobre a sua carreira dentro da política.
DM Entrevista Ciro Gomes
Entrevista com Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, ex-ministro, duas vezes candidato à Presidência da República e atual vice-presidente do PDT
Ciro Gomes na UFRJ - incompleto - (08/05/2017)
Participação de Ciro Gomes no Roda Viva - Calourada do XI da USP (21/03/2017)
No dia 21/03/2017, aconteceu no Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo o primeiro Roda Viva do ano com a participação do ex Ministro Ciro Gomes.
Ciro Gomes no IV Seminário Nacional de Vereadores do PDT (16/02/2017)
Palestra de Ciro Gomes e perguntas e respostas no IV Seminário Nacional de Vereadores do PDT no dia 16/02/2017.Segundo alguns veículos de comunicação esse evento foi o lançamento da candidatura do Ciro Gomes a presidência da República pelo PDT.
(Foi aqui que ele disse que vai por no ministério da Fazenda alguém ligado à produção e não um banqueiro. Vai por no banco central um acadêmico e não um banqueiro.)
Discurso de Ciro Gomes na Convenção Nacional do PDT (18/03/2017)
Ciro Gomes discursa na Convenção Nacional do PDT "Desenvolvimento, Justiça Social e Soberania" no dia 18/03/2017.
Na mesma convenção Ciro Gomes se tornou vice-presidente nacional do PDT.
"Verás que um filho teu não foge a luta!" "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!"
Trecho do discurso de Ciro Gomes em Guarulhos (SP) - 11/03/2017
Trecho do discurso de Ciro Gomes num evento de filiação do ex-prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida no PDT. No discurso, Ciro Gomes enfatizou a necessidade do Brasil ter um projeto nacional de desenvolvimento.
Ciro Gomes e Leda Paulani (07/02/2017) evento completo da Carta Capital "Direto da Redação"
CIRO GOMES - 10ª Bienal da UNE (29/01/2017)
Participação de Ciro Gomes no Programa Leruaite (17/01/2017) - MELHOR QUALIDADE DE IMAGEM
Entrevista exclusiva de Ciro Gomes para o PDT Nacional (16/01/2017)
Ciro Gomes - Entrevista ao site Brasil247 (07/12/2016)
Ciro Gomes no Largo São Francisco (18/10/2016)
Ciro Gomes, Politica Cruzada, Triângulo Mineiro
CIRO GOMES - Palestra de abertura da InfoBrasil (2008)
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Especial: É tudo um assunto só!
Criei uma comunidade no Google Plus: É tudo um assunto só
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Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, propina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado, o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...
A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?
Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?
A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)
O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*
As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.
Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio
Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins
Meias verdades (Democratização da mídia)
MCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz
Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.
O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.
Seminários:
Seminário Nacional - Não queremos nada radical: somente o que está na constituição.
Seminário "O petróleo, o Pré-Sal e a Petrobras" e Entrevista de Julian Assange.
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito
Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados AtivistasMCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz
TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano
Mais desse assunto:
O que tenho contra banqueiros?! Operações Compromissadas/Rentismo acima da produção
Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)
PPPPPPPPP - Parceria Público/Privada entre Pilantras Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
Foi o "Cirão da Massa" que popularizou o termo "Tattoo no toco"
A minha primeira vez com Maria Lúcia Fattorelli. E a sua?
As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!)
A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)
O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado
Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)
Eugênio Aragão: Carta aberta a Rodrigo Janot (o caminho que o Ministério público vem trilhando)Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"
Comentários políticos com Bob Fernandes.
Quem vamos invadir a seguir (2015) - Michel Moore
Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...
Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)
InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
Sobre Propostas Legislativas:
Manifesto Projeto Brasil Nação
A PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!
A PEC 55 (antiga PEC 241). Onde as máscaras caem.
Em conjunto CDH e CAE (Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Assuntos Econômicos)
Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.
Debates/Diálogos:
Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...
Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.
Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.
Plano Safra X Operações Compromissadas.
Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...
Comissão Especial sobre o impeachment no Senado. Análise do Relatório de acusação(?) do Antônio Augusto Anastasia (AAA)
Pedaladas Fiscais - O que são? Onde elas vivem? Vão provocar o impeachment da Dilma?
Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)
Democratizando a mídia:
Entrevistas e mais entrevistas na TV 247
Entrevistas e depoimentos na TVT/DCM
Um ano do primeiro golpe de estado no Brasil no Terceiro Milênio.
Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.
Quanto Vale a vida?!
Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!
Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez
Resposta ao "Em defesa do PT"
Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!
Questões de opinião:
Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?
Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:
Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?
Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.
Luiz Carlos Prestes: Coluna, Olga, PCB, prisão, ALN, ilegalidade, guerra fria... Introdução ao Golpe de 64.
A WikiLeaks (no Brasil: A Publica) - Os EUA acompanhando a Ditadura Brasileira.
CPI da Previdência
CPI da PBH Ativos
Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):
Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.
Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.
Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.
Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?
Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"...
Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos
Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil
Acompanhando o Caso HSBC IX - A CPI sangra de morte e está agonizando...
Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.
Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):
Acompanhando a Operação Zelotes!
Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.
Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.
Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?
Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.
Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...
Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...
Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?
Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...
Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...
Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão?
Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!
Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?
Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")
Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.
Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...
Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II
Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos
Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:
KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K
A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!
Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira.
Onde está a falsidade?? O caso Vladimir Herzog === Romário X Marin === Verdade X Caixa Preta da Ditadura
Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just )
Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo
Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...
Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!
Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!
Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!
Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!
Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!
Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...
Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...
Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...
Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!
Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)
Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol
Acompanhando o Governo Michel Temer
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