Maior e melhor
O maior acontecimento de tecnologia e internet do mundo inaugura 2012 pronto para celebrar seu quinto ano no Brasil e ocupar 64 mil m² do Anhembi Parque, a nova casa da Campus Party na cidade de São Paulo.
E, se há mais espaço, há mais lugares para campuseiros também. Por isso, nesta edição, um número recorde de 7 mil felizardos é esperado para acompanhar todas as atividades programadas para o evento. Além disso, é uma chance única de encontrar as principais comunidades da web brasileira para compartilhar conhecimentos, expandir a rede de contatos e, quem sabe, iniciar um novo negócio.
Conteúdo para dar e vender
A exemplo das edições anteriores, a Campus Party Brasil 2012 trará, além de todas as palestras, oficinas e debates, algumas centenas de horas de conteúdos relevantes e atualizados.
Competições de games, as principais estrelas da internet brasileira, jovens empreendedores. Enfim, não faltam elementos para suprir os anseios de todos os tipos de mentes brilhantes que habitam os corredores deste mega evento.
Completando a lista, vale lembrar o retorno das atividades voltadas para os campuseiros empreendedores, como o Campus Empreendedorismo.
Mais amplo e interativo
Os espaços voltados para o público em geral também estão mais amplos, confortáveis e, principalmente, muito mais interativos, transformando a Zona Expo em um verdadeiro parque de diversões tecnológico.
Tudo isto serve para receber da melhor forma possível os visitantes do evento e as milhares de pessoas que têm o primeiro contato com o mundo da internet através da nossa Área de Inclusão Digital.
Este ano, o destaque fica por conta da realização do Intel Extreme Masters, a maior competição de games do mundo, que terá, pela primeira vez na sua história, uma etapa na América do Sul!
Está esperando o quê? Venha fazer parte da semana mais intensa e tecnológica da sua vida!
Campus Party Brasil 2012.
+ Quando? De 6 a 12 de fevereiro de 2012
+ Onde? Anhembi Parque, São Paulo, SP.
Campus em números
5ª
edição no Brasil
7 mil
participantes
22
dias foi o tempo necessário para vender todas as entradas
20GBps
foi a velocidade da internet
200 mil
visitantes por dia
500
horas de conteúdo
4
zonas principais: ciência, cultura digital, inovação e entretenimento digital
64 mil
metros quadrados ocupados no Anhembi Parque
24horas de transmissão em tempo real pela Campus Live
5ª
edição no Brasil
7 mil
participantes
22
dias foi o tempo necessário para vender todas as entradas
20GBps
foi a velocidade da internet
200 mil
visitantes por dia
500
horas de conteúdo
4
zonas principais: ciência, cultura digital, inovação e entretenimento digital
64 mil
metros quadrados ocupados no Anhembi Parque
24horas de transmissão em tempo real pela Campus Live
Executivo da Nvidia faz palestra sobre a indústria de jogos na Campus Party
Na última semana, durante a Campus Party, o executivo responsável pela operação da NVidia no Brasil, Richard Cameron, conversou com os campuseiros presentes sobre a nova realidade dos jogos para PC. Depois do lançamento do processador móvel Tegra, o futuro dos games parece ser bem otimista na visão da empresa.
O chipset Tegra possui uma placa gráfica GeForce embutida, e em sua atual geração, o Tegra 3 já é superior a um Core 2 Duo
e cinco vezes mais poderoso que o Tegra 2, de acordo com Cameron. Mas
existe um obstáculo para o acelerado avanço tecnológico nesse sentido: A
tela dos smartphones, que ainda não se compara aos monitores de 22
polegadas.
Entretanto, em um futuro próximo, o usuário apenas utilizará essa tela quando estiver fora de casa. Estando em casa, basta colocar o dispositivo em um dock e jogar com teclado, ou joystick em um monitor de verdade, pois esse será o computador das pessoas. Mesmo com o sucesso das GPUs integradas, o consumidor ainda prefere as placas dedicadas no mercado, segundo o executivo. Então essa tendência pode levar um tempo para realmente mudar.
Richard Cameron, da NVidia (Foto - Divulgação)
O executivo acredita que daqui a dois anos, o chip dos smartphones seja 75 vezes mais eficiente que o Tegra 2,
o que leva a crer que os dispositivos móveis serão o computador
principal dos usuários. Cameron também afirma que tablets e smartphones
já tem poder gráfico muito maior do que o de vários PCs que podemos ver
nas lojas.Entretanto, em um futuro próximo, o usuário apenas utilizará essa tela quando estiver fora de casa. Estando em casa, basta colocar o dispositivo em um dock e jogar com teclado, ou joystick em um monitor de verdade, pois esse será o computador das pessoas. Mesmo com o sucesso das GPUs integradas, o consumidor ainda prefere as placas dedicadas no mercado, segundo o executivo. Então essa tendência pode levar um tempo para realmente mudar.
Especialista em narrativas nos jogos faz palestra na Campus Party
Arthur Protasio, da IGDA Rio (Foto - Ana Cavalcanti)
Um dos pontos fortes da palestra foi a apresentação de um estudo sobre o mercado brasileiro de jogos, realizado pela CTS Game Studies
(Centro de Tecnologia e Sociedade) da Fundação Getulio Vargas do Rio.
Esse estudo mostra o cenário brasileiro de jogos sob um ponto de vista
crítico, mostrando o panorama atual do mercado, e quais as dificuldades
que a indústria brasileira enfrenta para o desenvolvimento, e qual a
importância da sociedade para o crescimento desse mercado.Aproveitando a oportunidade, Arthur também divulga o seu programa na internet, o LudoBardo, que comenta sobre as formas diferentes de narrativas, onde inclusive o TechTudo participou de um de seus episódios em uma entrevista especial (assista aqui). Para ler o estudo realizado pela CTS Game Studies em formato pdf, clique aqui.
"Para um artista pequeno a pirataria é o melhor negócio", dizem DJs em mesa redonda
Na última quinta-feira (9) o DJ Sany Pitbull, a MC Gi e Rodrigo Gorky,
do Bonde do Rolê, trocaram algumas palavras em uma mesa redonda na
Campus Party Brasil, que acontece até este domingo (12). Com o tema
"Bonde do sample: a pirataria e a cultura do remix no funk carioca", os
músicos revelaram que o comércio informal os beneficia - diretamente e
indiretamente - muito mais do que as instituições legais e formais da
indústria fonográfica.
Já Giovanna Avino, mais conhecida como MC Gi, alerta para a extorção praticada no mercado e revela como artistas têm se virado no ramo. "Conheço MCs que vão na Globo e que são bem famosos que vendem seus CDs diretamente para os camelôs. Eles imprimem 100 mil CDs, o camelô vende, e eles ganham o dinheiro sem problemas. E não é só CD. DVD também. É uma forma de divulgação, e também não dá para dizer que isso é pirataria, já que o trabalho é dele mesmo".
Gi apoia o mercado informal de músicas, principalmente para os 'funqueiros', do qual reclama não ter entrada no mercado. "Ainda para dificultar não há espaço no mercado para divulgar o funk. As distribuidoras não dão espaço para isso". E Sany concorda: "Para um artista pequeno a pirataria é o melhor negócio. Nenhum artista de funk tem uma distribuidora para divulgar a música dele. A pirataria tem esse lado também. Ela acaba ajudando. Ela prejudica as multinacionais em questão de vendas, mas para artistas independentes, o custo é pequeno e a situação é benéfica para eles", declarou.
Quando perguntado sobre quando ele começou a atuar no mercado, Sany voltou às origens do baile funk. "O baile começou assim. As pessoas queriam levar as músicas para casa, e elas não tinham onde comprar CDs com funk. Não tínhamos internet, e ela não era a grande vitrine que é hoje", lembra. "Eu vendi muito CD no baile do Salgueiro. Vendia uma média de 500 CDs por R$5, com faixas de artistas que não tinham nome na época, como o Menor do Chapa e o Bonde do Vinho. Em pouco tempo eles ficaram famosos".
"Pirataria é a fonte de alimento para muita gente, inclusive músicos", defende DJ
"Para nós, do funk, os meninos que fazem funk hoje não tem noção nenhuma de direito autoral. É uma galera de 18 anos que tem um computador barato pago em 24x, onde ele baixa o programa e aprende a fazer um samba, um funk, na informalidade", declara Sany. "Só hoje eu recebi de manha 6 remixes do Vando", revela, no dia em que a morte do cantor foi anunciada. "A garotada tá rápida. Em 20 minutos uma música pode ficar pronta para tocar na noite".
Rodrigo Gorky, fundador do Bonde do Rolê, não se diz nenhum pouco ameaçado com a pirataria de suas músicas. "Eu uma vez vi um CD do Bonde do Rolê no camelô e achei o máximo. A pessoa que quer me ouvir não vai comprar o CD na loja. Foi ótimo, porque aquele comprador vai conhecer melhor o meu trabalho", declarou.
Para os músicos, Vinil não é salvação, mas um bom cartão de visitas
Os três músicos declararam que a volta do vinil têm movimentado um mercado de colecionadores e admiradores eu vale o investimento no mercado, mas também concordam que a ideia está longe de ser a salvação da industria.
"As gravadoras grandes vão afundar. O público que compra vinil não é o mesmo público de 10, 15 anos atrás. Hoje em dia existe um fetiche de se ter um vinil. As pessoas não compram mais discos porque 'gostam' do artista, ou porque querem valorizar o artista. Elas compram o vinil e baixam o MP3 - o vinil para ter, e o MP3 para ouvir", disse Gorky.
Acho que a única forma de talvez o mercado de gravadoras não morrer é baixar o preço dos CDs", declarou Gi durante a discussão.
"Eu ainda hoje vou com uma mochila de 2kg de vinil para tocar. Mas eu sei que hoje em dia um muleque com dois pendrives faz a mesma coisa que eu. Não acredito mais na coisa de 'isso vai dar dinheiro'. O vinil é uma coisa mais pontual, para colocar na prateleira. Mas não acredito mais nesse modelo fisico", explicou Sany.
"Tem gente na indústria que tem noção do que tá rolando e já desistiu. Fabricam vinis para os colecionadores, e acham isso bacana. Ainda assim, sabem que isso não vai vender como uma Ivete da vida", disse Rodrigo Gorky.
ECAD não distribui arrecadação para os artistas
Durante a mesa redonda, um dos pontos questionados foi quanto a eficiência e a promessa de distribuição e proteção dos direitos autorais do ECAD, mas o discurso ganhou um tom mais negativo que o usual. "Nunca ganhei dinheiro do ECAD. Já vimos casos de chegar lá e descobrir que havia apenas 20 centavos para recolher. Mas a burocracia era tanta que não valia nem a pena resgatar. Eu outro caso vi um DJ reclamar que pagou R$500 para o ECAD ao tocar a minha música na casa de show, mas eu não ganhei nada com isso".
Mc Gi e Sany também veem problemas na atuação do ECAD. "Nunca recebi dinheiro do ECAD também. Se eles cobram um valor tão abusivo que toca a musica, eles deveriam repassar uma boa parte ao artista", declarou Gi. "Eu sampleio de mais. Quando vou fazer uma apresentação na televisão, tenho que fazer uma relação das músicas que vou tocar, e tenho autorização de alguns artistas para tocar a música deles. Mesmo assim o ECAD vai em cima de mim".
Para sobreviver no mercado fonográfico, os artistas já começaram a procurar outros meio. Sany Pitbull, por exemplo, tem diminuido sua presença nas pistas e intensificado seu trabalho na venda e licenciamento de músicas para filmes e comerciais, e diz que se fosse para não ganhar nada com a sua música, ele preferiria pirateá-la. "Poderia colocar minhas músicas de graça no Soundcloud".
Rodrigo Gorky também entra na onda. "Na verdade o maior dinheiro que a gente ganha com o Bonde do Rolê é no licenciamento de músicas para comerciais e para produtos lá de fora", revela.
MC Gi, DJ Sany Pitbull e Rodrigo Gorky falam sobre pirataria e mercado musical (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Ao falar sobre o assunto, Sany contou um caso em que encontrou uma
música de sua autoria à venda no iTunes, mas que não lucra com as
vendas. "Já entrei em contato com o iTunes. Entrei em contato com a
gravadora que usei na época em que a lancei e eles disseram que não
foram eles. Meu disco está sendo vendido no iTunes e eu não ganho nada
com isso".Já Giovanna Avino, mais conhecida como MC Gi, alerta para a extorção praticada no mercado e revela como artistas têm se virado no ramo. "Conheço MCs que vão na Globo e que são bem famosos que vendem seus CDs diretamente para os camelôs. Eles imprimem 100 mil CDs, o camelô vende, e eles ganham o dinheiro sem problemas. E não é só CD. DVD também. É uma forma de divulgação, e também não dá para dizer que isso é pirataria, já que o trabalho é dele mesmo".
Gi apoia o mercado informal de músicas, principalmente para os 'funqueiros', do qual reclama não ter entrada no mercado. "Ainda para dificultar não há espaço no mercado para divulgar o funk. As distribuidoras não dão espaço para isso". E Sany concorda: "Para um artista pequeno a pirataria é o melhor negócio. Nenhum artista de funk tem uma distribuidora para divulgar a música dele. A pirataria tem esse lado também. Ela acaba ajudando. Ela prejudica as multinacionais em questão de vendas, mas para artistas independentes, o custo é pequeno e a situação é benéfica para eles", declarou.
Quando perguntado sobre quando ele começou a atuar no mercado, Sany voltou às origens do baile funk. "O baile começou assim. As pessoas queriam levar as músicas para casa, e elas não tinham onde comprar CDs com funk. Não tínhamos internet, e ela não era a grande vitrine que é hoje", lembra. "Eu vendi muito CD no baile do Salgueiro. Vendia uma média de 500 CDs por R$5, com faixas de artistas que não tinham nome na época, como o Menor do Chapa e o Bonde do Vinho. Em pouco tempo eles ficaram famosos".
"Pirataria é a fonte de alimento para muita gente, inclusive músicos", defende DJ
"Para nós, do funk, os meninos que fazem funk hoje não tem noção nenhuma de direito autoral. É uma galera de 18 anos que tem um computador barato pago em 24x, onde ele baixa o programa e aprende a fazer um samba, um funk, na informalidade", declara Sany. "Só hoje eu recebi de manha 6 remixes do Vando", revela, no dia em que a morte do cantor foi anunciada. "A garotada tá rápida. Em 20 minutos uma música pode ficar pronta para tocar na noite".
Rodrigo Gorky, fundador do Bonde do Rolê, não se diz nenhum pouco ameaçado com a pirataria de suas músicas. "Eu uma vez vi um CD do Bonde do Rolê no camelô e achei o máximo. A pessoa que quer me ouvir não vai comprar o CD na loja. Foi ótimo, porque aquele comprador vai conhecer melhor o meu trabalho", declarou.
Para os músicos, Vinil não é salvação, mas um bom cartão de visitas
Os três músicos declararam que a volta do vinil têm movimentado um mercado de colecionadores e admiradores eu vale o investimento no mercado, mas também concordam que a ideia está longe de ser a salvação da industria.
"As gravadoras grandes vão afundar. O público que compra vinil não é o mesmo público de 10, 15 anos atrás. Hoje em dia existe um fetiche de se ter um vinil. As pessoas não compram mais discos porque 'gostam' do artista, ou porque querem valorizar o artista. Elas compram o vinil e baixam o MP3 - o vinil para ter, e o MP3 para ouvir", disse Gorky.
Mesa foi moderada pelo jornalista Rafael Rocha, fundador e Diretor de Criação da revista Noize (Foto: Allan Melo/TechTudo)
"Eu acho legal o vinil pq trás de volta aquela coisa de ter uma coisa
física. Eu lancei o vinil antes de lançar o CD, e fiquei muito mais
alegre. Está voltando com força total, e é no vinil que os artistas
estão vendo os grandes fãs. Ainda assim o vinil é um pouco caro.Acho que a única forma de talvez o mercado de gravadoras não morrer é baixar o preço dos CDs", declarou Gi durante a discussão.
"Eu ainda hoje vou com uma mochila de 2kg de vinil para tocar. Mas eu sei que hoje em dia um muleque com dois pendrives faz a mesma coisa que eu. Não acredito mais na coisa de 'isso vai dar dinheiro'. O vinil é uma coisa mais pontual, para colocar na prateleira. Mas não acredito mais nesse modelo fisico", explicou Sany.
"Tem gente na indústria que tem noção do que tá rolando e já desistiu. Fabricam vinis para os colecionadores, e acham isso bacana. Ainda assim, sabem que isso não vai vender como uma Ivete da vida", disse Rodrigo Gorky.
ECAD não distribui arrecadação para os artistas
Durante a mesa redonda, um dos pontos questionados foi quanto a eficiência e a promessa de distribuição e proteção dos direitos autorais do ECAD, mas o discurso ganhou um tom mais negativo que o usual. "Nunca ganhei dinheiro do ECAD. Já vimos casos de chegar lá e descobrir que havia apenas 20 centavos para recolher. Mas a burocracia era tanta que não valia nem a pena resgatar. Eu outro caso vi um DJ reclamar que pagou R$500 para o ECAD ao tocar a minha música na casa de show, mas eu não ganhei nada com isso".
Mc Gi e Sany também veem problemas na atuação do ECAD. "Nunca recebi dinheiro do ECAD também. Se eles cobram um valor tão abusivo que toca a musica, eles deveriam repassar uma boa parte ao artista", declarou Gi. "Eu sampleio de mais. Quando vou fazer uma apresentação na televisão, tenho que fazer uma relação das músicas que vou tocar, e tenho autorização de alguns artistas para tocar a música deles. Mesmo assim o ECAD vai em cima de mim".
Para sobreviver no mercado fonográfico, os artistas já começaram a procurar outros meio. Sany Pitbull, por exemplo, tem diminuido sua presença nas pistas e intensificado seu trabalho na venda e licenciamento de músicas para filmes e comerciais, e diz que se fosse para não ganhar nada com a sua música, ele preferiria pirateá-la. "Poderia colocar minhas músicas de graça no Soundcloud".
Rodrigo Gorky também entra na onda. "Na verdade o maior dinheiro que a gente ganha com o Bonde do Rolê é no licenciamento de músicas para comerciais e para produtos lá de fora", revela.
Os exóticos computadores "tunados" da Campus Party 2012
Visitantes da feira tecnológica fizeram customizações interessantes em suas máquinas, usando carcaças inspiradas no personagem Coringa e no super-herói Homem de Ferro
Publicação 08/02/2012 - para o site Repórter Pedro Zambarda,
São Paulo - Tradição na Campus Party nas últimas edições, as customizações de computadores
dos usuários no evento, chamadas de "mods", voltaram a chamar atenção
das pessoas presentes na feira. Gabinetes com as carcaças inspiradas em
personagens como Coringa e Homem de Ferro mostraram que a criatividade
dos "campuseiros" anda em alta.
Os aficionados por tecnologia não fizeram apenas montagens divertidas com seus PCs, mas também exibiram gabinetes com sistemas de refrigeração reforçados e trouxeram acessórios que incremetaram a navegação nas máquinas.
Os aficionados por tecnologia não fizeram apenas montagens divertidas com seus PCs, mas também exibiram gabinetes com sistemas de refrigeração reforçados e trouxeram acessórios que incremetaram a navegação nas máquinas.
Veja a Galeria de fotos:
Cristiano Sant'Anna/Campuspartybrasil/Flickr
Campuseiros trouxeram suas próprias máquinas para aproveitar o espaço pago na Campus Party Brasil 2012
Camila Cunha/Campuspartybrasil/Flickr
Nem a saga cinematográfica Star Wars escapou dos temas escolhidos entre os "mods" do evento
Flávia de Quadros/Campuspartybrasil/Flickr
Campuseiro exibiu computador baseado no seriado americano Simpsons
Flávia de Quadros/Campuspartybrasil/Flickr
Computador customizado com a aparência do Homem de Ferro, herói da Marvel Comics
Camila Cunha/Campuspartybrasil/Flickr
PC tem boneco do vilão Coringa no topo do gabinete
Flávia de Quadros/Campuspartybrasil/Flickr
Visão frontal do computador Homem de Ferro, mostrando a placa mãe da máquina na Campus Party
Cristiano Sant'Anna/Campuspartybrasil/Flickr
O ministro das Comunicações, Paulo
Bernardo, vê gabinete "tunado" de um computador: vidro mostra o sistema
de refrigeração da máquina
Cristiano Sant'Anna/Campuspartybrasil/Flickr
Outro computador no evento exibia
tubos de refrigeração que saíam da parte interna da máquina. Campuseiros
também trouxeram videogames no evento, como PlayStation 3 e o Xbox 360
na foto
Cristiano Sant'Anna/Campuspartybrasil/Flickr
Pessoa no evento usa computador
equipado com três monitores. Na edição deste ano, os campuseiros
capricharam na quantidade de periféricos conectados nos PCs
Só deu sopa
Quinta edição da Campus Party, evento que
atrai geeks e nerds de todo o país, trouxe temas importantes para o
futuro da internet no Brasil. Como não poderia deixar de ser, a Lei de
Combate à Pirataria On-line foi assunto do momento
São Paulo – O calmo e pacífico reduto dos jovens aficionados por tecnologia também teve seus momentos de discussão sobre o futuro da internet, a conectividade e também a educação no país. Na quinta edição, a Campus Party Brasil (CPBr) contou com 7 mil participantes, entre campuseiros e visitantes, que tiveram a oportunidade de absorver mais de 500 horas de conteúdo relacionado à inovação, criatividade e cultura digital do mundo. Durante sete dias, pessoas de várias partes do Brasil puderam entender o que é ficar conectado 24 horas, mas não necessariamente on-line.
Um dos assuntos que dominaram a pauta da CPBr neste ano foi o Stop Online Piracy Act (em tradução livre, Lei de Combate à Pirataria On-line), abreviado como Sopa. A votação do projeto está em espera no Congresso dos Estados Unidos desde o último mês, quando ocorreram manifestações e interrupções de serviços de sites, como Wikipedia, TwitPic e Wordpress. Para os palestrantes que passaram pela CPBr, a lei, se aprovada, vai retirar de parte da humanidade o acesso à informação.
Para Dave Haynes, vice-presidente de desenvolvimento de negócios do – site de compartilhamento de sons que permite mixar músicas e registrar áudios –, leis como a do Sopa não são uma ameaça ao compartilhamento de canções, desde que gravadoras e os usuários fiquem unidos. "É preciso fazer com que as duas comunidades trabalhem juntas", disse o desenvolvedor durante a palestra na CPBr.
Várias outras personalidades presentes comentaram o assunto na Campus Party, como Marcelo Branco, primeiro diretor do encontro; Kul Wadhwa, diretor-gerente da Wikimedia Foundation; e alguns blogueiros conhecidos nacionalmente. No geral, ninguém concorda com a lei proposta, considerando-a um cerceamento à liberdade e ao conhecimento. Todas essas opiniões você vai ver nesta edição do Informátic@, que esteve presente acompanhando os debates na Campus Party.
Como o Facebook
O vice-presidente da SoundCloud (soundcloud.com), Dave Haynes, tem grandes pretensões para o site. Para ele, é necessário que a página se torne plataforma para desenvolvedores de aplicativos relacionados ao áudio, estratégia similar à adotada pela rede social de Mark Zuckerberg. "O som e a música podem ser maiores e mais fortes do que o vídeo na web", disse. No começo deste mês, o SoundCloud superou o MySpace e agora é a plataforma de música mais utilizada pelos internautas.
Sopa cheia de moscas
Para participantes, tanto as propostas de
leis norte-americanas quanto a brasileira ferem direitos do cidadão,
que deve lutar contra a sua aprovação
Para Marcelo Branco, reforma da lei apresentada pelo Ministério Público é bem parecida com as propostas norte-americanas |
São Paulo
– Em um dos palcos do evento, Marcelo Branco, primeiro diretor da
Campus Party e coordenador da área de mídias sociais da campanha da
presidente Dilma Rousseff, dançou ao som da música Mosca na sopa, de
Raul Seixas ("Eu sou a mosca que pousou na sua sopa") e disse ao
microfone que a reforma da Lei do Direito Autoral, proposta pelo
Ministério Público, é muito parecida com o Sopa e o Pipa. "Se a empresa
se sentir prejudicada por algum conteúdo, o site pode ser retirado do ar
na mesma hora. Isso é inconstitucional. É censura", bradou ele, que
hoje atua como especialista em tecnologia da informação.
O diretor-gerente da Wikimedia Foundation, Kul Wadhwa, um dos responsáveis pela Wikipedia, também esteve presente no evento e afirmou que o Sopa serve para policiar a sociedade. "A internet se tornou uma forma de compartilhamento de informações. As pessoas não podem ser complacentes com a possibilidade de aprovação dessa lei", disse.
Wadhwa falou também sobre o dia do protesto em que paralisou as atividades do site: "As pessoas que conhecemos disseram que deveríamos tomar parte e fazer o protesto, então realmente o fizemos. Fomos totalmente levados pela motivação da comunidade. Sem isso na equação, não teríamos feito nada. Não ao controle!", enfatizou.
Blogueiros Para a blogueira Rosana Hermann (Querido Leitor), certas decisões não podem ser tomadas sem a consulta prévia às pessoas que usam o produto – no caso, a internet. "Não existe espaço para que venha algo via autoridade, poder econômico, para impor-se sobre o poder na rede." Hermann disse ainda que a aprovação da Sopa afetará os usuários no Brasil. "Eu poderia ter acesso a vários aspectos que nunca tive, à produção cultural humana, poderia adquirir conhecimentos. Tudo isso pode ser retirado de quem sequer teve oportunidade de ter acesso."
Um dos idealizadores do blog Jovem Nerd, Deive Pazos, conhecido como Azaghal, também é contra a aprovação da lei. "Serviços melhores que a pirataria podem ser criados, como as locadoras on-line. Dessa forma, esste tipo de crime seria evitado", comentou. Para ele, a aprovação da Sopa nos Estados Unidos daria força para outros países aprovarem leis semelhantes.
Alexandre Ottoni
» blog Jovem Nerd
"Contra, contra, contra. A aprovação da Sopa amplia o leque de poder da minoria. A implementação dessa lei descartaria o uso de sites que hoje fazem parte do dia a dia de quem está na internet. Algo que é muito ruim é a necessidade de registro de usuários, caso a Sopa seja aprovada. Isso dá acesso a todos os dados de quem navega."
Maurício Cid
» blog não Salvo
"Sou completamente contra qualquer tipo de lei que tente limitar o poder da informação. Defendo a bandeira da internet livre e sem limites. A rede é compartilhamento, é web 2.0. A partir do momento que você não pode passar uma informação, não faz o menor sentido o uso da internet."
Rodrigo Fernandes
» blog Jacaré Banguela
"Caso haja a aprovação, tudo que for norte-americano e não estiver na rede afetará os brasileiros que consumam conteúdo de lá. Acredito que a Sopa não será aprovada. Essa pressão do Congresso dos Estados Unidos é apenas para amedrontar. Gosto de tudo aquilo que encare o poder, que bata de frente por um ideal que valha a pena."
São Paulo – Cerca de 250 educadores estiveram em São Paulo e participaram de atividades desenvolvidas especialmente para eles na quinta edição da Campus Party Brasil. Professores de todo o país, alunos de pedagogia, especialistas e gestores públicos puderam integrar o tema da educação ao da cultura digital.
A primeira atividade teve início com o professor de tecnologia educacional Sugata Mitra (veja entrevista), que explicou como a tecnologia e a educação podem caminhar juntas sem que para isso seja necessário proibir o uso de equipamentos eletrônicos na sala de aula. Palestras com os temas "A inclusão digital e a transformação socioeconômica", "Lan houses como espaços de educação" e "Participação na era digital" fizeram com que campuseiros e visitantes compreendessem melhor de que forma a educação tecnológica influencia na educação e como isso pode mudar a visão cartesiana sobre o tema.
Para Lynn Alves, professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o espaço educacional tem dificuldade em se relacionar com diversas tecnologias. Ela cita o exemplo dos games. "A relação com os jogos eletrônicos tem um potencial de interatividade, de criar diferentes formas de aprendizagem. Os games podem abrir novos caminhos", explicou.
"Em lugares onde não existam muitos computadores, ou onde o acesso a internet seja remoto, as lan houses têm toda a importância. Elas fazem a ligação entre o aprendizado livre e a tecnologia", disse Jader Gama, fundador do Coletivo Puraqué em Santarém (PA), que atua ideologicamente em relação à cultura digital e ao desenvolvimento tecnológico sustentável da Amazônia. No estado do educador, a rede de computadores chegou aos poucos e os alunos estão recebendo bem a novidade.
Ainda na área de games, Luciano Meira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), falou sobre a forma como os desenvolvedores de jogos educacionais trabalham. "Os novos jogos têm uma ideia de cenário, aventura, personagens e um propósito. São mais divertidos." Segundo o educador, são gastas no mundo, diariamente, 64 milhões de horas jogando, e apenas 2% dos games nos Estados Unidos são educacionais.
Ética O uso responsável da web também foi debatido pelos educadores. E, claro, o projeto Sopa e outras leis que pretendem censurar a rede. Para Carolina Quatter Pinheiro, dinamizadora do projeto Aula Telefônica, em São Paulo, a solução para o uso responsável deve ser implantada desde cedo. "Se as nossas crianças souberem como usar corretamente a internet, de forma coerente e segura, no futuro teremos internautas éticos e corretos", explicou.
Os campuseiros tiveram ainda a chance de participar de oficinas ministradas por voluntários estudantes da área de tecnologia da informação. O projeto Batismo Digital chamou a atenção daqueles que queriam conhecer e manusear um computador pessoal.
Além disso, os voluntários orientaram os iniciantes sobre ferramentas de informática e internet, como construção de blogs e participação nas redes sociais. "Recursos educacionais abertos – Como usar, criar e compatilhar" ganhou como a oficina mais concorrida. Cada turma era composta por 56 alunos que tiveram aula teórica e prática sobre os temas.
Astronauta brasileiro
No Palco Astronomia e Espaço, os campuseiros puderam assistir a uma palestra com o engenheiro aeronáutico Marcos Pontes (o primeiro astronauta brasileiro) e discutiram as implicações que o término dos voos do ônibus espacial da Nasa trará para a astronomia e para a ciência. Além disso, Marcos discutiu novos caminhos e perspectivas para os profissionais da área e revelou que quer formar o próximo astronauta do Brasil. "Nos próximos cinco anos, haverá quatro cursos públicos de engenharia aeroespacial no país. A formação do segundo brasileiro com experiência de voo orbital deve estar nesse curso e espero que seja meu aluno", contou.
A Campus Party que você não viu...
Publicação: 16/02/2012 Jornal Estado de Minas Caderno Inform@tica Repórter Michelle Macedo
Um grande evento como a CPBr começa com um planejamento de execução bem antes do seu início, para que tudo dê certo. Tecnicamente deveria ser assim, mas nesta quinta edição muitas coisas não saíram de forma correta. Foram tantas falhas e erros que nos levam a pensar se no próximo ano a CPBr acontecerá.
No primeiro dia, o problema mais conhecido entre aqueles que participaram de outras CPBr ficou evidente: as filas. O primeiro participante, o estudante de sistemas de informação Júnior Messias, de Cuiabá (MT), ficou aproximadamente 36 horas aguardando a abertura dos portões. “É a primeira vez que venho e estava muito ansioso. Apesar de tudo, estou muito feliz”, disse ele.
Para o iniciante na CPBr, a fila seria o menor dos momentos de frustração. Logo depois, a equipe de segurança mostrou a que veio com a falta de preparação. A facilidade para entrar no Anhembi Parque, em São Paulo, era enorme. Tanto que ocorreram dois assaltos dentro do local. No primeiro, um homem, preso em flagrante no momento em que tentava roubar o quinto notebook de uma das bancadas, negou o crime. Mas a polícia encontrou com ele mais quatro aparelhos. Como ele entrou? Inventou qualquer mentira para a equipe de segurança, que mal sabia utilizar as máquinas de raio X na revista.
O pior crime ocorreu quase no fim do evento, quando duas barracas dentro do camping, onde não poderiam entrar pessoas sem credencial, imprensa apenas com alguém da produção da CPBr, foram rasgadas com estilete. Sim, mais uma vez a segurança não fez o trabalho que deveria e deixou duas pessoas entrarem com arma branca. Notebooks, roupas, celular e carteira foram levados. A situação criou pânico em todos os campuseiros que acompanharam o fato.
Mais problemas Serviços básicos, como a distribuição de água, falharam. Havia poucos bebedouros e, mesmo assim, até o segundo dia da CPBr metade deles não funcionou. Para piorar, em um que estava disponível começou a sair água com cloro. Para quem levou dinheiro em espécie e queria garantir sua água, a decepção: uma garrafinha custava R$ 5.
A venda de bebida alcoólica e cigarro estava proibida. Porém esse detalhe não coibiu os responsáveis pelas duas lanchonetes dentro do Anhembi de oferecer esses produtos àqueles que queriam comprá-los. Os banheiros também deixaram a desejar. Não havia lugar para pendurar roupas ou toalhas. No lugar de porta, colocaram um pedaço de plástico que a qualquer vento deixava o usuário com seu corpo à mostra para quem quisesse ver.
Mesmo com a chuva caindo à noite, o clima durante o dia era quase insuportável. No espaço onde ficavam a maioria dos campuseiros em boa parte da CPBr, nas bancadas utilizando os computadores, não disponibilizaram ventiladores suficientes e quando fizeram isso simplesmente não os ligavam. A estrutura deixou a desejar quando uma forte chuva com ventania derrubou parte da proteção dos palcos onde ocorreram as palestras. Com isso, 12 delas foram canceladas.
Com todos esses problemas, os organizadores das caravanas ou um campuseiro que foi por conta própria, tiveram a mesma dificuldade em falar com a organização do evento. Esperamos que na sexta edição da Campus Party Brasil os participantes possam usufruir de tudo que o evento proporciona sem medo de serem roubados, sem receio de não terem água para beber, no mínimo. Afinal cada participante desembolsou pelo menos R$ 390 para estar durante uma semana no evento.
Já pensando em 2013
O Anhembi foi, na verdade, testado como palco para a Campus Party, que em 2013 precisará corrigir os erros observados para consolidar-se como um evento realmente imprescindível para o mundo da tecnologia nacional. E a organização, com certeza, vai precisar rezar muito para não chover como desta vez, para correr menos risco de ver os mesmos problemas que atormentaram participantes e acampados. “No ano que vem vamos pôr mais gente na arena e mais banheiros, item que foi insuficiente. Vamos também melhorar o camping e repensar a posição do raio X”, disse o diretor do encontro, Mario Teza, depois de questionado sobre problemas ocorridos. Ele disse ainda que pretende aumentar o número de seguranças à paisana no local e criará meios de orientar melhor os novatos no momento de registrar seus equipamentos, de forma a evitar roubos semelhantes aos que houve este ano. E prevê, para 2013, grandes nomes presentes na programação, como Linus Torvald, Bill Gates e Mark Zuckerberg. Será???
O que você falou aos aspirantes a empreendedor? O Peixe Urbano se tornou uma espécie de ídolo para startups. Vim contar um pouco dessa história e falar sobre o que aprendemos neste dois de vida. A intenção é compartilhar essas experiências com as três equipes participantes do Like a Boss para que elas desfrutem do nosso aprendizado e o apliquem em suas próprias empresas.
O Peixe Urbano já tem 1.000 funcionários e recebeu aportes de investidores. Como foi esse caminho? A empresa foi criada em março de 2010 e, no fim daquele ano, já tinha 300 funcionários. Aquele começo foi a parte mais difícil, pois era um fase de estruturação. Depois, montamos uma estrutura de recursos humanos para poder fazer outras contratações e crescer na velocidade em que precisávamos. O primeiro aporte de capital vindo de investidores anjos – os primeiros a colocar dinheiro na empresa recém-criada – ocorreu em maio de 2010. Recebemos recursos de um fundo de investimentos brasileiro e de seis emprendedores de internet brasileiros e americanos muito bem-sucedidos. Desde então, outros aportes de capital foram feitos por fundos de investimentos. Eles aconteceram no final de 2010, começo de 2011 e início de 2012.
Como o resto do mundo vê o setor de tecnologia no Brasil? Todo mundo lá fora está querendo investir em empresas do Brasil. Nossa economia vai bem, o país como um todo está crescendo, especialmente se comparado com os Estados Unidos e a Europa. A internet no Brasil está crescendo mais ainda. O e-commerce e o número de internautas têm aumentado rapidamente. Todos querem encontrar boas oportunidades para investir aqui.
Por que o Peixe Urbano prosperou enquanto outros sites de compras coletivas fecharam? Desde o começo, mantivemos foco no nosso próprio negócio, e não na concorrência. Sempre pensamos em como agregar mais valor a nossos usuários e parceiros. Com isso, aprimoramos o site. Conseguimos captar e fidelizar os usuários, fazendo com que o site cresça mais rápido do que outros serviços.
Vocês pretendem ganhar dinheiro de outra maneira além da comissão sobre vendas no site? Por ora, só pretendemos ganhar dinheiro através das vendas.
Uma questão inevitável: qual é a diferença entre o Vale do Silício e a área de tecnologia no Brasil? No Vale do Silício, existe um ecossistema de startups que se desenvolveu ao longo dos últimos vinte anos. O mercado está mais maduro: tudo aquilo que você precisa para montar uma empresa – advogados, contabilidade – está muito bem estruturado. Aqui, esse mundo de startups tem apenas dez anos. O tempo nos distancia de outros países mais adiantados. No Brasil, precisamos de mais casos de startups bem-sucedidas para estimular e ajudar outras startups. É assim que funciona no Vale do Silício.
Entre muitas atrações e palestras, uma das coisas que mais chamou atenção dessa galera que vive conectada foi a conexão de internet de 20GB, o dobro da velocidade oferecida no ano passado. Rápida até mesmo para os mais exigentes. Maurício Ferreira, empresário, diz que estava testando e aprovou: "Vamos ver se vai continuar assim", diz.
A velocidade é mais do que suficiente para todos os geeks por aqui baixarem o que bem entenderem. E ainda que as discussões sobre pirataria na web sejam um dos principais temas da Campus Party, a organização garantiu que os usuários poderiam baixar qualquer tipo de conteúdo.
Links interessantes sobre o Campus Party 2012
O diretor-gerente da Wikimedia Foundation, Kul Wadhwa, um dos responsáveis pela Wikipedia, também esteve presente no evento e afirmou que o Sopa serve para policiar a sociedade. "A internet se tornou uma forma de compartilhamento de informações. As pessoas não podem ser complacentes com a possibilidade de aprovação dessa lei", disse.
Wadhwa falou também sobre o dia do protesto em que paralisou as atividades do site: "As pessoas que conhecemos disseram que deveríamos tomar parte e fazer o protesto, então realmente o fizemos. Fomos totalmente levados pela motivação da comunidade. Sem isso na equação, não teríamos feito nada. Não ao controle!", enfatizou.
Blogueiros Para a blogueira Rosana Hermann (Querido Leitor), certas decisões não podem ser tomadas sem a consulta prévia às pessoas que usam o produto – no caso, a internet. "Não existe espaço para que venha algo via autoridade, poder econômico, para impor-se sobre o poder na rede." Hermann disse ainda que a aprovação da Sopa afetará os usuários no Brasil. "Eu poderia ter acesso a vários aspectos que nunca tive, à produção cultural humana, poderia adquirir conhecimentos. Tudo isso pode ser retirado de quem sequer teve oportunidade de ter acesso."
Um dos idealizadores do blog Jovem Nerd, Deive Pazos, conhecido como Azaghal, também é contra a aprovação da lei. "Serviços melhores que a pirataria podem ser criados, como as locadoras on-line. Dessa forma, esste tipo de crime seria evitado", comentou. Para ele, a aprovação da Sopa nos Estados Unidos daria força para outros países aprovarem leis semelhantes.
onheça a opinião de blogueiros famosos sobre as leis apresentadas
Alexandre Ottoni
» blog Jovem Nerd
"Contra, contra, contra. A aprovação da Sopa amplia o leque de poder da minoria. A implementação dessa lei descartaria o uso de sites que hoje fazem parte do dia a dia de quem está na internet. Algo que é muito ruim é a necessidade de registro de usuários, caso a Sopa seja aprovada. Isso dá acesso a todos os dados de quem navega."
Maurício Cid
» blog não Salvo
"Sou completamente contra qualquer tipo de lei que tente limitar o poder da informação. Defendo a bandeira da internet livre e sem limites. A rede é compartilhamento, é web 2.0. A partir do momento que você não pode passar uma informação, não faz o menor sentido o uso da internet."
Rodrigo Fernandes
» blog Jacaré Banguela
"Caso haja a aprovação, tudo que for norte-americano e não estiver na rede afetará os brasileiros que consumam conteúdo de lá. Acredito que a Sopa não será aprovada. Essa pressão do Congresso dos Estados Unidos é apenas para amedrontar. Gosto de tudo aquilo que encare o poder, que bata de frente por um ideal que valha a pena."
Entre o lápis e o PC
Palestrantes mostram na Campus Party que
educação e tecnologia estão cada vez mais interligadas. Voluntários dão
dicas e ensinam os novatos a usar o computador pessoal
Campuseiros e participantes fizeram questão de pôr a mão na massa e entender como funcionam certas tecnologias. Para especialistas, presença de equipamentos eletrônicos em salas de aula não precisa ser coibida |
São Paulo – Cerca de 250 educadores estiveram em São Paulo e participaram de atividades desenvolvidas especialmente para eles na quinta edição da Campus Party Brasil. Professores de todo o país, alunos de pedagogia, especialistas e gestores públicos puderam integrar o tema da educação ao da cultura digital.
A primeira atividade teve início com o professor de tecnologia educacional Sugata Mitra (veja entrevista), que explicou como a tecnologia e a educação podem caminhar juntas sem que para isso seja necessário proibir o uso de equipamentos eletrônicos na sala de aula. Palestras com os temas "A inclusão digital e a transformação socioeconômica", "Lan houses como espaços de educação" e "Participação na era digital" fizeram com que campuseiros e visitantes compreendessem melhor de que forma a educação tecnológica influencia na educação e como isso pode mudar a visão cartesiana sobre o tema.
Para Lynn Alves, professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o espaço educacional tem dificuldade em se relacionar com diversas tecnologias. Ela cita o exemplo dos games. "A relação com os jogos eletrônicos tem um potencial de interatividade, de criar diferentes formas de aprendizagem. Os games podem abrir novos caminhos", explicou.
"Em lugares onde não existam muitos computadores, ou onde o acesso a internet seja remoto, as lan houses têm toda a importância. Elas fazem a ligação entre o aprendizado livre e a tecnologia", disse Jader Gama, fundador do Coletivo Puraqué em Santarém (PA), que atua ideologicamente em relação à cultura digital e ao desenvolvimento tecnológico sustentável da Amazônia. No estado do educador, a rede de computadores chegou aos poucos e os alunos estão recebendo bem a novidade.
Ainda na área de games, Luciano Meira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), falou sobre a forma como os desenvolvedores de jogos educacionais trabalham. "Os novos jogos têm uma ideia de cenário, aventura, personagens e um propósito. São mais divertidos." Segundo o educador, são gastas no mundo, diariamente, 64 milhões de horas jogando, e apenas 2% dos games nos Estados Unidos são educacionais.
Ética O uso responsável da web também foi debatido pelos educadores. E, claro, o projeto Sopa e outras leis que pretendem censurar a rede. Para Carolina Quatter Pinheiro, dinamizadora do projeto Aula Telefônica, em São Paulo, a solução para o uso responsável deve ser implantada desde cedo. "Se as nossas crianças souberem como usar corretamente a internet, de forma coerente e segura, no futuro teremos internautas éticos e corretos", explicou.
Os campuseiros tiveram ainda a chance de participar de oficinas ministradas por voluntários estudantes da área de tecnologia da informação. O projeto Batismo Digital chamou a atenção daqueles que queriam conhecer e manusear um computador pessoal.
Além disso, os voluntários orientaram os iniciantes sobre ferramentas de informática e internet, como construção de blogs e participação nas redes sociais. "Recursos educacionais abertos – Como usar, criar e compatilhar" ganhou como a oficina mais concorrida. Cada turma era composta por 56 alunos que tiveram aula teórica e prática sobre os temas.
Astronauta brasileiro
No Palco Astronomia e Espaço, os campuseiros puderam assistir a uma palestra com o engenheiro aeronáutico Marcos Pontes (o primeiro astronauta brasileiro) e discutiram as implicações que o término dos voos do ônibus espacial da Nasa trará para a astronomia e para a ciência. Além disso, Marcos discutiu novos caminhos e perspectivas para os profissionais da área e revelou que quer formar o próximo astronauta do Brasil. "Nos próximos cinco anos, haverá quatro cursos públicos de engenharia aeroespacial no país. A formação do segundo brasileiro com experiência de voo orbital deve estar nesse curso e espero que seja meu aluno", contou.
A Campus Party que você não viu...
Publicação: 16/02/2012 Jornal Estado de Minas Caderno Inform@tica Repórter Michelle Macedo
Responsável pelo blog Querido Leitor, Rosana Hermann diz que não há mais espaço para que a autoridade impere |
Um grande evento como a CPBr começa com um planejamento de execução bem antes do seu início, para que tudo dê certo. Tecnicamente deveria ser assim, mas nesta quinta edição muitas coisas não saíram de forma correta. Foram tantas falhas e erros que nos levam a pensar se no próximo ano a CPBr acontecerá.
No primeiro dia, o problema mais conhecido entre aqueles que participaram de outras CPBr ficou evidente: as filas. O primeiro participante, o estudante de sistemas de informação Júnior Messias, de Cuiabá (MT), ficou aproximadamente 36 horas aguardando a abertura dos portões. “É a primeira vez que venho e estava muito ansioso. Apesar de tudo, estou muito feliz”, disse ele.
Para o iniciante na CPBr, a fila seria o menor dos momentos de frustração. Logo depois, a equipe de segurança mostrou a que veio com a falta de preparação. A facilidade para entrar no Anhembi Parque, em São Paulo, era enorme. Tanto que ocorreram dois assaltos dentro do local. No primeiro, um homem, preso em flagrante no momento em que tentava roubar o quinto notebook de uma das bancadas, negou o crime. Mas a polícia encontrou com ele mais quatro aparelhos. Como ele entrou? Inventou qualquer mentira para a equipe de segurança, que mal sabia utilizar as máquinas de raio X na revista.
O pior crime ocorreu quase no fim do evento, quando duas barracas dentro do camping, onde não poderiam entrar pessoas sem credencial, imprensa apenas com alguém da produção da CPBr, foram rasgadas com estilete. Sim, mais uma vez a segurança não fez o trabalho que deveria e deixou duas pessoas entrarem com arma branca. Notebooks, roupas, celular e carteira foram levados. A situação criou pânico em todos os campuseiros que acompanharam o fato.
Mais problemas Serviços básicos, como a distribuição de água, falharam. Havia poucos bebedouros e, mesmo assim, até o segundo dia da CPBr metade deles não funcionou. Para piorar, em um que estava disponível começou a sair água com cloro. Para quem levou dinheiro em espécie e queria garantir sua água, a decepção: uma garrafinha custava R$ 5.
A venda de bebida alcoólica e cigarro estava proibida. Porém esse detalhe não coibiu os responsáveis pelas duas lanchonetes dentro do Anhembi de oferecer esses produtos àqueles que queriam comprá-los. Os banheiros também deixaram a desejar. Não havia lugar para pendurar roupas ou toalhas. No lugar de porta, colocaram um pedaço de plástico que a qualquer vento deixava o usuário com seu corpo à mostra para quem quisesse ver.
Mesmo com a chuva caindo à noite, o clima durante o dia era quase insuportável. No espaço onde ficavam a maioria dos campuseiros em boa parte da CPBr, nas bancadas utilizando os computadores, não disponibilizaram ventiladores suficientes e quando fizeram isso simplesmente não os ligavam. A estrutura deixou a desejar quando uma forte chuva com ventania derrubou parte da proteção dos palcos onde ocorreram as palestras. Com isso, 12 delas foram canceladas.
Com todos esses problemas, os organizadores das caravanas ou um campuseiro que foi por conta própria, tiveram a mesma dificuldade em falar com a organização do evento. Esperamos que na sexta edição da Campus Party Brasil os participantes possam usufruir de tudo que o evento proporciona sem medo de serem roubados, sem receio de não terem água para beber, no mínimo. Afinal cada participante desembolsou pelo menos R$ 390 para estar durante uma semana no evento.
Já pensando em 2013
O Anhembi foi, na verdade, testado como palco para a Campus Party, que em 2013 precisará corrigir os erros observados para consolidar-se como um evento realmente imprescindível para o mundo da tecnologia nacional. E a organização, com certeza, vai precisar rezar muito para não chover como desta vez, para correr menos risco de ver os mesmos problemas que atormentaram participantes e acampados. “No ano que vem vamos pôr mais gente na arena e mais banheiros, item que foi insuficiente. Vamos também melhorar o camping e repensar a posição do raio X”, disse o diretor do encontro, Mario Teza, depois de questionado sobre problemas ocorridos. Ele disse ainda que pretende aumentar o número de seguranças à paisana no local e criará meios de orientar melhor os novatos no momento de registrar seus equipamentos, de forma a evitar roubos semelhantes aos que houve este ano. E prevê, para 2013, grandes nomes presentes na programação, como Linus Torvald, Bill Gates e Mark Zuckerberg. Será???
Entrevista: Julio Vasconcellos
Sucesso de startups no Brasil é questão de tempo, diz fundador do Peixe Urbano
Empresário fala sobre a Campus Party, o potencial dos campuseiros e das nascentes empresas de tecnologia do país
Para a Revista Veja - Repórter Paula Reverbel
(Divulgação)
Com apenas 31 anos, Julio Vasconcellos, é uma espécie de ídolo para
jovens empreendedores da área de tecnologia. O mesmo vale para a jovem
empresa que ele fundou e comanda: com apenas dois anos de vida, o site
de compras coletivas Peixe Urbano é admirado pelas inovadoras startups
dentro e fora do Brasil. Já vendeu 12 milhões de cupons em 80 cidades
brasileiras e é o maior serviço do segmento no país. Por isso,
Vasconcellos foi convidado pelo Sebrae para palestrar a aspirantes a
empreendedores na Campus Party, durante o reality show Like a Boss,
que pretende lapidar e revelar talentos e negócios. Na entrevista a
seguir, ele fala sobre a Campus, o potencial dos campuseiros e das
startups brasileiras. E dá sua receita: "No Brasil, precisamos de mais
casos de startups bem-sucedidas para estimular e ajudar outras
startups."O que você falou aos aspirantes a empreendedor? O Peixe Urbano se tornou uma espécie de ídolo para startups. Vim contar um pouco dessa história e falar sobre o que aprendemos neste dois de vida. A intenção é compartilhar essas experiências com as três equipes participantes do Like a Boss para que elas desfrutem do nosso aprendizado e o apliquem em suas próprias empresas.
O Peixe Urbano já tem 1.000 funcionários e recebeu aportes de investidores. Como foi esse caminho? A empresa foi criada em março de 2010 e, no fim daquele ano, já tinha 300 funcionários. Aquele começo foi a parte mais difícil, pois era um fase de estruturação. Depois, montamos uma estrutura de recursos humanos para poder fazer outras contratações e crescer na velocidade em que precisávamos. O primeiro aporte de capital vindo de investidores anjos – os primeiros a colocar dinheiro na empresa recém-criada – ocorreu em maio de 2010. Recebemos recursos de um fundo de investimentos brasileiro e de seis emprendedores de internet brasileiros e americanos muito bem-sucedidos. Desde então, outros aportes de capital foram feitos por fundos de investimentos. Eles aconteceram no final de 2010, começo de 2011 e início de 2012.
Como o resto do mundo vê o setor de tecnologia no Brasil? Todo mundo lá fora está querendo investir em empresas do Brasil. Nossa economia vai bem, o país como um todo está crescendo, especialmente se comparado com os Estados Unidos e a Europa. A internet no Brasil está crescendo mais ainda. O e-commerce e o número de internautas têm aumentado rapidamente. Todos querem encontrar boas oportunidades para investir aqui.
Por que o Peixe Urbano prosperou enquanto outros sites de compras coletivas fecharam? Desde o começo, mantivemos foco no nosso próprio negócio, e não na concorrência. Sempre pensamos em como agregar mais valor a nossos usuários e parceiros. Com isso, aprimoramos o site. Conseguimos captar e fidelizar os usuários, fazendo com que o site cresça mais rápido do que outros serviços.
Vocês pretendem ganhar dinheiro de outra maneira além da comissão sobre vendas no site? Por ora, só pretendemos ganhar dinheiro através das vendas.
Uma questão inevitável: qual é a diferença entre o Vale do Silício e a área de tecnologia no Brasil? No Vale do Silício, existe um ecossistema de startups que se desenvolveu ao longo dos últimos vinte anos. O mercado está mais maduro: tudo aquilo que você precisa para montar uma empresa – advogados, contabilidade – está muito bem estruturado. Aqui, esse mundo de startups tem apenas dez anos. O tempo nos distancia de outros países mais adiantados. No Brasil, precisamos de mais casos de startups bem-sucedidas para estimular e ajudar outras startups. É assim que funciona no Vale do Silício.
Reportagem do Programa Olhar Digital -
Campus Party: um resumão do que vimos no maior evento geek do país
Filas e calor parecem não ter estragado a diversão dos 7 mil campuseiros. A internet de 20GB - o dobro da velocidade do ano passado - ajudou
Filas e calor parecem não ter estragado a diversão dos 7 mil campuseiros. A internet de 20GB - o dobro da velocidade do ano passado - ajudou
A cena já se tornou conhecida: debaixo
de um sol de rachar, uma fila imensa. Cheios de malas e aparatos
"hi-tech", milhares de campuseiros esperavam para invadir o maior evento
nerd que se tem notícia no mundo. Apesar do forte calor, a maioria
estava eufórica com o início da Campus Party. Outros, um pouco mais
cansados, aproveitaram a espera para tirar um belo cochilo ali mesmo.
Apesar do tamanho, a fila de cadastramento, que chateou muita gente em
2011, foi aparentemente melhor resolvida este ano, graças a um reforço
no quadro de funcionários. Pelo menos desta vez, os campuseiros
aprovaram a organização.
Marcelo Fernando é programador e diz que "esse ano a
organização começou bem melhor, principalmente na entrada. Foi divido
entre quem já estava com o crachá, caravanas, quem não tinha nenhum
documento... foi bem melhor".
Já Luiza Lacerda, maquiadora, acha que o ano passado
foi ruim. Mas, ela explica que esse ano está bem melhor, principalmente
na área dos computadores, que está bem mais espaçosa, e nas filas, que
foram mais bem organizadas.
Cerca de 7 mil pessoas se inscreveram para acampar no evento. Segundo a
organização do evento, a estrutura deste ano da Campus Party era
suficiente para abastecer uma cidade com nada menos do que um milhão de
habitantes. Estima-se que o público total tenha ultrapassado fácil os
200 mil visitantes. Este ano, a Campus Party aconteceu aqui no Anhembi,
em São Paulo – um local 2 vezes maior do que o do ano passado, com 64
mil metros quadrados de muita tecnologia.Entre muitas atrações e palestras, uma das coisas que mais chamou atenção dessa galera que vive conectada foi a conexão de internet de 20GB, o dobro da velocidade oferecida no ano passado. Rápida até mesmo para os mais exigentes. Maurício Ferreira, empresário, diz que estava testando e aprovou: "Vamos ver se vai continuar assim", diz.
A velocidade é mais do que suficiente para todos os geeks por aqui baixarem o que bem entenderem. E ainda que as discussões sobre pirataria na web sejam um dos principais temas da Campus Party, a organização garantiu que os usuários poderiam baixar qualquer tipo de conteúdo.
A Campus Party começou na Espanha em 1997. No começo,
ninguém sabia exatamente para que serviria. Mas, com o passar do tempo e
com o entusiasmo brasileiro, o evento se transformou num dos principais
encontros de tecnologia do planeta. Aliás, a edição do Brasil é a maior
do mundo. O melhor é que não se trata de um evento em que empresas vêm
demonstrar suas criações. Esse é um espaço privilegiado para a inovação
dos usuários. Um pessoal que adora brincar com os elementos da era
digital e que, às vezes, até consegue transformar a curtição tecnológica
em bons negócios.
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