Visualização: Política de Privacidade
Esta Política de Privacidade entrará em vigor em 1º de março de 2012 e substituirá as Políticas de Privacidade existentes. Veja nossa página de visão geral para obter mais detalhes.
Última modificação: 1 de março de 2012 (visualizar versões arquivadas)
Existem muitas maneiras diferentes pelas quais você pode usar nossos serviços – pesquisar e compartilhar informações, comunicar-se com outras pessoas ou criar novo conteúdo. Quando você compartilha informações conosco, por exemplo, criando uma Conta do Google, podemos tornar esses serviços ainda melhores – mostrar-lhe resultados de pesquisa e anúncios mais relevantes, ajudá-lo a se conectar com pessoas ou tornar o compartilhamento com outras pessoas mais rápido e fácil. Quando você usa nossos serviços, queremos ser claros quanto ao modo como estamos usando suas informações e ao modo como você pode proteger sua privacidade.
Nossa Política de Privacidade explica:
Coletamos informações de duas maneiras:
Podemos usar o nome que você fornece em seu Perfil do Google em todos os serviços que oferecemos que exigem uma Conta do Google. Além disso, podemos substituir seus nomes antigos associados com sua Conta do Google de modo que você esteja representado de maneira consistente em todos nossos serviços. Se outros usuários já tiverem seu e-mail ou outras informações que identifiquem você, nós podemos mostrar-lhes suas informações do Perfil do Google publicamente visíveis, como seu nome e sua foto.
Ao entre em contado com o Google, podemos manter um registro de sua comunicação para ajudar a resolver qualquer problema que você possa ter. Podemos usar seu endereço de e-mail para informá-lo sobre nossos serviços, como aviso sobre as próximas mudanças ou melhorias.
Usamos as informações coletadas de cookies e de outras tecnologias, como etiquetas de pixel, para melhorar a experiência de usuário e a qualidade geral de nossos serviços. Por exemplo, salvando suas preferências de idioma, nossos serviços aparecerão no idioma que você preferir. Ao exibirmos anúncios personalizados, não associaremos cookies de navegador ou identificadores anônimos a determinadas categorias, como aquelas baseadas em raça, religião, orientação sexual ou saúde.
Podemos combinar informações pessoais de um serviço com informações, inclusive informações pessoais, de outros serviços do Google para facilitar o compartilhamento de informações com pessoas que você conhece, por exemplo. Não combinaremos informações do cookie “Double Click” com informações de identificação pessoal, exceto se tivermos sua autorização (“opt-in”) para tanto.
Solicitaremos sua autorização antes de usar informações para outros fins que não os definidos nesta Política de Privacidade.
O Google processa informações pessoais em nossos servidores de muitos países do mundo. Podemos processar suas informações pessoais em um servidor localizado fora do país em que você vive.
Podemos recusar as solicitações que sejam repetitivas, que requeiram esforço técnico desproporcional (por exemplo, desenvolvimento de um novo sistema ou mudança fundamental de uma prática existente), coloquem em risco a privacidade de outros ou que sejam extremamente impraticáveis (por exemplo, solicitações referentes a informações localizadas em fitas de backup).
Nos casos em que pudermos fornecer acesso e correção de informações, faremos isso gratuitamente, exceto quando isso exigir esforço desproporcional. Nosso objetivo é manter nossos serviços de modo a proteger informações de destruição acidental ou maliciosa. Assim, depois de excluir informações de nossos serviços, não podemos excluir imediatamente cópias residuais de nossos servidores ativos e pode não ser possível remover informações de nossos sistemas de backup.
Se o Google estiver envolvido em uma fusão, aquisição ou venda de ativos, continuaremos a garantir a confidencialidade de qualquer informação pessoal e avisaremos os usuários afetados antes que as informações pessoais sejam transferidas ou sejam submetidas a uma política de privacidade diferente.
Nossa Política de Privacidade não se aplica a serviços oferecidos por outras empresas ou indivíduos, inclusive produtos ou sites que podem ser exibidos a você nos resultados de pesquisa, sites que podem incluir serviços do Google, ou outros sites com links de nossos serviços. Nossa Política de Privacidade não abrange as práticas de informação de outras empresas e organizações que anunciam nossos serviços e que podem usar cookies, pixels tags e outras tecnologias para oferecer anúncios relevantes.
Ficamos sabendo que a maioria dos usuários não quer redefinir seus computadores toda vez que faz login. Se não desejar receber cookies, você pode alterar seus navegadores para que eles notifiquem você quando cookies são enviados e, então, recusar os cookies de determinados sites (ou de todos). Você também pode excluir os cookies do seu navegador. O mecanismo de pesquisa do Google continua funcionando sem os cookies, mas perde algumas funcionalidades se você optar por desativá-los.
Privacy Matters
c/o Google Inc.
1600 Amphitheatre Parkway
Mountain View, California, 94043
USA
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Você está sendo vigiado
Saiba por que a nova política de privacidade do Google assusta internautas e especialistas em tecnologia. Alterações, que entram em vigor hoje, unificam os dados postados pelo usuário nos sites do grupo
Publicação: Estado de Minas 01/03/2012 Caderno Inform@tica - repórteres Cecilia Pinto Coelho e Ataide de Almeida Jr.
No mundo real, é possível negociar cláusulas de
contratos para serviços em geral e ofertas de trabalho. No virtual, não
há essa possibilidade. Esse fato vai ficar ainda mais claro a partir de
hoje, quando o Google passa a adotar uma nova e única política de
privacidade para os serviços da empresa. E você, internauta, tem apenas
uma opção: aceitá-la. Ou então, pode dizer adeus ao Gmail, Orkut, Picasa
e outros sites do grupo controlador da gigante das buscas. A falta de
precisão na explicação do uso dos dados dos usuários continua sendo um
dos grandes problemas da nova política. A empresa esclarece, na página,
que será possível combinar informações de um serviço com outro,
inclusive pessoais, para facilitar o compartilhamento de dados com gente
que você conhece no Google+, a rede social da empresa, por exemplo. No
entanto, e se aquele indivíduo que foi incluído na lista de amigos for
apenas um conhecido distante, ele também receberá os dados? Sim.
É certo que nas configurações de privacidade você pode ainda escolher o que deixar ativo e o que não. Mas descobrir onde e como não é tão intuitivo assim. Para o perito especialista em crimes digitais, com MBA em gestão de tecnologia da informação e professor da pós-graduação em segurança da informação do Senac Antônio José Milagre, esse tráfego de dados que passa a vigorar viola o princípio da especialidade, no qual prevalece uma norma especial sobre a geral. “Não é aceitável que dados sejam transferidos para outras funções quando foram fornecidas especificamente para um serviço”, alega. “Com essa nova política, se entrei num serviço e faço pesquisa sobre sexualidade para fins acadêmicos, isso influenciará o Orkut, o YouTube e o Gmail, e ainda posso me deparar com vídeos com conteúdos sexuais e anúncios de sex shop”, exemplifica. “É uma situação de rastreabilidade completa. O Brasil precisa prestar muita atenção”, completa o perito.
Além disso, é necessário tomar cuidado com smartphones equipados com Android. Quando um e-mail ou um SMS são enviados, o Google pode reter essas mensagens. Daí, a empresa armazena as informações associadas a essas mensagens, como o número do telefone, o conteúdo e até a hora da transação. Milagre comenta outros pontos obscuros. “Não sabemos o que precisamente o Google coleta, por quanto tempo guarda e para quem vende”, afirma. “E se os seus dados caírem em mãos erradas? O pior dano é o uso impróprio deles”, completa.
Foi o que aconteceu com a estudante de psicologia Rafaela Clark, de 21 anos (foto). Ela teve o perfil em uma rede social invadido e os dados caíram nas mãos de pessoas estranhas. Diversas fotos foram roubadas. E ela ainda recebeu ameaças pela rede. A jovem acabou com os perfis, mas continua ressabiada, com receio de passar pela experiência novamente.
A
insistência do Google em saber tudo sobre o usuário virou tema de
discussão também no Congresso brasileiro e na Presidência dos Estados
Unidos. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) quer marcar uma
audiência pública para que a empresa explique as novas regras. “A
decisão tem muita repercussão. Os usuários que recusarem essa nova
política terão que excluir os perfis”, disse o deputado. Já o governo
dos Estados Unidos divulgou, na semana passada, um projeto de proteção
de dados de caráter pessoal na internet que defenderá uma série de
interesses dos usuários, seguindo o modelo da Declaração dos Direitos
dos Cidadãos do país.
Na ocasião, o presidente Barack Obama também anunciou o compromisso dos gigantes da indústria de respeitar o anonimato de seus usuários, com uma função específica em navegadores. Entre os direitos conquistados estará o de ter domínio sobre os dados pessoais coletados e utilizados na rede, o respeito ao contexto em que eles foram obtidos e a garantia de segurança deles. Os consumidores poderão ainda corrigir suas informações. Esse acordo será supervisionado pelo órgão encarregado de garantir o cumprimento dos direitos dos consumidores, a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).
Seis grandes empresas– Amazon, Apple, Google, Microsoft, Research in Motion e Hewlett-Packard– também firmaram um acordo para revelar de que forma utilizam dados privados, antes que aplicativos sejam baixados em um dispositivo móvel. Na Europa, a agência reguladora francesa CNIL contestou a nova política de privacidade do Google. Em análise preliminar, a CNIL indicou que o texto não está de acordo com as exigências da diretriz europeia de proteção de dados.
TERRA SEM LEI “Quem controla quem nos controla?”, questiona Alexandre Atheniense, advogado especializado em direito digital. Segundo ele, a legislação brasileira é pouco detalhada sobre a coleta de dados por empresas na internet. A única menção ao tema seria um artigo, de 1998, que diz que ninguém pode invadir a privacidade do outro. O que é pouco, na opinião do advogado. “Não temos legislação para estabelecer limites sobre essa coleta. Somos reféns das empresas, o Estado perdeu o controle sobre a proteção das informações dos cidadãos”, ressalta Atheniense.
O advogado explica que se o usuário não aceita a nova política de privacidade do Google não há nada o que fazer a não ser parar de usar o serviço. “É um termo de adesão: ou você concorda ou não usa”, explica. Segundo ele, o tema está sendo tratado no Brasil dentro da discussão do Marco Civil da Internet, que está longe de entrar em vigor. A proposta de ação de audiência pública, para ele, não passará de uma conversa que não mudará nada, já que a empresa não costuma aceitar nem mesmo orientações judiciais fora dos Estados Unidos.
“O Google vai falar para confiar na empresa e pronto”, afirma Atheniense, lembrando que o lema da companhia é “Não seja mau”, um slogan criado para incentivar o uso dos serviços e consequente entrega de dados. Para o advogado, a iniciativa de Obama é um despertar importante da sociedade, mas, ainda sim, somente um projeto. Sobre o compromisso das empresas de terem mais transparência quanto à coleta de dados, ele chama a atenção para a possibilidade de as informações serem manipuladas.
O Google diz que é transparente. “Antes, cada produto tinha sua política, que agora passa a ser harmônica para todos”, afirma o porta-voz da empresa, Félix Ximenes. “As regras são tudo, menos uma caixa-preta”, insiste. Segundo ele, quem não aceitar a política poderá ainda ter acesso aos serviços, mas no esquema de logoff – que não permite o usuário receber em tempo real as mensagens de e-mail ou as atualizações da rede social. “O que garante que faremos a coisa certa é a reputação, a confiança e a nossa ética. O Google nunca fez mau uso disso, e ele tem as informações dos usuários há muito tempo”, diz.
Privacidade em troca de fama
A invasão de
privacidade rendeu status e sucesso não planejado à estudante Gabriela
Sampaio, de 17 anos. Filha de fotógrafo, aos 14 anos ela tirava fotos de
alta qualidade com a câmera do pai e as postava no perfil pessoal do
Orkut, principal rede social da época, posteriormente vendida para o
Google. Em comunidades, começou a expor imagens que, apesar de estarem
em uma página pública, foram usadas sem o consentimento da dona.
Alertada por algumas amigas de que havia outros perfis utilizando as
fotos, e muitas vezes com outros nomes, Gabriela começou a perder o
controle da situação. “Eu ficava com muita raiva, porque pegavam minhas
fotos e se passavam por mim, falavam coisas que não eram reais,
adicionavam meus amigos”, lembra.
Gabriela conta que foi alvo da ação de fakes para roubar suas fotos. “Tudo é planejado. Faziam perfis falsos de amigas minhas e eu as adicionava. Bastava um erro para que todas as minhas fotos fossem roubadas”, explica. Foram criadas tantas páginas e perfis em redes sociais com o nome da estudante que os amigos já não sabiam quem era a verdadeira. Por causa da fama, o pai, a irmã, o irmão e o namorado também ganharam falsos perfis. “Meu irmão, por exemplo, não tem conta no Facebook, mas uma pessoa criou e se passa por ele. Falam inclusive o que ele está fazendo diariamente, embora seja tudo inventado”, conta.
A estudante só entendeu a proporção tomada por aqueles perfis falsos quando, por meio de um serviço de bate-papo instantâneo, meninas ligavam a webcam e choravam, pedindo para que ela as adicionasse no Orkut. Em uma viagem recente ao Rio de Janeiro, um grupo de garotas foi recebê-la no aeroporto. Até na Disney, na Flórida, Gabriela já foi reconhecida.
Hoje, ela conhece as meninas que fazem os perfis falsos e os integrantes do seu fã-clube. “Tem uma menina que é como uma assessora. Ela posta minhas fotos, apaga comentários ruins”, diverte-se. A estudante explica que suas fãs têm em média 8 e 12 anos, por isso, na maioria das vezes, não há maldade por trás dos perfis criados. Com a fama, ganhou até apelido: Diva Gabriela Sampaio.
LIMÃO E LIMONADA São mais de 300 perfis falsos e 9 mil seguidores nas comunidades do Orkut, mais de 100 perfis e páginas no Facebook, fã-clubes, Twitter e Formspring. Já familiarizada com a situação, Gabriela criou uma página no Facebook para suas fãs. Lá, ela conversa com os integrantes, posta fotos para divulgação e faz promoções. “Faço fotos para que os internautas peguem. Tem um menino que fez uma camiseta com minha foto, fazem vídeos”, conta.
Ela pensa em fazer da fama na internet uma profissão. “Não fiz nenhum esforço para isso, apenas aconteceu. “Fiz do limão uma limonada, comecei a gostar da ideia, e isso me ajudou a perceber que gosto da fama”, revela.
Experiente, Gabriela sabe dos perigos que a exposição na rede pode trazer. “Não posto fotos indecentes, porque logo recebo fama. Já postei o número do meu celular para amigos e até hoje recebo mensagens e ligações de desconhecidos”, conta, ao mostrar várias mensagens de estranhos no telefone. “Já inventaram que eu estava grávida. Mas estou sujeita a isso. Ou você aceita ou fica doido. Comecei a deixar o povo falar e fui viver minha vida.”
ESCAPANDO DO GIGANTE
Saiba como utilizar as ferramentas de privacidade da própria empresa a seu favor
» Painel de Controle do Google
Encontre tudo o que a empresa sabe sobre você no Google Dashboard. Altere as configurações de privacidade de todos os serviços.
http://migre.me/85LMt
» Gerenciador de preferências de anúncio
Adicione ou edite as informações que afetam a maneira como os anúncios são selecionados por você ou desative a opção de visualizar anúncios personalizados juntos.
http://migre.me/85LWj
» Data Liberation Front do Google (em inglês)
Descubra como adicionar ou remover seus dados da empresa.
www.dataliberation.org/
» Pesquisa criptografada
Criptografe o tráfego de pesquisa entre seu computador e o Google, ajudando a impedir que seus termos de pesquisa e suas páginas de resultados de busca sejam interceptados por terceiros. Há a versão do site que utiliza o padrão de segurança (HTTPS) em seu endereço. https://encrypted.google.com/webhp?hl=pt-BR
» Modo de navegação anônima do Google Chrome
Quando você quiser navegar na internet de modo “secreto”, o Google Chrome oferece a navegação anônima. As páginas que abrir e os arquivos que baixar enquanto estiver no modo de navegação anônima não serão registrados no histórico de navegação ou de download do navegador.
http://migre.me/85IXX
» Vídeos não listados e privados no YouTube
Para tornar seu vídeo visível somente para um grupo restrito de amigos ou para si próprio, escolha a configuração “não listado” ou “privado” ao enviá-lo.
http://migre.me/85J9f
» Controles do histórico da web
Quando conectado a uma conta do Google e com gravação de histórico ativada, ele coleta seus dados de pesquisa. Você pode desativar o (des) serviço completamente.
http://migre.me/85Kbq
» Desativação da gravação de bate-papos do Gmail
Desmarque a opção para a gravação das conversas via Gtalk. Você e seus contatos são notificados quando um amigo ativar esse recurso novamente.
http://migre.me/85KlP
» Desativação do Google Analytics
Para não deixar que seus dados sejam coletados pelo Google Analytics, quando visitar sites que utilizem essa ferramenta instale a desativação no seu navegador da web.
http://migre.me/85KR3
» Desativação da personalização de pesquisa
“Às vezes, personalizamos resultados de pesquisa com base em sua atividade anterior para ajudá-lo a encontrar o que procura, mesmo se não estiver conectado a uma conta do Google”. Às vezes é um belo eufemismo da empresa para amenizar sua coleta de dados. Desative o recurso completamente.
http://migre.me/85L9q
» Controle seu local no Google Latitude
Não quer que seus contatos do Google fiquem sabendo a todo momento onde você está? Desative o compartilhamento de sua localização no serviço. Nada de perseguição!
http://migre.me/85LkU
Empresa criou um regulamento único para mais de 60 serviços.
Na prática, as informações coletadas em um dos sites da empresa poderão ser compartilhadas pelos demais serviços. Os contatos que o usuário tem no Gmail, por exemplo, aparecerão quando ele acessar o Google+, e vice-versa. Para o Google, a nova política e os termos de uso irão criar uma experiência “simples e intuitiva” para o usuário. “Ao lembrar os contatos com quem você deseja falar, tornamos fácil para você compartilhar o que quiser por meio de qualquer produto ou serviço do Google, com o mínimo de cliques e erros”, justifica a empresa.
Mais controleEssa unificação também dará maior controle ao Google, afirma Victor Haikal, advogado especializado em direito digital. Essa é a principal preocupação de órgãos regulatórios da Europa e dos EUA, que estão investigando as mudanças na política de privacidade.
“O novo regulamento ficou mais genérico, dando mais possibilidade ao Google de trabalhar com os dados das pessoas. Por exemplo, as informações que o usuário forneceu dentro do YouTube, poderão ser aproveitadas no Gmail para oferecer outro serviço ou uma publicidade. Antes, isso era segmentado”, explica Haikal.
As mudanças vão retirar alguns dos obstáculos com os quais o Google precisa lidar quando quer ligar informações de um serviço para outro. “Por isso, não quer dizer que a política de privacidade ficou melhor ou mais benéfica para os usuários”, diz Haikal.
O fato de o Facebook ter sofrido sanções nos Estados Unidos quanto à privacidade dos usuários colaborou para a iniciativa do Google de mudar a sua política, lembra. Em novembro de 2011, a rede social fez um acordo e mudou algumas de suas práticas de privacidade diante das acusações da Federal Trade Commission (FTC) nos EUA. Um processo na FTC acusava o Facebook de ter enganado os consumidores quanto à privacidade de seus dados.
Regras não mudaram
O advogado destaca que, por outro lado, o novo modelo deixa as regras mais acessíveis ao usuário. Segundo Haikal, o Google decidiu unificar as políticas de privacidade e os termos de serviços também porque muitos usuários reclamavam do número de documentos que havia anteriormente para cada produto. “Buscando simplificar a vida das pessoas, eles reduziram todas as políticas e deixaram o texto com menos termos jurídicos. Está mais simples para as pessoas lerem”.
O especialista explica que a essência do regulamento não foi alterada. “Antes, havia mais cláusulas com cara de contrato. Mas não quer dizer que o que está escrito não é a mesma coisa. Não teve nenhuma mudança substancial no texto, apenas na forma”, explica.
Painel de controle único
No entanto, o fato de o Google simplificar a política de privacidade também pode levar a um conteúdo menos completo, destaca o especialista.
"Por exemplo, se o usuário sofrer a retirada de um vídeo do YouTube, no termo de serviço anterior ele saberia como restabelecer. A partir desta quinta, talvez ele tenha que vasculhar no site ou mandar um e-mail para a empresa para saber como fazer."
"Um procedimento que antes tinha uma seção inteira nos termos de uso, com 5 ou 6 parágrafos explicativos, foi reduzido a um parágrafo com duas linhas", explica Haikal. "Ou seja, alguns procedimentos ou informações os usuários terão que buscar na própria plataforma, pois não estarão mais no regulamento”.
Isso dará mais possibilidade ao Google de alterar certos procedimentos dentro dos sites, afirma o advogado. “Se você deixa seus procedimentos fixos em um documento, é mais difícil mudá-los a toda hora, do que alterar uma seção de uma página. Esse tipo de documento é feito para não ser alterado”.
Preocupação
Para Haikal, o mais importante é as pessoas terem consciência do que colocam nesses ambientes on-line. Já que o Google vai guardar e ter acesso a essas informações, elas devem ficar preocupadas a partir do momento em que colocam um dado confidencial ou íntimo.
“Mesmo que o Google deixe a política de privacidade mais genérica, se ele oferecer ferramentas boas para você controlar a sua privacidade, você consegue fazer uma gestão legal disso”, diz. "Mas essa é a moeda de troca pelos serviços dele, que não são tão gratuitos assim”.
Para o Google nunca ter acesso ou controle sobre as informações do usuário, só se ele não usar os seus serviços, diz Haikal. “Mas existe uma tendência para que isso melhore. O governo dos EUA quer orientar as empresas para que elas deem mais controle às pessoas sobre suas informações”, exemplifica.
Existem muitas maneiras diferentes pelas quais você pode usar nossos serviços – pesquisar e compartilhar informações, comunicar-se com outras pessoas ou criar novo conteúdo. Quando você compartilha informações conosco, por exemplo, criando uma Conta do Google, podemos tornar esses serviços ainda melhores – mostrar-lhe resultados de pesquisa e anúncios mais relevantes, ajudá-lo a se conectar com pessoas ou tornar o compartilhamento com outras pessoas mais rápido e fácil. Quando você usa nossos serviços, queremos ser claros quanto ao modo como estamos usando suas informações e ao modo como você pode proteger sua privacidade.
Nossa Política de Privacidade explica:
- Quais informações coletamos e por que as coletamos.
- Como usamos essas informações.
- As opções que oferecemos, incluindo o modo de acessar e atualizar informações.
Informações que coletamos
Coletamos informações para fornecer serviços melhores a todos nossos usuários – desde descobrir coisas básicas, como o idioma que você fala, até coisas mais complexas, como os anúncios que você achará mais úteis ou as pessoas on-line que são mais importantes para você.Coletamos informações de duas maneiras:
- Informações fornecidas por você. Por exemplo, muitos de nossos serviços exigem que você se inscreva em uma Conta do Google. Quando você abre essa conta, pedimos informações pessoais, como seu nome, endereço de e-mail, número de telefone ou cartão de crédito. Se você quiser aproveitar ao máximo os recursos de compartilhamento que oferecemos, podemos também pedir-lhe para criar um Perfil do Google publicamente visível, que pode incluir nome e foto.
-
Informações que pedimos a partir do uso que você faz de nossos serviços.
Podemos coletar informações sobre os serviços que você usa e como os
usa, como quando você visita um website que utiliza nossos serviços de
publicidade ou quando você vê e interage com nossos anúncios e conteúdo.
Essas informações incluem:
-
Informações do dispositivo
Podemos coletar informações específicas do dispositivo (como seu modelo de hardware, versão do sistema operacional, identificadores exclusivos de produtos e informações de rede móvel, inclusive número de telefone). O Google pode associar seus identificadores de dispositivo ou número de telefone com sua Conta do Google. -
Informações de registro
Quando você usa nossos serviços ou visualiza conteúdo fornecido pelo Google, podemos coletar e armazenar automaticamente determinadas informações em registros do servidor. Isso pode incluir:
- detalhes de como você usou nosso serviço, como suas consultas de pesquisa.
- informações de registro de telefonia, como o número de seu telefone, número de quem chama, números de encaminhamentos, horário e data de chamadas, duração das chamadas, informações de identificador de SMS e tipos de chamadas.
- Endereço de protocolo de Internet
- informações de evento de dispositivo como problemas, atividade de sistema, configurações de hardware, tipo de navegador, idioma do navegador, data e horário de sua solicitação e URL de referência.
- cookies que podem identificar exclusivamente seu navegador ou sua Conta do Google.
-
Informações do local
Quando você usa um serviço do Google capaz de identificar a sua localização, podemos coletar e processar informações sobre sua localização real, como sinais de GPS enviados por um dispositivo móvel. Além disso, podemos usar várias tecnologias para determinar o local, como dados de sensor de seu dispositivo que podem, por exemplo, fornecer informações sobre pontos próximos de acesso Wi-Fi e torres de celular. -
Números de aplicativo exclusivos
Determinados serviços incluem um número de aplicativo exclusivo. Este número e as informações sobre sua instalação (por exemplo, o tipo de sistema operacional e o número da versão do aplicativo) devem ser enviados ao Google quando você instalar ou desinstalar esse serviço ou quando esse serviço entrar em contato periodicamente com nosso servidores, como para atualizações automáticas. -
Armazenamento local
Podemos coletar e armazenar informações (inclusive informações pessoais) localmente em seu dispositivo usando mecanismos como armazenamento no navegador da web (inclusive HTML 5) e caches de dados de aplicativo. -
Cookies e identificadores anônimos
Usamos várias tecnologias para coletar e armazenar informações quando você visita um serviço do Google e isso pode incluir o envio de um ou mais cookies ou identificadores anônimos para seu dispositivo. Também usamos cookies e identificadores anônimos quando você interage com serviços que oferecemos a nossos parceiros, como serviços de publicidade ou recursos do Google que podem aparecer em outros sites.
-
Informações do dispositivo
Como usamos as informações que coletamos
Usamos as informações que coletamos em todos nossos serviços para fornecer, manter, proteger e melhorar esses serviços, desenvolver novos e proteger o Google e nossos usuários. Também usamos essas informações para oferecer a você um conteúdo específico – como fornecer para você resultados mais relevantes de pesquisa e anúncios.Podemos usar o nome que você fornece em seu Perfil do Google em todos os serviços que oferecemos que exigem uma Conta do Google. Além disso, podemos substituir seus nomes antigos associados com sua Conta do Google de modo que você esteja representado de maneira consistente em todos nossos serviços. Se outros usuários já tiverem seu e-mail ou outras informações que identifiquem você, nós podemos mostrar-lhes suas informações do Perfil do Google publicamente visíveis, como seu nome e sua foto.
Ao entre em contado com o Google, podemos manter um registro de sua comunicação para ajudar a resolver qualquer problema que você possa ter. Podemos usar seu endereço de e-mail para informá-lo sobre nossos serviços, como aviso sobre as próximas mudanças ou melhorias.
Usamos as informações coletadas de cookies e de outras tecnologias, como etiquetas de pixel, para melhorar a experiência de usuário e a qualidade geral de nossos serviços. Por exemplo, salvando suas preferências de idioma, nossos serviços aparecerão no idioma que você preferir. Ao exibirmos anúncios personalizados, não associaremos cookies de navegador ou identificadores anônimos a determinadas categorias, como aquelas baseadas em raça, religião, orientação sexual ou saúde.
Podemos combinar informações pessoais de um serviço com informações, inclusive informações pessoais, de outros serviços do Google para facilitar o compartilhamento de informações com pessoas que você conhece, por exemplo. Não combinaremos informações do cookie “Double Click” com informações de identificação pessoal, exceto se tivermos sua autorização (“opt-in”) para tanto.
Solicitaremos sua autorização antes de usar informações para outros fins que não os definidos nesta Política de Privacidade.
O Google processa informações pessoais em nossos servidores de muitos países do mundo. Podemos processar suas informações pessoais em um servidor localizado fora do país em que você vive.
Transparência e escolha
As pessoas têm diferentes preocupações sobre privacidade. Nosso objetivo é a clareza quanto às informações que coletamos, de modo que você possa fazer escolhas importantes sobre como elas são usadas. Por exemplo, você pode:- Rever e controlar determinados tipos de informações ligados a sua Conta do Google por meio do Google Dashboard.
- Visualizar e editar suas preferências de anúncios, como as categorias que podem interessar a você, por meio do Gerenciador de preferências de anúncio. Você também pode desautorizar (“opt-out”) determinados tipos de serviços de anúncio aqui.
- Use nosso editor para ver e ajustar a forma como seu Perfil do Google é mostrado a indivíduos em particular.
- Controle com quem você compartilha informações.
- Obtenha informações de muitos de nossos serviços.
Informações que você compartilha
Muitos de nossos serviços permitem que você compartilhe informações com outras pessoas. Lembre-se de que quando você compartilha informações publicamente, elas podem ser indexadas por mecanismos de pesquisa, inclusive o Google. Nossos serviços oferecem a você várias opções de compartilhamento e remoção de seu conteúdo.Acesso e atualização de suas informações pessoais
Sempre que você usa nossos serviços, nosso objetivo é oferecer-lhe acesso a suas informações pessoais. Se essas informações estiverem erradas, nos empenhamos em lhe oferecer maneiras rápidas de atualizá-las ou excluí-las – exceto quando temos de mantê-las para fins comerciais legítimos ou jurídicos. Ao atualizar suas informações pessoais, podemos solicitar que você confirme sua identidade antes de atendermos sua solicitação.Podemos recusar as solicitações que sejam repetitivas, que requeiram esforço técnico desproporcional (por exemplo, desenvolvimento de um novo sistema ou mudança fundamental de uma prática existente), coloquem em risco a privacidade de outros ou que sejam extremamente impraticáveis (por exemplo, solicitações referentes a informações localizadas em fitas de backup).
Nos casos em que pudermos fornecer acesso e correção de informações, faremos isso gratuitamente, exceto quando isso exigir esforço desproporcional. Nosso objetivo é manter nossos serviços de modo a proteger informações de destruição acidental ou maliciosa. Assim, depois de excluir informações de nossos serviços, não podemos excluir imediatamente cópias residuais de nossos servidores ativos e pode não ser possível remover informações de nossos sistemas de backup.
Informações que compartilhamos
Não compartilhamos informações pessoais com empresas, organizações e indivíduos externos ao Google, salvo em uma das seguintes circunstâncias:-
Com sua autorização
Compartilharemos informações pessoais com empresas, organizações ou indivíduos externos ao Google quando tivermos sua autorização para isso. Solicitamos autorização (“opt-in”) para compartilhamento de quaisquer informações sensíveis de caráter pessoal. -
Com administradores de domínios
Se sua Conta do Google for administrada por um administrador de domínio (por exemplo, para usuários do Google Apps), então seu administrador de domínio e revendedores que fornecem suporte de usuário a sua organização terão acesso às informações de sua Conta do Google (inclusive dados de e-mail e outros dados). Seu administrador de domínio pode ser capaz de:
- visualizar estatísticas de sua conta, como estatísticas relacionadas a aplicativos que você instala.
- alterar a senha de sua conta.
- suspender ou encerrar o acesso a sua conta.
- acessar ou reter informações armazenadas como parte de sua conta.
- receber informações de sua conta para satisfazer qualquer legislação, regulação, processo legal ou solicitação governamental aplicável.
- restringir sua capacidade de excluir ou editar informações ou configurações de privacidade.
-
Para processamento externo
Fornecemos informações pessoais a nossas afiliadas ou outras empresas ou pessoas confiáveis para processá-las para nós, com base em nossas instruções e em conformidade com nossa Política de Privacidade e quaisquer outras medidas de segurança e de confidencialidade adequadas. -
Por motivos legais
Compartilharemos informações pessoais com empresas, organizações ou indivíduos externos ao Google se acreditarmos, de boa-fé, que o acesso, uso, conservação ou divulgação das informações seja razoavelmente necessário para:
- cumprir qualquer legislação, regulamentação, processo legal ou solicitação governamental aplicável.
- cumprir Termos de Serviço aplicáveis, inclusive investigação de possíveis violações.
- detectar, impedir ou abordar de alguma outra forma fraude, questões técnicas ou de segurança.
- proteger contra dano aos direitos, a propriedade ou a segurança do Google, nossos usuários ou o público, conforme solicitado ou permitido por lei.
Se o Google estiver envolvido em uma fusão, aquisição ou venda de ativos, continuaremos a garantir a confidencialidade de qualquer informação pessoal e avisaremos os usuários afetados antes que as informações pessoais sejam transferidas ou sejam submetidas a uma política de privacidade diferente.
Segurança das informações
Trabalhamos com afinco para proteger o Google e nossos usuários de acesso não autorizado ou alteração, divulgação ou destruição não autorizada das informações que detemos. Especificamente:- Criptografamos muitos de nossos serviços usando SSL.
- Oferecemos a você uma verificação em duas etapas quando você acessa sua Conta do Google e um Recurso de Navegação segura no Google Chrome.
- Analisamos nossa coleta de informações, práticas de armazenamento e processamento, inclusive medidas de segurança física, para proteção contra acesso não autorizado aos sistemas.
- Restringimos o acesso a informações pessoais por parte de empregados, contratados e representantes do Google que necessitam saber essas informações para processá-las para nós, e que estão sujeitos a rigorosas obrigações contratuais de confidencialidade, podendo ser processados ou dispensados se deixarem de cumprir tais obrigações.
Aplicativo
Nossa Política de Privacidade se aplica a todos os serviços oferecidos pelo Google Inc. e suas afiliadas, inclusive serviços oferecidos em outros locais (como nossos serviços de anúncio), mas exclui serviços que têm políticas de privacidade separadas que não incorporam esta Política de Privacidade.Nossa Política de Privacidade não se aplica a serviços oferecidos por outras empresas ou indivíduos, inclusive produtos ou sites que podem ser exibidos a você nos resultados de pesquisa, sites que podem incluir serviços do Google, ou outros sites com links de nossos serviços. Nossa Política de Privacidade não abrange as práticas de informação de outras empresas e organizações que anunciam nossos serviços e que podem usar cookies, pixels tags e outras tecnologias para oferecer anúncios relevantes.
Execução
Revisamos regularmente nosso cumprimento com a Política de Privacidade. Aderimos também a várias estruturas auto-reguladoras. Quando recebemos reclamações formais por escrito, entramos em contato com o autor da reclamação para acompanhamento. Trabalhamos com autoridades reguladoras apropriadas, inclusive autoridades locais de proteção de dados para resolver quaisquer reclamações referentes à transferência de dados pessoais que não podemos resolver diretamente com nossos usuários.Alterações
Nossa Política de Privacidade pode ser alterada de tempos em tempos. Nós não reduziremos seus direitos nesta Política de Privacidade sem seu consentimento explícito. Publicaremos quaisquer alterações da política de privacidade nesta página e, se as alterações forem significativas, forneceremos um aviso com mais destaque(incluindo, para alguns serviços, notificação por e-mail das alterações da política de privacidade). Também manteremos as versões anteriores desta Política de Privacidade arquivadas para você visualizá-las.Práticas específicas de produto
Os seguintes avisos explicam as práticas de privacidade específicas em relação a determinados produtos e serviços do Google que você pode usar:Perguntas frequentes
Como o Google protege minha privacidade?
Estamos plenamente cientes da confiança que nossos usuários depositam em nós e da responsabilidade que temos em proteger sua privacidade. Acreditamos que opção e transparência fundamentam a privacidade. Para ajudá-lo a tomar decisões conscientes sobre sua própria privacidade, nós nos esforçamos para informar a você quais informações coletamos quando você usa os nossos produtos e serviços e como nós usamos essas informações para melhorar o serviço para você. Nós também nos esforçamos para proporcionar a você escolhas significativas, quando possível, sobre as informações que você fornece ao Google e a terceiros. Incentivamos você a assistir a nossos vídeos, ler nossas políticas de privacidade e consultar nossas Centrais de Ajuda para saber mais sobre a privacidade no Google.Por que o Google armazena dados de registros do mecanismo de pesquisa?
Nós armazenamos esses dados por vários motivos. Dentre os mais importantes estão melhorar nossos resultados de pesquisa e manter a segurança dos nossos sistemas. Analisar os registros de dados ajuda nossos engenheiros a melhorar a qualidade da sua pesquisa e a desenvolver serviços úteis e inovadores. Um exemplo é o Corretor Ortográfico do Google. O software de correção ortográfica pesquisa automaticamente o termo de pesquisa inserido pelo usuário e verifica se a ortografia da palavra digitada é a mais comumente usada. Se julgarmos ser mais provável que um usuário encontre resultados mais relevantes com uma ortografia diferente, perguntaremos: “Você quis dizer: (ortografia mais comum)?” Para oferecer esse serviço, estudamos os dados dos nossos registros. Os dados de registros nos ajudam a aprimorar os resultados de pesquisa. Se soubermos que os usuários estão clicando no primeiro resultado, provavelmente estamos fazendo alguma coisa certa; caso eles avancem para a próxima página ou reformulem a consulta, sabemos que estamos fazendo algo errado. Além disso, os dados dos registros nos ajudam a evitar fraudes e outros abusos, como phishing, ataques de script e spam, incluindo spam de cliques em consultas e em anúncios.Por que os registros do mecanismo de pesquisa são mantidos antes de se tornarem anônimos?
Mantemos um equilíbrio razoável entre as pressões que enfrentamos da concorrência, como a privacidade dos nossos usuários, a segurança dos sistemas e a necessidade de inovar. Acreditamos que tornar anônimos os endereços IP após nove meses e os cookies nos nossos registros do mecanismo de pesquisa após 18 meses representa o equilíbrio certo.Como posso remover minhas informações pessoais dos resultados de pesquisa do Google?
Como todos os mecanismos de pesquisa, o Google é um reflexo do conteúdo e das informações disponíveis publicamente na web. Mecanismos de pesquisa não têm a capacidade de remover conteúdo diretamente da web, portanto, a retirada de resultados de pesquisa do Google ou de outro mecanismo de pesquisa deixa o conteúdo original inalterado. Se você deseja remover algo da web, o melhor a fazer é entrar em contato com o webmaster do site e pedir-lhe que faça a mudança desejada. Após o conteúdo ter sido removido e o rastreador do mecanismo de pesquisa do Google ter visitado a página novamente, as informações não aparecerão mais nos resultados de pesquisa do Google. Se você tiver uma solicitação de remoção urgente, também poderá visitar nossa página de ajuda para obter mais informações.O Google usa cookies?
Sim, como a maioria dos sites e dos mecanismos de pesquisa, o Google usa cookies para melhorar sua experiência e fornecer serviços e anúncios. Os cookies nos ajudam a manter um registro das suas preferências, como, por exemplo, se você deseja obter os resultados de pesquisa em inglês ou em francês ou se deseja usar nosso filtro SafeSearch. Sem os cookies, o Google não poderia lembrar o que diferentes pessoas preferem. Nós também usamos os cookies para fornecer anúncios que sejam mais relevantes de acordo com seus interesses.Ficamos sabendo que a maioria dos usuários não quer redefinir seus computadores toda vez que faz login. Se não desejar receber cookies, você pode alterar seus navegadores para que eles notifiquem você quando cookies são enviados e, então, recusar os cookies de determinados sites (ou de todos). Você também pode excluir os cookies do seu navegador. O mecanismo de pesquisa do Google continua funcionando sem os cookies, mas perde algumas funcionalidades se você optar por desativá-los.
O que acontece quando leis de privacidade de países diferentes entram em conflito?
Muitos países abordam questões de privacidade de modo diferente e não há um padrão global único que todos os países cumpram. A política de privacidade do Google foi criada para ser uma declaração única, clara e global de nossa abordagem à privacidade, e nossas práticas de privacidade, segundo essa abordagem, destinam-se a cumprir a legislação do mundo inteiro.Com que frequência o governo pede que sejam fornecidos dados sobre os usuários?
Como outras empresas de comunicação e tecnologia, nós recebemos pedidos de agências do governo ao redor do mundo solicitando informações sobre usuários dos nossos serviços e produtos. Para ajudar a aumentar a transparência dessas solicitações, criamos a Ferramenta de solicitação do governo, que mostra a quantidade de solicitações recebidas relacionadas principalmente a investigações criminais. Para obter mais informações sobre a ferramenta e a natureza dessas solicitações, visite as Perguntas frequentes da Ferramenta de solicitação do governo.Como posso entrar em contato com o Google caso tenha uma reclamação ou dúvida sobre privacidade?
Entre em contato em qualquer momento usando o formulário para contato sobre privacidade. Se preferir, você também pode escrever para:Privacy Matters
c/o Google Inc.
1600 Amphitheatre Parkway
Mountain View, California, 94043
USA
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Você está sendo vigiado
Saiba por que a nova política de privacidade do Google assusta internautas e especialistas em tecnologia. Alterações, que entram em vigor hoje, unificam os dados postados pelo usuário nos sites do grupo
É certo que nas configurações de privacidade você pode ainda escolher o que deixar ativo e o que não. Mas descobrir onde e como não é tão intuitivo assim. Para o perito especialista em crimes digitais, com MBA em gestão de tecnologia da informação e professor da pós-graduação em segurança da informação do Senac Antônio José Milagre, esse tráfego de dados que passa a vigorar viola o princípio da especialidade, no qual prevalece uma norma especial sobre a geral. “Não é aceitável que dados sejam transferidos para outras funções quando foram fornecidas especificamente para um serviço”, alega. “Com essa nova política, se entrei num serviço e faço pesquisa sobre sexualidade para fins acadêmicos, isso influenciará o Orkut, o YouTube e o Gmail, e ainda posso me deparar com vídeos com conteúdos sexuais e anúncios de sex shop”, exemplifica. “É uma situação de rastreabilidade completa. O Brasil precisa prestar muita atenção”, completa o perito.
Além disso, é necessário tomar cuidado com smartphones equipados com Android. Quando um e-mail ou um SMS são enviados, o Google pode reter essas mensagens. Daí, a empresa armazena as informações associadas a essas mensagens, como o número do telefone, o conteúdo e até a hora da transação. Milagre comenta outros pontos obscuros. “Não sabemos o que precisamente o Google coleta, por quanto tempo guarda e para quem vende”, afirma. “E se os seus dados caírem em mãos erradas? O pior dano é o uso impróprio deles”, completa.
Foi o que aconteceu com a estudante de psicologia Rafaela Clark, de 21 anos (foto). Ela teve o perfil em uma rede social invadido e os dados caíram nas mãos de pessoas estranhas. Diversas fotos foram roubadas. E ela ainda recebeu ameaças pela rede. A jovem acabou com os perfis, mas continua ressabiada, com receio de passar pela experiência novamente.
Tentativa de reação
Mudanças na política de privacidade do
Google repercutem no Congresso brasileiro e no governo americano. Mas,
mesmo aceitando novas regras, há como sair pela tangente para se
proteger
"Não temos legislação para estabelecer limites sobre essa coleta. Somos reféns das empresas, o Estado perdeu o controle sobre a proteção das informações dos cidadãos", Alexandre Atheniense, advogado especializado em direito digital |
Na ocasião, o presidente Barack Obama também anunciou o compromisso dos gigantes da indústria de respeitar o anonimato de seus usuários, com uma função específica em navegadores. Entre os direitos conquistados estará o de ter domínio sobre os dados pessoais coletados e utilizados na rede, o respeito ao contexto em que eles foram obtidos e a garantia de segurança deles. Os consumidores poderão ainda corrigir suas informações. Esse acordo será supervisionado pelo órgão encarregado de garantir o cumprimento dos direitos dos consumidores, a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).
Seis grandes empresas– Amazon, Apple, Google, Microsoft, Research in Motion e Hewlett-Packard– também firmaram um acordo para revelar de que forma utilizam dados privados, antes que aplicativos sejam baixados em um dispositivo móvel. Na Europa, a agência reguladora francesa CNIL contestou a nova política de privacidade do Google. Em análise preliminar, a CNIL indicou que o texto não está de acordo com as exigências da diretriz europeia de proteção de dados.
TERRA SEM LEI “Quem controla quem nos controla?”, questiona Alexandre Atheniense, advogado especializado em direito digital. Segundo ele, a legislação brasileira é pouco detalhada sobre a coleta de dados por empresas na internet. A única menção ao tema seria um artigo, de 1998, que diz que ninguém pode invadir a privacidade do outro. O que é pouco, na opinião do advogado. “Não temos legislação para estabelecer limites sobre essa coleta. Somos reféns das empresas, o Estado perdeu o controle sobre a proteção das informações dos cidadãos”, ressalta Atheniense.
O advogado explica que se o usuário não aceita a nova política de privacidade do Google não há nada o que fazer a não ser parar de usar o serviço. “É um termo de adesão: ou você concorda ou não usa”, explica. Segundo ele, o tema está sendo tratado no Brasil dentro da discussão do Marco Civil da Internet, que está longe de entrar em vigor. A proposta de ação de audiência pública, para ele, não passará de uma conversa que não mudará nada, já que a empresa não costuma aceitar nem mesmo orientações judiciais fora dos Estados Unidos.
“O Google vai falar para confiar na empresa e pronto”, afirma Atheniense, lembrando que o lema da companhia é “Não seja mau”, um slogan criado para incentivar o uso dos serviços e consequente entrega de dados. Para o advogado, a iniciativa de Obama é um despertar importante da sociedade, mas, ainda sim, somente um projeto. Sobre o compromisso das empresas de terem mais transparência quanto à coleta de dados, ele chama a atenção para a possibilidade de as informações serem manipuladas.
O Google diz que é transparente. “Antes, cada produto tinha sua política, que agora passa a ser harmônica para todos”, afirma o porta-voz da empresa, Félix Ximenes. “As regras são tudo, menos uma caixa-preta”, insiste. Segundo ele, quem não aceitar a política poderá ainda ter acesso aos serviços, mas no esquema de logoff – que não permite o usuário receber em tempo real as mensagens de e-mail ou as atualizações da rede social. “O que garante que faremos a coisa certa é a reputação, a confiança e a nossa ética. O Google nunca fez mau uso disso, e ele tem as informações dos usuários há muito tempo”, diz.
Privacidade em troca de fama
Gabriela foi vítima de perfis falsos em redes sociais e a princípio ficou contrariada. Depois, soube aproveitar o status de celebridade |
Gabriela conta que foi alvo da ação de fakes para roubar suas fotos. “Tudo é planejado. Faziam perfis falsos de amigas minhas e eu as adicionava. Bastava um erro para que todas as minhas fotos fossem roubadas”, explica. Foram criadas tantas páginas e perfis em redes sociais com o nome da estudante que os amigos já não sabiam quem era a verdadeira. Por causa da fama, o pai, a irmã, o irmão e o namorado também ganharam falsos perfis. “Meu irmão, por exemplo, não tem conta no Facebook, mas uma pessoa criou e se passa por ele. Falam inclusive o que ele está fazendo diariamente, embora seja tudo inventado”, conta.
A estudante só entendeu a proporção tomada por aqueles perfis falsos quando, por meio de um serviço de bate-papo instantâneo, meninas ligavam a webcam e choravam, pedindo para que ela as adicionasse no Orkut. Em uma viagem recente ao Rio de Janeiro, um grupo de garotas foi recebê-la no aeroporto. Até na Disney, na Flórida, Gabriela já foi reconhecida.
Hoje, ela conhece as meninas que fazem os perfis falsos e os integrantes do seu fã-clube. “Tem uma menina que é como uma assessora. Ela posta minhas fotos, apaga comentários ruins”, diverte-se. A estudante explica que suas fãs têm em média 8 e 12 anos, por isso, na maioria das vezes, não há maldade por trás dos perfis criados. Com a fama, ganhou até apelido: Diva Gabriela Sampaio.
LIMÃO E LIMONADA São mais de 300 perfis falsos e 9 mil seguidores nas comunidades do Orkut, mais de 100 perfis e páginas no Facebook, fã-clubes, Twitter e Formspring. Já familiarizada com a situação, Gabriela criou uma página no Facebook para suas fãs. Lá, ela conversa com os integrantes, posta fotos para divulgação e faz promoções. “Faço fotos para que os internautas peguem. Tem um menino que fez uma camiseta com minha foto, fazem vídeos”, conta.
Ela pensa em fazer da fama na internet uma profissão. “Não fiz nenhum esforço para isso, apenas aconteceu. “Fiz do limão uma limonada, comecei a gostar da ideia, e isso me ajudou a perceber que gosto da fama”, revela.
Experiente, Gabriela sabe dos perigos que a exposição na rede pode trazer. “Não posto fotos indecentes, porque logo recebo fama. Já postei o número do meu celular para amigos e até hoje recebo mensagens e ligações de desconhecidos”, conta, ao mostrar várias mensagens de estranhos no telefone. “Já inventaram que eu estava grávida. Mas estou sujeita a isso. Ou você aceita ou fica doido. Comecei a deixar o povo falar e fui viver minha vida.”
ESCAPANDO DO GIGANTE
Saiba como utilizar as ferramentas de privacidade da própria empresa a seu favor
» Painel de Controle do Google
Encontre tudo o que a empresa sabe sobre você no Google Dashboard. Altere as configurações de privacidade de todos os serviços.
http://migre.me/85LMt
» Gerenciador de preferências de anúncio
Adicione ou edite as informações que afetam a maneira como os anúncios são selecionados por você ou desative a opção de visualizar anúncios personalizados juntos.
http://migre.me/85LWj
» Data Liberation Front do Google (em inglês)
Descubra como adicionar ou remover seus dados da empresa.
www.dataliberation.org/
» Pesquisa criptografada
Criptografe o tráfego de pesquisa entre seu computador e o Google, ajudando a impedir que seus termos de pesquisa e suas páginas de resultados de busca sejam interceptados por terceiros. Há a versão do site que utiliza o padrão de segurança (HTTPS) em seu endereço. https://encrypted.google.com/webhp?hl=pt-BR
» Modo de navegação anônima do Google Chrome
Quando você quiser navegar na internet de modo “secreto”, o Google Chrome oferece a navegação anônima. As páginas que abrir e os arquivos que baixar enquanto estiver no modo de navegação anônima não serão registrados no histórico de navegação ou de download do navegador.
http://migre.me/85IXX
» Vídeos não listados e privados no YouTube
Para tornar seu vídeo visível somente para um grupo restrito de amigos ou para si próprio, escolha a configuração “não listado” ou “privado” ao enviá-lo.
http://migre.me/85J9f
» Controles do histórico da web
Quando conectado a uma conta do Google e com gravação de histórico ativada, ele coleta seus dados de pesquisa. Você pode desativar o (des) serviço completamente.
http://migre.me/85Kbq
» Desativação da gravação de bate-papos do Gmail
Desmarque a opção para a gravação das conversas via Gtalk. Você e seus contatos são notificados quando um amigo ativar esse recurso novamente.
http://migre.me/85KlP
» Desativação do Google Analytics
Para não deixar que seus dados sejam coletados pelo Google Analytics, quando visitar sites que utilizem essa ferramenta instale a desativação no seu navegador da web.
http://migre.me/85KR3
» Desativação da personalização de pesquisa
“Às vezes, personalizamos resultados de pesquisa com base em sua atividade anterior para ajudá-lo a encontrar o que procura, mesmo se não estiver conectado a uma conta do Google”. Às vezes é um belo eufemismo da empresa para amenizar sua coleta de dados. Desative o recurso completamente.
http://migre.me/85L9q
» Controle seu local no Google Latitude
Não quer que seus contatos do Google fiquem sabendo a todo momento onde você está? Desative o compartilhamento de sua localização no serviço. Nada de perseguição!
http://migre.me/85LkU
Google estreia nova política de privacidade nesta quinta
Empresa criou um regulamento único para mais de 60 serviços.
Segundo advogado, modificação dá maior controle ao Google.
Google quer juntar dados coletados dos
usuários em seus serviços (Foto: Reprodução)
A nova política de privacidade do Google começou a valer nesta
quinta-feira (1). Segundo a empresa, a essência das regras dos mais de
60 produtos da companhia não muda, mas agora um único modelo se aplica a
todos os serviços, incluindo YouTube, Gmail e a rede social Google+. Há
algumas semanas, a empresa tem informado os usuários sobre a mudança (acesse aqui para ler o texto no Google).usuários em seus serviços (Foto: Reprodução)
Na prática, as informações coletadas em um dos sites da empresa poderão ser compartilhadas pelos demais serviços. Os contatos que o usuário tem no Gmail, por exemplo, aparecerão quando ele acessar o Google+, e vice-versa. Para o Google, a nova política e os termos de uso irão criar uma experiência “simples e intuitiva” para o usuário. “Ao lembrar os contatos com quem você deseja falar, tornamos fácil para você compartilhar o que quiser por meio de qualquer produto ou serviço do Google, com o mínimo de cliques e erros”, justifica a empresa.
Mais controleEssa unificação também dará maior controle ao Google, afirma Victor Haikal, advogado especializado em direito digital. Essa é a principal preocupação de órgãos regulatórios da Europa e dos EUA, que estão investigando as mudanças na política de privacidade.
“O novo regulamento ficou mais genérico, dando mais possibilidade ao Google de trabalhar com os dados das pessoas. Por exemplo, as informações que o usuário forneceu dentro do YouTube, poderão ser aproveitadas no Gmail para oferecer outro serviço ou uma publicidade. Antes, isso era segmentado”, explica Haikal.
As mudanças vão retirar alguns dos obstáculos com os quais o Google precisa lidar quando quer ligar informações de um serviço para outro. “Por isso, não quer dizer que a política de privacidade ficou melhor ou mais benéfica para os usuários”, diz Haikal.
O fato de o Facebook ter sofrido sanções nos Estados Unidos quanto à privacidade dos usuários colaborou para a iniciativa do Google de mudar a sua política, lembra. Em novembro de 2011, a rede social fez um acordo e mudou algumas de suas práticas de privacidade diante das acusações da Federal Trade Commission (FTC) nos EUA. Um processo na FTC acusava o Facebook de ter enganado os consumidores quanto à privacidade de seus dados.
Regras não mudaram
O advogado destaca que, por outro lado, o novo modelo deixa as regras mais acessíveis ao usuário. Segundo Haikal, o Google decidiu unificar as políticas de privacidade e os termos de serviços também porque muitos usuários reclamavam do número de documentos que havia anteriormente para cada produto. “Buscando simplificar a vida das pessoas, eles reduziram todas as políticas e deixaram o texto com menos termos jurídicos. Está mais simples para as pessoas lerem”.
O especialista explica que a essência do regulamento não foi alterada. “Antes, havia mais cláusulas com cara de contrato. Mas não quer dizer que o que está escrito não é a mesma coisa. Não teve nenhuma mudança substancial no texto, apenas na forma”, explica.
Painel de controle único
No entanto, o fato de o Google simplificar a política de privacidade também pode levar a um conteúdo menos completo, destaca o especialista.
Por meio de Painel de Controle, usuário consegue
configurar suas privacidades em vários serviços
(Foto: Reprodução)
O site disponibiliza um “Painel de Controle”
onde o usuário consegue acessar todas as informações armazenadas no
Google e alterar as configurações de privacidade de vários serviços,
como Gmail e YouTube, a partir de um único local. Devido à redução do
texto da política, o Google retirou certas informações que poderiam ser
úteis, diz o advogado.configurar suas privacidades em vários serviços
(Foto: Reprodução)
"Por exemplo, se o usuário sofrer a retirada de um vídeo do YouTube, no termo de serviço anterior ele saberia como restabelecer. A partir desta quinta, talvez ele tenha que vasculhar no site ou mandar um e-mail para a empresa para saber como fazer."
"Um procedimento que antes tinha uma seção inteira nos termos de uso, com 5 ou 6 parágrafos explicativos, foi reduzido a um parágrafo com duas linhas", explica Haikal. "Ou seja, alguns procedimentos ou informações os usuários terão que buscar na própria plataforma, pois não estarão mais no regulamento”.
Isso dará mais possibilidade ao Google de alterar certos procedimentos dentro dos sites, afirma o advogado. “Se você deixa seus procedimentos fixos em um documento, é mais difícil mudá-los a toda hora, do que alterar uma seção de uma página. Esse tipo de documento é feito para não ser alterado”.
Preocupação
Para Haikal, o mais importante é as pessoas terem consciência do que colocam nesses ambientes on-line. Já que o Google vai guardar e ter acesso a essas informações, elas devem ficar preocupadas a partir do momento em que colocam um dado confidencial ou íntimo.
“Mesmo que o Google deixe a política de privacidade mais genérica, se ele oferecer ferramentas boas para você controlar a sua privacidade, você consegue fazer uma gestão legal disso”, diz. "Mas essa é a moeda de troca pelos serviços dele, que não são tão gratuitos assim”.
Para o Google nunca ter acesso ou controle sobre as informações do usuário, só se ele não usar os seus serviços, diz Haikal. “Mas existe uma tendência para que isso melhore. O governo dos EUA quer orientar as empresas para que elas deem mais controle às pessoas sobre suas informações”, exemplifica.
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